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domingo, 24 de novembro de 2024
NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS 18/11/2023 A 26/11/2023
LEITURA ORANTE DO DIA 24/11/2024
LEITURA ORANTE
Jo 18,33b-37 - O Reino da Verdade - Solenidade de Cristo Rei do Universo - 24 de novembro
Preparamo-nos para a Leitura Orante,
fazendo uma rede de comunicação e comunhão
em torno da Palavra
com todas as pessoas que se encontram
neste ambiente digital.
Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Vem Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis....
Oração a Cristo Rei
Pai Santo, Vosso Amor
Misericordioso nos deu o Vosso Filho
Amado Jesus Cristo, Nosso Redentor.
Proclamamos Jubilosos:
“E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós”, para nos devolver a inteireza da
dignidade humana
e nos salvar por sua morte na cruz
e ressurreição.
Pelo Espírito Santo, dom de amor,
congregais vosso povo santo, na Igreja.
Somos vossa Igreja peregrina anunciando
o Evangelho da Vida a caminho do Reino definitivo,
comprometidos na construção da
sociedade solidária e da cultura
da vida, da justiça, do amor e da paz!
Com Jesus, Cristo Rei, queremos
ser fieis ao Projeto do Pai.
Amém!
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente Jo 18,33b-37
33 Pilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” 34 Jesus respondeu: “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?” 35 Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 36 Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37 Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?” Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Compreendendo o texto
Pilatos interroga Jesus. Seu questionamento é político. O evangelista João pouco falou do Reino de Deus, mas neste diálogo com Pilatos, faz uma teologia da realeza do Mestre. E Jesus responde às perguntas definindo que tipo de Reino é o seu. Os adversários de Jesus não compreendiam e não lhes era conveniente crer no Reino de Jesus, que consistia claramente em cumprir o Projeto do Pai. Isto porque, primeiro, é um Reino que não é deste mundo. É muito mais, é de Deus. Depois, é um Reino da verdade. E Jesus afirma que esta é sua missão, e foi para isto que nasceu. Sendo um Reino da verdade, não pertence a ele a hipocrisia, a mentira, a falsidade, a corrupção, as segundas intenções, a fraude. Era difícil de compreender.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram:
“Jesus Cristo é o Reino de Deus que procura demonstrar toda sua força transformadora em nossa Igreja e em nossas sociedades. N'Ele, Deus nos escolheu para que sejamos seus filhos com a mesma origem e destino, com a mesma dignidade, com os mesmos direitos e deveres vividos no mandamento supremo do amor. O Espírito colocou este germe do Reino em nosso Batismo e o faz crescer pela graça da conversão permanente graças à Palavra de Deus e aos sacramentos." (DAp, 382)
A solenidade de Cristo Rei é uma celebração recente na Igreja, criada por Papa Pio XI, em 1925, para reafirmar a soberania real de Jesus e seus ensinamentos, em um período em que o mundo se afastava cada vez mais do Senhor. Uma necessidade que se apresenta novamente nos tempos atuais, como refletiu o Papa Francisco ao se dirigir aos fiéis:
"Que a nossa vida e os nossos corações estejam abertos ao seu senhorio, pois Ele é a meta para a qual caminhamos."
E nós nos interrogamos:
Como nos sentimos como pessoas batizadas, membros do Reino de Deus?
Sentimos que onde vivemos são respeitados os direitos e deveres?
Vive-se a verdade?
Vivemos numa constante conversão ao Reino?
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Fortes na fé - Pe. Zezinho, scj e Cantores de Deus
Fortes na fé, anunciamos o poder da vida
Fortes na fé, anunciamos que Jesus é Deus
Fortes na fé,
Fortes na fé, profetizamos que Ele reinará
Fortes na fé, anunciamos o poder da vida
Fortes na fé, anunciamos que Jesus é Deus
Fortes na fé,
Fortes na fé, profetizamos que Ele reinará
Passem mil anos, passem dois mil anos
Passe o que passar, Jesus Cristo reinará
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com a oração:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Sentimo-nos discípulos/as de Jesus?
Cumprindo o Projeto do Pai?
Nosso olhar deste dia será iluminado pelo Reino proposto por Jesus.
Rezamos, finalizando:
Jesus e Maria, dai-nos a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
LEITURA ORANTE DO DIA 23/11/2024
LEITURA ORANTE
Lc 20,27-40 - Deus é Deus dos vivos
Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, em torno da Palavra.
