segunda-feira, 25 de outubro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 26/10/2021

ANO B


Lc 13,18-21

Comentário do Evangelho

No dinamismo do Reino é preciso empenho e confiança na ação de Deus.

A perícope do evangelho de hoje é constituída por duas pequenas parábolas do Reino, que visam ilustrar o dinamismo do seu crescimento: do pequeno/pouco se torna grande. Nas duas parábolas se diz da contribuição das pessoas no crescimento do Reino de Deus: na parábola do grão de mostarda, “alguém pegou e semeou no seu jardim” (v. 19); na parábola do fermento, uma mulher pegou o fermento “e pôs em três porções de farinha” (v. 21). Numa e noutra parábola, o Reino de Deus conta com a colaboração do ser humano, mas germinar, crescer e se tornar um arbusto, além do crescimento da massa, já não depende do homem. É Deus quem faz crescer. No dinamismo do Reino em crescimento é preciso empenho e, ao mesmo tempo, paciência e confiança na ação de Deus.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Senhor, faze de mim instrumento de teu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente os pobres e marginalizados.
Fonte: Paulinas em 29/10/2013

Vivendo a Palavra

A mostarda e o fermento faziam parte da rotina da vida daquele povo simples, feito de agricultores e donas-de-casa. Usando esses elementos em sua parábola, o Mestre quer mostrar que o Reino do Céu que anuncia não é estranho a este mundo, mas é parte dele. Assim, tenhamos o cuidado de anunciar o Reino com simplicidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/10/2013

VIVENDO A PALAVRA

A mostarda e o fermento faziam parte da rotina da vida daquele povo simples, feito de agricultores e donas-de-casa. Usando esses elementos em sua parábola, o Mestre quer mostrar que o Reino do Céu que anuncia não é estranho a este mundo, mas faz parte dele. Assim, tenhamos o cuidado de anunciar o Reino de Deus aos irmãos com menos palavras e mais testemunho.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/10/2019

Reflexão

Muitas vezes falamos que o Reino de Deus é sobrenatural, mas queremos que ele se manifeste em coisas naturais grandiosas. Isto demonstra que na verdade vemos a sua grandiosidade, mas não percebemos a sua natureza, o que faz com que a grandiosidade seja vista a partir da materialidade, o que é um erro, e não a partir da grandiosidade que Deus faz a partir do pequeno, do grão de mostarda ou da levedura do fermento, ou seja, das pequenas coisas que surpreendem os que olham com o olhar da fé a realidade. Deus escolhe as coisas pequenas do mundo para revelar o Reino, e nos mostra a força do seu braço a partir das transformações que os pequenos realizam no dia a dia.
Fonte: CNBB em 29/10/2013

Reflexão

O Reino de Deus não se impõe na base da força, da eficácia, do número, mas como semente e fermento. É uma realidade discreta; é o sopro do Espírito que vai penetrando e transformando tudo a partir de dentro. A religião do Reino de Deus tem como protagonistas o homem e a mulher, isto é, o povo que, movido pelo Espírito de Deus, diz palavras e realiza ações concretas e libertadoras. Portanto, a Igreja deve ser percebida, não pelos belos edifícios nem pelo barulho e presença massiva nos meios de comunicação, mas pela ação suave e persistente do Espírito Santo, ação capaz de fermentar toda a comunidade e levá-la a assumir os serviços relativos às necessidades de todos, sobretudo dos marginalizados. Esta é a comunidade viva que Deus espera. Este é o Reino vivo e atuante de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 29/10/2019

Reflexão

O Reino de Deus não se impõe na base da força, da eficácia, do número, mas como semente e fermento. É uma realidade discreta: é o sopro do Espírito que vai penetrando e transformando tudo a partir de dentro. A religião do Reino de Deus tem como protagonistas o homem e a mulher, isto é, o povo que, movido pelo Espírito de Deus, diz palavras e realiza ações concretas e libertadoras. Portanto, a Igreja deve ser percebida não pelos belos edifícios nem pelo barulho e presença massiva nos meios de comunicação, mas pela ação suave e persistente do Espírito Santo, ação capaz de fermentar toda a comunidade e levá-la a assumir os serviços relativos às necessidades de todos, sobretudo dos marginalizados. Essa é a comunidade viva que Deus espera. Esse é o Reino vivo e atuante de Deus.
Oração
Ó Jesus Mestre, diante do reino deste mundo, o Reino de Deus era quase imperceptível. Isso poderia desanimar teus discípulos. Então, com as imagens da semente de mostarda e do fermento, revelas que teu Reino terá imenso desenvolvimento e incalculável abrangência. Sejamos teus fiéis seguidores. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

que faz para a semente da graça de Deus crescer em seu coração? - Seu modo de viver incentiva outros a imitá-lo? - É construtor(a) de paz? - Sua vida é como um fermento de evangelização? - Sabe escolher os momentos propícios para evangelizar?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 29/10/2013

