terça-feira, 5 de janeiro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Sorrindo pra Vida - 05/01/2021


Canal dYoutube - Canção Nova Play

Publicado em 5 de jan. de 2021

LEITURA ORANTE DO DIA 05/01/2021



LEITURA ORANTE

Mc 6,34-44 - O banquete da vida partilhada


- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos  atentamente o texto: Mc 6,34-44 - Banquete da vida
Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer.
Mas Jesus respondeu:
- Deem vocês mesmos comida a eles.
Os discípulos disseram:
- Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata.
Jesus perguntou:
- Quantos pães vocês têm? Vão ver.
Os discípulos foram ver e disseram:
- Temos cinco pães e dois peixes.
Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos na grama verde. Todos se sentaram em grupos de cem e de cinquenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Foram cinco mil os homens que comeram os pães.
Refletindo
O grande ensinamento de Jesus neste fato, é que não é preciso muito dinheiro, nem as duzentas moedas de prata para “comprar pão” para o povo que o acompanhava. É preciso: repartir o que se tem, organizar o povo “em grupos de cem e de cinquenta”, entregar a Deus o que se tem – “Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes” -, confiar em Deus, acima de tudo – “olhou para o céu” -, agradecer – “deu graças a Deus”; distribuir às pessoas. Este é o novo Reino, a nova sociedade instituída por Jesus, onde o comércio é substituído pelo dom e pelo serviço aos demais. Nesta sociedade todos são satisfeitos e ainda há sobra: “recolheram doze cestos cheios de pães e peixes.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Entramos em diálogo com o texto.
Refletimos e atualizamos.
O que o texto nos diz no momento?
Este texto nos faz pensar em nossa sociedade onde muitos passam fome e outros têm em abundância e há tanto desperdício.
Meditando
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram os pobres que passam fome e outros tipos de pobreza: “Milhões de pessoas e famílias vivem na miséria e inclusive passam fome. Preocupam-nos também os dependentes das drogas, as pessoas com limitações físicas, os portadores e vítimas de enfermidades graves como a malária, a tuberculose e HIV – AIDS, que sofrem a solidão e se vêem excluídos da convivência familiar e social. Não nos esqueçamos também dos sequestrados e aqueles que são vítimas da violência, do terrorismo, de conflitos armados e da insegurança na cidade. Também os anciãos que, além de se sentirem excluídos do sistema produtivo, veem-se muitas vezes recusados por sua família como pessoas incômodas e inúteis. Sentimos as dores, enfim, da situação desumana em que vive a grande maioria dos presos, que também necessitam de nossa presença solidária e de nossa ajuda fraterna. Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres. Já não se trata simplesmente do fenômeno da exploração e opressão, mas de algo novo: da exclusão social. Com ela o pertencimento à sociedade na qual se vive fica afetado, pois já não se está abaixo, na periferia ou sem poder, mas se está de fora. Os excluídos não são somente “explorados”, mas “supérfluos” e “descartáveis”. (DAp 65).
Como nos solidarizamos com estes pobres?

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos o Salmo
Sl 71

Os reis de toda a terra / hão de adorar-vos, ó Senhor!

1. Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus, / vossa justiça ao descendente da realeza! / Com justiça ele governe o vosso povo, / com equidade ele julgue os vossos pobres. – R.
2. Das montanhas venha a paz a todo o povo, / e desça das colinas a justiça! / Este rei defenderá os que são pobres, / os filhos dos humildes salvará. – R.
3. Nos seus dias, a justiça florirá / e grande paz, até que a lua perca o brilho! / De mar a mar estenderá o seu domínio, / e desde o rio até os confins de toda a terra! – R.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vamos viver a solidariedade com os que sofrem.

