ANO C
5ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira
Cor: Verde
Mc 6,53-56
Comentário do Evangelho
Libertação da exclusão
Os discípulos, chegando ao fim da travessia de barco no mar agitado, acalmado por Jesus, atracam em Genesaré. Durante a travessia não reconheceram Jesus, que vinha a eles sobre as águas. Em contraste, ao descerem, as multidões logo reconhecem Jesus. Marcos, no seu Evangelho, valoriza as multidões dos excluídos que acorrem a Jesus. A salvação é para esta multidão formada por gentios e judeus marginais. São os moradores dos povoados, cidades e campos por onde Jesus andava com seus discípulos. Neste sumário das atividades de Jesus, não há menção do ensino às multidões. O enfoque é a presença física libertadora de Jesus. As curas são conseguidas com o toque, pelo menos na franja do seu manto. A doença generalizada é fruto das barreiras da exclusão. A cura resulta da libertação da exclusão, é fruto da acolhida. Assim como, fisicamente, o pão foi partilhado, também o corpo o é. A comunicação não se faz apenas pela palavra. Faz-se também pela partilha do corpo. A presença física, o toque, o abraço, o sorriso acolhedor, o olhar compreensivo e atento complementam a força comunicadora da palavra libertadora.
José Raimundo Oliva
Fonte: Paulinas em 11/02/2013
Vivendo a Palavra
O Bom Pastor cuida das ovelhas. Jesus sabe que seus discípulos são humanos, quer preservar-lhes as forças físicas e sacraliza o descanso. Não como obrigação ritual, mas como direito natural do discípulo dedicado. Nós, Igreja, devemos cuidar para proporcionar aos irmãos condições dignas de vida e trabalho.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/02/2013
Reflexão
O cristão de verdade não pode ficar parado. Ele nunca pode dizer que cumpriu a sua missão, pois ele deve estar sempre a caminho, sempre se lançando rumo aos novos trabalhos, prestando atenção aos apelos que a realidade faz, buscando superar novos desafios e obstáculos, sempre olhando com misericórdia os irmãos e irmãs, procurando conhecer os seus problemas e necessidades e sendo para todos a manifestação do amor de Deus que responde ao clamor dos seus filhos e filhas. Por isso, quando terminamos uma etapa da caminhada, devemos iniciar outra imediatamente, pois a proposta do Reino exige isso.
Fonte: CNBB em 11/02/2013
Reflexão
As multidões se aglomeram ao redor de Jesus, pois onde impera a doença ele faz brotar a vida. Os doentes não eram benquistos na comunidade judaica; aliás, muitos deles eram forçados a viver afastados do convívio humano, como era o caso dos leprosos. Jesus não divide os doentes em categorias; ao contrário, acode a todos. Ele era a única esperança desses marginalizados. Familiares e amigos dos enfermos se unem para carregá-los em macas e colocá-los aos pés de Jesus. Não exigem muita coisa, apenas pedem licença para tocar no seu manto, certos de que ficarão curados, pois sabem que seu contato comunica vida. Com efeito, todos os que nele tocavam “eram salvos”. Recebiam não só a cura física, mas a saúde completa, pois podiam reintegrar-se à sociedade e levar vida digna.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Meditando o evangelho
O CONTATO SALVADOR
A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade.
De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida.
Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de busca, coloca-me sempre no caminho de Jesus, a quem devo sempre recorrer em busca de salvação.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O início dos sinais de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
O evangelista Marcos nos apresenta nesse evangelho um Jesus que faria o maior sucesso em nossos dias, entre os "Milagreiros de Plantão". Com Jesus por perto não precisava de SUS ou planos de Saúde, pois, sem filas, nem senhas, nem longas esperas, bastava o enfermo tocar na barra da sua túnica e a doença sumia na hora.
Claro que a sua fama se espalhou rapidamente e Ele não tinha mais sossego, onde ia havia uma multidão de enfermos á sua espera e todos eram curados, sem receitas de medicamentos caros, "nadica" de nada, custo zero e benefício de cem por cento. Hoje em dia há líderes Religiosos "Picaretas" que só trabalham nesse esquema, cura de enfermidades e "cartão vermelho para o Diabo", e quando a cura não acontece o Controle de Qualidade da Igreja" logo alerta que é falta de Fé do coitado do doentinho... E o nosso povo, sofrido, com mil e um problemas de saúde e de doenças psicossomáticas, torna-se uma presa fácil na mão de tantos "Vigaristas” que sempre agem em nome de Jesus.