Meditando o evangelho

O CONTRASTE ENTRE O INÍCIO E O FIM

A caminho de Jerusalém, Jesus conta duas pequenas parábolas, para dispor os discípulos para a experiência que haveriam de fazer. Nelas se estabelece o contraste entre o início do Reino, na humildade e na perda, e seu fim grandioso. Só quem foi alertado para esta dinâmica divina será capaz de superar o desânimo e a decepção do momento.
A semente de mostarda era símbolo de pequenez. Todavia, esse grão minúsculo, lançado na terra, germina e se torna um arbusto de até três metros, permitindo às aves pousar em seus ramos.
Também a pitadinha de fermento, ao ser colocada numa quantidade excepcional de farinha (três medidas) ou seja, cerca de 50 quilos, era suficiente para fermentá-la e torná-la apta para a fabricação do pão.
Com o Reino dá-se algo semelhante. É preciso esperar com confiança. Seu projeto iniciado com um punhado de pessoas sem projeção social, tidas como estranhas para os esquemas religiosos da época, e sem muitas perspectivas, era como o grão de mostarda e o fermento. Pequenos e frágeis, mas destinados a um fim grandioso. Por trás desta dinâmica, estava o dedo de Deus. Ele é que capacitaria este grupo inexpressivo para se tornar mediação de propagação do Reino, de modo a fermentar toda a história humana.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de esperança em Deus, ensina-me a perceber a ação divina fermentando a história humana por meio de pessoas frágeis e humildes.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Reino do Céu é como um filetezinho dágua
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Certa ocasião em minha adolescência, eu fui conhecer a nascente de um grande rio e fiquei admirado, pois o filete que saia do Olho d'água, próximo a uma rocha, não dava nem meio palmo, sendo que há muitos quilômetros dali, havia pontos em que, de uma margem quase que não conseguia se enxergar a outra, tornando-se grandioso e imponente.
Jesus falava com gente simples da roça, que conhecia o grão de mostarda, tão pequenina que era quase invisível a olho nu, sem exagero. Depois provavelmente aproximou-se do grupo algumas Donas de casa especialistas em fazer pão caseiro, e imediatamente comparou o Reino de Deus a uma pitadinha de fermento, que embora insignificante em sua quantidade, consegue levitar toda a massa, desaparecendo n o meio dela...Eis aí o prenúncio de um Reino que vai começar pequeno, insignificante e sem valor, para ser no final de uma grandeza tamanha que envolverá toda a terra.
Jesus começou com 12 discípulos, depois enviou 72, e a coisa foi crescendo e assim chegou até nós nos dias de hoje. Qual a lição que podemos tirar desse Evangelho? Que o Reino é mais consistente nas pequenas comunidades, nos pequenos grupos, que se tornam fermento na massa, e são capazes de mudar até as estruturas. Isso não é marxismo, isso é o mais puro cristianismo.
Experimente ser diferente e dar um sabor novo, imitando Jesus Cristo, aí no seu trabalho, na sua família ou no seu pequeno grupo ou equipe e irá comprovar tudo o que Jesus está falando nesse evangelho. E não se esqueçam: projetos megalomaníacos não combinam com o Reino de Deus, Palavras de Jesus... Podes crer...

2. A que é semelhante o Reino de Deus? - Lc 13,18-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Chegamos ao fim da terceira etapa da viagem de Jesus com seus discípulos, subindo para Jerusalém. A etapa termina com duas pequenas parábolas sobre o Reino. Jesus não diz o que é o Reino, mas pergunta com que poderia compará-lo. E ele mesmo responde dizendo que o Reino é semelhante a um grão de mostarda e ao fermento que se põe na farinha. O Reino começa pequeno, cresce, torna-se abrigo para quem nele quiser se aninhar. Ele cresce pouco a pouco como as três medidas de farinha nas quais foi colocado um pouco de fermento. O Reino é como o fermento na massa. Faz a massa crescer. Tem menos volume do que a massa e fica escondido no meio da farinha. Pequenas ações são sinais do Reino. Nem imaginamos o alcance que elas têm. Pergunto à pequena semente o que vou fazer com ela. Podiam me ter dado instrumentos maiores para uma obra grandiosa. A surpresa será ver quantos passarinhos farão os seus ninhos no arbusto crescido. Foi num antigo galinheiro que Santa Irmã Dulce começou a cuidar de pobres e doentes, assim como fez em 1691, no Santuário da Lapa, na Bahia, Francisco de Mendonça Mar, que se tornou padre e foi chamado de Francisco da Soledade. Sua vida oculta e eremítica foi verdadeiro fermento na massa, massa de pobres e necessitados que ele acolhia e de inúmeros peregrinos hoje no Santuário do Bom Jesus da Lapa.