Iniciamos, rezando o Salmo 94:
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar
- Ao Deus do universo, venham festejar
- Seu amor por nós, firme para sempre
- Sua fidelidade dura eternamente
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor
- Sirva com alegria, venha com fervor
- Nossas mãos orantes para o céu subindo
- Cheguem como oferenda ao som deste hino
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Lc 20,27-40 e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.
Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28 e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão’. 29 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos. 30Também o segundo 31 e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32 Por fim, morreu também a mulher. 33 Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34 Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35 mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37 Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. 38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39 Alguns doutores da lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40 E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Compreendendo
Os saduceus foram a Jesus porque queriam entender a questão da ressurreição. Jesus inicia fazendo uma correção. A ressurreição verdadeira consiste em passar a uma nova categoria, a de filhos de Deus. O matrimônio, após a morte, não permite gerar filhos. Tampouco se casa após a morte. Após a morte, "os que vivem, vivem para o Senhor", como diz São Paulo aos Romanos (Rm 14,8).
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Nosso Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus?
Ou, ficamos ainda com conceitos e ideias de um Deus dos mortos?
Meditando
Em Aparecida, disseram os bispos: "Jesus Cristo é a plenitude que eleva a condição humana à condição divina para sua glória: “Eu vim para dar vida aos homens e para que a tenham em abundância” (Jo 10,10). Sua amizade não nos exige que renunciemos a nossos desejos de plenitude vital, porque Ele ama nossa felicidade também nesta terra. Diz o Senhor que Ele criou tudo “para que o desfrutemos” (1 Tm 6,17)." (DAp 355)
São Tomás de Aquino ganhou citação na mensagem do Papa Francisco, quando sublinhou o seu pensamento de que “na vida eterna acontece a união do homem com Deus, numa ‘perfeita visão’ d’Ele”. Esse tipo de reflexão, continuou o Papa, deveria nos encorajar a repropor “apaixonadamente” e com linguagem adequada ao dia a dia e com profundidade, “o coração da nossa fé, a esperança que nos anima e que dá força ao testemunho cristão no mundo: a beleza da Eternidade”. (Papa Francisco, 4 dez 2018)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, renovando nossa fé na ressurreição:
Creio
Creio em Deus Pai , Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de renovada fé. Sentimos que nossa fé é pequena, por isso, passaremos o dia repetindo a oração de uma pessoa do Evangelho:
“Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!” (Mc 9,24).
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
LEITURA ORANTE DO DIA 22/11/2024
LEITURA ORANTE
Lc 19,45-48 - A casa de Deus é casa de oração
Templo de Jerusalém
Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui,
em torno da Palavra.
Juntos, rezamos:
Ó Espírito Santo,
dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e
forte palavra inspiradora,
fechado a todas as ambições mesquinhas,
alheio a qualquer desprezível competição humana,
compenetrado do sentido da santa Igreja!
Um coração grande,
desejoso de tornar-se semelhante ao Coração do Senhor Jesus!
Um coração grande e forte para amar todos,
para servir a todos,
para sofrer por todos!
Um coração grande e forte para superar todas as provações,
todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa!
Um coração grande e forte,
constante até o sacrifício, se for necessário!
Um coração cuja felicidade é
palpitar com o Coração de Cristo e cumprir,
humildemente a vontade do pai.
Amém.
Papa São Paulo VI
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Lc 19,45-48
Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores.
Ele lhes disse:
- Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: "A minha casa será uma 'Casa de oração'." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões.
Jesus ensinava no pátio do Templo todos os dias. Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes do povo queriam matá-lo. Mas não achavam jeito de fazer isso, pois todos o escutavam com muita atenção.
Compreendendo
O Evangelho de hoje, escrito por Lucas, nos fala do Templo. Jesus chega a Jerusalém por ocasião da festa de Páscoa, e expulsa do templo os vendedores.
E diz: "A minha casa será uma 'Casa de oração'." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões.” Jesus quer purificar o templo que fora transformado em lugar de comércio, de exploração do povo pobre e de enriquecimento dos poderosos. O Mestre não suporta a exploração de ninguém. Aqui, ele não só condena, mas age, energicamente. Depois, continua a ensinar todos os dias no Templo. Isto provocou a ira dos mestres da lei, dos chefes dos sacerdotes e dos líderes que queriam matá-lo.
