sábado, 21 de abril de 2012

O Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos  


São Lúcio - 22 de abril


São Lúcio  
Comemoração litúrgica: 22 de abrilTambém nesta data:  São Caio e São Sotero - Papas;   São Bartolomeu  e São Miles 

 

 São Lúcio , segundo nos consta a tradição católica,   pertencia  ao número  dos 72  discípulos  de Nosso Senhor, recebendo diversas  recomendações do próprio São Paulo, contidas  na  Carta de São Paulo Apóstolo aos Romanos, capítulo 16.  Presidia a  Igreja de Laodicéia,  na Síria, onde era bispo.    

Reflexões:

 Deus  determinou  uma missão singularíssima e extraordinária a São Lúcio,  que  conheceu como que em primeira mão a  Boa Nova da Salvação e, com grande amor e responsabilidade empenhou-se  na  propagação do Evangelho, junto com os outros  membros da Igreja primitiva que  firmaram, sob a luz  do Espírito Santo,  forte  alicerce ao redor  do rochedo de Pedro. Tenhamos  a coragem, de nos tempos atuais, dar continuidade  a tão belos testemunhos dos nossos  antepassados que,  de geração em geração,  foram fiéis  à obra de Cristo.    

São Sotero - 22 de abril


São Sotero
Papa
166-175

Poucas são as informações biográficas de Sotero. Foi papa entre 166 e 175, período em que ser cristão era muito difícil e perigoso. Ele foi eleito o sucessor do papa Aniceto, que morreu em 165. Nasceu na cidade de Fondi, na Campânia, Itália, e seu pai se chamava Concórdio. 

Durante o seu pontificado, a Igreja ampliou-se bastante. Ele mesmo ordenou inúmeros diáconos, sacerdotes e bispos; e seu pontificado foi exemplar. Disciplinou, por meio das leis canônicas, a participação das mulheres na Igreja, que até então não tinham seu caminho muito bem definido. Mas, sobretudo, o papa Sotero combateu com grande valentia e coragem as heresias que pairavam sobre a Igreja dos tempos iniciais do cristianismo. 

No seu tempo, foi extinta a heresia de Montano, que propunha um exagerado rigor de costumes. Era uma doutrina de medo e de pessimismo, porque o fim do mundo sempre poderia acontecer a qualquer momento. Supondo isso, todos os cristãos deveriam viver numa santidade irreal, renunciando ao matrimônio e buscando o sofrimento da penitência constante, porque, segundo Montano, a Igreja não tinha faculdades para perdoar os pecados. Essa doutrina, que também era defendida por Tertuliano e, principalmente, Novaciano, foi condenada pela Igreja na época do papa Sotero. 

Ele defendeu a doutrina ensinada por Jesus Cristo e que a Igreja sempre continuou praticando, ou seja, que para o pecador verdadeiramente arrependido não existe pecado, por maior que seja, a que não se possa conceder o perdão. Assim, desapareceu o clima de rigor e pessimismo que tanto atormentava os cristãos, tão contrário ao da doutrina do Evangelho, que prega o amor, o perdão, a alegria e a esperança. 

Outra característica do papa Sotero foi sua ardente caridade para com os necessitados. Ele desejava que se vivesse como os primeiros cristãos, citados nos textos dos apóstolos, onde "tudo era comum entre eles" e onde "todos eram um só coração e uma só alma..." Papa Sotero pedia esmolas para as dioceses mais ricas, para que fossem distribuídas entre as mais pobres e esforçava-se "por tratar a todos com palavras e obras, como um pai trata os seus filhos". 

Ele foi um eloqüente defensor dos cristãos perseguidos e deixou isso registrado na carta que enviou especialmente para os de Corinto. Os vestígios dela foram encontrados quando Eusébio de Cesaréia entregou a ele a eufórica resposta de Dionísio, em agradecimento pelo conforto que o valoroso papa levou aos corações aflitos pela morte iminente. 

