segunda-feira, 26 de março de 2018

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

LEITURA ORANTE DO DIA - 26/03/2018



LEITURA ORANTE

Jo 12,1-11 - Amor no estilo de Jesus


O bem-aventurado Alberione nos sugere uma postura
para  este momento de oração:
“sentemo-nos aos pés do Mestre e digamos a ele:
Vós sois o Caminho, quero seguir vossos passos e imitar vossos exemplos.
Vós sois a Verdade: iluminai-me!
Vós sois a Vida: dai-me a vossa graça!”
(ER I 132).

1. Leitura (Verdade)
O que o texto diz?
Leio atentamente o texto do dia: Jo 12,1-11.
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi ao povoado de Betânia, onde morava Lázaro, a quem ele tinha ressuscitado. Prepararam ali um jantar para Jesus. Marta ajudava a servir, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria pegou um frasco cheio de um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela derramou o perfume nos pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e toda a casa ficou perfumada. Mas Judas Iscariotes, o discípulo que ia trair Jesus, disse:
- Este perfume vale mais de trezentas moedas de prata. Por que não foi vendido, e o dinheiro, dado aos pobres?
Judas disse isso, não porque tivesse pena dos pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa de dinheiro e costumava tirar do que punham nela.
Então Jesus respondeu:
- Deixe Maria em paz! Que ela guarde isso para o dia do meu sepultamento. Os pobres estarão sempre com vocês, mas eu não estarei sempre com vocês.
O plano para matar Lázaro
Muitas pessoas ficaram sabendo que Jesus estava em Betânia. Então foram até lá não só por causa dele, mas também para ver Lázaro, o homem que Jesus tinha ressuscitado. Então os chefes dos sacerdotes resolveram matar Lázaro também; pois, por causa dele, muitos judeus estavam abandonando os seus líderes e crendo em Jesus.
Refletindo
Esta cena de Betânia nos apresenta duas pessoas olhando para Jesus: Maria e Judas. Maria quer expressar todo seu amor. E o faz com um presente de qualidade, bastante caro. Judas, infelizmente, não entende a linguagem do amor. Só entende a linguagem do interesse, disfarçado em caridade: partilhar com os pobres. O perfume com que Maria unge os pés de Jesus é símbolo de unidade, de amor.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim?
Para nós, hoje?
Posso oferecer perfume de boa qualidade a Jesus, expressando meu amor. Ou disfarçar minha caridade, meu amor.
Meditando
Em Aparecida, os bispos falaram deste amor, em vários momentos: “Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35). (DAp 138).

3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Medito calmamente e rezo cada estação ou momento da Via-sacra,
pensando na Via-Sacra hoje, na minha Via-sacra e na Via-sacra de tantas pessoas.
VIA-SACRA
1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt 27,26)
A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo:
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31)
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Mãe
5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz (Mt 27.32)
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz
8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27)
9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz
10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35)
11. Jesus é pregado na Cruz
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50)
13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59)
14. Jesus é sepultado (Mt 27,60)
15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5).
Termino, rezando o Pai Nossos e fazendo com muita consciência o sinal da cruz:
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

4. Contemplação (Vida)
Qual o meu novo olhar a partir da meditação e oração da Palavra?
Proponho ter o olhar parecido verdadeiramente com o Mestre.
Para isto quero assumir a centralidade do Mandamento do amor.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

Homília Diária - Mãe Maria - 26/03/18 - Dom Walmor Oliveira de Azevedo


Canal do Youtube: Arquidiocese de Belo Horizonte

Publicado em 25 de mar de 2018

Apresentado pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, o programa Mãe Maria é um tempo dedicado à reflexão e oração, à luz do Evangelho proposto pela liturgia de cada dia. Inspirada no exemplo de Nossa Senhora, a reflexão ilumina a realidade, o caminhar da Igreja e a vida de cada discípulo missionário de Cristo Jesus.

