sábado, 28 de junho de 2014

TERÇOS – VÍDEOS


Acesse:

1 - Terço da Divina Providência - http://youtu.be/5mzUbLl_P48

2 - Terço de Cura e Libertação - http://youtu.be/TWmZ47JoC0I

3 - Terço da FÉ - http://youtu.be/-I1tuBSDtkU

4 - Terço do Espírito Santo - http://youtu.be/BJqMkwQsOeQ

5 - Terço da Libertação Cantado - http://youtu.be/9ofE4VoEZPU

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS - APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA






"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA



Para ser rezado nas contas do terço

No começo:

Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.

Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No fim, rezarás três vezes estas palavras:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro” 
(Diário, 476).

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO - Como rezar o Ângelus






Como rezar o Ângelus:

1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...

2) Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...

3) E o Verbo Divino se fez homem,
- e habitou entre nós.
Ave Maria...

4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)

LITURGIA DAS HORAS

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Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos





HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 29/06/2014

29 de Junho de 2014

ANO A


Mt 16,13-19

Comentário do Evangelho

Mártires pelo testemunho do amor à pessoa de Jesus Cristo.

Ao celebrarmos a festa de São Pedro e São Paulo, celebramos a festa do que a Igreja é: Corpo de Cristo, testemunha de Jesus Cristo (At 1,8), testemunha da vitória de Cristo sobre o mal e todas as suas manifestações e sobre a morte. Ao celebrarmos num mesmo dia a festa desses dois mártires, tão diferentes entre si mas unidos pelo mesmo amor à pessoa de Jesus, amor que os levou a entregar as próprias vidas, celebramos a diversidade da Igreja e o desafio de construir a comunhão eclesial. Um e outro puderam experimentar uma profunda e radical transformação em suas vidas. Pedro foi encontrado pelo Senhor às margens do Mar da Galileia, enquanto com seu irmão André lavava as redes, depois de uma noite de pesca. A partir desse primeiro encontro, teve início um longo caminho de transformação radical da vida, que o levou a essa magnífica expressão de adesão radical a Jesus: “… Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo” (Jo 21,17). Paulo, de perseguidor implacável da Igreja de Cristo, foi iluminado pelo Senhor no caminho de Damasco. Essa iluminação, num primeiro momento, o cegou para fazê-lo compreender que todo o passado dele sem Cristo era uma grande cegueira. A luz que surpreendeu Paulo o cegou para dar a ele uma nova luz, a luz do Cristo ressuscitado, a iluminação que é dada como fruto da fé no Senhor, vencedor do mal e da morte.
A fé da Igreja está apoiada na rocha da fé de Pedro e no testemunho daqueles que com Pedro foram testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou. Pela fé a Igreja é revestida da luz do Cristo ressuscitado e, pela graça do mesmo Cristo, é herdeira de sua vitória (cf. Ap 12,1-6). Deles e de todos os que viveram o tesouro da fé a ponto de darem suas vidas, pode-se dizer que nada foi capaz de separá-los do amor de Cristo (Rm 8,35-37). Por razões diferentes, a Igreja de todos os tempos sempre foi perseguida e ameaçada. Sempre tivemos mártires. O nosso tempo, nesse aspecto, não faz exceção. Atrás do discurso da tolerância religiosa, esconde-se uma verdadeira rejeição aos valores verdadeiramente cristãos. Que Deus nos dê a graça e a força do Ressuscitado para que, apoiados na fé dos Apóstolos, possamos, não obstante o mundo que nos cerca, dar o verdadeiro testemunho de Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.

Vivendo a Palavra

Tenhamos sabedoria, coragem e força para testemunhar, como Pedro, que Jesus é o Messias, o Filho de Deus vivo. Assim, quando chegarmos ao término da caminhada por esta terra, poderemos dizer como Paulo: Combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a fé. Que assim seja!

Recadinho


Que importância tem Jesus em sua vida? - Como você encara o papel da hierarquia da Igreja? - Você se sente feliz por poder servir a nível de Igreja? Como serve? - Tem facilidades para buscar maior instrução religiosa? Que meios emprega? - Sente que no contexto de sua comunidade vive-se a união?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Comentário do Evangelho

FÉ E MISSÃO

A missão de liderança confiada a Pedro exigiu dele uma explicitação de sua fé. Antes de assumir o papel de guia da comunidade, foi preciso deixar claro seu pensamento a respeito de Jesus, de forma a prevenir futuros desvios.
Se tivesse Jesus na conta de um messias puramente humano, correria o risco de transformar a comunidade numa espécie de grupo guerrilheiro, disposto a impor o Reino de Deus a ferro e fogo. A violência seria o caminho escolhido para fazer o Reino acontecer.
Se o considerasse um dos antigos profetas reencarnados, transformaria a Boa-Nova do Reino numa proclamação apocalíptica do fim do mundo, impondo medo e terror. De fato, pensava-se que, no final dos tempos, muitos profetas do passado haveriam de reaparecer.
Se a fé de Pedro fosse imprecisa, não sabendo bem a quem havia confiado a sua vida, correria o risco de proclamar uma mensagem insossa, e levar a comunidade a ser como um sal que perdeu seu sabor, ou uma luz posta no lugar indevido.
Só depois que Pedro professou sua fé em Jesus, como o “Messias, o Filho do Deus vivo”, foi-lhe confiada a tarefa de ser “pedra” sobre a qual seria construída a comunidade dos discípulos: a sua Igreja. Entre muitos percalços, esse apóstolo deu provas de sua adesão a Jesus, selando o seu testemunho com a própria vida, demonstração suprema de sua fé. Portanto, sua missão foi levada até o fim.
Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor nosso Deus, concedei-nos os auxílios necessários à salvação pela intercessão dos apóstolos são Pedro e são Paulo, pelos quais destes à vossa Igreja os primeiros benefícios da fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

REFLEXÕES DE HOJE


DIA 29 DE JUNHO – DOMINGO
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VEJA AQUI MAIS HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO
http://homiliadominical2.blogspot.com.br/
29 de junho – SÃO PEDRO E SÃO PAULO
Por Aíla Luzia Pinheiro Andrade

