sexta-feira, 4 de junho de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

LEITURA ORANTE DO DIA 04/06/2021



LEITURA ORANTE

Mc 12,35-37 - O Messias é o Senhor

O Messias é o Senhor!

Preparamo-nos para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Senhor, nós vos agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos  atentamente, o texto Mc 12,35-37.
Quando Jesus estava ensinando no pátio do Templo, perguntou:
- Como podem os mestres da Lei ensinar que o Messias é descendente de Davi?
Pois Davi, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu:
"O Senhor Deus disse ao meu Senhor: 'Sente-se do meu lado direito,
até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés.' "
O próprio Davi chama o Messias de Senhor. Portanto,
como é que o Messias pode ser descendente de Davi?
Refletindo
Neste ensinamento de Jesus, falando com os mestres da Lei,
ele quer passar o sentido superior e transcendente da palavra "Senhor":
O próprio Davi chama o Messias de Senhor.
A comunidade cristã deu a Cristo o título de Kyrios (Senhor).
Respondamos com o Salmo
Salmo 119/118

Os que amam vossa lei têm grande paz!

1. Tantos são os que me afligem e perseguem, / mas eu nunca deixarei vossa aliança! – R.
2. Vossa palavra é fundada na verdade, / os vossos justos julgamentos são eternos. – R.
3. Os poderosos me perseguem sem motivo; /meu coração, porém, só teme a vossa lei. – R.
4. Os que amam vossa lei têm grande paz, / e não há nada que os faça tropeçar. – R.
5. Ó Senhor, de vós espero a salvação, / pois eu cumpro sem cessar vossos preceitos. – R.
6. Serei fiel à vossa lei, vossa aliança; / os meus caminhos estão todos ante vós. – R.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Somos, todos nós batizados, chamados a viver como Cristo.
Meditação
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram:
"Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: "Onde eu estiver, aí estará também o meu servo" (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga" (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que tem chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida". (DAp 140).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluímos,
com o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre e Senhor,
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

Teologia do Trabalhador - Pe. Zezinho, scj

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é o mesmo olhar do Senhor,
de compaixão, de amor, de dedicação ao pai e aos irmãos.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

HOMILIA - Tenho orgulho de ser católico! - Padre José Augusto (04/06/2021)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 4 de jun. de 2021

Ele é o Senhor | (Mc 12, 35-37) #412 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 4 de jun. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor - 04/06/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 4 de jun. de 2021

Homilia Diária | O que é a devoção ao Sagrado Coração? (Sexta-feira da 9.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 3 de jun. de 2021

Em nós, a capacidade de amar é representada por um órgão corporal. A sede do amor é a alma, mas todo o mundo, quando fala de amor, fala de coração. Sempre se observou que, quando alguém tem sobressaltos de amor, o coração também se altera, palpitando, batendo mais forte. O coração é símbolo natural do amor e um órgão sem o qual é impossível viver. Pode-se viver sem pés nem braços, mas sem coração ninguém vive. Por isso o coração é símbolo do centro da alma. Ora, também Deus quis ter um coração humano para que, do centro da alma de Cristo, Ele pudesse nos amar! Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 4 de junho.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Mc 12,35-37 - 04/06/2021


Aproximemos o nosso coração da Palavra do Senhor

“E uma grande multidão o escutava com prazer” (Marcos 12,37).


Há um prazer em escutar a Palavra do Senhor, há um gosto, um sabor único quando deixamos que a Palavra de Deus entre em nós, penetre em nós quando o Senhor fala conosco. Portanto, abramos os ouvidos, abramos o coração, deliciemo-nos da Palavra de Deus.
É preciso dizer que quando nos deleitamos apenas numa vida muito material e nos voltamos apenas para as coisas deste mundo, o coração não se aproxima da Palavra. É preciso um processo de lapidação da alma, do coração, do interior para nos voltarmos para a Palavra do Senhor.
Essa Palavra vai criando sintonia, vai entrando em nós, vai amolecendo, purificando e renovando o nosso coração. Por isso, tenha gosto de ouvir a Palavra do Senhor.