Liturgia comentada

Ele cresce... (Lc 13, 18-21)
Era apenas um grão de mostarda. No ambiente palestino, a menor semente conhecida. Foi este pequeno grão que Jesus escolheu para manifestar um aspecto do Reino de Deus. Isto é, nas coisas espirituais, não podemos ficar presos àquilo que nossos olhos vêem. O mais importante permanece sempre oculto.
Sim, Jesus também insinua que a semente da mostarda – por mínima que ela seja – já traz em seu interior um dinamismo que a impelirá a crescer e frutificar. Aquilo que parecia sem força e sem valor, agora é um arbusto (com cerca de 3m de altura, lá na Palestina), capaz de abrigar as aves do céu e seus ninhos. Um dos simbolismos bíblicos para as “aves do céu” é o “estrangeiro”, os povos que não eram Israel, os que vinham “das ilhas”, isto é, de longe. Assim, o Reino de Deus há de se expandir a ponto de acolher em seu seio também aqueles que “não eram povo” (cf. 1Pd 2, 10).
A mesma idéia de crescimento oculto, subterrâneo, é repetida na pequena parábola do fermento. Nesta, Jesus se vale da imagem que contemplava em Nazaré: Maria juntando farinha, água e fermento, preparando em silêncio a massa do pão de cada dia. Durante a noite, a massa “descansava” na janela. Ao amanhecer, misteriosamente, uma força interior fizera crescer os pães. E o Menino Jesus, futuro Rabi da Galiléia, meditava: “É assim que o Reino de meu Pai há de crescer, mesmo na escuridão da longa noite dos homens...”
O mundo capitalista, alimentado de produção e consumo, de pragmatismo e eficiência, prefere os gestos grandiloqüentes, as realizações “macro”, modernas torres de Babel. Deus é pobre. Deus é simples. Prefere os inícios humildes. Trabalha sempre na sombra, como os 30 anos de vida oculta em Nazaré...
E nós? Estamos contribuindo para a construção do Reino de Deus com os pequenos gestos de amor de cada dia? Valorizamos também as pequenas tarefas enquanto sinal de afeto e de compromisso? Já chegamos a perceber a importância das pequeninas ações, fermento de vida e impulso criador, humildes tijolos da humanidade?
Ou ainda estamos cegos à ação do Espírito, que age em surdina na matéria do mundo?
Orai sem cessar: “Venha a nós o vosso Reino!” (Mt 6, 10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 29/10/2013

HOMILIA DIÁRIA

Toda dor tem um fim

Toda dor tem um fim, toda lágrima será enxugada, um dia, pelo próprio Deus que há de nos consolar.

“Irmãos, eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós” (Rm 8,18).

Meus amados irmãos e irmãs, nós caminhamos neste mundo em um verdadeiro vale de lágrimas. É claro que a nossa vida não é feita só de sofrimentos, é claro que, aqui, também experimentamos momentos de muitas graças, de bênçãos, de comunhão, de muito amor entre nós. Momentos de alegria, de felicidade, de comemorações, mas nenhum de nós pode negar que já nascemos sofrendo, em meio à dor, e que a vida é cercada de sofrimentos e de momentos difíceis.
Algumas vezes, nós até nos perguntamos – “Por que tal pessoa sofre tanto? Será castigo, meu Deus do Céu?” É obvio que não, Deus não castiga ninguém! Existem diversas explicações para o sofrimento, a primeira é que muitos deles são consequência dos nossos pecados. Muitas vezes, padecemos devido à nossa natureza, que está sujeita a doenças, a enfermidades e a aflições. Outras vezes, sofremos porque outras pessoas nos causaram alguma dor; da mesma como nós também provocamos o sofrimento em outras pessoas.
O fato é que durante a nossa caminhada, em nossa peregrinação na Terra, nós passamos por contrariedades e dificuldades. Em certos momentos essas dificuldades são maiores; em outros são menores. Mas ninguém pode negar que o sofrimento não aconteça em nossa vida.
Há momentos em que estes infortúnios batem à nossa porta com uma doença mais grave, com a perda de um ente querido; com coisas que não dão certo para nós, com situações desagradáveis.
Mas, meus irmãos, nós não estamos aqui para lamentar os nossos flagelos, nós estamos aqui para encontrar e buscar, na Palavra de Deus, um sentido para aquilo que nós sofremos. A própria Palavra nos diz que os sofrimentos pelos quais passamos nesta vida, sejam eles quais forem, não têm proporção, não têm comparação, ou seja, não dá nem para medir qualquer sofrimento nessa Terra com a glória que nos espera no Céu.
Na verdade, quando passamos por um tormento, por um sofrimento grande que parece interminável, é apenas para nos lembrar de que toda dor tem um fim, que toda lágrima será enxugada, um dia, pelo próprio Deus que há de nos consolar. Nós só precisamos de uma coisa: sofrer com dignidade, sofrer com espírito de acolhimento, de luta, não de entrega nem de revolta. Qualquer revolta torna o nosso sofrimento ainda mais doloroso; pois, apenas por nos revoltarmos, já perdemos de vista o sentido salvífico que o sofrimento provoca em nós.
O que nós podemos fazer é olhar para os nossos sofrimentos e para os sofrimentos daqueles que estão ao nosso lado. Muitas vezes, achamos que passamos pela maior dor do mundo, no entanto, a dor de muitos irmãos é bem maior que a nossa dor. Há muita gente que aguenta firme, segue adiante, e nós, muitas vezes, não aguentamos nem um “pisão no calo” que sofremos na vida.
Por isso, meus irmãos, precisamos de fibra, precisamos “nos temperar” com os valores do Céu, para termos a convicção e a certeza de que o amor de Deus por nós é maior. Não se esqueça: qualquer sofrimento por que passemos nesta vida não tem proporção, não tem comparação, não tem qualquer semelhança com aquela glória, com aquele presente, com aquele bem que nos esperam no Céu.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/10/2013

