quinta-feira, 5 de julho de 2012

Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira.


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos 


 

Bem-aventurada Maria Teresa Ledochowska - 6 de julho


               Maria Teresa Ledochowska

Bem-aventurada
1863-1922

Fundou o Instituto das Irmãs
 Missionárias de São Pedro
 Claver Irmãs Claverianas

Maria Teresa Ledochowska nasceu no dia 29 de abril de 1863, na Áustria. Os pais eram personalidades ilustres e pertenciam à nobreza cristã polonesa, freqüentando várias cortes da Europa. A irmã mais nova, Úrsula, anos mais tarde, também fundou uma congregação e depois foi canonizada pela Igreja. Outro seu irmão, o padre Vladimir, foi o vigésimo sexto diretor geral da Companhia de Jesus. 
Maria Teresa tornou-se uma requintada fidalga, muito culta e fluente em vários idiomas. Aos vinte e dois anos, era dama de honra da grã duquesa da Toscana, que tinha residência na corte austríaca e não dispensava sua presença alegre e brilhante. Apesar de conviver nesse ambiente de luxo e cheio de frivolidades, ela possuía princípios morais e cristãos íntegros. Dedicava grande parte do seu tempo à caridade, ajudando especialmente os pobres. 

Santa Maria Goretti - 6 de Julho


A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 06/07/2012

6 de Julho de 2012 


Mateus 9,9-13

Comentário do Evangelho

Jesus inaugura um novo mundo

Os grupos típicos marginalizados pelo sistema religioso-político do Templo e das sinagogas eram os publicanos, prostitutas, gentios e doentes, enquadrados como impuros e pecadores, e excluídos pela Lei. O publicano, humilhado por este sistema, agindo como instrumento de coleta de impostos, na realidade era um explorado pelas elites abastadas, que o usavam como instrumento de enriquecimento. Os inúmeros critérios de exclusão servem para afirmar a superioridade e garantir privilégios de um grupo de poder. Jesus vem remover estas barreiras libertando e promovendo estes marginalizados. 
Os impuros e pecadores, com os quais Jesus comia, eram absolutamente excluídos da mesa dos fariseus e demais chefes religiosos. O "estar à mesa", isto é, a refeição partilhada, é um gesto profundo de comunhão e intimidade entre as pessoas. Com a referência ao profeta Oseias, "misericórdia é que eu quero, e não sacrifícios" (Os 6,6), Jesus vai inaugurando e consolidando sua prática renovadora para um mundo novo onde a fraternidade, o amor e a paz prevaleçam.

José Raimundo Oliva


Vivendo a Palavra

Jesus, o Mestre, chamou Mateus naquele dia e continua chamando – a todos e a cada um de nós! – pelos tempos a fora. É preciso que, conscientes de que o «Siga-me!» de Jesus se dirige pessoalmente a nós, façamos como Mateus e, largando tudo, acompanhemos os passos do Mestre.

Reflexão


Todos nós vivemos afirmando que Jesus é misericordioso, que veio para trazer a salvação para todas as pessoas e coisas do gênero, mas na hora da convivência com as pessoas, parece que não é bem assim, pois somos proibitivos e sabemos sempre evidenciar os erros e os pecados que são cometidos para provocarmos discórdia, separação e exclusão. É muito comum ouvirmos nas comunidades: "Eu acho que Fulano não pode participar de tal coisa porque ele fez isso e aquilo". Devemos crer que de fato não somos nós quem chamamos para o serviço do Reino, é Jesus quem chama e ele sabe muito melhor que nós quem está chamando e porque ele está chamando. A nós compete criar condições para que todos possam assumir a própria vocação.


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. “..............”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
.............................................

2. Jesus inaugura um novo mundo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração
Pai, coloca-me sempre junto àqueles que mais carecem de tua salvação, e liberta-me de toda espécie de preconceitos que contaminam o meu coração.


3. QUERO MISERICÓRDIA!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A censura dos fariseus por Jesus se ter sentado à mesa com os cobradores de impostos e os pecadores serviu de ocasião para explicitar um aspecto fundamental de sua ação missionária: no trato com as pessoas, buscava ser o máximo misericordioso, não se deixando levar por preconceitos, nem se desesperando quanto à possibilidade de conversão de seus interlocutores. Exatamente o contrário da atitude dos fariseus!