Categoria - Sem fins lucrativos/ativismo

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Evangelho do Dia - 26/03/2018, com o Padre Rodrigo Vieira.


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 26 de mar de 2018

Evangelho (Jo 12,1-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

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A unção de Cristo (Homilia Diária.804: Segunda-feira Santa) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 25 de mar de 2018

Maria de Betânia, num gesto ousado de quem ama com toda a alma, quebra um vaso de nardo puro e unge os pés de Cristo, antecipando-lhe a sepultura. Neste vaso de perfume de grande valor vemos simbolizado o próprio Senhor, que será morto dentro de poucos dias para fazer rescender pelo mundo o odor suave de sua graça. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 26 de março, e, com a unção do nosso amor, consolemos Jesus das dores e amarguras que ele irá sofrer por nós nesta Semana Santa.

Categoria - Educação

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HOMÍLIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Jo 12,1-11 - 26/03/2018


O nosso referencial é Jesus

O nosso referencial é Jesus que está nos pobres, nos doentes, nos sofredores, na humanidade em que vivemos

“Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo” (João 12,3).

Maria é aquela que colocava-se aos pés de Jesus; Marta estava servindo e Lázaro estava junto à mesa. Maria colocava-se aos pés do Mestre dando tudo o que ela tinha: seu amor, seu coração, seus sentimentos, seus afetos, seus bens materiais. O perfume mais caro que se poderia ter, ela colocou sobre os pés do Mestre Jesus.
Maria é a discípula que rende-se ao Mestre, é a discípula que apaixonada por Jesus, entrega todo o seu coração. Do mesmo lado estão os discípulos de Jesus, mas um deles chama a atenção, porque ele acha escandaloso aquilo que Maria está fazendo: um perfume caro sendo colocado nos pés de Jesus. E num falso espírito de cuidado aos pobres, mas que era uma hipocrisia, dizia: “O que ela está gastando nos pés de Jesus poderia ser usado para os pobres”.
Sempre teremos pobres no meio de nós para cuidar, e só podemos cuidar (de verdade) dos pobres quando cuidamos de Jesus, quando estamos aos pés d’Ele. Não é para desprezar os pobres, pelo contrário, precisamos primeiro ir aos pés de Jesus para saber servir a pobreza, que é a humanidade em que vivemos.
Não fazemos assistencialismo, encontramos Jesus que está aos nossos pés e nos colocamos aos pés d’Ele para adorá-Lo, nos entregarmos totalmente a Ele, para encontrarmos no pobre a pessoa de Jesus. Por isso, a primeira atitude do pobre é sempre colocar-se aos pés de Jesus.
Não podemos cair naquela visão assistencialista de que, fazemos muito pelos pobres ou de que trabalhamos nas ruas. O primeiro lugar que nos dirigimos é aos pés de Jesus, O adoramos e nos colocamos inteiramente aos pés d’Ele. Quando não fazemos isso, nos perdemos naquilo que realizamos, nos perdemos no nosso trabalho, nas nossas obrigações. Nos perdemos porque falta o referencial.
O nosso referencial é Jesus que está nos pobres, nos doentes, nos sofredores, na humanidade em que vivemos. Encontramos Jesus em cada um, assim, não nos decepcionamos, não nos machucamos e nosso coração não se fere por qualquer coisa quando temos um referencial. O nosso referencial é sempre estar aos pés de Jesus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 26/03/2018

