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domingo, 10 de novembro de 2024
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 10/11/2024
COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 10/11/2024
ANO B
32º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano B - Verde
“O que você está oferecendo a Deus?
Mc 12,38-44
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A liturgia destes últimos domingos do Ano Litúrgico propõe-nos uma avaliação do nosso modo de viver, pois um dia, estaremos diante de Deus. Diante Dele, não conta o que fazemos de modo visto ou até mesmo teatral, mas a sinceridade do coração que age por Ele e pelo bem dos irmãos. Conscientes de que a Páscoa de Jesus se manifesta nos grupos que sabem ser hospitaleiros e partilhar o pouco que possuem, iniciemos nossa celebração intercedendo a graça de unir nossa vida à oferta de Jesus Cristo ao Pai.
Fonte: https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/11-de-novembro-de-2018---32-tc-novo.pdf (11/11/2018)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste Dia do Senhor, voltemos o olhar e o coração para o Céu, para junto do Pai! Lá está o nosso Salvador, imolado e vitorioso no amor, o Cristo Senhor que nos deu tudo e que se ofereceu totalmente por nós! No Altar desta Eucaristia, em torno do qual nos reunimos, Jesus nos associa à oferta que Ele fez da sua vida. Sejamos gratos ao Senhor por este dom, por este Mistério do qual Ele nos faz tomar parte.
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/61_32-domingo-do-tempo-comum-v04.pdf (11/11/2018)
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Jesus é a revelação da presença humilde de Deus entre nós, em contato com as multidões, fazendo-se igual a todos em tudo que há de bom, justo e verdadeiro, para nos comunicar sua vida divina e eterna pela vivência do amor e da misericórdia.
Fonte: NPD Brasil em 11/11/2018
O GESTO DE AMOR DAS DUAS VIÚVAS
A Palavra de Deus nos apresenta duas viúvas pobres, a primeira, apesar de sua quase miséria, acolhe em sua casa Elias, o homem de Deus; e a segunda é acolhida no Templo, onde Deus habita, e em gratidão lança no tesouro do Templo as duas únicas moedas de que dispõe.
As duas mulheres têm muitos elementos em comum, mas há um elemento que destacarei: o gesto de amor a Deus manifestado em atitudes concretas. Para a primeira viúva foi um ato de caridade para com o próximo e, a segunda viúva o ato de cuidado com a casa do Senhor.
Os pequenos gestos de amor são valorizados e acolhidos por Deus, Ele abençoou a primeira viúva com um milagre, a cura do filho doente; Jesus também olhou com amor o pequeno gesto da viúva, o óbolo da viúva: “no Evangelho Jesus elogia aquela que coroará no juízo (Cf. São Paulino de Nola, Carta 34,2-4).
O gesto de amor comum às duas viúvas tem um grande ensinamento para nós hoje, pedras vivas da Igreja: ninguém é tão pobre que não possa dar algo. Um dia dá um copo de água a um sedento, outro dia uma moeda a quem pede na rua, noutro o quilo levado no ofertório da Igreja; no domingo a pequena oferta em dinheiro para manter o culto a Deus, todos os meses a contribuição com o dízimo, segundo as suas possibilidades.
São gestos pequenos, mas são exatamente estes pequenos gestos que o Papa Francisco nos convida, como comunidade de fé, a guardar, na qual os membros cuidam uns dos outros e formam um espaço aberto e evangelizador, lugar da presença do Ressuscitado que a vai santificando segundo o projeto do Pai Pai (Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate 145).
A generosidade das viúvas foi um traço característico de suas vidas. Ela manifesta um percurso a ser percorrido para todo aquele que aprendeu através da Palavra e da vida de Comunidade que tudo vem de Deus, vai para Deus, porque já está em Deus.
Hoje, Jesus olha para nós como olhou para a viúva, pede coragem para dizer-lhe - confiamos em Ti -, e generosidade para colocar em suas mãos misericordiosas o que temos e o que somos.
