sexta-feira, 23 de maio de 2025

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 23/05/2025

ANO C


Jo 15,12-17

Comentário do Evangelho

O Filho é portador do amor do Pai.

Nos versículos anteriores da alegoria da videira verdadeira, o imperativo para os discípulos era de se deixar “in-habitar” (= permanecer) pelo amor de Jesus Cristo. O texto do evangelho de hoje é enquadrado pelo tema principal dessa parte do discurso: o amor fraterno (vv. 12.17). Na origem do amor do Filho pelos discípulos está o amor de Deus pelo Filho. O Filho é portador do amor do Pai e, pela sua vida, inclusive a sua vida entregue, ele o manifesta a todo o mundo. O amor é exigência e condição de uma vida cristã autêntica, sem hipocrisias. A medida do amor fraterno é a medida do amor de Jesus pelos seus discípulos. No seu amor pelos seus, ele deu a sua própria vida (cf. Jo 13,1). Os “amigos” de Jesus são, além dos discípulos, o leitor do evangelho, nós todos por quem o Senhor entregou a sua vida e revelou a verdadeira face do Pai. Os relatos de vocação dos Doze, nos quatro evangelhos, mostram que a iniciativa do chamado é Jesus (v. 16; cf. Mc 1,16-20; 3,13-19; Jo 6,70). Para poder produzir fruto do amor fraterno, os que são escolhidos devem partir, aceitar serem enviados pelo Senhor para testemunhar o seu amor. Nesse sentido, toda a comunidade cristã é missionária.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, seja o amor de Jesus minha única fonte de inspiração para pôr em prática o mandamento do amor mútuo. Que eu me esforce por amar, como tu amas!
Fonte: Paulinas em 23/05/2014

Vivendo a Palavra

A Igreja desejada por Jesus é uma comunidade de amigos, de gente igual. Fomos todos escolhidos e chamados pelo Pai. O desempenho de funções diferentes não justifica privilégios, como bem lembrou Paulo na metáfora dos órgãos do corpo. O Amor é espontâneo, indiscriminado, gratuito e libertador.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos chama ‘amigos’. O uso rotineiro e indiscriminado da palavra ‘amor’ tira o seu encanto e força. A Amizade nos leva ao caminho do Amor. Ela é comparável aos marcos à beira da estrada, que encorajam o caminhante e lhe dão a certeza de que segue o rumo certo. Amizade é realizável, com efeitos sensíveis. Façamos amigos com os bens que passam para construirmos o Amor que permanece.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/05/2018

VIVENDO A PALAVRA

Nós não escolhemos – nós fomos escolhidos! Escolhidos por Amor e para o Amor. Por isto devemos ser agradecidos. Por isto nós, Igreja – comunidade dos que se propõem a seguir Jesus de Nazaré –, queremos partilhar com os irmãos os dons que recebemos do Pai Misericordioso por Ele e com Ele, o Cristo, Filho Unigênito que nos foi dado.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/05/2019

VIVENDO A PALAVRA

A Igreja desejada por Jesus é uma comunidade de amigos, de gente igual. Fomos todos escolhidos e chamados pelo Pai. O desempenho de funções diferentes não justifica privilégios, como bem lembrou Paulo na metáfora dos órgãos do corpo. O Amor que devemos viver é espontâneo, indiscriminado, gratuito e libertador.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/05/2020

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos chama ‘Amigos’. O uso rotineiro e indiscriminado da palavra ‘amor’ tira o seu encanto e força. Nós nos ‘acostumamos’ com a expressão. A Amizade nos conduz pelo caminho do Amor. Ela é comparável aos marcos à beira da estrada, que encorajam o caminhante e lhe dão a certeza de que segue o rumo certo. Amizade é realizável, com efeitos sensíveis. Façamos amigos com os bens que passam para construirmos o Amor que permanece para a eternidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2021

Reflexão

Jesus não quer que nós sejamos seus servos, mas seus amigos. O servo trabalha em função do seu salário e não tem nenhum compromisso com o seu senhor além do vínculo do trabalho. O amigo é comprometido com o outro, acredita nos seus valores e luta com ele na conquista de um ideal comum. Assim, quando Jesus nos chama de amigos, ele quer dizer que está compromissado conosco na construção do ideal do Reino de Deus e quer que todos nós também sejamos seus amigos, comprometidos com ele na construção da civilização do amor.
Fonte: CNBB em 23/05/2014

Reflexão

Volta o tema do amor, agora com a força de “mandamento novo” (cf. Jo 13,34). É o amor sem limites, manifestado em favor da pessoa amada; esse amor está acima de qualquer medida. Somente Jesus, o Filho de Deus, foi capaz de amar assim. Sua morte é resultado do amor supremo por nós: “Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos”. Fica declarado que Jesus nos considera amigos, desde que cumpramos o mandamento do amor: “Chamei vocês de amigos”. Ele mostra a qualidade de sua declaração: “porque fiz vocês conhecerem tudo o que ouvi do meu Pai”. Amizade que partilha confidências: os mistérios do Pai. Enfim, Jesus toma a iniciativa de escolher os seus (cf. Mc 3,1); escolhe os que ele quer, para uma missão bem definida: “para que vão e deem fruto”, e fruto duradouro.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 04/05/2018

Reflexão

Mestres e pregadores costumam repetir alguma frase ou princípio que consideram importante para seus ouvintes. Do mesmo modo, Jesus martela uma expressão que é a essência da vida cristã: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei a vocês”. Além da exigência de amar, Jesus mostra qual é o grau desse amor: “Como eu amei a vocês”. Os cristãos têm o privilégio da amizade de Jesus. Não importa que função ou ministério exercem na Igreja. Jesus os escolhe e os faz seus amigos e lhes comunica tudo o que ouviu do Pai. De que modo podemos corresponder a esse precioso dom da amizade de Jesus? Fazendo o que Jesus ordena, isto é: amar como ele nos amou. A certeza do amor de Jesus por nós desperta-nos a confiança nele; então sabemos que nossos pedidos serão atendidos.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 24/05/2019