É preciso um processo de lapidação da alma, do coração para nos voltarmos para a Palavra do Senhor

Hoje, no Evangelho, Jesus nos coloca essa questão d’Ele ser filho de Davi. “Portanto, o próprio Davi chama o Messias de Senhor. Como é que ele pode então ser seu filho?”. Não é uma questão simplesmente que Jesus é filho de Davi enquanto descendente, é apenas a descendência de Jesus, porque foi prometido a Davi que seria da casa dele que viria o Messias. Então, Jesus é filho de Davi, porque procede de Davi, porque é da genealogia, da geração e da casa de Davi. Mas Ele é Senhor de Davi, porque o próprio Davi chamou o Messias de Senhor, Ele é Deus.
Assim como digo que Jesus é filho de Maria, mas Ele é o Senhor na vida de Maria, Ele é Deus para ela; do mesmo jeito, o Senhor é o nosso Senhor, o nosso Salvador, é o nosso Messias. Ele é o ungido de Deus, o enviado de Deus, e por isso precisamos ouvi-Lo, levar a vida em Seu nome e deixar que Ele fale ao nosso coração. Senão, temos com Jesus apenas considerações humanas, nós O escutamos como escutamos tantos outros. E assim não entendemos nada de Jesus, não entendemos nada da nossa vida nem da nossa relação com Deus.
Ele é o Senhor, e nós precisamos nos colocar aos Seus pés para adorá-Lo, amá-Lo, servir-Lhe e ter a atitude de escutá-Lo. Meu Mestre, meu Senhor e meu Salvador! Permitamos que Ele direcione nossos passos, ilumine a nossa vida e conduza nosso caminhar.
Ele é o Senhor, Ele é Jesus, Ele é Cristo, o Ungido, o enviado de Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 04/06/2021

ANO B


Mc 12,35-37

Comentário do Evangelho

Identidade de Jesus

Ao chegar a Jerusalém, Jesus foi aclamado pelo povo como "filho de Davi" (Mt 21,9). Agora, ensinando no Templo, refere-se à doutrina dos escribas em relação ao Messias. Trata-se da questão fundamental para a correta compreensão da sua missão.
Conforme a tradição do judaísmo, aguardava-se a vinda de um ungido ("messias", do hebraico; "cristo", do grego) à semelhança do antigo rei Davi, chamado por "filho de Davi".
Seria um líder nacionalista que elevaria Israel à glória e ao poder sobre todas as nações, no estilo de um império que a tradição atribuía ao rei Davi. Tratava-se de uma sólida ideologia nacionalista com raízes na antiga corte real, cultivada pela casta sacerdotal pós-exílica e, por esta, disseminada entre o povo. Jesus remove esta compreensão a partir do texto de um salmo atribuído a Davi (Sl 110,1). Deus e seu ungido são chamados de "senhor" pelo salmista. Assim este ungido, com o qual é identificado Jesus, é senhor e não filho de Davi.
A imagem de Jesus como messias glorioso e poderoso ressuscitado foi incorporada na tradição cristã, favorecendo o estilo de Igreja imperial. Toda a vida de Jesus foi a revelação da dignidade da humanidade, na sua condição de fragilidade, humildade e simplicidade, assumida na participação da própria vida divina pelos laços do amor e da fraternidade.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, revela-me a identidade de teu filho Jesus, para que eu não me acerque dele movido por falsas esperanças.
Fonte: Paulinas em 08/06/2012

