terça-feira, 29 de dezembro de 2020

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

LEITURA ORANTE DO DIA 29/12/2020



LEITURA ORANTE

Lc 2,22-35 - Um Deus por nós

Jesus é apresentado no Templo

Inicio cantando ou rezando:

Cristãos, vinde todos
Com alegres cantos.
Ó, vinde, ó, vinde,
Até Belém.
Vede nascido
Vosso Rei eterno

Ó, vinde,  adoremos
Ó, vinde e adoremos
Ó, vinde e adoremos o Salvador

Humildes pastores deixam seu rebanho.
E alegres acorrem ao Rei do Céu.
Nós igualmente cheios de alegria.
O Deus invisível, de eterna grandeza.

Sob véus de humilhação, podemos ver.
Deus pequenino, Deus envolto em faixas.
Nasceu em pobreza, repousando em palhas.
O nosso afeto lhe vamos dar.
Tanto amou-nos!
Quem não há de amá-lo?

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente, o texto Lc 2,22-35.
Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor. Pois está escrito na Lei do Senhor: "Todo primeiro filho será separado e dedicado ao Senhor." Eles foram lá também para oferecer em sacrifício duas rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
Em Jerusalém morava um homem chamado Simeão. Ele era bom e piedoso e esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele, e o próprio Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor. Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda, Simeão pegou o menino no colo e louvou a Deus. Ele disse:
- Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz.
Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus  e para dar glória ao teu povo de Israel. O pai e a mãe do menino ficaram admirados com o que Simeão disse a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
- Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente em Israel. Ele vai ser um sinal de Deus; muitas pessoas falarão contra ele, e assim os pensamentos secretos delas serão conhecidos. E a tristeza, como uma espada afiada, cortará o meu coração, Maria.
Refletindo
Depois do seu nascimento, Jesus foi levado por seus pais ao templo, para cumprir o ritual judaico.
A Carta aos Hebreus proclama a Palavra: “ ‘Estou aqui, ó Deus para fazer a tua vontade’.” (Hb 10,9). A Apresentação de Jesus ao Templo revela que ele não veio para fazer coisas, mas ser Deus no meio de nós, ou melhor ainda, “Deus-conosco!”
O grande teólogo Edward Schillebeeckx, que faleceu no dia 23 de dezembro de 2009, afirma que "Deus se revelou em Jesus, conforme a concepção cristã, valendo-se do não-divino do seu ser homem... Jesus partilhou conosco na cruz da fragilidade de nosso mundo. Mas este fato significa que em sua absoluta liberdade e antes de todo tempo, Deus determina quem e como quer ser no seu ser mais profundo, a saber, um Deus dos homens, companheiro de aliança em nosso sofrer e em nossa absurdidade, e companheiro de aliança também no que realizamos de bem. Ele é, em seu próprio ser, um Deus por nós".

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Meditando
O teólogo Schillebeeckx, citado anteriormente, diz ainda que “Maria é o braço que une a humanidade santa e salvadora de Cristo à nossa humanidade”.
Ela apresentou Jesus no Templo e ali se revelou o Salvador, na voz de Simeão: “eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel”. Os bispos, na Conferência de Aparecida, afirmaram: "Jesus é o Filho de Deus, a Palavra feito carne (cf. Jo 1,14), verdadeiro Deus e verdadeiro homem, prova do amor de Deus aos homens." (DAp 102).
Tenho um Salvador. Jamais devo perder a esperança e a fé.

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluímos com a
Oração de São Patrício:
Cristo está comigo, Cristo à minha frente,
Cristo atrás de mim, Cristo em mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos os que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar, a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de reconhecimento da salvação que também nós “vimos com nossos próprios olhos”. Ele, Jesus Cristo, é a luz que ilumina o nosso caminho.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patricia Silva, fsp

HOMÍLIA - O mundo quer que nos esqueçamos de Deus - Padre José Augusto (29/12/2020)


Canal dYoutube - Canção Nova Play

Publicado em 29 de dez. de 2020

Jesus causa de queda e reerguimento | (Lc 2, 22-35) #256 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 29 de dez. de 2020