Reflexão

Volta o tema do amor, agora com a força de “mandamento novo” (cf. Jo 13,34). É o amor sem limites, manifestado em favor da pessoa amada; esse amor está acima de qualquer medida. Somente Jesus, o Filho de Deus, foi capaz de amar assim. Sua morte é resultado do amor supremo por nós: “Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos”. Fica declarado que Jesus nos considera amigos, desde que cumpramos o mandamento do amor: “Chamei vocês de amigos”. Ele mostra a qualidade de sua declaração: “porque fiz vocês conhecerem tudo o que ouvi do meu Pai”. Amizade que partilha confidências: os mistérios do Pai. Enfim, Jesus toma a iniciativa de escolher os seus (cf. Mc 3,1); escolhe os que ele quer, para uma missão bem definida: “para que vão e deem fruto”, e fruto duradouro.
Oração
Ó Jesus, doador da vida, ordenas a teus discípulos: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei a vocês”. E acrescentas: “Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos. Vocês são meus amigos…”. Senhor, queremos corresponder ao teu extremo gesto de amor por nós. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 15/05/2020

Reflexão

O autor abre e fecha o texto de hoje com o apelo de Jesus: amem-se uns aos outros. O aspecto fundamental dos cristãos é o amor mútuo. A medida desse amor foi estabelecida pelo próprio Mestre: “como eu amei a vocês”. Ora, nós sabemos que ele nos amou a ponto de doar a própria vida, dando-nos assim a maior prova de amor que alguém pode dar. Ao contrário do que vemos por aí, o amor de Jesus não é um amor sem compromisso e muitas vezes banalizado. Seremos amigos de Jesus se vivermos o amor. Não adianta nada dizer que somos amigos do Mestre se não praticamos o mandamento do amor. O verdadeiro amigo é aquele que revela os genuínos valores do Reino de Deus. A amizade torna as pessoas iguais, supera as discriminações de maior e menor. Jesus se colocou em pé de igualdade a nós, chamando-nos amigos. Na comunidade cristã ninguém deve se considerar superior aos outros, pois é uma comunidade de iguais.
Oração
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Ó Jesus, doador da vida, ordenas a teus discípulos: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei a vocês”. E acrescentas: “Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos. Vocês são meus amigos…”. Senhor, queremos corresponder ao teu extremo gesto de amor por nós. Amém.
Fonte: Paulus em 07/05/2021

Reflexão

Amar significa comprometer-se. Sem dúvida, Jesus é o maior exemplo de amor, pois comprometeu-se com a sua vocação até as últimas consequências. Da mesma forma que Jesus amou os seus, ele nos convoca a amar-nos uns aos outros. Esse amor está relacionado à dimensão da amizade, pois os verdadeiros amigos estão ligados de forma harmoniosa, respeitosa e equilibrada. Numa relação de amizade autêntica não há sobreposição, manipulação ou medo. Quem ama o amigo, respeita-o. Certamente, em nossos dias, falta uma bela reflexão sobre as supostas amizades que dizemos ter. Muitos de nós, nas redes sociais, ostentam a marca de mil ou mais amigos; poderíamos nos perguntar se isso reflete efetivamente a realidade. Ansiosos por mais amigos, curtidas e belos comentários e compartilhamentos, podemos embarcar num mundo de superficialidade e, com isso, esquecer o que verdadeiramente importa.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 20/05/2022

Reflexão

Mestres e pregadores costumam repetir alguma frase ou princípio que consideram importante para seus ouvintes. Do mesmo modo, Jesus martela uma expressão que é a essência da vida cristã: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei a vocês”. Além da exigência de amar, Jesus mostra qual é o grau desse amor: “Como eu amei a vocês”. Os cristãos têm o privilégio da amizade de Jesus. Não importa que função ou ministério exercem na Igreja. Jesus os escolhe, faz deles seus amigos e lhes comunica tudo o que ouviu do Pai. De que modo podemos corresponder a esse precioso dom da amizade de Jesus? Fazendo o que Jesus ordena, isto é: amar como ele nos amou. A certeza do amor de Jesus por nós desperta-nos a confiança nele; então sabemos que nossos pedidos serão atendidos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 12/05/2023

Reflexão

«Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei»

Rev. D. Carles ELÍAS i Cao
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Senhor convida-nos ao amor fraterno: «Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei» (Jo 15,12), ou seja, como me haveis visto fazer a mim e como ainda me vereis fazer. Jesus fala-te como a um amigo, disse-te que o Pai te chama, que quer que sejas apostolo, e que te destina a dar fruto, um fruto que se manifesta no amor. São João Crisóstomo afirma: «Se o amor estivesse espalhado por todos os lados, nasceria dele uma infinidade de bens».
Amar é dar a vida. Sabem-no os esposos que, porque se amam, fazem uma doação recíproca da sua vida e assumem a responsabilidade de ser pais, aceitando também a abnegação e o sacrifício do seu tempo e do seu ser a favor daqueles a quem hão de cuidar, proteger, educar e formar como pessoas. Sabem-no os missionários que dão a sua vida pelo Evangelho, com um mesmo espírito cristão de sacrifício e abnegação. E sabem-no os religiosos, sacerdotes e bispos, sabe-o todo o discípulo de Jesus que se compromete com o Salvador.
Jesus disse-te um pouco antes qual é o requisito do amor, de dar fruto: «se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto» (Jo 12,24). Jesus convida-te a perder a tua vida, a que lha entregues a Ele sem medo, a morrer em ti próprio para poder amar o teu irmão com o amor de Cristo, com o amor sobrenatural. Jesus convida-te a atingir um amor operante, benfeitor e concreto; assim o entendeu o apóstolo Santiago quando disse: «Se um irmão o irmã minha estiver nu e carecer de sustento diário, e um de vocês lhe disser: «Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos», mas não lhes deres o suficiente para o corpo, de que lhe servirá? Assim também a fé, se não tem obras, está realmente morta» (2,15-17).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Se procuras um exemplo de amor: Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos. Foi isso que Cristo fez na cruz. E, por isso, se deu a vida por nós, não devemos considerar grave nenhum mal que tenhamos de sofrer por Ele» (Santo Tomás de Aquino)