Dom Sergio de Deus Borges
Bispo Auxiliar de São Paulo
Fontes: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/61_32-domingo-do-tempo-comum-v04.pdf e NPD Brasil em 11/11/2018
Comentário do Evangelho
A oferta dos pobres
Nos evangelhos a crítica à classe dirigente das sinagogas, do Templo e da Judeia, os escribas, os fariseus, os sacerdotes e os latifundiários, é muito contundente. Essa crítica atinge tanto a sua doutrina como a sua prática. A sua doutrina tem um sólido caráter ideológico em vista de consolidar seu prestígio e poder, religioso e político. A sua prática prioriza a acumulação de riqueza. Lucas caracteriza os fariseus como amigos do dinheiro (Lc 16,14)
Nesta narrativa de Marcos, estando em Jerusalém e tendo expulsado o4).s comerciantes do Templo, Jesus, ao ensinar aí, faz uma contundente advertência contra a prática dos escribas e o sistema deste Templo. Os evangelhos de Mateus (cap. 23) e Lucas (11,37-12,1) apresentam, cada um, um bloco com várias destas agressivas advertências, com vários "ais". Marcos restringe-se apenas a esta.
Os escribas, enquanto, de maneira hipócrita, fazem questão de ostentar piedade e prestígio, devoram as casas das viúvas. Em continuidade a esta denúncia, segue a narrativa da oferta da pobre viúva. O Templo de Jerusalém, como os templos dos impérios do Oriente, tinha um anexo, o Tesouro ou Gazofilácio (do grego gazophilakion), onde eram guardadas as riquezas acumuladas, que cresciam com os depósitos das ofertas feitos através de algumas pequenas aberturas externas, os "cofres".
Jesus, ostensivamente, senta-se diante do Tesouro e se põe a observar. A pobre viúva, como as multidões de empobrecidos que faziam sua peregrinação religiosa a Jerusalém e depositavam suas ofertas, sacrificava-se dando do necessário para viver, sendo assim explorada por aqueles que usufruíam das riquezas acumuladas no Tesouro do Templo. Esta multidão de excluídos (ochlós) lançava pequenas moedas, que somadas davam grande valor. Alguns ricos depositavam muito, o que não lhes pesava, pois eles próprios se beneficiavam do sistema do Templo.
Jesus chama a atenção sobre a viúva pobre que deu duas moedinhas, que era tudo o que tinha para viver. Com isso Jesus denuncia o próprio sistema do Templo. Com as exigências das estritas observâncias de suas leis, de seus dízimos e ofertas, os chefes do Templo exploram os pobres.
Na segunda leitura, a exaltação da autoimolação de Cristo, como sacerdote e vítima, é característica da controversa epístola aos Hebreus. Este enfoque, típico da doutrina sacrifical do Antigo Testamento, inspirou a espiritualidade do autossacrifício como agradável a Deus. De certo modo ela está presente no episódio da viúva de Sarepta (primeira leitura), que se sacrifica para alimentar o profeta, sendo recompensada por Deus. Tal espiritualidade, que favorece a opressão sobre o povo explorado e sofrido, não corresponde ao Deus de Jesus, Deus do amor e da libertação, que, de maneira paterna e materna, com carinho quer a vida plena de seus filhos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, instrui-me com tua sabedoria, para que eu saiba avaliar os gestos humanos com parâmetros divinos, e assim ser capaz de perceber o que é invisível aos nossos olhos.
Fonte: Paulinas em 11/11/2012
Comentário do Evangelho
O Senhor vê a generosidade de nosso coração
Tanto a primeira leitura como o evangelho apresentam duas viúvas como dois modelos de generosidade. Na primeira leitura, num período particularmente difícil de grande seca e carestia, Elias vai, enviado pelo Senhor, a Sarepta, na Sidônia. Lá se encontra com uma viúva pobre, mãe de um único filho. Elias pede água e pão a ela. A mulher, em princípio, não pode oferecer o pão ao profeta, pois ela só tem o estritamente necessário para ela e o seu filho. Mas Elias insiste e pede a ela que não tenha medo e faça o pão primeiro para ele e, somente depois, para ela e o filho. Ao seu pedido o homem de Deus associa a promessa do Senhor: “a farinha da vasilha não vai acabar...”