segunda-feira, 11 de setembro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LITURGIA DIÁRIA - 10/09/2023


Tema do dia

AME O SEU PRÓXIMO COMO A SI MESMO

Criatura humana, eu o coloquei como vigia da casa de Israel. Quando você ouvir minha Mensagem, você precisa avisá-los. Para o injusto Eu digo: ‘Injusto, é certo que você vai morrer’. Se você não avisa o injusto para que mude de comportamento, o injusto morrerá por causa de sua própria culpa, mas é a você que Eu pedirei contas do sangue dele. Ao contrário, se você prevenir o injusto para que ele mude de comportamento e ele não mudar, ele morrerá por causa de sua própria culpa, mas você terá salva a sua própria vida». (Ez 33,7-9)
Fonte: Arquidiocese BH em 06/09/2020

PALAVRAS DO SANTO PADRE

O trecho de hoje fala de correção fraterna, e convida-nos a refletir sobre a dupla dimensão da existência cristã: a dimensão comunitária, que exige a tutela da comunhão, ou seja, da unidade da Igreja, e a dimensão pessoal, que requer atenção e respeito por cada consciência individual. Para corrigir o irmão que cometeu um erro, Jesus sugere uma pedagogia de recuperação. E a pedagogia de Jesus é sempre uma pedagogia de recuperação; Ele procura sempre recuperar, salvar. E esta pedagogia da recuperação articula-se em três etapas. Primeiro diz: «repreende-o a sós», ou seja, não ponhas o seu pecado na praça. É uma questão de se dirigir ao irmão com discrição, não para o julgar, mas para o ajudar a dar-se conta do que fez. Quantas vezes já fizemos esta experiência: alguém vem e diz-nos: “Mas, ouve, erraste nisto. Devias mudar um pouco naquilo”. Talvez no início nos zanguemos, mas depois agradecemos, porque é um gesto de fraternidade, de comunhão, de ajuda, de recuperação. E não é fácil pôr em prática este ensinamento de Jesus, por várias razões. Há o receio de que o irmão ou irmã reaja mal; por vezes não se tem muita confidência com ele ou com ela... E outros motivos. Mas todas as vezes que o fizemos, sentimos que era precisamente o caminho do Senhor. (Angelus de 6 de setembro de 2020)

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

23º Domingo do Tempo Comum, Ano A
Cor: Verde


Primeira Leitura (Ez 33,7-9)
23º Domingo do Tempo Comum - 10/09/2023

Leitura da Profecia de Ezequiel:

Assim diz o Senhor: “Quanto a ti, filho do homem, eu te estabeleci como vigia para a casa de Israel. Logo que ouvires alguma palavra de minha boca, tu os deves advertir em meu nome.
Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e tu não lhe falares, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por própria culpa, mas eu te pedirei contas da sua morte.
Mas, se advertires o ímpio a respeito de sua conduta, para que se arrependa, e ele não se arrepender, o ímpio morrerá por própria culpa, porém, tu salvarás a tua vida.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8)
23º Domingo do Tempo Comum - 10/09/2023

— Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus!
— Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus!

— Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos!
— Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.
— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”.

Segunda Leitura (Rm 13,8-10)
23º Domingo do Tempo Comum - 10/09/2023

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei.
De fato, os mandamentos: “Não cometerás adultério”, “não matarás”, “não roubarás”, “não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, se resumem neste: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Anúncio do Evangelho (Mt 18,15-20)
23º Domingo do Tempo Comum - 10/09/2023


Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou aí, no meio deles

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— O Senhor reconciliou o mundo em Cristo, confiando-nos sua Palavra; a Palavra da reconciliação, a Palavra que hoje, aqui, nos salva. (cf. 2Cor 5,19)

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.
Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público.
Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada,  meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 09/09/2023

ANO A


Lc 6,1-5

Comentário do Evangelho

O poder de dar e proteger a vida.

