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segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Nossa Senhora das Graças (Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa) - 27 de novembro
A devoção a Nossa Senhora das Graças teve início em 1830, com as aparições da Virgem Maria à piedosa e humilde Santa Catarina Labouré, na época freira do convento das Filhas da Caridade. Ao todo, foram três aparições que aconteceram no convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, na França.
A primeira aparição aconteceu na noite do dia 18 para o dia 19 de julho de 1830, onde Nossa Senhora revela a Santa Catarina grandes calamidades e perseguições que aconteceriam na França.
A segunda aparição aconteceu no dia 27 de novembro de 1830. A Santíssima Virgem aparece vestida de seda branca, um véu branco desce até a barra de seu vestido. Seus pés estão apoiados sobre a metade de um globo e esmagam uma serpente. Suas mãos estão erguidas à altura do peito e seguram um globo de ouro com uma cruz em cima. Seus olhos estão voltados para o céu. Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, “lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro”. Logo após, formou-se em torno da Virgem um quadro oval no alto, na qual estavam escritas em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Esta foi a prova do Céu de que Nossa Senhora é imaculada e concebida sem o pecado original.
A Virgem mandou que fossem cunhadas medalhas, conforme as visões concedidas a Santa Catarina. A devoção a Nossa Senhora das Graças e a “Medalha Milagrosa”, como ficou popularmente conhecida entre os povos, espalhou-se rapidamente, bem como os milagres e prodígios, conforme prometeu a Virgem Maria àqueles que usarem devotamente a sua medalha: “Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças”. Com a aprovação eclesiástica, as medalhas foram confeccionadas e distribuídas, inicialmente na França, e mais tarde pelo mundo todo.
Após alguns instantes, o quadro se vira. Sobre o reverso, Catarina vê a letra “M” com uma cruz sobreposta e embaixo dois corações: o da esquerda cercado de espinhos e o da direita transpassado por uma espada. Doze estrelas distribuídas em forma oval cercam esse conjunto.
Em dezembro de 1830, a Virgem Maria aparece pela terceira vez, apresentando a Santa Catarina os mesmos raios luminosos, dessa vez junto ao tabernáculo, e lhe confirma sua missão de cunhar a medalha.
Desde o ano 1830, a invocação “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” é pronunciada várias vezes por cristãos no mundo todo. Em 8 de dezembro de 1854, Pio IX proclama o dogma da Imaculada Conceição.
Em 1894, papa Leão XIII concede a todas as Dioceses da França a festa na Manifestação da Virgem Imaculada, chamada de “Medalha Milagrosa”, a ser celebrada no dia 27 de novembro. Em julho de 1897, papa Leão XIII, por meio de seu legado, coroou solenemente a imagem da Medalha Milagrosa.
A devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa está presente no mundo inteiro devido à propagação da devoção realizada pelos Padres Lazaristas, pelas Filhas da Caridade e por toda a Família Vicentina.
Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!
Oração a Nossa Senhora das Graças:
Sim, ó Virgem Santa, não esqueçais as tristezas dessa terra; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, exílio ou morte. Tende piedade dos que choram, dos que suplicam, e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei, pois, a minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos peço por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa! Amém.
Referências:
Livro ‘Santos de cada dia’ – Organização de José Leite. S.J.
Devocionário a Nossa Senhora das Graças – Editora Canção Nova
Fonte: Canção Nova 2022
Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa
Dogma de Fé
Origens
A devoção a Nossa Senhora das Graças teve início em 1830, com as aparições da Virgem Maria à piedosa e humilde Santa Catarina Labouré, na época freira do convento das Filhas da Caridade. Ao todo, foram três aparições que aconteceram no convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, na França.
Primeira Aparição
A primeira aparição aconteceu na noite do dia 18 para o dia 19 de julho de 1830, onde Nossa Senhora revela a Santa Catarina grandes calamidades e perseguições que aconteceriam na França.
Segunda Aparição
A segunda aparição aconteceu no dia 27 de novembro de 1830. A Santíssima Virgem aparece vestida de seda branca, um véu branco desce até a barra de seu vestido. Seus pés estão apoiados sobre a metade de um globo e esmagam uma serpente. Suas mãos estão erguidas à altura do peito e seguram um globo de ouro com uma cruz em cima. Seus olhos estão voltados para o céu. Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, “lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro”.