. A generosidade e a fé que Elias exige daquela mulher são imensas. Ela confia nele, mesmo sendo um desconhecido. Essa mulher viúva é um exemplo de fé e de generosidade. A generosidade dela foi finalmente recompensada, pois a farinha da vasilha não acabou, nem a jarra de azeite secou, como o profeta havia anunciado. No evangelho, Jesus ensina no Templo de Jerusalém. Ele adverte as pessoas contra o modo de se comportar dos escribas. Esse alerta mostra a distância que separa Jesus desse grupo influente do seu tempo. Ostentação, aparência, honrarias e exploração dos pobres e indefesos são as marcas dos escribas; isso tudo faz com que Jesus dirija uma dura crítica a eles no capítulo 23 de Mateus, denunciando-os como hipócritas, como túmulos caiados que são bonitos por fora, mas cheios de ossos podres por dentro. Os discípulos devem se precaver contra a tentação de imitá-los, pois o serviço generoso é marca do discípulo de Cristo. Em contrapartida, Jesus, junto ao cofre do templo, observa as pessoas que lá vão para depositar a sua oferta. Vê uma mulher, pobre e viúva, que deposita apenas algumas moedas. Talvez ninguém fizesse caso daquela viúva. Jesus, no entanto, utiliza o exemplo da mulher que deposita sua oferta no cofre do Templo como um exemplo a seguir. A viúva, na sua pobreza, e aos olhos de Deus, superou todos os ricos que ofertavam de sua abundância, pois ela ofertou somente duas moedinhas, tudo o que possuía; sua entrega é maior e mais autêntica. Essa consideração de Jesus é muito consoladora, pois revela que o Senhor não nos julga pela quantidade de nossos dons, mas vê a generosidade de nosso coração. A atitude da viúva pobre é um modelo a ser imitado na vida cristã: a santidade a ser desejada por todos é a capacidade de entregar tudo nas mãos de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, instrui-me com tua sabedoria, para que eu saiba avaliar os gestos humanos com parâmetros divinos, e assim ser capaz de perceber o que é invisível aos nossos olhos.
Fonte: Paulinas em 08/11/2015
Vivendo a Palavra
Jesus incentiva a generosidade, o desprendimento. Não se trata de quão rico ou pobre nós sejamos, o importante é que coloquemos tudo o que somos e temos à disposição dos companheiros de jornada nesta terra cheia de encantos. E, sobretudo, agir sem ostentação, viver com humildade e discrição.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/11/2012
Vivendo a Palavra
Os doutores da Lei, ricos, viviam de aparências enganosas. A pobre viúva contribuía com o que tinha para sobreviver. Mais um texto do nosso Mestre condenando a ostentação dos poderosos, que fazem apenas para aparecer, e elogiando a pobre, que em sua humildade, abria o coração e a bolsa.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2015
VIVENDO A PALAVRA
Jesus incentiva a generosidade, o desprendimento. Não se trata de quão rico ou pobre nós sejamos, o importante é que coloquemos tudo o que somos e temos à disposição dos companheiros de jornada nesta terra cheia de encantos. E, acima de tudo, devemos agir sem ostentação, vivendo com humildade, discrição e transparência.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/11/2018
Reflexão
A GRATUIDADE
O que vale de verdade na vida é a simplicidade. Não são as pompas, os luxos, os eventos espetaculosos. Geralmente as pompas e circunstâncias estão carregadas de vaidades e pretensões egoístas. Elas podem até impressionar, mas são levadas pelo vento como palha seca.
A simplicidade é a beleza no seu estado mais puro, qual uma criança que aprende a juntar as primeiras palavras e pronuncia “mama”, “papa”. Por trás dessa beleza simples há uma sofisticação profunda. Para uma criança que está aprendendo a falar, o ato de juntar letras e dizer palavras exige um esforço mental sem medida. Aprender é devagar, porque o conhecimento deve ser profundo. O que é superficial dura pouco.
A criança pequena não joga palavras ao vento. Ela oferece tudo de si nas poucas palavras que sabe. Nem tem a pretensão de discursos pomposos. A inocência nunca se ostenta. Com o tempo, porém, expandimos a linguagem e criamos verdadeiro arsenal linguístico. Isso é bom! O problema é que também aprendemos a guerrear com as palavras e tendemos a complicar tudo. E mais: passamos a querer ser vistos pelo que temos, fazemos ou pelo que apenas parecemos ser.
Jesus, no evangelho de hoje (Mc 12,38-44), repudia veementemente os comportamentos fingidos. Ele contrasta a hipocrisia dos ricos poderosos com a transparência e simplicidade da viúva pobre. Os ricos fingidos ofertam altas quantias no cofre do Templo, achando que estão fazendo grandes coisas. Ocorre que o que mais desejam é serem vistos e aplaudidos. No entanto, para Jesus, o que conta é a gratuidade.