Como a missão de Jesus consistia em colocar-se a serviço dos pecadores, nada mais conveniente do que ser misericordioso para com eles. Sendo o Messias, podia dar-se ao luxo de assumir uma postura de juiz e condená-los desapiedadamente. Ou então, mantendo-se à distância, denunciar-lhes o pecado e tentar arrancá-los do mundo pecaminoso em que viviam. A opção de Jesus vai numa outra direção. Coloca-se no meio daqueles aos quais veio anunciar a salvação, exercendo sua missão mediante a partilha de vida. Este é o canal pelo qual o amor de Deus atinge aqueles que o preconceito religioso relegou à condição de malditos e condenados. Jesus salva pela misericórdia!

Sua ação pauta-se por uma lógica irrefutável: coloca-se entre os pecadores, por ter vindo para eles. Assim como os médicos vão em busca de pessoas doentes, Jesus vai ao encalço de quem, de fato, necessita ser salvo. Portanto, longe de estar agindo de maneira censurável, seu gesto é cheio de sentido divino.

Oração
Espírito de acolhimento, torna-me sensível e misericordioso, sobretudo, para com aqueles aos quais a salvação deve ser anunciada.

A escola da misericórdia e comunhão


Postado por: homilia

julho 6th, 2012


O Evangelho de hoje tem como contexto as diversas manifestações do poder de Deus em Jesus Cristo. Por isso, ao chamar um publicano, ou seja, alguém considerado pecador público, o Senhor acaba por revelar o tipo de poder que, realmente, Lhe é próprio: o amor misericordioso!
Jesus Cristo, como revelador do Pai das Misericórdias, na unção do Espírito Santo, não somente chamou a Mateus – “Segue-me” (v.9) -, mas aceitou entrar em sua casa e tomar a refeição com ele e muitos outros convidados, que também eram desprezados pelos líderes religiosos do Seu tempo.
Interessante o texto também dizer que, juntamente a Jesus, estavam os Seus discípulos; tanto assim, que foram eles os questionados pelos que se autodenominavam “justos”, “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores” (v.11). Quem respondeu a questão foi o próprio Jesus, não como uma pessoa intrometida num assunto que não lhe diz respeito, mas como a Razão fundamental do ser e do agir do discípulo: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (v.12). Desta maneira, o senhor se apresenta como o Médico dos médicos, que veio sarar a todos, inclusive aqueles que O escutam com um coração fechado à revelação plena do Amor que salva, cura e liberta! Quer pior doença?
Jesus Cristo não veio para alguns, mas para todos, uma vez que não existe um ser humano naturalmente são depois que o pecado entrou no mundo. Até a Virgem Maria, criada imaculada, somente o foi por aplicação antecipada dos méritos de Cristo! Um milagre, tendo em vista a Encarnação do Verbo! Deus assim O quis! Também ela teve de passar pela escola da misericórdia e da comunhão. Com certeza, nunca houve melhor aluna tornada mestra!
Por isso, ouvir, hoje e sempre, de Jesus e “aprendei pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’” (v.13), significa que Ele não esteve contra os sacrifícios rituais, tampouco ciente de que esta vida pede sacrifícios habituais. Mas revela-se opositor da prática de qualquer rito ou ato humano vazio do verdadeiro amor. Também quer dizer que a nossa escola de misericórdia e comunhão comum será sempre o ser e agir do próprio Cristo. Ele não somente ensina, mas, pela ação do Espírito Santo, nos capacita à escuta e à prática da Palavra. Quanto à matrícula? Não é necessário a competição ou vigílias para conseguir uma vaga, apenas crer e reconhecer que o próprio Jesus preencheu, com o mistério de sua vida, Paixão, Morte e Ressurreição, o indispensável para sermos admitidos em Sua Igreja, sinal e canal de misericórdia e comunhão.
Sei que não merecemos tanto! Mas Ele nos ama, porque nos ama mereceu tudo isso e muito mais para nós! Basta agora, livremente aceitar-se amado (a) e assinar com uma vida, a qual se deixa melhorar pelo amor de Deus. E mais: será preciso não nos esquecermos de que, infelizmente, ainda somos ou estamos pecadores, porque pecamos. E quando isso acontecer, retomemos o aprendizado, ainda que seja humilhante por parte das nossas fragilidades. Mas não tem por que ficar no pecado nem perder a esperança, pois “De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” (v.13).
Numa escola assim, as férias são desnecessárias, pois o ano letivo começa nesta vida e a formatura nos aguarda em Céu Novos e numa Terra Nova! (cf. 1Pd 1,3-5).
Padre Fernando Santamaria
Comunidade Canção Nova
Leitura Orante 

- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai, 
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
no amor e na comunhão do Espírito Santo. 

- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 

Preparo-me, com todos os internautas, para a Leitura, rezando: 

Jesus Mestre, que dissestes: 
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, 
eu aí estarei no meio deles", 
ficai conosco, 
aqui reunidos 
(pela grande rede da internet), para melhor meditar 
e comungar com a vossa Palavra. 
Sois o Mestre e a Verdade: 
iluminai-nos, para que melhor compreendamos 
as Sagradas Escrituras. 
Sois o Guia e o Caminho: 
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento. 
Sois a Vida: 
transformai nosso coração em terra boa, 
onde a Palavra de Deus produza frutos 
abundantes de santidade e missão. 
(Bv. Alberione) 

1. Leitura (Verdade)
 
O que diz o texto do dia?
 
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: 
Mt 9,9-13, 
e observo pessoas, palavras, relações, lugares. 
Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse: 
- Venha comigo. 
Mateus se levantou e foi com ele. Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: 
- Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama? 
Jesus ouviu a pergunta e respondeu: 
- Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: "Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais." Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons. 

Jesus não só perdoa os pecados, mas transforma o pecador. Mateus, de explorador transformou-se em discípulo. Sendo chamado, Mateus prontamente se levanta e "foi com ele". Poderia não ter respondido e ficado como cobrador de impostos. O chamado que Jesus faz a Mateus o transfere da escravidão do dinheiro à liberdade do seguimento. Os fariseus se incomodam porque Jesus vai com seus discípulos jantar na casa de Mateus. À pergunta dos fariseus, Jesus responde dizendo que são os doentes que precisam de médico, não os que têm saúde. Por isso ele vai ao encontro dos pecadores. Bem diferente daqueles que censuravam e condenavam os pecadores. Mateus passa a integrar a equipe dos apóstolos de Jesus. 

2. Meditação (Caminho)
 
O que o texto diz para mim, hoje? 
Qual palavra mais me toca o coração?
 
Entro em diálogo com o texto. 
Reflito e atualizo. 

O que o texto me diz no momento?
 
Os bispos em Aparecida, falaram também dos convocados: 
"A vocação ao discipulado missionário é con-vocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão. Diante da tentação, muito presente na cultura atual de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial e ela "nos dá uma família, a família universal de Deus na Igreja Católica. A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão". Isto significa que uma dimensão constitutiva do acontecimento cristão é o fato de pertencer a uma comunidade concreta na qual podemos viver uma experiência permanente de discipulado e de comunhão com os sucessores dos Apóstolos e com o Papa." 
(DAp 156). 

Jesus passa também por mim. 
Como respondo aos seus convites? 
O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo? 

3.Oração (Vida)
 
O que o texto me leva a dizer a Deus? 

Canto ou rezo a canção do Pe. Zezinho, scj, 
Quando Jesus passar. 


Quando Jesus passar, 
Quando Jesus passar, 
Quando Jesus passar, 
eu quero estar no meu lugar. 
No meu telônio ou jogando a rede 
sob a figueira ou a caminhar 
buscando agua para minha sede, 
querendo ver meu Senhor passar. 
No meu trabalho e na minha casa, 
no meu estudo e no meu lazer, 
No compromisso e no meu descanso, 
no meu direito e no meu dever. 
Nos meus projetos olhando em frente, 
no meu sucesso e na decepção 
no sofrimento que fere a gente, 
sonhando o sonho de um mundo irmão. 

CD Vocação, Pe. Zezinho,scj, Paulinas COMEP 

Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós. 

4.Contemplação (Vida e Missão)
 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou observar Jesus que passa onde trabalho, por onde caminho, onde moro... 
Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia. Esta Palavra vai fazendo parte da minha vida, da minha mente, como a chuva que cai e produz seus efeitos (Is 55,10-11).. 