Bênção
Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

HOMÍLIA - Satanás quer tirar de nós a Santa Missa - Padre José Augusto (05/01/2021)


Canal dYoutube - Canção Nova Play

Publicado em 5 de jan. de 2021

O amor vem de Deus | (1Jo 4, 7-10) #263 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 5 de jan. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor - 05/01/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 5 de jan. de 2021

Palavra da Salvação, 05/01/2021 com o Padre Rodrigo Vieira


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 4 de jan. de 2021

Terça-feira depois da Epifania do Natal

Evangelho (Mc 6,34-44)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. 35Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. 36Despede o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer”. 37Mas Jesus respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos perguntaram: “Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?” 38Jesus perguntou: “Quantos pães tendes? Ide ver”. Eles foram e responderam: “Cinco pães e dois peixes”. 39Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas. 41Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. 42Todos comeram, ficaram satisfeitos, 43e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. 44O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária: Cristo veio se entregar por nós (1675: 05 de janeiro de 2021) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 4 de jan. de 2021

O Menino que vemos na manjedoura, envolto em panos no colo da Virgem Maria, dando seus primeiros soluços e sentindo na própria carne a miséria do frio e da pobreza, não nasceu para ter uma vida qualquer. Aquela criança recém-nascida veio ao mundo com uma finalidade precisa: para morrer, para dar sua própria vida como vítima de expiação pelos nossos pecados. O Filho assumiu uma vida como a nossa para, entregando-a em sacrifício redentor ao Pai, merecer-nos a graça de participarmos de sua própria vida divina. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 5 de janeiro, e medite conosco as leituras da Liturgia de hoje!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Mc 6,34-44 - 05/01/2021


Sejamos sensíveis à dor e à fome do próximo

“Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes” (Marcos 6,41).


Ficamos maravilhados e encantados com o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Veja, que graça é Jesus que pega aquela pequena quantidade, cinco pães e dois peixes! E o que é isso para tamanha multidão?
Queria chamar a atenção para a realidade dos discípulos, daqueles que são os companheiros, os seguidores de Jesus. Porque, uma vez que Jesus está alimentando aquele povo, alimentando com a Palavra; uma vez que Jesus está anunciando e pregando, eles ficam o dia inteiro para ouvir Jesus. É verdade que quando chega o final do dia o cansaço vem, a fome bate à porta, mas os discípulos são muito insensíveis, eles querem que Jesus disperse logo aquele povo para daqui a pouco ninguém estar reclamando ou pedindo algo para comer, para que vá cada um para a sua casa se virar.
Não é a primeira vez que eles demonstram insensibilidade, pouca preocupação ou nenhuma com aquilo que é a dor e a fome. Quando as crianças tentam se aproximar, eles tentam afastá-las; quando vem um cego doente para se aproximar de Jesus, eles também querem afastá-lo de Jesus.

Ignoramos a fome do outro, a dor do outro, a enfermidade que o outro vive

A insensibilidade é um outro passo importante para se combater na vida no nosso processo de conversão. Muitas vezes, nos sentimos próximos de Jesus mas distantes e insensíveis à dor e à necessidade do próximo.
Muitas vezes, estamos próximos de Jesus e nos vangloriamos porque somos discípulos do Senhor, porque participamos da Igreja, porque somos desse ou daquele movimento, mas o coração não é convertido porque não tem compaixão para com a dor, a fome e o sofrimento que o outro está passando.
Para sermos verdadeiros discípulos de Jesus precisamos ter os sentimentos d’Ele; e os sentimentos de Jesus são de compaixão para com toda e qualquer situação que denigre a imagem humana, o ser humano e todas as suas condições.
Por isso, a ordem que Jesus dá aos Seus discípulos não é: “Disperse o povo”, e sim: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Aquele que leva ao outro o Pão da Palavra, deve levar o pão nosso, pão que sacia a fome. E nós, muitas vezes, perdemos a nossa sensibilidade social. Ignoramos a fome do outro, a dor do outro, a enfermidade que o outro vive. Não se esqueça quem quer ser discípulo de Jesus, não é somente para angariar graças para si, mas é, sobretudo, para converter o coração para cuidar da dor e do sofrimento do outro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/01/2021

ANO B



Mc 6,34-44

Comentário do Evangelho

A compaixão de Jesus

Jesus envia, pela primeira vez, os Doze que ele havia escolhido, dois a dois, em missão. No regresso deles, Jesus os convida a um lugar à parte para descansarem, pois é grande o número de pessoas que acorrem a eles. Tentativa frustrada, pois a multidão não se furta à ânsia de estar com o Senhor. Esse é o quadro introdutório do episódio dos pães. A compaixão de Jesus pela multidão desencadeia uma dupla ação em favor do povo que busca o Senhor: ensina e alimenta. A compaixão não se confunde com o sentimento de pena; ela é o movimento interno, provocado pela ação do Espírito, que permite a alguém ver e socorrer o outro em suas necessidades. É assim que Deus olha o seu povo em suas aflições. O desamparo da multidão, como ovelhas sem pastor, unida à ordem de se assentarem na “relva verde”, evoca o Sl 23(22). O texto tem a clara intenção de apresentar Jesus como Pastor prometido para Israel, cuja palavra e vida são o verdadeiro sustento espiritual do povo que ele mesmo reúne.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o programa de ação missionária de Jesus inspire o meu desejo de estar a serviço dos mais pobres, sendo para eles portador de alegria e esperança.
Fonte: Paulinas em 07/01/2014