ANO B


Jo 12,1-11

Comentário do Evangelho

Gratuidade fruto do amor

Com esse trecho entramos na segunda parte do evangelho segundo João, denominada “livro da glória”. A ambientação é os dias que antecedem a Páscoa dos judeus, e o contexto é o da paixão de Jesus. Estamos, segundo o relato, nos últimos seis dias da vida terrestre de Jesus. Lázaro, Marta e Maria são amigos de Jesus; é na casa deles que Jesus para antes de entrar para a sua paixão e morte em Jerusalém. A acolhida, o serviço e o amor dispensados a Jesus naquela casa são traços característicos e indissociáveis da comunidade cristã (cf. Ct 1,12; 7,6). A refeição na casa dos amigos é sinal de comunhão, e a evocação do episódio de Lázaro indica que se trata, também, da alegria da vida recebida como dom. A unção, Jesus mesmo a interpreta como uma antecipação de sua sepultura. Judas é o personagem que entra na história como contraste de todo o acima dito. É tratado negativa e duramente pelo narrador como sendo traidor e ladrão. Mas há um outro traço de Judas: ele é incapaz de reconhecer e acolher um gesto de pura gratuidade. Quem não é capaz de gestos de gratuidade não é, igualmente, capaz de amar; quem não é capaz de verdadeiro amor não busca senão o seu próprio interesse, abrindo, assim, a possibilidade de trair, inclusive, o Senhor da vida.
Oração
Pai, tira de mim toda malícia que me impede de compreender, em profundidade, os gestos de Jesus, o qual se fez pobre entre os pobres, e morreu como um deles.
Fonte: Paulinas em 14/04/2014

Vivendo a Palavra

Nesta semana, guardemos silêncio profundo em sinal de gratidão pelo dom do Pai Misericordioso, o Filho Unigênito. Ele nos amou tanto que se entregou por nós à morte, e morte de cruz. Como Maria, ofereçamos o melhor perfume a Jesus: a nossa conversão, a opção radical de vivermos com e para os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/04/2014

VIVENDO A PALAVRA

Aprendamos a enxergar o sofrimento de Jesus nos irmãos que estão ao nosso lado. O gesto de Maria, perfumando o corpo do Mestre, é repetido por nós, seus discípulos, cada vez que, diante da carência dos companheiros de caminhada, estendemos a eles a nossa mão em sinal de solidariedade fraterna.

Reflexão

A vida e as atitudes de Jesus sempre causaram reações contraditórias de aceitação ou rejeição. A morte de Jesus também não foi diferente. Para os principais dentre os judeus, a morte de Jesus significou a realização dos seus planos e uma vitória conquistada no sentido da manutenção da ordem estabelecida. Para o poder romano, não significou nada, pois ele foi mais um entre os muitos que são condenados à morte. Mas quem o amava, houve um momento de carinho e atenção à sua pessoa antes que a morte chegasse trazendo o sofrimento, a dor e a separação.
Fonte: CNBB em 14/04/2014

Recadinho

Como sua comunidade encara o problema dos pobres? - Como evitar o risco de ser explorado por alguns pobres que são oportunistas? - Você tem amor, respeito, compreensão por aqueles que se dedicam integralmente ao próximo? (sacerdotes, religiosos(as), leigos (as)...) - Sempre que há ocasião, você testemunha publicamente sua fé? - Por que é difícil rezar: “Perdoai-nos assim como nós perdoamos...?”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/04/2014

Reflexão

Repleto de preciosas informações, o episódio nos insere no contexto da iminente paixão do Senhor. Aí se misturam as diferentes atitudes de seus protagonistas: a amizade da família de Lázaro; o serviço doméstico de Marta; a delicadeza generosa de Maria com tanto perfume que inundou toda a casa; o olhar mesquinho de Judas que critica Maria pelo exagero; a chegada de muitos curiosos, talvez amigos da família e, enfim, a macabra decisão dos chefes dos sacerdotes de “matar também Lázaro”. Quanto a Jesus, sua morte fora decretada pelo Conselho. Mas, Lázaro, que culpa tinha ele? Quais crimes havia cometido para despertar a ira das autoridades? Até hoje, inúmeras decisões são tomadas durante os banquetes. Pena que muitas delas são em vista de interesses pessoais, não raro com sacrifício de vidas humanas!
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

