sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 06/01/2023



LEITURA ORANTE

Mc 1,7-11 - Jesus é batizado


- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.

Oferecimento do dia
Adoro-vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração
Agradeço-vos porque me criastes, me fizestes cristão,
me conservastes a vida e a saúde.
Ofereço-vos o meu dia:
que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade.
E que faça tudo para a vossa glória e a paz das pessoas.
Livrai-me do pecado, do perigo e de todo o mal.
Que a vossa graça, benção,
luz e presença permaneçam sempre comigo
e com todos aqueles que eu amo. Amém.
(Orações da Família Paulina)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos na Bíblia  Mc 1,7-11
Naquele tempo, João pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”. Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.
Reflexão
O batismo de Jesus é considerado a segunda epifania ou manifestação. A primeira foi ao magos. No batismo, Jesus se integra à comunidade cristã e aos judeus presentes. Naquela cerimônia, o que era sinal de arrependimento para o povo, para ele é sinal de justiça. E justiça, na Bíblia, significa, amor de Deus para todos. Para todos! Assim, ungido, Jesus declara sua missão.
Quando Jesus saiu da água, aconteceu a manifestação da Santíssima Trindade: "viu o Espírito de Deus" e ouviu o testemunho amoroso do Pai: "Este é o meu Filho querido".
No Batismo de cada cristão ouve-se também esta proclamação: "Eu te batizo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo".

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje? 
O nosso batismo deriva do  batismo de Cristo.
Ser batizado é ser enxertado em Cristo, é aceitar a justiça e os desafios provenientes do anúncio do Evangelho.
Ser imerso na água do batismo é aceitar morrer ao pecado.
Meditando com a Igreja
Disseram os bispos, em Aparecida"Ao receber a fé e o batismo, os cristãos acolhem a ação do Espírito Santo que leva a confessar a Jesus como Filho de Deus e a chamar Deus “Abba”(Paizinho!). Como todos os batizados e batizadas da América Latina e do Caribe “através do sacerdócio comum do Povo de Deus”, somos chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade, pois “a evangelização é um chamado à participação da comunhão trinitária.” (DAp 157)

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Renovamos o nosso Batismo, renovando a nossa
fé e nosso compromisso cristão.
Creio em Deus-Pai, todo poderoso,
criador do céu e da terra.
em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor,
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu a mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna.
Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vamos viver a nossa vida cristã coerente com nossos compromissos do nosso batismo, em contínua conversão e dando testemunho de nossa fé.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

Palavra se fez carne - 06 de Janeiro, 6ª Feira, Tempo do Natal antes da Epifania


06 de Janeiro, 6ª Feira, Tempo do Natal antes da Epifania


- Hoje é dia 06 de Janeiro, 6ª Feira do Tempo do Natal antes da Epifania.

- O evangelho de Marcos inicia com o batismo de Jesus, relatado neste trecho que vamos rezar hoje. Nele nos é apresentado o encontro entre Jesus e João Batista, que anunciava a proximidade do Reino de Deus e pregava um batismo de arrependimento. Peça ao Senhor a graça de ser nova criatura!

- Escuta o Evangelho segundo Marcos, capítulo 1, versículos 7 a 11:

Naquele tempo, João pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo". Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer".

- Percebemos Marcos falando de uma voz vinda do céu que apresenta Jesus como “o Filho muito amado”. Com isso, Jesus inaugura um novo tempo e uma nova dinâmica de vida – a vida no Espírito – batismo na água e no Espírito. Essa manifestação de Deus nos diz que Ele envia o próprio Filho ao mundo e pede a esse Filho que se solidarize com as dores e limitações humanas, aceitando ser batizado por João Batista. Mergulhado nas águas do rio Jordão e recebendo o Espírito Santo, Jesus possibilita a todos nós esse novo Batismo que nos torna novas criaturas, banhadas Nele.

- Que missão é a sua? Não tem também você de preparar o caminho do Senhor para que outros O encontrem?

- Diz o evangelho: ”Tu és meu Filho amado”. Fechando seus olhos, ouça a voz de Deus dizendo também a você: “Tu és o meu Filho amado…”

Cada vez mais perceba que essa voz é dirigida a você… Simplesmente feche os olhos e ouça a voz… sinta essa consolação. Não somos criatura qualquer. Somos filhas e filhos – muito amados.

Diz um refrão meditativo:

BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA.
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM,
SOMOS NASCIDOS DE NOVO.

- Termina sua oração dizendo: Senhor, ajuda-me a viver de forma cada vez mais radical o meu batismo. Desta forma, não deixarei apagar a luz da fé que me foi transmitida naquele dia e terei ânimo e força na Missão de anunciar o teu Reino. Te Louvo e agradeço, Senhor, pelos meus pais e padrinhos que um dia me levaram à fonte batismal, onde fui mergulhado com Cristo para ressurgir com Ele numa nova vida.

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio agora e sempre. Amém.


Quem vai vencer este mundo | (1Jo 5, 5-13) #390 - Frei Gilson



Publicado em 6 de jan. de 2023

A voz de Deus: sua Palavra | Mãe Maria (06/01/2023) - Dom Walmor


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 6 de jan. de 2023

Palavra da Salvação, 06/01/2023 com o Padre Vitor Hugo


Canal do Youtube: WebTV Redentor
5 de jan. de 2023

Sexta-feira, Tempo do Natal antes da Epifania

Evangelho (Mc 1,7-11)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Abriram-se os céus, e fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós! (Cf. Mc 9,7)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 7João pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”. 9Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. 10E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. 11E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | Como a Trindade habita em nós? (Sexta-feira antes da Epifania do Senhor) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em  5 de jan. de 2023

Celebraremos neste próximo domingo a Epifania do Senhor, ou seja, a manifestação de sua identidade messiânica como Aquele que, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, torna presente no meio de nós toda a Santíssima Trindade. Por isso, toda vez que recebermos a Cristo na Eucaristia devemos lembrar-nos de que a sua presença real — o toque de sua santa humanidade — dentro de nós implica também a presença do Pai e do Espírito Santo. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 6 de janeiro, e abramo-nos à ação de Cristo Jesus em nossa alma, templo de Deus uno e trino.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 1,7-11 - 06/01/2023


Tenha uma vida nova no Espírito Santo

“Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo” (Marcos 1,8).