Provavelmente, foi este corajoso apoio que levou ao martírio o papa Sotero, que morreu em 20 ou 22 de abril de 175, pela perseguição do imperador Marco Aurélio. Segundo uma antiga tradição, mantida pela Igreja, são Sotero é homenageado no dia 22 de abril.



São Sotero e São Caio

Hoje comemoramos São Sotero e também os Santos Caio e Agapito. Suas trajetórias de vida não possuem ligação nenhuma a não ser que eles foram papas.

São Sotero nasceu em Nápoles, em meados do século II, foi papa de 166 a 175 teve grande atuação contra a perseguição aos cristãos desencadeada por Corinto. Homem de extrema bondade, sempre foi protetor dos pobres e carentes, desenvolvendo um excelente trabalho de apoio aos trabalhadores das minas. Para os perseguidos ou mesmo às comunidades que sofriam com problemas de ordem social, costumava escrever belíssimas cartas de solidariedade.

São Caio foi aclamado papa em 283 e governou a Igreja até 296, nasceu em Dalmácia (Iugoslávia). Conduziu o povo de Deus nos inícios da perseguição de Diocleciano. Foi sepultado nas catacumbas de São Calisto.

Santo Agapito era parente de São Gregório Magno e foi papa apenas por um ano. Seu grande legado foi o zêlo com que tratou a igreja católica durante o curto espaço de tempo em que esteve à frente da Santa Sé.


São Sotero, Papa (Mártir)http://www.paginaoriente.com/santos/cruz.gif 


Comememoração Litúrgica:  22 de abril.      Também nesta data - São Caio - Papa,  Santos:  Lúcio, Bartolomeu e Miles
http://www.paginaoriente.com/santos/pplnk.gif

Pontificado 166 a 174
 

                                                 São Sotero (ou Sótero) nasceu em Fondi,  no reino de Nápoles. Seu pai era natural da Grécia e, isto explica,  sua  preocupação em relação aos problemas e necessidades da Igreja grega, durante seu pontificado. Sua personalidade caritativa e amável, no entanto, não deixou de lado o rebanho como um todo, que nutria grande carinho e obediência às suas determinações.  Sua origem cristã é que acabou determinando sua eleição na sucessão do trono pontifício.  Nasceu e cresceu  dentro de uma esmerada educação católica, de forma que tornou-se pessoa fervorosíssima e grande luminar na Igreja de Cristo.  Assim reconhecido,  foi escolhido  para assumir o governo da Igreja por unanimidade.

                                                 Marco Aurélio empreendia crudelíssima perseguição aos cristãos. Com sua voracidade,  investiu implacavelmente contra eles, dos quais muitos foram lançados aos leões no anfiteatro, outros despedaçados em cadafalsos, outros enterrados vivos.  Sendo os seguidores de Cristo,  causa de espetáculos promovidos pelo cruel imperador,   São Sotero, como testemunha ocular das constantes perseguições, empreendeu todas as suas forças no sentido de consolar e atender aos fiéis através de diversas instruções,  contidas em suas cartas apostólicas.  Nelas, os exortava e animava  na  perseverarem  da fé,  sempre unidos e obedientes aos ministros da Igreja, para que juntos pudessem sofrer com paciência e resignação todos as investidas e  conseqüentes tormentos que surgiam de todos os lados.  Pessoalmente empenhou-se em  visitar lugares subterrâneos e cavernas usadas como refúgio pelos cristãos, levando sua palavra de alento e confiança,  aos fiéis perseguidos pela causa de Cristo. 

                                                 Com muita determinação e  coragem,  opôs-se publicamente à heresia de Montano,  levantada quatro anos antes do término de seu pontificado.   Foi época em que lavrou  escritos de sabedoria tão inspirada, que  depois de muitos anos,  foi usada pela Igreja para combater com veemência o surgimento de  diversas outras heresias. 