UMA PREOCUPAÇÃO SUSPEITA

A preocupação de Judas Iscariotes pelos pobres foi posta sob suspeita pelo evangelista e reforçada por Jesus. O evangelista interpretou como ganância a preocupação do companheiro com o desperdício do nardo puro e precioso usado por Maria para ungir os pés do Mestre. Isto por que era Judas quem cuidava das finanças do grupo, e estava habituado a roubar as ofertas que eram dadas para o sustento de todos.
Por sua vez, Jesus alertou os discípulos: teriam sempre a possibilidade de fazer o bem aos pobres, não teriam, porém, a chance de partilhar de sua presença para sempre. O momento da partida estava para chegar.
O Mestre revelou aos seus discípulos o valor simbólico do gesto de Maria. Ela estava antecipando o que deveria acontecer no sepultamento de Jesus, ungindo o corpo que seria colocado no túmulo. Afinal, havendo de padecer a morte dos pobres, sem nem mesmo ter um túmulo para ser sepultado, Maria estava suprindo o gesto de piedade de que seria privado.
Sobretudo, Judas não se dava conta de estar convivendo com Jesus, cuja opção era ser pobre e viver como pobre. Não só, o Mestre buscava sempre a convivência com os pobres, com os quais se mostrava solidário. Portanto, a censura de Judas a Jesus não tinha cabimento. O Mestre sabia muito bem o que estava fazendo, e o sentido de tudo o que estava acontecendo. O discípulo é que estava obcecado pela malícia.
Oração
Pai, tira de mim toda malícia que me impede de compreender, em profundidade, os gestos de Jesus, o qual se fez pobre entre os pobres, e morreu como um deles.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Concedei, ó Deus, ao vosso povo, que desfalece por sua fraqueza, recobrar novo alento pela paixão do vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 14/04/2014