Mãe Maria | Dom Walmor - 29/12/2020


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 29 de dez. de 2020

Homilia Diária: Memória de São Tomás Becket, Bispo e Mártir (1669: 29 de dezembro de 2020) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 28 de dez. de 2020

Celebramos hoje a memória de São Tomás Becket, arcebispo de Cantuária que, por sua fidelidade heróica à Igreja e sua defesa intransigente dos direitos dela, das almas e de Cristo, acendeu a ira do rei da Inglaterra e foi martirizado, como súdito “indigno”, na catedral de onde regia, como pastor zeloso, o rebanho que com tantos trabalhos a Igreja conseguira reunir na terra dos anglos. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 29 de dezembro, e conheça um pouco mais sobre a vida de São Tomás Becket, arcebispo e mártir inglês.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Lc 2,22-35 - 29/12/2020


Olhemos para o Senhor e contemplemos a salvação

“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (Lucas 2,29-32).


No Templo estamos contemplando a alegria que representa o nascimento de Jesus. Sua Mãe O leva para ser apresentado porque Ele é de Deus, pertence a Deus e o Espírito de Deus está sobre Ele. Mas nos chama a atenção o justo, o velho, o idoso, o piedoso, homem de fé Simeão, ele representa todos aqueles que não tiram do Senhor a sua confiança, daqueles que depositam no Senhor toda a sua esperança.
Em meio aos acontecimentos mais duros e drásticos da vida, Simeão nunca tirou os olhos do Senhor. Muitas pessoas já serviram a Deus, já participaram da Igreja, muitas pessoas até participam da Igreja, mas já tiraram os olhos de Jesus.
Muitas pessoas dizem: “Eu acredito em Deus, mas estou decepcionado, magoado, sem esperança, sem confiança”. Decepções, mágoas e insatisfações são as inúmeras causas, mas tem uma que é fundamental: os olhos não estavam fixos no Senhor.

Olhe para o Senhor, contemple a salvação porque Ele está no meio de nós

Estamos no Senhor, mas, ao mesmo tempo, os olhos estão vagueando para todos os lados, estamos buscando outras coisas além do Senhor e, quando isso acontece, a nossa fé se desvia do seu sentido.
Você já parou para conversar com alguém e aquela pessoa não conseguiu estar inteira com você? Você pode olhar nos olhos dela e olhos dela não param em você, os olhos dela estão vagando para todos os lados. Se os olhos estão vagando, imagina a cabeça e o coração partido, dividido, dilacerado, inquieto, preocupado e tenso porque a pessoa não consegue centrar-se naquilo que é o essencial!
Muitas vezes, estamos vivendo uma fé assim também, estamos em Deus, mas o coração está vagando; o coração, a mente, o olhar estão partindo para tudo quanto é lado. Simeão não tirou seus olhos de Deus, é por isso que seus olhos puderam contemplar nos seus próprios braços a salvação do Senhor.
Sei que cada um de nós estamos buscando a salvação, restauração, libertação, luz, iluminação e direção para a nossa vida, mas, se vivermos inquietos e vagando para tudo quanto é lado, vamos perder o sentido essencial. Por isso, digo a você: não tire os olhos de Jesus, não perca o foco do essencial. Olhe para o Senhor, contemple a salvação, contemple Jesus, porque Ele está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 29/12/2020

ANO B


Lc 2,22-35

Comentário do Evangelho

O menino será um sinal de contradição

Ao fazer a narrativa da apresentação do menino no Templo, Lucas estabelece um contraste. Por cinco vezes ele insiste em que os pais do menino agiam em cumprimento da Lei. Porém, o centro da narrativa é a fala de Simeão que anuncia que o menino será um sinal de contradição. O menino que foi submetido à Lei, crescendo e ficando cheio de sabedoria e graça, libertará a todos do jugo desta Lei e de qualquer outra forma de opressão. O amadurecimento do amor liberta e cria novas relações, justas e fraternas, entre todos os homens e mulheres.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que teu Filho Jesus seja para mim motivo de crescimento e de promoção, levando-me, a conhecer-te sempre mais e a aderir ao teu Reino de amor.
Fonte: Paulinas em 29/12/2012