Mas como podemos fazer uma reflexão que contesta esses milagres que Marcos faz questão de relatar? O problema não está em Jesus, mas sim nesta relação equivocada que muitos têm para com ele. Podem reparar que, alguns poucos que foram curados, tornam-se seguidores de Jesus, mas bem poucos, pois o restante, uma vez curado voltavam para a mesma vidinha de antes… Se alguém duvidar, basta lembrar dos dez leprosos, onde só um voltou.
Onde estão os curados de hoje? Estão firmes na Fé, com a vida transformada, ou viraram apenas marqueteiros de algumas igrejas e seus "pastores com pele de Lobo". Para quem eles estão á serviço? A Jesus Cristo, seu reino e seu evangelho? Talvez alguns poucos vivem sinceramente a sua vida de Fé, transformados por essa experiência profunda com Jesus.
Jesus não é um simples curandeiro que menospreza a medicina e dispensa o atendimento médico hospitalar, tem cristão iludido que pensa assim e morre antes da hora porque abandonou o tratamento acreditando estar curado por causa de alguma "revelação" feita por alguém em quem ele acredita piamente...
O poder de Jesus vem de Deus que é Vida para todos, mas Jesus não quer formar um exército de pessoas curadas que se tornam suas escravas e agora têm que ficar permanentemente sob seu domínio. Jesus não precisa nem ontem e nem hoje, de marqueteiros para vender sua imagem poderosa e assim aumentar sempre o seu ibope.
Jesus quer seguidores fiéis, que tenham o seu evangelho no coração e o vivam com fidelidade, ajudando a construir o Reino de Deus em meio aos homens, com um testemunho concreto marcado pela ética e pela moral cristã, a partir dos valores que ele pregou, viveu e ensinou a todos. Ser curado de uma enfermidade física é graça Divina concedida a alguns, mas pode também não significar nada, se a pessoa curada não ter uma Fé comprometida com a Vida...
LITURGIA DIÁRIA
Abrace, sorria e ame com gestos de compaixão
Postado por: homilia
fevereiro 11th, 2013
Depois dos discípulos terem anuido ao convite do Mestre, abandonaram a casa de Simão e partiram para outras regiões da redondeza. E no Evangelho de hoje, vemos os discípulos fazendo a travessia do mar agitado com seu próprio barco desembarcando em Genesaré e logo o povo reconhece Jesus.
O povo vai em massa atrás de Jesus. Eles vêm de todos os lados, carregando seus doentes. O que chama a atenção é o entusiasmo do povo que reconheceu Jesus e vai atrás dele. O que move a multidão nesta busca de Jesus não é só o desejo de encontrar-se com Ele, de estar com Ele, mas também o desejo de obter a cura das suas doenças.
A salvação é dirigida a esta multidão formada por gentios e judeus marginalizados. São os moradores dos povoados, cidades e campos por onde Jesus andava, com seus discípulos. Jesus realiza a sua atividade sobretudo entre as camadas mais sofredoras e abandonadas do povo, constituindo, praticamente, a única esperança dessa gente.
O enfoque é a presença física libertadora de Jesus. As curas são conseguidas com o toque, pelo menos na franja do manto dele. A doença generalizada é fruto das barreiras e exclusão.
A cura resulta da libertação da exclusão e é fruto da acolhida. Assim como, fisicamente, o pão foi partilhado, o mesmo vale para o corpo. A comunicação não se faz apenas pela palavra. Faz-se também pela partilha do corpo. A presença física, o toque, o abraço, o sorriso acolhedor, o olhar compreensivo e atento, a compaixão complementam a força comunicadora da Palavra que liberta.