Meditando o evangelho

A AMIZADE PREVIDENTE

Apesar das investidas de seus inimigos, a vida de Jesus foi também permeada de verdadeiras amizades. Entre elas, a de uma família de Betânia, onde se hospedava, quando ia a Jerusalém. Maria, Marta e Lázaro privavam da amizade do Mestre e com ele se entretinham. Nesta casa, ele se sentia bem.
Maria foi protagonista de um gesto premonitório da morte de Jesus. O sentido da unção com um perfume puro e precioso superava a simples cortesia com um hóspede querido. Ela estava fazendo o que, por ocasião da morte de Jesus, não se teria tempo de fazer: preparar o corpo dele para a sepultura, ungindo-o com aromas. O Mestre interpretou assim o gesto da amiga.
A interpretação maldosa de Judas não foi aceita por Jesus, sendo também denunciada pelo evangelista. O traidor não estava nem um pouco preocupado com os pobres. Seus olhos cobiçosos e corruptos estavam voltados para a bolsa comum, de onde roubava o dinheiro do grupo, sem escrúpulos.
A amizade levou Maria a realizar um gesto espontâneo cujo significado ultrapassava a capacidade de compreensão do traidor. Ele, ao invés, tendo privado da presença de Jesus, não se deixou tocar pelo Mestre e foi inconveniente diante de um gesto sincero de amizade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, a exemplo de Maria de Betânia, desperta em mim uma amizade autêntica, que me coloque em perfeita sintonia contigo.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Maria: Modelo de Agente Pastoral
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nesta semana os relatos dos evangelhos estarão direta ou indiretamente relacionados com a Paixão do Senhor. Hoje começamos com o episódio mais conhecido como a Unção em Betânia. O evangelista coloca essa ceia logo após Jesus ter ressuscitado Lazaro, em um jantar em sua homenagem.
Não é difícil imaginar que Betânia era uma comunidade muito acolhedora, pois ali Jesus se hospedava sempre que tinha necessidade.
Se quisermos aprofundar um pouco mais, podemos dizer que essa comunidade, por alguma razão que não sabemos, passou por uma crise muito grave a ponto de quase se acabar ( Lázaro morto e há quatro dias enterrado) e que Jesus a levantou dando-lhe Vida nova e Ressuscitando o que antes estava morto, e temos a clara alusão a Ceia da qual participam os que receberam esta Vida Nova que só Deus pode dar, essa ceia que celebra a Vida em sua plenitude, é a Eucaristia. João gosta de contar as coisas do seu jeito, mas no fundo está falando de coisas mais profundas do que aquilo que os seus relatos permitem nos ver. João faz como nos rodízios de carne, primeiro serve uma deliciosa salada, a gente não pode ir fundo logo de cara, pois com João, sempre o melhor vem depois.
Mas há algo que João dá um foco maior nesse evangelho, as atitudes de Maria e a de Judas Iscariotes. Comecemos por Maria, ela é irmã de Marta e Lázaro, portanto é também anfitriã, e poderia tranquilamente sentar-se em lugar de honra ao lado do Mestre e fazer até inveja aos demais convidados, a gente vê isso em jantar dançante da paróquia, quem tem a ventura de poder sentar-se na mesa do padre, sente-se importante, não é mesmo?
Porém, essa Maria deixou de lado o formalismo e principalmente o seu status, e rebaixou-se a condição de uma escrava quando se inclinou diante de Jesus e começou a ungir seus pés com perfume, não um perfuminho qualquer, mas um de primeiríssima qualidade, uma libra de nardo puro, que custava os "olhos da cara" e equivalia, sem exagero, ao salário deum ano de um trabalhador, ou seja, o que Maria tinha de melhor e mais valioso, ofereceu a Jesus naquele momento.
E aí entra em ação o agente de Pastoral Juiz e policial, aquele que fica só de olho no que o irmão faz, para critica-lo, ainda mais se ele está aparecendo muito naquilo que faz: Judas Iscariotes, um irmão da comunidade, mas que não era flor que se cheirasse, sempre arredio, misterioso, tomava conta da "bolsa", mas metia a mão sempre que podia. Pessoa calculista que sempre está pensando no que ele pode ganhar com a situação. O argumento, cheio de hipocrisia, foi o de que aquele dinheiro poderia ser ofertado aos pobres. Um detalhe importante, para chegar aos pobres o dinheiro primeiro teria que passar pelas suas mãos e daí... Bom, o leitor já pode imaginar o resto da história...
Maria, uma mulher generosa, exemplo de agente de pastoral, que se entrega totalmente por amor a Cristo e a sua igreja, dá o que tem de melhor e mais valioso, manifestando amor Aquele que irá também dar o que tem de melhor e mais valioso á humanidade: a sua Vida.
Judas, mesquinho, interesseiro, calculista, tipo de agente de pastoral que FAZ mas CONTROLA, Faz mas quer sempre mandar nom pedaço, FAZ mas quer sempre ser consultado e não admite nem que o padre trome decisões sem ouvi-lo. Não olhemos no passado, mas para nossas comunidades onde MARIA e Judas estão dentro de nós, eu e todos vocês, quantas vêzes agimos assim, talvez como Maria, dando á pastoral ou ao movimento, o melhor de nós, mas também quantas vêzes, a gente tem o comportamento de Judas, então não projetemos Judas nos outros, mas olhemos para nós, e peçamos aop Senhor que nesta Semana Santa, nossos atos e palavras consigam impregnar a toda comunidade com o doce e suave odor de Jesus Cristo, para que a nossa comunidade, como Betânia naquele dia, exale o doce aroma do amor doação, gratuito e incondicional.
"Nós vos adoramos Senhor Jesus, e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo"

2. Maria unge os pés de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Maria, irmã de Marta e de Lázaro, prepara o corpo de Jesus para a sepultura. Ela unge os pés de Jesus com um perfume caro. Judas Iscariotes a critica pelo desperdício. Jesus a defende. Lázaro, que Jesus fizera voltar a esta vida, estava na casa. Muitos judeus iam a Betânia por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, o que começou a preocupar os chefes dos sacerdotes. Decidiram então matar Lázaro. Lázaro acabara de morrer e de voltar à vida e já devia morrer de novo. Diz a tradição que ele viveu ainda muitos anos e depois morreu ou em Chipre ou em Marselha. A ressurreição de Lázaro não é a que queremos para nós.

