domingo, 27 de outubro de 2013

LITURGIA DIÁRIA 28/10/2013, 29/10/2013, 30/10/2013, 31/10/2013, 01/11/2013, 02/11/2013 E 03/11/2013


Segunda-feira 28/10/13 - São Simão – São Judas, apóstolos

Responsório (Sl 18)

Terça-feira 29/10/13 - 30º Semana Comum

Responsório (Sl 125)



Sexta-feira 01/11/13 - 30º Semana Comum


Sábado 02/11/13 - Comemoração dos Fiéis Defuntos

Responsório (Sl 26)

Domingo 03/11/13 - Solenidade de todos os Santos

FELIZ SEMANA - Aquele que transforma em beleza todas as emoções, sejam de melancolia, de tristeza, prazer ou dor, vive na perpétua alegria. SEJA FELIZ!

TENHA UM DIA PLENO DE PENSAMENTOS POSITIVOS, IDÉIAS LUMINOSAS, OTIMISMO E BOM HUMOR! MOMENTOS DE HARMONIA, OPORTUNIDADES DE AMOR E PAZ EM SEU CORAÇÃO... BOM DIA

FELIZ SEGUNDA-FEIRA!!! - "Ó Senhor, Tu nos fazes prosperar, tudo o que conseguimos é feito por Ti." Isaías 26,12

São Odrano - 27 de outubro

São Odrano, Abade
Odrano, "nobre e sem mancha", abade de Meath, foi um dos doze que partiram de Loch Foyle a Iona com São Colomba. Foi o primeiro dos monges irlandeses que morreu e foi sepultado em Iona. O sítio de sua sepultura que se acha no único cemitério da ilha, chama-se "Reiling Orain". Diz-se que o santo fundou o monastério de Leitrioch Odrain. Lhe celebra como bispo em toda a Irlanda.

Santo Elesbão - 27 de Outubro

Santo Elesbão
+555
No século VI, a nação etíope situada a oeste do Mar Vermelho possuía seus maiores limites de fronteira, era um vasto reino que incluía outros povos além dos etíopes. O soberano era Elesbão, rei católico, contemporâneo do imperador romano Justiniano, muito estimado por todos os súditos e seu reino era uma fonte de propagação da fé cristã.

São Frumêncio - 27 de Outubro

São Frumêncio
Século IV
Frumêncio é o primeiro bispo missionário na Etiópia, de onde é considerado o apóstolo, junto com o irmão Edésio. Sua história poderia oferecer a trama a um interessante romance de aventuras.

São Gonçalo de Lagos - 27 de Outubro





Este santo português nasceu em Lagos, no Algarve, por volta do ano de 1370.
Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em Lisboa, aos 20 anos.
Dedicou-se à uma vida de jejuns e de penitências enquanto aplicava-se às letras, aos estudos.

BOA TARDE! QUE DEUS ABENÇOE... - JESUS, EU CONFIO EM VÓS!


LITURGIA DIÁRIA - O Domingo – Crianças

A humildade nos torna grandes!


Compromisso da Semana:
Hoje, no evangelho, vimos dois exemplos de oração: a oração do cobrador de impostos e a do fariseu. Nesta semana, vamos reler essa passagem e pensar sobre a nossa maneira de rezar. Com qual das duas a nossa oração mais se assemelha?

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 27/10/2013

27 de Outubro de 2013

Ano C


Lc 18,9-14

Comentário do Evangelho

A salvação é dom de Deus.

