segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Tríduo a Imaculada Conceição - 06 de Dezembro


Tríduo a Imaculada Conceição

Vós sois Maria luz do alto céu, estrela e consolo para o pecador.
Volvei a nós teus piedosos olhos que viram ao Filho na cruz morrer.
Mãe amorosa, Rainha dos mártires, Mãe de Deus dada a humanidade.
Sede, pois, nossa Mãe, Oh! Mãe de Deus!

Pelo sinal da Santa cruz defendei-nos Deus dos nossos inimigos.

Oração para todos os dias

Virgem puríssima, concebida sem pecado e desde aquele primeiro instante toda bela e sem mancha, gloriosa Maria, cheia de graça e Mãe de meu Deus, Rainha dos Anjos e dos homens:
Sois o asilo seguro dos pecadores penitentes:
Com razão, pois, a Vós acudo; sois Mãe de misericórdia; não podereis, por tanto deixar de enternecer-Vos a vista de minhas misérias;
Sois, depois de Jesus Cristo, toda minha esperança:
Não deixareis de aceitar com agrado a terna confiança que tenho em Vós.
Alcançai-me que seja digno de ser chamado filho vosso e que possa dizer com inteira confiança:
"Demonstrai que sois minha mãe".

Segundo Dia

Oh!, Maria, Lírio Imaculado de Pureza!
Me congratulo convosco, porque desde o primeiro instante de vossa Concepção fostes cumulada de graças, e porque Vos foi concedido o uso perfeito da razão.
Dou graças e adoro a Santíssima Trindade por ter-vos adornado com dons tão sublimes, e me confundo todo diante de Vós, ao ver me tão pobre de graças.
Fazei a minha alma participe dos tesouros de vossa Imaculada Concepção.

Rezar doze Ave-Marias e a

LADAINHA DE NOSSA SENHORA

Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Cristo, ouvi-nos
Cristo, atendei-nos
Deus Pai do céu, tende piedade de nós
Deus Filho Redentor do mundo, tende piedade de nós
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós

Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das virgens,
Mãe de Cristo,
Mãe da Igreja,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe sempre virgem,
Mãe imaculada,
Mãe digna de amor,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem clemente,
Virgem fiel,
Espelho de perfeição,
Sede da Sabedoria,
Fonte de nossa alegria,
Vaso espiritual,
Tabernáculo da eterna glória,
Moradia consagrada a Deus,
Rosa mística,
Torre de Davi,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Rainha dos Anjos,
Rainha dos Patriarcas,
Rainha dos Profetas,
Rainha dos Apóstolos,
Rainha dos Mártires,
Rainha dos confessores da fé,
Rainha das Virgens,
Rainha de todos os Santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha assunta ao céu,
Rainha do santo Rosário,
Rainha da paz.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amém.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/12/2022

ANO A


Mt 18,12-14

Comentário do Evangelho

Perdão mútuo

Nosso texto é parte do discurso eclesiológico. Um dos elementos fundamentais deste discurso é o perdão mútuo. A comunidade eclesial deve ser caracterizada pela reconciliação e pela preocupação com o outro. A parábola da ovelha perdida e reencontrada, utilizada em Lucas (Lc 15) para responder às objeções dos escribas e fariseus, é, aqui, usada para promover o interesse em resgatar os que se distanciaram da comunidade, pois “o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos” (v. 14). A vontade de Deus é prioridade na vida dos cristãos: “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor!’, entrará no Reino dos céus, mas o que faz a vontade do meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que eu te dê a alegria de estar sempre em comunhão contigo, e ir ao encontro de quem se extraviou para reconduzi-lo ao amor.
Fonte: Paulinas em 10/12/2013

Vivendo a Palavra

Nós somos tentados a nos incluir entre as noventa e nove ovelhas. Entretanto, só sentiremos o valor dessa parábola colocando-nos no nosso verdadeiro lugar – somos a ovelha que se perde. Aí nós nos sentiremos amados pelo Pastor e a razão para sua alegria quando voltarmos ao rebanho.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