                                          Promulgou vários decretos canônicos,  dentre os quais,   um que proibiu as  monjas de tocarem os vasos  sagrados e  corporais,  bem como da administração do incenso em  cerimônias da  Igreja.   Foi ele  também o primeiro Papa a prescrever, canonicamente,  o caráter sacramental da união, apesar de estar já estabelecida desde  os primórdios da Igreja.

                                                 À medida  que  iam sendo trucidadas  as ovelhas  pela ira mortal contra os cristãos,  percebeu o Sumo Pontífice que  o cerco se fechava  cada vez mais e que inevitavelmente tombaria em breve também o pastor. E assim foi.  Pela  sua  carreira  de santidade e  pureza,  firmeza  e  empenho resoluto,   recebeu a coroa dos mártires no dia 22 de abril, sendo porém, ignorado o gênero de martírio.  Foi  enterrado em Roma,  onde seu corpo descansou até o século IX, durante o pontificado do Papa Sérgio II, que determinou que suas relíquias fossem trasladadas  para o cemitério de Calixto,  anexo à Igreja de Equício,  junto aos restos mortais de São Silvestre e São Martinho.  Parte de suas relíquias  foram enviadas  para a  Igreja de Toledo e outras para Munique, onde são profundamente veneradas e festejadas por ocasião da sua festa.

Reflexões:

São Sotero soma-se, desde São Pedro, como o 12º Papa da Igreja a ser martirizado.  Todos os seus predecessores deram a vida em defesa da fé. Mesmo enfrentando as  constantes e  cruéis perseguições,  não se curvou  ao ver os cristãos de Roma, sendo trucidados aos montes.  Animado,  consolava e encorajava os cristãos nas suas tribulações.  Em grande número,  aguardavam confiantes a  iminente possibilidade  do martírio. Colocando-se  na condição de Cristo,  portavam-se como ovelhas destinadas ao matadouro.  Um grande número derramou  seu sangue nas mais bárbaras  circunstâncias, para receberem a glória na eternidade. 

Peçamos ao divino Mestre que a lição magnífica dos mártires, suscite em nossos  corações firme e intenso fervor pelas causas divinas.   Se somos submetidos a zombarias, indiferenças ou críticas, por causa da Santa Religião,  não devemos curvar a cabeça, seja por respeito humano ou vergonha.  Aproveitemos a jornada terrena para defendermos  incondicionalmente a Igreja de Cristo,  testemunhando as convicções por ela ensinadas.  




São Sotero
12º papa
NascimentoFondiItália
120
Eleição166
Fim do pontificado175 (55 anos)
AntecessorAniceto
SucessorEleutério

Papa Sotero


Sotero foi o 12º papa da igreja cristã romana entre 166 e 174[1].

De origem grega, Sotero nasceu em Nápoles e sucedeu a Aniceto. Conhece-se muito pouco deste papa, a não ser que seu pontificado foi marcado por seu zelo pela doutrina e pelas obras sociais.

Tradicionalmente é lembrado pelos católicos por ter enviado esmolas para muitas igrejas em todas as cidades.
O pontificado de Sotero coincide com o governo romano de Marco Aurélio, o "imperador filósofo", sob o qual foram cruelmente perseguidos os cristãos. Datam dessa época os martírios de Felicidade e Perpétua, de Justino, de Policarpo de Esmirna — todos estes canonizados pela Igreja — e de milhares de fiéis.
De uma carta de Dionísio, bispo de Corinto: "precisamos e apreciamos hoje a grande caridade do papa Sotero para com os perseguidos, seus cuidados paternais em época tão difícil".
Também Sotero foi martirizado. Sepultado no Vaticano, foi seu corpo mais tarde transferido para a igreja de San Martino ai Monti.
Em seu pontificado, opôs-se com rigor aos hereges montanistas. Coibindo um abuso que, por influência herética, ia-se introduzindo nas comunidades, proibiu às que mulheres tocassem nos vasos e ornamentos sagrados e que oferecessem incenso durante as cerimônias.
Suas cartas às demais Igrejas eram guardadas e lidas com veneração, como atesta Eusébio ao se referir à resposta de Dionísio, bispode Corinto: faremos da mesma forma como ainda fazemos com a carta de Clemente (lida ainda após 70 anos) e assim nos aprovisionaremos com a abundância de melhores ensinamentos.
Sotero é celebrado pela Igreja Católica (como São Sotero) em 22 de abril, dia em que foi martirizado no circo romano[2].

