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sábado, 25 de novembro de 2023
LEITURA ORANTE DO DIA 25/11/2023
LEITURA ORANTE
Lc 20,27-40 - Deus é Deus dos vivos
Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, em torno da Palavra.
Iniciamos, rezando o Salmo 94:
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar
- Ao Deus do universo, venham festejar
- Seu amor por nós, firme para sempre
- Sua fidelidade dura eternamente
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor
- Sirva com alegria, venha com fervor
- Nossas mãos orantes para o céu subindo
- Cheguem como oferenda ao som deste hino
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Lc 20,27-40 e observamos
pessoas, palavras, relações, lugares.
Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu." Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. Então o segundo casou com a viúva, e depois, o terceiro. E assim a mesma coisa aconteceu com os sete irmãos, isto é, todos morreram sem deixar filhos. Depois a mulher também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!
Jesus respondeu:
- Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos.
Aí alguns mestres da Lei disseram: - Boa resposta, Mestre!
E não tinham coragem de lhe fazer mais perguntas.
Refletindo
Os saduceus foram a Jesus porque queriam entender a questão da ressurreição. Jesus inicia fazendo uma correção. A ressurreição verdadeira consiste em passar a uma nova categoria, a de filhos de Deus. O matrimônio, após a morte, não permite gerar filhos. Tampouco se casa após a morte. Após a morte, "os que vivem, vivem para o Senhor", como diz São Paulo aos Romanos (Rm 14,8).
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Nosso Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus?
Ou, ficamos ainda com conceitos e ideias de um Deus dos mortos?
Meditando
Em Aparecida, disseram os bispos: "Jesus Cristo é a plenitude que eleva a condição humana à condição divina para sua glória: “Eu vim para dar vida aos homens e para que a tenham em abundância” (Jo 10,10). Sua amizade não nos exige que renunciemos a nossos desejos de plenitude vital, porque Ele ama nossa felicidade também nesta terra. Diz o Senhor que Ele criou tudo “para que o desfrutemos” (1 Tm 6,17)." (DAp 355)
São Tomás de Aquino ganhou citação na mensagem do Papa Francisco, quando sublinhou o seu pensamento de que “na vida eterna acontece a união do homem com Deus, numa ‘perfeita visão’ d’Ele”. Esse tipo de reflexão, continuou o Papa, deveria nos encorajar a repropor “apaixonadamente” e com linguagem adequada ao dia a dia e com profundidade, “o coração da nossa fé, a esperança que nos anima e que dá força ao testemunho cristão no mundo: a beleza da Eternidade”. (Papa Francisco, 4 dez 2018)
3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, renovando nossa fé na ressurreição:
Creio
Creio em Deus Pai , Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de renovada fé.
Sentimos que nossa fé é pequena, por isso, passaremos o dia repetindo a oração de uma pessoa do Evangelho:
”Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!" (Mc 9,24)
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Irmã Patrícia Silva, fsp
Palavra se fez carne - 25 de novembro, sábado, 33ª Semana do Tempo Comum
25 de novembro, sábado, 33ª Semana do Tempo Comum
- Hoje é dia 25 de novembro, sábado da 33ª Semana do Tempo Comum.
- No evangelho de hoje veremos que a relação de Jesus com o Pai, em permanente sintonia com ele, envolve a totalidade da sua vida e das suas relações. Peça ao Senhor que o ajude a acolher o seu amor e assim se tornar sua “família”, num relacionamento de intimidade com Ele.
- Com o coração e ouvidos abertos, acolha com carinho o Evangelho de Jesus Cristo Segundo Lucas, Capítulo 20, versículos 27-40.
“Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, os quais negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. [...] E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de qual deles? [...]”. Jesus respondeu-lhes: “Neste mundo, homens e mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos de participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; [...] Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, [...]. Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele”. [...]. E não mais tinham coragem de lhe perguntar coisa alguma..”
- Diante dos saduceus, Jesus deixa claro que nosso Deus é o Deus da vida e isso vem desde à fé de nossos antepassados e será confirmada com a ressurreição de Jesus. Deus não nos criou para a morte, Ele nos criou para a vida. A vida eterna não é cópia dessa vida, mas algo muito superior, onde, uma vez convertidos em pleno amor, junto de Deus, experimentaremos as alegrias eternas. Mas essa vida eterna se abre a partir das escolhas a favor da vida que fazemos aqui neste mundo. Levaremos conosco o que se converteu em amor. Amar a Deus, amar os irmãos, amar o planeta, a Criação: eis o caminho de nossa Salvação. Peça ao Senhor a graça de abrir os olhos e o coração, para que consiga viver, já aqui, em comunhão de vida plena, com Ele.
- Como você vive a experiência de fraternidade que nos é oferecida por Jesus? Você percebe que em cada homem e em cada mulher, Deus te oferece o seu amor e a possibilidade de crescer nele? Com qual lógica você tem mais vivido: a lógica material, limitada e condicionada? Ou a lógica da eternidade, da vida em plenitude?
- «Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; para Ele, todos estão vivos», diz o evangelho de hoje. O poema de Myrtes Mathias “Semeia Sempre” diz assim:
A coisa principal pela qual viver É a vida eterna.
É a Deus conhecer, e em Jesus Cristo ver
O Caminho, a Verdade e a Vida:
[...]
Seu amor deve alcançar todo o Brasil,
tão lindo, Tão rico, mas tão sofrido, com tantos filhos perdidos,
Milhões deles tão distantes, outros tão juntos demais,
Que clamam por um espaço:
Senhor, estende teus braços, Todos precisam de paz!
Como as águas dos ribeiros seguindo o rumo traçado
Desde o princípio por Ti, Move mente e corações
para que hoje Te conheçam E a Teu Filho reconheçam,
Porque isto é a vida eterna que já começa aqui.
Paz e justiça se encontrem neste deserto, Senhor,
Que é a alma do nosso povo clamando por mundo novo,
O seu grito de socorro para sempre transformado
Em um hino de louvor.