- «Na sua morte na cruz, realiza-se esta oposição de Deus a si mesmo. É ali, na cruz, que esta verdade pode ser vista. E a partir daí devemos agora definir o que é o amor. E, nesse olhar, o cristão encontra a orientação do seu viver e do seu amor» (Bento XVI)

- «Ao partilhar, no seu coração humano, o amor do Pai para com os homens, Jesus ‘amou-os até ao fim’ (Jo 13, 1), ‘pois não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama’ (Jo 15, 13). Assim, no sofrimento e na morte, a sua humanidade tornou-se instrumento livre e perfeito do seu amor divino, que quer a salvação dos homens (470). Com efeito, Ele aceitou livremente a sua paixão e morte por amor do Pai e dos homens» (Catecismo da Igreja Católica, nº 609)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 12/05/2023

Recadinho

Você tem Jesus como um amigo, companheiro de caminhada? - Você realmente se sacrifica pelo próximo oferecendo sua amizade? - Você conhece seus verdadeiros amigos? - Procura ser amigo de verdade? - Consegue distinguir facilmente os bons dos falsos amigos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 23/05/2014

Meditação

“Eu vos chamo de amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.” Jesus chama-nos de amigos porque nos ama e quer partilhar conosco seus bens. Não nos considera apenas como discípulos e menos ainda como servos. De nossa parte, somos seus amigos se aceitamos o que nos oferece, se aceitamos seu modo de pensar que recebeu do Pai, se aceitamos amar nossos irmãos como Ele tornou possível. Porque somos amados, podemos amar.
Oração
Preparai, ó Deus, nossos corações para vivermos dignamente os mistérios pascais, a fim de que esta celebração realizada com alegria nos proteja por sua força inesgotável e nos comunique a salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 12/05/2023

Meditando o evangelho

COMO EU VOS AMEI!

O mandamento que Jesus deixou aos seus discípulos, por ocasião de sua partida para o Pai, consiste no amor mútuo, a exemplo do que ele mesmo praticara.
Como foi este amor? Foi um amor livre e gratuito. Jesus amou os discípulos, acolhendo livremente a iniciativa do Pai, em cujas mãos entregara a sua vida. Seu amor foi gratuito. Não dependeu do reconhecimento dos discípulos para se tornar efetivo. Apesar das infidelidades, da dureza de coração e dos contínuos mal-entendidos, o amor de Jesus por eles se manteve inalterado.
Foi, também, um amor oblativo. Doou-se aos discípulos, partilhando com eles tudo quanto possuía – seus conhecimentos, sua missão, sua filiação divina –, sem nada reter. Toda a existência de Jesus pode ser definida como uma total doação.
Foi um amor radical. Jesus não ficou a meio-caminho, nem colocou limites à sua disposição de amar. Por isso, dispôs-se a dar a maior prova de amor que consiste em entregar a própria vida em favor do próximo. Sua morte de cruz deixou patente a radicalidade de seu amor pela humanidade.
Foi, enfim, um amor divino e humano. Os gestos de amor de Jesus eram a encarnação do amor de Deus pela humanidade. Contemplando sua maneira de amar, chega-se a compreender como o Pai nos ama.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, seja o amor de Jesus minha única fonte de inspiração para pôr em prática o mandamento do amor mútuo. Que eu me esforce por amar, como tu amas!
Fonte: Dom Total em 04/05/2018

Comentário do Evangelho

NÃO SERVOS, MAS AMIGOS

Jesus rompeu a visão rígida de discipulado que vigorava em sua época, recusando-se considerar seus discípulos como servos, por considerá-los como amigos. Ele não era um rabino a mais, preso a esquemas incompatíveis com o Reino. Sua postura foi inovadora.
O esquema servo-senhor era-lhe insuficiente para expressar seu modo de considerar os discípulos. Um patrão não tem satisfações a dar a seus empregados, uma vez que são considerados como meros executores das ordens recebidas. Os laços de comunhão entre eles são frágeis, pois o empregado, quase sempre, quer ver-se livre da tutela do seu patrão. A um e outro falta o amor.
O esquema amigo-amigo revela o que Jesus pretende ser para os seus discípulos. A amizade comporta afeto, comunhão de interesses e busca de ideais comuns. Embora correndo o risco de ser rompida, a amizade autêntica tende a ser estável. Nela, um amigo não se sente tutelado pelo outro. Tudo se fundamenta na liberdade e no respeito.
Ao convocar seus discípulos, Jesus quis, logo, estabelecer laços de amizades com eles. Chamou a cada um por decisão pessoal. Comunicou-lhe tudo quanto aprendeu do Pai. Assumiu-os como colaboradores em sua missão. Não lhes impôs normas ou regras, a não ser o mandamento do amor mútuo. Manifestou-lhes, até o extremo, seu bem-querer, a ponto de dar a vida por eles.
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito que constrói amizade reforça os laços que me unem a Jesus e aos meus semelhantes.
Fonte: Dom Total em 23/05/2014 24/05/2019