Referências

  1.  Annuario Pontificio 2008 (Libreria Editrice Vaticana
  2.  Calendarium Romanum (Editrice Vaticana 1969), p. 120/

Precedido por
Aniceto
Emblem of Vatican City State.svg
Papa

12.º
Sucedido por
Eleutério

http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Sotero

São Sotero e São Caio

Hoje comemoramos São Sotero e também os Santos Caio e Agapito. Suas trajetórias de vida não possuem ligação nenhuma a não ser que eles foram papas.

São Sotero nasceu em Nápoles, em meados do século II, foi papa de 166 a 175 teve grande atuação contra a perseguição aos cristãos desencadeada por Corinto. Homem de extrema bondade, sempre foi protetor dos pobres e carentes, desenvolvendo um excelente trabalho de apoio aos trabalhadores das minas. Para os perseguidos ou mesmo às comunidades que sofriam com problemas de ordem social, costumava escrever belíssimas cartas de solidariedade.

São Caio foi aclamado papa em 283 e governou a Igreja até 296, nasceu em Dalmácia (Iugoslávia). Conduziu o povo de Deus nos inícios da perseguição de Diocleciano. Foi sepultado nas catacumbas de São Calisto.

Santo Agapito era parente de São Gregório Magno e foi papa apenas por um ano. Seu grande legado foi o zêlo com que tratou a igreja católica durante o curto espaço de tempo em que esteve à frente da Santa Sé.

http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=283

São Sotero

Nascimento
Por volta do séc. I e II
Local nascimento
Fôndi - Campânia (Nápoles)
Ordem
Papa
Local vida
Espiritualidade
Foi Papa de 166 a 175, quando Marco Aurélio era imperador romano (161-180). Sobre ele são Dionísio escreveu: " Derramaste tua beneficência sobre os irmãos, enviando a muitas igrejas esmolas e socorrendo a todos os pobres, especialmente os que trabalhavam nas minas. Em todas as partes renovas a generosa caridade dos teus antecessores, socorrendo os que padecem por Cristo". Escreveu uma carta para encorajar os perseguidos de Corinto, como um pai amoroso. Exemplo de santidade , ensinou a redimensionar nosso problemas e a nunca perder a fé em Deus.
Local morte
Roma
Morte
No ano de 175
Fonte informação
Santo Nosso de cada dia, rogai por nós
Oração
Senhor, por intercessão de São Sotero, Vos peço as graças que me são necessárias para que eu possa alcançar as virtudes cristãs em busca da santidade. Amém.
Devoção
À paternal caridade, principalmente com os que serviam ao Senhor
Padroeiro
Das necessidades da Igreja
Outros Santos do dia
Caio e Agapito (papas); Miles, Acepsimas (bispos); Aitala, Parmênio, Elimenas e Crisótelo (presb); Azades, Abdieso. Tárbula, Epipódio, Alexandre (mártires); Apeles e Lúcio, Lucas e Leônidas (mártires).

FONTE DE PESQUISA: ASJ

São Caio - 22 de abril


São Caio
Papa
Século III

No livro dos papas da Igreja, encontramos registrado que o papa Caio nasceu na Dalmácia, atual território da Bósnia, de família cristã da nobreza romana, ligada por parentesco ao imperador Diocleciano, irmão do padre Gabino e tio de Suzana, ambos canonizados.

Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de longa trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas. Também ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de novas igrejas, bem como para as ampliações dos cemitérios cristãos. Ele contou com a ajuda de seu irmão, padre Gabino, e da sobrinha Suzana, que se havia consagrado a Cristo.

Antes de ser escolhido papa, os dois irmãos sacerdotes tinham transformado em igreja a casa em que residiam. Lá, ouviam os aflitos, pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministravam os sacramentos do batismo e do matrimônio. Isso porque a Igreja não tinha direito à propriedade, pois não era reconhecida pelo Império. 

O grande contratempo enfrentado pelo papa Caio deu-se no âmbito interno do próprio clero, devido à crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão aos devotos cristãos. A última, pela ordem cronológica, na época, foi a de "Mitra". Esta heresia era do tipo maniqueísta, de origem asiática, pela qual Deus assumia em si a contraposição celeste da luz e da treva. Tal heresia e outras ele baniu por completo, criando harmonia entre os cristãos. 

Conforme antigos escritos da Igreja, apesar do parentesco com o imperador o papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora Segundo se verificou nos antigos escritos, esse teria sido o motivo da ira do soberano ao assinar o severo decreto que mandou matar todos os cristãos, começando pelos três parentes. 

Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio, até pelo fato de Diocleciano ter encerrado por completo as perseguições somente no ano 303. 

As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calisto. Depois, em 631, foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. A Igreja o reverencia com o culto litúrgico marcado para o dia de sua morte.



São Sotero e São Caio

Hoje comemoramos São Sotero e também os Santos Caio e Agapito. Suas trajetórias de vida não possuem ligação nenhuma a não ser que eles foram papas.

São Sotero nasceu em Nápoles, em meados do século II, foi papa de 166 a 175 teve grande atuação contra a perseguição aos cristãos desencadeada por Corinto. Homem de extrema bondade, sempre foi protetor dos pobres e carentes, desenvolvendo um excelente trabalho de apoio aos trabalhadores das minas. Para os perseguidos ou mesmo às comunidades que sofriam com problemas de ordem social, costumava escrever belíssimas cartas de solidariedade.

São Caio foi aclamado papa em 283 e governou a Igreja até 296, nasceu em Dalmácia (Iugoslávia). Conduziu o povo de Deus nos inícios da perseguição de Diocleciano. Foi sepultado nas catacumbas de São Calisto.

Santo Agapito era parente de São Gregório Magno e foi papa apenas por um ano. Seu grande legado foi o zêlo com que tratou a igreja católica durante o curto espaço de tempo em que esteve à frente da Santa Sé.


São Caio, Papa

Comemoração litúrgica: 22 de abril.   Também nesta data: São Lúcio e São Sotero - Papa; Santos Bartolmeu,  e Miles

São Caio (Pontificado  283 a 296)

São Caio  era  parente do imperador  Dioclesiano e  procurava  por muito tempo os  esconderijos  das catacumbas, para assim, atender às necessidades  dos Cristãos. 
Sabemos que o imperador  Dioclesiano foi um perseguidor implacável do  cristianismo e muitos, durante o seu governo,  foram  martirizados por  defenderem e perseverarem na  religião de Cristo.  Sabendo que a perseguição  crescia  de  maneira assustadora,  o nosso grande Papa  São Caio chegou a aconselhar alguns cristãos refugiados  na casa de campo  do prefeito Cromâncio, de Roma , recém convertido,   para que se retirassem da cidade  antes da tempestade se desencadear, pois  sabia que muitos  destes cristãos se sentiam com pouco ânimo de sofrer o martírio.  O mesmo conselho deu a  São Sebastião. Este, porém,  nada disto quis saber e declarou preferir  ficar em Roma, para animar e  defender os irmãos  nas grandes aflições. Diante disto o Papa  Caio disse-lhe:  " Pois  bem , meu filho.   Fica  na  arena da luta,  representando o defensor da Igreja de Cristo, sob o título de  capitão imperial".   Logo em seguida,  o "capitão  imperial"  severamente coagido, não abjurou à fé, recebendo a coroa do martírio.  

