quinta-feira, 18 de agosto de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Santa Helena - 18 de Agosto




Santa Helena, dedicou-se ao Cristianismo

Santa Helena, dedicou-se ao Cristianismo no tempo da liberdade religiosa
Nascida no ano de 255 em Bitínia, de família plebéia, no tempo da juventude trabalhava numa pensão, até conhecer e casar-se com o oficial do exército romano, chamado Constâncio Cloro.
Fruto do casamento de Helena foi Constantino, o futuro Imperador, o qual tornou-se seu consolo quando Constâncio Cloro deixou-a para casar-se com a princesa Teodora e governar o Império Romano. Diante do falecimento do esposo, o filho que avançava na carreira militar substituiu o pai na função imperial, e devido a vitória alcançada nas portas de Roma, tornou-se Imperador.
Aconteceu que Helena converteu-se ao Cristianismo, ou ainda tenha sido convertida pelo filho que decidiu seguir Jesus e proclamar em 313 o Édito de Milão, o qual deu liberdade à religião cristã, isto depois de vencer uma terrível batalha a partir de uma visão da Cruz. Certeza é que no Império Romano a fervorosa e religiosa Santa Helena foi quem encontrou a Cruz de Jesus e ajudou a Igreja de Cristo, a qual saindo das catacumbas pôde evangelizar e com o auxílio de Santa Helena construir basílicas nos lugares santos.
Faleceu em 327 ou 328 em Nicomédia, pouco depois de sua visita à Terra Santa. Os seus restos foram transportados para Roma, onde se vê ainda agora, no Vaticano, o sarcófago de pórfiro que os inclui.
Santa Helena, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2018

Santa Helena, mãe do imperador Constantino

Imperatriz (255- 329)

Origens

Santa Helena, de família plebeia e pagã, nasceu em meados do século III, provavelmente em Drepamin, na Bitínia, no Golfo da Nicomédia (hoje, Turquia); essa cidade, mais tarde, foi chamada Helenópolis, em sua honra, pelo seu filho e futuro imperador Constantino.
Segundo Santo Ambrósio, Helena exercia o cargo de “estabulária”, ou seja, a estalajadeira encarregada dos estábulos.
A modéstia e a delicadeza de Helena levaram o jovem oficial, Constâncio Cloro, a apaixonar-se por ela, apesar do seu nível social mais elevado. No entanto, quis casar-se com ela, levando-a consigo para Dardania, nos Bálcãs.
A jovem, que não tinha direito ao título honorífico do seu marido, foi uma esposa fiel. No ano 280, em Naisso, na Sérvia, deu à luz ao filho Constantino.

Fragilidades

Constâncio, esposo de Helena, consentiram-lhe obter, junto com Galério, o título de César (co-regente); mas era preciso ratificar a sua elevação pelo novo sistema político da Tetrarquia.
Por isso, os imperadores, Diocleciano e Maximiano, em 293, obrigaram-no a divorciar-se da sua esposa e de unir-se em matrimônio com a enteada do segundo, Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus, Helena foi obrigada a deixar sua família e seu filho.

Humildade na adversidade

Helena, se fez pequena, afastada da família e do filho, que até então havia educado com dedicação e amor, nunca desanimou; pelo contrário, permaneceu, humildemente, na sombra, enquanto Constantino foi elevado à corte de Diocleciano.

Conversão

Com a morte de Constâncio em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Não sabemos quando se fez cristã; se ela que influiu na conversão de Constantino ou se, como escreve Eusébio de Cesareia, foi ele quem a converteu a ela. Tornou-se uma cristã fervorosa e piedosa.
Tinha-lhe muito amor e não parou de encher de honras. Entre as suas primeiras medidas, o novo imperador mandou chamar imediatamente a sua mãe, Helena Flávia Júlia, a qual foi condecorada com o título de Augusta.

Virtude da Humildade

As honras jamais influenciaram seu coração, pelo contrário, estimularam a sua atenção inata para com o próximo, que se concretizou em dar esmolas, satisfazer as necessidades materiais dos pobres e libertar numerosas pessoas das prisões, das minas e do exílio.
Luminosa e contagiosa, a ponto de muitos perceberem a influência que teve na conversão do seu filho e na promulgação do Edito de Milão, em 313, que concedeu a liberdade de culto aos cristãos, após três séculos de perseguição.
Dizem que Helena participava das celebrações religiosas, usando roupas modestas, para se confundir com a multidão, e convidava os famintos para o almoço, servindo-os pessoalmente.

