Mt 22,1-14
Comentário do Evangelho
Apelo à conversão
Como na parábola precedente, aqui também há insistência: por três vezes os servos do rei saem para chamar os convidados para a festa do casamento do seu filho (vv. 3.4.9). Certamente, o tema principal é o apelo que Deus faz aos judeus por meio de Jesus - eles o rejeitaram ¬- e, ao mesmo tempo, a participação dos pagãos no banquete do Reino dos céus. A iniciativa do convite é de Deus; participar do seu Reino não é mérito de ninguém. Mas entre os convidados havia um que não trajava a roupa de festa: “Como entraste, aqui, sem o traje de festa?” (v. 12). Trata-se de um apelo à conversão – este é o significado da expressão “traje de festa”. Em Jesus, servo de Deus, o Senhor dirige o seu convite a todos para entrarem no seu Reino, mas nem todos o aceitaram.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.
Comentário do Evangelho
A iniciativa do convite é de Deus.
Os destinatários dessa parábola são os chefes dos sacerdotes e os fariseus (cf. 21,45). A imagem utilizada na parábola é a da festa de casamento de um membro da família real, o filho. Como era costume, a festa de casamento durava vários dias. Não obstante a insistência de chamar os convidados para festa, por três vezes a parábola comenta que eles não deram importância ao convite e se recusaram a ir. Certamente, a mensagem da parábola é o apelo que Deus faz aos judeus por meio de Jesus, de entrarem no Reino dos Céus, isto é, de viverem os valores do Reino revelados no ensinamento do Filho único de Deus. Os judeus rejeitam o convite. Daí a oportunidade de afirmar a universalidade da salvação a todos, maus e bons, e aos pagãos. A iniciativa do convite é de Deus. Por isso, participar do seu Reino não é mérito de ninguém, mas graça oferecida a todos. A parábola é a imagem da rejeição de Jesus por parte de Israel e, ao mesmo tempo, a abertura da salvação a todas as pessoas e povos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.
Vivendo a Palavra
Não importa em que encruzilhada de caminhos nós nos encontramos, o convite chegou até nós. O banquete está servido! Preparemos o nosso traje nupcial – amando nossos irmãos como Jesus amou, servindo-os com generosa solicitude e partilhando os bens que nos foram emprestados pelo Pai Misericordioso.
Vivendo a Palavra
Jesus respeita a liberdade humana – por isto conta parábolas. Se quisermos, elas são apenas historinhas curiosas ‘daqueles tempos’, mas, ajudados pelo Espírito, nós ouvimos através delas convites pessoais endereçados a cada um de nós para participarmos do banquete do Filho Amado. Ele nos espera.
Vivendo a Palavra
A festa está preparada e nós somos os convidados. O Pai envia mensageiros para nos avisar que está tudo pronto, apenas nos aguardando. O que esperamos? Preparamos a nossa veste nupcial para o encontro com o Senhor? Nós apenas confessamos com os lábios que Cristo é o Senhor, ou estamos seguindo o Caminho de Jesus de Nazaré?
VIVENDO A PALAVRA
Jesus falou em parábolas aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo; e hoje volta a falar, mas, desta vez, para nós. Ele diz: «O Reino do Céu é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho… » nós somos os convidados desta vez. Quem será esse Rei? E esse Filho? De que maneira nós acolhemos os emissários do Rei, como recebemos o convite e estamos nos preparando para participar das bodas anunciadas?
Reflexão
Jesus se insere na história da humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é verdadeiramente homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado Ao comemorarmos a Imaculada Conceição da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da história do próprio Cristo, pois a Imaculada Conceição de Maria está condicionada ao nascimento de Cristo, uma vez que Deus estava preparando o ventre digno de receber seu próprio Filho. Com isso, podemos perceber a ação do Deus que é Senhor da história e que, agindo na própria história da humanidade, conta com a colaboração de todos para a realização do seu plano.
Reflexão
A proposta de Jesus é feita para todas as pessoas de boa vontade, mas exige resposta incondicional e adesão aos valores do Reino e ao seu projeto. Muitos valores da sociedade atual apresentam-se como concorrentes aos valores do Reino e fazem com que outras escolhas sejam possíveis, assim como a possibilidade de rejeição do projeto de Cristo. Mas também acontece que algumas pessoas dão a sua adesão ao projeto de Jesus, no entanto se tornam pessoas divididas porque não conseguem deixar os valores anteriores e a suas vidas são caracterizadas pela duplicidade. Essas pessoas participam do banquete, mas as suas vestes não são apropriadas.