Vivendo a Palavra

O sinal da partilha dos pães era consequência natural do Amor que o Pai dedica aos seus filhos. Jesus, o Filho Unigênito feito carne, agiu assim para nos ensinar o jeito de convivência que agrada ao Pai: o cuidado, o desapego, a partilha, a gratuidade. Assim devemos ser e agir, como sua Igreja neste tempo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

O sinal da partilha dos pães era consequência natural do Amor que o Pai dedica aos seus filhos. Jesus, o Filho Unigênito feito carne, agiu assim para nos ensinar o jeito de convivência que agrada ao Pai: o cuidado, o desapego, a partilha, a gratuidade. Assim devemos ser e agir, como sua Igreja neste tempo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2020

vIVENDO A PALAVRa

Vamo-nos ajustando ao estilo conciso do Evangelho de Marcos – proposto na Liturgia para 2021 (chamado ‘Ano B’). Em poucas palavras, Marcos resume o milagre da solidariedade, do carinho, do altruísmo de Jesus, que não pensava em si mesmo, mas no povo simples que O seguia com interesse e confiança. Este é o modelo que Ele deixou para nós, a sua Igreja.

Reflexão

Jesus é o pastor segundo o coração de Deus, realizando assim a profecia de Jeremias, e é também o próprio Deus que vem apara apascentar o seu povo, conforme nos diz o profeta Ezequiel. Ele vem porque Deus tem compaixão do seu povo que está como ovelhas que não têm pastor. Jesus é o pastor que alimenta o rebanho com a palavra, ensinando-lhes muitas coisas, e com o alimento material, multiplicando os pães e os peixes. Como continuadores da missão pastoral de Jesus, devemos nós também dar a nossa contribuição para que o povo seja formado na fé, possa lutar pela superação da miséria e da fome, e tenha condições de conhecer e viver os valores do Reino de Deus.
Fonte: CNBB em 07/01/2014

Reflexão

Uma multidão de pessoas aflitas, oprimidas pelos pesados impostos, afogadas com tantas exigências morais e religiosas, buscando uma migalha de esperança para seu futuro. O panorama impressiona de tal modo o Mestre, que “começou a ensinar-lhes muitas coisas”. Fala do Pai celeste, do valor da vida, do amor fraterno. Oferece-lhes, em primeiro lugar, nutrição para a dimensão espiritual; em seguida, para acudir às necessidades físicas, mostra-lhes o caminho da partilha. Não se trata de comprar o alimento (lógica do comércio), mas de repartir o que eles têm (lógica do Reino). Mediante a colaboração de todos, a organização e a colocação em comum do que cada um possui, Jesus sacia a multidão, e ainda sobra comida. O dom de Deus é maior do que a capacidade humana.
Oração
Compassivo Jesus, teu coração ficou partido ao veres imensa multidão “como ovelhas sem pastor”. Tua sensibilidade te impulsionou a promover grande partilha de alimentos. Todos comeram à vontade e ainda sobrou comida. Ensina-nos, ó bom Pastor, a repartir nossos bens materiais e espirituais. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 07/01/2020