Cruz na Terra Santa

Em 326, um acontecimento perturbou a vida da família: Constantino mandou matar. Primeiro, seu filho Crispo, por instigação da madrasta, Fausta, sua segunda mulher, também suspeita de acometer a sua honra. Diante dessa tragédia, com 78 anos de idade, Helena manteve firme a sua fé fazendo uma peregrinação penitencial à Terra Santa.
Ali, mandou construir duas Basílicas: a da Natividade, em Belém, e a da Ascensão, no Monte das Oliveiras. Essa iniciativa inspirou Constantino a construir também a Basílica da Ressurreição.
No Gólgota, ao mandar destruir os edifícios pagãos, construídos pelos romanos, aconteceu uma prodigiosa descoberta da verdadeira Cruz: o cadáver de um homem, que jazia sobre o madeiro, encontrou milagrosamente a vida.
Os três cravos, que perfuraram o Corpo de Jesus, foram doados por Santa Helena para Constantino: um foi encastrado na Coroa de Ferro, conservado na Catedral de Monza, como lembrar que não existe soberano que não deve sucumbir à vontade de Deus. As preciosas relíquias estão guardadas, hoje, na Basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém.

Páscoa

Santa Helena morreu em 329, aos 80 anos de idade, em um lugar não identificado. Ainda moribunda, foi assistida por seu filho, que, depois, levou seu corpo para a Via Labicana, em Roma, onde foi sepultado em um mausoléu em sua homenagem. Seu sarcófago de pórfiro, transportado ao Latrão, no século XI, hoje está conservado no Museu Vaticano.

Minha oração

“Querida Helena, que, por teu imenso amor ao catolicismo, influenciaste o teu filho, assim como também uma nação, ajudai as mães de todo o mundo a serem influenciadoras de suas famílias. Por Jesus Nosso Senhor. Amém!”

Santa Helena, rogai por nós!

Outros santos e santas celebrados em 18 de agosto

Em Palestrina, no Lácio, região da Itália, Santo Agapito, mártir. († data inc.)
- Em Útica, atualmente na Tunísia, os santos mártires da “Massa Cândida”. († s. III-IV)
- Em Mira, na Lícia, atualmente na Turquia, São Leão, mártir.  († s. III-IV)
- Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Firmino, bispo. († s. IV)
- Em Arles, na Provença, na atual França, Santo Eónio, bispo, que defendeu os erros de Pelágio. († 502)
- Na Bitínia, na atual Turquia, o passamento de São Macário, hegúmeno do mosteiro de Pelecete. († 850)
- No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, o Beato Leonardo, abade, extraordinário homem de paz. († 1255)
- Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Reinaldo de Concorezzo, bispo, ilustre pelo seu zelo, prudência e caridade. († 1321)
- Em Mântua, na Lombardia, região da Itália, a Beata Paula Montáldi, virgem, abadessa da Ordem das Clarissas.(† 1514)
- Na França, o Beato António Banassat, presbítero e mártir, um pároco que, durante a perseguição da Revolução Francesa, foi preso em ódio à fé cristã. († 1794)
- Em Valdemoro, na Espanha, o Beato Francisco Árias Martin, presbítero e mártir, um noviço da Ordem de São João de Deus. († 1936)
- Em Barbastro, na Espanha, os beatos Jaime Falgarona Vilanova Atanásio Vidaurreta Labra, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e mártires na mesma perseguição. († 1936)
- Em Alcañiz, localidade da província de Teruel, Espanha, o Beato Martinho Martínez Pascual, presbítero e mártir. († 1936)
- Em Rafelbunyol, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Vicente Maria Izquierdo Alcón, presbítero. († 1936)
- Em Valdepeñas, os beatos mártires Félix González Bustos, Pedro Buitrago Morales e Justo Arévalo y Mora, presbíteros da diocese de Ciudad Real, e cinco religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs.(† 1936)
- Em La Tejera, na Espanha, os beatos Celestino José Alonso Villar, Gregório Díez Pérez e Tiago Franco Mayo, presbíteros, e Abílio Sáiz López, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires.(† 1936)
- Em Seo de Urgel, na Espanha, o Beato Jacob Samuel (José Henrique Chamayou Oulés), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir.(† 1936)
- Em San Boy de Llusanés,na Espanha, os beatos Honorato Alfredo (Agostinho Pedro Calvo), e Olegário Ângelo (Eudaldo Rodas Más), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. († 1936)
- Em Torrijos, na Espanha, o Beato Libério González Nombela, presbítero da diocese de Toledo e mártir. († 1936)
- Em Santiago do Chile, Santo Alberto Hurtado Cruchaga, presbítero da Companhia de Jesus. († 1952)