- Termina tua oração pedindo ao Senhor que consiga ver além das aparências. Peça também que te faça compreender o sentido da vida e da morte e o ajude a acreditar sempre que Ele é o Senhor da vida e da morte.
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Creia na Ressureição | Lc 20,27-40 | Padre Adriano Zandoná (25/11/23)
Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná
Publicado em 24 de nov. de 2023
Evangelho (Lc 20,27-40)
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.
Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Alma imortal | (Lc 20, 27-40) #1311 - Frei Gilson
Todos vivem para Ele | Mãe Maria (25/11/2023) - Dom Walmor
Homilia Diária - 25.11.2023 | "Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele" - Padre Roger Araújo
Canal do Youtube: Padre Roger Araújo
Publicado em 25 de nov. de 2023
Lucas 20,27-40
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.
Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Palavra da Salvação, 25/11/2023 com o Padre Rafael dos Santos
Canal do Youtube: WebTV Redentor
Publicado em 24 de nov. de 2023
33ª Semana do Tempo Comum | Sábado
Evangelho (Lc 20,27-40)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Jesus Cristo Salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis. (cf. 2Tm 1,10)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 27 aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28 e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. 29 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30 Também o segundo 31 e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32 Por fim, morreu também a mulher. 33 Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.
34 Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35 mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
37 Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. 38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39 Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40 E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Homilia Diária | A fé na ressurreição dos corpos (Sábado da 33.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 24 de nov. de 2023
A ressurreição dos mortos é um dogma de fé revelado na Sagrada Escritura e atestado pela Tradição divino-apostólica, além de ter sido reiterado um sem-número de vezes pelo Magistério da Igreja, que nunca cansou de levantar a voz contra todos os erros que, de uma forma ou de outra, tendem a negar que, no dia do juízo, todos os homens comparecerão com seus corpos diante do tribunal de Cristo a fim de prestar contas de suas obras. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 25 de novembro, e creiamos de todo o coração que, à segunda vinda de Cristo, todos nós havemos de ressuscitar em nossos corpos para prestar contas de nossas ações: os que fizeram o bem irão para a vida eterna; aqueles, porém, que fizeram o mal, irão para o fogo eterno.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 20,27-40 - 25/11/2023
Na gratuidade, experimente a vida eterna
“Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: ‘Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva, a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela’.” (Lucas 20,27-33)
Meus irmãos e minhas irmãs, vamos entender, em primeiro lugar, qual é o grupo que se aproxima de Jesus: o grupo dos saduceus. Essa classe de ricos era de pessoas ricas, possuidoras de terra e materialistas, que não creem na ressurreição, nos anjos nem nos espíritos. São raça de gente que crê somente na imanência, ou seja, no agora, numa vida nesse nível material. Por isso, dizem que aquela mulher vai ser posse de quem. O termo que é usado aqui é justamente esse “Ela vai ser posse de quem?”, quem é que vai ser dono dela?
Na verdade, estão acostumados justamente com terras e propriedade e acabam transformando também as pessoas em objeto.
Na tradução original, aqui, não é a palavra “esposa” como nós entendemos no cristianismo. No rito do matrimônio, as pessoas dizem: “Eu te recebo…” e não “Eu te possuo como minha esposa”. Para eles — na mentalidade do tempo de Jesus —, a mulher era um objeto, ela era entendida a nível funcional e não relacional. E isso, graças a Deus, o cristianismo pôde purificar muito bem, por isso, que o homem diz: “Eu te recebo como minha esposa”, e não “Eu te possuo como minha esposa”.
A vida eterna é uma realidade totalmente diferente do nosso raciocínio humano
A vida eterna não é marcada pela posse dos bens ou das pessoas, mas é marcada pelos dons de Deus. A vida eterna é gratuidade, é dom, e isso vale para qualquer relacionamento — não só entre marido e mulher. Não possuímos ninguém!
Você sabe muito bem que quem possui as pessoas é o demônio, é ele que se apropria das capacidades mentais, físicas e espirituais das pessoas. Não possuímos ninguém, temos a relação com os outros como um dom e não como dono. Ninguém é dono de ninguém, mas somos dons uns na vida dos outros. Uma esposa é uma companheira e não uma serviçal do marido.
A vida eterna é uma realidade totalmente diferente do nosso raciocínio humano, por isso, ao perguntar para Jesus, eles têm que quebrar esse raciocínio, essa lógica.
Muitas vezes, estamos preocupados se vamos encontrar no céu aquele ente querido que morreu, justamente porque aquela pessoa faz falta afetivamente para nós, mas, uma vez estando plenamente em Deus, não há necessidade mais dos afetos. Ninguém vai ser de ninguém, seremos todos um só em Deus, em Nosso Senhor.
Por isso, um dia, todos nós estaremos na fonte do amor e essas realidades humanas aqui, que nós experimentamos, que tivemos nesta vida, serão muito mais plenas na vida eterna. Então, não existirá mais marido, mulher, filhos, pai e mãe, mas seremos um só em Cristo Jesus.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno
Missionário da Comunidade Canção Nova
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 25/11/2023
ANO A
Lc 20,27-40
Comentário do Evangelho
Os ressuscitados não podem mais morrer.