Bênção
 
- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, faze-nos conscientes de que ao seguir Jesus nós assumimos a sua missão: anunciar ao mundo inteiro que o teu Reino de Amor está próximo, já chegou, mas não vem com sinais exteriores, pois ele está dentro de nós. Dá-nos, Pai amado, a alegria de sermos discípulos do mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 06/07/2012



Tema do dia

‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’

Amós denuncia principalmente a injustiça social. A riqueza era adquirida pelo desprezo aos pobres. A fé em Javé tem também uma dimensão social. Em nome de Javé, ameaça que chegaria o dia em que o país sentiria a fome de ouvir a palavra do Senhor.

Oração para antes de ler a Bíblia 
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.


Vermelho. 6ª-feira da 13ª Semana Tempo Comum 
Santa Maria Goretti


Primeira leitura (Amós 8,4-6.9-12)

Sexta-Feira, 6 de Julho de 2012
Santa Maria Goretti


Leitura da Profecia de Amós. 

4Ouvi isto, vós que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra;5vós que andais dizendo: “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos, e adulterar balanças, 6dominar os pobres com dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para pôr à venda o refugo do trigo?
9Acontecerá que naquele dia, diz o Senhor Deus, farei com que o sol se ponha ao meio-dia e em pleno dia escureça a terra; 10mudarei em luto vossas festas e em pranto todos os vossos cânticos; farei vestir saco a todas as cinturas e tornarei calvas todas as cabeças, o país porá luto, como por um filho único, e o final desse dia terminará em amargura. 11Eis que virão dias, diz o Senhor, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra do Senhor. Os homens vaguearão de um mar a outro mar, circulando do norte para o oriente, em busca da palavra do Senhor, mas não a encontrarão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 118)

Sexta-Feira, 6 de Julho de 2012
Santa Maria Goretti


— O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.
— O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.

— Feliz o homem que observa seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus! De todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei!
— Minha alma se consome o tempo todo em desejar as vossas justas decisões. Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.
— Como anseio pelos vossos mandamentos! Dai-me a vida, ó Senhor, porque sois justo! Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos.


Evangelho (Mateus 9,9-13)

Sexta-Feira, 6 de Julho de 2012
Santa Maria Goretti


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia
Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.

BOM DIA!

SEXTA-FEIRA

SACRAMENTO DA CONFISSÃO


Preparação para o Sacramento da Reconciliação

Por que se confessar?
Porque é o Sacramento da Misericórdia de Deus. Quase todo dia a gente cai e se levanta. Ninguém quer ficar no chão. A gente pisa em falso porque não enxerga bem os passos e o caminho de Jesus. Erramos de caminho. Atrapalhamos a caminhada uns dos outros. Deus sempre dá a mão para a gente se deixar reconduzir. No sacramento da Penitência celebramos a coragem de pegar de novo na mão de Deus e voltar a andar no caminho dEle, que é o caminho da santidade. Pela confissão a gente recupera aquele estado de purificação e santidade que recebemos no Batismo.

Quem inventou a Confissão?
Jesus Cristo. Ele sempre convidou à penitência e à mudança de vida. Ele oferece sempre o perdão. “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15); “Vai e não peques mais” (Jo 8,11); “estão perdoados os teus pecados” (Mt 9,2); “A quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,23).

Por que se confessar com o sacerdote, se ele também é pecador?
Ninguém cresce sozinho, nem na vida biológica, nem na vida profissional… Nem na vida cristã. Precisamos uns dos outros. Somos uma comunidade de irmãos.
Jesus deu aos Apóstolos (e seus sucessores) o poder de perdoar pecados: “a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20,23).
Só Deus perdoa os pecados. Jesus exerce esse Poder Divino, e, em virtude de sua autoridade, transmite esse poder aos homens, para que o exerçam em seu Nome. Não é o padre quem nos perdoa, pois ele mesmo, ao final da confissão, diz: "Eu te perdoo EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.  É Deus quem nos perdoa através do sacerdote.
Muitas pessoas não sabem, mas os padres também se confessam com outros padres.  Da mesma forma os bispos, os cardeais e o Papa. Eles também se confessam com frequência e muitos possuem até um orientador espiritual para os auxiliar na caminhada rumo a Deus.