Os destinatários da parábola deste domingo são “aqueles que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros” (v. 9). A “própria justiça”, aqui, diz respeito à prática da Lei. A teologia da retribuição reitera que o homem que cumpre de modo irrepreensível todos os mandamentos é salvo (ver Dt 28,1ss). Ora, a salvação é dom de Deus. O empenho de pôr em prática os mandamentos é reflexo da consciência de ter sido salvo. O reconhecimento do dom recebido, em Jesus, tem implicações para a vida prática de quem quer que seja. No tempo do Messias, nós não estamos mais sob o regime da Lei, mas da graça: “Ninguém é justificado diante dele pelas obras da lei […]. Agora, independente da Lei, a justiça de Deus foi manifestada; a Lei e os Profetas lhe dão testemunho. É a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que creem” (Rm 3,20-22).
Os personagens da parábola são um fariseu e um publicano. O publicano é considerado um pecador público (cf. Lc 19,7); estava a serviço dos romanos, e sua função era odiosa: cobrar os impostos. Eram considerados ladrões e exploradores. Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos, dirá a Jesus: “Senhor, se defraudei alguém…”; trata-se de um condicional de realidade, isto é, ele efetivamente havia defraudado as pessoas. Apresenta-se diante de Deus na sua verdade: “Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!” (v. 13). Na sua imensa bondade e misericórdia, é Deus quem o salva, pois “A oração do humilde penetra as nuvens e não se consolará enquanto não se aproximar de Deus” (Eclo 35,21). Reconhecer-se na sua miséria diante de Deus, eis a verdadeira oração!
O fariseu, ao contrário, é considerado um homem justo que cumpre de maneira irrepreensível todos os mandamentos da Lei. Na sua oração, recita a própria justiça: “Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda” (vv. 11-12). O fariseu certamente não mente; pratica a lista de prescrições que recita diante de Deus. A referência de sua oração é ele mesmo; ele se basta, não pede nada, não necessita de coisa alguma. A sua oração é uma volta sobre si mesmo e sobre a sua própria obra. A salvação para ele não é dom, é merecimento. A última frase do texto é muito ampla e convida a Igreja a tirar as consequências: “... quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (v. 14). Isto significa que diante de Deus ninguém pode se orgulhar do quer que seja, pois tudo é dom (cf. 1Cor 1,29-30).
Carlos Alberto Contieri,sj
ORAÇÃO
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.

Vivendo a Palavra

A Justiça Evangélica não é, como a nossa contabilidade, a busca de saldos nos lançamentos de débitos e créditos, de virtudes e vícios – mas um tratado de Amor. O Pai nos ama sem medidas e, do mesmo modo, ama a todas as suas criaturas. Portanto, não nos preocupemos com comparações, com os balanços das contas dos irmãos ou das nossas próprias contas.

Meditação


Como é minha oração? - Procuro colocar tudo nas mãos de Deus? - Sou grato a Deus por tantos dons recebidos? - Como retribuo tanta bondade para comigo? - O fariseu julga pelas aparências. Deus vai ao íntimo de nosso coração! E, de um coração partido, se levado a ele, Ele consertará os pedaços! Coragem!

REFLEXÕES DE HOJE


27 DE OUTUBRO - DOMINGO

VEJA MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

Liturgia comentada

Mantendo-se à distância... (Lc 18,9-14)
Pode parecer estranho, nestes nossos tempos de tantas intimidades e de sem-cerimônias de nosso cristianismo moderno, que Jesus venha elogiar um homem que “se mantinha à distância”. A moda reinante é bem outra: fala-se muito em viver na intimidade divina, em tratar a Deus como um amigo, trocando definitivamente o “vós” pelo “tu”...
Pode ser muito bonito, mas não deixa de encerrar um perigo oculto. Afinal, entre a criatura pecadora e o Deus Três vezes Santo, há um notável abismo! E não é preciso muita teologia para saber que esse abismo é nosso pecado. A Igreja sabe disso e – claro - inicia todas as suas celebrações por um Ato Penitencial! Não precisam dizer-nos com Quem estamos falando... Nós sabemos quem somos nós, que estamos falando: meros pecadores! E isto devia bastar...
Neste Evangelho sempre incômodo, o fariseu empina o nariz e faz questão de ignorar sua própria condição: em sua empáfia, prefere apresentar a Deus os próprios méritos, fazendo uma comparação otimista com “aquele cara lá atrás”. Só faltou o insolente apresentar ao Senhor Yahweh uma fatura por serviços prestados!!!
Ao contrário, o publicano – um marginal sócio-político-religioso na Palestina romana – olha para o chão, bate no peito e resume sua oração a um tímido recurso à misericórdia de seu Deus: “Tem compaixão do pecador que eu sou!” A ênfase não recai absolutamente nos méritos do fiel, mas na infinita misericórdia de Deus. E, natural, a miséria fará cócegas na misericórdia...
Nas palavras do teólogo Urs von Balthasar, o publicano só encontra em si mesmo o pecado, um vazio de Deus que, em sua prece, se muda em um vazio para Deus. “Todo aquele que toma como objetivo último sua própria perfeição, jamais encontrará a Deus; mas quem tem a humildade de deixar a perfeição de Deus tornar-se ativa em seu próprio vazio – não passivamente, mas trabalhando com o talento que recebeu -, este será aos olhos de Deus um ‘justificado’.”
Se nós chegamos à presença de Deus com o papo inflado por nossos projetos inspirados, nossas realizações e supostas virtudes, já não teremos espaço algum para a habitação divina.
Deus anda à procura de corações vazios. Ali é que Ele encontra e” (Sl 84,3)
Texto de  Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.spaço e faz a sua tenda.
Orai sem cessar: “Meu coração e minha carne gritam ao Deus vivo!
santini@novaalianca.com.br