Reflexão

Jesus se compadece vendo aquela multidão perdida como rebanho sem pastor. Os discípulos propõem despedi-la, mas o Mestre tem outros planos: alimentá-la antes de mandá-la embora. Entre os ensinamentos do Mestre, com certeza a solidariedade e a partilha que provocou entre os discípulos devem lhes servir de exemplo. Jesus não consegue ficar indiferente diante da fome e do sofrimento do povo. A multiplicação dos pães e dos peixes vem questionar, ainda em nossos dias, a multidão de famintos que vemos principalmente nos grandes centros urbanos. Uma sociedade que não consegue alimentar seus cidadãos é uma sociedade egoísta. A alimentação é necessidade primeira de todo ser humano. Diante de tantos avanços conquistados, a sociedade pouco avançou no fornecimento de condições mínimas de vida para grande parcela da população.
Oração
Compassivo Jesus, teu coração ficou partido ao veres imensa multidão “como ovelhas sem pastor”. Tua sensibilidade te impulsionou a promover grande partilha de alimentos. Todos comeram à vontade e ainda sobrou comida. Ensina-nos, ó bom Pastor, a repartir nossos bens materiais e espirituais. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Há tanta gente que está como ovelha sem pastor! Faço minha parte para ajudar a cuidar destas ovelhas? - Incentivado por Jesus, caminho sempre em socorro de meus irmãos? - Em meio a tanta fome no mundo, o que me diz a recomendação de Jesus: “Dai-lhes vós mesmos de comer?” - É justo tanta fome à nossa volta? - Era tarde. Jesus, vendo a multidão, ficou com dó. Quando chegar para nós a tarde de nossa caminhada, lancemos o olhar para Jesus. Ele, em sua infinita bondade e misericórdia, nos fortalecerá.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 07/01/2014

Meditando o evangelho

A PARTILHA SEM LIMITES

Um dos temas centrais da pregação e da vida de Jesus foi o da partilha. Sua vida definiu-se como partilha contínua da palavra e do poder que lhe fora confiado pelo Pai. Seu ensinamento consistia em comunicar aos ouvintes um tesouro de sabedoria, levando-os a superar uma visão estreita e deturpada da Palavra de Deus. E, ao operar milagres, partilha de vida, condividia, com as multidões, a força vivificadora recebida do Pai.
O milagre realizado em benefício de uma multidão faminta que o escutava, numa região deserta, foi uma lição de partilha. Os cinco pães e dois peixes eram uma porção insignificante de alimento para uma quantidade tão grande de gente. Quem os possuía, foi desafiado a colocá-los à disposição dos demais. Sem este gesto inicial de partilha, não teria havido milagre. O grupo dos discípulos de Jesus também foi desafiado a superar sua carência pessoal de alimento. E, assim, cada pessoa recebeu um pedaço de pão. Se algum pedaço de pão tivesse caído em mãos egoístas, aí o milagre deixaria de acontecer. O fato de serem cerca de cinco mil homens os que comeram e de ter sobrado doze cestos cheios de pedaços de pão e restos de peixe sublinha a infinita capacidade de partilha daquele grupo. Não importa a quantidade de alimento disponível, quando a capacidade de partilha é ilimitada. Problema é quando os bens deste mundo caem em mãos que não sabem partilhar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor, abre meu coração diante da fome de milhares de irmãos e irmãs necessitados, e dá-me a capacidade de partilhar do meu pouco.
Fonte: Dom Total em 07/01/2020

Meditando o evangelho

DA CONCENTRAÇÃO À PARTILHA

A Galiléia tinha, desde há muito tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo. Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de poucos permaneceu inalterada.
O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo fossem partilhados entre todos.
Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica, possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se pudessem saciar.
Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe cabia, a começar com aquele jovem que possuía “cinco pães e dois peixes”. Quem não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para “cinco mil pessoas?” Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou de maneira diferente.
A partilha começa no pouco, pois, quem tem muito (fruto da cobiça e da ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com o próximo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus quer nossa Salvação
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(Jesus, modelo de Pastor, quer a Salvação do homem todo, e isso implica também em saciar a fome material de suas ovelhas)
Jesus sente compaixão da numerosa multidão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois a ensinar-lhes muitas coisas. Essa introdução do evangelho faz surgir um questionamento: Jesus poderia sentir compaixão porque o povo estava com fome, e em seguida faria o milagre da multiplicação dos pães, e a narrativa estaria completa.
Mas era o início da pregação, imaginemos que fosse de manhã, os ensinamentos de Jesus continuou o dia inteiro e de repente já é o entardecer que prenuncia a noite e os discípulos constatam um problema e imediatamente propõe uma solução...
A compaixão inicial de Jesus não é pelo problema da fome ou da falta de alimentos naquele lugar distante, mas sim porque o povo estava sem perspectiva, em um total desânimo, não havia quem lhes indicasse um caminho seguro, ou quem lhes falasse de algo novo. Ovelha sem pastor é gente sem esperança, sem rumo a seguir, sem um sentido para a sua vida.
Talvez o povo tivesse colocado sua esperança em instituições, governantes, autoridades e outros Líderes, a espera de uma mudança para melhor, que nunca viria. Ninguém quer aqui menosprezar nossas instituições políticas e governamentais, mas está difícil de se acreditar em mudanças no Brasil, pelo menos aquelas mudanças estruturais necessárias e importantes, que trariam benefícios á grande massa.
O evangelho não fala sobre o que Jesus ensinava, mas certamente ele deixa evidente que a realização do Reino de Deus não depende das estruturas humanas, nem religiosas e nem governamentais. Ao mesmo tempo ele se apresenta como o realizador do Reino: O caminho, a Verdade e a Vida...