Oração
Preparai, ó Deus, nossos corações para vivermos dignamente os mistérios pascais, a fim de que esta celebração realizada com alegria nos proteja por sua força inesgotável e nos comunique a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 23/05/2014

Meditando o evangelho

AMAR É DOAR-SE

A Ressurreição de Jesus manifesta que o Pai aprovou seu estilo de vida. Foi a forma pela qual ele autenticou toda a existência de seu Filho, de modo que ela pode apresentar-se como paradigma existencial para os discípulos. Toda a vida de Jesus foi uma contínua vivência do amor sem limites, até o extremo de doar-se a si mesmo em benefício da humanidade.
Por isso, o amor-doação foi apresentado aos discípulos como o mandamento único e fundamental, pelo qual deveriam guiar-se. E o testemunho de Jesus tornou-se um referencial obrigatório. Neste sentido, é mister que toda a vida do discípulo se direcione para a imitação criativa do mestre Jesus.
O discípulo é convidado a crescer na vivência do amor, até ser capaz de dar a vida pelos demais. Isto exige uma libertação do egoísmo que impede o ser humano de dar-se conta da presença do outro e responder às suas carências. O amor limitado e condicionado não corresponde ao ideal proposto por Jesus. O mesmo se passa com o amor sem ousadia, onde quem diz amar se preocupa em poupar-se a si mesmo. Só existe amor cristão, quando todos os limites são superados e a obediência ao mandamento de Jesus leva à total entrega de si mesmo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, arranca do meu coração o egoísmo que me leva a temer entregar-me totalmente em benefício dos outros.
Fonte: Dom Total em 15/05/2020 07/05/2021

Meditando o evangelho

"Amar como Jesus amou." Esta é nossa vocação! Os antigos mandamentos, "amar o próximo como a si mesmo" e "amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma...", estão plenamente realizados no mandamento: "amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei". Jesus é a fonte deste amor divino e o infunde em nosso coração. Ele possui este amor em plenitude, em sua relação com o Pai, no Espírito Santo. No Evangelho de João, Jesus não manda amar a Deus. Seu mandamento é que permaneçamos no amor. É amar o amor, e Deus é amor. O maior amor está em dar a vida por seus amigos, estar totalmente a seu serviço, a exemplo de Jesus. Somos escolhidos para dar frutos que permaneçam para sempre. O fruto é a prática do amor mútuo originando as comunidades. E sendo o amor comunicativo por natureza, as comunidades transbordam esse amor na missão. As comunidades que vivem o amor de Jesus são as sementes da nova sociedade, já presente em um mundo submisso à injustiça e à manipulação dos adoradores do dinheiro e do poder.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que constrói amizade reforça os laços que me unem a Jesus e aos meus semelhantes.
Fonte: Dom Total em 20/05/2022

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Vós sois meus amigos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus ressuscitado está com os seus discípulos, mas daqui a pouco se despedirá e subirá ao céu. Antes, porém, ele nos deixa suas orientações. Em primeiro lugar, o seu mandamento, o único: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. Já não é amar o próximo como a si mesmo, mas amar como Jesus amou. É o que temos que fazer, e quem assim procede cumpre todos os mandamentos. Não somos servos de Jesus. Somos amigos. Ele nos escolheu, não fomos nós que o escolhemos, e ele espera que produzamos algum fruto duradouro. O que pedirmos ao Pai, por nosso Senhor Jesus Cristo, ele nos concederá. E para não nos esquecermos, ele repete com firmeza: “O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros”. Ele nos transmitiu tudo o que ouviu do seu Pai. Entendemos os vocábulos, sabemos que um pai conversa com seu filho e o filho conta o que o pai falou, mas não sabemos como isso acontece em Deus. Usamos então palavras humanas e dizemos que Jesus veio a este mundo e nos contou tudo o que seu Pai lhe disse. Nossos pais usam muitas palavras, quando falam conosco. O evangelista São João dirá que Deus fala uma única Palavra, e essa Palavra é seu Filho.
Fonte: NPD Brasil em 04/05/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Só ama aquele que se sente amado
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