Fonte:
vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Arquisp.org.br
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Santa Helena

Santa Helena
Séculos III e IV

Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se. Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.
O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.
O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.
Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão. Apareceu-lhe uma cruz luminosa no céu com os seguintes dizeres: "Com este sinal vencerás". Imediatamente, mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha. Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título de "Augusta".
Helena passou a dedicar-se à expansão da evangelização e crescimento do cristianismo em todos os domínios romanos. Às custas do Império, patrocinou a construção de igrejas católicas nos lugares dos templos pagãos, de mosteiros de monges e monjas e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes. Depois, apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina, visitar os lugares da Paixão de Cristo. Lá supervisionou a construção das importantes basílicas erguidas nos lugares santos, dentre elas a da Natividade e a do Santo Sepulcro, que existem até hoje. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o bispo Macário a identificar a verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas. Para isso, levaram ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao tocar aquela que era a verdadeira.
Pressentindo que o fim estava próximo, voltou para junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus braços, aos oitenta anos de idade, num ano incerto entre 328 e 330. O culto a santa Helena, celebrado no dia 18 de agosto, é um dos mais antigos da Igreja Católica. Algumas de suas relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.
Fonte: Paulinas em 2013

Santa Helena

Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma familia plebéia. Por ordem do imperador Diocleciano Helena foi repudiada pelo marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era reconhecido o matrimônio celebrado entre um patrício e uma plebéia; sendo assim, Helena era considerada simplemente concubina e tendo Constâncio Cloro recebido o título de Augusto, com o colega Galério, foi obrigado a abandonar Helena, embora conservando consigo o filho Constantino nascido da união deles no ano de 285. Quando seu pai faleceu, Constantino foi aclamado Augusto, em 306 em York, pelas legiões Bretanha, Helena pôde voltar ao lado do filho, com o merecido título de Mulher Nobilíssima, tendo logo depois recebido o mais alto título de Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma, tornou-se Imperador. Foi aí o início de pacífica obra de reconstrução, incluindo a paz com o cristianismo.
Por suas relações com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de consequências tão grandes não nos é dado saber. Ele mostrou fervor religioso que traduziu em grandes obras de beneficiência e na construção de célebres basílicas nos lugares santos.
Mesmo com idade avançada, foi a Palestina para seguie as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e pouco distante a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. O reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda cristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Helena.
Santa Helena, rogai por nós. Amém.
Fonte: Catolicanet em 2013
Santa Helena

NascimentoNo Século III
Local nascimentoBitínia
OrdemMãe do Imperador Constantino
Local vidaRoma
EspiritualidadeSegundo a lei romana, um matrimônio não era reconhecido se celebrado entre um patrício e uma plebéia, e foi isso que aconteceu com Helena. Tendo se casado com um patrício, essa moça, vinda de família plebéia, foi considerada uma simples concubina. Quando seu marido, Constâncio Cloro, teve o título de Augusto, teve de abandoná-la, deixando-lhe uma criança nos braços. Foi através de Constantino, seu filho, que Helena pôde ter a honra mais desejada de sua vida: teve o título de Augusta, quando este se tornou Imperador de Roma. Constantino deu início a uma pacífica obra de reconstrução, que incluía a paz com o Cristianismo. Alguns atribuem a Constantino a conversão de sua mãe, enquanto outros dizem, ao contrário, que foi Helena quem o converteu, devido ao fervor religioso que lhe caracterizava a existência. Helena foi para as escavações do túmulo de Cristo e foi a responsável pela reinvenção, ou seja, o reencontro da cruz, em 326. Empolgada com a descoberta, reencontrou ainda a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar sobre o Monte das Oliveiras onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir aos céus. Em homenagem a ela, foi construída uma basílica no Monte das Oliveiras com o nome de Helena.
Local morteRoma
MorteNo ano de 329
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ Deus, que concedestes a Santa Helena, mãe de Constantino, Imperador de Roma, a graça da piedade cristã e das resolutas atividades em pról da Verdade Histórica da fé, dai-me, a mim também, ser sempre ativo e trabalhador pela causa do Evangelho. Santa Helena, rogai por nós.
DevoçãoA Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo
PadroeiroDos abandonados
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Agapito (Mártir) Alípio, Helena, Eônio (bispo); Hermas, Serapião e Polieno, Ermin, Fialâcia, Ticiana, Eliana, e marciana (Márts); Firmino (bispo); Floro, Lauro, Próculo e Máximo (Márts); Frambaldo (ab). Franco, Jorge, João e Crispo (Márts); Leão e Juliana, Marão(Márts); Milo, Projetício, Rústico (bispo); Beatriz da Silva (fund.).
Fonte: ASJ em 2013