Comentário do Evangelho

A promessa salvífica de Deus

As controvérsias de Jesus com seus opositores continuam mesmo na segunda parte do Evangelho de Marcos, onde predominam os relatos da paixão. Tendo reduzido ao silêncio os seus adversários, Jesus ensina no Templo. Os ouvintes do seu ensinamento é a multidão numerosa, como o indica nosso próprio texto. As pessoas tinham prazer em ouvir Jesus, não somente porque ele era convincente, mas porque o seu ensinamento fazia sentido e dava sentido à história passada. O objeto do ensinamento é o vínculo entre o Messias e Davi. Havia uma mentalidade bastante difusa de que o Messias seria filho de Davi (1Sm 7,12ss; Is 11,1; Jr 23,5; Ez 34,23; 37,24). O cego Bartimeu, ouvindo que era Jesus quem passava, grita: “Filho de Davi...” (Mc 10,48). A opinião dos escribas, contudo, é contradita pelo Sl 110,1, um salmo de entronização do rei, citado pelo próprio Jesus. Davi, considerado autor do salmo, o pronunciou ou cantou movido pelo Espírito Santo. No seu salmo, olhando para o futuro, Davi preanuncia a entronização de Cristo à direita de Deus. Jesus convida os seus ouvintes a ampliarem a visão, pois a promessa salvífica de Deus não se limita à pura continuidade da história dinástica.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, revela-me a identidade de teu filho Jesus, para que eu não me acerque dele movido por falsas esperanças.
Fonte: Paulinas em 05/06/2015

Vivendo a Palavra

Os doutores da Lei queriam reduzir a fé a axiomas lógicos e matemáticos. Mas Deus não se deixa aprisionar nos nossos esquemas cheios de pretensão. A fé nos chega através da humilde aceitação de nossos limites, do desejo de nos tornarmos crianças no Reino do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/06/2012

Vivendo a Palavra

Jesus em sua subida para Jerusalém fala do Reino do Pai: recoloca o Messias em seu verdadeiro lugar – Filho de Deus – superando a visão nacionalista dos judeus que esperavam um poderoso guerreiro que restaurasse o reino de Davi. Não raro nós somos tentados a buscar um Deus feito à nossa maneira, disposto a privilegiar nosso grupo de amigos...
Fonte: Arquidiocese BH em 05/06/2015

VIVENDO A PALAVRA

Jesus contesta os doutores da Lei. Eles imaginavam um Messias ao seu jeito, que fosse filho de Davi. O Mestre revela que o Enviado de Deus não se enquadrava no esquema. Era bem mais: o Pai enviara seu próprio Filho, feito humano e já vivendo no meio deles. Os poderosos do Templo rejeitavam, mas o povo escutava com gosto.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/06/2017

vIVENDO A PALAVRa

Jesus, no Templo de Jerusalém, fala a respeito do Reino do Pai. Nós O ouvimos hoje colocando o Messias em seu verdadeiro lugar: Filho de Deus e não apenas filho de Davi. O Mestre assim supera aquela visão nacionalista e bem estreita do seu povo, que esperava um Cristo-Messias poderoso e guerreiro, capaz de restaurar o saudoso reinado de Davi. Não raro nós somos hoje tentados a buscar um Deus feito à nossa maneira, que esteja disposto a privilegiar nosso grupo de amigos…

Reflexão

A multidão que escutava Jesus nos deixa um grande exemplo: escutava Jesus com prazer. Nós somos convidados a conhecer cada vez mais e melhor quem é Jesus, contemplá-lo a cada dia e a penetrarmos no seu mistério. Isto para nós, antes de ser uma tarefa a ser desempenhada, deve ser causa de grande alegria por termos a oportunidade de participar da vida de Jesus, da sua intimidade, de poder entrar, conduzidos pela graça, no seu mistério e viver em profunda comunhão com ele. Conhecer Jesus deve ser uma fonte inesgotável de prazer para todos nós, um prazer muito maior do que teve a multidão ao escutá-lo.
Fonte: CNBB em 08/06/2012 05/06/2015

Reflexão

Da descendência de Davi virá o Messias. Será um rei guerreiro e vitorioso que irá restaurar a glória de Israel como nação, libertando o povo do domínio estrangeiro, por meio da força? Essa era a mentalidade corrente, não só entre os dirigentes, mas também entre o povo simples. Jesus corrige essa maneira de pensar, citando o Salmo 110, que Davi teria pronunciado sob inspiração do Espírito Santo. O argumento de Jesus é o seguinte: não pode ser filho/sucessor de Davi aquele que Davi chama de Senhor, pois, ao chamá-lo Senhor, Davi declara ser servo desse futuro rei. Portanto, o Messias (Jesus) é muito superior a Davi em dignidade, e seu Reino será muito mais amplo que o de Davi. Jesus afasta decididamente a ideia fomentada pelos doutores da Lei a respeito de um Messias nacionalista.
Oração
Ó Jesus Mestre, o povo esperava um Messias descendente e sucessor de Davi, poderoso guerreiro que, por meio da força, viria restaurar a glória de Israel. No entanto, és o Messias que caminha para a cruz. És, de fato, filho de Davi, mas és também o Senhor dele. És o Filho de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Comentário do Evangelho