Desde o começo da sua atividade apostólica, Jesus anda por todos os povoados da Galileia para falar ao povo sobre o Reino de Deus que estava chegando (Mc 1,14-15). Onde encontra gente para escutá-lo, Ele fala e transmite a Boa Nova de Deus, acolhe e cura os doentes, em qualquer lugar: nas sinagogas, durante a celebração da Palavra nos sábados (Mc 1,21; 3,1; 6,2); em reuniões informais nas casas de amigos (Mc 2,1.15; 7,17; 9,28; 10,10); andando pelo caminho com os discípulos (Mc 2,23); ao longo do mar na praia, sentado num barco (Mc 4,1); no deserto para onde se refugiou e onde o povo o procurava (Mc 1,45; 6,32-34); na montanha, de onde proclamou as bem-aventuranças (Mt 5,1); nas praças das aldeias e cidades, onde povo carregava seus doentes (Mc 6,55-56); no Templo de Jerusalém, por ocasião das romarias, diariamente, sem medo (Mc 14,49).
Curar e ensinar, ensinar e curar era o que Jesus mais fazia (Mc 2,13; 4,1-2; 6,34). Era o costume dele (Mc 10,1). O povo ficava admirado (Mc 12,37; 1,22.27; 11,18) e o procurava em massa.
Na raiz deste grande entusiasmo do povo estava, de um lado, a pessoa de Jesus que chamava e atraía, e, de outro lado, o abandono do povo que era como ovelha sem pastor (cf. Mc 6,34). Em Jesus, tudo era revelação daquilo que o animava por dentro! Ele não só falava sobre Deus, mas também o revelava. Comunicava algo do que Ele mesmo vivia e experimentava. Ele não só anunciava a Boa Nova do Reino. Ele mesmo era uma amostra, um testemunho vivo do Reino. Nele aparecia aquilo que acontece quando um ser humano deixa Deus reinar, tomar conta de sua vida. O que vale não são só as palavras, mas também – e sobretudo – o testemunho, o gesto concreto.
Pela fé, todos nós esperamos e sonhamos com o Reino de Deus, como um novo tempo, onde não haverá dor nem lágrimas. Ao curar muitas pessoas, Jesus mostra que Deus reprova tudo o que faz o ser humano sofrer. Mergulhemos na certeza de que nossa missão é seguir os passos do Mestre para construir este “novo tempo”, entre nós.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 11/02/2013
OU
Branco. Nossa Senhora de Lourdes
João 2,1-11
Tema do dia
NOSSA SENHORA DE LOURDES: NOSSA MÃE E MEDIADORA
Isaías profetizava: ‘a mão do Senhor se manifestará para os seus filhos’. Em Maria a promessa começa a se cumprir. Quando hoje reverenciamos com gratidão as aparições em Lourdes, queremos lembrar a presença carinhosa da Mãe de Jesus na vida da nossa Igreja e na nossa caminhada pessoal.
Comentário do Evangelho
Maria nos conduz a Jesus
Maria, como mãe de Jesus, o Filho de Deus, é revestida de imensa glória. Sua proximidade do Filho permite que seja um apoio para nossa fé. Recorrer a Maria nos conduz a Jesus. Pois é a si próprio que Jesus chama a todos para segui-lo como discípulos. Maria é apresentada pelo evangelista João, que lhe atribui um conteúdo teológico. Fala sempre em "a mãe de Jesus", sem dizer seu nome. "Mãe", com seu sentido de origem do ser, representa a mãe da humanidade, à qual, em Jesus, foi comunicada a vida divina e eterna. É a transformação da água em vinho.
José Raimundo Oliva
Fonte: Paulinas em 12/02/2010
Comentário do Evangelho
O grande sinal é a fé em Jesus
Vale, no entanto, observar que o último versículo do relato das bodas de Caná dá a finalidade daquele que é o fundamento dos sinais, assim como a finalidade de todos os outros sinais: a fé em Jesus (cf. v. 11). O final do quarto evangelho inclui-se em 2,11: "Jesus realizou muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Messias e que, crendo, tenhais vida por meio dele" (20,30-31). Aqui, nós encontramos um locus theologicum, um lugar onde a Escritura interpreta a si mesma. A finalidade de toda Escritura é a fé do povo de Deus, e a vida que é dada pela fé em Jesus Cristo.
