quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

São Conrado - 19 de Fevereiro



São Conrado – Eremita franciscano

Apresentou-se como responsável de um incêndio e propôs vender todos seus bens para reconstruir tudo o que o incêndio destruiu
O santo de hoje viveu em Placência, na Itália, lugar onde casou-se também. Um homem de muitos bens, dado aos divertimentos e à caça. Numa ocasião de caçada, acidentalmente provocou um incêndio, prejudicando a muitas pessoas.
Ele então fugiu, e a polícia prendeu um inocente, que não sabendo se defender, estava prestes a ser condenado e executado. Quando Conrado soube disso, se apresentou como responsável pelo incêndio e se propôs a vender todos os bens para reconstruir tudo o que o incêndio destruiu.
A partir daí, ele e sua esposa começaram a fazer uma caminhada séria e profunda no Cristianismo, buscando a vontade de Deus.
No discernimento dessa vontade, o casal fez o ‘voto josefino’. Ambos se consagraram a Deus para viverem o celibato. Ela foi para um convento e ele retirou-se para um alto monte vivendo por quarenta anos como um eremita. Na oração e na intimidade com Deus, se ofertou a muitos. A muitos que hoje causam prejuízos para si e para os outros.
São Conrado, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/sao-conrado-eremita-franciscano/

São Conrado


São Conrado Confalonieri
de Placênci
terceiro franciscano (1290-1354).
São Conrado Confalonieri de Placência terceiro franciscano (1290-1354). De início a vida desse santo não foi consonante com o ideal franciscano de amor por todas as criaturas — inclusive as voadoras. Nobre, afeito aos torneios e às armas, era um soldado aventureiro que, entre uma e outra batalha, gostava de caçar lebre e javali na região.
Certo dia, para emboscar a presa, não hesitou em provocar um incêndio num bosque inteiro e com isso queimou as colheitas dos campos vizinhos. O governador de Placência (cidade natal do irresponsável caçador), para acalmar a ira dos camponeses, condenou à morte o primeiro infeliz que encontrou nas imediações do bosque.
Nessa ocasião, Conrado mostrou o melhor lado de sua natureza: apresentou-se espontaneamente ao governador para confessar sua culpa. Declarou-se disposto a ressarcir os danos; vendeu todos os seus haveres e ficou reduzido à pobreza.
Daí até a vida de pobreza franciscana o caminho foi curto; para concretizá-lo, contou com a colaboração da esposa Eufrosina, que o deixou livre para seguir a nova vocação franciscana, tornando-se ela também irmã clarissa.
Mas mesmo sob a cinzenta túnica franciscana palpitava o coração do aventureiro. Pôs-se a caminho — desta vez com o bastão de peregrino em lugar da espada — e, de santuário em santuário, acampou no estreito de Messina. Ao alcançar a ilha, dirigiu-se mais ao sul, entre as terras áridas de Catânia e Siracusa. Uma pausa em Ávola, depois em Noto, onde parecia duradouramente estabelecido numa cela, próximo à igreja de São Miguel.
A solidão durou pouco, porque a fama de sua santidade foi atraindo à sua cela os primeiros devotos. Por isso, procurou refúgio na gruta de Pizzonis, fora da cidade — “gruta de são Currau”, como é chamada até hoje —, onde pôde viver e morrer na solidão e na pobreza, como desejara.
Os moradores da região, entretanto, quiseram honrar o “santo que veio do continente” e sepultaram seus despojos na bela igreja de o Nicolau.

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