QUESTIONANDO UMA CRENÇA

A crença de que o Messias descenderia de Davi vinha de longa data. No início da monarquia, Deus prometera suscitar para Davi um descendente que o sucedesse no trono, de maneira a consolidar a realeza. A relação entre Deus e o monarca seria como a de pai e filho: "Eu serei para ele um pai, e ele será meu filho". O Senhor comprometia-se a garantir a estabilidade do trono real de Israel, a fim de que subsistisse para sempre.
O fim da monarquia deu lugar à crença de que, no final do tempos, Deus haveria de suscitar um descendente de Davi, para restaurar Israel. Esta esperança messiânica era muito viva no tempo de Jesus. Aliás, ele mesmo foi identificado como filho de Davi.
Contudo, Jesus olhava com reservas para esta antiga tradição, e a questionou servindo-se da citação de um salmo. Considerado do rei Davi, este salmo refere-se a alguém superior a seu autor: "Disse o Senhor ao meu Senhor". O Messias não seria um descendente de Davi, mas seu Senhor. Por conseguinte, deveria ser procurado fora da descendência davídica. Fixar-se na continuidade dinástica, ao longo dos tempos, poderia levar a identificações enganosas.
Relativizado o critério davídico, Jesus sugere aos ouvintes perguntar-se por uma outra identidade do Messias. Não seria ele o Filho de Deus?
Oração
Espírito do Messias Jesus, leva-me a compreender que o Pai realizou sua promessa, enviando-nos seu Filho como penhor de salvação.
Fonte: Dom Total em 05/06/2015

Meditando o evangelho

O MESSIAS DAVÍDICO

O termo hebraico messias – ungido –, traduzido para o grego como christós, era aplicado mormente aos reis, que eram elevado à dignidade real mediante a unção com óleo. O rei era, por excelência, o "ungido de Deus". Embora a unção fosse administrada a outras pessoas, sumos sacerdotes e demais sacerdotes, o termo messias comportava uma imediata conotação real.
Na tradição bíblica, o rei Davi ocupou um lugar de destaque. Ele foi, de fato, o primeiro rei de Israel, e Deus lhe prometeu, para sempre, uma posteridade. Dentre os seus descendentes, sempre alguém se sentaria no trono de Jerusalém.
Quando Jerusalém foi destruída, e com ela a monarquia, o povo passou a nutrir a esperança de que Deus restauraria a dinastia davídica nos modelos do antigo reino, sob a liderança de um novo rei-messias. As escolas rabínicas incutiam no coração do povo uma esperança messiânica de caráter político.
Este ideal messiânico terreno, demasiado mesquinho, é posto em xeque por Jesus. Pressupondo que Davi tenha sido o autor do Sl 110, o Mestre argumenta que o rei referiu-se do Messias como alguém muito superior a ele: "Disse o Senhor a meu Senhor". Sendo assim, não teve a pretensão de afirmar ser ele próprio o Messias esperado.
Compreende-se, assim, por que Jesus se recusava a ser medido com tais parâmetros messiânicos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, revela-me a identidade de teu filho Jesus, para que eu não me acerque dele movido por falsas esperanças.
Fonte: Dom Total em 09/06/2017