João vai dizer em seu evangelho que "Deus é Amor". A Encarnação de Jesus fez com que Deus mergulhasse na Vida do Homem, e possibilitou a este mergulhar na Vida de Deus. Não havia até então, na humanidade, uma expressão de amor tão autêntica e grandiosa. O amor humano era marcado por limites e tolerâncias e o apóstolo Pedro, quando indaga a Jesus se se deve perdoar até sete vezes, mostra bem esse modo limitado do homem amar.
Por isso somente Jesus nos poderia ter dado um mandamento assim, pois o amor sem medidas, manifestado na gratuidade e incondicionalidade, era visto como uma loucura. É esse exatamente o amor que encontramos em Jesus. "Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo...". Esse é um mandamento originariamente cristão. Não é um amor segundo os padrões humanos, mas brota de Jesus, do seu coração Sagrado e humano.
A iniciativa é toda de Deus, ainda que o ser humano permaneça na indiferença e na incredulidade, ainda que o ser humano negue ou ignore Jesus, ainda que o Ser humano ridicularize o cristianismo hostilizando os cristãos, apesar de tudo isso, Deus jamais deixará de amar o homem, e na Força desse amor sempre terá a iniciativa de se manifestar ao homem, até o derradeiro momento de sua existência.
Um dia, tocado pelo próprio Deus, o homem se abre para esta Graça e se sente amado e querido por Deus, percebe que não se trata de um amor platônico, mas de um amor ágape, totalmente gratuito e incondicional. Um amor desde toda eternidade, que não dá para ser guardado, mesmo porque não há coração humano que o comporte. Esse amor cria laços com o próximo, e assim vamos refletindo em nossas relações todo esse amor Divino e sublime e através do homem, esse amor de Deus vai se propagando, formando um grande elo que no final resultará na visibilidade do Reino de Deus que é puro amor. A Palavra "mundo" é largamente empregada pelo evangelista João, mas as vezes com sentido diferente, neste evangelho por exemplo, mundo não é o planeta ou a Obra da Criação, mas sim o mundo do mal, dos que deliberadamente se opõe a Verdade que Deus revelou em Jesus. Odiar é o contrário do Amar, o amor quer a Vida do outro e a sua alegria, o Ódio quer a morte e a destruição daquele que é odiado.
O homem quer um Deus forte e poderoso, um ser de moral irrepreensível, seguidor da lei de Moisés, um Deus que privilegie os justos e santos, e que castigue implacavelmente os injustos e pecadores. Um Deus que continue a ter uma raça escolhida, exemplo de pessoas boas, sinceras, e que por isso mesmo são sempre abençoadas com longa vida, e bens materiais. Um Deus que se valorize e que não se misture com os míseros mortais.
O primeiro problema na relação da comunidade judaica tradicional com Jesus, Ele não atende essa expectativa e ainda por cima, se relaciona com pessoas que nem de longe fazem parte da "raça escolhida e Nação Santa". Mas o que provocou o ódio e a rejeição a Jesus por parte dos Judeus tradicionais, foi ele ter se apresentado como Filho de Deus, o grande esperado e não havia outro.
Os seguidores autênticos de Jesus o imitam em tudo, ensinam suas palavras, realizam as mesmas obras, ou seja, dão continuidade á Missão de Jesus tornando-se assim a prova inequívoca de que Jesus ressuscitou, está vivo e caminha com eles. Quem odeia a alguém, quer ver esse alguém morto, esmagado e destruído para sempre, e alguém que lembre4 essa presença, só fará aumentar o ódio dos seus opositores.
Na pós-modernidade essa rejeição e esse ódio por Jesus, seu evangelho e seu reino, continua. Muda-se a referência, os Judeus conservadores o odiavam porque ele não correspondia ao modelo de Messias que eles acreditavam, a partir de suas tradições e da escritura, já o homem da pós-modernidade quer um Jesus que seja á sua imagem e semelhança, adequado a um estilo de vida que privilegie a busca de prazer, de realização pessoal, em um egocentrismo exacerbado onde o homem é o deus de si mesmo.
Qualquer postura, pensamento ou atitude que contrarie tudo isso, irá atrair ódio e rejeição. O discípulo de Jesus sempre navega contra a correnteza!

2. Que o vosso fruto permaneça
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O mandamento de Jesus é simples e claro: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. E Jesus repete de forma mais breve e incisiva: “O que vos mando é que vos ameis uns aos outros”. Os cristãos não têm outra obrigação a não ser a prática do amor fraterno. Cumprindo esse mandamento, cumprimos todos os outros. Praticando o amor fraterno, mostramos também que amamos a Deus sobre todas as coisas. Como posso dizer que amo a Deus, a quem não vejo, se não amo o meu irmão, que eu estou vendo? Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como Jesus amou, nisso consiste a nossa vida cristã inserida no meio do mundo. Jesus mostrou a dimensão do seu amor, dando a sua vida por seus amigos. Somos amigos de Jesus, se fizermos o que ele mandou. E o que ele mandou? Que nos amemos uns aos outros. Os frutos que Jesus espera de nós são nossos atos de caridade. Entendemos por atos de caridade a prática efetiva do amor fraterno. Já aprendemos com São Paulo o que ele ensinou aos coríntios, que a caridade é paciente, é prestativa e não é invejosa. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Sabendo que a caridade é assim, saibamos praticá-la também.
Fonte: NPD Brasil em 24/05/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei - Jo 15,12-17
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

A inteligência humana foi iluminada pelo Espírito Santo na assembleia de Jerusalém, que terminou de forma positiva para a alegria de todos. Distinguindo entre o que era dispensável e o que era indispensável naquele momento, apóstolos e anciãos de Jerusalém enviaram uma mensagem aos irmãos de origem pagã da Síria e da Cilícia, dizendo que eles tomaram uma decisão juntamente com o Espírito Santo. Se o Espírito Santo decidiu com eles, a decisão foi tomada com amor, para o bem da comunidade. Fariam bem em observar algumas normas de alimentação, evitando carnes sacrificadas aos ídolos, e as uniões ilegítimas. Outros cristãos dirão que não há mal em comer carne oferecida a um ídolo, uma vez que os ídolos não são nada. Assim os seres humanos avançam e retrocedem também em matéria religiosa, uma vez que precisam raciocinar para chegar a uma conclusão aceitável por todos. O que não pode faltar em hipótese alguma é a observância do mandamento que Jesus nos deixou: o amor fraterno. “O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.” Jesus se relaciona com os seus discípulos como amigo, e não como senhor, embora ele seja o Senhor por excelência.
Fonte: NPD Brasil em 15/05/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Só ama, aquele que se sente amado...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