Os saduceus não são propriamente um grupo religioso, mas uma espécie de aristocracia ligada ao Templo de Jerusalém. Eles não acreditam na ressurreição dos mortos (cf. v. 27; At 23,8), ao contrário dos fariseus. Considerando o modo como eles apresentam o caso, a ressurreição na concepção deles é uma espécie de prolongamento ou repetição da vida presente. O caso apresentado por eles é absurdo e, provavelmente, tem o intuito de ridicularizar a fé na ressurreição (vv. 19-23). Para isso, recorrem à lei do levirato (= cunhado): “Se dois irmãos viverem juntos e um deles morrer sem filhos, a viúva não sairá de casa para casar-se com um estrangeiro; seu cunhado se casará com ela e cumprirá com ela os deveres legais de cunhado; o primogênito que nascer continuará o nome do irmão morto, e assim não se apagará o nome dele em Israel” (Dt 25,5-6). Na resposta Jesus revela a ignorância deles: interpretam mal a Escritura e desconhecem o poder de Deus, supondo que a morte anulasse o poder de Deus. Eles pensavam, como dissemos, que a ressurreição fosse continuidade da vida terrena. É preciso se abrir à novidade de Deus e nele esperar: “os que forem julgados dignos de participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; e já não poderão morrer” (vv. 35-36). Ora, sem a relação ao Deus dos vivos, a própria Escritura é letra morta. Jesus faz remontar a crença na ressurreição a Moisés: “Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, na passagem da sarça ardente, quando chama o Senhor de “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó’” (v. 37).
A ressurreição não pode ser pensada como pura e simples continuidade de nossa vida terrestre. Há uma ruptura com nossa vida neste mundo: “Neste mundo, homens e mulheres se casam”, mas no mundo futuro e na ressurreição não se casam (v. 34.35). Os ressuscitados têm um ponto em comum com os anjos: eles não podem mais morrer; logo, não necessitam mais de descendência. Deus é o Deus dos vivos (cf. v. 38): “Ninguém de nós vive e ninguém de nós morre para si mesmo, porque se vivemos é para o Senhor que vivemos, e se morremos é para o Senhor que morremos” (Rm 14,7-8).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, és Deus da vida e Deus dos vivos, e queres todos os seres humanos em comunhão contigo para sempre. Ajuda-me a viver, já nesta vida, esta comunhão eterna.
Fonte: Paulinas em 23/11/2013
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
MESTRE, FALASTE BEM
Os saduceus são uma das quatro correntes político-religiosas de Israel. Eles são muito vinculados ao Templo de Jerusalém, às elites locais e às elites do Império Romano. Não acreditam na ressurreição dos mortos. Eles querem colocar Jesus em dificuldades, criando uma situação totalmente artificial. O raciocínio gira em torno da Lei do Cunhado (Dt 25,5), que é a obrigatoriedade de o irmão subsequente casar-se com a viúva.
O filho que nascer dessa união será filho do irmão falecido e perpetuará seu nome. Os saduceus criam uma situação improvável e inverossímil, pois os sete irmãos casaram-se com a mesma mulher. A pergunta deles é capciosa. Eles imaginam que, na ressurreição, há a repetição das situações históricas. Jesus corrige esse primeiro erro.
A nova situação é semelhante à dos anjos, uma nova dimensão. Quanto ao fato da ressurreição em si, Jesus argumenta com a Escritura, citando um texto clássico: a sarça ardente (Ex 3,2.6). O Deus de Abraão, Isaac e Jacó é Deus dos vivos, não dos mortos. Em que a fé na ressurreição nos capacita a acreditar em um mundo novo, cheio da graça de Deus?
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/artigos/liturgiadiaria/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/mestre-falaste-bem-25112023
Vivendo a Palavra
Sigamos o Mestre, fazendo o bem a todos nesta vida, conscientes de que a missão de Jesus não terminava com a morte. Ela ia além. O que Ele anunciava não era Reino de mortos. Assim como Javé era Deus de Abraão, Isaac e Jacó, vivos, também é o nosso Deus, nesta terra e no tempo da nossa ressurreição.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/11/2013
VIVENDO A PALAVRA
Jesus incomodava os poderosos de seu tempo. E incomoda os poderosos de hoje. Perguntas maliciosas eram espalhadas ao longo de seu caminho, como armadilhas para apanhá-lO em alguma contradição. Mas isto seria impossível, porque Jesus não expunha teorias, mas falava de sua Vida. Que nós, a Igreja de Jesus, sigamos o seu exemplo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/11/2017
VIVENDO A PALAVRA
Nosso Mestre, viveu fazendo o bem a todos nesta vida, consciente de que a sua missão não termina com a morte. Ela vai além: a última palavra será Ressurreição. O que Ele anuncia não é um Reino de mortos. Assim como o Pai era Deus de Abraão, Isaac e Jacó, vivos, também Ele é o nosso Deus, não apenas nesta terra e tempo, mas na Vida Eterna.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/11/2019
Reflexão
Como todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus.
Fonte: CNBB em 23/11/2013
Reflexão
Os saduceus são os porta-vozes das grandes famílias ricas que desfrutam dos generosos donativos de peregrinos e da renda de sacrifícios oferecidos no Templo. Não lhes interessa que se fale de uma retribuição na outra vida, pois já têm a garantia desta vida presente. Pretendem fazer Jesus cair na armadilha: De quem será esposa a mulher que teve sete casamentos e sete maridos? De nenhum, é a resposta de Jesus, corrigindo o raciocínio dos saduceus. Na vida futura, não haverá morte nem necessidade de criar família. As relações humanas se dão em nível diferente, próprio dos anjos. Quanto à ressurreição dos mortos, é certo que há, pois Deus é Deus de vivos e não de mortos. A própria Escritura o comprova ao mencionar o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 23/11/2019
Reflexão
Os saduceus são os porta-vozes das grandes famílias ricas que desfrutam dos generosos donativos de peregrinos e da renda de sacrifícios oferecidos no templo. Não lhes interessa que se fale de uma retribuição na outra vida, pois já têm a garantia desta vida presente. Pretendem fazer Jesus cair na armadilha: de quem será esposa a mulher que teve sete casamentos e sete maridos? De nenhum, é a resposta de Jesus, corrigindo o raciocínio dos saduceus. Na vida futura, não haverá morte nem necessidade de criar família. As relações humanas se dão em nível diferente, próprio dos anjos. Quanto à ressurreição dos mortos, é certo que há, pois Deus é Deus de vivos, e não de mortos. A própria Escritura o comprova ao mencionar o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.