Não poucas vezes nós somos tentados a nos incluir entre as noventa e nove ovelhas abrigadas e tranquilas no aprisco. E até ficamos com uma pontinha de ciúme da ovelhinha tresmalhada que interessa tanto a Jesus… Mas, se nos colocarmos no nosso verdadeiro lugar – nós somos a ovelha que se perde! – então sentiremos o valor da parábola. Aí nós nos sentiremos amados pelo Pastor e seremos a razão da sua alegria quando voltarmos ao rebanho.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/12/2019

Reflexão

Os tempos messiânicos são os tempos de misericórdia de Deus, de restauração da união entre o céu e a terra, tempos em que todos os que não estão participando ativamente do Reino de Deus são convidados a voltar e a viver a vida de amizade e intimidade com Deus. A vinda de Jesus ao mundo é a grande manifestação do Deus que ama todas as pessoas e vem ao seu encontro. Se a partir do pecado nos afastamos de Deus e do seu amor, a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro de modo que, restaurados pela graça, não nos percamos, mas participemos da plenitude da vida divina.
Fonte: CNBB em 10/12/2013

Reflexão

No Antigo Testamento, Deus se manifesta como Aquele que faz história com seu povo: um zeloso amigo e companheiro, presente na vida das pessoas, ansioso pela felicidade de todos. Um Deus que não se conforma em perder nenhum de seus filhos, nem mesmo o menor de todos, que é o mais rebelde, o mais pecador. Jesus confirma esta imagem de Deus, indo pessoalmente ao encontro dos pecadores, tomando refeição com eles, devolvendo-lhes a paz de espírito. E nos revela Deus como Pai amoroso que quer o maior bem para todos. A salvação de cada filho e cada filha é a grande alegria do Pai. É necessário, porém, que cada um de nós se abra ao amor de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 10/12/2019

Reflexão

Nessa parábola da ovelha perdida, Jesus revela o verdadeiro rosto de Deus: um Pai que não se conforma com a perda de qualquer filho ou filha, por insignificante ou menor que possa parecer. Deixar as 99 ovelhas para ir ao encontro de uma que se perdeu revela a solicitude do pastor que não admite perder nenhuma ovelha. Jesus encarnou essa face do Pai, indo pessoalmente em busca dos pecadores, doentes, pobres e abandonados, os privilegiados de Deus. A lição de Jesus é dirigida à comunidade e, por que não, à sociedade: a primeira preocupação deve ser dada ao próximo abandonado e desprezado. O verdadeiro discípulo de Jesus não se conforma com a realidade de miséria e abandono em que muitos de nossos irmãos e irmãs se encontram e faz o que estiver ao seu alcance para recuperá-los para a vida.
Oração
Senhor Jesus, falas da alegria do homem que recupera uma ovelha que se extraviara do rebanho. Com essa imagem, nos ensinas como Deus fica satisfeito quando um pecador se converte e volta ao bom caminho, pois o Pai celeste não quer que se perca nenhum de seus filhos e filhas. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 07/12/2021

Reflexão

Uma ovelha desaparece: imagem familiar aos conterrâneos de Jesus que lidavam com rebanhos. Inquietação e incessantes buscas por caminhos perigosos são as atitudes do pastor cheio de zelo. Reencontrar a ovelha desgarrada é motivo de festa para seu dono. A figura é logo transferida ao Pai celeste, que se alegra imensamente quando vê um filho ou filha voltar para o aconchego da casa, como acontece na parábola do pai misericordioso (cf. Lc 15,11-32). Jesus, à semelhança do Pai, quer reunir, celebrar o reencontro, reforçar os laços fraternos. Em sua missão, Jesus se movimenta, o tempo todo, a fim de “reunir os filhos de Deus que estavam dispersos” (Jo 11,52). A essa missão dedica tempo, inteligência e forças físicas. Sem se poupar.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Em menor ou maior grau, na verdade, todos nós, em algum momento, somos ovelhas desgarradas, necessitadas de salvação e de abrigo em consequência de nossas faltas. Já ocorreu algo semelhante em sua vida? - Em que sentido Deus é misericordioso para comigo? - Compreendo que, mesmo que eu relaxe um pouco, Deus estará sempre de braços abertos para me acolher? Posso fazer alguma coisa por quem se desgarra do rebanho de Cristo? - Procuro ter sempre em mente que minha primeira tarefa deve ser o testemunho de vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 10/12/2013