Outros textos que se referem ao Templo:
João 2,13-14: Na festa da Páscoa, Jesus vai ao Templo para encontrar o Pai, e encontra o comércio
João 2,15-16: Jesus faz uma faxina no templo
João 2,17: Os discípulos procuram entender o gesto de Jesus
1Pd 2,4-5 - 4 Aproximem-se do Senhor, a pedra viva rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus. 5 Do mesmo modo, vocês também, como pedras vivas, vão entrando na construção do templo espiritual, e formando um sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais que Deus aceita por meio de Jesus.
1Cor 12, 12-13: De fato, o corpo é um só, mas tem muitos membros; e no entanto, apesar de serem muitos, todos os membros do corpo formam um só Corpo. Assim acontece também com Cristo. 13 Pois todos fomos batizados num só Espírito para sermos um só corpo, quer sejamos judeus ou gregos, quer escravos ou livres. E todos bebemos de um só Espírito.
1Cor 12, 27: Ora, vocês são o corpo de Cristo e são membros dele.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Jesus é misericórdia, mas não tolera a injustiça.
Meditando
Os bispos em Aparecida afirmaram: “A misericórdia sempre será necessária, mas não deve contribuir para criar círculos viciosos que sejam funcionais a um sistema econômico iníquo. Requer-se que as obras de misericórdia estejam acompanhadas pela busca de uma verdadeira justiça social, que vá elevando o nível de vida dos cidadãos, promovendo-os como sujeitos de seu próprio desenvolvimento. Em sua Encíclica Deus Caritas est, o Papa Bento XVI tratou com clareza inspiradora a complexa relação entre justiça e caridade. Ali, disse-nos que “a ordem justa da sociedade e do Estado é uma tarefa principal da política” e não da Igreja. Mas a Igreja “não pode nem deve colocar-se à margem na luta pela justiça”. Ela colabora purificando a razão de todos aqueles elementos que ofuscam e impedem a realização de uma libertação integral. Também é tarefa da Igreja ajudar com a pregação, a catequese, a denúncia e o testemunho do amor e da justiça, para que despertem na sociedade as forças espirituais necessárias e se desenvolvam os valores sociais. Só assim as estruturas serão realmente mais justas, poderão ser mais eficazes e sustentar-se no tempo. Sem valores não há futuro e não haverá estruturas salvadoras, visto que nelas sempre subjaz a fragilidade humana." (DAp 385)
Como membro da Igreja, "pedras vivas do templo", a misericórdia que praticamos leva este timbre de justiça?
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com o Canto:
Nós somos muitos
Letra e música: Pe. José Weber
Nós somos muitos,
mas formamos um só corpo,
que é o corpo do Senhor, a sua Igreja,
pois, todos nós participamos
do mesmo pão da unidade,
que é o corpo do Senhor, a comunhão.
1. O pão que, reunidos, nós partimos
é a participação
do Corpo do Senhor.
2. O cálice por nós abençoado
é a nossa comunhão
no Sangue do Senhor.
3. À ordem do Senhor obedecendo,
celebramos a memória
da nossa redenção.
4. Da Ceia do Senhor participando,
pelo Espírito seremos
unidos num só corpo.
5. Seu Corpo e seu Sangue comungando,
sua morte anunciamos,
até que Ele venha.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Sentimo-nos discípulos/as de Jesus?
Nosso olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, pela consciência de sermos "pedras vivas", templos vivos, morada e habitação de Deus, um só Corpo na Igreja.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
A Palavra entre nós - 24 de novembro, Domingo, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
24 de novembro,
Domingo, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
- Hoje é dia 24 de novembro, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
- A festa de “Cristo Rei”, que encerra o Ano Litúrgico. Rei, título inapropriado para Aquele que tocou leprosos, que preferiu a companhia dos excluídos e não dos poderosos do povo, que lavou os pés dos seus discípulos, que não tinha riqueza nem poder... O senhorio de Jesus foi a do amor incondicional, do compromisso com os mais pobres e sofredores, da liberdade e da justiça, da solidariedade e da misericórdia... Com sua palavra e sua vida Ele afirmou que “não veio para ser servido, mas para servir”. Peça ao Senhor a graça de acolher em seu coração a sua palavra e fazer-se servidor e testemunha dela.
- Com seu coração aberto, acolha o evangelho de João, capítulo 18, versículos 33b a 37:
Naquele tempo, Pilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: "Tu és o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?" Pilatos falou: "Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?". Jesus respondeu: "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui". Pilatos disse a Jesus: "Então tu és rei?" Jesus respondeu: "Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz".