João vai dizer em seu evangelho que "Deus é Amor". A Encarnação de Jesus fez com que Deus mergulhasse na Vida do Homem, e possibilitou a este mergulhar na Vida de Deus. Não havia até então, na humanidade, uma expressão de amor tão autêntica e grandiosa. O amor humano era marcado por limites e tolerâncias e o apóstolo Pedro, quando indaga a Jesus se se deve perdoar até sete vezes, mostra bem esse modo limitado do homem amar.
Por isso somente Jesus nos poderia ter dado um mandamento assim, pois o amor sem medidas, manifestado na gratuidade e incondicionalidade, era visto como uma loucura. É esse exatamente o amor que encontramos em Jesus. "Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo...". Esse é um mandamento originariamente cristão. Não é um amor segundo os padrões humanos, mas brota de Jesus, do seu coração Sagrado e humano.
A iniciativa é toda de Deus, ainda que o ser humano permaneça na indiferença e na incredulidade, ainda que o ser humano negue ou ignore Jesus, ainda que o Ser humano ridicularize o cristianismo hostilizando os cristãos, apesar de tudo isso, Deus jamais deixará de amar o homem, e na Força desse amor sempre terá a iniciativa de se manifestar ao homem, até o derradeiro momento de sua existência.
Um dia, tocado pelo próprio Deus, o homem se abre para esta Graça e se sente amado e querido por Deus, percebe que não se trata de um amor platônico, mas de um amor ágape, totalmente gratuito e incondicional. Um amor desde toda eternidade, que não dá para ser guardado, mesmo porque não há coração humano que o comporte. Esse amor cria laços com o próximo, e assim vamos refletindo em nossas relações todo esse amor Divino e sublime e através do homem, esse amor de Deus vai se propagando, formando um grande elo que no final resultará na visibilidade do Reino de Deus que é puro amor.

2. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros - Jo 15,12-17
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“Vocês são meus amigos. Dei-lhes a conhecer o que ouvi de meu Pai. Eu escolhi vocês para darem frutos que permaneçam. O que pedirem ao Pai em meu nome, ele dará. Amem-se uns aos outros, é o que eu mando.” Cristo está se despedindo, dando-nos suas últimas recomendações e, mais do que recomendação, ele dá uma ordem. “O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.” Este é o mandamento de Jesus para os seus seguidores, para a sua Igreja. A única obrigação que ele nos deixou. Amando-nos uns aos outros teremos cumprido toda a Lei. Platão, pagão, antes de Cristo, disse em algum momento que venceria a guerra o exército formado por amantes, porque, amando-se uns aos outros, cada um faria o melhor possível para o bem de seu companheiro. Se os seguidores de Jesus Cristo decidissem obedecer ao seu mandamento de amor, o mundo seria melhor do que é, e a Igreja também. Sendo que o exemplo vem de cima, quem se considera importante pode começar a dar o exemplo. Exemplo de quê? De um amor fraterno e gentil. A experiência do amor é dolorosa, não há dúvida, por tudo o que ele tem de incerteza. Mas é preciso experimentar para saber que gosto tem.
Fonte: NPD Brasil em 07/05/2021

HOMILIA

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS

Há uma palavra que nos liberta de todos os fardos, dores da vida e nos faz atingir o vínculo da perfeição. Essa palavra é amor. João na primeira carta diz que Deus é amor. Além de tudo o mais que Deus seja, e além do mais que Ele tenha feito, esteja a fazer ou venha a fazer – tudo é uma manifestação do Seu amor. Este amor é tão reconfortante como é difícil de compreender. O amor de Deus excede em muito aquilo que os seres humanos rotulam normalmente como amor, o qual é, por vezes, um mero sentimento superficial ou uma paixão louca temporária, esta tantas vezes misturada de egoísmo e cobiça. Deus não Se limita a ter amor ou a demonstrar amor. Ele é amor.
O amor de Deus pela humanidade tem-se revelado de numerosas maneiras, sendo a maior de toda a Cruz. Como seguidores de Jesus, correspondemos ao Seu amor amando os outros, como Cristo nos amou a nós.
No Evangelho de João, Jesus não manda amar a Deus. Seu mandamento é que permaneçamos no amor. É amar o amor, e Deus é amor. O maior amor está em dar a vida por seus amigos, estar totalmente a seu serviço, a exemplo de Jesus. Somos escolhidos para dar frutos que permaneçam para sempre. O fruto é a prática do amor mútuo originando as comunidades. A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência. Precisamos do amor dos pais. Precisamos do amor da família e dos amigos. Precisamos pertencer a uma comunidade que ama. Contudo, assim como precisamos receber amor, também precisamos dar amor. Não somos verdadeiramente humanos se não conseguirmos amar. Sejamos, porém claros: O verdadeiro amor não tem origem em nós. A capacidade de amar é criada em nós pelo nosso Criador na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor. É ele que nos convida a amarmo-nos uns aos outros.
Assim, celebrar a Eucaristia é para mim e para ti assumir o compromisso de viver a fraternidade não apenas verbalmente, mas de fato. Assim como Jesus se entrega por nós, que nossa vida seja toda ela vivida na doação e no serviço em favor dos irmãos e irmãs, especialmente daqueles que mais sofrem. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.
Fonte: Liturgia da Palavra em 23/05/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEXTA

Fonte: Liturgia Diaria Comentada2 em 23/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

O amor é o vínculo que nos une a Deus!

O amor é a base, o alicerce, o sustentáculo da vida daqueles que querem viver a vontade do Senhor!

Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.” (João 15, 12-13)

Da mesma forma, se não existir amor entre aqueles que convivem, habitam no mesmo espaço e compartilham da mesma vida em uma comunidade, ela tenderá à ruína. O amor é a base, o alicerce, o sustentáculo da vida daqueles que querem viver a vontade do Senhor! Aqui não se trata de um amor poético, romântico, sentimental ou afetuoso; é o amor decisão, o amor respeito, o amor que, acima de tudo, nos leva a ver a presença de Jesus no outro, apesar dos limites e das fraquezas dele.
É o amor que exige perdão, superação, reconciliação; não é um amor que nos obriga a gostar e a “engolir” o outro, porque não há outro jeito; mas é o amor que nos ensina a conviver em paz com nós mesmos e com o outro, ainda que não estejamos muito a fim disso, ainda que as nossas ideias, os nossos pensamentos e sentimentos não caminhem na mesma direção. Amar o outro é uma exigência para se tornar discípulo de Jesus!
Amar ao próximo não é uma questão facultativa, subjetiva ou muito menos ainda o amor criterioso em que eu só amo a quem eu quero e a quem está de acordo com os meus critérios. O amor ao próximo é, em primeiro lugar, aos que estão mais próximos de nós, aos que convivem e trabalham conosco e aos que abraçam uma mesma dimensão de vida.
Qualquer realidade humana, qualquer comunidade paroquial, comunidade de vida em que o amor não existe mais, a vida, o relacionamento e a própria comunidade estão condenados ao fracasso.
Se Deus pode reerguer algo entre nós, Ele pode, deseja e quer fazer isso com a ajuda da via chamada amor. Que ele seja o vínculo que nos une a Deus, que o amor seja o vínculo que nos una uns aos outros!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 23/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Percebamos a dimensão do amor de Deus por nós