Esta é a afirmação do Evangelho de hoje, deste dia 6 de janeiro: “Com água e com o Espírito Santo” são duas realidades. Com água, porque é como um sinal, um elemento da criação: a água, esse elemento tão fundamental, tão essencial e indispensável para a vida humana. Mas até mesmo esse elemento essencial e indispensável é menor do que a força do Espírito Santo, porque esse elemento é frágil. Por exemplo: se você ficar muito tempo na água — não somos peixes — , podemos nos afogar nela, podemos perder a vida, mas no Espírito Santo não!
No Espírito Santo, nunca nos afogamos! No Espírito Santo, só temos vida, tanto que o Livro do Gênesis, lá no primeiro capítulo, narra que o Espírito Santo pairava sobre as águas. Antes desse elemento primário, que é a água, tão constitutivo da nossa natureza humana, antes dele já estava o Espírito Santo; e o Espírito Santo é maior do que isso.
O Espírito Santo, aqui, colocado ao lado da água, não que ele anule a presença do batismo da água, vivemos essa experiência; todos nós cristãos católicos passamos pela experiência do batismo com a água, com esse elemento frágil, mas ele é só prefiguração daquilo que o Espírito Santo faz em nós.

No Espírito Santo, nunca nos afogamos; no Espírito Santo, só temos vida

No Espírito Santo, podemos mergulhar profundamente, porque ele é vida, porque o Espírito é respiro. E nós sabemos que, na Igreja, nenhum de nós vive sem o Espírito Santo. Podemos até — aconteceu em casos extraordinários já —, no nosso mundo, viver um tempo sem água, mas sem o Espírito Santo, não.
No Espírito Santo, experimentamos a graça da transformação. Nele, experimentamos um novo vigor, tanto que, quando nós falamos, por exemplo, do batismo no Espírito Santo, é este vigor constante e contínuo que a Igreja precisa para evangelizar, para falar de Jesus Cristo, para anunciar o Evangelho.
Precisamos do Espírito Santo, ele é essa energia; a palavra espírito, ou pneuma ou dynamus, é este movimento da graça de Deus em nós que nos leva à transformação pessoal, comunitária e também a nos tornarmos agentes da evangelização, da transformação de Deus na vida das pessoas.
Com água e com o Espírito Santo, com a Igreja, com os sacramentos e com a força do Espírito Santo nós queremos caminhar para que a Igreja tenha vida e para que a vida de Cristo nunca morra dentro de cada entre nós.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

REIS MAGOS - "Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo." Mateus 2,2 (Idemi Caregnato)

Dia de Reis e da Epifania do Senhor - 6 de janeiro


Dia de Reis
Epifania do Senhor

O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/01/2023

ANO A



Mc 1,7-11

Comentário do Evangelho

Senhor se deixa encontrar e está próximo

A solenidade do batismo do Senhor é a primeira solenidade do Senhor do tempo comum. O gênero literário do relato é a “visão interpretativa”, em que a voz interpreta a visão, isto é, o céu aberto e a descida do Espírito Santo sobre Jesus. A finalidade do relato é afirmar, desde o início do evangelho, a identidade e a missão de Jesus. Por esse motivo, seria melhor, caso seja indispensável um título para o relato, nomeá-lo como “a investidura messiânica de Jesus”. O trecho do livro do profeta Isaías aponta as disposições necessárias requeridas por Deus para o seu povo: buscar e invocar o Senhor porque ele se deixa encontrar e está próximo; converter-se, pois o Senhor está sempre pronto a perdoar. Nessa linha penitencial é que se insere o batismo de João. Essas disposições acima elencadas são necessárias como preparação para a vinda do Messias, do qual João Batista é o precursor. O batismo de João é um batismo para a conversão. O Batista tinha consciência do caráter provisório e imperfeito do batismo que ele realizava, por isso, afirma que, depois dele, vem um mais forte do que ele e que batizará com o Espírito Santo. Jesus não tinha pecado, mas entra na fila dos pecadores por solidariedade com a nossa humanidade pecadora. O autor da carta aos Hebreus poderá dizer, por isso, que nós temos junto de Deus um sumo sacerdote misericordioso, capaz de compadecer-se de nossas fraquezas (cf. Hb 4,14-15). O céu pode rasgar-se? Trata-se de uma evocação de Is 63,19 ou 64,1. Trata-se, evidentemente, de uma linguagem simbólica na qual é expressa a comunicação entre o céu e a terra. Dito em outros termos, o Espírito Santo do qual Jesus é revestido para realizar a sua missão vem de Deus. A voz que interpreta a visão vem do texto tirado de Is 42,1. É Deus quem apresenta o seu servo. No evangelho de João, Jesus diz que é o Pai quem dá testemunho dele (cf. Jo 8,17-18). Em Is 42,6-7, a missão do servo tem uma dupla vertente: é mediador da Aliança e libertador dos cativos. Na tradição bíblica, essas duas vertentes estão intrinsecamente unidas: Deus que fez aliança com o seu povo é o Deus que o libertou da casa da servidão (cf. Ex 20,1; Dt 5,6). Jesus é mediador de uma nova e definitiva aliança (cf. Hb 7,22-25; 8,6-13; 12,24) que nos liberta de todo mal.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Espírito de purificação, faze-me experimentar o batismo purificador de Jesus, que me liberta do pecado e do egoísmo, predispondo-me para o serviço generoso a meu próximo.
Fonte: Paulinas em 11/01/2015

Vivendo a Palavra

Jesus, ao procurar João para ser batizado, quis nos ensinar como é importante participar da Comunidade. Ele, o Santo, que não tinha pecados, busca as águas para purificar-se. E a confirmação do Pai Misericordioso «Tu és o meu Filho amado», que veio a Ele, virá para nós: também somos filhos amados!
Fonte: Arquidiocese BH em 11/01/2015