Fonte: Paulinas em 20/01/2013
Comentário do Evangelho
O princípio dos "sinais" de Jesus
O capítulo 62 do profeta Isaías faz parte do que se convencionou chamar, na exegese, trito-Isaías. Escrito no período pós-exílico, o texto apresenta a cidade como esposa, depositária de uma promessa de salvação. O evangelho de João deste domingo está situado na parte do quarto evangelho denominada "livro dos sinais". O nosso relato é, no dizer do narrador, o "princípio" dos sinais (v. 11), o que nos leva a compreender que o sinal de Caná é um evento fundador. Trata-se de uma narração simbólica: ela torna presente algo diferente do que é imediatamente dito e que lhe serve de expressão. Aqui, o símbolo é mais importante que a materialidade dos fatos. O tema geral é o cumprimento por Jesus da promessa do Antigo Testamento de abundância de vinho nos tempos messiânicos (Gn 49,10-11; Am 9,13-14). Jesus e seus discípulos são convidados para uma festa de casamento. A mãe de Jesus também estava lá. Falar de festa de bodas é evocar não só a Aliança passada (Noé, Abraão, Moisés), mas a nova, em Jesus, de cuja plenitude todos receberam graça no lugar de graça (cf. Jo 1,16). A festa humana das bodas serve na tradição bíblica de metáfora para a Aliança de Deus com o seu povo (Os 2,18-21; Ez 16,8; Is 62,3-5). O vinho é dom de Deus para a alegria das pessoas, e sinal de prosperidade (Sl 104[103],15; cf. Jz 9,13; Eclo 31,27-28; Zc 10,7). É por essa razão que ele será abundante nas "bodas escatológicas" (Am 9,13; Is 25,6). Em Caná, o vinho oferecido por Jesus é superior ao vinho servido primeiro. Graças à ação de Jesus, a Aliança atinge a perfeição. Por trás das palavras da mãe de Jesus está Israel, que confia na intervenção divina, espera e vê a promessa de salvação realizada. O termo "mulher" evoca Sião, representada na Bíblia com traços de uma mulher, de uma mãe (Is 49,20-22; 54,1; 66,7-11; Jo 16,21). Como em nosso relato a noiva não aparece, é a mãe de Jesus que representa Sião, cujo esposo é Deus. Em razão de sua cor, o vinho era tido como o sangue da vinha. Daí ele ter se tornado, como o sangue, símbolo da vida. "Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância", diz o Senhor (Jo 10,10). A nós, a tarefa de distribuir este vinho da alegria e de oferecer esta vida que é dom.
Carlos Alberto Contieri,sj
Fonte: Paulinas em 11/02/2013
Vivendo a Palavra
Nas suas manifestações em Lourdes e em tantas outras ocasiões e lugares, Maria nada diz diferente daquilo que recomendou aos servidores naquela festa de bodas: «Façam o que Ele mandar.» Mas, muito mais do que suas palavras, a vida de Maria nos ensina o que significa ‘fazer tudo o que Ele mandar’.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/02/2010
VIVENDO A PALAVRA
João chama os milagres de Jesus de ‘sinais’, para nos convidar a não pararmos na materialidade deles, mas irmos além, na direção em que eles apontam. Realizando seu primeiro milagre em Caná, talvez Jesus queira nos mostrar a importância mediadora de sua Mãe, Maria, na nossa caminhada rumo ao Reino do Pai.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O vinho bom em Caná (Reflexão válida onde se celebra a Festa de Nossa Senhora de Lourdes)
A Mãe de Jesus estava na festa de casamento em Caná da Galileia. Faltou vinho e ela percebeu. Foi logo em busca de uma solução. Falou com Jesus e ele fez o seu primeiro sinal, mudando água em vinho. Podemos falar com Maria. Ela está sempre disposta a recorrer a seu Filho para ajudar quem está em necessidade. Foi no dia de hoje, em 1858, em Lourdes, na França, que Maria apareceu a Bernadete Soubirous, a sua irmã Marie Toinette e a amiga Jeane Abadie. Nossa Senhora apareceu num lugar seco, de onde brotou uma fonte de água. Começaram então os milagres. Bernadete se tornou religiosa e morreu com 34 anos. Ela tinha 14 quando viu Nossa Senhora pela primeira vez.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que nos deste Maria como Mãe e modelo de Igreja, faze-nos filhos agradecidos e dispostos a segui-la pelos caminhos desta vida com humildade e alegria, cuidando dos irmãos e sempre conscientes do dom inefável do Cristo, teu Filho Unigênito que se fez humano como nós em Jesus de Nazaré. Por Ele, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.