Meditando o evangelho

NINGUÉM DEVE SE PERDER

Jesus tinha consciência de ter sido enviado para todos e não apenas para um grupo de privilegiados. Esta consciência tornava-se ainda mais aguda, quando se tratava dos pecadores e das vítimas da discriminação social e religiosa, a quem destinava uma atenção especial.
Esta visão de Jesus contrastava com a mentalidade discriminatória, tanto dos fariseus e mestres da Lei, quanto de alguns de seus discípulos. Uns e outros não receavam descartar certas pessoas, ou mesmo, não se mostravam dispostos a ir em busca de quem se havia desviado do caminho do Reino.
A parábola da ovelha desgarrada é um alerta contra este comportamento. As pessoas não devem ser consideradas sob o aspecto quantitativo. Neste caso, noventa e nove valem mais que uma. No projeto de Jesus, cada pessoa tem um valor infinito, e não é possível omitir-se diante de sua condição filho desgarrado. Embora fosse necessário deixar as noventa e nove ovelhas sozinhas, era mister ir em busca da que se tinha desgarrado. A motivação oferecida por Jesus é muito simples: é preciso agir assim, porque o Pai não quer a perda de nenhum ser humano. Por conseguinte, a comunidade cristã é chamada a imitar a bondade do Pai no trato com seus filhos, especialmente os mais fracos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu esteja sempre disposto a ir em busca de quem se desviou de ti e do Reino, para reconduzi-lo ao bom caminho.
Fonte: Dom Total em 10/12/201310/12/2019 07/12/2021

Oração
Deus, que manifestastes o vosso salvador até os confins da terra, dai-nos esperar com alegria a glória do seu natal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 10/12/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Valores do Evangelho e a Comunidade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

“Quando se vive autenticamente os valores do evangelho, nossas comunidades são de fato continuadoras da missão de Jesus, bem a seu modo”
Perguntei ao nosso grupo de "Teólogos" da Comunidade, com quem sempre debatemos alguns textos do evangelho, se eles se lembravam da Dona Maria que era da Acolhida, e que de uma hora para outra, simplesmente "tomou Doril", como se diz quando a pessoa some.

___ Dona Maria? Ah... Pelo nome assim é difícil dizer se lembro... ---- disse Julião, zelador da igreja.
___ Como ela era? Lembro-me de uma "magrona" e loira, se for essa, parece que ela mudou de igreja... --- informou a Celeste, ministra da Pastoral dos Enfermos...

___ Será que ela morreu, ou está doente? - tornei a perguntar.
___ Difícil saber, a comunidade aqui é tão grande, a gente não conhece as pessoas direito, a não ser aquelas que atuam nas pastorais e movimentos, e mesmo assim, é difícil da gente lembrar.

Eis o grande problema de nossas comunidades urbanas, principalmente as das grandes metrópoles... Somos uma massa de anônimos, ninguém se conhece, não sabe sequer o nome, onde mora, o que faz, e no caso apresentado, por que se afastou da comunidade e o que é ainda bem pior, as vezes nem se nota que a pessoa sumiu da comunidade.
Na comunidade apresentada nesse evangelho de São Mateus, o Pastor conhecia a todos e todos se conheciam, por isso em uma celebração dominical, alguém deu o alarme: a Dona Chica não veio hoje, daí alguém lembrou que na quarta feira ela também não apareceu na reunião da pastoral, e outra pessoa se lembrou de que no último domingo percebeu que ela estava muito quieta e até parecia triste... A pastoral fez uma reunião de emergência logo após a missa e decidiram ir a procura da Dona Chica, para ver o que estava acontecendo.
O esposo de uma das mulheres, membro da pastoral, fez uma crítica a esposa que logo após o almoço ia sair com as demais, conforme o combinado.

___ Nem no domingo a tarde você tem sossego? Por que essa preocupação com essa mulher, ela não veio porque não quis vir, a comunidade está lá na igreja, quem quiser ir vai e quem não quiser não vai, e está acabado!
___Olha, a Dona Chica não é uma qualquer, ela é nossa irmã que ajudou a fundar a comunidade, nunca perdeu uma reunião das quartas e nem faltou na celebração do domingo, a gente não sossega enquanto não for ver o que está acontecendo....

