sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Vocação: O Padre é amigo de Deus e amigo dos Homens! - Padre Luizinho

agosto 1st, 2012  / Author: Padre Luizinho
Neste mês de agosto em cada Domingo a Igreja meditará sobre uma vocaçãoespecifica. Neste 1° Domingo a liturgia vai refletir sobre a vocação sacerdotal. Dia 04 celebramos São João Maria Vianey patrono de todos os sacerdotes. Começo perguntando, você tem um amigo padre? O sacerdote é um amigo de trincheira, ouvi um padre experiente falar isso em um retiro e fiquei meditando. Veio na minha cabeça a imagem de uma guerra e aquelas trincheiras formadas por sacos de areia que escondem vários soldados ou aquelas trincheiras feitas por grandes buracos no chão para que eles possam se proteger e contra atacar.
Pensei também em tantos filmes belíssimos de guerra que eu já assistir e aquele soldado que arrisca a vida para salvar o pelotão e até mesmo para salvar aquele único amigo machucado que ficu para trás. Ser amigo de trincheira é não ter nada a perder a não ser o amigo, é saber agir junto e ao mesmo tempo ser rápido para agir sozinho em favor do outro. Companheiro combatente onde a única verdade não é minha reputação ou voltar para casa, realizar meus sonhos, a única verdade que habita o coração combatente do amigo sacerdote é salvar a vida, mesmo que não seja a sua. O Sacerdote é o homem da Palavra de Deus, o homem do sacramento, o homem do “mistério da fé”. E por tudo isso, o padre pode ser um excelente companheiro de caminhada.

Como decidi que a minha vocação, ser padre? - Padre Luizinho

agosto 3rd, 2012  / Author: Padre Luizinho
Sempre me perguntam: “padre como você chegou à conclusão de que sua vocação era o sacerdócio?”.
A vocação já esta plantada em nós como um pequeno grão, uma sementinha. “Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações” (Jeremias 1,5).

Você sabe qual é a sua vocação?


Jéssica Marçal

Da Redação

Canção Nova
'Toda vocação começa simples e pequena quando eu me dedico ao que Deus me pede no momento', diz padre Carlos
O mês de agosto começa amanhã. Para os católicos, este é o mês das vocações, o período de celebrar o chamado que Deus faz para cada um, convidando ao exercício da ordem ou à vida em família, por exemplo. Seja qual for a vocação, ela existe e vai sendo descoberta aos poucos.

Para o padre Carlos Alberto Victal, da Comunidade Canção Nova, a dedicação de um mês inteiro para falar sobre vocação é um trabalho vocacional da Igreja no Brasil. O objetivo é valorizar o chamado de Deus para cada um de seus filhos, em especial os batizados, que são chamados a evangelizar.
Acesse
.: Mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2012

A cada semana deste mês, os católicos refletem sobre determinado tipo de vocação. No primeiro Domingo, celebra-se a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos). No segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família). 

LITURGIA DAS HORAS


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Oração desta Hora

Terço - Mistério Gozosos - Segunda-Feira e Sábado.


Terço do Rosário: Mistérios Gozosos   


 

São João Maria Vianney - 4 de Agosto


Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D'Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.

Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia "acertar" o passo com o seu batalhão.

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 04/08/2012

4 de Agosto de 2012 


Mateus 14,1-12

Comentário do Evangelho

O banquete de Herodes

Mateus retoma aqui a narrativa de Marcos sobre o banquete de Herodes, resumindo-a. Em ambos os evangelistas ela antecede a narrativa da partilha do pão entre Jesus, os discípulos e a multidão. 
Podemos destacar aqui dois aspectos. Na articulação do poder em vista da morte de João, pode-se ver uma prefiguração da morte de Jesus e, também, uma advertência aos discípulos: quem assume a missão assume também o destino daquele que o enviou. Outro aspecto é a contraposição entre este banquete dos poderosos, Herodes e os que o cortejam, e a refeição de Jesus com o povo. O banquete dos poderosos, pretendendo comemorar um aniversário, tem como desfecho a opção pela morte. Por outro lado, a partilha do pão com Jesus e a multidão é a festa da fraternidade e da vida.


José Raimundo Oliva


Vivendo a Palavra

As leituras de hoje falam da coragem de Jeremias e de João Batista. Virtude que precisamos exercer para anunciar nos nossos ambientes a Boa Notícia que o Cristo proclamou e nos delegou como missão: o tempo se cumpriu e o Reino do Céu já está no meio de nós. Melhor ainda: o Reino está dentro de nós!

Reflexão

A vida de João Batista foi sempre a história da ação divina na história da humanidade, mas principalmente a oposição que existe entre os valores do Reino de Deus e os valores que são assumidos e vividos pelas pessoas. Esta oposição aparece desde o início da vida de João, quando Zacarias, no seu cântico, afirma que ele veio para iluminar os que jazem nas trevas. Mas assim como acontece com Jesus, acontece também com João: os que são das trevas não o receberam, de modo que a sua morte foi conseqüência desta contradição. Mas até a sua morte se torna contradição, porque ela acaba por se tornar um testemunho ainda maior da verdadeira vida, que é destinada aos filhos da luz.