Comentário do Evangelho

O resgate do primogênito

Um dos traços característicos de Lucas é que ele não se preocupa com a exatidão geográfica, histórica e cultural. Esse desinteresse está presente em nosso relato hoje. Originalmente, os costumes da apresentação e purificação da mãe são distintos; Lucas parece confundi-los. A prescrição para a purificação da mulher que deu à luz encontra-se em Lv 12, 1ss. Lucas modifica Lv 12, 6 - não é só a mulher que deve ser purificada, mas "eles" (cf. Lc 2,22). A prescrição quanto à consagração ou apresentação do primogênito ao Senhor encontra-se em Ex 13, 1.11-12. O nosso relato se baseia em 1Sm 1,22-28. O Filho primogênito tinha que ser resgatado ao completar um mês do seu nascimento, mediante o pagamento de um ciclo de prata a um membro de uma família sacerdotal (Nm 3, 47-48; 18,5-16). Lucas omite toda a menção do resgate do primogênito e transforma a cerimônia numa simples apresentação do menino no Templo de Jerusalém. O Antigo Testamento é iluminado pelo Novo e chega à sua plenitude.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam elas para mim fonte de perene inspiração.
Fonte: Paulinas em 29/12/2014

Vivendo a Palavra

A família de Jesus, era como tantas outras: seguindo a Lei, o filho Primogênito é levado ao Templo, para ser consagrado ao Senhor e oferecer o sacrifício – no caso, própria dos pobres: um par de rolas. Mas os sinais não se faziam esperar e o velho Simeão sabia que estava realizada a antiga promessa.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2012

Vivendo a Palavra

Ao consagrar o filho primogênito, José e Maria queriam simbolizar a entrega ao Senhor do melhor que eles tinham. Simeão e Ana profetizam a respeito da Criança e seus pais, sem compreender, guardavam tudo no coração. Também nós devemos consagrar ao Pai o nosso tempo, o nosso pensar e agir, nossas aspirações e o cuidado que dedicarmos aos companheiros da caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2014

VIVENDO A PALAVRA

A vida de Jesus, desde o seu nascimento, ia justificando as palavras que Ele diria no futuro: «Eu não vim para abolir a Lei, mas para levá-la à plenitude.» No Evangelho de hoje se cumpre um preceito da Lei: o Menino é apresentado no templo e consagrado ao Senhor. A história confirmará que Jesus levaria à plenitude essa consagração, entregando ao Pai a sua vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

Jesus não veio abolir a Lei. Veio para dar-lhe pleno cumprimento. Não se limitou às ofertas rituais de um casal de pombos, mas entregou a própria Vida à obra do Pai Eterno, realizando a visão profética de Simeão. Também para nós, Igreja de Jesus, cumprir apenas a letra da Lei é muito pouco! Peçamos ao Pai querido que nos ilumine para discernir e cumprir o verdadeiro Espírito da Lei do Amor.

Reflexão

Quem espera no Senhor jamais será decepcionado, pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa, vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem.
Fonte: CNBB em 29/12/2014

Reflexão

Em obediência à Lei, Maria vai ao Templo para o rito de sua purificação e para consagrar o filho. O Espírito Santo coordena o encontro de Maria, José e o menino com o velho Simeão. Este era representante dos profetas que encerravam o tempo do Antigo Testamento na espera do Messias. “Movido pelo Espírito Santo”, Simeão vai ao Templo, pega nos braços a criança e, num canto de agradecimento, proclama que Deus cumpriu suas promessas enviando o Salvador, não só para Israel, mas também para todas as nações. O pai e a mãe do menino ficam admirados com o que veem e ouvem a respeito dele. Simeão os abençoa e, com chocante realismo, diz a Maria: “Este menino será um sinal de contradição… Quanto a você, uma espada vai atravessar a sua alma”.
Oração
Ó Jesus Menino, foste apresentado ao Senhor pelo “justo e piedoso” Simeão. Incentiva-nos a viver em comunhão com Deus e a participar da vida litúrgica da Igreja. Ensina os líderes religiosos a ser hospitaleiros e amáveis com todos os que vão a tua procura na comunidade cristã. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