I. INTRODUÇÃO GERAL

A Igreja celebra o martírio de Pedro e de Paulo na mesma data porque eles estiveram unidos no mesmo propósito: seguir Jesus até a morte. Ambos são alicerces vivos do edifício espiritual que é a Igreja. Pedro evangelizou os judeus, Paulo fez a mensagem de Jesus chegar às demais nações. A incessante pregação de ambos foi fecundada com o martírio. Eles deram provas de até que ponto pode ir o ser humano quando elege o projeto de Deus como opção de vida. Não foram pessoas apenas de palavras, mas testemunhas de que a fé remove as montanhas do egoísmo. O modo como viveram e como morreram questiona o comodismo de nossa fé.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Mt 16,13-19): As portas do inferno não vencerão
No evangelho de hoje, Jesus faz duas perguntas aos discípulos. Na primeira, ele quer saber o que as pessoas em geral estão dizendo a respeito dele e, na segunda, o que os discípulos pensam sobre ele.
Com essas perguntas, pode parecer que Jesus está fazendo uma pesquisa, para ver se a mensagem dele está agradando ao público ou se ele terá de mudar alguma coisa que aumente o índice de audiência. Na verdade, Jesus está ocupado em construir, na consciência coletiva, a identidade dele, ou seja, quer estabelecer exata compreensão a respeito do Messias e, além disso, mostrar que tipo de Messias ele é. Jesus faz essas perguntas aos discípulos porque sabe que da correta assimilação de sua identidade depende a correta compreensão de sua mensagem. Se alguém entende de forma errada quem é Jesus, compreenderá erroneamente a sua mensagem e terá uma práxis totalmente diferente daquela que ele espera.
Na resposta dos discípulos à primeira pergunta são explicitadas as diversas esperanças messiânicas de Israel.
Pedro toma a iniciativa para responder à pergunta feita aos discípulos sobre a identidade de Jesus. Mas é a comunidade dos discípulos, representada por Pedro, quem diz corretamente quem é Jesus e qual sua missão. A resposta da comunidade representada por Pedro é uma profissão de fé no “Cristo, Filho do Deus vivo”.
Essa profissão de fé não é fruto da lógica e do esforço humano, mas é revelação divina, pois quem o revela à comunidade é o próprio Pai, que está no céu. Foi a abertura da comunidade à revelação divina que possibilitou reconhecer o Cristo e confessar a fé nele. E é sobre a fé confessada no Cristo, Filho do Deus vivo, que a Igreja é edificada. A expressão “esta pedra” refere-se à confissão de fé e é um trocadilho com a palavra “Pedro”, por cujos lábios ela é pronunciada. O fundamento da Igreja é Jesus, pedra angular (Mt 21,42), confessado Messias/Cristo pela comunidade de seus seguidores.
Porque a comunidade dos seguidores confessou a verdadeira identidade de Jesus como Messias/Cristo, pedra angular ou fundamento, ela recebeu “as chaves do reino” (e não da Igreja). O termo “chaves” significa ter acesso e, nesse caso, remete a Is 22,22. Então, é tarefa da Igreja cuidar da obra divina, não como um proprietário – pois o Reino é de Deus –, mas como um mordomo ou despenseiro que cuida da casa de seu verdadeiro senhor, ao qual prestará contas de seu serviço. E cuidar do Reino significa fazer que ele cresça neste mundo.
Então a principal tarefa da comunidade dos discípulos de Jesus, a Igreja, é proporcionar o avanço do Reino dos céus (ou de Deus). Esse avanço significa uma ofensiva contra tudo o que se constitui em antirreino (representado pelo termo “inferno”). “As portas”, naquela época como hoje, significavam o poder de defesa. Uma cidade (murada) com portas resistentes tinha grande poder de defesa numa batalha. “As portas do inferno não resistirão” significa que a comunidade dos discípulos de Jesus faz o Reino avançar contra o antirreino (o inferno), e, por mais fortes que sejam os poderes de defesa (as portas) do inferno, não conseguirão resistir por muito tempo e por fim o Reino vencerá e será instaurado plenamente. As portas do antirreino cairão.
Em função do avanço do reino, uma das tarefas da Igreja é “ligar ou desligar”, mas isso não diz respeito a uma autoridade soberana do líder da Igreja. O sentido de “ligar ou desligar” diz respeito ao âmbito da comunhão entre o fiel e a comunidade, ou melhor, ao sacramento da reconciliação. É precisamente no âmbito do ministério da reconciliação que a Igreja exerce a tarefa de excluir oficialmente um membro da comunhão plena ou readmiti-lo (reconciliá-lo), uma vez cumpridas certas condições.
Assim, “ligar” significa “algemar” alguém, ou seja, deixá-lo preso ao pecado; e “desligar” significa romper os laços com que o pecado escraviza o ser humano, readmitindo o pecador arrependido à comunidade salvífica.
Desse modo, “ligar ou desligar” significa fundamentalmente a faculdade de perdoar os pecados, reconciliando o pecador com Deus, mediante a visibilidade do sacramento, e impondo-lhes condições e obrigações que sejam o sinal da verdadeira conversão.

2. I leitura (At 12,1-11): Foi lançado na prisão
Na primeira leitura, Pedro é envolvido no mesmo destino de Jesus, primeiramente porque foi preso na festa dos pães sem fermento (a Páscoa). Além disso, o texto começa com a decisão do rei Herodes de tentar destruir a Igreja, prendendo e matando seus líderes. O rei deseja remover os pilares da casa para fazer a construção inteira ruir. A prisão de Pedro não é um fato isolado – na mesma época, Tiago (filho de Zebedeu) foi martirizado. O governante condena pessoas inocentes para garantir a própria popularidade, algo semelhante ao que foi feito a Jesus.
Os detalhes sobre como Pedro estava sendo guardado pelos soldados romanos querem apenas assegurar que uma fuga seria impossível. Enquanto Pedro estava preso, a Igreja reunida orava incessantemente, solidarizando-se com a situação dele, pois constituíam um só corpo no Senhor. E ao fervor da oração Deus respondeu com a libertação. Na noite anterior ao dia em que Herodes apresentaria Pedro ao sinédrio para ser condenado, Deus agiu em resposta à oração da Igreja.
O texto enfatiza que Pedro dormia enquanto esperava o próprio julgamento e condenação. Ele teve dificuldade para saber se o que estava acontecendo era real, o que significa que não esperava a libertação. E se mesmo assim conseguia dormir, era porque confiava plenamente em Deus e estava preparado para morrer por sua fé. Enquanto Pedro está sendo libertado, o texto faz questão de ressaltar novamente que a prisão era de segurança máxima e que, apesar de todas as precauções, Herodes não conseguiu o seu intento de destruir a Igreja.