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM (27 de outubro)

DEUS JUSTIFICA OS HUMILDES E OS PECADORES

I. INTRODUÇÃO GERAL

Neste domingo destacam-se, nas leituras, dois temas principais: a oração e a “justificação” do humilde e do pecador (1ª leitura e evangelho) e a entrega da vida de Paulo no fim de seu percurso (2ª leitura). Esse último texto é, antes de mais, um testemunho que contemplamos com admiração e gratidão. O primeiro tema tem um peso pastoral muito grande e merece reter nossa atenção especial.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Eclo 35,15b-17.20-22a)
A 1ª leitura (que poderia ser estendida um pouco mais, para que melhor apareça seu sentido) fala que Deus não conhece acepção de pessoas e faz justiça aos pequenos (pobres, órfãos, viúvas, aflitos, necessitados). Deus toma partido pelos pobres e oprimidos, porque é o Deus da justiça: não conhece acepção de pessoas, escolhe o lado dos oprimidos. Em matéria de ofertas, não é a grandeza ou riqueza do dom que importa, mas a atitude de quem o oferece e a disposição em ajudar os necessitados (35,1-5).
Isso é dito em oposição à maneira dos poderosos, que querem agradar a Deus por meio de sacrifícios perversos (Eclo 35,14-15a[11]). Oferecer a Deus o fruto da exploração é tentativa de suborno (35,14)! Deus não se deixa comprar pelas coisas que lhe oferecemos, pois não necessita de tudo isso. Deus é reto, ele atende os oprimidos e necessitados. Ele nos considera justos, amigos dele, quando lhe oferecemos um coração contrito e humilde (Sl 51[50],18-19). Nesse sentido, o salmo responsorial acentua: Deus atende ao justo e ao oprimido (Sl 34[33],2-3.17-18.19+23).