Reflexão
A parábola nos ajuda a reler a história de Israel e da Igreja. Os primeiros convidados representam o povo eleito, sobretudo as autoridades religiosas. Recusaram-se a ouvir os apelos de conversão ao longo dos séculos. A destruição de Jerusalém no ano 70 foi vista como resposta de Deus ao desprezo das elites por seu Filho Jesus, que havia predito: “Jerusalém será pisada pelos gentios” (Lc 21,24). O segundo grupo de convidados pertence às camadas sociais inferiores, os pobres, entre os quais os pagãos. Estes formam o novo povo de Deus, a Igreja. A veste nupcial é figura da prática da justiça, condição para manter-se fiel a Jesus Cristo e fazer parte do seu Reino. Não basta o título de cristão: é necessário viver em coerência com a vida cristã assumida.
Oração
Ó Jesus, aos dirigentes do povo contas a parábola do banquete: um resumo da História da Salvação, na qual eles tiveram papel negativo. Cegos e surdos às advertências de Deus, responderam com rebeldia. Concede-nos, Senhor, um coração agradecido diante das maravilhas que realizas para o nosso bem. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Meditação
Temos consciência de que os dons que Deus nos dá são para serem colocados a serviço? - Será que não corremos o risco de, às vezes, querer tirar vantagem em proveito próprio dos dons que Deus nos dá? - O que faz quando percebe um certo desânimo no servir? - Será que temos consciência de que nossa vida tem que ser portadora de paz? - Você tem coração agradecido para com aqueles que servem em sua comunidade? Colabora com eles?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Recadinho
Nunca é demais insistir: Que lugar ocupa a Eucaristia em sua vida? - Como se prepara para ela? - Em sua comunidade há muita indiferença para com a Eucaristia? - Você se esforça para participar realmente da vida da comunidade? - Sente-se um convidado responsável?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
A INGRATIDÃO CASTIGADA
A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância.
Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.
Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja.
Oração
Espírito de presteza, que eu esteja sempre pronto para responder ao convite de Deus, para viver em comunhão com ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que, para defender a fé católica e restaurar todas as coisas em Cristo, cumulastes o papa são Pio 10º de sabedoria divina e coragem apostólica, fazei-nos alcançar o prêmio eterno, dóceis às suas instruções e seus exemplos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Meditando o evangelho
A VESTE NUPCIAL
A pertença efetiva à comunidade cristã não é simples questão de ser incluído no número dos membros de determinada comunidade. Requer-se do discípulo assumir um modo de proceder compatível com a sua condição. É a justiça do Reino, que distingue os discípulos de Jesus dos discípulos de outros mestres.
A parábola do rei que expulsou da festa o convidado encontrado sem a veste nupcial chama a atenção para a importância de se ter um comportamento compatível com a condição de discípulo.
O banquete para as bodas do filho estava pronto, mas os convidados se recusaram a comparecer. Então, o rei enviou seus servos para chamar quantos encontrassem pelo caminho e trazê-los para a festa. E a sala se encheu de convidados. Um deles, porém, foi expulso por não trajar a veste nupcial. Era um intruso e mereceu ser posto para fora.
Algo parecido aconteceu com o Reino. Os convidados especiais eram os judeus. Eles, porém, recusaram-se terminantemente a alegrar-se com a presença do Reino, na pessoa de Jesus. As portas do Reino foram, então, abertas para todos, sem distinção. A única condição que se lhes impunha era a de pautarem suas vidas pelo projeto do Pai, proclamado por Jesus. Caso contrário, seriam merecedores de castigo, como os que rejeitaram formalmente o Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, reveste-me com a justiça do Reino, para que meu modo de proceder seja compatível com minha condição de discípulo.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A hora da Festa...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Quem é que tem coragem de recusar a um convite para uma festança, feito por uma pessoa muito especial? O churrasco já está no ponto, o chope geladinho e esperando para ser bombado para o copo, a comida especial, regada a iguarias já está nas panelas, cheirando a gostoso, a um canto uma mesinha com aquelas batidas deliciosas, e ainda mais, uma banda musical de primeira já está no palco, à espera da plateia... E como se não bastasse tudo isso, lá pelas tantas vai rolar um bailão que promete varar noite adentro, e de madrugada será servido um café colonial. "Se perder uma festa assim, vou chorar três dias sem parar" dizia um amigo, naqueles tempos em que a gente dava uma de penetra... E depois se mandava de fininho na hora que a bendita gravata do noivo vinha vindo...