3. II leitura (2Tm 4,6-8.17-18): Terminei minha carreira, guardei a fé
O texto da segunda leitura se refere ao momento em que Paulo estava preso e pensava que seria condenado à morte. Suas palavras não revelam nenhuma amargura, mas a serenidade de quem se abandonou nas mãos de Deus. O apóstolo estava pronto para ser imolado, isto é, estava à disposição para ser morto por causa do evangelho. Além disso, considera que a morte por causa do evangelho é aceita por Deus como verdadeira oferta ou sacrifício.
A vida do cristão é comparada a uma batalha e a um esporte de olimpíada: “Combati o bom combate, terminei minha carreira” (v. 7), mas em tudo a fé saiu vitoriosa; faltava apenas subir ao pódio e receber a coroa de louros que confirmava a vitória. Isso significa que o apóstolo sabe que Deus não deixará sua morte sem resposta; a última palavra não é da morte, mas de Deus, que dá vida plena aos que nele se abandonam. A ressurreição não significa um prêmio, mas sim que Deus partilha a vida que lhe é própria (eterna) com aqueles que lhe doaram a vida humana e efêmera. A ressurreição é grande dom de Deus e não simples troca de uma vida por outra; a vida que doamos a Deus em nada se compara à vida eterna que ele gratuitamente nos dá. Por isso não é um prêmio. A coroação de que o apóstolo fala significa que a última ação é de Deus, e não do carrasco.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO
- As prisões dos dois apóstolos atestam que somente é verdadeiro discípulo de Cristo quem por ele enfrenta perseguições e martírios, mantendo a fé/fidelidade. Os exemplos de Pedro e Paulo mostram que a Igreja não é edificada sobre homens, mas sobre a confissão de fé no Cristo ressuscitado e ressuscitador. Tal confissão de fé não é apenas um discurso de belas palavras, mas testemunho de vivência da fidelidade a Deus custe o que custar, mesmo que seja a própria vida. Muitas pessoas se orgulham de que Cristo tenha entregado as chaves do Reino para Pedro e não se lembram de que as chaves significam serviço. Outras pessoas se ufanam de que Pedro tenha recebido a missão de “ligar e desligar” e não sabem que o objetivo disso é manter a Igreja numa fé autêntica e operante no mundo.
- É oportuno que o presidente da celebração evite aumentar o orgulho de ser católico e destaque a humildade de ser cristão, pois foi isto que Cristo nos ensinou. Também deve ficar claro, mesmo quando Pedro é o padroeiro do lugar, que a festa é também de são Paulo. Ambos são as duas colunas principais da Igreja.
Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com.
29 de junho – São Pedro e São Paulo
EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
O título deste texto é também o título do capítulo V da exortação do papa Francisco Evangelii Gaudium, a alegria do evangelho (EG). Cabe bem aqui o título porque os apóstolos Pedro e Paulo são exemplos fidedignos de quem evangeliza com o Espírito.
Os dois apóstolos, após aquele encontro feliz com o Mestre, após a experiência do Senhor ressuscitado, lançaram-se por inteiro à vivência e ao anúncio da boa-nova. De tal modo, que a vida deles já não lhes pertencia, mas ao Senhor. É a experiência do amor. Quando se encontra o amor de verdade, é ele que dá o sentido da vida e dirige toda a ação de quem ama.
Com Pedro e Paulo foi assim. Pedro, simples pescador, deixou as redes de pesca à beira-mar e seguiu o Mestre com o coração palpitando de alegria. Agora já não ia pescar peixes, mas conquistar pessoas para o reino de Deus. Certamente não tinha claro o que poderia acontecer com sua vida. Mas sabia que algo especial acontecera consigo. Daí porque deixou imediatamente tudo e foi atrás de Jesus.
Paulo homem culto, bem formado na cultura de seu povo e praticante ferrenho da lei judaica, de repente se vê envolvido por uma luz forte, a ponto de cegar com tão intenso brilho. A luz é Jesus. Outrora perseguidor dos cristãos, a partir de então se entrega de corpo e alma ao anúncio do evangelho, a ponto de expressar do fundo da alma a profundidade do seu amor: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Pedro e Paulo sabiam que evangelizar não era privilégio, mas obrigação. “Ai de mim se não pregar o evangelho”, declara o apóstolo Paulo em 1Cor 9,16. Eles tinham convicção de que sua pregação não era tão somente fruto de suas capacidades pessoais. Sua pregação era fruto do espírito. Como ensina o papa Francisco, “uma evangelização com espírito é muito diferente de um conjunto de tarefas como uma obrigação pesada, que quase não se tolera ou se suporta como algo que contradiz as nossas próprias inclinações e desejos” (EG 261).
Pedro e Paulo são o retrato de uma comunidade que se ama. Seus membros não temem levar adiante o projeto libertador de Jesus. É uma comunidade aberta, que testemunha com gestos concretos a novidade do evangelho. Pedro e Paulo são exemplos fiéis desse comprometimento. Suas motivações para evangelizar provinham da experiência do amor que receberam de Jesus. Que o testemunho dos dois anime e fortaleça a todos nós.
Reflexão:

Pistas para a reflexão:

I leitura: A testemunha de Jesus incomoda e por isso, a exemplo do mestre, sofre ameaças.

II leitura: Após reconhecer que concluiu a missão com fidelidade, o cristão encara o fim da vida com serenidade.