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. “Um Jesus atrelado à História”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Para os mestres da lei, o Messias está atrelado á história e embora seja anunciado como alguém excepcional, de grande poder e glória, está exatamente dentro de uma categoria humana e nesse caso, inferior a Davi ou no mínimo igual a ele em valentia e conquista na vida terrena., pois o Povo de Israel também tinha seus mitos e o Rei Davi era um deles. Justamente por tê-lo como referência mais importante, o maior de todos os reis, aquele que havia unificado o maior império que o Oriente já tinha visto, os demais mitos que fossem surgir na história, tinham que ter uma relação com ele para ter credibilidade, daí o Messias vindouro ser sempre apresentado como o Filho de Davi.
Nos escritos de Marcos, Jesus não quer fazer concorrência á Davi e nem menosprezar a sua importância e grandiosidade na historia de Israel, mas fica muito claro que a sua identidade enquanto Messias esperado, não se esgota nos acontecimentos da história, e nem pode ser compreendido apenas nessa linha da poderosa estirpe do Rei Davi. Ele é Deus e o seu Senhorio supera todo e qualquer empreendimento ou conquista humana. Jesus ao ensinar no templo, lembra a seus ouvintes que o próprio Davi chamou-o de “Meu Senhor”. Escrevendo sobre isso aos Efésios, o apóstolo Paulo afirmou que “O Pai o assentara à sua direita nos lugares celestiais, muito acima de todo governo, e autoridade, e poder, e senhorio, e todo nome dado, não só neste sistema de coisas, mas também no que há de vir’. (Efésios 1:20, 21).
O homem de nossos tempos quer compreender Jesus não como Senhor Absoluto, mas como alguém atrelado á história, famoso, admirável, grandioso e poderoso, mas que apenas está entre as maiores personalidades do mundo e da história e assim, não se submetem a Ele, não aceitam como Deus e Senhor, e embora todos admirem seus ensinamentos contidos nos evangelhos, estes têm pouca ou nenhuma influência sobre o que se pensa e o que faz nesta pós-modernidade onde cada homem quer ser o Deus de si mesmo.
Como então não ser influenciado por este pensamento nefasto que venera o Antropocentrismo? Nós cristãos não estamos em uma redoma de vidro, protegidos de tais pensamentos e costumes...
A resposta sem sombra de dúvida está na primeira leitura da liturgia de hoje onde em sua carta pastoral direcionada a Timóteo, o apóstolo exorta com toda firmeza e convicção “Permanece firma naquilo que aprendeste e aceitastes como Verdade; Tu sabes de quem o aprendestes...”
Fonte: NPD Brasil em 08/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

Jesus, o eterno Sacerdote

Postado por: homilia
junho 8th, 2012

Ensinando no Templo, Jesus perguntou: “Como os mestres da Lei dizem que Cristo é filho de Davi?”. Jesus apontou para uma questão aparentemente sem resposta, e Ele mesmo a respondeu, citando as palavras do Rei Davi: “O Senhor disse ao meu Senhor: ‘Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés’”. Olhemos com cuidado o que Davi está dizendo: O Senhor disse “ao meu Senhor”.
As palavras citadas são do Salmo 110,1. Ao falar sobre a expectativa do Senhor que vem, Davi chama Jesus de “Senhor”, o ungido de Deus. Portanto, Davi está falando do Senhor dele quando se refere ao esperado Cristo.
Com essa pergunta, Jesus leva os mestres da Lei a um impasse: o Messias não poderia ser meramente “filho de Davi”, se este O chamou de “Senhor”. O verdadeiro Cristo (o Messias) deveria ser mais do que somente um descendente de Davi.
A Epístola aos Hebreus nos revela a visão dos apóstolos. O escritor da Epístola nos apresenta Jesus como sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, sacerdócio sem início e sem fim.
Segundo a visão de Hebreus, Jesus, descendente de Davi, representava as duas linhas em uma pessoa só: Filho de Davi e Sacerdote.
O escritor da Carta aos Hebreus começa seu esboço com as palavras: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou nestes últimos dias pelo Filho”.
Os mestres da Lei não aceitaram ouvir Jesus sendo chamado “Filho de Davi”, pois a expressão lhes designava o Cristo. Jesus lhes havia demonstrado que o “Filho de Davi” também era o “Senhor” de Davi e eles não souberam contestá-Lo porque, na verdade, Jesus é Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Ele é o eterno Sacerdote.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 08/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

O Divino veio resgatar a nossa humanidade

A nossa humanidade é tão amada e querida por Deus

“Portanto, o próprio Davi chama o Messias de Senhor. Como é que ele pode então ser seu filho?” (Marcos 12,37).