LUZ DAS NAÇÕES

A cena da apresentação do menino Jesus no templo e o rito de purificação de Maria são ricos em detalhes que evidenciam a identidade do Salvador. Revestem-se de um conjunto de elementos proféticos, pelos quais a existência de Jesus se pautará.
Ele foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de rolinhas ou dois pombinhos, como era previsto para as família mais pobres Aliás, toda a vida de Jesus transcorrerá na pobreza.
Com o rito de oferta, o Messias tornava-se uma pessoa consagrada ao Pai. Esta será uma marca característica de sua existência. Não se pertencerá a si mesmo; todo seu ser estará posto nas mãos do Pai, por cuja vontade se deixará guiar.
O velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a humanidade poderia caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça, e, assim, chegar ao Pai.
Por outro lado, o Messias Jesus estava destinado a ser sinal de contradição. Quem tivesse a coragem de acolhê-lo, seria libertado de seus pecados. Mas para quem se recusasse aderir a ele, seria motivo de queda. Portanto, Jesus seria escândalo para uns, e ressurreição para outros.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, possa tua luz brilhar em minha história e ajudar a me reerguer da prostração a que o pecado me reduziu.
Fonte: Dom Total em 29/12/2017

Meditando o evangelho

PALAVRAS PROFÉTICAS

A cerimônia de apresentação do menino Jesus no templo e o cumprimento dos preceitos religiosos, referentes aos primogênitos, trouxe surpresas para a família de Nazaré. As palavras do velho Simeão, nome que significa “Deus ouviu”, tinham sabor profético e  serviram para que Maria e José desde logo tomassem consciência da real identidade e missão de seu filho Jesus.
Como o profeta do passado, Jesus estava destinado a ser “luz para iluminar todos os povos”. Seu testemunho de vida e sua pregação haveriam de dissipar as trevas do erro e oferecer um acesso seguro para o Pai. Ninguém mais precisaria vagar em busca de Deus, correndo o risco de cair nas armadilhas da idolatria e das falsas religiosidades.
Entretanto, o menino Jesus haveria de ser um “sinal de contradição” e “causa de queda e de elevação de muitos em Israel”. Pondo às claras as maquinações perversas dos inimigos de Deus, provocaria reações violentas por parte das forças do anti-Reino. Ao “desvendar os pensamentos de muitos corações” não permitiria que o mal assumisse aparência de bem, a injustiça se acobertasse com a capa da justiça, nem que a mentira passasse por verdade.
Sendo assim, ao mesmo tempo em que seria motivo de crescimento e descoberta do verdadeiro rosto de Deus para uns, levaria outros a se revelarem muito mais malignos do que à primeira vista pareciam. Nisto consistiria o “sinal de contradição”.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que teu Filho Jesus seja para mim motivo de crescimento e de promoção, levando-me, a conhecer-te sempre mais e a aderir ao teu Reino de amor.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Esperança que brota da Fé, não decepciona...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A igreja ensina que toda criança de pais cristãos deverá ser batizada nos primeiros meses de vida, pois o batismo é uma consagração da criança a Deus, era costume entre os judeus a apresentação do primogênito no templo quando a mesma era circuncidada, uma espécie de batismo que marcava a criança como propriedade de Deus e pertencente a ele, além da sua inserção na comunidade. Os avós ou as pessoas idosas, queridas da família, costumam carregar a criança e sonhar com um futuro maravilhoso para ela.
Na comunidade onde Jesus foi apresentado, Simeão e Ana eram os mais idosos e coube a eles recepcionar Maria e José na porta do templo, como faz os irmãos e irmãs da pastoral do batismo. Eles representam toda a comunidade e o povo de Israel, que pode enfim contemplar o prometido de Deus, aquele que veio trazer a salvação a toda humanidade.
Nesta vida sonhamos tantos sonhos, mas parece que quando chega a idade, paramos de sonhar. Simeão e Ana guardavam no coração a esperança de ver o Messias, aqui não se trata de uma esperança humana, mas de uma esperança que brota da fé, essa crença muito viva presente no coração das pessoas simples, de que Deus irá agir e a humanidade encontrará seu verdadeiro caminho e cada ser humano resgatará sua imagem e semelhança do Criador.
Nas palavras proféticas do velho Simeão, aquele menino irá derrubar e erguer muitos em Israel, e os pensamentos de muitos corações serão desvendados. Para reformar uma casa velha, é preciso derrubar para depois reerguer. As lideranças religiosas não aceitaram e não quiseram fazer esta reforma que renova o íntimo do homem, pela ação salvífica realizada por Jesus.
Esta rejeição irá doer e traspassará a alma de Maria como uma espada cortante. Não se trata de um mau agouro, mas de uma verdade presente até hoje em nosso meio quando o evangelho de Cristo e o seu reino de amor e de justiça continuam sendo rejeitados por toda a sociedade.
Hoje em cada criança batizada a Igreja vê renovada sua Esperança, exatamente como Simeão e Ana, somos todos profetas anunciando que o Reino já está em construção em nosso meio, que como Maria teremos de encarar as tribulações e as dores que virão, consequência de quem viver a Fé na Fidelidade, fazendo em sua vida a Santa Vontade de Deus.