Oração
Ó Mestre Jesus, tu nos ensinas que a verdadeira ressurreição é passagem para um novo modo de vida, em que não há necessidade de procriação. Os ressuscitados são “como anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. Renova, Senhor, nossa fé no Deus dos vivos, e não dos mortos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 20/11/2021
Reflexão
Os saduceus são os porta-vozes das grandes famílias ricas que desfrutam dos generosos donativos de peregrinos e da renda de sacrifícios oferecidos no templo. Não lhes interessa que se fale de uma retribuição na outra vida, pois já têm a garantia desta vida presente. Pretendem fazer Jesus cair na armadilha: De quem será esposa a mulher que teve sete casamentos e sete maridos? De nenhum, é a resposta de Jesus, corrigindo o raciocínio dos saduceus. Na vida futura, não haverá morte nem necessidade de criar família. As relações humanas se dão em nível diferente, próprio dos anjos. Quanto à ressurreição dos mortos, é certo que há, pois Deus é Deus de vivos e não de mortos. A própria Escritura o comprova ao mencionar o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Reflexão
«Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele»
Rev. D. Ramon CORTS i Blay
(Barcelona, Espanha)
Hoje, a Palavra de Deus nos fala do tema capital da ressurreição dos mortos. Curiosamente, como os saduceus, também nós não nos cansamos de formular perguntas inúteis e fora do lugar. Queremos solucionar as coisas do além com os critérios daqui de baixo, quando no mundo que está por vir tudo será diferente: «mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido». (Lc 20,35). Partindo de critérios errados chegamos a conclusões errôneas.
Se nos amassemos mais e melhor, não estranharíamos que no céu não houvesse a exclusividade do amor que vivemos na terra, totalmente compreensível devido à nossa limitação, que nos dificulta o poder sair de nossos círculos mais próximos. Mas no céu nos amaremos todos e com um coração puro, sem invejas, nem receios e, não somente ao esposo ou à esposa, aos filhos ou aos do nosso sangue, mas sim a todo o mundo, sem exceções, nem discriminações de língua, nação, raça ou cultura, uma vez que o «amor verdadeiro alcança uma grande força» (São Paulino de Nola).
Faz-nos muito bem escutar essas palavras da Escritura que saem dos lábios de Jesus. Faz-nos bem, porque nos poderia suceder que, agitados por tantas coisas que não nos deixam nem tempo para pensar e influenciados por uma cultura ambiental que parece negar a vida eterna, chegássemos a estar tocados pela dúvida com respeito a ressurreição dos mortos. Sim, nos faz um grande bem que o Senhor mesmo seja quem nos diga que existe um futuro além da destruição do nosso corpo e deste mundo que passa: «Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó» (Lc 20,37-38).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Se eu ressuscitar num corpo aéreo, já não serei mais eu quem ressuscitará: como poderia haver uma verdadeira ressurreição, se a minha carne não fosse uma verdadeira carne?» (São Gregório Magno)
- «Já nesta terra, na oração, nos Sacramentos, na fraternidade, encontramos Jesus e o seu amor, e assim podemos antecipar a vida ressuscitada» (Francisco)
- «O que é ressuscitar?(…). Deus, na sua omnipotência, restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos, unindo-os às nossas almas pela virtude da ressurreição de Jesus» (Catecismo da Igreja Católica, nº 997)
Reflexão
Estados finais do homem (II): o “Céu”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje percebemos nesses interlocutores de Jesus —os saduceus— um erro: imaginavam a vida eterna como uma mera “continuação sem fim” da vida terrena. Não nos surpreende por isso, que negassem a ressurreição! A vida eterna não a descobrimos através da análise da nossa própria existência: o “Creio na ressurreição dos mortos e na vida eterna que há-de vir” é consequência de crer num Deus vivo.
A vida eterna não é um “tempo sem fim”, mas outra forma de existir, na qual tudo conflui simultaneamente no “agora do amor”, na nova “qualidade do ser” (resgatada na fragmentação da nossa existência atual). Seria este o momento se nos submergir no oceano do Amor Infinito, no qual o tempo —o antes e o depois— já não existe: isso é o Céu, onde “todos vivem para Ele”. Uma vida que apetece ser vivida eternamente!
—Jesus, espero neste momento de vida plena, desbordado pela alegria, segundo a tua promessa: “Voltarei a ver-vos e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará essa alegria”.
Recadinho
Eu também corro o risco de me apegar a um materialismo exagerado? Em que deposito minha felicidade? - Sei reconhecer os grandes dons de Deus? - Preocupo-me com a vida eterna? - Em que consistem minhas preocupações? - O que posso fazer em meu ambiente de vida para combater o materialismo exagerado? - Os adversários de Jesus, que negavam a ressurreição dos mortos, o provocaram e Jesus passou-lhes seu recado: as coisas de Deus estão acima do modo de pensar terreno. O sentido de toda a criação é viver para Deus e a vida em Deus não tem fim. As instituições terrenas não continuarão no céu, que é o mundo da justiça plena.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 23/11/2013
Meditação
Os saduceus não acreditavam na ressurreição dos corpos e muitos nem acreditavam na imortalidade da alma. Argumentavam supondo que a vida futura seria uma simples continuação da atual. Jesus reafirma nossa ressurreição corporal, mas deixa claro também que, pelo poder de Deus, essa vida será diferente da atual, elevada ao máximo de perfeição e sem nenhuma das limitações terrenas.
Oração
Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa, servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário sobre o Evangelho
Jesus fala aos Saduceus sobre a ressurreição: Deus é "Deus dos vivos"
Hoje, novamente estão os saduceus assediando ao Mestre. O caso que sugerem é ridículo: uma mulher tinha tido 7 maridos porque morriam um atrás do outro sem deixar filhos…(Já viu alguma vez uma senhora viúva 7 vezes?). Pergunta final: «De qual deles será mulher na ressurreição? ». Não acha uma pergunta pregunta estúpida? Andavam esses saduceus muito perdidos. É o que ocorre quando não se tem a esperança definitiva da ressurreição: nada vale a pena!