O grupo encontrou Dona Chica com um dos braços enfaixado, e um inchaço no rosto. O Filho drogado havia sido preso naquela semana, mas antes de ir, deu uma surra na mãe, porque esta se recusara a dar-lhe dinheiro, Dona Chica tinha vergonha de ir na comunidade daquele jeito, pois julgava-se culpada pelo Filho ser quem era…. As mulheres passaram aquela tarde com ela em sua casa modesta e na quarta Feira, alguém do grupo se dispôs a ir buscá-la de carro. Na reunião alguém levou um bolo e refrigerantes para se alegrarem pela volta da Dona Chica.
Na missa do domingo, o Padre, informado sobre o que acontecera, chamou Dona Chica á frente e todos rezaram por ela uma Ave Maria e depois, como ela era Mineira, a coordenadora do grupo cantou aquele refrão “Oh Minas Gerais... Oh Minas Gerais..." e a comunidade em coro cantou junto e no final bateram palmas para acolher a que havia voltado.
Por onde andam nossas "ovelhas desgarradas", alguém aí se lembra delas, sabe o nome, onde moram e por que se foram? Confesso envergonhado que na minha comunidade ninguém se lembra delas...

2. Vai à procura daquela que se perdeu - Mt 18,12-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O Senhor está vindo cada dia até nós como um Bom Pastor preocupado com suas ovelhas. Ele se preocupa muito com a ovelha que se extravia e deixa tudo até encontrá-la. Ele vai ao encontro da ovelha desgarrada como vem ao nosso encontro hoje. Muitas vezes andamos desgarrados. Talvez hoje eu esteja desgarrado. O Pai não deseja que ninguém se perca. Que bom se Jesus me encontrar! Se ele me encontrar, vai curar minhas feridas e me estreitar em seu regaço. Assim unidos, posso sair com ele à procura de outras tantas ovelhas dispersas pelo mundo afora. Quanta gente boa que não conhece Jesus! Quanta gente ruim por não conhecer Jesus. Disperso e recuperado, não mais desgastado, disponho-me a ir, por Jesus e seu Evangelho, ao encontro de quem precisa das palavras do Mestre, de quem perdeu a alegria e não sabe nada de Jesus. O Evangelho fala de noventa e nove ovelhas que o pastor deixa para ir à procura de uma única que se perdeu. Hoje, temos a sensação de que noventa e nove se perderam e ficamos só com uma. Lembremo-nos de que estamos no Tempo litúrgico do Advento, aguardando a vinda final de Jesus Cristo e preparando-nos para celebrar o Natal. Ele veio realizar a vontade do Pai que não quer que se perca “nenhum desses pequenos”. Pequenos são todos os discípulos de Jesus Cristo, as crianças, os humildes deste mundo. Por nós todos o Menino que nasce vai entregar a sua vida.
Fonte: NPD Brasil em 10/12/2019

Liturgia comentada

Se uma delas se perde... (Mt 18, 12-14)
O pastor tem cem ovelhas. Uma delas se extraviou do rebanho. Segundo informa o exegeta Joachim Jeremias, o dono dessas ovelhas não é muito rico. Entre os beduínos, o tamanho do rebanho oscila entre 20 e 200 cabeças de gado miúdo; com 300 cabeças, já se tem no direito judaico por um rebanho descomunal.
Ora, o pastor da parábola seria o proprietário de um rebanho de porte médio, que cuida pessoalmente de suas ovelhas, pois não teria recursos para pagar a um empregado. Fica realçada sua “relação pessoal” com o rebanho. No verão, certamente passa as noites no campo e dorme no meio de suas ovelhas. Tem o cheiro delas. Uma cena de intimidade.
Eis que uma das ovelhas se desgarra. Perde-se no semi-árido. Dizem os entendidos que a visão da ovelha é muito fraca, e limitado é seu senso de orientação. Trata-se de animal muito dependente. Não admira, pois, que o pastor “abandone” as 99 ovelhas bem comportadas para sair campeando por vales e outeiros, até encontrar a fujona e, cheio de júbilo, regressar ao redil.
Deixando de lado o bucolismo da imagem e o pitoresco da cena, fixemo-nos no essencial: este pastor é figura do próprio Cristo, que deixa o “redil” do céu e desce à terra para “campear” a nós, os pecadores, perdidos e extraviados da casa do Pai. Ele não terá pousada nem descanso enquanto não nos recuperar.
Tal como na parábola da moeda perdida, a reação emocional do dono que recupera o bem perdido parece desproporcional: uma pobre moeda em dez, uma simples ovelha em cem – seria motivo “justo” para tal efusão de alegria? Jesus não nos deixa qualquer dúvida a esse respeito: “Esta é a vontade do Pai que está nos céus, que não se perca nenhum (nem um!) desses pequeninos.”
Nosso mundo está cheio de pequeninos: crianças sem lar, jovens famintos de Deus, populações inteiras à margem da cultura e da fé. A história da Igreja registra uma notável multidão de “pastores” que se dedicaram a recuperar ovelhas tresmalhadas, desde Francisco Xavier e João Bosco, desde Dom Orione a Madre Teresa. Eles já cumpriram sua tarefa.
Aceitaríamos nós a missão de pastorear? Dedicaríamos nossa vida a salvar as ovelhas do Senhor?
Orai sem cessar: “Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21, 17)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santimi@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 10/12/2013