A viúva é pura gratuidade, faz a oferta de tudo que tem. Ela não dá do que sobra. Ela dá do que é seu. Não roubou de ninguém. É uma oferta generosa e gratuita, totalmente desinteressada. Não é uma oferta de troca, ela não espera retribuição. Sabe que sua esperança está em Deus, que é amor e se nos revela como amor incondicional.
A liturgia de hoje convida-nos a ser comunidade fiel ao Senhor, na fraternidade. Ao nosso Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos pomposos. A ele interessa atitude permanente de entrega, disponibilidade para os seus projetos, acolhimento generoso dos desafios da vida e prontidão constante para doar a vida em benefício dos irmãos e irmãs. O amor sem reserva é a religião querida por Jesus, nosso mestre.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
Fonte: Paulus em 11/11/2012
Reflexão
Jesus no templo critica os escribas, os mestres da Lei, que pela exibição e autopromoção, cobiçam sempre os primeiros lugares que lhes deem visibilidade. Diante do tesouro do templo – ponto nevrálgico onde se praticava exploração – Jesus observa o comportamento dos ricos e dos pobres nas suas doações. Ele não é um alienado que vive no mundo da lua, está bem atento ao que acontece em sua volta. A insignificante oferta da viúva pobre chamou a atenção do Mestre, que a apresenta como símbolo de generosidade: ela doou tudo o que possuía para viver. Segundo Jesus, o “pouco do pobre vale mais que o muito do rico”. Dar “esmola” do supérfluo não tem o valor da “generosidade” do pobre, que se doa a si mesmo. Não estaria Jesus fazendo também certa crítica à exploração dos pobres que acontece até no caminho da fé? Em nome da religião e da fé, muitos pobres podem estar sendo sugados de suas poucas economias. Isso pode acontecer até na comunidade cristã, como em toda a sociedade, quando os políticos e governantes, com suas manobras, enquanto são “generosos” com os ricos, acabam onerando os pobres e trabalhadores.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 11/11/2018
Meditando o Evangelho
A GENEROSIDADE LOUVADA
O contraste entre a oferta dos ricos e a da pobre viúva foi sublinhado, de propósito, por Jesus. Dois gestos, materialmente idênticos, escondiam diferenças significativas. A oferta do rico, maior em quantidade, não tinha a qualidade da oferta da viúva: a primeira provinha do supérfluo, a segunda da penúria e significava abrir mão do próprio sustento. A generosidade do rico revelou exibição, enquanto a da viúva tinha a consistência de um gesto feito de coração.
A observação de Jesus deixava transparecer sua simpatia e predileção pelos pobres. A humildade e simplicidade destes tornavam-nos abertos para Deus, a ponto de se esquecerem de si mesmos e de suas necessidades materiais. A total confiança na misericórdia divina levava-os a se mostrarem desapegados mesmo daquilo que lhes era necessário para sobreviver.
Desta maneira, os pobres mostravam-se mais predispostos a acolher o Reino de Deus. Por não estarem apegados aos bens materiais, deixavam espaço aberto para Deus se tornar Senhor de suas vidas. Jesus dava-se conta de como a pobreza gerava liberdade, possibilitando a ação do Reino.
Louvando o gesto daquela pobre viúva, Jesus denunciava o daqueles que acreditavam poder comprar a benevolência divina com esmolas generosas.
Oração
Espírito de generosidade, liberta meu coração de todo apego aos bens deste mundo, tornando-me capaz de partilhar até mesmo do meu pouco.
Fonte: Dom Total em 08/11/2015
Meditando o evangelho
O POUCO QUE É MUITO
As aparências não influenciavam o juízo que Jesus fazia das pessoas, porque seu olhar penetrava no íntimo delas. Por esse motivo, não lhe era difícil perceber a motivação profunda de suas ações.
Os mestres da Lei, por exemplo, não o enganavam. Prevalecendo-se da estima que gozavam do povo, tornavam-se vaidosos e inescrupulosos. Sentiam prazer em ser reconhecidos como pessoas altamente consideradas. Sendo assim, abusavam da boa fé e da hospitalidade das pobres viúvas, passando longas horas de oração na casa delas, só para comer do bom e do melhor. Portanto, tornavam-se operadores de injustiça e dignos da mais severa condenação.
A generosidade dos ricos também não enganava Jesus. Com prazer jogavam consideráveis esmolas no tesouro do templo, para serem vistos e louvados pelos presentes. Tal esmola, porém, embora valiosa em termos monetários, não tinha valor para Deus.