—Ponhamos uma pergunta mais interessante: se não há ressurreição, então, que tipo de Deus temos? A resposta de Jesus: «Não é um Deus de mortos, e sim de vivos».
Meditando o evangelho
O SENHOR DOS VIVOS
O tema da ressurreição opunha os fariseus aos saduceus. Os primeiros afirmavam que haveria a ressurreição, enquanto que os outros a negavam. Quando os saduceus interrogaram Jesus a respeito desta questão, tinham em mente colocá-lo em apuros, além de ridicularizar o partido rival. Por isso, bolaram uma situação grotesca, partindo da Lei do levirato que obrigava o irmão desposar a cunhada viúva, caso não tivesse gerado filhos com seu marido.
Jesus não caiu na armadilha dos saduceus. O fato aludido comportava duas sérias lacunas. A primeira consistia em imaginar que a vida eterna seria uma continuação pura e simples da vida terrena, de forma que, na ressurreição, persistiriam as encrencas da vida presente. A vida eterna, na verdade, consiste na participação da vida divina, longe da ameaça da morte.
Aí, os esquemas terrenos não têm validade. O segundo pressuposto falso consistia em considerar Deus como Senhor dos mortos e não como Senhor dos vivos. Na verdade, para ele, todos estão vivos, até mesmo os patriarcas do povo. Ele se mantém em comunhão com os justos, mesmo além da morte, quando são estabelecidos relacionamentos duradouros, numa explosão de vida, sem a menor influência da morte. Por conseguinte, a ressurreição deve ser pensada a partir do amor misericordioso de Deus, que partilha vida abundante com a humanidade, e não a partir dos esquemas mesquinhos do pecado e da morte.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, ilumina minha mente e meu coração, para que eu possa compreender a ressurreição como manifestação do amor misericordioso do Pai pela humanidade.
Fonte: Dom Total em 25/11/2017 e 23/11/2019
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Deus é Deus dos vivos e não dos mortos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois todos vivem para ele. Todos vão ressuscitar, não morrerão mais, serão como anjos. A vida não termina com a morte. A morte é passagem desta vida para a vida que continua, mas não se repete. A vida depois da passagem pela morte não é repetição da vida que temos aqui. Aqui o casamento é necessário para que a espécie humana não acabe com a morte dos indivíduos. No outro lado não haverá mais morte e o casamento não precisará acontecer. Os saduceus do Templo negavam a ressurreição. Os fariseus a afirmavam. Os dois grupos se opunham entre si e a Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 25/11/2017
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Lá vem os Saduceus com suas historinhas...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Quem é que já não teve a tentação de imaginar o céu como uma continuidade dessa vida? Os Fariseus vêm até Jesus com uma Historinha maluca e até cômica. Eram sete irmãos e um deles tomou uma certa mulher como esposa, entretanto ele morreu. Como era costume e com base na Lei de Moisés, um dos irmãos a tomou como esposa, mas um dia esse também “Bateu a Cacholeta”.
Imediatamente um outro irmão dos cinco restantes, desposou a tal viúva que deveria ser “Fogo”... O terceiro também não aguentou o “tranco” e veio a falecer. Bom, os sete irmãos, cada um a seu tempo, desposou essa mulher e daí vem a perguntinha inoportuna e sem cabimento: Na Vida Eterna ela será esposa de qual deles?
Seria um despropósito imaginarmos que vamos levar conosco para a Vida Eterna nossos probleminhas de relacionamento desta vida. Primeiro, que se não resolvemos aqui nossos problemas existenciais ou de relacionamento, não vai ser lá que vamos resolver.
A Vida Plena de comunhão com Deus comporta uma continuidade mas também uma descontinuidade: seremos nós mesmos, mas de um outro jeito! Nesta vida terrena as nossas relações, ao mesmo tempo em que nos aguça para o amor, também denuncia a nossa incapacidade de um amor total como o de Jesus, entretanto, ao atingirmos a plenitude do céu não haverá mais limites ou qualquer impossibilidade nesse sentido, porque estaremos em Deus e com Deus, que é a Plenitude da plenitude.
O Céu é uma comunidade. Estaremos em comunhão com as pessoas mas o elo dessa comunhão não será mais o nosso empenho e esforço, as relações serão perfeitas porque Deus mesmo será o nosso elo de comunhão, em Deus seremos Tudo em Todos.
Então para que servem as nossas relações neste mundo, principalmente a vida conjugal apresentada neste evangelho? Exatamente para exercitarmos a vivência desta comunhão que jamais deve buscar a si, mas ao outro, fazer o outro feliz, ao passo que o outro, deverá ter tomado a decisão de ser sempre feliz, independente se o outro irá fazê-lo feliz ou não, pois no céu, para ser feliz não dependeremos mais uns dos outros, mas apenas de Deus e por isso, essa esperada e sonhada felicidade, já está de certo modo garantida em Jesus Cristo.
Os Saduceus só conseguem imaginar o céu dentro de categorias humanas, se fosse assim, o céu de Deus não seria um lugar tão bonito e perfeito!
2. Ele é Deus! - Lc 20,27-40
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Nos últimos dias do ministério de Jesus, em previsão de sua morte, Lucas introduz o tema da ressurreição numa discussão com os saduceus, que não aceitavam a ressurreição dos mortos. Os fariseus, sim, aceitavam. Os saduceus argumentavam contra a ressurreição como se a vida no mundo futuro fosse repetição desta vida. Jesus ensina que ela é continuação numa novidade de vida. Continuação, porque seremos nós mesmos. Novidade, porque seremos iguais aos anjos. Neste mundo, os homens e as mulheres se casam. No mundo futuro, não! Serão como anjos, porque já ressuscitaram.