Jesus está dissipando um entendimento errado ou uma visão reducionista que alguns judeus tinham e que muitos de nós temos da figura do Messias.
Veja, Jesus é o filho de Davi, Ele é da descendência de Davi. O Messias é o filho de Maria, Ele é o filho adotivo de José, Ele nasceu da carne, da natureza humana da descendência de Davi. Nós, no entanto, corremos o risco de olharmos Jesus apenas na sua dimensão humana e não reconhecer n’Ele o Messias ungido, enviado e, sobretudo, o Messias que tem n’Ele a divindade, reconhecer que Ele é Deus como o Pai é Deus.
Jesus causou muitas controvérsias no passado; hoje, muitos querem olhar para Ele apenas de forma humana. Sem contar também os que vivem outro extremo, querem olhar Jesus apenas de forma divina. Jesus é um anjo no meio de nós. Ele só tinha necessidades divinas, nenhuma necessidade humana. Não!
Precisamos olhar para o Mestre Jesus como Nosso Senhor, como Nosso Deus e Salvador. Mas o magnífico, o belo de Deus é que Ele não desprezou a nossa humanidade, que é tão amada e querida por Ele, porque Ele se fez um de nós no Seu filho Jesus.
Muitas vezes, queremos desprezar a nossa natureza humana, não queremos reconhecer que o ser humano é ser divino também, porque o Divino veio resgatar e salvar a nossa humanidade. Quando eu olho para Jesus, encontro n’Ele aquilo que a minha natureza humana precisa. Minha natureza humana precisa ser divinizada, humanizada, porque, muitas vezes, nem humanos nós somos uns com os outros, na nossa vivência, na nossa relação uns com os outros.
Somos tantas vezes egocêntricos, ególatras, estamos tão centrados em nós, que vivemos uma humanidade fechada, diminuída e não vivemos a humanidade no seu sentido mais pleno e divino.
Em Jesus não se separa mais o humano e o divino, e o Divino se torna humano para resgatar a nossa humanidade. O desejo de Jesus é que essa natureza humana seja cada vez mais divinizada. Não confunda divinizada com ter culto à pessoa humana, mas sim ter em nós a graça de Deus, o Seu amor e tudo aquilo que Ele traz para o nosso coração.
Jesus, tu és o nosso Deus, o Nosso Salvador, o enviado, o Filho de Davi, o nosso Mestre, o Deus único em nossa vida. Que Jesus seja cada vez mais adorado, amado e aclamado no meio de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/06/2017

Oração Final
Pai Santo, conscientiza-nos de nossa pobreza espiritual e nos abre ao teu Espírito para que mergulhemos desarmados nas águas profundas do teu Mistério. E nos faz agradecidos por teus sinais, especialmente pelo dom inefável do Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/06/2012

Oração Final
Pai Santo, que nos enviaste teu Filho Unigênito para libertar do pecado toda a humanidade, dá-nos um espírito aberto, grandeza d’alma para acolher na Igreja todos os homens e mulheres de boa vontade e, em sua companhia, peregrinarmos de volta ao Lar Paterno, o teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/06/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos humildes e agradecidos para acolher ORAÇÃO FINALo teu gesto de Amor, enviando-nos o próprio Filho, feito humano em Jesus de Nazaré. E dá-nos, Pai amado, entusiasmo e perseverança para anunciarmos aos irmãos o Cristo, seguindo-o pelas estradas da vida de volta ao Lar Paterno, o Reino de Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/06/2017

oRAÇÃO FINAl
Pai Misericordioso, que enviaste o Cristo, teu Filho Unigênito, para libertar do pecado toda a humanidade, dá-nos um espírito aberto, grandeza d’alma para acolher na Igreja, sem discriminações ou privilégios, todos os homens e mulheres. E que, na companhia deles, continuemos peregrinando de volta ao Lar Paterno, o teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.