Bem outra era a situação da pobre viúva que, tendo oferecido apenas algumas moedinhas, fez um gesto altamente agradável a Deus, porque marcado pela simplicidade e pela discrição. Talvez, só Jesus a tenha observado. A viúva não ofereceu do seu supérfluo. Antes, abriu mão do que lhe era necessário, para fazer um gesto agradável a Deus. Por isso, seu pouco tornou-se muito aos olhos de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, dá-me pureza de coração, para que todas as minhas ações sejam marcadas pela sinceridade e por um amor verdadeiro ao Pai.
Fonte: Dom Total em 11/11/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. QUEM NADA TINHA, DEU TUDO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Li umas várias vezes o evangelho desse domingo, e em pensamento queixei-me com o seu autor, o Evangelista São Marcos, pois á primeira impressão que se tem, é que Jesus estava falando de um assunto, no caso, da ostentação dos escribas, e de repente mudou, como se diz “de saco prá mala”, abordando a oferta da viúva pobre. Parece que encerrou uma conversa e iniciou outra, assim, a abordagem fica meio complicada.
Achei melhor pedir socorro á primeira leitura, que compõe a liturgia e que não está ali só de enfeite: Na casa de uma viúva pobre, o profeta Elias, primeiro pede-lhe água para beber, depois, o profeta meio folgado pediu também um pedaço de pão, o que colocou a pobre mulher em pânico, pois o restinho de farinha que possuía, só dava para fazer um pãozinho que seria a última refeição para ela e o filho.
Aqui dá para perceber algo em comum entre essas duas viúvas, as duas moedinhas de cinco centavos, e o punhadinho de farinha, que sobrou no fundo da despensa, era tudo o que as duas tinham. Como dar para alguém algo que é essencial para nós? Tirar da própria boca para sustentar o outro, não é arriscar passar fome por causa daquilo que se deu? Há uma perda material, isso é indiscutível, entretanto o Profeta garante que aquela pobre viúva não ficará desassistida, não lhe faltará aquilo que é essencial para a sobrevivência, a farinha e o óleo, até o dia em que Deus mandar a chuva, que fertilizará a terra, acabando com a miséria daquela região. O amor ágape é sempre um mistério, quanto mais se ama e se doa, mais se tem! Aqui começa a ganhar corpo uma ideia bonita, a do amor que se doa por inteiro, que não dá ao outro as migalhas, ou o que está sobrando e não vai lhe fazer falta.
O amor verdadeiro nos faz perder algo, pelo menos na lógica humana, isso é mesmo uma grande verdade, quem se dedica a um enfermo dia e noite, cuidando dele com paciência e carinho, quem se dedica aos filhos, ou ao esposo ou a esposa, com igual dedicação, Quem se dedica aos trabalhos da igreja, ou a família, se o fizer de forma autêntica, estará perdendo algo precioso: o seu tempo, por exemplo, que poderia ser melhor aproveitado, quem sabe, dedicando-se ao lazer, a algum negócio rendoso, esse tempo que foi dedicado a alguém em especial, ou á comunidade, não voltará jamais, ficou perdido. Parece que amar é perder sempre algo que nos é essencial.
Deus não nos deu o que lhe sobrava, e que não ia lhe fazer falta, mas o que tinha de mais precioso e valioso, seu amado Filho Jesus, que por sua vez, vivendo a fidelidade da missão, chegou à encruzilhada Getesâmani, “Beber o cálice de amargura, que significaria abrir mão de sua vida, pela salvação de todos, ou encontrar outra forma de amar, que não significasse uma perda total”. Afastar-se do cálice ou aceitá-lo? Sendo Deus, só podia mesmo nos amar com o amor de Deus, que olha a miséria humana com misericórdia e compaixão, e entrega a sua vida, na juventude dos 33 anos, com um amor sem limites. Aceita o sacrifício vicário, morrer em lugar de todos, para que todos pudessem se salvar. Ele não poderia morrer somente para os bons, os que fossem corresponder ao seu grande amor, ontem, hoje e no futuro, mas sua morte resgatou, e continuará a resgatar muitos ímpios.