- O evangelista deixa claro em que consiste a dimensão messiânica e real de Jesus. Não se trata de um rei ao estilo dos reinos temporais, mas ao estilo do que já se havia entrevisto no Antigo Testamento: a entrega, o serviço ao projeto do Pai, que é, antes de tudo, a justiça. Isso é o projeto do Pai encarnado em Jesus. Diante dos donos do poder e das autoridades religiosas que se julgam em posse da verdade e que tem um “deus” feito à medida de seus interesses, Jesus afirma que “veio para dar testemunho da verdade”. Ser seguidor de Jesus é fixar o olhar n’Ele, pois Ele é o centro do nosso caminho; ao caminhar com Ele, vamos nos revelando e a partir d’Ele vamos descobrindo nosso ser verdadeiro.
- À luz do evangelho de hoje, deixe-se questionar: O que significa para você afirmar que Jesus Cristo é Rei? Como você entende o seu reinado? Como pode colaborar na construção e testemunho do Reino de Deus trazido por Jesus?
- “Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”, disse Jesus. Ele é a única Verdade; é na Verdade d’Ele que todos “somos, vivemos e existimos”. Devemos fazer um exame do consciente coletivo diante d’Aquele que é “Testemunha da Verdade”. É preciso atrever-nos a discernir com humildade o que há de verdade e o que há de mentira em nosso seguimento de Jesus. Diz o Pe. Adroaldo Palaoro:
“Ser “testemunha da verdade” requer “viver na verdade”; e viver na verdade inclui o reconhecimento e a aceitação da própria verdade (com suas luzes e sombras) e da verdade dos outros. Quando alguém transita por este caminho, começa a viver na humildade e isso é já “caminhar na verdade”, como dizia Santa Teresa.”
- Termine sua oração agradecendo a Deus o dom de sua Palavra. E a exemplo de seu Filho amado Rei e Senhor do Universo, peça a graça de também ser sinal do seu amor para com todas as pessoas fazendo a sua vontade segundo o seu coração.
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Amém!
A Palavra entre nós - 23 de novembro, sábado, 33ª Semana do Tempo Comum
23 de novembro,
sábado, 33ª Semana do Tempo Comum
- Hoje é dia 23 de novembro, sábado da 33ª Semana do Tempo Comum.
– No evangelho de hoje veremos que a relação de Jesus com o Pai, em permanente sintonia com ele, envolve a totalidade da sua vida e das suas relações. Peça ao Senhor que o ajude a acolher o seu amor e assim se tornar sua “família”, num relacionamento de intimidade com Ele.
- Com o coração e ouvidos abertos, acolha com carinho o Evangelho de Jesus Cristo Segundo Lucas, Capítulo 20, versículos 27-40.
“Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, os quais negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. [...] E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de qual deles? [...]”. Jesus respondeu-lhes: “Neste mundo, homens e mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos de participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; [...] Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, [...]. Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele”. [...]. E não mais tinham coragem de lhe perguntar coisa alguma..” -Diante dos saduceus, Jesus deixa claro que nosso Deus é o Deus da vida e isso vem desde à fé de nossos antepassados e será confirmada com a ressurreição de Jesus. Deus não nos criou para a morte, Ele nos criou para a vida. A vida eterna não é cópia dessa vida, mas algo muito superior, onde, uma vez convertidos em pleno amor, junto de Deus, experimentaremos as alegrias eternas. Mas essa vida eterna se abre a partir das escolhas a favor da vida que fazemos aqui neste mundo. Levaremos conosco o que se converteu em amor. Amar a Deus, amar os irmãos, amar o planeta, a Criação: eis o caminho de nossa Salvação. Peça ao Senhor a graça de abrir os olhos e o coração, para que consiga viver, já aqui, em comunhão de vida plena, com Ele.
- Como você vive a experiência de fraternidade que nos é oferecida por Jesus? Você percebe que em cada homem e em cada mulher, Deus te oferece o seu amor e a possibilidade de crescer nele? Com qual lógica você tem mais vivido: a lógica material, limitada e condicionada? Ou a lógica da eternidade, da vida em plenitude?
- «Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; para Ele, todos estão vivos», diz o evangelho de hoje e provoca reflexão sobre o sentido da vida e a fé na Ressurreição. Em cada homem e em cada mulher, Deus nos oferece o seu amor e a possibilidade de crescer nele. Diz o escritor russo Tolstói:
“O Amor é Deus, e a morte significa que uma gota desse amor deve retornar à sua fonte”.
- Termina tua oração pedindo ao Senhor que consiga ver além das aparências. Peça também que te faça compreender o sentido da vida e da morte e o ajude a acreditar sempre que Ele é o Senhor da vida e da morte.
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.
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