Evangelho: A comunidade cristã recebe de Jesus a missão de acolher e partilhar o perdão, dom de Deus.
Santos Pedro e Paulo, apóstolos e mártires

A festa, ou melhor, a solenidade dos santos Pedro e Paulo é das mais antigas e mais solenes do ano litúrgico. Foi inserida no santoral muito antes da festa do Natal e havia desde o século IV o costume de celebrar neste dia três missas. A primeira na basílica de são Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de são Paulo fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de são Sebastião, onde as relíquias dos dois apóstolos tiveram de ser escondidas por algum tempo para subtraí-las à profanação. Há um eco deste costume no fato de que além da Missa do dia é previsto um formulário para a Missa vespertina da vigília. Depois da Virgem Santíssima, são precisamente são Pedro e são Paulo, juntamente com são João Batista, os santos comemorados mais frequentemente e com maior solenidade no ano litúrgico: além da festa do dia 29 de junho há de fato o dia 25 de janeiro (conversão de são Paulo), 22 de fevereiro (cátedra de são Pedro) e 18 de novembro (dedicação das basílicas dos santos Pedro e Paulo).
Por muito tempo se pensou que 29 de junho fosse o dia em que, no ano de 67, são Pedro na colina Vaticana e são Paulo na localidade agora denominada Três Fontes testemunharam sua fidelidade a Cristo com o derramamento do sangue. Na realidade, embora o fato do martírio seja um dado histórico incontestável, e está além disso provado que isto aconteceu em Roma durante a perseguição de Nero, é incerto não só o dia, mas até o ano da morte dos dois apóstolos. Enquanto para são Paulo existe certa concordância entre testemunhas antigas indicando o ano 67, para são Pedro há muitas discordâncias, e os estudiosos parecem preferir agora o ano 64, ano em que, como atesta também o historiador pagão Tácito, “uma enorme multidão” de cristãos pereceu na perseguição que se seguiu ao incêndio de Roma.
Parece também que a festa do dia 29 de junho tenha sido a cristianização de celebração pagã que exaltava as figuras de Rômulo e Remo, os dois mitos fundadores da Cidade Eterna. São Pedro e são Paulo, de fato, embora não tenham sido os primeiros a trazer a fé a Roma, foram realmente os fundadores da Roma cristã: um antigo hino litúrgico definia-os como pais de Roma; um dos hinos do novo breviário fala de Roma que foi “fundada em tal sangue”. A palavra e o sangue são a semente com que os santos Pedro e Paulo, unidos com Cristo, geraram e geram a Roma cristã e a Igreja inteira.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
Reflexão para a Solenidade da São Pedro e São Paulo
Frei Sérgio Moura Rodrigues, OFM


Chegamos ao dia 29 de junho. Dia grande para nós, pois celebramos a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.
Disse Jesus que um homem sábio e prudente construiu sua casa sobre a rocha. Esta casa com tão firme alicerce jamais foi derrubada. Assim, a Igreja de Cristo fundada sobre o alicerce firme da fé e do testemunho dos Apóstolos, se torna firme e inabalável pelos séculos.
A fé professada, partilhada e testemunhada pelo sangue derramado, são sinais de uma firmeza exemplar para todos aqueles que no decorrer dos tempos, conheceram, abraçaram e acreditaram no Filho de Deus. Daí que São Pedro e São Paulo são, de fato, as duas grandes colunas da Igreja. Deles, a divina liturgia que hoje celebramos, nos fala com muita clareza.
Na primeira leitura mostra-nos Pedro como testemunha de Cristo, e sua vida reflete a do Mestre. Pois, ele foi preso como Jesus, incomodou como Jesus, e foi exposto ao sofrimento e à morte. A Igreja perseguida como Jesus reza e recebe força do alto.
Paulo, escrevendo a Timóteo lembra que sua vida foi oferta e doação total às almas. Ele tem convicção de se ter dado totalmente.
Jesus é Deus, do qual nós somos o povo. Povo este fundado sobre a rocha que visivelmente é São Pedro a quem o Senhor dá as chaves do Reino dos céus.
Hoje, comemoramos o dia do Papa, Vigário de Cristo na terra, que age com a autoridade dos Santos Pedro e Paulo, e é o sinal da unidade dos cristãos católicos. A ele nossa veneração, nossas orações e obediência filial.
Homilia da Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, por Pe. Paulo Ricardo