2. Os que comeram dos pães foram cinco mil homens - Mc 6,34-44
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus, que entra em nossa história na vida oculta de Nazaré e na vida pública depois do Batismo, revela a misericórdia de Deus. Ele se enche de compaixão diante do povo que está sem pastor e tem fome. Ensina muitas coisas e multiplica o pão e o peixe. Jesus é o bom pastor que não nos deixa faltar nada. Ele nos dá o ensinamento para que saibamos tomar decisões acertadas. Ele nos dá o alimento de cada dia para vivermos como seres humanos. Ele se dá em alimento na Palavra e na Eucaristia para vivermos eternamente. Assim ele manifesta a sua vontade. Resta a nós realizá-la.
Fonte: NPD Brasil em 07/01/2020

Liturgia comentada

E ficaram saciados... (Mc 6,34-44)
Ah! A fome do mundo! Ah! A sede do coração humano! Não há pão que chegue... Onde acharemos tanta água?
A narrativa deste Evangelho descortina o cenário de uma multidão faminta. E um pequeno grupo de dirigentes disposto a despedir os famintos em pleno deserto, como se não tivessem responsabilidade pela fome do povo.
Para seu espanto e surpresa, ouve-se a voz do Mestre: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” O primeiro passo foi realizar um levantamento dos “recursos humanos”: que é que temos no freezer?
Pobre humanidade que pensa autossustentar-se! Que conta apenas com seus próprios recursos... E certamente há de sofrer em reparti-los... Parece ignorar que tem a seu lado o Senhor da matéria. Parece ignorar que Ele é o “Pão de Vida”.
Pior ainda é desconhecer a fonte de alegria que brota do pão repartido, da oportunidade de alimentar o faminto. Maldito o pão que se parte e não se reparte!
Ensina o Papa Francisco em sua Carta apostólica “Evangelii Gaudium” [A Alegria do Evangelho]: “O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: ‘O amor de Cristo nos absorve completamente’ (2Cor 5,14); ‘Ai de mim, se eu não evangelizar!’ (1Cor 9,16).” [EG, 9]
Francisco vai além: “A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De fato, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais.” (EG, 10)
Nós somos privilegiados. Recebemos de graça o Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia. Se não os repartimos, eles se perdem. E a fome aumenta...
Orai sem cessar: “Saciarei de pão os seus pobres...” (Sl 132,15)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 07/01/2014