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”
Logo após, formou-se em torno da Virgem um quadro oval no alto, na qual estavam escritas em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Esta foi a prova do Céu de que Nossa Senhora é imaculada e concebida sem o pecado original.
Medalha Milagrosa
A Virgem mandou que fossem cunhadas medalhas, conforme as visões concedidas a Santa Catarina. A devoção a Nossa Senhora das Graças e a “Medalha Milagrosa”, como ficou popularmente conhecida entre os povos, espalhou-se rapidamente, bem como os milagres e prodígios, conforme prometeu a Virgem Maria àqueles que usarem devotamente a sua medalha: “Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças”. Com a aprovação eclesiástica, as medalhas foram confeccionadas e distribuídas, inicialmente na França, e mais tarde pelo mundo todo.
Verso da Medalha
Após alguns instantes, o quadro se vira. Sobre o reverso, Catarina vê a letra “M” com uma cruz sobreposta e embaixo dois corações: o da esquerda cercado de espinhos e o da direita transpassado por uma espada. Doze estrelas distribuídas em forma oval cercam esse conjunto.
Terceira Aparição
Em dezembro de 1830, a Virgem Maria aparece pela terceira vez, apresentando a Santa Catarina os mesmos raios luminosos, dessa vez junto ao tabernáculo, e lhe confirma sua missão de cunhar a medalha.
Nossa Senhora das Graças é invocada em todo o mundo
O Dogma
Desde o ano de 1830, a invocação “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” é pronunciada várias vezes por cristãos no mundo todo. Em 8 de dezembro de 1854, Pio IX proclama o dogma da Imaculada Conceição.
A Festa
Em 1894, Papa Leão XIII concede a todas as Dioceses da França a festa na Manifestação da Virgem Imaculada, chamada de “Medalha Milagrosa”, a ser celebrada no dia 27 de novembro. Em julho de 1897, Papa Leão XIII, por meio de seu legado, coroou solenemente a imagem da Medalha Milagrosa.
Devoção
A devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa está presente no mundo inteiro devido à propagação da devoção realizada pelos Padres Lazaristas, pelas Filhas da Caridade e por toda a Família Vicentina.
Oração a Nossa Senhora das Graças:
Sim, ó Virgem Santa, não esqueçais as tristezas dessa terra; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, exílio ou morte. Tende piedade dos que choram, dos que suplicam, e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei, pois, a minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos peço por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa! Amém.
Minha oração
“Ó Mãe querida, nos cuide e nos proteja das doenças, da violência, da miséria física e espiritual. Sede nossa Senhora em tudo o que temos e somos, porque a ti confiamos a nossa vida sabendo que de ti não somos decepcionados, mas sempre vistos como filhos queridos. Amém.”
Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 27 de novembro
- Junto ao rio Cea, na Galécia, hoje na Espanha, os santos Facundo e Primitivo, mártires. († s. IV)
- Em Grumento, na Lucânia, hoje na Basilicata, região da Itália, São Lavério, mártir. († s. IV)
- Em Aquileia, na Venécia, agora no Friúli, também região da Itália, São Valeriano, bispo. († 388)
- Na antiga Pérsia, São Tiago, denominado Interciso, mártir. († c. 420)
- Em Riez, na Provença, actualmente na França, São Máximo, que foi abade do mosteiro de Lérins, sucedendo a Santo Honorato, o fundador deste cenóbio, e depois foi bispo de Riez. († d. 455)
- No território de Blois, na Gália, na atual França, Santo Eusício, solitário. († 542)
- Em Carpentras, na Provença, também na actual França, São Sifrido, bispo. († s. VI)
- Em Noyon, cidade da Gália, igualmente na hodierna França, Santo Acário, bispo. († 640)
- Em Mogúncia, na Renânia da Austrásia, na atual Alemanha, Santa Bililde, virgem, que fundou um cenóbio no qual morreu santamente. († s. VIII in.)