Tu és Pedro!
Neste Domingo, celebra-se a Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, festa propícia para refletir sobre a missão do Sumo Pontífice. Como sucessor de Pedro, ele é continuador do encargo que Cristo confiou a esse apóstolo, como se lê no Evangelho proclamado nesta Liturgia.
São João Paulo II, em sua encíclica Ut unum sint, de 25 de maio de 1995, ao falar da função e do ministério petrinos, manifestou a solicitação que alguns lhe faziam “para encontrar uma forma de exercício do primado que, sem renunciar de modo algum ao que é essencial da sua missão, se abra a uma situação nova”. Ele pediu que “o Espírito Santo (...) ilumine todos os pastores e os teólogos das nossas Igrejas, para que possamos procurar, evidentemente juntos, as formas mediante as quais este ministério possa realizar um serviço de amor, reconhecido por uns e por outros” [1].
É claro que, ao falar de “uma situação nova”, o santo Papa Wojtyla não pretendia deformar ou esvaziar a imagem do papado, como fazem alguns teólogos contemporâneos. Reformar o papado é diferente de instaurar uma revolução, que acabe por transformar a Igreja em uma espécie de anglicanismo, com uma comunidade acéfala. No entanto, soa conveniente para muitos grupos – como para os arquitetos de um “governo mundial”, para os socialistas e para os islâmicos – que a autoridade do Papa seja questionada e reduzida à de uma mera personagem política ou religiosa. Afinal, trata-se de um homem que tem o poder, dado pelo próprio fundador da religião cristã, de governar e orientar todos os seres humanos: governar e pastorear os católicos, mas orientar também aqueles que erram longe do redil de Cristo, a fim de reconduzi-los ao aprisco.
Para corresponder de modo genuinamente católico ao apelo do Papa João Paulo II, é preciso partir do que, neste campo, já foi definido como dogma infalível pelo Concílio Vaticano I, por meio da constituição dogmática Pastor Aeternus, de 18 de julho de 1870. Vale a pena debruçarmo-nos sobre este documento, aproveitando a ocasião deste que é o “dia do Papa”.
O primeiro capítulo da Pastor Aeternus lembra que São Pedro é o primeiro dos apóstolos: seja pelo número de vezes em que é citado no Novo Testamento – 195 vezes, enquanto os Apóstolos, em conjunto, são citados apenas 130 vezes; seja por realmente aparecer como o primeiro nas listas dos autores sagrados [2]; seja pelos privilégios que Nosso Senhor lhe concedeu, ao habitar em sua casa [3] e escolher subir em seu barco para pregar, antes da pesca milagrosa [4]; seja por aparecer individualmente a ele após a Ressurreição [5]; seja por dar-lhe a missão de apascentar as Suas ovelhas [6].
No relato de Mt 16, 13-19, Jesus usa três símbolos ao falar com Pedro: o da rocha, que contém a ideia da base sobre a qual se constrói uma casa [7]; o das chaves, que repete um oráculo do profeta Isaías sobre Eliacim: “Porei sobre seus ombros a chave da casa de Davi; se ele abrir, ninguém fechará, se fechar, ninguém abrirá” [8]; e o de ligar e desligar, que, na linguagem rabínica, quer dizer tanto proibir e permitir, na interpretação da lei mosaica, quanto condenar e absolver, na aplicação da disciplina. Aqui é visível o poder pontifício nos campos da fé e da moral.
Olhando para a história da Igreja, mostra o capítulo 2 da Pastor Aeternus, vê-se que o poder que Cristo deu a Pedro se perpetuou em seus sucessores. Ainda no primeiro século da era cristã, a chamada Prima Clementis [9] dá amostra da superioridade do Papa sobre os demais bispos. E, mesmo no primeiro milênio, refulge a figura de São Leão Magno, que expressou a teologia do poder do Romano Pontífice com uma maestria absolutamente ímpar: “Sicut permanet quod in Christo Petrus credidit, ita permanet quod in Petro Christus instituit – Assim como permanece aquilo que Pedro creu em Cristo, permanece o que Cristo instituiu em Pedro.”
O capítulo 3 da constituição do Vaticano I destaca que o primado do Papa sobre os demais bispos é de efetiva jurisdição. O Corpo de Cristo, sendo visível, também possui um chefe visível, que é o Santo Padre [10].
De fato, Nosso Senhor não deu o governo da Igreja a uma “coletividade democrática”, mas aos Apóstolos, cujos sucessores são os bispos. É claro que estes receberam esse poder diretamente de Cristo – eles não são, portanto, “vigários do Papa” –, mas é sabido que há uma grande diferença entre o Papa e os bispos. Aquele é responsável pelo que faz somente diante de Deus, enquanto estes não só estão submetidos a Deus, como realmente devem satisfação do governo de suas dioceses ao Papa. Não à toa o Sumo Pontífice tem o poder de intervir nas dioceses do mundo inteiro, podendo até mesmo depor autoridades episcopais e nomear outras.
Por fim, no capítulo 4 da Pastor Aeternus, tem-se a declaração solene da infalibilidade pontifícia. Ali, foi proclamado que, em situações bem específicas a saber, “quando fala ex cathedra – isto é, quando, no desempenho do múnus de pastor e doutor de todos os cristãos, define com sua suprema autoridade apostólica que determinada doutrina referente à fé e à moral deve ser sustentada por toda a Igreja” [11], o Papa não pode errar, pois goza da assistência do Espírito Santo.
É claro que, na história da Igreja, houve papas que ensinaram coisas erradas. Um exemplo disto foi o Papa Libério que, além de assinar vários concílios semiarianos ambíguos, excomungou e perseguiu Santo Atanásio e Santo Hilário. Mas isso não põe em risco nem a infalibilidade papal – que, como já dito, é exercida em situações bem específicas – nem a nossa obediência ao ministério petrino, já que a obediência ao Papa é dada dentro da comunhão com todos os seus predecessores. Um católico não julga o Papa! Mas o Papa é sempre julgado pelos seus predecessores e sucessores.
O Papado não é a biografia de uma pessoa, mas uma instituição. Nos tempos recentes vimos uma fragilização da instituição. Parece que só estamos prontos a venerar o Papa, mas não o Papado. Admiramos São João Paulo por seu carisma, Bento XVI por sua teologia, Francisco pela sua pobreza e humildade... Mas quem estaria disposto a seguir o Papa por causa do Papado? T
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Referências:
Cf. Mt 10, 2-4; Mc 3, 16-19; Lc 6, 13-16; At 1, 13.
Cf. Mc 1, 29-31.
Cf. Lc 5, 3.
Cf. 1 Cor 15, 5.
Cf. Jo 21, 15-19.
Cf. Mt 7, 24-25.
Is 22, 22.
Carta aos Coríntios, ca. 96: DS 102.
O Papa Pio XII explica com bastante clareza esta doutrina na encíclica Mystici Corporis, cuja leitura é recomendada a quem queira se aprofundar no assunto.

4ª sessão, 18 jul. 1870: primeira Constituição Dogmática “Pastor aeternus” sobre a Igreja de Cristo: DS 3074.
São Pedro e São Paulo, Apóstolos – Solenidade – (XIII Domingo do Tempo Comum) - 29 de Junho de 2014


COMPLETEI A CORRIDA, GUARDEI A FÉ!

Primeira Leitura: At 12,1-11;
Salmo 33 (34),2-3.4-5.6-7.8-9;
Segunda Leitura: 2Tm 4,6-8.17-18;
Evangelho: Mt 16,13-1

Situando-nos brevemente
Diletíssimo povo de Deus, “o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo tornou sagrado para nós este dia”, escreveu Santo Agostinho. E é verdade. Este dia para nós é duplamente sagrado. Sagrado em primeiro lugar porque é domingo, o dia do Senhor, o “dia em que celebramos a vitória de cristo sobre o pecado e a morte”, dia em que ele “arrombou portas de bronze e quebrou trancas de ferro das prisões” arrancando-nos “das trevas pavorosas e despedaçando nossas correntes, nossos grilhões”. Esse dia é ainda sagrado pela dádiva destas duas grandes colunas da Igreja, Pedro e Paulo que com as suas vidas, combatendo o bom combate, guardaram a fé que nos salva e que estamos com esta eucaristia publicamente confessando.
A solenidade de hoje se insere no hall daquelas festas que são muito caras a todo o povo brasileiro. Festas que celebram com grande alegria “gigante da fé” com os quais o nosso povo identifica tanto: Santo Antônio e São João.
Hoje por determinação da VII Assembleia da CNBB, em todas as igrejas e oratórios espalhados pelos quatro cantos do Brasil, comemora-se mo dia do papa. Momento em que comas nossas orações voltamos nossos afetos de amor e veneração, respeito e obediência, àquele que sucedendo São Pedro na sé de Roma tem o ministério de confirmar os seus irmãos na fé. Tal ministério nasce exatamente da palavra que acabamos de escutar no Evangelho de hoje.