2. Evangelho (Lc 18,9-14)
Deus nos considera justos, ou seja, amigos dele, quando lhe oferecemos um coração contrito e humilde. Por isso, engana-se completamente o fariseu de quem Jesus fala no evangelho: acha que pode impressionar Deus com suas qualidades aparentes, seus sacrifícios e boas obras puramente formais, sem extirpar de seu coração o orgulho e o desprezo pelos outros.
No tempo de Jesus, os fariseus, e hoje, os “bons cristãos” usurpam a religião para se convencer a si mesmos e aos outros de sua justiça; desprezam os outros e querem negociar com Deus na base de suas “boas obras”. Porém, é a atitude contrária que encontra aceitação junto a Deus: a humilde confissão de ser pecador (cf. Sl 51[50],3). Quem já se declarou justo a si mesmo, como o fariseu, não mais pode ser justificado por Deus. O publicano, porém, que reza de coração contrito, se reconhece pecador e se confia à misericórdia de Deus, este é considerado justo e volta para casa “justificado”.
Lucas acrescenta uma lição moral: “Quem se enaltece, será humilhado; quem se humilha, será enaltecido” (Lc 18,14). Mais profunda ainda é a lição propriamente teológica, refrão da teologia de S. Paulo: quem se declara justo a si mesmo com base em suas obras rituais – como faziam os fariseus, convencidos de que a observância da Lei lhes dava “direitos” perante Deus – não é declarado justo por Deus, pois Deus é “inegociável” e declara alguém justo (reconciliado) com base na sua misericórdia e amor gratuitos. A justificação é de graça, para quem entra na órbita do amor de Deus, pondo-lhe em mãos a vida inteira, com pecados e fraquezas. Diante de Deus, todos ficamos devendo (cf. Sl 51[50],7). Os que se justificam a si mesmos, além de serem orgulhosos, são pouco lúcidos! Portanto, melhor é fazer como o publicano: apresentarmo-nos a Deus conscientes de lhe estar devendo, e pedir que nos perdoe e nos dê novas chances de viver diante de sua face, pois sabemos que Deus não quer a morte do pecador, mas sim que ele se converta e viva (Ez 18,23).
Esse pensamento deve extirpar a mania de se achar o tal e de condenar os outros: a autossuficiência. Mas, para afastar a autossuficiência é preciso, antes, outra coisa: a consciência de sermos pecadores. Ora, isso se torna cada vez mais difícil na atual civilização da sem-vergonhice. O ambiente em que vivemos trata de esconder a culpabilidade e, inclusive, condena-a como desvio psicológico. Que a culpabilidade neurótica passe do confessionário para o divã do psicanalista é coisa boa, mas não convém encobrir o pecado real. Tal encobrimento do pecado acontece tanto no nível do indivíduo quanto no da sociedade: oficialização de práticas opressoras e exploradoras nas próprias estruturas da sociedade, leis feitas em função de uns poucos etc.
Para sermos lúcidos quanto a isso, cabe observar que a auto justificação, entre nós, já não acontece ao modo do fariseu, que se gabava das obras da Lei de Moisés. Agora acontece ao modo do executivo eficiente, que tem justificativa para tudo: para as trapaças financeiras, a necessidade da indústria e do desenvolvimento nacional; e para as trapaças na vida pessoal, o estresse e a necessidade de variação… Hoje, já não são os fariseus que se auto justificam, mas os novos publicanos, que dizem: “Graças a Deus eu sou autêntico, eu não escondo o que faço, não sou um fariseu hipócrita como aquele catolicão ali na frente do altar”!
Seja como for, saber-se pecador é o início da salvação. Isso vale para todos, ricos e pobres, mas para os pobres é mais fácil, porque estão em dívida com tantas coisas que se dão mais facilmente conta de serem devedores. Ora, pecador não é apenas aquele que transgride expressamente a Lei, mas todo aquele que não realiza o bem que Deus lhe confia. Pensando nisso, reconheceremos mais facilmente que temos “dívidas”, como se rezava na versão antiga (e mais literal) do Pai-Nosso. Por isso, a liturgia começa com o ato penitencial. Antigamente, primeiro recitava-o o padre, depois os fiéis – não se sabe por que a nova liturgia suprimiu esse costume…
Em consonância com o evangelho, aconselha-se o prefácio IV dos domingos do tempo comum: Cristo nos justificou por sua morte.

3. II leitura (2Tm 4,6-8.16-18)
Neste domingo, termina a lectio continua da Segunda Carta a Timóteo, que é o emocionante testamento espiritual de Paulo. No fim de seu percurso, Paulo abre seu coração: “Estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, guardei a fé” (4,6). O exemplo vale mais que as palavras. Paulo não só pregou; trabalhou com suas próprias mãos. No fim de sua vida, ele tem as mãos amarradas, e outros escrevem por ele. Mas ele não fica amargurado. Suas palavras revelam gratidão e esperança. Ele ficou fiel a seu Senhor e aguarda agora o encontro com ele (4,5).
Paulo sabia-se pecador, pecador salvo pela graça de Deus (1Tm 1,13; cf. Gl 1,11-16a; 1Cor 15,8-10). Na base dessa experiência, anela pelo momento de se encontrar com Aquele que, por mera graça, o tornou justo, o “Justo Juiz”, que o justificará para sempre, enquanto diante do tribunal dos homens ninguém tomou sua defesa (2Tm 4,16). O mistério desta vida de apóstolo era a caridade, mistério de toda vida fecunda. Ela não tem fim (1Cor 13,8) e completa-se no oferecimento da própria vida (cf. Rm 1,9; 12,1).