E com a ajuda preciosa das duas primeiras leituras, agora sim, dá para entender o porquê do seu elogio aquela pobre viúva, ele não olhou para o valor que estava sendo ofertado, mas sim para a disposição interior daquela mulher que com certeza pensava “Ao meu Deus, que me deu tudo, também ofereço este pouco, que é meu tudo”. Pelo que diz o santo evangelho, os escribas gostavam de ser notados, por tudo o que faziam, impondo admiração e respeito, conquistando assim os lugares de maior importância. Aparentemente estavam se doando a Deus e aos irmãos, mas na verdade, cobravam, pela sua doação, um alto preço, o prestígio, a fama, o poder e o domínio sobre os demais. Mas havia também nas comunidades de Marcos, como há nas nossas, uma gente que se doa totalmente, e nem aparece, são discretos no servir, dão o melhor de si, talvez não exerçam um trabalho importante, mas tem no coração o carisma do amor sem medidas e sem reservas, que se doa com humildade e alegria. Uma gente que espalha alegria e o doce perfume de Cristo por onde anda.
Não nos deixemos enganar pelo falso brilho dos escribas, o poder e o brilho que ostentam, é efêmero! Busquemos no anonimato da assembleia, aqueles e aquelas que refletem no rosto o Cristo Servidor, são esses que fazem a nossa Igreja caminhar, e que a sustenta com uma oração sincera e um coração repleto de amor a Cristo e aos irmãos. ...(32º. Domingo do Tempo Comum – Mc 12, 38-44)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. A pobre viúva depositou duas moedinhas no cofre das ofertas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
O fim do ano se aproxima, do ano litúrgico e do ano civil, e a liturgia nos prepara para o juízo final, quando o Senhor virá julgar os vivos e os mortos. Há coisas que passam e há coisas que ficam. Fica o que tem valor aos olhos de Deus e pode não coincidir com o que vale aos nossos olhos ou aos olhos do mundo. Jesus estava no Templo com os discípulos e seus olhos atentos viam as pessoas e seus gestos. Ele estava diante do cofre das esmolas e podia ver as pessoas depositando as suas ofertas.
Os ricos punham muito, o que era bom e era sua obrigação. Os pobres certamente punham pouca coisa, como a viúva que colocou no cofre duas moedinhas. Ensinando os seus discípulos, Jesus queria que percebessem o que estava acontecendo, como as duas moedinhas da viúva tinham mais valor do que as ofertas dos mais abastados. Por quê? Porque eles não ficaram mais pobres com o que deram, pois deram do que tinham de sobra.
A viúva, porém, deu tudo o que tinha para viver. Tendo dado tudo, ficou sem nada. Era uma mulher de fé, cheia de confiança na providência de Deus, que não lhe faltaria na hora da necessidade. Afinal, Jesus estava olhando para ela, sabia o que ela estava fazendo e conhecia sua pobreza. Esperamos que Jesus tenha feito o que fez o profeta Elias e que a farinha da vasilha dessa viúva nunca tenha acabado!
Jesus chamou a atenção para a atitude dos escribas: “Cuidado com os escribas!”. No início do seu Evangelho, Marcos já tinha dito que Jesus ensinava com autoridade, e não como os escribas, e que os escribas se sentiram ameaçados pelo ensinamento e pelas ações de Jesus. Aqui Jesus diz abertamente: “Cuidado com os escribas!”. Por que é preciso ter cuidado com eles? Exatamente porque devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas preces. Eles serão julgados com mais rigor e receberão condenação mais severa.
Estamos no fim dos tempos e o juízo de Deus se aproxima. Eis aí uma atitude a ser evitada: a exploração religiosa dos mais fracos!
A viúva que deu suas duas últimas moedinhas merece louvor, se assim procedeu para adorar a Deus. Pode não merecer louvor quem, sem escrúpulos e por interesse pessoal, a convenceu a dar o que lhe faria falta, alguém que tenha desenvolvido uma ideologia religiosa de dominação para explorar os incautos. A viúva irá para o céu e os “escribas” de todos os tempos, que exploram os outros com longas orações, receberão uma severa condenação. Morremos uma só vez e depois vem o julgamento!
Fonte: NPD Brasil em 11/11/2018
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 11/11/2018
HOMILIA DIÁRIA
Jesus sabe daquilo que podemos doar
Postado por: homilia
novembro 11th, 2012
O Evangelho segundo São Marcos nos diz que os escribas e os fariseus fazem ostentação da sua suposta bondade. Dão esmolas tocando a campainha; rezam no Templo, à frente, e em tom de grandiosidade; ocupam os primeiros lugares, etc.
“Acautelai-vos dos escribas. Eles gostam de passear com longas vestes e de receber cumprimentos nas praças. Querem os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes”.