VIVENDO A PALAVRA

Nós fazemos parte dessa família! O evangelista deseja mostrar a humanidade de Jesus de Nazaré. Seus antepassados são parecidos com os nossos. Gente virtuosa e outros nem tanto. Mas, ao fim, a origem última de Jesus e também a nossa é o próprio Deus Pai, fonte do Amor e da Vida em plenitude.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/01/2018

Reflexão

Batismo do Senhor

JESUS É O FILHO DE DEUS

O Evangelho de Marcos inicia-se com João Batista pregando um batismo de conversão e profetizando a chegada de alguém mais forte do que ele, o Messias, salvador e Filho de Deus. João não é nem digno de se abaixar aos pés do anunciado. Ele batiza com água, mas o que virá batizará com o Espírito Santo.
Nisso aparece Jesus para ser batizado: os céus se abrem, ele vê o Espírito Santo se fazer presente em sua vida e ouve a voz do Pai, que o proclama seu Filho amado. João Batista sai de cena e entra Jesus, anunciando seu projeto.
Os céus “estavam fechados”, parecendo estar obstruída a comunicação entre o céu e a terra, entre o divino e o humano. Havia a necessidade de romper essa barreira invisível e estabelecer a comunicação com o transcendente. Havia a sensação de que Deus estava isolado e longe da humanidade.
Com a vinda do Espírito Santo sobre Jesus, os céus “são rasgados” e volta a se estabelecer a comunicação do divino com o humano. Finalmente é possível o encontro e a convivência com Deus. Um homem cheio do Espírito perambula pelas terras da Palestina, anunciando o reino de Deus.
Movido pelo Espírito Santo, Jesus cura, liberta, transforma e renova as pessoas e todas as coisas. À semelhança do caos do início da criação que se transforma em cosmos com o sopro divino, a nova humanidade nasce com a chegada do Filho de Deus, iluminado e guiado pelo Espírito.
Graças ao Espírito Santo que recebemos no batismo, também nos tornamos novas criaturas. Somos integrados a uma comunidade, a Igreja.
Sem esse Espírito de Deus, nossa vida é morna, sem compromisso e sem verve, a alegria esmorece, a esperança morre, os medos tornam-se fantasmas a nos atormentar. Se não nos deixamos animar e recriar por esse Espírito, não temos como contribuir para a nossa comunidade nem apontar novo rumo para a sociedade, tão necessitada de valores que dignifiquem e defendam a vida da humanidade.
Pe. Nilo Luza, SSP
Fonte: Paulus em 11/01/2015

Reflexão

João pregava e batizava. Por sua pregação, as pessoas eram convidadas a se manter fiéis ao projeto de Deus e acolher o Messias. Por seu batismo, deviam mudar de vida: batismo de conversão. “Mais forte” do que João, o Messias haveria de batizar com o Espírito Santo. Portanto, não batismo com água de rio, mas com o “vento” que desce do céu e renova a vida. Eis que Jesus vem de Nazaré da Galileia e se apresenta para receber o batismo de João. Nessa circunstância, Jesus testemunha a presença do Espírito Santo, que desce sobre ele em forma de pomba (cf. Gn 1,2: primeira criação) e a manifestação do Pai, cuja voz ecoa solenemente: “Tu és o meu Filho amado. Em ti eu me agrado”. Este é o Messias servidor que, mediante o serviço, implantará entre nós o Reino de Deus.
Extraído do livro:
Dia a dia com o Evangelho 2015: Texto e comentário – Ano B – São Marcos. Autor: Padre Luiz Miguel Duarte.
Fonte: Paulus em 11/01/2015

Reflexão

João Batista não faz propaganda de si mesmo; ao contrário, aponta para outra pessoa que vem depois dele, superior a ele. Desamarrar a sandália, conforme a lei do levirato (cf. Dt 25,5), significava apropriar-se do direito de esposo. Ora, o papel de esposo, próprio de Deus, no Antigo Testamento, corresponde agora a Jesus. Ele vem com a plenitude do Espírito Santo e o infundirá sobre todos os que aceitarem fazer parte de sua comunidade. Eles serão a base e os construtores da nova sociedade, etapa terrena do Reino de Deus. Não é propriamente João que apresenta Jesus; é o Pai, cuja voz vem do céu e proclama: “Tu és o meu filho amado. Em ti eu me agrado”. A voz do Pai define e exalta Jesus como o Filho de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 06/01/2018

Reflexão

João Batista não faz propaganda de si mesmo; ao contrário, aponta para outra pessoa que vem depois dele, superior a ele. Desamarrar a sandália, conforme a lei do levirato (cf. Dt 25,5), significava apropriar-se do direito de esposo. Ora, o papel de esposo, próprio de Deus, no Antigo Testamento, corresponde agora a Jesus. Ele vem com a plenitude do Espírito Santo e o infundirá sobre todos os que aceitarem fazer parte de sua comunidade. Eles serão a base e os construtores da nova sociedade, etapa terrena do Reino de Deus. Não é propriamente João que apresenta Jesus; é o Pai, cuja voz vem do céu e proclama: “Tu és o meu filho amado. Em ti eu me agrado”. A voz do Pai define e exalta Jesus como o Filho de Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Meditação

João Batista é o modelo do pregador cristão. Não anunciava suas próprias ideias, não procurava prestígio, não se apresentava como a solução e a salvação. Apresentava-se apenas como quem anunciava a chegada de outro, do Cristo, do Salvador esperado. Cumpria fielmente sua missão. Quando o mensageiro quer ser maior que a mensagem, nada poderá comunicar. Estejamos atentos ao nosso modo de falar de Jesus.
Oração
Ó Deus, sede a luz dos vossos fiéis e abrasai seus corações com o esplendor da vossa glória, para reconhecerem sempre o Salvador e a ele aderirem totalmente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário do Evangelho