LEITURA ORANTE DO DIA 18/08/2022



LEITURA ORANTE

Mt 22,1-14 - Muitos são chamados


Iniciamos a Leitura Orante, rezando com todos que buscam a Deus:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

O justo medita a sabedoria e sua palavra ensina a justiça, pois traz no coração a lei de seu Deus (Sl 36,30s).

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente: Mt 22,1-14, e observamos a parábola contada por Jesus sobre a festa de casamento.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
Naquele tempo, 1 Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O Reino dos céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3 E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4 O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5 Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7 O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10 Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11 Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13 Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.
Refletindo
Esta parábola contada por Jesus nos ensina diversas coisas:
1º É um privilégio ser convidado para a festa do Reino, para a Aliança com Deus.
2º Os empregados são os apóstolos, os profetas, os discípulos e missionários.
3º Os que rejeitam o convite são os que preferem o ter, os bens materiais.
4º Os que estão pelas estradas e ruas, e são convidados, são os mendigos, pobres, os que estão à margem, fora do convívio, “tanto bons como maus”.
5º A roupa de festa exigida simboliza a conduta de acordo com o chamado, ou seja, fé e abertura de coração para a justiça. Cabe recordar que justiça é amor de Deus para todos.
6º A exclusão, expressa nas palavras “joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar...” fala da consequência de quem renuncia à intimidade com Deus.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Os bispos da América latina, em Aparecida, disseram:
“Por assim dizer, Deus Pai sai de si, para nos chamar a participar de sua vida e de sua glória. Mediante Israel, povo que fez seu, Deus nos revela seu projeto de vida. Cada vez que Israel procurou e necessitou de seu Deus, sobretudo nas desgraças nacionais, teve uma singular experiência de comunhão com Ele, que o fazia partícipe de sua verdade, sua vida e sua santidade. Por isso, não demorou em testemunhar que seu Deus – diferentemente dos ídolos – é o “Deus vivo” (Dt 5,26) que o liberta dos opressores (cf. Ex 3,7-10), que perdoa incansavelmente (cf. Ecl 34,6; Eclo 2,11) e que restitui a salvação perdida quando o povo, envolvido “nas redes da morte” (Sl 116,3), dirige-se a Ele suplicante (Cf. Is 38,16).” (DAp 129).