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. “Incomodou o poder e perdeu a cabeça...”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Se no tempo de Herodes tivesse uma imprensa livre, esta seria a manchete no dia seguinte á festa de aniversário de Herodes.  A elite palaciana dos que ocupam algum poder temporal, tornam-se deuses de si mesmo e fazem o que bem entendem. Herodes gostava de ouvir João Batista, apreciava suas pregações, até o dia em que o Batista denunciou o seu pecado de adultério contra seu irmão, tomando a Herodíades, sua cunhada,  por esposa.

Herodes é o mais puro retrato do homem da pós-modernidade, que ouvem a Palavra de Deus, chegam a se empolgar com ela, mas quando essa Palavra exige uma mudança de mentalidade e de postura, no campo da ética e da moral, aí a menosprezam, pois não admitem ser contrariados na busca da felicidade que é o gozo de todos os prazeres que o mundo oferece.

Mas todos precisam ouvir o anúncio da Palavra de Deus, e não anunciá-la a essas pessoas seria uma grave negligência de todos nós, cristãos, pois o anúncio não tem como objetivo condená-los, mas sim salvá-los. Nesse sentido a dimensão profética da nossa Igreja deve cumprir com mais fidelidade a  missão que lhe foi confiada e aí talvez esteja um grande pecado da omissão, quando temos um certo receio de anunciar o evangelho ás classes elitizadas, ou anunciando um evangelho menos comprometedor.

João estava preso, mas era um homem livre, que anunciou a Palavra da Verdade a Herodes. E na sua festa de aniversário, deixou seus caprichos falarem mais alto ao esnobar o seu poder real “peças tudo o que quiseres que eu te darei”. Também o Homem da pós-modernidade, seduzido pelo avanço científico de que é capaz, ocupa o lugar que é de Deus, e julga-se poderoso, para dar o que quiser a quem assim o desejar.

A Filha de Herodíades e sua mãe, a exemplo também da pós-modernidade, corre dos ideais fúteis, da busca do prazer em um egocentrismo exacerbado e assim, João Batista é decapitado. Sem a cabeça estará morto e irá silenciar-ser para sempre, ficando os poderosos livres de sua voz perturbadora.  João é o precursor também por isso, por preceder Jesus Cristo, aquele cujo anúncio irá perturbar a corte palaciana e o poder religioso, e que irão matar na certeza de que estarão enterrando definitivamente com Jesus, o projeto daquele Reino estranho que não oferecia felicidade alguma a quem optou apenas pelo poder dominador e opressor.

2O banquete de Herodes
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração
Pai, na qualidade de discípulo de teu Filho Jesus, quero inspirar-me na coragem inabalável de João Batista, denunciando profeticamente a prepotência dos grandes.

3. UMA LIBERDADE PROFÉTICA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O testemunho e o destino de João Batista foram úteis para iluminar a caminhada feita por Jesus. Existe muito em comum entre ambos. Tiveram de defrontar-se com poderosos opressores, de cuja maldade foram vítimas. Não pactuaram com a mentira e a prepotência, denunciando-as com a valentia própria dos profetas. Foram exemplarmente livres, não se deixando intimidar por quem pudesse servir de empecilho para sua missão. Igualmente, foram vítimas de morte violenta e ignominiosa, embora inocentes e não tendo cometido nada digno de censura.

Estas coincidências levavam as pessoas a identificarem Jesus com João Batista ressurgido dentre os mortos. Esta leitura equivocada não tomava em consideração que as semelhanças entre eles eram devidas unicamente à fidelidade de ambos a Deus-Pai. João Batista não se desviou do caminho traçado por Deus: preparar o povo para acolher o Messias Jesus. Jesus, por sua vez, absolutizou o querer do Pai, a ponto de ser submetido a toda sorte de humilhação e desprezo, apesar de sua condição de Filho de Deus.

O segredo do testemunho exemplar de João Batista e de Jesus radicava-se, pois, em Deus-Pai. Mesmo diante da iminência do martírio, só se submeteram a ele, a ninguém mais. Este é um testemunho alentador para os discípulos do Reino.

Oração
Senhor Jesus, que o teu testemunho de fidelidade ao Pai, somado ao de João Batista, inspire sempre minha caminhada de discípulo do Reino.