A SOLIDARIEDADE DE JESUS

O batismo de Jesus, no Jordão, pode parecer, à primeira vista, inútil. Afinal, eram os pecadores os que procuravam o batismo de João, para redimir-se de seus pecados, na perspectiva da iminente chegada do Messias. Por um lado, Jesus não era pecador. Por outro, ele era o Messias, cuja ação havia de revolucionar a história humana. Como justificar, então, seu batismo?
A vinda do Messias Jesus tinha como finalidade oferecer aos pecadores a salvação. Este seria o público privilegiado de sua ação. Quando, no início de seu ministério, dirigiu-se para o lugar onde João estava batizando, Jesus foi colocar-se exatamente onde se encontravam os que viera para salvar.
Em torno de João, reuniam-se pessoas conscientes de seus pecados e desejosas de se verem livres deles. Jesus foi ao encontro delas, pois haveria de livrá-las, definitivamente, do peso de seus pecados, anunciando-lhes o advento do Reino de Deus.
O Messias, porém, escolheu o caminho da solidariedade com os pecadores e se colocou junto deles como salvador, não como juiz. Ao se fazer um com eles, embora não sendo pecador, possibilitou que a graça tivesse lugar na vida daquela gente. Foi assim que, no batismo, o Filho amado de Deus iniciou sua missão.
Oração
Senhor Jesus, que escolheste o caminho da solidariedade para trazer salvação à humanidade, faze-me também solidário com aqueles aos quais devo anunciar o teu Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, que, sendo Cristo batizado no Jordão e pairando sobre ele o Espírito Santo, o declarastes solenemente vosso Filho, concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 11/01/2015

Meditando o evangelho

A AFEIÇÃO DE DEUS

A declaração do Pai: “Tu és o meu Filho amado; em ti encontro o meu agrado” revela o carinho de Deus tanto por Jesus quanto pela humanidade carente de salvação.
O carinho pelo Filho manifesta-se na plena confiança nele depositada, em vista da missão exigente que lhe seria incumbida, e na sua capacidade de levá-la até o fim. Só se confia uma tarefa importante a quem é bem conhecido, e cuja idoneidade e capacidade estão acima de qualquer suspeita.
Na relação de Jesus com o Pai, isto se deu em grau eminente. Ninguém conhecia o Filho melhor que o Pai que o incumbiu de salvar a humanidade. Por outro lado, o Pai estava seguro de que o Filho haveria de manter-se fiel, em meio às tremendas exigências de sua missão. Daí ter-se afeiçoado a ele.
O envio de Jesus já foi uma mostra de afeição do Pai pela humanidade. Embora contaminada pelo pecado e propensa a manter-se numa atitude hostil, jamais ela fora objeto da rejeição divina. De muitos modos, o Pai procurou atraí-la novamente a si, buscando refazer os laços de comunhão rompidos pelo pecado.Assim, a afeição do Pai por Jesus desdobrou-se em afeição pela humanidade. Resulta, daqui, uma exigência para cada pessoa humana. Como o Filho soube corresponder à afeição divina fazendo-se em tudo fiel e obediente ao Pai, do mesmo modo deve agir quem deseja acolher o apelo divino e refazer o caminho de comunhão com Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, sou-te grato pela afeição que tens por mim, manifestada de modo especial no envio de teu Filho Jesus. Dá-me a graça de corresponder, com fidelidade, ao teu amor.
Fonte: Dom Total em 06/01/2018

Comentário ao Evangelho

O FILHO AMADO

A cena do batismo revela o traço fundamental da identidade de Jesus: sua condição de Filho amado de Deus. Outro elemento importante desta identidade é oferecido pelo quadro trinitário no qual a revelação é feita. Do céu, o Pai se dirige ao Filho, e o Espírito Santo desce sobre ele, em forma de pomba. A origem divina de Jesus fica, assim, perfeitamente evidenciada. Ele provém do seio da Trindade, em cujo nome exercerá sua missão.
Daqui decorrem dois eixos da ação histórica de Jesus. Ela se desenrolará na mais absoluta fidelidade a Deus, refletindo-se nela o agir divino em favor da humanidade. Da fidelidade decorrerá a liberdade. Jesus não suportará que criatura alguma, nem mesmo as tradições religiosas se imponham em sua vida, de forma absoluta. Ele jamais suportou a tirania da Lei e dos costumes do povo quando, contrastavam com o projeto do Reino de Deus.
A pessoa e a ação de Jesus, sendo baseadas na fidelidade e na liberdade, suscitarão constantes conflitos. Apesar disto, como Filho amado, ele não abrirá mão do projeto traçado pelo Pai.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um Mergulho no coração de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Quando foi a uma confraternização em um dia de muito calor, se lá tiver uma piscina é o primeiro lugar em que eu chego. Um mergulho e a gente sai da água renovado, revigorado e até parece com uma nova vida, tal é a força revitalizante da água. O nosso pecado e as forças do mal colocam em nós esse Fogo abrasador da carência de Deus, quando descartamos Jesus de nossa vida, nos sentimos abrasar. Podemos dizer que toda a humanidade estava assim...
E naquele dia, com Jesus a Velha Humanidade mergulhou e saiu das águas totalmente renovada, Batismo é renovação, é esse refazer-se que ocorre todo dia. Não é atoa que neste evangelho aparece em todo o seu esplendor sinais teofânicos.
O céu que se abre, o Espírito que desce, a voz que declara solenemente "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho a minha afeição...
O Espírito de Deus não tinha onde pousar, como a pombinha que Noé soltou, para sondar se as águas do Dilúvio tinham abaixado, agora em Jesus de Nazaré, que solidário se fez nosso irmão, o Espírito desde e o envolve totalmente. A voz do Pai fala ao coração do Filho, e ecoa no fundo do coração de toda a humanidade "Tu és o meu Filho amado, em ti me alegro".
E o céu se abriu e nunca mais se fechou, os Querubins que Deus havia colocado á porta do paraíso, recolheram suas espadas de fogo e foram embora. Acabou a distância entre Deus e o Homem, Jesus nos abriu as portas para entrarmos com ele no coração de Deus, e lá fazermos morada eternamente...

