São Joaquim e Sant'Ana, pais de Nossa Senhora
São Joaquim e Sant’Ana foram abençoados por Jesus com o nascimento da Virgem Maria
Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant’Ana. Em hebraico, Ana exprime “graça” e Joaquim equivale a “Javé prepara ou fortalece”.
Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant’Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora. Sant’Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.
O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant’Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça. A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José.
A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.
São Joaquim e Sant’Ana, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2019
São Joaquim e Sant'Ana, avós de Jesus
Origens
Não há nenhuma referência na Bíblia e notícias certas sobre Joaquim e Ana, pais de Maria. As informações existentes foram tiradas dos textos apócrifos, como o Protoevangelho de Tiago e o Evangelho do pseudo-Mateus, além da tradição. Sabe-se que ambos moravam em Jerusalém.
Casal sem filhos
Quando se casaram, Joaquim e Ana não tiveram filhos durante vinte anos. Naquela época, para os judeus, não ter descendentes era sinal da falta de bênção de Deus.
Certo dia, ao levar suas ofertas ao Templo, Joaquim foi repreendido por um homem pelo fato de não ter filhos. Por essa razão, ele não tinha o direito de apresentar as ofertas.
Joaquim ficou transtornado com as palavras do homem e decidiu retirar-se para o deserto. Durante quarenta dias e quarenta noites, ele suplicou a Deus, entre lágrimas e jejuns, que lhe desse descendentes. Ana também passou dias em oração, pedindo a Deus a graça da maternidade.
O anúncio
Deus ouviu as preces e um anjo apareceu a eles, separadamente, avisando que iriam se tornar pais. Assim que Maria completou 3 anos, foi levada ao Templo para ser consagrada ao seu serviço, conforme Ana e Joaquim haviam prometido em suas orações. A criança foi criada na casa situada perto da piscina de Betzaeda.
Ali, no século XII, os Cruzados construíram uma igreja, que ainda existe, dedicada a Ana.
Culto aos avós de Jesus
A princípio, apenas Santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Porém, em 1969, após o Concílio Vaticano II, os pais de Maria passaram a ser celebrados em uma única data, 26 de julho.
Minha oração
“São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus, exemplos de perseverança na fé e na criação da mãe do Salvador, interceda a Jesus por todos os avós neste dia. Amém”.
São Joaquim e Sant’Ana, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 26 julho:
- Comemoração de Santo Erasto, que se tornou auxiliar no ministério do Apóstolo São Paulo.
- No mosteiro de São Bento Pó, próximo de Mântua, na Itália, São Simeão, monge e eremita. († 1016)
- Em Auch, na Aquitânia, atualmente na França, Santo Austindo, bispo, a quem se deve a construção da catedral, a reforma dos costumes do povo e a edificação da casa de Deus. († 1068)
- Em Verona, hoje no Véneto, região da Itália, os beatos Evangelista e Peregrino, presbíteros. († s. XII-XIII)
- Em Sassoferrato, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Hugo de Áctis, monge da Congregação dos Silvestrinos da Ordem de São Bento. († 1250)
- Em San Severino, também na região das Marcas, a Beata Camila Gentíli, mártir, que foi assassinada pelo seu ímpio esposo. († s. XIV/XV)
- Em Gateshead, próximo de Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato João Ingram, presbítero e mártir. († 1594)
- Em Darlington, também na Inglaterra, o Beato Jorge Swallowell, mártir, que, no mesmo ano, foi condenado à morte por se ter reconciliado com a Igreja católica. († 1594)
- Em Lencastre, também na Inglaterra, os beatos Eduardo Thwing, da Ordem dos Pregadores, e Roberto Nutter, presbíteros e mártires. († 1600)
- Em Londres, também na Inglaterra, o Beato Guilherme Webster, presbítero e mártir. († 1641)
- Em Phu Yen, no Anam, hoje no Vietnam, o Beato André, mártir. († 1644)
- Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, os beatos Marcelo Gauchério Labigne de Regnefort, da Sociedade das Missões, e Pedro José Le Groing de La Romagère, presbíteros e mártires. († 1794)
- Em Orange, também na França, as beatas Maria Margarida Bonnet (Santo Agostinho) e quatro companheiras, virgens da Ordem de Santa Úrsula. († 1794)
- Em Lóvere, na Lombardia, região da Itália, Santa Bartolomeia Capitânio, que, juntamente com Santa Vicenta Gerosa, fundou o Instituto da Caridade de Maria Menina. († 1833)