HOMILIA

JESUS ALIMENTA UMA MULTIDÃO

Estamos diante de um milagre humanamente inexplicável. Jesus se compadece da multidão que o seguia. Pois era como que ovelhas sem pastor. Só que a sua atitude escapa e ultrapassa a nossa capacidade de raciocinar. Os evangelhos nos relatam que Ele por 2 vezes multiplicou pães e peixes para atender à multidão que o seguira até uma região “deserta” (longe de cidades) e ali ficara ouvindo-o e recebendo curas, mas, por não se terem munido de alimentos, estavam a ponto de passar fome. Aproveitando o que os discípulos dispunham: 5 pães e 2 peixes. Mandou que o povo se assentasse em grupos de 100 e de 50. Tomando os pães e os peixes e ergueu os olhos aos céus deu graças e os abençoou. Depois fez a repartição entre os discípulos e estes para o povo. Todos comeram à vontade: milhares de homens, além das mulheres e crianças. E como se não bastasse ainda sobraram 12 cestos com pedaços de pão e de peixe, que Jesus mandou recolher para nada se perder.
Assim como Jesus se compadeceu da multidão, também na nossa vocação cristã somos chamados a ter compaixão do povo, sobretudo o sofredor. Nossa vida cristã deve conduzir-nos à prática da misericórdia para com os irmãos. Esse é o grande testemunho de que o mundo precisa, e é uma exigência que brota das palavras de Jesus no seu Evangelho: “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor”.
Jesus conduz seus discípulos a um lugar deserto, para que repousassem, atravessando o mar da Galiléia em um barco. Porém, ao desembarcarem, já uma grande multidão os espera. Incansavelmente e tomado de compaixão, Jesus se põe a ensinar-lhes. Com o passar do tempo se faz necessário que todos se alimentem. A solução dos discípulos é que seja comprado o alimento. Jesus propõe outra solução: “Vós mesmos dai-lhes de comer!”, e eles não entendem. Abençoando cinco pães e dois peixes que tinham, Jesus os partilha com a multidão. Aqueles que tinham alimentos aderem à partilha e todos ficam saciados. Jesus toca os corações e os transforma pelo amor.
O milagre da multiplicação dos pães se chama misericórdia e compaixão, perdão, partilha, justiça, amor e paz.
Hoje, fala-se muito da fome no mundo… Quem não viu imagens de crianças famintas da África e não só, que mais parecem esqueletos? Deus conta conosco para repartir o Seu “Pão”, com todos aqueles que têm fome de Amor, de Liberdade, de Justiça, de Paz, de Esperança.
Vemos a atitude de Deus, que não multiplica os pães do nada, e o gesto generoso de duas pessoas: - Um homem desconhecido oferece o fruto do seu trabalho;  - Eliseu partilha o dom recebido.
O Pão partilhado sacia a fome de todos… e ainda sobra… Não será esse o caminho a ser seguido, também nos nossos dias, para resolver o grave problema da fome no mundo?
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 07/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Que nós não sejamos indiferentes à fome do mundo!

O pão da nossa mesa deve ser repartido com os pobres, o pão da nossa mesa deve ser repartido com aqueles que nada têm!

”Mas Jesus respondeu: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer”’ (Mc 6, 37).

Meus irmãos, uma numerosa multidão está seguindo Jesus, e Ele tem compaixão de Suas ovelhas, que parecem, muitas vezes, perdidas, como se não tivessem pastor. Jesus começa a lhes ensinar muitas coisas, porque este é o primeiro alimento: o ensinamento da Palavra, o pão da Palavra, que vem da boca de Deus. É o primeiro alimento que nos sacia, porque não só de pão vive o homem, mas da Palavra que vem da boca de Deus. Por isso Cristo a ensina para todos.
Todos que querem escutá-la e aprender com o Senhor, Ele a ensina! Mas o mesmo Jesus que ensina, que prega e que anuncia a Palavra de Deus é o mesmo que diz aos Seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. E o ”dar de comer”, aqui, não é simplesmente dar de comer um pão celeste, um pão consagrado, não somente o pão da Palavra; mas o dar de comer é para saciar a fome material, a fome física, porque o povo já está cansado, abatido e não tem o que comer.
Sabem, meus irmãos, é missão de todos nós repartirmos o que nós temos com os famintos e sedentos da humanidade! É verdade que a Igreja não vai resolver o problema da pobreza e da desigualdade humana, mas a Igreja é sinal, é mãe, é mestra. Nenhuma mãe vê seus filhos passarem fome e apenas lamenta, nenhuma mãe que vê que seus filhos não têm o que comer diz: ”Que pena, coitadinho, tá com fome!”
Nós temos que não só anunciar a Palavra, mas também temos que colocar o pão na boca dos famintos; esse não é um dever, uma obrigação, só das obras assistenciais da Igreja, diversas congregações, obras maravilhosas de apoio e de superação da fome e da miséria que a Igreja tem em todo o mundo. Esse é dever nosso de discípulos de Jesus, porque a ordem que Jesus deu a Seus discípulos é a mesma que também dá a nós: ”Dai-vos mesmos de comer”.
O pão da nossa mesa é para ser repartido com os pobres, o pão da nossa mesa é para ser repartido com aqueles que nada têm! Que nenhum de nós seja indiferente à fome do mundo, à fome das pessoas! E aqui volto a dizer: não é só fome de Deus, mas é fome do pão de cada dia para comer.
Nós devemos promover a multiplicação e a divisão do pão, porque não fazer isso é mais do que pecado; é um pecado que arrasa o coração de Deus ver qualquer um dos Seus filhos passar e padecer de fome. Que nós levemos o pão que está à nossa mesa para aqueles que não têm o que comer!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Amemos uns aos outros como Deus nos ama

Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus” (1Jo 4,7).