Precisamos mergulhar no coração de Deus para vivermos a dimensão mais profunda do amor

“Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.” (João 15,17)

Queremos permanecer em Deus, e o caminho para não nos desviarmos d’Ele é a via do amor. Não há outro caminho, ainda que busquemos outros modos de permanecermos no Senhor. Ainda que procuremos outras formas de viver o amor, seja ele seletivo, opcional, egocêntrico, erótico etc., todas elas nos dão a expressão mais divina, que se chama amor.
Todo amor sem Deus é simplesmente mundano. O amor sublime e por excelência tem nome: Deus. Como nos recorda São João: “Deus é amor!”. Precisamos mergulhar no coração do Senhor para vivermos a dimensão mais profunda do amor. Não vivemos uma crise de fé ou de identidade, a crise que vivemos, dentro da igreja ou fora dela, na humanidade, na sociedade, é a crise do amor.
Todas as vezes que o amor deixa de ser vivido, cada vez que ele não é renovado nem intensificado, as paredes da casa balançam, a família estremece. Com a casa de Deus acontece a mesma coisa.
Vamos, muitas vezes, atrás de metodologias, pastorais e tantas outras coisas que são necessárias, mas temos de viver a dimensão do amor profundo, verdadeiro e autêntico, o amor que respeitamos e sabemos viver com as diferenças que o outro apresenta, amor que nos faz respeitar o outro, amor que não nos leva a falar mal daquele que é diferente de nós. Quem vive a fé de forma alheia ao que pensamos não entendeu nada do Cristianismo.
A nossa tendência é dogmatizar as coisas, impor o que pensamos. Muitas vezes, o que achamos e cremos é até verdadeiro, mas não é autêntico, pois não está revestido do amor profundo de Deus. O que nos salva não é a vivência da doutrina e dos dogmas. O que nos coloca em comunhão com Deus é a vivência do mandamento do amor.
O capricho tem de ser grande, o esforço tem de ser maior. Jesus está dizendo: “O que vos ordeno”. Não é um pedido nem uma súplica, pelo contrário, é uma exigência fundamental e necessária para ser discípulo do Senhor. “Amai-vos uns aos outros”. De que forma? Da forma como o Senhor nos ama. Se compreendermos isso, estaremos no caminho do Mestre. Agora, se relativizarmos, perdemo-nos e as crises tomam conta da nossa vida, da nossa convivência e fé.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 04/05/2018

HOMILIA DIÁRIA

Na presença do Espírito Santo, redescobrimos o amor

Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.” (João 15,12-13)

Jesus está infundindo em nós o Seu Espírito, e o Espírito que Deus nos dá é de amor. Eu sei que todos nós desejamos, ansiamos que o Espírito de Deus venha sobre nós, então, clamamos e suplicamos: “Vem, Espírito!”. No entanto, o Espírito Santo não é somente um dom carismático, não é somente a oratória que temos, que falamos e rezamos, até fazemos fogo descer do céu.
O Espírito a que nos referimos é o Espírito de amor, esse Fogo Abrasador que incendeia o nosso coração para amarmos uns aos outros. Eu sei que uma pessoa é cheia do Espírito não quando ela fala muitas palavras bonitas, não quando ela cura muitos aqui e acolá. O Espírito é dom, é graça, e Ele se deixa exalar em nossa vida quando nos amamos.
A marca do Espírito em nós se chama amor, porque, humanamente, não conseguimos nos amar, vivemos aquele amor seletivo, amor de interesse, aquele amor que nos dá retorno. Esse é amor humano, e até os animais conseguem viver, cada um no seu grupo. Mas não é desse amor, é o amor evangélico, de amarmos uns aos outros na igreja, na sociedade, na comunidade, no trabalho, na própria vivência cristã.

Só o Espírito agindo em nós nos leva a amar quem nos fez mal, quem nos prejudicou

Só conseguimos ter o Espírito do Senhor em nós quando damos testemunho do amor. Só o Espírito agindo em nós nos leva a amar quem nos fez mal, a quem nos prejudicou, a amar quem não conseguimos nos relacionar muito bem, com quem temos divergências e as ideias não batem. É só no Espírito que conseguimos amá-las. Por isso, quando estamos clamando pelo Espírito de Deus em nós, não podemos nos refugiar em coisas acidentais que acabam sendo para esconder o essencial.
O essencial da vida cristã é a vivência do amor. Estamos exaltando outras coisas, muitas vezes, até guerras, disputas, dogmatismos, verdades relativas. Estamos, muitas vezes, criticando aqui e acolá, mas não estamos vivendo o essencial, que é nos amarmos uns aos outros a ponto de darmos a vida como Jesus, que entregou Sua vida por amor a nós.
Amar é dar-se e doar-se. Quando damos, muitas vezes, perdemos para que o outro seja. Precisamos redescobrir, no Espírito, o amor para não perdermos a essência de discípulos e seguidores de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/05/2019

HOMILIA DIÁRIA

Peçamos a Deus a graça de amarmos uns aos outros

O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.” (João 15,16-17)