- Na Escócia, São Fergusto, bispo, que, segundo a tradição, exerceu o ministério entre os Pictos. († a. 721)
- Em Salzburgo, na Baviera, na hodierna Áustria, São Virgílio, bispo. († 784)
- Em Beauvoir-sur-Mer, localidade do litoral da França, no território de Nantes, na Bretanha Menor, São Gulstano, monge. († c. 1040)
- Em L’Áquila, na região dos Vestinos, hoje nos Abruzos, região da Itália, o Beato Bernardino de Fossa , presbítero da Ordem dos Menores. († 1503)
- Em Nagasaki, no Japão, os beatos Tomás Koteda Kiuni e dez companheiros, mártires. († 1619)
- No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Bronislau Kostowski, mártir. († 1942)
Fonte:
- Devocionário a Nossa Senhora das Graças – Editora Canção Nova
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
- Martirológio Romano
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa
Arquivo Paulinas
Na Capela das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, a humilde Irmã Catarina Labouré, impressionava pelo fervor com que rezava. Em 1830, ela foi agraciada com um ciclo de aparições da Santíssima Virgem.
A primeira ocorreu na noite de18 junho, quando na sua cela veio um Anjo e a conduziu à capela onde conversou mais de duas horas com Nossa Senhora, que no final lhe disse: "Voltarei, minha filha, porque tenho uma missão para te confiar". No dia 27 de novembro de 1830 a Virgem voltou a aparecer e "entregou" a Medalha Milagrosa à Irmã Catarina. Esta aparição se deu em três fases, como descreveu a vidente.
A Santíssima Virgem apareceu ereta sobre um globo pisando uma serpente. Entre as mãos tinha um globo menor com uma pequena cruz em cima, mantido na altura do coração, num gesto materno de súplica oferecia-o a Deus. Numa fração de segundo o globo desaparecera e suas mãos se estenderam suavemente para baixo. Os dedos pareciam estar cheios de anéis com pedras preciosas, de todos os tamanhos, pois emitiam brilhantes raios de luz.
Irmã Catarina, então, ouviu uma voz que lhe disse: "Este globo representa o mundo inteiro e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das graças que eu concedo a toda pessoa que vem me pedir...". Neste exato instante um quadro oval se formou em volta da Virgem e em letras douradas se lia: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Outra vez Irmã Catarina ouviu a voz que lhe disse: "Faça cunhar uma medalha com este modelo; as pessoas que a portarem receberão grandes graças; as graças serão mais abundantes para as pessoas que a portarem com confiança e fé". E a Virgem desapareceu. No mês seguinte, durante suas orações na capela, teve a visão do outro lado medalha.
Em 1832, o Bispo de Paris autorizou a cunhagem da medalha, cuja primeira tiragem passou pela aprovação da Irmã Catarina Labouré. E assim se espalhou pelo mundo inteiro. A devoção operou graças para a cura dos males do corpo e da alma, além de muitas conversões. Por isso, os fiéis lhe deram o título de "Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa" ou apenas "Nossa Senhora da Medalha Milagrosa". O dia 27 de novembro foi escolhido para celebrar sua festa.
Em muitos lugares do mundo, Nossa Senhora das Graças acabou sendo cultuada como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.
Inclusive no Brasil, onde inúmeras paróquias dedicadas à Virgem das Graças passaram a festejar a Virgem da Medalha Milagrosa como copadroeira, tamanha a devoção expressada pelo povo.
A primeira igreja construída e dedicada à Nossa Senhora da Medalha Milagrosa fica no Brasil, na cidade de Monte Sião, Minas Gerais.
Texto: Paulinas Internet
Fonte: Comece o Dia Feliz em 2018
Nossa Senhora das Graças
Nossa Senhora das Graças Celebramos no dia 27 de Novembro a aparição de Nossa Senhora das Graças ocorrida no ano 1830 em aparição a Santa Catarina Labouré, que era consagrada a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.
A irmã estava na capela do convento em oração, quando a Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma beleza indizível, de veste branca, manto azul, com as mãos estendidas para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas... A Santíssima disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem...". Formou-se então em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Voltou-se o quadro e a Santa irmã viu no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo os Sagrados Corações de Jesus e de Maria - O de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas, ao mesmo tempo ouviu a voz da Senhora a dizer-lhe: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxerem por devoção hão de receber grandes graças".
Fonte: Catolicanet em 2012
Nossa Senhora das Graças
Comem. litúrgica: 27 de novembro.
Também nesta data: São Francisco Antônio, São Valeriano e São Bernardino de Fossa.
* Veja também a história de Sanrta Catarina Labouré.
O ano de 1830 ficou marcado pela manifestação da Imaculada Virgem Maria que, do Céu veio trazer-nos o seu retrato da Medalha bendita, à qual por causa dos seus prodígios e milagres, o povo cristão deu o título de Milagrosa.