2. Eu nem sou digno de desatar a correia de suas sandálias
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

João estava no deserto batizando aqueles que se arrependiam de seus pecados e queriam começar uma vida nova, não apenas individual, mas também social. João queria que toda a população estivesse preparada para o Dia do Senhor. Ele era um homem austero, que se vestia de pelos de camelo e um cinturão de couro. Alimentava-se de gafanhotos e mel do campo. João anunciava que depois dele viria alguém mais forte do que ele, de quem ele não era digno de desamarrar as sandálias. O batismo de João era feito com água para a remissão dos pecados. O batismo daquele que estava chegando seria feito com o Espírito Santo. Enquanto João pedia ao povo que se arrumasse para estar em ordem para o Dia do Senhor, o batismo com o Espírito Santo transformaria as pessoas em novas criaturas para um mundo novo. Um dia entrou nas águas do rio Jordão, vindo de Nazaré, um homem chamado Jesus. João o batizou e, ao sair das águas, Jesus mesmo viu o céu se abrindo e o Espírito Santo descendo sobre ele. Naquele momento uma voz se fez ouvir. Ela dizia: “Você é meu Filho amado. Eu me sinto bem com você”. A Trindade Santa se manifestou no batismo de Jesus e ele se solidarizou com João e todo o povo que procurava preparar-se para o Dia do Senhor. Lá estava o Senhor com o seu Dia, oferecendo a todos a presença do Espírito, que sopra onde quer.
Fonte: NPD Brasil em 06/01/2018

HOMILIA

O BATISMO DE JESUS

João Batista não negava que em sua vida havia poder do Alto para operar a obra que já havia sido designada por Deus a ele desde a época dos profetas. Esse poder consistia na pregação do Reino e na remissão dos pecados pelo arrependimento, externado no rito do batismo nas águas.
Hoje nossa cultura religiosa limita o poder do Alto essencialmente a manifestação de milagres de cura e operações sobrenaturais, pelo simples fato de que estes sinais aconteciam no ministério de Jesus. Mas releva-se que o contexto onde estes eventos sobrenaturais aconteciam, eram no fundo para servirem de confronto com a mentalidade religiosa e estas operações sempre serviram para que a consciência dos participantes e espectadores se convertesse de sua acomodação e limitação espiritual.
Reitero que creio em milagres e operações sobrenaturais, no entanto, não firmo minha fé exclusivamente nessas ocorrências. Deus pode não achar bom curar determinadas pessoas, por motivos que competem exclusivamente a Ele decidir não curar ou fizer o milagre que acho necessário que aconteça. Mesmo diante desse contexto, Ele não deixará de ser Deus. Mas se firmar minha fé somente no que vejo de extraordinário, caso um não-milagre aconteça, minha fé corre o sério risco de revelar-se superficial e inoperante para trazer paz a minha vida em momentos de aflição.
O ato de retirar as sandálias era uma função dos escravos da casa de um nobre, para após isso lavar os pés e ungi-los com óleo para que se re-hidratassem da caminhada no clima árido do deserto. Portanto era uma posição de máxima subserviência ao amo. Observe-se que desamarrar era o mais simples ato deste costume comum á época, que implicava em curvar-se para tanto, um sinal que no contexto espiritual significa reverenciar a Deus.
Por saber que o seu poder vem de Deus, João Batista submete-se a autoridade d´Ele pois sabia que ele somente prenunciava O mais poderoso que ele haveria de vir, colocando-se numa posição de máxima subserviência, como os escravos que lavavam e hidratavam os pés do amo e seus convidados.
Mesmo com esse poder, João Batista sabia que por mais que o batismo nas águas significasse que o interior do ser havia se conscientizado do pecado e do amor de Deus em implantar seu Reino entre os arrependidos, esse batismo não era suficiente para fazer o homem a mudar seu instinto natural ao pecado, necessitando da intervenção divina na vida do ser, o que só se realizaria com o batismo com o Espírito Santo que só Jesus pode promover.
Para que essa possibilidade se tornasse realidade, Jesus cumpriu o rito do batismo do arrependimento, mesmo sendo Ele um Rabi, que quer dizer Mestre. Esse batismo do arrependimento de Jesus foi também Seu batismo com e no Espírito Santo, uma vez que o Espírito Santo desceu como uma pomba sobre Ele. E uma voz se fez ouvir: Tu és o meu Filho querido e me dás muita alegria.
Pensemos: se Jesus sendo um dos mestres judaicos, em se “arrependendo” e do ponto-de-vista demonstrado na bíblia de que Cristo padeceu na carne do todo tipo de tentação e inclinação carnal, portanto passível de arrependimento também como homem, abriu a possibilidade para que Deus desse de Seu Espírito para Ele, então essa possibilidade também está aberta a todos que assim o desejem!
Esse objetivo divino - fazer com que Seu Espírito faça habitação em todos os que se arrependem - é cumprido em Cristo em seu batismo no Rio Jordão. E o júbilo do Senhor em ver esse objetivo cumprido em Jesus é traduzido por seu inesperado rompante declarando Sua alegria em ver seu filho amado cumprindo Sua vontade. O Espírito Santo é Deus nos guiando em toda a verdade, fazendo florescer os dons –em especial o do amor- e dando-nos a capacitação para mudarmos nossa mentalidade corrompida, frutificando em obras e vida plena.
Como vives o teu batismo? Quero recordar-te que o nosso batismo é um compromisso de seguimento de Jesus, na transformação deste mundo pelo amor de Deus, incutido em nosso coração por Jesus hoje batizado no Jordão por João Batista.
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 11/01/2015

Homilia do Batismo do Senhor

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista

“Tu és meu Filho amado!”
Abriram-se os céus

A celebração do Batismo de Jesus está unida à Manifestação do Senhor como o Natal e Epifania, completando-se com a apresentação de Jesus aos discípulos em Caná. Deus se manifestou na pessoa de Seu Filho: “Quem me viu, viu o Pai”, diz Jesus a Filipe.
Esta Manifestação se destina a levar todos à comunhão de amor que o Pai nos dá em seu Filho. Quando os hebreus chegaram à Terra Prometida, a arca da aliança parou no meio do rio e as águas se abriram para o povo passar
Quando Jesus entrou nas águas do Jordão, os céus de abriram e o Pai mostrou a nova terra prometida: Seu amor pelo Filho. Este amor é garantido pela presença do Espírito que acompanha Jesus e a todos os que O acolherem.
A missão do Filho que continua o amor do Pai é fazer o bem, como diz Pedro na casa de Cornélio: “Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com Êle” (At 10,38).
Jesus foi ungido pelo Espírito para fazer o bem. Este é seu poder. Lemos em Isaías que o Servo de Deus, figura profética de Jesus, é amado por Deus para uma missão de promover a justiça: “Eu te formei e constituí com centro da aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão e livrar do cárcere os que vivem nas trevas” (Is 42,6-7).
Em cada batismo realizado na comunidade, não acontece um ato que só interessa individualmente, mas é um momento da comunidade. Entre todos os dons do batismo, é importante a entrada na Igreja, Corpo Místico de Cristo. É nela que se desenvolvem os dons para o servo de todos.