HOMILIA

AS CEM OVELHAS

Esta parábola fala sobre o bom pastor que tendo cem ovelhas descobre que falta uma. É preciso ser mesmo bom para notar que num universo de 100 falte uma. Pois o bom pastor conhece as suas ovelhas. Ele sempre anda no meio das ovelhas e cuida delas. Das grandes e das pequenas. Ele conhece bem cada uma. O mau pastor não se interessa por isso e não sente a falta de uma ovelha perdida. Ele só se interessa por seus negócios. Ele cuida do rebanho, porque quer ganhar um salário, mas não por amor. As ovelhas são objetos, que ele quase não conhece. Ele não se interessa pelas vidas delas. O seu bem estar é mais importante. Por causa disso ele foge quando a sua vida é ameaçada. Ele não pensa em proteger o rebanho. Ele só pensa em salvar a sua vida. Não ama o rebanho.
O bom pastor ama o rebanho e também a ovelha perdida. Ele cuidou dela já desde o inicio. Cuidou dela quando era pequenina. Cuidou dela quando estava doente. Conhece as qualidades dela; conhece também as fraquezas dela. Ela estava fraca e andava sempre atrás na fila. Ela se extraviou e perdeu o contato com o rebanho.
O bom pastor logo reagiu com o coração. Ele amou esta ovelha. As noventa e nove estavam boas, mas esta ovelha sozinha estava em grande perigo! Sozinha, ela seria uma presa fácil para um lobo ou uma águia. Então, ele deixou as noventa e nove e começou a buscar a ovelha perdida. Isso nos mostra o coração do pastor. Não a mente do pastor.
Pois se ele considerasse as ovelhas como coisas, como objetos, que lhe podiam dar lucro. Ele não ia deixar as noventa e nove ovelhas para buscar aquela perdida. Ele faria uma cálculo e diria: não vou deixar as noventa e nove ovelhas para buscar aquela perdida, que talvez não vá encontrar mais. É melhor perder uma do que perder noventa e nove ovelhas. É uma pena, mas vou deixar. Assim pensa o mercenário, o administrador, que só observa o valor das coisas. Mas o bom pastor não vai calcular. O coração dele domina o seu trabalho. Ele deixa as noventa e nove ovelhas e buscará aquela perdida. E se achá-la, ele terá uma grande alegria.
A alegria do pastor não é somente porque ele encontrou a ovelha extraviada, mas porque ela quer voltar para o rebanho. Ela não é rebelde, mas ela perdeu o caminho. Às vezes isso acontece: um adolescente se desvia do rebanho por que pensa que o capim no mundo é mais verde do que na igreja. Ela se afasta um pouquinho e depois ela se afasta mais, comendo os frutos do mundo. E num certo momento descobre que estes frutos são maus. O que parecia tão bom, era na verdade mal. Ela começa a pensar na sua vida antiga na igreja onde as pessoas a ajudavam; onde se sentia protegida; onde sentia uma paz. Mas ela sente também vergonha; como voltar? Pois nunca mais mostrou interesse para a igreja, sempre ignorava os convites dos irmãos. Como eles vão reagir? O pastor vai dizer o que? Mas o bom pastor não diz nada; se ele acha a ovelha perdida, ele ficará alegre. Pois ele sabe que há uma alegria no céu. Os anjos se alegram e Deus também.
Jesus disse: Assim também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. Esta parte é a conclusão dessa parábola! Não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Quem são estes ‘pequeninos’? São aqueles que foram mencionados anteriormente. São as crianças de Deus, são os filhos de Deus; são aqueles que crêem em Jesus Cristo (vs. 6); podem ser crianças, mas podem ser também adultos.