Logo a seguir, o Evangelho nos conta a história da viúva que, dando a menor moeda, dava tudo quanto possuía. Foi uma atitude que Jesus apreciou e dela fez o elogio aos Seus discípulos. A esmola da viúva, modesta no seu valor, foi a de maior significado. A misericórdia é uma virtude moral pela qual uma pessoa se dedica à outra com compaixão, dando ajuda espiritual e material na medida das suas posses.
O mérito não está na grandeza ou na pequenez da nossa oferta a Deus, mas em como a fazemos.
Os mestres da Lei, por exemplo, prevalecendo-se da estima que gozavam junto ao povo, tornavam-se vaidosos e inescrupulosos. Sentiam prazer em ser reconhecidos como pessoas altamente consideradas. Sendo assim, abusavam da boa fé e da hospitalidade das pobres viúvas, passando longas horas de oração na casa delas só para comer do bom e do melhor. Com prazer jogavam consideráveis esmolas no tesouro do Templo para serem vistos e louvados pelos presentes. Tal esmola, porém, embora valiosa em termos monetários, não tinha valor para o Senhor.
Bem diferente era o destino e a situação da pobre viúva que, tendo oferecido apenas algumas moedinhas, fez um gesto altamente agradável a Deus, porque marcado pela simplicidade e pela discrição. Talvez, só Jesus a tenha observado. A viúva não ofereceu do seu supérfluo; antes, abriu mão do que lhe era necessário para fazer um gesto agradável a Deus. Por isso, seu pouco se tornou “muito” aos olhos de Jesus. Deus vê o coração, sabe a sua dor, as suas aflições e necessidades.
Jesus sabe daquilo que eu e você podemos doar. Ele acredita no meu e no seu potencial, por isso preparou muitas coisas que somente nós podemos resolver. Mas eu e você ainda não demos tudo o que podíamos, por isso continuamos amarrados e, muitas vezes, infelizes. Não sejamos egoístas, mas generosos! Diga o seu “sim” e dê tudo aquilo que você pode e deve dar. Siga o exemplo da viúva e veja como ela agradou o Senhor. Se assim você fizer, também a sua oferta será agradável a Ele.
Senhor Jesus, dai-me pureza de coração para que todas as minhas ações sejam marcadas pela sinceridade e por um amor verdadeiro ao Pai.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 11/11/2012
HOMILIA DIÁRIA
Peçamos a Deus a graça de ter um coração generoso
A medida de Deus é aquela que sonda a intensidade do nosso coração, a generosidade da nossa alma, a aplicação do nosso ser em se colocar a serviço de Deus e do próximo
“Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver.” (Marcos 12, 44)
Amados irmãos e irmãs, neste domingo, o dia que o Senhor fez para nós, Deus coloca à nossa frente um modelo de serva, de seguidora, de discípulo e discípula da Palavra de Deus.
A pobre viúva do Evangelho de hoje é o exemplo de mulher generosa e desprendida. A medida para a nossa generosidade não é a quantidade de coisas que temos ou aquilo que damos aos outros.
Há pessoas que muito têm e, uma vez ou outra, dão uma esmola aqui, oferecem dinheiro para a Igreja, fazem algum serviço de caridade para sanar sua consciência, para parecer que está tudo bem, que faz algo por Deus. Há aqueles que não têm nada, não possuem bens materiais para cuidar de si próprios, mas são tão generosos, doados, dedicados, são tão prestativos ao outro quando precisam dele! E quando vão dar algo a Deus, não dão só o material, dão a própria vida, desdobram-se, dedicam-se a Ele.
Basta ver quem em nossas igrejas e comunidades são os mais pobres, os mais desprovidos de bens materiais que estão a serviço do Reino.
A generosidade é o sentimento e a palavra-chave que deve conduzir nossos passos no serviço a Deus e ao próximo!
O Senhor não está de olho no que temos, mas olha com o coração muito alegre a intensidade da nossa generosidade. Não é porque aquele deu isso e aquilo para a Igreja, que tem de ser honrado, valorizado, ocupar o primeiro lugar na igreja, ter seu nome escrito na parede ou em qualquer outra coisa. No coração de Deus está escrito que quem dá a vida, dá de si próprio, a sua última moeda é quem vale tudo o que tem.
Deus não mede quantias humanas, não mede doações quantitativas. A medida de Deus é aquela que sonda a intensidade do nosso coração, a generosidade da nossa alma, a aplicação do nosso ser em se colocar a serviço de Deus e do próximo!