Fonte: NPD Brasil em 23/11/2019
Liturgia comentada
Eles estão vivos! (Lc 20, 27-40)
Sim, nossos mortos estão vivos. Não “dormem”, em animação suspensa, como os ricaços norte-americanos que, tomados por um câncer incurável, mandaram congelar seu corpo em nitrogênio líquido, à espera da evolução da ciência médica... Com a morte, nossa alma se separa do corpo. Este, lançado à terra, com o respeito e a veneração devidos àquele que foi por tantos anos o “templo do Espírito Santo” (cf. 1Cor 6, 19), logo se desfará em seus elementos químicos originais.
Mas é imortal a nossa alma espiritual. Vive para sempre, à espera do novo corpo que lhe será dado na ressurreição da carne, conforme professamos ao rezar o “Símbolo dos Apóstolos”.
- Vive onde? – alguém perguntaria. Ora, Vive em Deus! Os ramos da videira não são podados pela morte. Os membros do Corpo de Cristo, depois de uma vida em comunhão com Cristo-Cabeça, irrigados pela mesma circulação da Graça, não são amputados pela morte. Esta comunhão (sýssomos, um só corpo com Cristo, sýnaimos, um só sangue com Cristo – na expressão de São Cirilo de Alexandria!) permanece e se projeta além de nossa morte.
De outra forma, como poderíamos entender a disposição de S. Teresinha do Menino Jesus de “passar o céu trabalhando na terra”, se a Pequena Teresa estivesse anestesiada, à espera da Segunda Vinda?! Não estivessem vivos os nossos mortos, como poderiam cumprir a “permanência do amor” lá no céu, mesmo quando já não exista espaço para a fé e a esperança, como ensina São Paulo (cf. 1Cor 13, 8).
Desde o início, quando celebrava a Eucaristia sobre o túmulo do fiel martirizado na véspera, a Igreja sempre soube que nossos mortos celebravam conosco, junto aos coros dos anjos, reunidos em volta do altar. Esta “memória” mística se manifesta nas expressões rituais típicas de cada Oração Eucarística: o “memento” (do verbo meminiscere = lembrar) dos mortos, paralelamente ao “memento” dos vivos. O sacrifício de Cristo-Cabeça é inseparável do sacrifício de seus membros, que o celebram e atualizam por Cristo, com Cristo, em Cristo.
Assim, é em Cristo que nossos mortos vivem, após uma vida em comunhão com Ele. Enfim, não fora outra a promessa de Jesus em seu discurso eucarística (Jo 6, 51): “Eu sou o pão vive que desce do céu. Quem comer deste pão viverá para a eternidade.”
Orai sem cessar: “O Senhor resgata a vida de seus servos!” (Sl 34 [33], 23)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 23/11/2013
HOMILIA
A PERGUNTA SOBRE A RESSURREIÇÃO
A propósito de uma pergunta capciosa dos seus adversários que negavam a ressurreição dos mortos, Jesus procura fazer-lhes compreender que, no mundo novo da ressurreição, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar terreno. A ressurreição dos mortos pertence já a esse “mundo que há de vir” para além da morte, em que Deus vive como Deus de vivos, como Ele Se tinha revelado no episódio da sarça ardente, ao apresentar-Se a Moisés como Deus dos que tinham vivido antes, mas que para Ele são sempre vivos, Ele “o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob”.
Os saduceus, grandes proprietários de terras, formavam a elite dos sacerdotes(20,27-40). Não acreditavam na ressurreição, e propõem a Jesus um caso difícil, para mostrar que é absurdo crer na ressurreição. Jesus retifica a questão, mostrando que a vida da ressurreição não deve ser concebida como mera cópia da vida na dimensão presente. E os mortos ressuscitam? Referindo-se à célebre forma “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó”, Jesus mostra que, sendo Deus dos vivos e da Vida, também Abraão, Isaac e Jacó devem estar vivos com ele. Com efeito, o sentido de toda a criação é viver para Deus, e essa vida não conhece fim. Ruma para a plenitude, sempre. O que está com Deus está vivo para gozar a vida em abundância.
Os saduceus queriam embaraçar Jesus fazendo perguntas a partir da prática do levirato (Dt 25.5-6). No livro do Deuteronômio está ordenado que, no caso de um irmão falecer sem descendência, é a obrigação de um irmão casar com a viúva para dar o nome à família. Se, nessa prática, uma viúva casar sucessivamente, de quem será a mulher na ressurreição? Jesus afirma a ressurreição (vv. 35-37), e mostra aos saduceus que as instituições pertencentes a esta ordem das coisas não continuarão pós-ressurreição. Em outras palavras, as instituições terrenas não continuarão no céu, que é o mundo da justiça plena. O mundo onde está presente o Reino de Deus. Todas as instituições e poderes são transitórios e provisórios, ainda.
A continuidade entre o agora e o então está em Deus e na sua graça. E Jesus faz excursão mais profunda no Pentateuco, lembrando-os do que Moisés disse a respeito de Deus como o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. A ressurreição é contrastada, por isso, pela imposição da morte; pelos determinismos e fatalismos da cultura, da religião, da política corrompida, nos sistemas de pensar. A ressurreição é a dádiva da vida e vem de Deus. Assim, à luz da ressurreição, a vida é vista e vivida sob o poder da graça. Em Lucas a ênfase recai na expressão: “não podem mais morrer” com referência aos filhos da ressurreição.
Pai, és Deus da vida e Deus dos vivos, e queres todos os seres humanos em comunhão contigo para sempre. Ajuda-me a viver, já nesta vida, esta comunhão eterna.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 23/11/2013
REFLEXÕES DE HOJE
SÁBADO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 23/11/2013
HOMILIA DIÁRIA
Não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama
Não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura.
“Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.” (Lc 20,34-36)
Meus queridos irmãos e irmãs, vivemos a alegria de celebrar o amor misericordioso de Deus para conosco. Este mês de novembro, lembremo-nos da saudade dos nossos que já partiram e também de que é este o futuro que aguarda todos nós: a vida junto do Senhor na eternidade.
Deus não quer que fiquemos na ignorância a respeito da nossa vida futura. Na outra vida, não teremos almas que ficarão na penumbra nem almas penadas ou qualquer coisa parecida que venha da nossa fantasia. O nosso Deus é o Deus da vida, e aqueles que morrem n’Ele vivem eternamente na Sua presença. Mas qual é a condição daqueles que vivem na presença do Senhor, que participam da eternidade junto d’Ele para sempre? É serem semelhantes aos anjos, terem uma vida plena.
Alguém me perguntou esses dias: “Padre, lá na outra vida, eu vou me lembrar de quem eu sou e vou me lembrar de quem eram as outras pessoas? Claro que sim! Quem vai para o Céu somos nós, a nossa pessoa, a nossa personalidade. Algumas pessoas, por doenças degenerativas ou outros problemas emocionais, perdem a consciência, a memória aqui na Terra, mas não no Céu!
No Céu, nós seremos plenos, e plenitude significa superação de toda imperfeição. Quem morre criança assume sua plenitude no Céu. Quem morre adulto, debilitado, já com idade avançada, no Céu é plenificado.
Óbvio que não podemos pensar em coisas futuras com cálculos humanos, com a mentalidade humana. O que Deus preparou para nós é inexplicável, de tão bondoso e maravilhoso que é o que Ele preparou para aqueles que O amam na vida futura. A verdade é uma só: ‘Nós ressuscitaremos com o Senhor e seremos semelhantes a Ele’.
Nosso corpo pode ser todo dilacerado, mas, na ressurreição, teremos um corpo glorioso. Tudo aquilo que lembra a imperfeição e o limite humano, na eternidade, junto de Deus, experimentará a plenitude.
Quero apenas lembrar a você que não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura. Que nós nos esforcemos, aqui na Terra, sem nos esquecermos de buscar as coisas do Alto, mas é de lá que Ele nos espera para a morada eterna.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMILIA DIÁRIA
Busquemos as coisas do Céu
A vida eterna é participarmos da salvação eterna, para vivermos para sempre com Deus no Céu
“Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento, e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.” (Lucas 20,34-36)
Toda a questão, do Evangelho de hoje, é porque os saduceus não creem na ressurreição, eles negam a ressurreição, e por isso criam essa situação que parece, de início, complexa porque uma mulher se casa com sete irmãos, um atrás do outro e não tem filhos com nenhum deles. A pergunta feita é: “Na vida futura ela será mulher de quem?”.
Olhamos à vida, na dimensão humana em que ela se encontra, e achamos que tudo que vivemos na humanidade será a nossa eternidade. A questão de se casar, de gerar filhos é uma condição da vida presente, é um elemento da vida humana aqui na terra.
A ”vida futura” não tem os mesmos pressupostos da vida terrena. Há muitos questionamentos em relação a eternidade, um desses é se nos conheceremos ou reconheceremos uns aos outros, entretanto, quem vai para a eternidade somos nós e não a outra pessoa, e a pessoa que vai para a eternidade, irá a partir daquilo que ela viveu aqui na terra.
A eternidade começa agora, está no meio de nós. Já participamos da vida futura quando levamos a nossa vida em Deus, ou deixamos de participar dela, quando não a levamos em Deus.
Quando digo “vida futura”, refiro-me a vida eterna, a bem-aventurança eterna. A vida eterna é participarmos da salvação eterna, é para vivermos para sempre com Deus no Céu, como Ele nos convida a viver.
Não podemos transferir os pressupostos da vida humana e terrena, para a vida celestial. Por isso a explicação de Jesus é essencial para compreendermos isso: os homens e as mulheres se dão em casamento aqui na terra. O casamento não é uma coisa eterna, é até que a morte os separe. Não é assim que nós escutamos na bênção matrimonial? Pois, o casamento único, definitivo, pleno e eterno é com Deus, com a eternidade, é com Jesus, o Noivo de toda a “Igreja”, que é cada um de nós.
Mas, se não levamos uma vida interior, uma vida mística, de relação com Deus, não conseguiremos ter comunhão com a eternidade. E vamos olhar à vida, a partir dos pressupostos terrenos, humanos e mundanos, e assim, a reduzimos a uma condição terrena.
Quem vive dos prazeres da vida, não consegue imaginá-la sem eles, isso porque só conhece os prazeres terrenos, não sabe qual é o prazer da eternidade. Quem não procura ter relação com Deus, não sente sabor pelas coisas d’Ele, não cria gosto pelo Céu e nem pelas coisas do Céu.
Muitas vezes, nos deixamos enganar, por uma mentalidade humana e mundana, que prega a reencarnação: o voltar para essa terra e viver, novamente, os prazeres; assim, não voltamos para o ”prazer” celeste e eterno.
Se Deus nos deu a graça de saborearmos as coisas aqui da terra e nos maravilhamos, não sabemos qual é o sabor que nos aguarda as coisas do Céu, o que Deus tem reservado em ”chaves de ouro” para nós.
Busquemos as coisas do Céu, porque é lá que Deus nos espera.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 25/11/2017
HOMILIA DIÁRIA
Deus promete a vida eterna a todo aquele que n'Ele crê
“Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para Ele.” (Lucas 20,38)
A verdade é que, se nós andarmos na presença de Deus, vivermos a vida para Deus, para Ele viveremos para sempre, porque o nosso Deus não é o Deus da morte nem dos mortos.
Choramos pelos nossos que morreram, mas chorar não é o problema, a questão é se entristecer e deixar que a tristeza tome conta de nós, tire de nós o sentido da vida, da existência, como se a morte tivesse acabado com tudo ou destruído tudo.