Deus preparou algo de maravilhoso para o ser humano, algo que os olhos jamais contemplaram como nos diz o apóstolo Paulo, nada há neste mundo que possa corresponder à beleza dessa vida plena em Deus. E tudo começou com a encarnação de Jesus Cristo a festança já começou aí... e teve alguns que não entenderam. E olhe que Deus não guardou segredo da surpresa que queria fazer á humanidade, desde o tempo mais antigo já vinha anunciando, dando sinais de que esse tempo chegaria. Os convidados especiais reagiram da pior maneira possível, porque tem mais essa ainda, no começo a Festa não era para todos, só para os privilegiados de Israel, eles foram os primeiros a quem Deus manifestou o seu amor, isso é inegável!
Mas quem diria, no tempo das promessas até que acreditaram, apesar dos percalços, mas quando chegou o tempo da feliz realização, quando a festa iria começar prá valer, uns foram trabalhar no campo, outros foram negociar, e outros mais estressados agrediram os servos e os mataram... E quem pensou que o Dono da Festa ia cancelar tudo, se enganou, se os "bacanas" e os "bonitões" não deram a mínima, o Senhor mandou abrir os portões da sua casa e convidou a todos os que estavam parados pelas esquinas, o convite continua sendo especial, mas agora, basta que o convidado aceite: "Por favor, venham na minha casa comer, beber, dançar, ouvir músicas e se divertir até o amanhecer, tem muita comida e bebida, quero que todos participem da minha alegria, pois meu Filho celebra suas núpcias...”
Bom, os novos convidados atenderam rapidinho esse convite tão bom; parecia aquelas liquidações das grandes lojas, o povão invadiu mesmo, e a sala do banquete ficou lotada. Até aqui tudo bem, mas daí no versículo final parece que baixou o mau humor no Patrão, ele flagrou um sujeito que não estava vestido com a veste nupcial, e não só botou o cara prá correr como ainda mandou amarrar o coitado e jogá-lo lá fora na escuridão... E o evangelho conclui, "muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos".
Que negócio é esse? Se o coitado foi convidado em uma esquina, claro que estava vestido meio de qualquer jeito, ninguém falou que os convidados tinham de vestir alguma roupa especial... E parece que o evangelho termina sem graça... Com um final não muito feliz, pelo menos para o sujeito que não estava com a roupa adequada...
Bom; aqui vamos esquecer-nos do sentido literal do texto e da história da Festa, isso é só um modo das comunidades de Mateus refletirem que em Jesus Cristo, Deus chama a todos os homens, sem nenhuma distinção, para virem participar com ele, de uma vida em comunhão, que já começa nessa vida, e que um dia chegará a sua plenitude...
Tentar viver uma forma de Cristianismo que não tenha a Jesus Cristo e seu evangelho, como referência de vida, é dar uma de "bicão" nessa Festa, São Paulo em sua teologia Batismal, chama isso de "REVESTIR-SE do homem novo, revestir-se de Cristo, e sem essa roupa nova que nos transforma em outro Cristo, e que nos configura totalmente a ele, seu jeito de pensar e seu modo de agir, seremos sempre "Penetras" no Reino, e corremos o risco de ficar de fora, justo no melhor da Festa...
2. O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho - Mt 22,1-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
A festa está preparada. Você não vai se não quiser. O convite foi feito, seu lugar foi reservado, mensageiros lhe dão a notícia e fazem o convite. Não diga que foi rejeitado pelo dono da festa. Mas, se você entrar na festa no lugar de quem não foi, não tenha a pretensão de entrar de qualquer jeito, como quem tem direito adquirido. Há um traje de festa.
HOMILIA DIÁRIA
Nunca se negue a participar da Eucaristia
Nunca se negue a participar da Eucaristia, nunca coloque uma outra ocupação no dia em que você precisa e deve participar do banquete celeste que é a Eucaristia.
“Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram” (Mt 22,5-6).
A parábola que Jesus nos conta relata muito bem o que acontece com o Reino de Deus no meio de nós. O Reino é esse grande banquete que o Pai bondoso e misericordioso preparou para nós, para o qual o Grande Rei, o Senhor nosso Deus, mandou os profetas e o Seu próprio Filho para nos convidar.
Qual resposta estamos dando a Deus para participarmos do Seu banquete? Veja que alguns convidados não dão a menor atenção. Sim, eles escutam muito bem, mas simplesmente desmerecem o convite para participar das coisas do Senhor. Outros estão indo para o campo, para os seus negócios, porque estão atarefados demais, tem muitos lucros, muitas coisas para ver.
Enfim, meus irmãos, nós temos ocupação demais em nossa vida, estamos atrelados de trabalho, de compromissos… Estamos, cada vez mais, ocupados com tantas coisas e atarefados com tudo aquilo que nós nos propomos fazer na vida.