Nós precisamos cumprir nossas obrigações: pagar o dízimo, ajudar obras de caridade e assim por diante. Mas não se meça por aquilo que você dá nem apenas do que lhe sobra, porque, às vezes, o que sobra é tão insignificante. Dê o melhor que você tem. Volto a dizer: não é a quantia, mas a intensidade, a vontade de dar, de doar-se, de se fazer presente e acreditar naquilo que investe.
Quando você ajuda a sua igreja, é porque acredita nela. Quando ajuda uma instituição de caridade, é porque quer se fazer presente nela. Às vezes, não pode estar de corpo presente, mas está de alma, de coração. Quando você acredita numa obra de evangelização, investe nela, e é importante que se faça presente. O seu modo de se doar financeiramente é apenas uma parte do todo; um coração inteiro a serviço de Deus, a serviço dos mais sofridos e necessitados.
Não se dê dividido, dê-se por inteiro. É assim que o Senhor olha a intensidade da nossa oblação, da nossa entrega!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/11/2015
HOMILIA DIÁRIA
O coração evangélico é generoso, humilde e amoroso
O coração evangélico dá o melhor de si, ele dá o que tem e, até o que não tem, mas dá com amor e caridade
“Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver.” (Marcos 13,43-44)
A Liturgia, deste domingo, nos mostra dois exemplos maravilhosos de generosidade: são duas pobres viúvas.
Na Primeira Leitura da Missa de hoje, o Livro dos Reis nos mostra, justamente, a viúva de Sarepta. O profeta Elias pediu a ajuda daquela mulher, que vivia com o seu filhinho e tinha apenas um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Ela foi tão generosa que, aquele punhadinho de farinha que tinha para sobreviver e ver a morte chegar, ela compartilhou com o profeta Elias e, Deus, fez a farinha dela crescer e multiplicar.
Do mesmo jeito, no Evangelho de hoje, estamos vendo ricos, poderosos, pessoas que possuíam muito dinheiro ofertarem aquilo que tinham, mas cada um dava do que sobrava; cada um dava de uma forma esnobe e assim por diante.
Então, apareceu uma pobre viúva que deu, com todo o seu coração, as moedinhas que ela tinha. Financeiramente falando, o valor era irrisório diante dos grandes que depositaram quantias maiores.
Mas, Jesus disse: “Essa viúva deu mais do que todos”. Primeiro, ela deu com generosidade, ela deu com o coração cheio de desprendimento, ela deu de forma bondosa, deu o melhor que ela tinha. Segundo, ela deu com humildade, não deu para aparecer-se ou fazer-se de importante, mas ela deu, acima de tudo, com muito amor.
São três virtudes que caracterizam o coração evangélico. Um coração evangélico é generoso, humilde e amoroso. Ele dá o melhor de si, ele dá o que tem e, até o que não tem, mas dá com amor e caridade para cuidar do outro e das coisas de Deus. Por isso, nada se compara àquilo que é dividido com generosidade, o sabor da vida é outro!
Quando vamos à casa dos pobres, daqueles que parecem não ter nada; como a comida torna-se saborosa! Porque, ali, está todo o amor, toda a vida da pessoa naquele alimento dividido. E, eles, estão sempre dividindo até mesmo o que eles não têm.
Que Deus, hoje, nos ensine o valor da generosidade, pois, o que vale é a intensidade do coração e do amor. O que vale é a humildade em tudo aquilo que realizarmos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 11/11/2018
Oração Final
Pai Santo, infunde em nós os sentimentos de solidariedade e compaixão com os irmãos, especialmente os que sofrem e carecem dos bens essenciais para sua sobrevivência. Faze-nos fontes de esperança e alívio para todos, assim como foi para nós o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/11/2012
Oração Final
Pai Santo, faze-nos transparentes. Que a Tua Luz que mora em nós ilumine os caminhos dos homens nesta terra abençoada que nos emprestas, e que sejamos fonte de esperança e alegria para todos na caminhada de volta para o nosso lar Paterno, a tua Morada Santa. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2015
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, infunde em nós os sentimentos de solidariedade e compaixão com os irmãos, especialmente aqueles que sofrem e carecem dos bens essenciais para sua sobrevivência. Faze-nos fontes de esperança e alívio para todos, assim como foi para nós o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/11/2018
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