Interiormente transformados (oração)

Toda nossa vida cristã está em Cristo. Dela participamos. O Batismo é nossa adesão a Cristo e a sua missão. O rito externo da água e das orações explica e realiza essa transformação interior.
Pelo Batismo nos é dada a participação no amor do Pai pelo Filho. Somos filhos amados do Pai, como o Filho bendito Jesus. A voz que veio do alto para Ele, vem para nós também. Somos Filhos amados do Pai e recebemos dele todo amor. Recebemos o mesmo Espírito que conduziu e fortaleceu Jesus.
A transformação interior deve atingir nossas atividades e modo de vida como foi profetizada pelo Servo, apresentado na primeira leitura, e realizada por Jesus. A missão de Jesus nasce de sua união com o Pai.
À medida que nos unimos a Ele participamos da mesma missão e somos objeto do mesmo amor. A festa de hoje é um convite a assumir o Batismo. É o compromisso que assumimos quanto ao modo de viver.
“Cristão, reconhece tua dignidade” diz São Leão Magno, Papa.

Perseverar constantemente

O Espírito Santo conduz Jesus em toda sua missão. Após o envio do Espírito em Pentecostes, é Ele quem dirige a Igreja e está no coração dos fiéis dando os dons, movendo à missão e discernindo sua vocação na Igreja. Convém escutar o Espírito e seguir sua inspiração.
Rezamos na oração: “Concedei aos vossos filhos adotivos, renascido da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor” (oração). Como Jesus, fomos ungidos pelo Espírito para realizar sua missão.
É necessária a colaboração pessoal e o empenho em perseverar na graça do sacramento. A coerência cristã exige fidelidade onde estivermos. Deus não nos persegue. Providente, acompanha-nos como o fez com Jesus.

Leitura - Marcos 1,7-11

Ficha nº 1404 - Homilia do Batismo do Senhor (11.01.2015)

No ciclo da Manifestação, temos também o Batismo de Jesus. Ele se destina a levar à comunhão de amor que o Pai nos dá em seu Filho. Em Jesus vemos o Pai. Jesus vive o amor do Pai fazendo o bem. O Servo é uma profecia sobre Jesus e seu modo de viver. O batismo é um ato comunitário.
Entramos em um corpo, Igreja e nele se desenvolvem os dons que recebemos. Toda a vida cristã está em Cristo. Dela participamos.
Ele é nossa adesão a Cristo e sua missão. Pelo Batismo nos é dada a participação do amor do Pai pelo Filho. Somos filhos amados do Pai. A transformação interior deve atingir nossas atividades para viver como Jesus.
O Espírito conduz Jesus em sua missão e nos move à missão e discernimento da vocação. Pedimos a perseverança no amor e a fidelidade. Deus nos acompanha como o fez com Jesus.

Bom de ouvido

Naquele momento do Batismo de Jesus, os ouvidos amadurecidos pela fé puderam ouvir o que marca a vida de Jesus: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho todo o meu amor” (Mc 1,11).
Somente do Céu podia vir essa voz. Ali é o momento da unção de Jesus para uma missão. Esta não é tanto dizer coisas, mas ser o carinho de Deus para com todos, pois Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio porque Deus estava com Êle. O Espírito Santo sempre o guiou.
O batismo de Jesus não é igual ao nosso, pois Ele não precisava do perdão do pecado. Mas mostra como deve ser nossa vida: fazer o bem e viver guiado pelo Espírito Santo.
Ao sermos batizados estamos unidos a Ele, pois somos também chamados de filhos amados de Deus que coloca em nós todo seu amor. Unido ao Natal e Epifania, o Batismo de Jesus é uma manifestação de Deus em Jesus.
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 11/01/2015