- Em Motril, próximo de Granada, no litoral da Espanha, os beatos Vicente Pinilla, da Ordem dos Agostinhos Recoletos, e Manuel Martin Sierra, presbíteros e mártires. († 1936)
- Em Villanueva del Arzobispo, também na Espanha, o Beato Mariano de São José, mártir. († 1936)
- Em Castellgali, também na Espanha, as beatas Reginalda Picas Planas e Rosa Jutglar Gallart. Elas eram virgens da Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciata e mártires. († 1936)
- No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, na Alemanha, o Beato Tito Brandsma, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir. († 1942)
- Em Centonara D´Artò, localidade da província de Novara, na Itália, a Beata Maria Pierina de Micheli (Josefina Maria de Micheli), virgem do Instituto das Filhas da Imaculada Conceição de Buenos Aires. († 1945)
- Em La Valetta, na ilha de Malta, São Jorge Preca, presbítero, que fundou a Sociedade da Doutrina Cristã. († 1962)
Fontes:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Arquisp.org.br
– Produção e edição: Bianca Vargas
Santa Ana e São Joaquim
Santa Ana
e São Joaquim
avós de Cristo
Século I
Ana e seu marido Joaquim
já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus
de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são
óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas
profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela
nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para
servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a
esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora
que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por
muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana
engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a
partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na
Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas
revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos
conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para
descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria.
Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles
o instrumento de sua ação.
Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano
desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas
ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do
Filho de Deus.
A princípio, apenas santa Ana era comemorada e,
mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos
gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim
passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os
avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.
Fonte: Paulinas em 2015
Santa Ana e São Joaquim
Viveram no primeiro século e sua festa é
celebrada no leste no dia 9 de setembro. A tradição dá o nome de Joaquim e Ana
(significa graciosa em hebreu) aos pais da Virgem Maria (Luc 3:23).
São João Damasceno
exorta Joaquim e Ana como modelos de pais e esposos cujo principal dever era
educar seus filhos. São Paulo diz que a educação dos filhos pelos pais é
sagrada.
A tradição diz que
Joaquim nasceu em Nazaré, e casou-se com Anna quando ele era jovem. Ele era um
rico fazendeiro e possuía um grande rebanho. Como não tivessem filhos durante
muitos anos Joaquim era publicamente debochado, (não ter filhos era considerado
na época uma punição de Deus pela sua inutilidade). Um dia o padre do templo
recusou a oferta de Joaquim de um cordeiro e Joaquim foi para o deserto e
jejuou e rezou por 40 dias. O Pai de Ana teria sido um judeu nômade chamado
Akar que trouxe sua mulher para Nazaré com sua filha Anna. Após o casamento de
sua filha com Joaquim tambem ficou triste de não terem sido agraciados com
netos. Ana chorava e orava a Deus para atende-la. Um dia ela estava orando e um
anjo disse a ela que Deus atenderia as suas preces. Ela estava sob uma árvore
pensando que Joaquim a havia abandonado(ele estava no deserto). O anjo disse
ainda que o filho que teriam seria honrado e louvado por todo o mundo. Anna
teria respondido; "Se Deus vive e se eu conceber um filho ou filha será um
dom do meu Deus e eu servirei a Ele toda a minha vida."
O anjo disse a ela
para ir correndo encontrar com o seu marido o qual, em obediência a outro anjo,
retornava com o seu rebanho. Eles se encontraram em um local que a tradição
chama de Portão de Ouro. Santa Anna deu a luz a Maria quando ela tinha 40 anos.
É dito que Anna cumpriu a sua promessa e ofereceu Maria a serviço de Deus, no
templo, quando ela tinha 3 anos. De acordo com a tradição ela e Joaquim viveram
para ver o nascimento de Jesus e Joaquim morreu logo após ver o seu Divino neto
presente no templo de Jeruzalém.