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

A oração do pecador: será preciso ser santo ou beato para rezar a Deus? Será que os simples pecadores precisam “delegar” as monjas ou algum padre muito santo para rezar por suas intenções?
O Antigo Testamento ensinava que “a prece do humilde atravessa as nuvens” (1ª leitura). Jesus, no evangelho, faz desse humilde um pecador. Enquanto, na frente de todos, um fariseu se gloria de suas boas obras, um publicano – coletor de taxas a serviço do imperialismo estrangeiro – reza, a distância, com humildade e compunção. Jesus conclui: este foi, por Deus, declarado justo e absolvido, mas o fariseu, não.
O mais importante na avaliação geral de nossa vida não é o número e o tamanho de nossos pecados, mas nossa amizade com Deus. Como no caso do fariseu e da pecadora (Lc 7,36-50), alguém pode ter pouco pecado e pouquíssimo amor, e outra pessoa pode ter grandes pecados e imenso amor. Quem nada faz não peca por infração. Só por desamor… e para essa falta não existe remédio. Quem só pensa em si mesmo – como o fariseu –, como Deus pode ser amigo dele?
É muito importante os pecadores manterem o costume de conversar com Deus, na oração. E que saibam que Deus os escuta. Isso faz parte integrante da Boa-nova de Cristo e da Igreja. A rejeição moralista dos pecadores é anticristã e contradiz o espírito da Igreja, que oferece o sacramento da penitência para marcar com sua garantia o pedido de reconciliação do pecador penitente. O sacramento da penitência é, jocosamente falando, um sinal de que se pode pecar… pois senão, nem deveria existir!
Importa anunciar isso a quantos estão “afastados” por diversas razões (situação matrimonial irregular, vida sexual não conforme as normas, pertença à maçonaria, rejeição de alguns dogmas ou posicionamentos da Igreja etc.). Em alguns casos, essas pessoas poderiam, mediante devida informação e diálogo, ser plenamente reintegradas (declaração de nulidade de um casamento que na realidade não existiu etc.). Em outros casos, a plena vida sacramental continuará impossível, mas, mesmo assim, essas pessoas devem saber que Deus é maior que os sacramentos e presta ouvido à oração de quem entrega sua vida quebrantada nas mãos dele.
Importa anunciar isso, sobretudo, ao povo simples, marcado por séculos de desprezo e discriminação, falta de instrução, missas ouvidas na porta do templo… Suas preces “a distância”, como a do publicano, serão certamente atendidas! Hoje, muitos deles já podem avançar até perto do altar; oxalá não se tornem fariseus!
Pe. Johan Konings, sj
Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente, é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fideli
dade; A Bíblia nas suas origens e hoje.
E-mail: konings@faculdadejesuita.edu.br.

27 de outubro: 30º domingo comum

FARISEUS E PUBLICANOS
É muito provável que todos tenhamos, em alguma medida, as características tanto do fariseu quanto do publicano do evangelho de hoje. Esses dois personagens sobem ao templo para suas práticas religiosas. Eles representam duas atitudes contrapostas. Cada um tem seu jeito de rezar e carrega no coração a imagem particular que faz de Deus e do modo de relacionar-se com ele.
O fariseu não se sente “como os outros”; julga-se muito melhor, pois é fiel cumpridor de seus deveres religiosos, obedece em tudo ao que a lei determina. Com isso, pensa ter crédito diante de Deus. Nada, porém, diz de suas obras de caridade e de compaixão pelo próximo.
O publicano (cobrador de impostos; por isso, odiado pelos judeus) “bate no peito” e reconhece a necessidade do amor e da misericórdia divina. Não é autossuficiente e sabe que não tem méritos diante de Deus. Tem consciência de ser pecador e malvisto por todos, em que pese o fato de garantir o próprio sustento com sua profissão.
O perigo está em nos considerarmos melhores que os outros. Quando isso acontece, acabamos desprezando as pessoas e as destruímos com nossas críticas; tornamo-nos insensíveis aos apelos e necessidades dos irmãos. Nossas belas práticas de piedade podem não ser o bastante: precisamos ir além do simples cumprimento dos deveres religiosos.
Sermos cristãos e praticantes assíduos da religião nada nos garante. No mundo atual, frequentemente deparamos com novos publicanos – mendigos, dependentes químicos, prostitutas, sem-teto, sem-terra… –, e ai de nós se nos consideramos melhores do que eles! Diante de Deus, ninguém é mais nem melhor do que ninguém. Se em nós se misturam o fariseu e o publicano, qual o fundamento de nos julgarmos mais que os outros por este ou aquele motivo?
Infelizmente ainda estão vivos o farisaísmo e a arrogância que nos impedem de ver-nos como somos e falsificam nossa relação com Deus e com os irmãos e irmãs. Reconhecer isso é o primeiro passo para a mudança!
Pe. Nilo Luza, ssp