Uma vez mais o descanso sabático está no centro da controvérsia. Os fariseus, pelos dados que o Novo Testamento nos oferece, se tornaram legalistas: trata-se, pura e simplesmente, de cumprir um a um os preceitos da Lei. É bastante provável que o sentido da Lei tenha ficado esquecido, como ficou esquecido o amor de Deus que permanece velado atrás da letra da Lei. A pergunta de alguns dentre os fariseus é esta: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” (v. 2).
Segundo Jesus, no dia de sábado é exigido fazer o bem e salvar a vida (vv. 8-9). Jesus responde recorrendo a um episódio de Davi (1Sm 21,1-10). O que justificou a atitude de Davi foi a fome e a necessidade de manterem a vida em boas condições (cf. Lc 6,3-4). O exemplo de Davi ilustra a argumentação de Jesus contra os fariseus e em favor dos discípulos. “O Filho do Homem é Senhor também do sábado” (v. 5), isto é, o sábado, dia de se lembrar da misericórdia de Deus, é tempo privilegiado da manifestação do seu poder, poder de dar e proteger a vida, poder de libertar da escravidão do mal.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 07/09/2013

Vivendo a Palavra

É suave o jugo e leve o peso do fardo que Jesus entregava aos seus discípulos. Assim também deve ser a vida proposta pela Igreja aos seus fieis: ultrapassar a letra morta das prescrições, amando os irmãos que estão ao nosso lado e cuidando da natureza que nos foi emprestada pelo Criador e Nosso Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/09/2013

VIVENDO A PALAVRA

É suave o jugo e leve o peso do fardo que Jesus entregava aos seus discípulos. Assim também deve ser a vida proposta pela Igreja aos seus fiéis: ultrapassar a letra morta das prescrições, amando os irmãos que peregrinam ao nosso lado e cuidando da natureza que nos foi emprestada por nosso Criador e Pai Misericordioso.

Reflexão

É muito fácil a gente ver o que as pessoas estão fazendo e, a partir da aparência dos seus atos e de princípios previamente estabelecidos, emitir os nossos juízos e opiniões. O Evangelho de hoje mostra para nós os erros que podemos incorrer com este tipo de comportamento. Podemos fazer com que Deus se torne o grande opressor da humanidade, porque é um grande ditador e está à espera para punir a todos os que lhe desobedecem e não um Pai amoroso e podemos também deixar de olhar a realidade das pessoas e as suas motivações, que podem modificar profundamente a nossa opinião a respeito delas.
Fonte: CNBB em 07/09/2013

Reflexão

Os discípulos de Jesus colhem espigas e as comem. Interpretando o fato de debulhar espigas como colheita e, portanto, como violação ao repouso sabático, os fariseus recriminam a atitude dos discípulos. Apoiado em passagem da Escritura e citando o respeitado nome de Davi, Jesus enuncia um princípio decisivo: em caso de necessidade, a manutenção da vida tem precedência sobre o respeito às proibições religiosas. Sem alimentar-se não há ser humano, o qual é maior do que qualquer prescrição, pois “o sábado foi feito para o homem” (Mc 2,27). Ao dizer “o Filho do Homem é senhor do sábado”, Jesus nos ensina que as instituições, estruturas, leis e costumes devem estar a serviço do homem: podem ser abolidos e cair para segundo plano em qualquer circunstância em que uma necessidade urgente o exigir.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 07/09/2019

Reflexão

Os discípulos de Jesus colhem espigas e as comem. Interpretando o fato de debulhar espigas como colheita e, portanto, como violação ao repouso sabático, os fariseus recriminam a atitude dos discípulos. Apoiado em passagem da Escritura e citando o respeitado nome de Davi, Jesus enuncia um princípio decisivo: em caso de necessidade, a manutenção da vida tem precedência sobre o respeito às proibições religiosas. Sem alimentar-se não há ser humano, que é maior do que qualquer prescrição, pois “o sábado foi feito por causa do homem” (Mc 2,27). Ao dizer que “o Filho do Homem é senhor do sábado”, Jesus nos ensina que as instituições, estruturas, leis e costumes devem estar a serviço do homem: podem ser abolidos e cair para segundo plano em qualquer circunstância em que uma necessidade urgente o exigir.
Oração
Ó Jesus, Filho do Homem, os fariseus fazem tempestade num copo d’água: acusam teus discípulos como se tivessem cometido grave escândalo. Apenas debulhavam espigas para matar a fome, em dia de sábado. Citando as Escrituras, argumentas que as Leis foram criadas para favorecer a vida humana. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 04/09/2021