Deus não quer que um dos seus pequeninos se perca. E por causa disso Deus mandou o seu Filho único para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João disse isso em João 3,16. Mas Mateus diz isso também aqui em vs. 11 do nosso texto: “O Filho do Homem veio para salvar o que se havia perdido”. O filho do homem é Jesus Cristo, irmãos. Jesus veio para cumprir a vontade do Pai. Ele não queria que um destes pequeninos se perdesse. Por isso Jesus deu a sua vida na cruz. Assim age o bom pastor. Compare com João 10, 11-15! O bom pastor sacrifica a sua vida para salvar as ovelhas. Ele conhece as ovelhas e tem uma relação com elas. Ele ama as suas ovelhas. O estrangeiro não age assim. Ele cuida do rebanho por causa do dinheiro. As ovelhas são objetos. O bem estar das ovelhas não é importante. O seu bem estar é mais importante.
Por causa disso ele foge quando a sua vida é ameaçada. Ele não pensa em proteger o rebanho. Ele pensa em salvar a sua própria vida. Não ama o rebanho.
Mas Deus não é assim. Ele está buscando os pecadores. Já desde o início (Gênesis 3, 9; 12,1; Óséias 11,1; Mt. 1,21; Mt. 9,13; Mt. 15, 21-28; Mt. 28,19); Jesus veio para salvar o seu povo; ele buscou aqueles que foram expulsos das sinagogas: os publicanos, as prostitutas; ele os chamou para o arrependimento; ele veio para salvar as ovelhas perdidas de Israel; mas no final ele abre o curral e manda os apóstolos para buscar as outras ovelhas. João 10, 16 fala sobre isso. Jesus é o bom pastor. Ele cuida do rebanho de Israel, mas ele sabe que existem outras ovelhas, que não são dessa raça; ele buscará e chamará e elas ouvirão a voz do bom pastor e virão e se unirão com o rebanho de Cristo. É isso o que nós experimentamos hoje.
Nunca poderíamos imaginar que o nosso pecado e a nossa fraqueza nos levam para Deus. Pode até ser incoerente: mas a nossa culpa de certa forma é necessária para que nós possamos usufruir da misericórdia de Deus. “Bendita culpa que me trouxe tão grande Salvador!” O próprio Jesus nos garante que o Pai fica mais feliz ao nos resgatar porque estamos perdidos do que mesmo quando estamos sempre perto Dele. Na verdade, todos nós, em algum momento, somos ovelhas desgarradas, necessitadas de salvação e de abrigo em conseqüência do nosso pecado. Portanto, pode até ser absurdo, mas, devemos nos sentir felizes pelo nosso pecado, pois assim nós temos a oportunidade de que Deus nos manifeste a Sua grande misericórdia. Somos essas ovelhas fugidas querendo voltar e o Senhor está sempre de braços abertos para nos acolher. O Pai não quer que nenhum de nós se perca, portanto, deixemo-nos encontrar pelo Pastor, que é Jesus.
Você se sente como a ovelha fugida? Você quer voltar? – Jesus está esperando você: Experimente fazer a experiência da volta para Deus! Ele ficará feliz!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 10/12/2013

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 10/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Deus cuida das nossas feridas

Deus cuida de nossas feridas e de nossas chagas, mas quer que as ovelhas d’Ele estejam na Sua Casa [Igreja].

“O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos” (Mt 18,14).