27 de outubro – 30º DOMINGO COMUM

A oração é essencial para a vida cristã. Nossa participação no reino de Deus, como povo santo em marcha para a plenitude do mundo que há de vir, pode ser avaliada à luz da nossa atitude orante; à luz, sobretudo, do próprio conteúdo da nossa oração. Rezar é, antes de qualquer coisa, responder ao apelo de comunhão e intimidade que o Pai, por seu Filho, Jesus, no Espírito Santo, quer estabelecer conosco. A oração aperfeiçoa nossa sintonia com Deus e nos impulsiona à união com os seres humanos, nossos irmãos. Dessa comunhão com Deus é que irradia nossa comunhão com nós mesmos e com o próximo.
Expressão das vivências humanas, a oração revela a “fisionomia interior”das relações da pessoa com o próximo e com Deus. Quando rezamos, manifestamos com quem e com que nos comunicamos e estamos comprometidos. Assim, rezar é mais do que a fórmula, a palavra, o tempo, o gesto. Cristo, fala-nos Lucas, teve clara intenção com esta parábola: advertir alguns que se vangloriavam por ser justos e desprezavam os outros. O farisaísmo é uma atitude de espírito: segregacionista, separatista, isolacionista. Tal atitude inspira-se na soberba, que profana a verdade e corrompe a caridade. É isso que cega o homem aparentemente repleto de honestidade. Ao deformar a vida de seu próximo por se julgar auto-suficiente e legalisticamente correto, o tipo farisaico rompe o diálogo com o reino de Deus, porque dele também não demonstra necessitar.
Não é por não ter realizado boas obras que o fariseu se torna reprovável na oração e na atitude. É que ele se gloria diante de Deus como se emanasse de sua própria virtude o bem que costumava fazer. Quando o ser humano tem a ousadia de desprezar a Deus, não encontra nenhuma dificuldade em esmagar, excluir e aprisionar o próximo com desdém e cinismo. É que não se pode amar a Deus sendo contra o próximo. Odeia-se o próximo também quando se julga os outros com desprezo: “Não sou como os demais, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como esse cobrador de impostos que aí está”.
A verdadeira pessoa de oração da parábola mostra-se consciente de suas faltas, assume um estado de humildade, de arrependimento e de confiança no amor misericordioso de Deus, Pai de todos nós.
Qual é o julgamento de Jesus? Por que fala ele em justificação? Será que a oração não é um chamado à conversão? A certeza é que nunca estaremos suficientemente convertidos para Deus, porque a ação de pormos toda a nossa vida a serviço dele exige esforço constante nos caminhos da humildade e do amor. Por isso, não há por que dizer que os outros são incrédulos, infiéis e indignos de ser acolhidos pelo Pai. Não se trata de sermos melhores que os outros ou de os outros serem melhores do que nós, mas sim de sabermos acolher a nós próprios e aos outros como realmente cada um é.
Jorge Alves Luiz, ssp