Reflexão

Os discípulos de Jesus colhem espigas e as comem. Interpretando o fato de debulhar espigas como colheita e, portanto, como violação ao repouso sabático, os fariseus recriminam a atitude dos discípulos. Apoiado em passagem da Escritura e citando o respeitado nome de Davi, Jesus enuncia um princípio decisivo: em caso de necessidade, a manutenção da vida tem precedência sobre o respeito às proibições religiosas. Sem alimentar-se, não há ser humano, que é maior do que qualquer prescrição, pois “o SÁBADO foi feito para o homem” (Mc 2,27). Ao dizer “o Filho do Homem é senhor do SÁBADO”, Jesus nos ensina que as instituições, estruturas, leis e costumes devem estar a serviço do homem: podem ser abolidos e cair para segundo plano em qualquer circunstância em que uma necessidade urgente o exigir.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«O Filho do Homem é Senhor também do sábado»

Fr. Austin Chukwuemeka IHEKWEME
(Ikenanzizi, Nigria)

Hoje, frente à acusação dos fariseus, Jesus explica o sentido correto do descanso sabático, invocando um exemplo de Antigo Testamento (cf. Dt 23,26): «Nunca lestes o que fez Davi (...) pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu aos seus companheiros esses pães, que só aos sacerdotes era permitido comer» (Lc 6,3-4).
A conduta de Davi antecipou a doutrina que Cristo ensina nesta passagem. Já no Antigo Testamento, Deus tinha estabelecido uma ordem nos preceitos da Lei, de forma que os de menor hierarquia cedem frente aos principais.
À luz disto, explica-se que um preceito cerimonial (como o que comentamos) cedesse ante um preceito de lei natural. Igualmente, o preceito do sábado não está por cima das necessidades elementares de subsistência.
Nesta passagem, Cristo ensina qual era o sentido da instituição divina do sábado: Deus o tinha instituído no bem do homem, para que pudesse descansar e se dedicar com paz e alegria ao culto divino. A interpretação dos fariseus tinha convertido esse dia em ocasião de angustia e preocupação a causa da quantia das prescrições e proibições.
O sábado tinha sido feito não só para que o homem descansasse, mas também para que desse glória a Deus: este é o autêntico sentido da expressão «o sábado foi feito para o homem» (Mc 2,27).
Adicionalmente, ao declarar-se senhor também do sábado (cf. Lc 6,5), manifesta abertamente que Ele é o mesmo Deus que deu o preceito ao povo de Israel, afirmando assim a sua divindade e o seu poder universal. Por essa razão, pode estabelecer outras leis, ao igual que Javé no Antigo Testamento. Jesus bem pode chamar-se senhor do sábado, porque é Deus.
Peçamos ajuda à Virgem para acreditar e entender que o sábado pertence a Deus e é uma forma —adaptado à natureza humana— de render glória e honra ao Todo-Poderoso. Como tem escrito São João Paulo II, «o descanso é uma coisa sagrada» e ocasião para «tomar consciência de que tudo é obra de Deus».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Neste tempo de graça, o cristão observa um sábado perpétuo se fizer todas as boas obras com a esperança do descanso futuro» (Santo Agostinho)

- «Viver segundo o domingo significa viver consciente da libertação trazida por Cristo e desenvolver a própria vida como oferenda de si mesmo a Deus» (Bento XVI)

- «A celebração do domingo é o cumprimento da prescrição moral, naturalmente inscrita no coração do homem, de prestar a Deus um culto exterior, visível, público e regular, sob o signo da sua bondade universal para com os homens (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.176)

Reflexão

O domingo, “dia do Senhor”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus Cristo declara-se “Senhor do Sábado”. Os judeus celebram no "Sabbat" o apogeu da obra dos "seis dias" (a criação). Mas para o cristão surgiu um novo dia: o da Ressurreição de Cristo. O sétimo dia termina a primeira criação e o oitavo começa a nova criação em Cristo.
O Senhor deu aos seus discípulos, já na Última Ceia, o seu corpo e o seu sangue como dom da Ressurreição: cruz e ressurreição fazem parte da Eucaristia, e sem elas não é ela mesma. Por isso, a celebração do sacramento devia estar necessariamente vinculada à memória da Ressurreição. O primeiro encontro com o Ressuscitado teve lugar na manhã do primeiro dia da semana — o terceiro dia após a sua morte —, portanto, na manhã de Domingo: este converteu-se espontaneamente, na liturgia cristã, no "dia do Senhor".
—Jesus, o esplendor da tua redenção sobrepõe-se ao da primeira criação. Louvado sejas para sempre, Senhor!