Com que frequência devo me confessar?
A Igreja recomenda AO MENOS uma confissão por ano, na ocasião da Páscoa.  Mas não é verdade que ninguém gosta de receber o salário mínimo? Pois é.  Na nossa vida espiritual também deve ser assim.  Não devemos nos contentar com o mínimo. Devemos nos confessar sempre que nossa consciência nos acusar de alguma falta.

Quais as consequencias do pecado e da falta de confissão?
As consequências negativas do pecado não são apenas a nivel individual. São, de igual modo, comunitárias e eclesiais (para toda a Igreja).
Podemos fazer uma comparação com uma imagem para que você possa compreender melhor.  A Igreja seria como o pneu de uma roda de bicicleta.  Essa roda possui vários raios (varetas) que se ligam ao pneu. Nós somos esses raios. Cada vez que alguém peca, um raio entorta e o movimento da roda fica comprometido. Se o pecado é grave, o raio entorta bastante. Por isso, é preciso que todos os raios da roda estejam bem ajustados, para que o todo não seja comprometido.

Como fazer uma boa confissão?
1. Reze ao Espírito Santo pedindo sua Luz para conhecer a Palavra e reconhecer sinceramente seus pecados.
2. Examine sua consciência, faça uma revisão de vida, desde a sua última confissão.

Perguntas para ajudar:
Examine-se - ajudado por estas perguntas: que pecados cometeu desde sua última confissão? Procure não ficar somente no exterior, mas analise as atitudes do coração e as omissões.

RUPTURA COM DEUS:

Amo de verdade a Deus com todo meu coração ou vivo apegado às coisas materiais?

Preocupei-me em renovar minha fé cristã através da oração, a participação ativa e atenta na Missa dominical, e a leitura da Palavra de Deus, etc.? Guardo os domingos e dias de festa da Igreja? Cumpri com o preceito anual da confissão e da comunhão pascal?
Tenho uma relação de confiança e amizade com Deus, ou cumpro somente os ritos externos? Professei sempre, com vigor e sem temores minha fé em Deus? Manifestei minha condição de cristão na vida pública e privada?
Ofereço ao Senhor meus trabalhos e alegrias? Recorri a Ele constantemente, ou só o busco quando necessito?
Tenho reverência e amor ao nome de Deus ou o ofendo com blasfêmias, falsos juramentos ou usando seu nome em vão?
Troquei a minha fé por crendices? Tenho freqüentado outras igrejas?

RUPTURA COMIGO MESMO:
Sou soberbo e vaidoso? Considero-me superior aos demais? Busco aparentar algo que não sou para ser valorizado pelos outros? Aceito a mim mesmo, ou vivo na mentira e no engano? Sou escravo de meus complexos?
Que uso tenho feito do tempo e dos talentos que Deus me deu? Esforço-me para superar os vícios e más inclinações como a preguiça, a avareza, a gula, a bebida, a droga?
Caí na luxúria com palavra e pensamentos impuros, com desejos ou ações impuras? Fiz leituras ou assisti a espetáculos que reduzem a sexualidade a um mero objeto de prazer? Cometi adultério? Recorri a métodos artificiais para o controle da natalidade?

RUPTURA COM OS IRMÃOS E COM A CRIAÇÃO:
Amo de coração a meu próximo como a mim mesmo e como o Senhor me pede que ame? Em minha família colaboro em criar um clima de reconciliação com paciência e espírito de serviço? Os filhos tem sido obedientes a seus pais, rendendo-lhes respeito e ajuda em todo momento? Os pais se preocupam em educar de maneira cristã a seus filhos e de orientá-los em seu compromisso de vida com o Senhor?
Abusei de meus irmãos mais frágeis, usando-os para alcançar meus fins?
Insultei a meu próximo? Escandalizei-o gravemente com palavras e ações? Se me ofenderam, sei perdoar, ou guardo rancor e desejo de vingança?
Compartilho meus bens e meu tempo com os mais pobres, ou sou egoísta e indiferente à dor dos demais? Participo das obras de evangelização e promoção humana da Igreja?
Preocupei-me pelo bem e a prosperidade da comunidade humana em que vivo ou passo a vida me preocupando somente comigo mesmo?
Cumpri com meus deveres cívicos? Paguei meus tributos? Sou invejoso? Sou fofoqueiro e charlatão? Difamei ou caluniei a alguém? Violei algum segredo? Fiz juízos temerários sobre os outros?
Sou mentiroso? Causei algum dano físico ou moral a outros? Fiz inimizades com ódio, ofensas ou brigas com meu próximo? Fui violento? Procurei ou induzi ao aborto?
Fui honesto em meu trabalho? Usei retamente a criação ou abusei dela para fins egoístas? Pratiquei roubo? Fui justo em relação a meus subordinados tratando-os como eu gostaria de ser tratado por eles?
Participei em venda ou consumo de drogas? Pratiquei fraude? Passei cheque sem fundo? Recebi dinheiro ilícito?