Reflexões:

O martírio representa em grau elevadíssimo a verdadeira prova de amor  a Jesus  Crucificado e  à Santa Igreja. Mas  certamente nossos  santos mártires provavelmente o definem simplesmente assim:  " Se Cristo morreu por mim,  minha obrigação mínima é morrer  por Ele e por Sua Igreja, e nisto nenhum mérito tenho".   Entretanto,  mesmo sabendo que jamais  devemos renegar a fé, mesmo que para  isso tenhamos  de  sacrificar a  vida, nossa composição carnal é extremamente  fraca, e por isto os Santos Mártires tiveram de  contar  com a graça de Deus, força absoluta neste momento crucial.   Conhecendo esta  fraqueza, nosso Papa São Caio,  no ápice da perseguição  aos cristãos,  aconselhou-os  a retirar-se da  cidade de Roma, convicto de que alguns  deles tinham  pouco ânimo  para enfrentar  com galhardia  e coragem uma prova tão grande.  Mas diante  da coragem  de  São Sebastião,  encoraja-o, firmando-lhe a honra de  "defensor da igreja de Cristo" sob o título de  "capitão imperial".  
Se da mesma  forma,  formos fracos para enfrentar situações semelhantes,  peçamos  a Deus a graça de cumprir pelo menos as mínimas:  A Missa aos Domingos, a Confissão,  penitências, jejuns,  renúncia  aos prazeres mundanos, desapego aos  bens  terrestres e fiel cumprimento  dos Mandamentos de  Deus  e  da Igreja.  
Ora, se alguém for  indiferente neste mundo a tão ínfimas  exigências,  no dia  do Juízo, quando estiver ao lado de  um Santo Mártir e comparar a história deste com a sua, como se sentirá?  Certamente um "servo mau e preguiçoso".  Cumpramos, portanto,  enquanto caminhamos no mundo,  os preceitos mínimos da Santa Madre Igreja, com o máximo empenho.    



Caio
28º papa
NascimentoDalmáciaCroácia
Eleição17 de Dezembro de 283
Fim do pontificado22 de Abril de 296
AntecessorEutiquiano
SucessorMarcelino


Papa Caio



O Papa Caio (em latim, Caius) foi o vigésimo oitavo papa da Igreja Católica, iniciando seu papado em 17 de Dezembro de 283 e permanecendo até a data de sua morte, 22 de Abril de 296. A tradição cristã diz que ele nasceu em Dalmácia, cidade de Salona (atual Solin), filho de Caio e membro de uma nobre família. Segundo a tradição, morreu decapitado, sendo assim, mártir da Igreja.

Papado



Como papa, ele decretou que, antes que alguém pudesse assumir a posição de bispo, deveria ser ostiário, leitor, exorcista, acólito, sub-diácono, diácono e padre[1]. Ele também dividiu os bairros de Roma entre os diáconos. Durante seu pontificado, as medidas anti-cristãs aumentaram , apesar de novas igrejas serem construídas e cemitérios ampliados. Foi o primeiro Papa a conseguir reunir emissários imperiais e fiéis em meio a uma acalorada discussão sobre a 
Decapitação de Caio, por Lorenzo Monaco
legitimidade de se cobrar tributos sobre os cristãos que conseguiu angariar algum tipo de simpatia do poder de Roma. Conteve vários agitadores que queriam se vingar da morte de outros pontífices na figura de atos de vandalismo.

Tumba


A tumba de Caio, com o original epitáfio, foi descoberta na Catacumba de Calisto, juntamente com o anel que ele usava para selar cartas. Atualmente, seus restos mortais encontram-se na capela da família Barberini[2].

Veneração como Santo

O dia de São Caio é 22 de Abril, como o de São Sotero.