HOMILIA

À MIM NEM SEMPRE TEREIS CONVOSCO

A mim nem sempre tereis convosco. Iniciamos hoje a Semana Santa. Semana na qual celebramos a centralidade da nossa fé que tiveram início na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ou seja, a Paixão - subida de Jesus Cristo ao Monte Calvário, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a nossa salvação; para nos resgatar das mãos do demônio, e nos transferir para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Jesus morre na Cruz para reconciliar o homem com Deus. É a semana da nossa reconciliação com Deus. É a semana da vitória da vida sobre a morte. Do pecado sobre a graça. Quando os fiéis são batizados, aplica-se a cada um deles os efeitos redentores da Morte e Ressurreição de Cristo. Por isso, o cristão católico convicto celebra com alegria a cada função litúrgica da Semana Santa que começa hoje e termina na celebração do Tríduo Pascal e da Páscoa.
A mesma Maria que antes já havia sentado aos pés do Mestre e que também vira seu irmão Lázaro ser ressuscitado por Jesus, nos dá, agora, uma demonstração de amor e gratidão. Ao derramar o seu perfume precioso e caríssimo nos pés de Jesus e enxugá-los com seus cabelos ela entregava a Ele o que tinha de melhor, a sua vida. Jesus sabia que estava prestes a ser entregue e que vivia os seus últimos momentos aqui na terra e já se despedia dos seus amigos, por isso, aceitou de bom grado aquele presente mesmo sob o protesto de Judas que querendo confundir os outros falava da necessidade de pessoas pobres. Jesus soube argumentar: “pobres, sempre terei convosco, mas a mim nem sempre me tereis”.
Neste Evangelho nós aprendemos com Maria e com Jesus. Com Maria nós apreendemos que a vida atual aqui na terra é o momento propício para que nós também façamos a oferta de tudo quanto temos de precioso: o perfume da nossa oração, da nossa adoração, mas também dos nossos atos concretos de amor, de despojamento. Com Jesus nós aprendemos a perceber os sinais de misericórdia que Deus nos dá quando estamos nos momentos cruciais da nossa vida e a aceitar os presentes e as dádivas que vêm do céu por meio das pessoas que nos oferecem algo precioso. Com certeza, o gesto de Maria foi para Jesus como o perdão que damos a quem nos ofende, a reconciliação que promovemos na nossa família, a compreensão que temos com os erros dos nossos irmãos, o tempo que dedicamos às causas justas.
Assim, portanto, nós ainda temos oportunidade de também derramar aos pés de Jesus o que temos de tão precioso, o tempo em que vivemos para demonstrar a alguém a nossa gratidão, perdão e reconciliação.
Como você tem aproveitado o tempo que você está vivendo? A quem você tem se dedicado? Você tem cuidado somente das suas “coisinhas” ou você tem tido interesse pela vida de alguém mais? Você tem oferecido a Deus o momento presente da sua vida? Você se preocupa com os pobres?
Façamos também nós o mesmo; ofereçamos para Nosso Senhor aquilo que temos de melhor e precioso: o melhor cálice, a mais bela patena, o mais piedoso ostensório, os melhores paramentos, a nossa vida, tudo o que somos e temos. Pois, todo o luxo, majestade e beleza são poucos, perante a tamanha grandeza de Jesus no Mestre.
Acolhendo o mistério redentor de Cristo e sua Palavra, meditando os acontecimentos da nossa redenção, só poderemos crescer na alegria e na paz do Deus que nos ofertou sua vida. Deixemos, pois que o Espírito de Deus tome conta de nossa existência, para que sejamos conduzidos à eterna alegria da salvação e da ressurreição.
Senhor Jesus, a exemplo de Maria de Betânia, desperta em mim uma amizade autêntica, que me coloque em perfeita sintonia contigo.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/04/2014

HOMILIA DIÁRIA

Não podemos deixar de testemunhar a ação de Deus no meio de nós!