3. Arrependimento ou contrição por ter pensado ou agido contra os ensinamentos de Deus. Pedir ao Espírito Santo a graça de reconhecer seu pecado, e de sentir dor por ter pecado.
4. Confissão ou ato de acusação ao Padre. Chegando diante dele diga-lhe: “Padre, dá-me a benção porque pequei. Há… tantos meses (anos) não me confesso. Meus pecados são…” confesse somente os seus pecados; não precisa dar justificativas ou explicações de seus pecados.
5. Penitência: são as obras que o Padre exorta a fazer (orações, jejuns, oferta aos pobres, reparação…) reze, também, o ato de contrição, como segue o exemplo:

“Meu Deus, eu me arrependo de todo o meu coração, de vos ter ofendido, porque sei que sois bom e amável. Prometo com a vossa graça nunca mais pecar. Meu Jesus Misericórdia”.

6. Compromisso ou bom propósito de mudança de vida a partir da confissão.

O pecado é antes de tudo uma ofensa a Deus, uma ruptura da comunhão com Ele. Ao mesmo tempo, é um atentado à comunhão com os irmãos (Catecismo daIgreja Católica 1440).
Pecado mortal é aquele cuja matéria é grave, é cometido com plena consciência e deliberadamente. Exemplos: assassinato, adultério, roubo, falso testemunho, aborto. (Catecismo da Igreja Católica 1857-1858)

É descobrindo a grandeza do amor de Deus que nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a Deus e ser separado d’Ele. O coração humano converte-se olhando para o coração transpassado de Jesus (Catecismo da Igreja Católica 1432).

Efeito da confissão: pela confissão, somos enriquecidos com a graça de Deus, pois nos unimos a Ele com a máxima amizade. Este Sacramento tem como efeito a Reconciliação com Deus, que nos proporciona paz e tranqüilidade da consciência. Este Sacramento traz uma verdadeira “ressurreição espiritual”: o pecado mata, o perdão vivifica (cf. Lc 15,32). Este Sacramento, também, nos reconcilia com a Igreja (irmãos e irmãs), pois o pecado quebra a comunhão fraterna, a confissão e o perdão reparam a vida e comunhão (Catecismo da Igreja Católica 1468).
“A reconciliação com Deus tem como conseqüência, por assim dizer, outras reconciliações capazes de remediar outras rupturas ocasionadas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no íntimo mais profundo de seu ser, onde recupera a própria verdade interior; reconcilia-se com os irmãos que de alguma maneira ofendeu e feriu; reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criação”. (Reconciliação e Penitência, 31).
Santo Ambrósio fala de duas conversões na Igreja: “existem a água e as lágrimas: a água do Batismo e as lágrimas da penitência”.(Catecismo da Igreja Católica 1429).
São Jerônimo ensina que, os que agem tentando ocultar, conscientemente, alguns pecados, não colocam diante da bondade divina o que ela possa remir por intermédio do sacerdote… e se o doente insistir em esconder do médico sua ferida, como poderá a medicina curá-lo? (Catecismo da Igreja Católica 1456)
(fonte: www.paroquiasaovicenteferrer.com.br  -  exceto os acréscimos: "Por que se confessar com o sacerdote, se ele é também pecador?", "Com que frequência devo me confessar?" e em "Quais as consequencias do pecado e da falta de confissão?")

FONTE:


O poder que o Senhor Jesus tem de perdoar os pecados foi passado aos seus discípulos-apóstolos, quando, ao ressuscitar dos mortos e aparecendo-lhes, disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós”. Depois destas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”
(João 20, 21-23).