Na parábola de hoje, Jesus mostra esse homem que tem cem ovelhas. Uma delas se perde, então ele vai atrás dela e encontra aquela única que estava perdida. Ele deixa as outras noventa e nove ovelhas e vai ao encontro daquela que havia se perdido entre as montanhas.
Meus irmãos, Deus nos diz com isso que somos únicos para Ele. Deus não está tão feliz, conformado, porque as igrejas estão cheias: “Que bom! Que maravilha! Porque muitas ovelhas que estavam longe voltaram”. Mas o Coração de Deus se alegra quando nós mesmos colaboramos com Ele e vamos buscar aquela ovelhinha que está longe, distante, afastada.
E, muitas vezes, essa ovelhinha sou eu, é você, que, pouco a pouco, vamos sendo tomados pelo espírito da frieza, da indiferença ou da decepção. Cuidado! Porque estas três coisas vão, aos poucos, fazendo com que nos percamos pelo caminho:
Frieza: nós encaramos as coisas de Deus como algo qualquer ou as encaramos de qualquer jeito.
A indiferença é ainda pior! “Tanto faz, quanto tanto fez. Não ligo mais!”.
E a frieza e a indiferença, muitas vezes, podem ser fruto da decepção. Nós nos decepcionamos com qualquer coisa. Decepciona-se com o bispo, com o padre, com o Papa. E quanto mais próximos nós somos, tanto mais nos decepcionamos. É decepção com o líder da Igreja… Quantas pessoas dizem: “Ah! Por que eu não vou à igreja? Por causa de fulano e de sicrano… Eu não vou porque a Igreja tem isso e tem aquilo…”
Deixe-me dizer algo a você: infelizmente, parece que, no seu caminho com Deus, você só encontrou pessoas e não encontrou o Deus da sua vida. Porque, quando nós nos encontramos com Deus e Ele se torna o tesouro e a pérola mais preciosa da nossa vida, não tem pessoa, não tem Papa e não tem bispo que tirem esse tesouro da nossa vida!
E quanto mais as pessoas da Igreja são um incômodo para nós, tanto mais questão de estar nela [Igreja] eu faço! Para dizer: eu estou aqui é por causa do Senhor, estou aqui porque pertenço a Ele.
Nós temos que nos esforçar para não sermos causa de mágoa ou de decepção a ninguém no caminho do Senhor. Mas, ao mesmo tempo, nós temos que pedir a Deus a graça da maturidade e de não sermos tão “dodóis” ou frágeis, pois, com qualquer coisa, nos machucamos.
Deus cuida das nossas feridas. Ele cuida das nossas chagas. Mas o Senhor quer que as ovelhas d’Ele estejam na Sua Casa [Igreja].
Que o Bom Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos os irmãos que estão distantes de Deus

Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos” (Mateus 18,14).

O Bom Pastor, que tem as suas ovelhas, se perde uma só delas, deixa as outras tantas para buscar aquela única ovelha.
Imagina o Pai como está atrás de tantas ovelhas que estão perdidas e distantes! O importante não é a parte quantitativa, mas a importância qualitativa que cada ovelha tem, porque cada uma delas é única e singular.
Deus não nos olha no atacado, somos um em meio à multidão, somos únicos para Deus, aquele que está perdido, distante e longe é único para Ele. Precisamos assumir em nós os sentimentos do Senhor, que não deseja perder nenhum dos seus filhos.
Uma mãe não deseja nenhum filho distante. Se ela tem cinco filhos e se quatro estão com ela, ela sofre por aquele único que está distante.
O sofrimento de Deus é pelos filhos que estão distantes, e muitos estão distantes. Recordamos aquele irmão mais velho do Evangelho, que só pensava em si e não dava importância para o irmão que estava longe afastado.

Saiamos desse mundo que se forma ao redor de nós para irmos ao encontro daqueles que estão distante de Deus

Não podemos ser os filhos de Deus, mas não sermos os irmãos que se preocupam uns com os outros. Não podemos ser como Caim, que invejou, matou e eliminou o seu irmão Abel. Não podemos ser aquele irmão que se preocupa consigo, e diz que o problema é do outro e não dele. Não é cada um por si e Deus por todos, é Deus por todos e todos com Deus cuidando uns dos outros.
Vamos atrás de irmãos, vamos nos mover nessa obra maravilhosa de evangelização, de resgates e salvação de tantas almas para Deus. É hora da graça, do resgate, é hora de evangelizar e salvar.
Não deixemos que nenhum só se perca. Que tal, no dia de hoje, ouvindo esta minha reflexão da Palavra, você pensar em alguém que está distante? Vá ao encontro, reze por ela, não a descarteVá atrás de uma ovelha que esteja distante, vá amá-la, vá estar presente. Saia dos presentes de Natal, dessas ocupações rotineiras que não salvam e vá atrás do maior presente que podemos dar para Deus.
Nenhum desses presentes que nos preocupamos tanto: árvore de Natal e enfeites, alegram o coração de Deus. O que alegra Deus é buscar a ovelha que está distante, por isso saiamos desse mundo que se forma ao redor de nós para irmos ao mundo daqueles que estão distante de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal CançãNova.
Fonte: Canção Nova em 10/12/2019

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos as ovelhas que estão distantes de Deus

“Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos” (Mateus 18,14).