Que nós não nos cansemos de testemunhar aos quatro cantos desta Terra aquilo que Jesus realizou em nossa vida, aquilo que Deus operou em nós por meio de Jesus!

”Foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.” (João 12,9)

Faltam seis dias para a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou para a Páscoa dos judeus, e o Senhor está a caminho de Jerusalém; no meio do caminho, como fez muitas vezes, Ele parou em Betânia.
Betânia é a casa de Seus amigos, é a casa de Marta, Maria e de Lázaro. É ali que o Senhor é recebido e cortejado pelos amigos aos quais Ele ama profundamente. Havia poucos dias que Jesus havia ressuscitado Lázaro, Seu amigo. A ressurreição desse amigo foi a prova do amor profundo de Cristo por ele, mas, ao mesmo tempo também, uma demonstração do poder de Deus, que tira do poder da morte e das trevas aqueles que estão adormecidos por causa do pecado ou devido à obscuridade do mal. Deus tira do poder da morte nós que cremos em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Mas, hoje, por Jesus estar na casa de Seus amigos isso causa certa indignação a alguns judeus – me refiro ao grupo de judeus que não aceita a pregação do Senhor – por isso eles decidem também que vão eliminar Lázaro, mais uma vez. Porque Lázaro é uma prova viva do amor de Deus, da bondade de Deus, da ternura de Deus; por essa razão, muitas pessoas deixaram de acreditar naqueles que acusam o Senhor e passaram a acreditar n’Ele. Porque Lázaro testemunha que Jesus o trouxe à vida novamente!
Sabem, meus irmãos, assim como tentaram e eliminaram Lázaro e depois Jesus, aqueles que não creem e aqueles que se opõem à fé tentam de todas as formas matar as provas, matar as evidências, eliminar as pessoas, os testemunhos daqueles que dizem com a própria vida o que Jesus fez neles, o que Jesus fez no meio deles, o que Jesus faz em nós!
Jesus mesmo diz: ”Se nós nos calarmos, as pedras irão gritar”. Que nós não nos cansemos de testemunhar aos quatro cantos desta Terra, testemunhemos na TV, na rádio, na internet, na escola, no trabalho, onde quer que nós estejamos, aquilo que Jesus realizou em nossa vida! Aquilo que Deus operou em nós por meio de Jesus! Ele nos libertou e nos livrou do poder da morte, Ele nos tirou da ação do maligno, Ele nos tirou do poder do mal e nos trouxe uma vida nova.
Nós não podemos deixar de testemunhar a ação de Deus no meio de nós, ainda que queiram nos proibir e ainda que não nos seja permitido. Nós nos unimos a muitos países de culturas não cristãs, onde, muitas vezes, o Evangelho é proibido de ser pregado; nos quais muitos testemunham Jesus com a vida e não deixam de dizer, com a própria vida, que Jesus está vivo e está no meio de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/04/2014

Oração Final
Pai Santo, mantém-nos encantados pelo sagrado mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Que nossas celebrações não se tornem apenas rotina e nós sintamos cada vez como novo o gesto amoroso de teu Filho, que entregou por nós sua Vida, até a morte na cruz. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/04/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ilumina o nosso entendimento para compreendermos a lição deixada pelo Mestre da Galileia: seu sofrimento é o sofrimento dos nossos irmãos. Não basta que nos sintamos compungidos com o seu martírio. Ajuda-nos, Pai amado, a viver a compaixão pelos pobres e excluídos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.