Recordando a Palavra
Os textos da Liturgia da Palavra desta Solenidade não têm como objetivo narrar feitos gloriosos das Testemunhas de Cristo, mas como o Senhor faz triunfar aqueles que o querem sempre ao seu lado e que não se perdem em especulações, mas sabem com a clareza do “Pai que está no céu”.
A primeira leitura nos falou da Igreja nascente que vê seus “membros” padecendo a tortura e a espada e nos apresenta, passando pela cruz, os três discípulos que experimentaram antecipadamente sobre o Tabor o brilho da glória que sucede à morte injusta dos justos Pedro e, Tiago e João. Pedro está preso nos dias dos “Pães ázimos” (como Jesus – cf. Lc 22,21), dias da páscoa judaica e dias em que a Igreja nascente provavelmente também celebrava a memória anual da Páscoa de cristo. O texto é eminentemente pascal: Pedro está aferrolhado e vigiado por guardas, como Jesus estava no sepulcro (cf. Mt 27,62-66), dormia e foi acordado por um anjo. Os termos “dormir” e “acordar” no Novo testamento são usados para indicar a morte e a ressurreição. O texto se conclui com uma frase que se liga perfeitamente ao Salmo Responsorial (Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar), também esse plano de “tonalidades” e “cores pascais”: “De todos os temores me livrou o Senhor Deus”. Ele é o salmo do Servo de Javé que fez a experiência de não ser abandonado na mansão dos mortos (At 2,24).
O Salmista é o Senhor ressuscitado. É também o salmo das suas testemunhas que “todas as vezes que o buscaram, ele os ouviu e de todos os temores o livrou”. Feita sua experiência pascal, Pedro, no entardecer do seu ministério repetirá a palavra do salmista dizendo já ter experimentado, provado e visto a bondade do Senhor (1Pd 2,2).
Ouvimos na segunda leitura “o testamento de Paulo”, prestes a “ser derramado em sacrifício” às portas do “momento da sua partida”. Paulo não se vitimiza, sabe que a única vítima é Jesus Cristo.
Sabe também que para receber a coroa de justiça, das mãos do justo juiz, para ele reservada, é preciso passar pelo processo da Kenosis, pelo qual passou Jesus. Assim como toda a vida de Jesus foi um percurso “Kenótico”, toda a vida de Paulo foi uma experiência de combate do bom combate, de guardar a fé e de completar a corrida do anúncio do Evangelho. Também Paulo “reproduz” o “Salmista”: “Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu”, porque “ o Senhor esteve ao meu lado e me deu forças” E mais, “O Senhor me libertou de toda angústia” “fui libertado da boca do leão”. A glória para Paulo reside no fato de ter conquistado tantos fiéis para Cristo, ele que também foi alcançado por cristo (Fl 3,12). Por isso perto de “completar sua corrida” afirmou: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim.
Minha vida presente na carne vivo-a na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2,20).
Esta  no Filho de Deus pela qual Paulo vive, é a mesma professada por Pedro no Evangelho de hoje que se abre com uma pergunta, da parte de Jesus, “capciosa” e cheia de trocadilhos: “Quem dizem os homens (com “h” minúsculo) que é o Filho do Homem (com “H” maiúsculo)? Para Santo Ambrósio, “a opinião da multidão também não é sem importância” porque ela é baseada não na revelação, mas na expectativa gerada pelo “extraordinário”, o que resulta uma imagem limitada e limitante de Jesus e de sua missão: ele é “algum dos profetas”. O segundo ponto de interrogação é mais direto e íntimo: “E vós, quem dizeis que eu sou?.
“A resposta de Pedro não se baseia no “extraordinário humano”, mas naquilo que vem do alto: Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo”. Também Jesus revela a Pedro coisas que vem do alto: a “construção” de um novo povo (igreja) que tem como fundamento a Pedra da profissão de fé de Pedro. Então, porque Pedro se tornou uma “porta da fé” Jesus lhe confia “chaves do Reino do Céus”.

Atualizando a Palavra
Numa perspectiva de fé nos perguntamos: o que confiou Jesus a Pedro quando lhe entregou “as chaves do reino dos céus?” Responde-nos São João Crisóstomo: “O que pertence propriamente a Deus, como apagar os pecados, garantir a resistência da Igreja, malgrado as ondas com que será batida, comunicar a um pobre pecador uma firmeza superior à do mais sólido rochedo, a despeito dos ataques da terra inteira. [...] Confia a um homem mortal todo o poder dos céus, do qual dá as chaves, espalha sua Igreja sobre a superfície do globo; e a estabelece mais solidamente que os céus; porque disse:’os céus e a terra passarão, mas minhas palavras não passarão’ (Mt 24,35)”. Pastoralmente falando, dizemos que Jesus conferiu a Pedro o “ministério/serviço” de conduzir o rebanho de Deus (Sl 94,7) rumo à porta que é o próprio Cristo (Jo 10,7. Este ofício petrino “e de outros Apóstolos faz parte dos fundamentos da Igreja e é  continuado pelos Bispos sob o primado do Papa”.
Pastorear o rebanho do Senhor é um empenho próprio daqueles que foram ordenados  para este fim, mas o dever de zelarpor esse rebanho, não seria de todo batizado? Depois do Concílio Vaticano II ouvimos falar do “protagonismo dos leigos”, preferimos usar o termo “comprometimento do batizado com a causa do Reino”, evidenciando que a construção do reino, o anúncio “integral da mensagem”, a “peleja do bom combate”, o “guardar a fé, faz com que os homens e mulheres, de todas as raças e idades se identifiquem com a missão do anúncio do Evangelho. Pedro e Paulo nos ensinam que o importante é levar a missão do anúncio até as últimas conseqüências e que, quando pensarmos que é chegado o termo final, certamente “o anjo do Senhor virá acampar ao redor dos que o temem e os salvará”. A Solenidade de hoje é de fato um belo convite a toda a Igreja: “Provai e vede quão suave é o Senhor”.