A grande vocação de todo o cristão é a santidade


Postado por: homilia

agosto 4th, 2012


Na meditação do Evangelho de hoje, não posso deixar de lembrar a memória de um grande santo que, em2010, no Ano Sacerdotal, o Papa Bento XVI proclamou “Patrono de todos os sacerdotes”. Com admiração,alegramo-nos com a santidade de vida do patrono o Cura D’Ars, São João Maria Vianney.
A grande vocação de todo o cristão é a santidade. É iluminar o mundo com a Verdade e o vigor do Evangelho,como fez João Batista. Com sua vida e pregação anunciava e denunciava sem “respeito humano, sem vergonhade sua fé, assumindo todo o comprometimento que o Evangelho exige daquele que quer ser no mundo umsinal de salvação.
João batista não temia e muito menos tinha o “rabo preso” ou usava do Evangelho para seus próprios interesses,mas pregava e vivia com vigor para quem quer que seja, pois todo homem na face da Terra tem o direito deconhecer a Verdade da Salvação, mesmo que isso cause constrangimento e exponha o seu pecado.
Respeito humano: medo ou vergonha de assumir a sua posição diante dos acontecimentos, das coisas e daspessoas. Receio de viver a VERDADE por medo de suas consequências, perda da auto-imagem, gerando faltade compromisso, falsidade, incoerência e omissão. Com certeza, “o maior entre os nascidos de mulher” nãoviveu esta dificuldade. Por isso, pagou o preço com sua própria vida, unindo o seu sangue ao Sangue redentorde Nosso Senhor Jesus Cristo.
Conhecendo a Verdade àquele que escuta a pregação do Evangelho tem a liberdade de escolher pela luz oupelas trevas, como fez Herodes. Tendo conhecimento de Cristo e da Salvação pela pregação do Evangelho éimpossível o ser humano não tomar posição, aceitar ou rejeitar a Boa Nova e assumir as consequências de suafé. Essa tem sido uma grande tentação neste mundo pós-moderno, onde tudo é relativo e onde a  parece quese encontra num supermercado. Você  encontrou a Verdade da Salvação que é o Cristo e assumiu todas asconsequências de sua adesão e compromisso?
Outros personagens interessantes deste Evangelho: a mãe dominadora que divide o pecado com Herodes e afilha Salomé, que se deixa manipular pela mãe porque não tem opinião própria; é uma marionete e nãoconsegue decidir na vida suas próprias escolhas. Mãe e filha presas no emaranhado do pecado com Herodesque lhes  tudo que lhes é conveniente.
O Evangelho pregado por João Batista: Não te é permitido tê-la como esposa, podia lhe trazer a libertação e asalvação. Herodes até se comove, mas preso e comprometido com o pecado e o sistema que o envolve, nãoconsegue se desvencilhar e manda matar o profeta. O conhecimento de Cristo pela pregação nos leva à fé, aexperiência – que vivida até as últimas consequências – exige de nós, cristãos, coerência de vida e santidade. assim poderemos ser no mundo um sinal vivo do Ressuscitado e da Salvação.
Você está disposto, como cristão e evangelizador, ir até as últimas consequências por Jesus Cristo, pela sua  epela salvação da humanidade?
padre Luizinho
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova
Leitura Orante 

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que circulam pela web:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. 

Creio, meu Deus, que estou diante de Ti. 
Que me vês e escutas as minhas orações. 
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro. 
Tu me deste tudo: eu te agradeço. 
Foste tão ofendido por mim:eu te peço perdão de todo o coração. 
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças 
que sabes serem necessárias para mim.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: 
Mt 14,1-12. 
Como aconteceu com Jesus, aconteceu com João Batista. Teve que se defrontar com os poderosos e testemunhar a verdade até com a própria vida. Que cena cruel, horrível, trazer a cabeça de João numa bandeja! Como se fosse um troféu de vitória. Vitória da paixão, do poder, da mentira, do egoísmo, do incesto, da vingança, dos baixos instintos! Repugnante! A vida humana servida durante um banquete, numa bandeja! É a ostentação do mal! No entanto, como Jesus, João Batista não se afastou do projeto de Deus. Só se submeteu a Deus e a ninguém mais. Foi verdadeiramente livre!

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Sou capaz de dar testemunho? 
Sou coerente com a minha fé? 
A minha verdade é a verdade de Deus? 
Tenho e me submeto a outras "verdades"?
 Deixo-me vencer pelos maus instintos, pela covardia, pela mentira, pelo mal? 
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: 
"Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: "Onde eu estiver, aí estará também o meu servo" (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga" (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que têm chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida. "
(DAp 140)

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? 

Rezo a Jesus Mestre, com o 
bem-aventurado Alberione: 

Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé. 
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola. 
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis e das trevas eternas. 
Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero. 
Jesus, caminho da santidade, tornai-me vosso fiel seguidor. 
Jesus caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está nos céus. 
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós. 
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós. 
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor. 
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo. 
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante das pessoas. 
Jesus vida, fazei que minha presença contagie 
a todos com o vosso amor e a vossa alegria.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Sinto-me discípulo/a de Jesus. 
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo,e pelo esforço de testemunhá-lo no meio em que estou. 

Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem, como deste a Jeremias e João Batista, para que sejamos, neste mundo encantado que nos deste para desfrute e cuidado, mensageiros da Boa Notícia da chegada do teu Reino de Amor. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.