Comentário sobre o Evangelho

Diante da rigidez das normas dos fariseus, Jesus propõe verdadeiro amor


Hoje, Jesus volta a defender-nos dos disparates dos fariseus. Acontece que alguns discípulos estavam a passear com o Senhor. Como tinham fome, começaram a arrancar espigas para comer o grão (como se comessem “pipocas de milho”). Mas, grande erro!: era sábado. Pecado!, diziam os fariseus. Mas não era Deus que o dizia, eram os fariseus que o inventavam.
- Dramático é que 20 séculos depois continuamos a fazer o mesmo: encanta-nos a “religião à la carte”… Inventamos a religião (deve coincidir com aquilo de que eu gosto). Já não é coisa de Deus!, mas sou eu que digo a Deus como são as coisas…

Meditando o evangelho

AGIR COM SABEDORIA

Os fariseus estavam atentos ao comportamento dos discípulos de Jesus.
Quando notavam neles qualquer atitude que pudesse conotar desrespeito às tradições religiosas, apressavam-se em censurar-lhes. O alvo das censuras, no entanto, era Jesus.
O fato de os discípulos atravessarem um trigal, em dia de sábado, e apanharem espigas para comer parecia-lhes uma clara infração do preceito do repouso sabático. Este gesto tão simples pareceu-lhes ser contrário à tradição.
Jesus, porém, rebateu a advertência dos fariseus com dois argumentos. Em primeiro lugar, apresentou o caso de Davi, rei tido como piedoso e que não hesitou em comer os pães sagrados, num momento em que teve fome. E ninguém o condenou, embora isso não lhe fosse permitido. Em segundo lugar, Jesus era senhor também do sábado. Por conseguinte, tinha autoridade suficiente para permitir a seus discípulos fazer o que era proibido em dia de sábado. Evidentemente, o Mestre não agia assim por leviandade.
Nem tampouco com o puro intuito de chocar os "piedosos" fariseus. Jesus se diferenciava dos fariseus pelo fato, também, de se recusar a absolutizar as tradições religiosas. O respeito a essas tradições, para Jesus, só tinha sentido quando fosse para o bem das pessoas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, livra-me do apego às práticas religiosas, até o ponto de absolutizá-las, deixando-me desumanizar por elas.
Fonte: Dom Total em 07/09/2019 04/09/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O que não é permitido?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Os discípulos de Jesus não jejuavam e não observavam o sábado. Certamente jejuavam, mas na hora em que deviam jejuar. Quanto ao repouso sabático, eles o observavam como deve ser observado. Era um dia de sábado e eles estavam com fome. Passando por uma plantação de trigo, colheram algumas espigas, debulharam os grãos e comeram. Foram criticados por terem feito o que não era permitido em dia de sábado. No dia de sábado não é permitido dar de comer a quem tem fome? Jesus responde com o exemplo do rei Davi, que comeu os pães das oferendas do Tabernáculo. São Lucas conclui dizendo simplesmente que “o Filho do Homem é senhor até do sábado”, dando a entender que ele tinha autoridade para permitir exceções na observância do repouso sabático, ao menos para alguém que está com fome. São Mateus dirá que Jesus é maior do que o Templo e no Templo o trabalho da preparação dos sacrifícios não permitia o repouso sabático. São Marcos, por sua vez, diz que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Assim se conclui que qualquer ser humano está acima do sábado, porque verdadeiramente sagrado aos olhos de Deus é o ser humano, que ele criou à sua imagem e semelhança, para quem também criou o repouso sabático.
Fonte: NPD Brasil em 07/09/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Nada neste mundo é mais Sagrado do que o Dom da Vida
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Alimentar-se quanto se está com fome é uma das necessidades básicas e essenciais de qualquer ser humano e por isso, “passar fome” é uma expressão que nem deveria fazer parte do nosso vocabulário pois é um pecado contra a vida. A falta de alimentação traz a desnutrição e consequentemente á morte, se a pessoa não se alimentar.
Jesus era um pregador itinerante e seus discípulos o acompanhavam, ás vezes aparecia as almas generosas que lhe ofereciam um lanche ou uma refeição mais caprichada, mas naquele dia de sábado, em que o Judeu guardava o preceito sabático, não tiveram essa acolhida pois as pessoas preparavam as refeições na véspera e não podiam prever que no sábado aparecia os doze e mais o Mestre para uma refeição extra.
Não se sabe de que distância vinham eles caminhando, mas o texto mostra que a “fome” bateu e a turma nem quis saber de quem era aquela roça de milho, foram apanhando as espigas, ali mesmo, debulhando-as e “mandando para dentro”, certamente Jesus também comeu algumas pois tinha fome como qualquer outro e sabia que “Saco vazio não para em pé”.
Foi quando de repente apareceram os chatos dos Fariseus para acabar com a alegria do grupo, e já vieram de dedo em riste, para fazer a acusação. E como sempre sobrou para o Mestre, a acusação de que seus discípulos não guardavam o sábado pois estavam acintosamente trabalhando (colhendo espigas de milho) pois o problema não era eles estarem se alimentando, mas sim de estarem trabalhando, o que era rigorosamente proibido em dia de sábado.
Jesus então usa de uma estratégia inteligente, Davi era um nome de peso para eles, uma pessoa de referência, fiel, zeloso das coisas do Deus da Aliança, enfim, alguém intocável. Jesus os lembra que Davi e seus companheiros tiveram fome em um combate, e ao entrarem no templo, comeram os pães da proposição (seria em nossos dias a Hóstia do Padre, que é intocável) a comparação é apenas no sentido, pois uma Hóstia não mata a fome física de ninguém. Mas no caso de Davi eram pães, e de bom tamanho, que ele comeu e deu a turma toda, nem precisando passar manteiga.
E diante da mudez dos tais Fariseus, que não sabiam o que responder, Jesus deu o golpe de misericórdia: “O Filho do Homem é Senhor também no Sábado”, ou seja, a Vida acima de qualquer norma ou lei, mesmo que seja religiosa. É bom pensarmos se em nossas comunidades, nas pastorais e movimentos, a gente muitas vezes não coloca normas e norminhas, mil regrinhas, acima do bem e da Vida das pessoas. Qualquer Lei que não tenha no centro a defesa e a preservação da Vida, não é Cristã!

2. Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado? - Lc 6,1-5
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Ouvimos a observação que acaba de ser feita a Jesus de que os discípulos de João e os dos fariseus jejuavam enquanto os discípulos de Jesus comiam e bebiam. E logo os encontramos, não só comendo, mas comendo de forma pecaminosa. Alguém pensará que cometiam o pecado da gula, comendo demais. Não, pobrezinhos. Era uma refeição muito modesta. Passando por um trigal, arrancavam espigas, debulhavam e comiam. Onde, então, está o pecado? O pecado está em que faziam isso no dia errado. Está escrito no Êxodo que “todo aquele que trabalhar no dia de sábado será punido de morte”. Era sábado. Por que faziam o que não era permitido? Jesus responde dizendo que Davi e seus companheiros comeram os pães do templo, o que não era permitido, porque estavam com fome. As leis, sejam elas quais forem, existem em favor do ser humano. E acrescentou: “O Filho do Homem é Senhor também do sábado”. O relato de Lucas é mais sintético que os de Mateus e Marcos e se restringe ao essencial. “A fome real, não apenas vontade de comer, colocou Davi e seus companheiros acima da proibição de comerem os pães da oferenda”. O Filho do Homem é o descendente de Davi. Portanto, também ele é senhor do sábado, e interpreta a Lei em favor do ser humano.