É muito importante termos a ciência e a consciência de que cada ovelha é importante para Jesus. Eu sou importante, você é importante, nós somos importantes, o seu irmão que está na sua casa, o seu filho, o seu marido, a sua esposa, o seu colega de trabalho, o seu funcionário, o seu patrão, aquele irmão que está perdido, aquele que está jogado nas ruas por onde nós passamos. Mas, muitas vezes, nós criamos a marginalidade religiosa, onde algumas pessoas são as “escolhidas por Deus” para serem salvas, e as outras são as “condenadas”, as coitadas. E nós lamentamos por elas, mas não fazemos nada por elas.
Deus não, Deus não está contente com as 99 ovelhas que têm, e uma está perdida e largada. Deus é um pai que tem juízo. E uma mãe que tem juízo nunca diz: “Tenho três filhos comigo. Aquele que saiu não tem importância, o importante é que tenho três”. Não! Para uma mãe, um filho é tão importante quanto os outros três, quanto os outros quatro, porque são únicos.

É hora de nos voltarmos para as ovelhas que estão distantes e perdidas, porque não é uma ovelha

É único o filho que vive aquela dor, aquele sofrimento, aquela separação. Como para Deus, cada vida é única, por isso o Pai não deseja que se perca nenhum dos Seus filhos, porque todos eles têm importância para Ele.
Precisamos vencer esses tempos em que vivemos, tempos de paralisia em que nos conformamos com o que temos, [com a quantidade] de pessoas que estão na igreja. Há o padre que diz: “A minha igreja está cheia!”. É verdade, tem 500 pessoas na sua igreja! Mas há 20 mil fora dela. “Nossa, mas a Missa lá é boa, porque, numa missa só, tem duas mil pessoas!”. É verdade, duas mil pessoas! Mas as outras 100 mil nem passam na porta da igreja, e todas elas têm a sua importância.
Não desprezemos ninguém, não negligenciemos ninguém. É hora, meus irmãos, de nos voltarmos para as ovelhas que estão distantes e perdidas, porque não é uma ovelha [perdida], talvez nós tenhamos, hoje, as 99 bem distantes de Deus, do colo de Deus, do carinho e da proteção d’Ele.
Quando o Papa Francisco nos convoca a ser uma “Igreja em saída”, é porque precisamos sair mesmo da acomodação, da estagnação, da conformação, e irmos atrás de toda humana criatura, porque toda pessoa é importante para Deus.
No mundo em que vivemos, não! Nós criamos rótulos, pessoas mais importantes, mais influentes… Isso é do mundo, e a mentalidade mundana estraga a Igreja, estraga a nossa missão neste mundo. Para Deus, toda pessoa humana é importante!
Papa Francisco nos recordava a Igreja lá nos seus primórdios, quando ela parava porque um mendigo, um irmão de rua morreu. Hoje, nós olhamos pessoas que morrem e, muitas vezes, não têm importância nenhuma, significado nenhum. Pessoas estão sofrendo, estão passando por isso e por aquilo, estão sendo ignoradas. Não podemos negligenciar a nossa missão, não podemos negligenciar aquilo que é a nossa tarefa, o nosso apostolado neste mundo, precisamos buscar cada uma das ovelhas do Senhor, porque toda pessoa é importante!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/12/2021

Oração Final
Pai Santo, não permitas que nos nossos momentos de fraqueza nós nos afastemos muito do teu rebanho. Coloca em nossos corações a saudade de tua Casa Paterna e nos dá sabedoria e força para encontrarmos o caminho de volta ao convívio dos irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidicese BH em 10/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, não permitas que nos nossos momentos de fraqueza nós nos afastemos muito do teu rebanho. Coloca em nossos corações a saudade da Casa Paterna e nos dá sabedoria e força para encontrar o caminho de volta ao convívio dos irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidicese BH em 10/12/2019