Não é a Medalha Milagrosa como muitas que se tem inventado para representar os títulos e invocações de Maria Santíssima, medalhas dignas de respeito e veneração pelo que representam, mas que não tem origem mais do que o gosto do artista que as fabricou, ou o fervor do Santo que as divulgou.
Não assim a Medalha Milagrosa; ela é um rico presente que Maria Imaculada quis oferecer ao mundo no século XIX, como penhor dos seus carinhos e bênçãos maternais, como instrumento de milagres e como meio, de preparação para a definição dogmática de 1854.
Foi na comunidade das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, que a Santíssima Virgem escolheu a confidente dos seus desígnios, para recompensar de certo a devoção que o Santo sempre teve à Imaculada Conceição de Nossa Senhora, e que deixou por herança aos seus filhos e filhas espirituais.
Chamava-se ela Catarina Labouré. Nasceu a 2 de maio de 1806, na Côte d'Or, em França, e aos 20 anos de idade tomou o hábito das Filhas da Caridade. Noviça ainda,muito humilde, inocente e unida com Deus, era ternamente devota à Santíssima Virgem, a quem escolhera por Mãe desde que em pequenina ficara órfã, ardia em contínuos desejos de a ver e instava com o seu Anjo da Guarda para que lhe alcançasse este favor. Não foi baldada a sua esperança; entre outras, foi bem célebre a aparição de 18 para 19 de julho de 1830, em que Nossa Senhora a chamou à Capela, e com a irmã se dignou conversar por algumas horas, anunciando-lhe o que em breve aconteceria, enchendo-a de carinhos e consolações.
Mas a mais importante das aparições foi a do dia 27 de novembro de 1830, sábado antes do primeiro domingo do Advento. Neste dia, estando a venerável irmã na oração da tarde, nessa Capela da Comunidade, rua du Bac, Paris, a Rainha do Céu se lhe mostrou, primeiro, junto do arco cruzeiro, do lado da epístola, onde hoje está o altar " Virgo Potens", e depois por detrás do Sacrário, no altar-mor. "A Virgem Santíssima, diz a irmã, estava de pé sobre um globo, vestida de branco, com o feitio que se diz à Virgem, isto é, subido e com mangas justas; véu branco a cobrir-lhe a cabeça, manto azul prateado que lhe descia até aos pés; o cabelo em tranças, seguro por uma fita debruada de pequena renda, sobre ele pousava, o rosto bem descoberto de uma formosura indescritível. As mãos, elevadas até à cinta, sustentavam outro globo, figura do mundo, rematado por uma cruzinha de ouro; a Senhora toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la; o rosto iluminou-se-lhe de radiante claridade no momento em que com os olhos levantados para o céu, oferecia ao Senhor esse globo".
"De repente os dedos cobriram-se de anéis e pedrarias preciosas de extraordinária beleza, de onde se desprendiam raios luminosos para todos os lados, envolvendo a Senhora em tal esplendor que já se lhe não via a túnica nem os pés. As pedras preciosas eram maiores umas, menores outras e proporcionais eram também os raios luminosos".
"O que então experimentei e aprendi naquele momento é impossível explicar".
"Como estivesse ocupada em contemplá-la, a Virgem Santíssima baixou para mim os olhos, e uma voz interIor me disse no íntimo do coração: ' Este globo que vês representa o mundo inteiro e em especial a França e cada pessoa em particular'. Aqui não sei exprimir o que descobri de beleza e brilho nos raios tão resplandecentes. A Santíssima Virgem acrescentou: 'Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem'."
"Desapareceu então o globo que tinha nas mãos; e como se estas não pudessem com o peso das graças, os braços se abaixaram e se abriram na atitude graciosa reproduzida na Medalha".
"Formou-se então em torno da Virgem, um quadro um pouco oval onde em letras de ouro se liam estas palavras: 'Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós'. Fez-se ouvir então uma voz que me dizia: 'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança' ."
No mesmo instante o quadro pareceu voltar-se e a irmã viu no reverso a letra "M" encimada por uma cruz, tendo um traço na base e por baixo do monograma de Maria os dois corações de Jesus e de Maria, o primeiro cercado por uma coroa de espinhos, o segundo atravessado por uma espada; e segundo tradução oral comunicada pela vidente, uma coroa de doze estrelas a cercar o monograma de Maria e os corações. Também a mesma irmã disse depois, que a Santíssima Virgem Maria calcava aos pés uma serpente de cor esverdeada com pinturas amarelas.