3. O SENHOR DO SÁBADO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)

Sendo Jesus o Filho do Homem, pleno de poderes recebidos do Pai, podia agir com liberdade diante da tradição. Pouca importância tinha para ele as distinções minuciosas e as interpretações casuístas que corriam nos ambientes farisaicos. No caso do repouso sabático, colocava-se acima dos limites sutis entre as ações proibidas e aquelas permitidas, no dia consagrado ao Senhor.
Daí sua atitude de indiferença quanto ao fato de seus discípulos, ao atravessar um trigal em dia de sábado, terem apanhado espigas e comê-las. Em que este gesto representava um desrespeito a Deus? Por que classificá-lo como pecaminoso e, por isso, proibi-lo? Jesus não via nele motivos para censurar seus discípulos, e impedi-los de praticar esta ação.
Se Davi tomou a liberdade de saciar sua fome com pães consagrados, que só aos sacerdotes era permitido comer, o Filho do Homem estava agindo muito mais corretamente com os seus discípulos! Sua superioridade em relação ao antigo rei de Israel permitia-lhe liberá-los da submissão às prescrições judaicas.
Jesus concedia, assim, aos discípulos uma liberdade desconhecida no mundo dos mestres da Lei e dos fariseus. A ação de Jesus fundava-se num dado que seus adversários desconheciam: sua condição de Filho de Deus.
Oração
Espírito que liberta, desata as amarras que mantêm o povo fanaticamente apegado a certas tradições, diante das quais o Pai permite agir com liberdade.
Fonte: NPD Brasil em 04/09/2021

Liturgia comentada

Insurgiram-se contra mim... (Sl 54 [53])
Arrogantes, violentos, os inimigos da Igreja procuram a ruína do povo de Deus, da mesma forma que o Rei Saul tentava eliminar Davi, alvo de seu ódio e seu ciúme.
A introdução deste Salmo registra que o poema-oração foi composto por Davi quando se refugiara entre os zifeus (cf. 1Sm 23), os quais informaram Saul de sua presença. Trata-se de uma dessas situações em que tudo parece perdido e só nos resta a proteção divina. Assim se sentiu a Igreja de Cristo em diferentes épocas e lugares, escolhida como alvo de poderosos inimigos.
Como explicar esse ódio que escorre ao longo dos séculos, desde a pregação dos primeiros apóstolos, quando judeus e pagãos rangiam os dentes, apanhavam pedras ou arrastavam os cristãos até seus tribunais? Afinal, a pregação da Igreja não era, em síntese, o anúncio de uma Boa Notícia para todos? Ora, o anúncio é uma denúncia. A proposta do bem traz o mal ao sol. A luz combate as trevas. Quem defende a vida ofende os mercadores da morte. Daí a reação violenta contra o Evangelho de Cristo.
Exemplo desse “incômodo” causado pela evangelização verificou-se ainda no Império Romano, quando se prestava um culto de adoração ao imperador. O anúncio do Senhorio de Cristo reduzia César a um homem comum, diante de quem o cristão jamais dobraria os joelhos. Sua religião era considerada uma irreligião; sua piedade, uma impiedade.
Ao longo da história, muitos regimes autocratas tentaram impor a ferro e fogo o seu poder sobre as populações. O regime nazista de Hitler encontrou nos cristãos fiéis uma barreira para seus projetos de dominação, que incluíam a eliminação de minorias raciais, deficientes físicos e mentais, supressão da liberdade de pensamento e de expressão, entre outras manifestações de loucura.
Ora, o Evangelho revela a dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus. Esta doutrina era incompatível com os dogmas do nazismo ateu. Daí as perseguições, o fechamento das editoras e escolas católicas e o martírio de numerosos cristãos de diferentes denominações. O governo de inspiração maçônica que assolou o México nos anos 30 seguiria a mesma cartilha, assassinando centenas de padres e religiosas.
Hoje, a Igreja continua sendo o alvo daqueles que se insurgem contra sua mensagem. A Igreja defende a família, vê o matrimônio como uma aliança sagrada entre homem e mulher, defende os fetos e embriões como pessoas com direitos, recusa que o homem seja tratado como matéria-prima ou mão-de-obra escrava. Por isso mesmo, continuará perseguida...
Orai sem cessar: “Por amor de Sião, eu não me calarei!” (Is 62,1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 07/09/2013

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 07/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Oremos pelo nosso Brasil

Oremos pelo nosso Brasil, oremos pelos nossos governantes, para que o Senhor nos dê um país mais justo e solidário.