O Imperador
Justiniano construiu em Constantinopla, uma igreja em honra de Santa Anna lá
pelo anos de 550.Seu corpo foi trasladado da Palestina para Constantinopla em
710 e algumas porções de suas relíquias estão dispersas no Oeste. Algumas em
Duren (Rheinland-Alemanha), em Apt-en-Provence, (França) e Canterbury
(Inglaterra).
O culto litúrgico
de Santa Ana apareceu no sexto século no leste e no oitavo século no Ocidente.
No século décimo a festa da concepção de Santa Anna era celebrada em Nápoles e
se espalhou para Canterbury lá pelos anos de 1100 DC e daí por diante até
século 14, quando o seu culto diminui pelo crescente interesse pela sua filha,
a Virgem Maria.
O culto a Santa Ana
chegou a ser até atacada por Martinho Lutero, especialmente as imagens com Jesus
e Maria, um objeto favorito dos pintores da Renascença. Em resposta, a Santa Sé
estendeu a sua festa para toda a Igreja em 1582.
São Joaquim tem
sido honrado no Leste desde o início e no Ocidente desde o 16° século e imagens
do culto a São Joaquim começaram no ocidente nas Comunas e nos Arcos em Veneza
que datam do século 6°.
A Imaculada
Concepção de Maria é comemorada no dia 8 de dezembro e o nascimento da Virgem
Maria, nove meses depois, ou seja no dia 8 de Setembro.
A festa de São
Joaquim era celebrada, no Ocidente no dia 16 de agosto.
Agora, ambos são
comemorados no dia de Santa Ana ou seja no dia 26 de julho.
Fonte: Catolicanet em 2015
São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora
|
Nascimento | No Séc. I a.C |
Ordem | Pais de Maria Santíssima |
Local vida | Judá |
Espiritualidade | O proto-evangelho de São Tiago narra-nos que os vizinhos de Joaquim (nome que significa a quem Jeová confirma), desprezavam-nos porque não tinham filhos. Então, o santo retirou-se quarenta dias ao deserto para orar e jejuar. Ana (cujo nome significa Graça) "fazia lamentações". Um anjo lhe apareceu e disse-lhe: "Ana, o Senhor ouviu tua oração: conceberás e darás a luz. Sobre o fruto de teu ventre falará o mundo inteiro". Nasceu-lhe Maria, Aquela que seria a Mãe de Deus. Esta narração se parece muito com a concepção e o nascimento de Samuel, cuja mãe se chamava também Ana (1 Reis, 1). Os primeiros Padres da Igreja oriental viam nesse caso um paralelo entre a narração da concepção de Samuel e a de João Batista, A melhor prova da antiguidade ao culto a Santa Ana em Constantinopla é que, em meados do século VI, o imperador Justiniano dedicou-lhe um santuário. Há também dois afrescos que representam Santa Ana e datam do século VIII. No Oriente dedicam-lhe veneração desde o século VI Em 1382, o Papa Urbano VI publicou o primeiro decreto pontifício referente a Santa Ana; por ele concedia-se a celebração da festa da santa exclusivamente aos bispos da Inglaterra. A festa foi extensa depois a toda a Igreja do ocidente a partir de 1584. |
Fonte informação | Santo Nosso de Cada dia, rogai por nós |
Oração | A estrela d'alva já brilha, já nova aurora reluz, o sol nascente vem vindo e banha o mundo de luz. Cristo é o sol da justiça. Maria, aurora radiante. Da lei a treva expulsando, ó Ana, vais adiante. Ana, fecunda raiz, que de Jessé germinou, produz o ramo florido do qual o Cristo brotou. Mãe da Mãe santa de Cristo, e tu, Joaquim, santo pai, pelas grandezas da filha, nosso pedido escutai. Louvor a vós, Jesus Cristo, que de uma Virgem nascestes. Louvor ao Pai e ao Espírito, lá nas alturas celestes. Amém |
Devoção | A Deus Pai |
Padroeiro | Dos Avós, dos Caseiros |
Outros Santos do dia | Erasto (bispo); Sinfrônio, Olímpio, Teódulo, Exupéria, Jacinto (márts.); Valente (bispo); Pastor (presb); Simeão (monge); Bartoloméia Capitânio (vg); Benigno e Caro ; Ciríaca, Dorotéio e Eusébia (márts.); Cristina, Cristiano (monge); Godão (ab). Fonte: ASJ em 2015 |