Os convidados ao banquete (Mt 22,1-14) - Resposta que se dá ao convite de Deus


Comenta o Papa Francisco:
O convite tem três características: a gratuidade, a generosidade, a universalidade. Os convidados são muitos, mas verifica-se algo surpreendente: nenhum dos escolhidos aceita participar na festa, dizendo que têm outras coisas para fazer; aliás, alguns demonstram indiferença, estranheza e até incômodo. Deus é bom para conosco, oferece-nos gratuitamente a sua amizade, concede-nos gratuitamente a sua alegria, a salvação, mas muitas vezes não recebemos os seus dons, colocando em primeiro lugar as nossas preocupações materiais, os nossos interesses, e também quando o Senhor nos chama, muitas vezes parece que nos incomoda.
Alguns dos convidados até maltratam e chegam a matar os servos que comunicam o convite. Mas não obstante a falta de adesões da parte dos convidados, o plano de Deus não se interrompe. Diante da rejeição dos primeiros convidados, Ele não desanima, não suspende a festa, mas volta a propor o convite, ampliando-o para além de qualquer limite racional, e manda os seus empregados às praças e às encruzilhadas das estradas para reunir todos aqueles que encontram. Trata-se de pessoas simples, pobres, abandonadas e deserdadas, bons e maus — inclusive os maus são convidados — sem qualquer distinção. E a sala enche-se de «excluídos». Rejeitado por alguns, o Evangelho recebe o acolhimento inesperado em muitos outros corações.
A bondade de Deus não conhece confins e não discrimina ninguém: por isso, a festa dos dons do Senhor é universal para todos! A todos é oferecida a possibilidade de responder ao seu convite, ao seu chamamento; ninguém tem o direito de se sentir privilegiado, nem de reivindicar uma exclusividade. Tudo isto nos induz a vencer o hábito de nos inserirmos comodamente no centro, como faziam os chefes dos sacerdotes e os fariseus. Isto não se deve fazer; nós devemos abrir-nos às periferias, reconhecendo que até quantos estão nas margens, também aquele que é rejeitado e desprezado pela sociedade, constitui objeto da generosidade de Deus. Todos nós somos chamados a não reduzir o Reino de Deus aos confins da «igrejinha» — a nossa «igrejinha» — mas a dilatar a Igreja às dimensões do Reino de Deus. Só há uma condição: revestir-se com o hábito nupcial, ou seja, dar testemunho da caridade para com Deus e com o próximo.
“A Igreja deve ser como Deus: sempre em saída. E quando a Igreja não é em saída, adoece de muitos males.  ‘Por que essas doenças na Igreja? Porque não está em saída’. É verdade que quando alguém sai corre o perigo de um acidente. Mas é melhor uma Igreja acidentada por sair, anunciar o Evangelho, do que uma Igreja doente de fechamento. Deus sempre sai, porque é Pai, porque ama. A Igreja deve fazer o mesmo: sempre em saída”.
A segunda atitude do dono da vinha na parábola evangélica, que representa Deus, é “o seu modo de recompensar os trabalhadores. Ele combina com os primeiros operários contratados pela manhã o pagamento de uma moeda. Àqueles que se juntam a seguir, ao invés, diz: ‘Eu vos pagarei o que for justo’. No final do dia, o patrão da vinha manda dar a todos a mesma recompensa, isto é, uma moeda”.
“Os que tinham trabalhado desde a manhã ficam indignados e resmungam contra o patrão, mas ele insiste: quer dar o máximo da recompensa a todos, inclusive àqueles que chegaram por último. E aqui se entende que Jesus não está falando do trabalho e do salário justo, mas do Reino de Deus e da bondade do Pai celestial”.
Com efeito, sublinhou o Pontífice, “Deus se comporta assim: não olha para o tempo e para os resultados, mas para a disponibilidade e a generosidade com a qual nos colocamos ao seu serviço. O agir de Deus é mais do que justo, no sentido que vai além da justiça e se manifesta na Graça. Doando-nos a Graça, Ele nos oferece mais do que nós merecemos”.
“E, então, quem raciocina com a lógica humana, quem espera nos méritos conquistados com a própria capacidade, de primeiro passa a ser o último. Por outro lado, quem se entrega com humildade à misericórdia do Pai, passa do último ao primeiro”, concluiu o Papa Francisco.
(Papa Francisco, 12 de outubro de 2014)

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou
outras orações e concluímos com o
Sl 104(105)

O Senhor se lembra sempre da Aliança!

1. Cantai, entoai salmos para ele, / publicai todas as suas maravilhas! / Gloriai-vos em seu nome, que é santo, / exulte o coração que busca a Deus! – R.
2. Procurai o Senhor Deus e seu poder, / buscai constantemente a sua face! / Lembrai as maravilhas que ele fez, / seus prodígios e as palavras de seus lábios! – R.
3. Descendentes de Abraão, seu servidor, / e filhos de Jacó, seu escolhido, / ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, / vigoram suas leis em toda a terra. – R.

Podemos cantar a música:
Vocação
Padre Zezinho

Se ouvires a voz do vento
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do tempo
Mandando esperar

A decisão é tua
A decisão é tua

São muitos os convidados
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo
Quase ninguém tem tempo

Se ouvires a voz de Deus
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do mundo
Querendo te enganar

A decisão é tua
A decisão é tua

São muitos os convidados
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo
Quase ninguém tem tempo

O trigo já se perdeu
Cresceu, ninguém colheu
E o mundo passando fome
Passando fome de Deus

A decisão é tua
A decisão é tua

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso  novo olhar é para perceber os convites de Deus e
responder com a nossa total adesão.

Ir. Patrícia Silva, fsp