A carta de São Paulo aos Colossenses, no capítulo primeiro, versículo 23 diz: “Mas é necessário que permaneçais inabalável e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o Evangelho”.
Hoje, somos convidados pela Palavra de Deus a permanecermos inabaláveis, firmes, confiantes, sem perder a esperança nem a direção. É necessário que permaneçamos no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo que nos foi anunciado.
Nós recebemos essa Palavra como salvação para a nossa vida, como resgate para a nossa condição de pecadores e fracos que somos sem a presença de Deus.
Não podemos negar que, muitas vezes, o barco da nossa vida balança e a tentação que nós temos é de pensar que vamos naufragar. O desânimo bate à nossa porta, o cansaço vem nos visitar. Nós estamos clamando por socorro, por ajuda, estamos clamando pela misericórdia e pela assistência de Deus em nossa vida.
A Palavra de Deus é para que nós não desanimemos se, de alguma forma, o desânimo nos visitar, o cansaço bater à nossa porta e tivermos vontade de jogar tudo para cima. O Senhor, hoje, quer firmar a nossa fé, Ele quer que permaneçamos confiantes, de uma forma inabalável, n’Ele e na Sua palavra.
Que nós nos levantemos de todo o espírito de desânimo e cansaço que esteja nos atormentando; que voltemos para o Senhor a nossa confiança. Olhamos para aquele que venceu a morte, o Senhor da nossa vida.
Queria também, no dia de hoje, convidar você a orar pela nossa pátria, pelo nosso Brasil. Nós brasileiros somos, muitas vezes, tentados a desanimar diante de tantas circunstâncias e momentos difíceis pelos quais passamos como crise econômica, crise política, crise de valores… Mas não podemos desistir da nossa pátria, não podemos deixar de construí-la, ainda que nossa pátria definitiva seja o céu.
O país que nós moramos se chama “pátria amada Brasil”.
No dia da Independência, que Deus dê a soberania ao nosso país, que Ele dê liberdade àqueles que ainda não a experimentaram.
Oremos pela nossa pátria, oremos pelos nossos governantes, para que o Senhor nos dê um país mais justo e solidário.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

A esperança no Senhor nunca nos decepciona

“Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho, que ouvistes, que foi anunciado a toda criatura debaixo do céu.” (Cl 1,23)

Celebrando a pátria, no dia de hoje, muitos sentimentos podem tomar conta do nosso coração, mas não podemos perder o referencial. Primeiro, a nossa pátria é o Céu, sem deixarmos de amar, de valorizar nosso amado Brasil. Nenhum de nós tem, aqui embaixo, uma cidade permanente, como nos diz a Palavra de Deus. Todos estamos aguardando aquela que está por vir, aquela na qual queremos morar.
A Palavra está dizendo que precisamos viver firmes e inabaláveis na fé, porque muitos de nós estão desanimando, perdendo a fé e esperança, porque estão colocando fé e esperança em pessoas, em situações que não são de Deus.
Nenhum homem, nem de lá nem de cá, pode assumir o lugar de Deus na nossa vida e no nosso coração. É somente em Jesus que deve estar alicerçada a nossa fé, porque é d’Ele que ouvimos o Evangelho, e é só o Evangelho que nos dá a vida, que nos dá esperança e consola o nosso coração.