Homilia

A prece do humilde atravessa as nuvens


No domingo passado, Jesus falava-nos da necessidade de rezar sempre sem desanimar. Hoje, revela-nos o segredo de uma oração verdadeira e também eficaz. Ele conta-nos uma parábola sobre a oração de dois homens que pertencem a duas categorias completamente opostas. Na verdade, o Evangelho quer provocar em nós a pergunta: com qual dos dois me identifico? Com o fariseu ou com o publicano?
Prestemos bem atenção como cada um dos homens reza e assim iremos descobrir. Podemos encontrar-nos no lugar do publicano (pecador), que foi justificado; mas também com muita probabilidade, podemos nos encontrar no lugar do fariseu, que por sinal, não foi justificado; este último é aquele que regularmente vai ao templo, ou seja, pode ser que sejamos nós, que regularmente vamos à igreja.
Enfim, a parábola em questão é direccionada para todos aqueles que julgam ser bons e desprezam os outros, diz o evangelista Lucas. O fariseu é aquele que se acha justo, certinho, pelo facto de conseguir frequentemente cumprir os preceitos da lei: “eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda”. A atitude dele é aquela de uma pessoa egoísta, cheia de si mesmo. Usa sempre o pronome “eu”. E o que agrava a sua presunção é o facto de desprezar os outros. Não se pode rezar e, ao mesmo tempo, desprezar; dialogar com Deus e ser duros com as pessoas; no fundo, nos deleitamos com os defeitos dos outros para agradar a nossa presunção. Uma vida assim é cheia de suspeitas e de medos, uma vida triste num mundo corrompido. A oração do fariseu, no final das contas, é um julgamento.
De fcato, esta parábola é muito inquietante! Mostra como na oração podemos nos separar de Deus e dos outros quando falsificamos a nossa consciência, enganando-nos quanto a Deus e ao nosso próximo.
Quando estamos falando coisas negativas sobre os outros como aquele fariseu (“não sou como os ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos”); na verdade, estamos envenenando as nossas vidas. Deus está interessado no nosso interior e não naquilo que aparentamos ser. Precisamos nos conscientizar que não é impressionando uns aos outros que interessa a Deus, mas é nossa vida interior que interessa a ele.
O orgulho é uma cegueira que nos impede de ver nossos próprios erros. É difícil ser humilde. Se nos consideramos humildes, isso já pode ser uma presunção. Ser humilde significa nunca pensar que somos melhores que as outras pessoas, mas que somos humanos, e por isso, limitados tanto quanto os outros. Esta consciência é o que nos estimula a sempre buscar o amadurecimento espiritual.
Às vezes, a única maneira pela qual aprendemos a tratar bem as pessoas, é quando somos maltratados, para que possamos ver como isso machuca e aprender a não fazer o mesmo com os outros. A pessoa orgulhosa nunca acha que é orgulhosa, porque o orgulho facilmente se esconde. O orgulho é uma máscara que encobre realmente quem somos. O orgulho é um julgamento: julgamos porque somos orgulhosos; julgar, na realidade, é tentar achar um caminho para nos sentirmos melhores em relação a nós mesmos, apontando os erros dos outros. E Deus é um juiz que não faz discriminação de pessoas (I leitura). Deus não discrimina ninguém; como isto deve doer ao ouvido orgulhoso do presunçoso!
Outra coisa também muito frequente é um entendimento errado da humildade: quando ficamos passivos diante de tudo ou quando sempre estamos dizendo que não somos capazes para isto ou para aquilo. Esta é a falsa humildade. A humildade é uma das virtudes mais difíceis de se obter, mas também é uma das mais necessárias. O publicano é realmente um pecador; ele não arranja uma desculpa para o que fez. Uma transgressão típica dos publicanos era roubar os outros e ser conivente com as falsidades do império romano. A oração simples do publicano é reconhecer-se pecador. Não julga ninguém, nem mesmo o fariseu, por quem já foi julgado, insultado e excluído.
Deus “jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas”. Mas, temos que nos entregar totalmente a ele. O publicano foi perdoado não porque fosse melhor que o fariseu, pensar isso seria cair na mesma atitude do fariseu, mas porque com sinceridade mostrou e admitiu sua fraqueza e abriu seu coração a um Deus que é imensamente maior que o seu pecado, a um Deus que nos acolhe, que nos abraça com a sua misericórdia infinita. “Quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”. Que nossa oração humilde atravesse as nuvens e chegue ao Altíssimo.
FONTE: Pe. ulrish pais
Sacerdote de Lisboa
Meu grande amigo e Diretor Espiritual