O conhecimento de Deus não é um conhecimento teórico. Ainda que existam teorias, teologias, ainda que existam as ciências que nos ajudam a compreender o mistério de Deus, só se aproxima d’Ele quem vive a experiência do amor, porque Deus é amor, e todo aquele que nasceu de Deus ama, porque d’Ele aprende a amar.
Muitas vezes, não nascemos do amor nem o vivenciamos, mas não importa se viemos de uma família difícil, se passamos por situações complicadas na vida, o importante é que fomos resgatados por Deus e foi o amor d’Ele que nos resgatou. Uma iniciativa amorosa de Deus de vir até nós para nos apresentar o tamanho do amor que Ele tem por nós.
Precisamos ser mergulhados nesse amor, batizados e renovados nele, precisamos nos encher desse amor de Deus, porque é o amor d’Ele que faz nova todas as coisas.
Enchendo-nos desse amor divino, precisamos amar uns aos outros. Existem muitas pessoas falando de Deus, proclamando, exaltando e invocando-O, fazendo orações em nome d’Ele, mas não têm vivência no amor, não têm caridade, respeito para com o outro, falam mal e agem contra os outros.

Não há outro caminho para a salvação, a não ser que amemos uns aos outros, porque só assim chegaremos a Deus

Toda pregação, toda falação, toda oração não tem sentido nenhum se, na frente, não vem o amor e a caridade. Podem até fazer piruetas em nome de Deus, podem até subir os Céus, citar mortos, mas se não tem amor, que Deus é esse?
A pessoa grita, solta até espuma pela boca, mas se não tem amor para que serve? Nenhuma outra coisa nos salva, nem mesmo quem diz “Senhor, Senhor” o dia todo, 24 horas sem parar, nem quem fica o tempo inteiro na presença de Jesus, pois se não ama o seu irmão, para que serve?
Aprendemos de Deus que precisamos amar uns aos outros. Se você desistiu do amor, desistiu de Deus; se você se cansou do amor, cansou-se de Deus e a Sua experiência é uma experiência fanática, frustrada e sem frutos.
O fruto da nossa relação com Deus é o amor para com os irmãos. Algumas pessoas me decepcionaram, algumas pessoas eu nem comungo com o que elas pensam, mas não posso, de forma nenhuma, desistir de amá-lo. Mas com que amor (porque o amor humano é fraco e insuficiente) devemos amar? Com o amor de Deus, com amor verdadeiro e autêntico. Se há pessoas falando de Deus, mas não estão amando, só estão fazendo barulho.
Como vivemos num mundo muito barulhento, muito confuso, estamos nos deixando confundir por tantas sentimentos enganosos e de ilusão. Não há outro caminho para a salvação a não ser que amemos uns aos outros, porque só assim chegaremos a Deus, porque Ele é puramente amor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/01/2020

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças pelo pão que alimenta o nosso corpo, os nossos sentimentos, a nossa inteligência e o nosso Espírito. E te pedimos, Pai amado, grandeza de alma para partilharmos esse mesmo pão que recebemos de tua misericórdia com os irmãos da caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós te damos graças pelos dons que recebemos de Ti: o Pão que nos alimenta o corpo, os sentimentos, a inteligência e o Espírito. E te pedimos, amado Pai, grandeza d’alma para partilhar esse mesmo Pão, que é fruto da tua misericórdia, com os irmãos da caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/01/2020

oRAÇÃO FINAl
Pai adorado, que realizas maravilhas, nós bendizemos o teu Nome Santo! Ensina-nos a viver com Jesus, em cada Eucaristia de que participamos, o milagre da partilha e da generosidade ensinadas pelo Mestre. Que nossa participação no Sacramento seja mais do que um agradecido reconhecimento pelo Dom que Tu nos ofereces: que ela seja um compromisso de solidariedade com os irmãos. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.