2. Meus olhos viram a tua salvação - Lc 2,22-35
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O Menino foi levado ao Templo para ser apresentado a Deus. Na realidade, um homem e uma mulher apresentaram o Menino-Deus ao mundo. O homem era Simeão e a mulher, Ana. Hoje Simeão canta o Nunc Dimittis. Ele pode partir em paz porque seus olhos viram o Salvador. O Menino em seus braços é luz das nações e glória do povo de Israel. Olhe Israel para a glória que lhe vem de Jesus e os cristãos olhem para Israel, o povo que deu ao mundo a luz!

HOMILIA

JESUS NO TEMPLO

A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que como a primeira e a segunda leitura acabaram de nos recordar, é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3, 1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2, 17). Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22). Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.
No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.
O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história! Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar em Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
Desta maneira, prolonga-se o tema de Cristo luz, que caracteriza as solenidades do Natal e da Epifania. “Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
Por conseguinte, na solenidade do dia de hoje, celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria e consagração de todos aqueles que se põem no seguimento de Jesus por amor do Reino. O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos Santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.
Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 29/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

Jesus está no meio de nós!

Postado por: homilia
dezembro 29th, 2012

“Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22).
Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.
No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.
A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3,1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2,17).
O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história!
Também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, Filho Unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
“Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda-se a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 29/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus! Olhemos para nossa vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora?

“Quem diz: ‘Eu conheço a Deus’, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele’” (1 João 2,4).

Quando Maria e José levam Jesus ao Templo para Ele ser apresentado diante de Deus encontram um homem cheio do Espírito Santo, um homem já de idade avançada, mas fiel a Deus na idade em que se encontra. Foi fiel toda a vida, foi temente a Deus, foi obediente à Lei de Deus. Simeão fazia parte do povo de Israel, o povo escolhido, o povo chamado a fazer parte da primeira aliança de Deus com os homens.
Deixe-me dizer uma coisa a você: não basta fazer parte do povo de Israel, não basta ter nascido nessa terra, nesse lugar sagrado e escolhido por Deus, não basta dizer: “Sou cristão! Sou batizado! Sou católico!” e assim por diante. Só podemos ser reconhecidos como verdadeiramente tementes a Deus quando colocamos em prática a Palavra e os mandamentos de Deus.
Alguém diz assim: “Olha, eu conheço a Deus desde pequeno! Minha mãe me educou e me ensinou na fé cristão, eu estudei em colégio católico! Fiz catequese, primeira comunhão, crisma!”. A pessoa se sente diplomada nas coisas de Deus, mas ela se não coloca os mandamentos de Deus em prática na sua vida todo o seu conhecimento é estéril e inútil. Isso faz de nós, como diz a Palavra, mentirosos, porque estamos dando um contratestemunho, um contrassenso, falamos do que não vivemos e deixamos de testemunhar aquilo que conhecemos.
Que duro dizer que conhecemos a Palavra de Deus, mas não fazemos o esforço necessário para colocá-la em prática! Por isso continuemos a amar muito Jesus, nos esforcemos para torná-Lo cada vez mais presente em nossa vida!
Na alegria de estarmos neste tempo do Natal, neste tempo de nos rejubilarmos com o nascimento do Senhor, olhemos para a nossa própria vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora? Eu procuro ajustar minha vida de acordo com a Palavra de Deus e luto para guardar e viver os Seus mandamentos?
O que faz de você um homem justo, uma mulher justa, não é conhecer tantas coisas sobre Deus, mas sim guardar os Seus preceitos, Suas Leis e Suas ordens até o entardecer da vida, como viveu Simeão, no Templo, esperando o cumprimento das profecias de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos encher o nosso coração de fé e esperança