Saber ser humilde quando se é corrigido
Um ponto marcante que nos prova a nossa ignorância é o fato de não sabermos ser humildes quando somos corrigidos.
“Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar” (Lc 11,52).
Nós continuamos, hoje, a meditar o debate de Jesus com os fariseus e com os mestres da Lei. Mais uma vez, Jesus mostra a Sua dureza para com esse grupo, também chamados de “fariseus” e, hoje, especificamente olhando para os doutores da Lei.
Porque, como a Palavra diz, os fariseus e mestres da Lei são aqueles que sabem tudo da Lei; julgavam, condenavam e olhavam os outros a partir da sua própria interpretação. Por isso Jesus afirma que eles tinham a chave da ciência.
“Ciência” é o que se entende como o conhecimento do bem e do mal, o conhecimento do que é correto e do que é errado. Uma vez que eu tenho essa ciência, este conhecimento, cabe a mim julgar, cabe a mim saber quem está correto e quem não o está.
É um verdadeiro erro acharmos que somos sabedores de alguma coisa e nos acharmos melhores do que os outros ou acima deles; porque temos conhecimento disso ou daquilo ou porque temos esta ou aquela formação. Ou porque somos próximos de Deus, porque participamos da Santa Missa, da Eucaristia, porque Ele está conosco.
Dessa forma, nos achamos detentores da verdade, os donos da verdade, até das coisas de Deus. Quando, na verdade, o Senhor não se deixa aprisionar por ninguém, nem por nenhuma religião, nem por nenhum mestre ou doutor, tampouco por nenhuma ciência.
Deus é livre e soberano e age do modo que quiser; ninguém pode determinar a ação d’Ele. Nós podemos invocá-Lo, pedir-Lhe algo, podemos esperar n’Ele e também podemos correr atrás da manifestação d’Ele, mas ninguém tem a chave do Seu coração, ninguém tem a chave da Sua ciência. É por esse motivo que Jesus corrige os mestres da Lei e quem age como eles.
Outra coisa que nos chama a atenção na Palavra de Deus, hoje, é justamente que os doutores da Lei, uma vez que foram corrigidos, não aceitaram a correção, depois se revelaram, repreenderam, maltrataram, provocaram Jesus e armaram ciladas contra Ele. Outro ponto marcante que nos prova a nossa ignorância é o fato de não sabermos ser humildes quando somos corrigidos.
A verdadeira ciência, aquela que vem do Coração de Deus, se humilha; as outras são sinônimo de orgulho. Que Deus nos dê a sabedoria, a ciência do Céu, pela santa humildade.
Deus abençoe você!




Padre Roger Araújo


Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter

Liturgia de 27.10.2013 - 30º DTC
Quem se exalta será humilhado!
Canal do youtube:Dermeval Neves

 

A Voz do Pastor 
30º Domingo do Tempo Comum
(27/10/2013)
Canal do Youtube: arqrio



LEITURA ORANTE


Lc 18,9-14 - A oração do fariseu e a do publicano



- A todos nós que nos
encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando com São Patrício:
VIVO
Vivo pela força de Deus,
pelo poder de Deus a me sustentar,
pela sabedoria de Deus a me orientar,
pelos olhos de Deus iluminando meu caminho!
Vivo
Pela Palavra de Deus pronunciada antes de mim,
Pela mão de Deus a me proteger,
Pelo caminho de Deus aberto à minha frente!
Cristo em meu descanso
Cristo no coração de toda pessoa que pensa em mim,
Cristo nos lábios de toda pessoa que fala em mim,
Cristo em todos os olhos que me vêem,
Cristo em cada ouvido que  me escuta.
Fica comigo, Senhor!

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na minha Bíblia, Lc 18,9-14, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: "Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho." 

- Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: "Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!" 

E Jesus terminou, dizendo: 

- Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido.
Nesta parábola, Jesus fala de um fariseu que vive uma falsa religiosidade e de um publicano autêntico. O fariseu, satisfeito de si mesmo, se julga melhor e despreza os demais. Ele dá graças a Deus pela sua própria bondade e observâncias. O publicano era tido como pecador. Diante de Deus ele não rejeita este rótulo. Assume-o no arrependimento. E pede piedade: “tem pena de mim, ó Deus”. Nesta parábola, Jesus nos ensina que o arrependimento e a confissão de nossos pecados são atitudes de humildade que nos libertam diante de Deus.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Como Jesus, pelo poder do Espírito, tenho algo a agradecer ao Pai.

O que o texto me diz no momento?

O texto me fala da autêntica oração que supõe o reconhecimento de nossos limites e da ação de Deus. Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: O sacramento da reconciliação é o lugar onde o pecador experimenta de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de seu perdão misericordioso, faz-nos sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, nos liberta de tudo o que nos impede de permanecer em seu amor, e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-lo aos demais com o coração aberto e generoso.” (DAp 254).


3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Faço minha oração pessoal, ofereço o meu trabalho do dia:
Rezo com todos os internautas:

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para... (continue esta oração)


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou viver meu diz com o coração agradecido ao Pai e na alegria de poder testemunhá-lo.

Bênção
Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 

- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, que o nosso único desejo seja amar! Amar a ti, Pai Misericordioso, sobre todas as coisas – amor traduzido na compaixão com os companheiros de viagem, no carinho com a natureza e na gratidão pela vida e por nossa fé. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.