Passaram-se dois anos sem que os superiores eclesiásticos decidissem o que havia de Fazer-se; até que, depois do inquérito canônico, se cunhou a Medalha por ordem e com aprovação do Arcebispo de Paris, Monsenhor Quélen. Para logo, começou a espalhar-se com muita rapidez a devoção pelo mundo inteiro, acompanhada sempre de prodígios e milagres extraordinários, reanimando a fé quase extinta em muitos corações, produzindo notável restauração dos bons costumes e da virtude, sarando os corpos e convertendo as almas. Entre outros prodígios é célebre a conversão do judeu Afonso Ratisbonne, acontecida depois da visão que ele teve na Igreja de Santo Andrea delle Frate, em Roma, em que a Santíssima Virgem lhe apareceu como se representa na Medalha Milagrosa.
O primeiro a aprovar e abençoar a Medalha foi o Papa Gregório XVI, confiando-se à proteção dela e conservando-a junto de seu crucifixo. Pio IX,, seu sucessor, o Pontíficie da Imaculada, gostava de a dar como prenda particular da sua benevolência pontífica. Não admira que, com tão alta proteção e à vista de tantos prodígios, se propagasse rapidamente. Só no espaço de quatro anos, de 1832 a 1836, a firma Vechette, incumbida de a cunhar, produziu dois milhões delas em ouro e prata e dezoito milhões em cobre.
Graças a esta difusão prodigiosa, foi-se radicando mais e melhor no povo cristão a crença na Imaculada Conceição de Maria e a devoção para com tão excelsa Senhora; assim se preparou essa apoteose sublime da definição dogmática de 1854, que a Virgem Santíssima veio como que confirmar e agradecer em Lourdes em 1858, coroando assim a aparição de 1830.
Em outras aparições subseqüentes a Santíssima Virgem falou a Catarina de Labouré da fundação de uma Associação das Filhas de Maria que depois o Papa Pio IX aprovou a 20 de junho de 1847, enriquecendo-a com as indulgências da Prima-primária. Espalhou-se pelo mundo inteiro e conta hoje com mais de 150.000 associadas. Leão XIII a 23 de junho de 1894 instituiu a Festa da Medalha Milagrosa; a 2 de Março de 1897 encarregou o Cardeal Richard, Arcebispo de Paris, de coroar em seu nome a estátua da Imaculada Virgem Milagrosa que está no altar-mor da Capela da Aparição, o que se fez a 26 de julho do mesmo ano. Pio X não esqueceu a Medalha Milagrosa no ano jubilar; a 6 de junho de 1904 concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga a invocação: "Ó Maria concebida sem pecado, etc", a todos quantos tenham recebido canonicamente a Santa Medalha; a 8 de julho de 1909 instituiu a Associação da Medalha Milagrosa com todas as indulgências e privilégios do Escapulário azul. Bento XV e Pio XI encheram a Medalha e a Associação de novas graças e favores.
Reflexões:
A Virgem toda radiante de luz calcando a serpente lembra-nos a sua Conceição Imaculada, portanto a queda original e o Salvador prometido.
No reverso vemos a cruz, símbolo da Redenção. Maria associada a essa obra divina, mediadora junto de Jesus; a cruz e os dois corações falam-nos de caridade, penitência, mortificação e amor; as doze estrelas lembram o zelo do apostolado e a recompensa que o espera. Não há inscrição deste lado, porque a cruz e os corações dizem bastante.
Quem não há de procurar trazer, amar, estudar esta Santa Medalha para receber dela todos os frutos de bênção e salvação que Maria Imaculada prometeu e deseja comunicar?
Referência bibliográfica: Na luz Perpétua, 5ª. ed., Pe. João Batista Lehmann, Editora Lar Católico - Juiz de Fora - Minas Gerais, 1959. (1a. edição 1928)
Fonte: Página Oriente em 2018
Seja generoso! | Lc 21,1-4 | Padre Adriano Zandoná (27/11/23)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 26 de nov. de 2023
Evangelho (Lc 21,1-4)
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Você precisa fazer ações | Mt 25,31-46 | Padre Adriano Zandoná (26/11/23)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 25 de nov. de 2023
Anúncio do Evangelho (Mt 25,31-46)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’.
Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos?
Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’
Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’
Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos.
Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber;
eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar’.
E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’
Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo: todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’
Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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