Ligando a Palavra com a ação eucarística
Irmãos e irmãs, os Apóstolos que hoje celebramos, são os nossos pais na fé.
Eles nos transmitiram a fé como dom, como primícias (coleta).
Não só a fé em nível de conhecimento, de verbalização, mas acima de tudo nos transmitiram uma fé em nível de celebração. A liturgia não é outra coisa senão a fé celebrada, a fé colocada em ação, e a Igreja reconhece nessa dimensão da fé “o cume e a fonte” de toda o seu existir. É precisamente para esse momento que se dirige toda a atividade pastoral da Igreja e, ao mesmo tempo, é desse momento que a Igreja sorve toda a sua vitalidade.
É a celebração do Ministério Pascal de Cristo, do qual estamos agora fazendo memória, e do qual participaremos em plenitude quando comermos do Corpo e bebermos do Sangue do Senhor ao aproximarmo-nos do altar, que nos impulsionará para sermos testemunhas do Ressuscitado. A eucaristia que receberemos daqui a pouco tempo é realmente aquele “pão que alimenta e que dá vida” aquele “vinho que nos salva e dá coragem” e que desperta em nós a certeza de “quão suave é o Senhor”, e nos capacita a professar com Pedro: “Agora eu sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para ‘nos’ libertar”, e com Paulo: “O Senhor esteve sempre a meu lado e me deu forças... e eu fui libertado da boca do leão”. Por fim esta eucaristia nos fará “viver de tal modo na Igreja”, perseverando “na doutrina dos Apóstolos” e enraizados no amor do Senhor, que nos tornaremos “um só coração e uma só alma” (Depois da comunhão).

Sugestões para a celebração
A profissão de fé, ou o “Credo” na celebração eucarística constitui um rito e uma forma de adesão à Palavra. A Instituição Geral do Missal Romano ensina que “o símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder à palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da fé através de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucaristia”.
Infelizmente não encontramos nem no Hinário litúrgico da CNBB uma melodia para solenizar a Profissão de fé. Ficaria, portanto, como desafio aos músicos experimentados, musicar tão belo e significativo texto. Das três fórmulas (dos Apóstolos, Niceno-constantinopolitano e Batismal) se poderia escolher uma que não seja a “convencional” na comunidade chamando a atenção para esse momento ritual de singular importância na celebração da Eucaristia.
As comunidades que não têm “missa” poderiam aproveitar o momento da Profissão de Fé, logo depois reflexão do Evangelho, seguido de um período de silêncio, para utilizar a fórmula batismal, com a bênção da água e aspersão.

Fonte: Novo povo construindo o Reino de Deus na justiça! -  Roteiros Homiléticos do Tempo Comum I - Junho/Agosto 2014 - Ano A – Edições CNBB.

A voz do Pastor - São Pedro e São Paulo, apóstolos - Domingo 29/06/2014
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Liturgia de 29.06.2014 - São Pedro e São Paulo - Dia do Papa

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Dermeval Neves

REFLEXÃO
São Pedro e São Paulo, apóstolos da fé
Hoje, a Igreja celebra estes dois santos em conjunto. Foram mestres da fé, cada um deles com uma missão apostólica muito importante. São Pedro (“Petrus”) é a “rocha” sobre a qual Jesus Cristo edifica a sua Igreja; São Paulo foi eleito para levar o nome de Jesus ao mundo dos gentios (os não judeus).
Ambos receberam de Deus um tratamento “especial”. A Simão, filho de Jonas, Jesus mudou-lhe o nome (não o fez com os outros), rezou expressamente para que a sua fé não desfalecesse, reiterou-o na sua missão de confirmar os seus irmãos na doutrina. Saulo de Tarso foi eleito quando perseguia os cristãos: apareceu-lhe o Senhor ressuscitado (uns 5 anos depois da Ascensão), apresentando-se-lhe como “Jesus, a quem tu persegues”. Viajou incansavelmente para pregar o cristianismo. Deram ambos a vida pela fé, morrendo mártires em Roma.
—Jesus, concede-me fortaleza na fé e audácia para a explicar hoje em dia.
Fonte Comentário: REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI) (Città del Vaticano, Vaticano)

HOMILIA
O SENHOR É O MESSIAS Mt 16,13-19
A profissão de fé de Pedro com o elogio de Jesus é própria de Mateus. Pedro professa a fé cristológica-messiânica, herdada da tradição davídica do rei poderoso. No evangelho de Marcos, Jesus descarta este messianismo. Mateus a valoriza diante da sua comunidade de discípulos oriundos do judaísmo. Na narrativa de Mateus encontramos duas de suas características dominantes. Ele acentua a dimensão messiânica de Jesus e já apresenta sinais da instituição eclesial nascente.  Ele pretende convencer estes discípulos de que em Jesus se realizam suas esperanças messiânicas moldadas sob a antiga tradição de Israel. Daí o acentuado caráter messiânico atribuído a Jesus por Mateus. Os cristãos, afastados das sinagogas, começam a estruturar-se em uma instituição religiosa própria, na qual a figura de referência é Pedro, já martirizado em Roma. Pedro é apresentado como o fundamento da Igreja e detentor das chaves do Reino dos Céus.
A fé professada por Pedro se dá em um momento crucial da vida de Jesus, e O anima a seguir rumo à Paixão. Pedro recebe uma bem-aventurança: “Feliz és tu Simão, pois não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está nos céus”. Tem o dom de ser pedra de alicerce sobre a qual Jesus constrói a Igreja e lhe dá o poder de ligar e desligar (Mt 16,17-19).
Como cristãos e cristã, nos fundamos na fé de Pedro e nas dos outros Apóstolos que não temeram nada e nem alguém. Mesmo passando na boca do leão, foram salvos e preservados. Deram a vida por Jesus. Eles falavam de boca cheia e tinham o que dizer sobre Deus. Eu e você, o que temos feito no que toca a nossa fé em Deus?
Senhor Jesus, cria no meu coração o mesmo amor por ti e por tua Igreja, que puseste no coração de Pedro e de Paulo.
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA
São Pedro e São Paulo são as duas colunas da Igreja
Com São Pedro e São Paulo, as duas colunas da Igreja, o Senhor quis estabelecer a Sua Igreja – sinal permanente da presença de Deus no meio do Seu povo.
“Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la” (Mateus 16, 18).