Se pararmos para pensar bem, veremos que o nosso tempo é todo voltado para as nossas coisas; e o tempo que temos para Deus, para as coisas d’Ele é mínimo, o menor possível; por isso desprezamos o convite que o Senhor nos fez.
Há aqueles ainda que se agarram aos empregados, batem neles e até os matam. Profetas morrem por esse mundo afora, homens e mulheres de Deus são desprezados por causa da Palavra do Senhor; tudo isso reflete o desprezo que muitos sofrem para anunciar o Reino de Deus.
Hoje, eu quero convidar você a abrir o seu coração, qualificar melhor o seu tempo, dar a Deus o tempo que é d’Ele. Abrir o seu coração quer dizer participar do banquete.
Nunca se negue a participar da Eucaristia, nunca coloque uma outra ocupação no dia em que você precisa e deve participar do banquete celeste que é a Eucaristia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMILIA DIÁRIA
Dediquemos nosso tempo às coisas de Deus
Olhe bem para como você usa o seu tempo, quais as prioridades da sua vida, qual é o lugar que Deus e as coisas d’Ele ocupam no seu coração
“Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram” (Mateus 22,5-6).
Jesus está comparando o Reino de Deus com a história de um pai que prepara o casamento de seu filho. Ele faz uma bela festa para seu filho, manda chamar os convidados, mas eles estão demasiadamente ocupados e atarefados em seus negócios, em seus trabalhos, na vida cotidiana.
Creio que, em algum momento da vida, você já tenha ficado frustrado e angustiado, porque tinha muita consideração por uma pessoa, convidou-a para alguma coisa importante da sua vida, mas ela fez pouco caso, colocou dificuldade, estava ocupada e não pôde se ocupar com uma coisa que era importante para você.
Muitas vezes, consideramos uma coisa tão valiosa para nós, porém o outro não dá valor, porque ele só valoriza as coisas que dizem respeito a si mesmo.
No Reino dos Céus, muitas vezes, acontece isso também. Aconteceu com o povo da primitiva aliança; foram os primeiros convidados a tomarem posse do Reino dos Céus, entretanto, estavam demasiadamente atarefados, ocupados e não puderam dar atenção ao Filho de Deus. O Pai já tinha mandado os profetas e patriarcas, mas eles foram rejeitados; e quando mandou Seu próprio Filho, não O acolheram. Infelizmente, mataram-no e pregaram-no numa cruz.
Meus irmãos e irmãs, precisamos rever nossas atitudes; não podemos nos comportar com indiferença para com as coisas de Deus. “Não é comigo! Outra hora eu vou! Agora estou ocupado!”. Porque a nossa vida passa e nós desprezamos, desvalorizamos as pessoas que Deus nos enviou, não lhes damos atenção.
Olhe bem para como você usa o seu tempo, quais são as prioridades da sua vida, qual é o lugar que Deus e as coisas d’Ele ocupam no seu coração, como você acolhe os enviados que Ele manda para sua vida.
Deus fala de várias maneiras no meio de nós. Ele fala pela Sua Palavra, pelos sacramentos e pelas Missas. Deus têm tantos meios e canais para se comunicar conosco! No entanto, não caia nas tentações do tempo moderno! As pessoas dos dias de hoje são demasiadamente ocupadas com si mesmas. São ocupadas com tarefas e obrigações e, muitas vezes, não têm tempo para o essencial. Deus não deixa de cuidar do mundo nem de nós, somos nós quem não nos deixamos cuidar por Ele, não nos ocupamos por Suas coisas, para que Ele realmente se ocupe de nós.
Deus nos ama, cuida bem de nós, mas é preciso que dediquemos nosso tempo e vontade a Ele, senão, outros, que nem tem tanta importância aos olhos humanos, ocuparão o lugar que estava reservado para nós no Reino dos Céus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de que somos todos convidados para a tua ceia de Amor. Dá-nos também sabedoria, coragem e força para fazermos, com toda gratidão, nossa opção radical de vida pelo seguimento do Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Oração Final
Pai Santo, recebemos o convite para a festa do teu Filho. Entretanto, o mundo nos seduz com a oferta de riqueza, de funções de prestígio ou da busca de prazeres efêmeros. Dá-nos, Pai amado, sabedoria e coragem para fazermos nossa opção pelo teu Reino de Amor, como testemunhas do Cristo Jesus.
ORAÇÃO FINAl
Pai, que tanto amamos, dá-nos o discernimento para estarmos sempre com a nossa veste de festa preparada para participarmos das bodas de teu Filho Unigênito. Afasta de nós a tentação de buscar interesses menores, tesouros falsos, prazeres efêmeros e fugazes. Queremos seguir os passos de Jesus de Nazaré, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e é para nós o Caminho, a Verdade e a Vida.