Nossa esperança é sempre no Senhor, porque Ele jamais nos decepciona

Colocamos a nossa esperança em outras coisas que, em certos momentos, nos animam, entusiasmam, dão-nos um fervor por dentro, mas, depois, tudo passa e viramos um conjunto de pessoas numa situação de desanimados, frustrados como tantas realidades da vida. Por isso, olhos fixos em Jesus, não tiremos d’Ele o nosso olhar.
É óbvio que, tendo os olhos fixos em Jesus, não podemos nos tornar aquelas pessoas alienadas, porque é um perigo também. Uma pessoa alienada faz tão mal para a sociedade como uma pessoa que não tem fé. Uma pessoa sem fé é um mal, porque a fé é a base fundamental da nossa relação com Deus. Algumas pessoas têm fé, mas não têm consciência da fé e a vivem de uma forma muito alienada e cega. Não abrem os olhos para a prudência, para o discernimento, para separar o joio do trigo; vivem de ilusões, enganos, e colocam a Palavra de Deus onde ela não está, dizem algo que Jesus não disse, e simplesmente deturpam a Palavra por causa da ingenuidade do coração.
Para permanecermos firmes na fé, para não nos afastarmos da esperança do Evangelho nem sermos decepcionados, precisamos pedir que Deus nos dê uma fé madura, consciente e única n’Ele, que jamais nos decepciona.
Se vivemos decepções na fé, não foi em Deus, mas em homens, em situações. Colocamos esperança onde não devemos colocar esperança.
Nossa esperança é sempre n’Ele, porque Ele jamais nos decepciona.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/09/2019

HOMILIA DIÁRIA

Cuidemos para que ninguém pereça de fome

“E Jesus acrescentou: ‘O Filho do Homem é senhor também do sábado.’” (Lucas 6,5)

Os fariseus estão questionando a Jesus porque os seus discípulos, em dia de sábado, estão arrancando as espigas e comendo-as, debulhando sobre as espigas, eles estão cuidando da própria alimentação. E os fariseus estão ali com aquela dureza de coração, sempre com as mesmas questões: “Por que os seus discípulos fazem o que não é permitido em dia de sábado?”. Ora, mas se até Davi entrou na casa de Deus, pegou os pães que eram oferecidos a Deus e comeu para saciar a fome dele e dos seus companheiros — e Davi conhecia a Lei de Deus, Davi era um homem de Deus —, ninguém questionou aquilo que Davi fez; e Jesus é mais do que Davi.
Então, se Davi fez isso para saciar a sua fome, por que é que os discípulos não podem naquele dia fazer isso para saciar a fome deles? Não tem dia, não tem hora que nós podemos ficar estagnados, sobretudo, para a prática do amor e da misericórdia.
Quando alguém bate à sua porta, quando alguém do seu lado está passando fome, passando necessidade, sacie a fome dele. Porque, se o seu filho está necessitado, seja lá o dia e a hora que for, você vai procurar saciar a fome dele, você não o deixará perecer pela falta de cuidado porque você tem outros compromissos, outras responsabilidades… Você não vai deixar os seus perecerem na fome. Como nós não podemos deixar ninguém perecer de fome ou passar necessidade, seja qual for a ocasião.

Quando alguém do seu lado está passando fome, passando necessidade, sacie a fome dele

Mas aqui é sobretudo a necessidade de libertar o coração do apego ao legalismo, porque não se serve a Deus apegado apenas às leis e aos preceitos. Queremos, muitas vezes, ainda viver uma religião de legalismos e de práticas religiosas. As práticas religiosas são importantes, elas fazem um alicerce para a nossa alma e para o nosso espírito, mas, se as práticas religiosas não nos tornam pessoas misericordiosas, amorosas, acolhedoras, se as práticas religiosas, as orações que fazemos não nos levam a viver o amor e a misericórdia, para que serve as nossas práticas? É para cultuar a Deus ou para cultuarmos a nós mesmos? É para nos tornarmos heróis da fé ou para nos tornarmos, de fato, discípulos de Jesus, praticando o que Ele praticou, vivendo o que Ele viveu, ensinando o que Ele ensinou e, acima de tudo, exercendo o amor que Ele nos ensinou a exercer?
Ele é o Senhor do sábado, Ele é o Senhor de toda a Lei, Ele é o Senhor de todo o mandamento, por isso, amemos; porque assim estaremos vivendo aquilo que o Senhor nos ensinou!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/09/2021

Oração Final
Pai Santo, dá à tua Igreja a sabedoria e a coragem de ir além da letra da Lei, mergulhando no seu Espírito e, assim, vivermos, já nesta terra, os sinais do Amor que um dia saborearemos em plenitude no teu Reino. Queremos seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/09/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá à tua Igreja sabedoria e coragem para ir além da letra da Lei, mergulhando no seu Espírito e, assim, saborearmos, já nesta terra, os sinais do Amor que um dia viveremos em plenitude junto a Ti. Queremos seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.