Hoje celebramos as duas colunas da Igreja: São Pedro e São Paulo. O próprio Senhor  quis, com esses dois homens, estabelecer aquilo que seria a Sua Igreja – sinal permanente da presença de Deus no meio do Seu povo. Deus quis uma Igreja, Jesus instituiu uma Igreja.
A Igreja é o sacramento da salvação; é a presença do Cristo no meio de nós; é o próprio Corpo de Cristo vivo e atuante. Uma vez que nós entendemos a importância da Igreja, uma vez que o povo de Deus se congrega a essa instituição divina e não humana, o Senhor quis contar com colaboradores frágeis, mas revestidos da Sua graça para que a Sua Igreja se expandisse.
Duas notas muito importantes para que possamos compreender a Igreja no mundo: a primeira delas é a unidade. A unidade da fé, a unidade do Corpo de Cristo, a unidade dos membros, a unidade com a Cabeça da Igreja, que é o próprio Cristo Senhor. Daí a figura de Pedro, aquele que representa a unidade da fé.
O Papa, o Sucessor de Pedro, não é aquele que é o mandatário da Igreja; ele é o maior e o primeiro dos servidores, mas é na figura dele, é na pessoa dele, é naquilo que ele exerce que se configura a unidade do Corpo místico de Cristo.
É tão bom ser cristão, é tão bom ser católico; aonde quer que você vá e ande no mundo inteiro a Igreja é a mesma, tem suas diversidades de línguas, de culturas e de expressões. É maravilhoso no Japão, você tem a mesma Missa Católica. Na Coreia, na Europa, você vai na Ásia, aonde quer que você vá existe uma só Igreja, existe uma só fé, os dogmas, as verdades e a Liturgia.
A segunda nota é que a Igreja é católica (“católica” significa “universal” em grego). Tudo isso está configurado na pessoa de Pedro, mas a Igreja também é missionária, é carismática e se expande por todo o mundo, daí a importância da figura de São Paulo, incansável, movido pelo Espírito Santo, levou por todo o Mediterrâneo a Palavra do Evangelho, com coragem, ousadia, mas, sobretudo, movido pela força do Espírito.
A Igreja quer ser una, mas também quer ser católica como o Senhor quis dizer: ela contém toda a verdade da fé para todos os povos e todas as gentes.
Que Pedro e Paulo roguem pela Igreja do Senhor, para que ela seja cada vez mais una e missionária na pregação do Evangelho!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Facebook Twitter
LEITURA ORANTE


Preparo-me para a Leitura Orante.
Disponho-me ao encontro com Deus, com toda a Igreja virtual que agora reza conosco:
Divino Espírito Santo,
amor eterno do Pai e do Filho,
eu vos adoro, louvo e amo!
Peço-vos perdão por todas as vezes que vos ofendi
em mim e no meu próximo.
Vinde, com a plenitude de vossos dons,
nas ordenações, nas consagrações e nas crismas!
Iluminai, santificai, aumentai o zelo apostólico!
Espírito de verdade,
consagro-vos a minha inteligência,
imaginação e memória. Iluminai-me!
Dai-me conhecer Jesus Cristo Mestre.
Revelai-me o sentido profundo do Evangelho
e de tudo o que ensina a santa Igreja.
(Bv. T. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto Mt 16,13-19, observando o testemunho de fé de Pedro.
Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
- Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Simão Pedro respondeu:
- O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
Jesus afirmou:
- Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu. Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
Simão declara que Jesus é o Filho do Deus vivo. Jesus confirma, declarando a missão de Pedro, o Primado na Igreja: “Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu”. Jesus se propõe construir a Igreja que não é simplesmente um prédio, mas é uma nova comunidade. Esta comunidade ou Igreja é do domínio de Jesus. Ele diz: “construirei a minha Igreja”. E Pedro tem nela uma missão de mediação: terá “as chaves”. Terá o poder de abrir e fechar as portas, ligar e desligar, terá o poder de julgar, perdoar e proibir o que não é conforme o projeto do Reino de Jesus.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
A pergunta de Jesus é também para mim:
“Quem dizem que eu sou?
E você?
Quem sou para você?”
Estas perguntas merecem uma profunda reflexão de nossa parte e uma resposta coerente e sincera. Veja que resposta bonita deram os bispos em Aparecida:“Jesus Cristo é a plenitude da revelação de Deus, um tesouro incalculável, a “pérola preciosa” (cf. Mt 13,45-46). Verbo de Deus feito carne, Caminho, Verdade e Vida dos homens e das mulheres aos quais abre um destino de plena justiça e felicidade. Ele é o único Libertador e Salvador que, com sua morte e ressurreição, rompeu as cadeias opressivas do pecado e da morte, revelando o amor misericordioso do Pai e a vocação, dignidade e destino da pessoa humana.” (DAp 6).
Portanto, para os bispos e para nós, Jesus Cristo é “a plenitude da revelação de Deus”, “um tesouro incalculável”, a “pérola preciosa”, “Verbo de Deus feito carne”, “Caminho, Verdade e Vida”, “O único Libertador e Salvador”.
É assim que o acolhemos na nossa vida?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja o
Creio
Creio em Deus-Pai, todo poderoso,
criador do céu e da terra

e em Jesus Cristo seu único Filho, Nosso Senhor
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Poncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu a mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna.
Amém.


4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
- Meu novo olhar será para priorizar Deus em minha vida. Como os apóstolos, sou discípulo missionário de Jesus Cristo.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F06%2F2014
Oração Final
Pai Santo, que deste à tua Igreja pilares exemplares – Pedro e Paulo –, ajuda aos discípulos de hoje a seguir os caminhos que eles percorreram, vivendo-os de acordo com o nosso tempo, para que sejam eficazes e façam o bem aos irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php