Homilia

Festa do Batismo do Senhor,
por Pe.Paulo Ricardo

Rasgaram-se os céus

Nosso Senhor, sendo Deus, não precisava entrar na fila dos pecadores e ser batizado por São João Batista. Com grande humildade, porém, Ele quis que se cumprisse toda a justiça [1]. A Igreja sempre interpretou esse gesto como uma prefiguração do que Cristo fez na Cruz, tomando sobre Si os nossos pecados. Comenta o Papa Bento XVI:
"O que é verdadeiramente novo é que Jesus queira ser batizado, que entre na multidão triste dos pecadores, que aguardam nas margens do rio Jordão. O batismo implicava uma confissão dos pecados. Na sua essência, era uma confissão dos pecados e a tentativa de se despojar de uma vida falhada e de receber uma nova vida. Podia Jesus fazer isso? Como Ele podia confessar pecados?"
(…)
"Porque se na descida a este batismo estão contidos uma confissão dos pecados e um pedido de perdão para um novo começo, então também está contida neste sim a toda a vontade de Deus num mundo marcado pelo pecado uma expressão da solidariedade com os homens, que se tornaram culpados, mas que se dirigem para a justiça. Somente a partir da cruz e da ressurreição é que todo o sentido deste processo se tornou reconhecível. Ao descerem para a água, os batizandos confessam os seus pecados e procuram ser libertos deste peso que representa terem caído na culpa. O que é que Jesus fez então? S. Lucas, que em todo o seu Evangelho dirige um olhar atento à oração de Jesus, que o representa sempre como orante – em conversa com o Pai –, diz-nos que Jesus recebeu o batismo enquanto orava (3, 21). A partir da cruz e da ressurreição tornou-se claro para a cristandade o que estava acontecendo: Jesus tomou sobre os seus ombros o peso da culpa de toda a humanidade; levou-a pelo Jordão abaixo. Ele inaugura-o com a antecipação da cruz. Ele é, por assim dizer, o verdadeiro Jonas, que disse para os marinheiros: 'Pegai em mim e atirai-me ao mar' (Jn 1, 12). Todo o significado do batismo de Jesus, o seu levar 'toda a justiça', só na cruz é que se revela: o batismo é a aceitação da morte pelos pecados da humanidade, e a voz do batismo – 'Este é o meu filho bem-amado' (Mc 3, 17) – é já um chamado de atenção para a ressurreição. Assim se compreende também como na própria linguagem de Jesus a palavra 'batismo' aparece como designação da sua morte (Mc 10, 38; Lc 12, 50)." [2]
De fato, a eficácia do nosso Batismo depende diretamente de Cristo crucificado, de cujo lado aberto brotaram sangue e água [3]. "O sangue e a água que escorreram do lado traspassado de Jesus crucificado são tipos do Batismo e da Eucaristia, sacramentos da vida nova" [4]. Por meio dos Sacramentos, Cristo perpetua na história a eficácia da Redenção.
Mas, era conveniente que Nosso Senhor fosse batizado? Santo Tomás responde:
"Era conveniente que Cristo fosse batizado (...) porque, como diz Ambrósio: 'O Senhor foi batizado não porque quisesse ser purificado, mas querendo purificar as águas, para que limpas pela carne de Cristo, que não conheceu o pecado, tivessem a força do batismo'. E Crisóstomo acrescenta: 'Para deixá-las santificadas para os que haveriam de ser batizados depois." [5]
Ao invés de Ele ser purificado pelas águas, elas foram santificadas por Ele. Assim como, na Eucaristia, ao invés de o alimento se unir ao nosso corpo, somos nós quem nos unimos ao alimento, que é Cristo, no Seu Batismo, não é Ele quem é purificado, mas as águas que O batizam.
E por que Nosso Senhor foi batizado no rio Jordão? O Aquinate, novamente, responde:
"Foi pelo rio Jordão que os filhos de Israel entraram na terra prometida. Ora, o que tem de especial o batismo de Cristo com relação a todos os outros batismos é que introduz no reino de Deus, simbolizado pela terra prometida. Por isso diz o Evangelho de João: 'Ninguém pode entrar no reino de Deus, a não ser que nasça da água e do Espírito Santo'. É nesse sentido também que Elias dividiu as águas do Jordão, antes de ser arrebatado ao céu numa carruagem de fogo, pois o fogo do Espírito Santo abre a entrada do céu aos que atravessam as águas do batismo. Por isso convinha que Cristo fosse batizado no Jordão." [6]
O Evangelho diz, no versículo 10, que Cristo, "logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele". No original grego, o verbo utilizado para designar os céus que se abrem é "σχιζομένους", que quer dizer "rasgar". É a mesma palavra usada para se referir ao véu do Templo que se rompe de alto a baixo [7] e às vestes de Cristo, que os Seus carrascos decidiram não rasgar [8]. Perguntando se os céus deviam "rasgar-se" depois do batismo de Cristo, o Doutor Angélico considera três aspectos:
"Como já foi dito, Cristo quis ser batizado para consagrar com seu batismo aquele com o qual nós seríamos batizados. Por isso, no batismo de Cristo devia manifestar-se tudo o que diz respeito à eficácia de nosso batismo. A esse propósito devemos considerar três aspectos. Primeiro, a força principal da qual o batismo recebe sua eficácia, que é a força celeste. Por isso, uma vez batizado Cristo, o céu se abriu para mostrar que, doravante, uma força celeste santificaria o batismo."
"Segundo, para a eficácia do batismo cooperam a fé da Igreja e a fé daquele que é batizado; por isso, os que são batizados fazem a profissão de fé e o batismo é chamado sacramento da fé. Pela fé contemplamos as realidades celestes, que superam os sentidos e a razão humana. Para expressar isso se abriram os céus depois do batismo de Cristo."
"Terceiro, pelo batismo de Cristo especialmente que se abre para nós a entrada no reino dos céus, que tinha sido fechada pelo pecado ao primeiro homem. Por isso, os céus se abriram depois do batismo de Cristo, para mostrar que o caminho do céu está aberto para os batizados." [9]
Santo Tomás ainda tece algumas considerações sobre a importância da oração, a partir da narrativa de São Lucas: "Cristo, batizado, estava em oração, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre ele" [10]. Ele diz:
"Mas, depois do batismo, o homem precisa da oração constante para entrar no céu; pois, mesmo que os pecados sejam perdoados pelo batismo, permanece a atração ao pecado que nos ataca interiormente, e o mundo e os demônios que nos atacam exteriormente. Por isso, claramente diz o Evangelho de Lucas que 'depois de ter sido batizado Jesus, e enquanto orava, se abriram os céus', porque a oração é necessária aos fiéis depois do batismo. – Ou ainda, para dar a entender que o fato de se abrir o céu aos crentes pelo batismo que se deve à força da oração de Cristo. Por isso, claramente diz o Evangelho de Mateus: 'Abriram-se-lhe os céus', isto é, e a todos por causa dele, como se um imperador dissesse a alguém que pede uma graça para outrem: 'É a ti que faço este favor e não a ele', ou seja, 'a ele, por tua causa', como afirma Crisóstomo." [11]
Quando fomos batizados, os céus se abriram para nós, mas não podemos descuidar da oração, sem a qual estaremos indefesos contra os três inimigos da alma: a carne, o mundo e o diabo. Por isso, ao recebermos este Sacramento, além de professarmos a fé, somos chamados a renunciar a Satanás, às suas obras e seduções.
A oração é necessária porque a graça atual é necessária. Se estamos em estado de graça habitual, todos os dons e virtudes estão em nosso coração, mas, se não rezamos, eles permanecem inoperantes. Neste Domingo, tomemos a firme resolução, o propósito de ter uma vida séria e comprometida de oração. Porque, sem ela, estamos na rampa do inferno, sem proteção contra os inimigos de nossa alma e de nossa salvação e sem as graças necessárias para amar a Deus.