A morte física pode até acabar com a nossa vida terrena, mas a nossa vida em Deus ninguém jamais tira, ninguém tem o poder de destruir a nossa relação com Ele. O Deus que nos deu a vida para vivermos neste mundo e na vida presente, é o mesmo Deus que nos dá a vida para a eternidade.
Sejamos aqueles que creem na vida eterna, na vida que Deus nos prometeu
Se caminharmos na Terra, na presença de Deus é bom, imagina estarmos na eternidade para sempre na presença de Deus. Por isso, não podemos ter a mentalidade mundana, porque foi essa mentalidade mundana que levou os saduceus a questionarem a Jesus, a perguntarem a Ele como se daria a ressurreição, não é nem porque eles queriam saber da ressurreição, eles, na verdade, não acreditavam na ressurreição, negavam a ressurreição como muitos negam, como muitas crenças negam a ressurreição, como muitos de nós, mesmo vivendo na Igreja, não creem ou não têm comunhão com a vida ressuscitada em Deus.
Alguns não expressam com a boca mas com os sentimentos. “Morreu, tudo acabou”; é, por isso, que a morte assusta e preocupa a tantos, porque levam uma vida somente na matéria; e a matéria, de fato, perece e morre; o nosso corpo, de fato, perecerá, mas é porque esse corpo é corruptível, ele ficou sujeito à dor, aos sofrimentos, à fragilidade da vida e tudo mais. Como Deus é maravilhoso, é o Deus dos vivos e não dos mortos, Ele dá uma vida nova para o nosso corpo, Ele concede a ele a imortalidade, concede ao nosso corpo a incorruptibilidade.
Ele tira esse nosso corpo corrupto, que se corrompe e se corroí como matéria, e concede a ele um corpo glorioso, como é o corpo do Senhor Jesus vivo e ressuscitado.
Assim como professamos a cada dia a nossa fé: “Eu creio na ressurreição da carne, na vida eterna”, que essa profissão de fé seja a razão de ser da nossa vida.
Não sejamos como aqueles que negam a ressurreição, mas sejamos aqueles que creem na vida eterna, na vida que Deus nos prometeu.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/11/2019
HOMILIA DIÁRIA
Pela fé, tocamos na graça de Deus
“Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição.” (Lucas 20,27)
É importante dizer que os saduceus eram um grupo religioso até considerável, de expressão, de vivência de fé, mas que tinha uma confusão tremenda em relação à fé. Porque, movidos por convicções, e muitas delas racionais, eles não acreditavam na ressurreição. Acreditavam que a manifestação de Deus era aqui na vida presente.
Muitas pessoas creem em Deus, mas não têm convicção do que é a vida futura, e quando digo a “vida futura” é a vida eterna, sobretudo, se somos movidos apenas por convicções racionais. A razão é importante, é dom de Deus, mas para além da razão somos movidos pela fé, porque sem ela nós também não nos relacionamos com Deus, sem fé não temos comunhão plena com Ele. É pela fé que tocamos nas coisas futuras, na vida futura, na vida bem-aventurada que o Senhor nos preparou.
Precisamos ser sempre mais convictos para não vivermos nossa fé de forma enganosa nem sermos iludidos e enganados
Não é para vivermos aéreos ou termos uma visão fantasiosa. A vida eterna é algo real e concreto. “Eu creio na vida eterna”, é assim que professamos. Agora, nós temos que ter cuidado para não sermos estragados pela visão materialista dos tempos em que vivemos, quando cremos apenas nas coisas que vemos, cremos apenas no trabalho material para cuidar das coisas materiais, e quando me refiro a isso, refiro-me à própria materialidade do corpo. Porque com a morte o corpo se decompõe, por isso que, para alguns, a morte é uma tragédia, é uma desgraça, é o fim. Mas nós cremos na ressurreição.
É preciso ter clareza sobre isso, porque, mesmo no meio de nós, vivendo entre nós — acolhemos todos, pois o amor é o mandamento máximo – há quem semeie, quem pregue, há quem dissemine elementos contrários à ressurreição.
Tenho todo respeito a outras crenças religiosas, mas não posso crer em Jesus e crer na reencarnação. Nossos irmãos espíritas têm seus valores, mas é preciso dizer que é um tremendo engano na fundamentação que fazem a respeito da reencarnação. Primeiro, para nós que cremos em Jesus, não é o Evangelho segundo Allan Kardec, nem segundo a mais ninguém; o Evangelho é de Jesus e segundo os quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João, e ponto final.
Poderia enumerar tantas outras, mas não estou aqui de forma alguma para fazer apologia com nenhuma religião, estou aqui para afirmar a nossa convicção na ressurreição, e precisamos ser sempre mais convictos para não vivermos nossa fé de forma enganosa nem sermos iludidos e enganados por nada de bonito que nos tragam, mas que não corresponde à nossa fé.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/11/2021
Oração Final
Pai Santo, dá-nos a luz do Espírito para acolhermos com alegria e simplicidade o mistério da ressurreição. Que a nossa gratidão pelos sinais do teu Reino de Amor, que já vivemos nesta terra, seja completada pela esperança do seu pleno gozo, quando ressuscitarmos para o teu abraço eterno. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/11/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, Deus dos Vivos, que nos ofereceste o grande dom da encarnação de teu Filho Unigênito, feito nosso Irmão na humanidade de Jesus de Nazaré, faze-nos seguidores d’Ele, pelos caminhos desta terra, em tal união que nos leve a morrer com Ele, para que, com Ele ressuscitemos no teu Reino de Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/11/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a luz do Espírito para acolher com alegria e simplicidade o Mistério da Ressurreição. Que a nossa gratidão pelos sinais do teu Reino de Amor, que já vivemos nesta terra, seja completada pela esperança do seu pleno gozo, quando ressuscitarmos para receber o teu abraço eterno. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/11/2019
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