Um homem de fé é um homem de esperança; é aquele que espera em Deus e coloca n’Ele a sua total confiança

“Agora, Senhor, conforme a Tua promessa, podes deixar Teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a Tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do Teu povo Israel” (Lucas 2, 29-31).

Hoje, estamos no templo junto com o velho, o ancião Simeão. Ele está ali para contemplar a glória de Deus. Simeão é para nós o homem da fé e da esperança. O que é um homem de fé? É aquele que tem total confiança em Deus, ele só confia em Deus, só põe n’Ele a sua razão de viver. Ele não desanima, não se deixa levar pelo desalento ou pelas dificuldades, ele não para diante dos atropelos da vida.
Um homem de fé, tem em Deus o seu olhar, a direção da sua vida, o seu apoio e sustento. Um homem de fé é um homem de esperança, é um homem que espera em Deus e coloca n’Ele a sua total confiança.
Quando celebramos o Natal, nos voltamos para as crianças, mas, hoje eu quero contemplar os idosos, porque aqui na leitura estamos falando do idoso Simeão. Ele passou a vida inteira dedicada a Deus, confiando e esperando n’Ele e, agora que está em sua idade mais avançada, é em Deus que ele coloca toda a esperança do seu coração.
Se nós precisamos levar alguma coisa para os nossos idosos, acima de tudo, levemos a fé e a esperança; isso é encher esses corações, nessa etapa da vida, a qual, vivem da presença e da confiança de Deus. Fazendo de Deus o apoio e o sustentáculo de suas vidas.
Nossos idosos não podem viver desanimados, temerosos por causa das enfermidades ou da proximidade da “irmã morte”. Não tem morte para quem está em Deus, o que se aproxima é o nosso encontro com Ele. Por isso, quando o idoso Simeão pega nos braços de Jesus, ele mesmo diz: “Agora sim o vosso servo pode partir em paz, porque meus olhos contemplaram”.
Aquilo que ele contemplou na vida, agora contempla por toda a eternidade. Precisamos encher os nossos olhos, os olhos dos nossos idosos dessa certeza. O Jesus que contemplamos agora entre nós é o mesmo que contemplaremos na eternidade.
Todos temos o direito de sermos idosos cheios de fé, de esperança, de motivação, de amor a vida. Sem temer a morte ou as dificuldades próprias dessa idade, porque nós temos uma certeza: Jesus é a nossa luz, o nosso ânimo, a nossa razão de viver desde criança até a idade mais avançada da vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/12/2017

Oração Final
Pai Santo, faze-nos cumprir a normalidade das nossas obrigações. Ajuda-nos a seguir o cotidiano da vida, com a alegria que nos vem da certeza de já estarmos andando pelo Caminho do teu Reino de Amor que nos foi anunciado pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2012

Oração Final
Pai Santo, dá-nos força para vencer nosso egoísmo e dedicarmos tudo o que temos e somos a Ti, Pai amado, partilhando com os irmãos que colocaste ao nosso lado na caminhada por este planeta encantado, na aventura maravilhosa que é a Vida. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o velho Simeão confessou, pela fé, quando viu o Menino: “Meus olhos viram a tua salvação!” Que nós, testemunhas privilegiadas da Ressurreição e portadores do Espírito que nos habita, também proclamemos com palavras e com a vida essa mesma verdade: “Os nossos olhos viram a tua salvação!”. Por Jesus Cristo, Teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, feliz quem Espera em Ti! Nós Esperamos, e rendemos Graças por isto! Dá-nos força, coragem e espírito generoso para seguir a Jesus. Sabemos que a porta é estreita e o caminho é áspero, mas a Esperança nos assegura que o objetivo final é viver a plenitude do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.