Referências:
Cf. Mt 3, 15.
Papa Bento XVI. Jesus de Nazaré: primeira parte: do batismo do Jordão à transfiguração. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007. p. 32-34.
Cf. Jo 19, 34.
Catecismo da Igreja Católica, 1225.
Suma Teológica, III, q. 39, a. 1.
Ibidem, III, q. 39, a. 4.
Cf. Mt 27, 51.
Cf. Jo 19, 24.
Suma Teológica, III, q. 39, a. 5.
Lc 3, 21-22.
Suma Teológica, III, q. 39, a. 5.
Fonte: Reflexões Franciscanas em 11/01/2015

REFLEXÕES DE HOJE

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 11/01/2015

HOMILIA DIÁRIA

O batismo no Espírito Santo realiza uma obra nova em nós

O Espírito que recebemos em nós, pela graça do batismo, nos unge, nos consagra, nos envia, nos refaz, nos cura, nos liberta e nos restaura!

“E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele” (Marcos 1, 10).

Nós hoje celebramos a Festa do Batismo de Jesus. O batismo de Jesus tem muito a nos ensinar, nós que somos batizados e, como batizados, somos discípulos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A primeira coisa é que, São João, aquele que batizava nas águas, veio nos mostrar que o seu batismo não é como o de Jesus; o batismo que Ele nos traz não se compara a nenhuma outra graça! O batismo nos dá o Espírito Santo, que se apodera e toma posse de nós por intermédio dessa graça [do batismo].
Nós não podemos considerar o fato de o Espírito vir sobre nós como uma coisa qualquer, simples ou irrelevante; ao contrário, o Espírito, que desceu sobre Jesus, é o mesmo que desce sobre nós, nos unge, nos consagra e nos torna configurados a Cristo (Sacerdote, Profeta, Rei) e nos faz missionários e discípulos do amor de Deus.
O batismo confere as graças fundamentais para a nossa vivência da fé cristã, e a primeira e a principal delas é nos dar a graça de nos tornarmos templos do Espírito Santo. O mesmo Espírito, que estava e está em Jesus, está em nós! E podemos observar pelo relato dos Evangelhos que esse Espírito que conduzia Jesus, O conduzia a pregar, a ensinar, a curar, a libertar; e O colocava em sintonia com o Pai.
Da mesma forma, o Espírito que recebemos em nós, pela graça do batismo, nos unge, nos consagra, nos envia, nos refaz, nos cura, nos liberta e nos restaura! Enfim, o Espírito Santo de Deus realiza uma obra nova de Deus em nossa vida, pois, com Ele, nos tornamos templos vivos, lugar da morada d’Ele.
Aquilo que Jesus ouviu hoje, nessa passagem bíblica, uma voz vinda do céu, porque o Espírito pairava sobre Ele, é a voz do Pai que também branda em nosso coração, em nosso peito. Quando nos abrimos para a graça do Espírito é a voz do Pai que nos diz : “Este é o meu filho amado!”.
Em nós, em nossa vida, está o “bem-querer” de Deus, nós precisamos viver como batizados e levar nosso batismo a sério. Não podemos viver no mundo como se fôssemos pagãos, como se não conhecêssemos a Deus, como se não tivéssemos recebido a graça, o poder e o penhor do Espírito.
A mesma unção que pairava sobre Jesus, que ela paire sobre nós, que ela nos consagre, que nos revitalize, que nos faça nascer de novo pela água e pelo Espírito! O Espírito de Deus está sobre nós e queremos viver a graça de sermos batizados!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/01/2015

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos a graça do Espírito Santo todos os dias

Seremos imersos no Espírito Santo e buscaremos a graça do Espírito Santo todos os dias

“Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas Ele vos batizará com o Espírito Santo” (Marcos 1,7-8).

João Batista é uma seta maravilhosa que nos aponta para Jesus, é Aquele que nos prepara para acolhermos, recebermos e abraçarmos o nosso Mestre Jesus.
Se neste ano, temos o firme propósito de conhecer Jesus, saibamos que, quando nós O conhecemos, somos transformados por Ele, além disso, João está nos dizendo algo muito importante a respeito de Jesus.
Quem é Jesus? É Aquele que nos batiza com o Espírito Santo. Veja, João Batista batizou com água, redimindo, lavando, purificando os pecados. Foi assim que ele fez às margens do rio Jordão e, é assim que somos, também, batizados.
O batismo que Cristo nos traz, nos dá a dimensão plena da graça; nós não só somos lavados, purificados, renovados dos nossos pecados, ou seja, renovados da vida velha para abraçar a vida nova, somos renovados no Espírito. João não conhecia a ação do Espírito, mas isso não quer dizer que Ele não agia, no entanto, com o batismo de Cristo somos imersos no Espírito Santo, nesse batismo Deus nos concede um outra dimensão do Espírito Santo.
O Espírito Santo é dom e graça de Deus, é Deus em nós; o mesmo Deus que está em mim e em você. Se tomarmos consciência dessa graça, desse dom sublime, buscaremos todos os dias sermos batizados. Alguns podem dizer: “Eu já fui batizado um dia”, aquele dia foi único, insubstituível, ninguém é batizado mais de uma vez. Mas, quando dizemos: “Eu quero ser batizado todos os dias”, seremos imersos no Espírito Santo e buscaremos a graça do Espírito Santo todos os dias.
Se tem uma graça da qual não podemos abrir mão, é a graça do Espírito Santo em nossa vida, da unção, do ardor, da condução do Espírito; a graça de viver no Espírito. Podemos possuí-Lo, mas podemos se não vivermos n’Ele podemos ignorar a Sua presença e podemos não levar a sério o Espírito que está em nós.
Olhemos para a imensidão de batizados que há no mundo, e o quanto há no mundo uma secura da graça de Deus, a secura da graça do Espírito. O Espírito que está em nós, que está em cada batizado, precisa ser revitalizado e revigorado a cada dia da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/01/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, gerados pelo Espírito do Cristo, nós somos o corpo místico, a Igreja de Jesus. Faze-nos fraternos com os companheiros que colocaste ao nosso lado como peregrinos neste planeta abençoado, e generosos – especialmente com os mais fracos, os pobres e os discriminados pelos poderosos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/01/2018


QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.


Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar sonhos e preservar as coisas boas.