HOMILIA DIÁRIA

O Reino de Deus acontece na simplicidade

A que é semelhante o Reino de Deus e com quem poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos” (Lucas 13,18-19).

Assim é o Reino dos Céus, um grão de mostarda, pequeno, insignificante, às vezes, sem importância, não visível a olho nu, precisa até se aproximar bem para enxergar o grão de mostarda.
Que beleza quando você joga a semente no campo, joga no seu jardim, cuida e cultiva. Aquele grão vai crescer, depois torna-se uma árvore, e as aves do céu podem depois até se alinhar nos seus ramos. Mas era pequena, insignificante e até desprezível.
Não despreze nada, não olhe as coisas como insignificantes e sem importância porque, às vezes, uma só palavra de Deus, vai ser determinante para mudar tantas coisas na nossa vida. Pode ser o encontro que não damos importância nenhuma, ou, em outras situações, é alguém que chega e fala conosco mas não damos importância para ele.
Deus usa das coisas pequenas para revelar as coisas grandiosas. É, por isso, que o seu Filho se fez pequeno, nasceu numa cidade pequena e insignificante, nasceu de forma insignificante, viveu numa cidade sem nenhum valor ou importância na sua época, e Jesus tornou-se essa árvore esplendorosa na qual todos nós nos colocamos nos seus ramos.
Essa árvore que é Jesus, nascida em nós como um grão de mostarda, é a árvore que sustenta toda a humanidade. É aquela árvore que foi pendurada na cruz, desprezada, maltratada, mal vista, mas a cruz se tornou a árvore salvadora do mundo inteiro.

Onde há simplicidade, encontramos com mais intensidade o Reino de Deus acontecendo

Não construamos o Reino de Deus com grandiosidade, mas como coisas pequenas, valorizando as pequenas coisas. Valorizando a palavra que é semeada agora, o trabalho daquele irmão, o empenho daquele outro, a dedicação que cada um faz da sua forma pequena e, muitas vezes, escondida, humilde, sem valorização nenhuma.
Vivemos num tempo onde o importante é o que é grande, o que é reconhecido e aplaudido. Hoje, as pessoas estão nas redes sociais procurando mais curtidas e seguidores. Outros, estão procurando mais aplausos e igrejas mais cheias.
Onde mais encontramos a Deus? Onde há mais simplicidade, mais pequenez, mais silêncio, mais insignificância e coisas sem importância, ali encontraremos com mais intensidade o Reino de Deus acontecendo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/10/2019

Oração Final
Pai Santo, faze-nos compreender e assumir em nossa vida que a simplicidade é o supremo estágio da sabedoria. Que sejamos transparentes para que a tua Luz em nós possa iluminar os caminhos deste mundo – que nos emprestas para ser cuidado e partilhado. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/10/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos compreender e assumir em nossa vida que a simplicidade é o estágio supremo da sabedoria. Que sejamos transparentes para que a tua Luz e a tua Glória (que moram em nós) possam iluminar os caminhos deste mundo, que nos emprestas para ser cuidado, usufruído e partilhado. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/10/2019