Creio que, pedir as coisas a Deus todos nós queremos, precisamos e sabemos. Porque escutamos o dia inteiro, pedidos de oração e temos muitos pedidos. E, por favor, não deixe de pedir, não deixe de suplicar, não deixe de buscar aquilo que a sua alma e o seu coração precisam, mas não mova a vida somente em uma direção.
Assim como temos o direito de pedir e suplicar a Deus, Ele também tem o direito de nos pedir. E o pedido de Deus não é simplesmente um pedido, mas é uma ordem. “Eu vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.
Só queremos receber e é uma visão mundana da espiritualidade, mas, primeiro, precisamos querer viver. E precisamos pedir a Deus a graça sublime de sabermos amar uns aos outros, pois não sabemos nos amar.
É fácil amarmos quem gostamos muito, quem é muito afável a nós, quem faz o que queremos, quem segue a nossa cartilha, quem está tendo as mesmas ideologias, pensamentos e sentimentos que nós. Mas não é disso que Jesus está falando. Jesus está falando do amor que devemos ter uns com os outros. Todos os seguidores de Jesus precisam amá-Lo, mas também amar os seus irmãos.
O nosso amor a Jesus é, muitas vezes, hipócrita, queremos dar tudo a Jesus para d’Ele receber, mas nos esquivamos e maltratamos o outro, ignoramos e nos colocamos acima dos outros, criamos inimizades, separações e divisões.

Amemos uns aos outros porque somente amando seremos discípulos e seguidores de Jesus

O cristianismo é um escândalo para o mundo. Estamos aí querendo colocar força, exigir que nós, cristãos, mudaremos o mundo, mas não há mudança no mundo se os cristãos não se amam, se os discípulos de Jesus não amam uns aos outros com aquele amor que o Mestre nos amou. Não há discipulado de Jesus, se os discípulos d’Ele não sabem lavar os pés uns dos outros.
Cada vez mais, no meio de nós, criamos divisões, separações, brigas, confusões e desentendimentos em nome de Jesus. Basta ver as confusões que fazem em nome d’Ele por causa de dogmas, verdades, porque cada um é dono de uma verdade; por causa de conhecimento, porque cada um conhece mais do que o outro; por causa de política, porque um político é de Jesus e o outro não é. E, enfim, o mandamento do amor é massacrado e, muitas vezes, jogado no lixo.
Colocam a máscara da religião, a cruz no peito, o véu na cabeça, símbolos; criam postagens nas redes sociais, falam alto e gritam em nome de Jesus, mas o mandamento do amor é cada vez mais massacrado.
Se queremos ser amigos de Jesus e permanecer n’Ele, façamos o que Ele nos manda. E a primeira coisa que Ele nos manda, acima de todas as coisas, mais importante do que pregar, falar, cantar e ensinar, é amar. Amemos uns aos outros porque somente amando seremos discípulos e seguidores de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 15/05/2020

HOMILIA DIÁRIA

O amor é a atitude mais sublime do discípulo de Jesus

Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.” (João 15,12-13)

Se a Palavra de Deus nos diz que para permanecer n’Ele precisamos amar uns aos outros, é porque precisamos amar uns aos outros. Buscamos aqueles meios ordinários e extraordinários de amar a Deus: a oração, a comunhão, a adoração, permanecer na presença de Jesus adorando em Espírito e Verdade, até choramos porque amamos tanto a Jesus. Mas não basta as nossas orações; e não podemos deixá-las de fazer, temos até que caprichar mais, intensificar mais, porque, sem a oração, não amamos a Deus nem a ninguém; sem a oração, o nosso coração não se converte, não se inclina; sem a oração não exorcizamos o orgulho, a vaidade, a soberba e o egoísmo que há dentro de nós.
A oração alarga o coração. Mas, por favor, não vivamos a hipocrisia da oração. Não basta dizer que ora, porque se não ama, não entendemos nada dos mandamentos do Senhor. “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros”. De que forma? Da forma que Ele nos amou; amou os inimigos, amou quem não O queria bem; fez bem a quem Lhe fez mal; do mesmo jeito que amou Pedro, amou Judas, amou os que O abandonaram, lavou os pés dos Seus, teve toda a paciência, longanimidade e morreu dando o supremo gesto de amor: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lucas 23,34).

Esse é o distintivo do discípulo de Jesus: o amor ao próximo acima de tudo!

Amor conjuga com perdão, com reconciliação, com cuidado e respeito para com o outro. Amor nunca se conjuga com o mal; falar mal, querer mal, desejar e fazer mal para o outro. O amor é a atitude mais sublime de um discípulo de Jesus. Não é aquele que canta para Jesus, que fala do nome de Jesus, que proclama o nome de Jesus; não é aquele que sabe tudo a respeito de Jesus, sabe os dogmas, os mandamentos, as Leis, sabe tudo de Deus, porque Deus não é teoria, Ele é vida e a vida de Deus é amor.
Se queremos permanecer em Deus, não há outro caminho, a não ser a via do amor, uma via dolorosa e exigente, é uma via de sacrifícios, mas não há sacrifício mais sublime e belo do que o sacrifício de amar. E não é amar quem nos ama, porque isso não precisa ser cristão para amar, até os animais o fazem. É o amor universal, amor caritas, amor que se estende para todos.
É claro que não posso deixar de amar os meus, pois, do contrário, não vou amar ninguém. E a ninguém podemos ficar devendo nada, a não ser o amor que precisa ser dado a cada dia. Este é o distintivo do discípulo de Jesus: o amor ao próximo acima de tudo!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/05/2021

HOMILIA DIÁRIA

Fortifique sua relação de amizade com Cristo

“Naquele tempo, Jesus disse: ‘Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça.” (João 15,14-16)

Essa é a Palavra de Jesus para nós, nesta sexta-feira, meus irmãos e minhas irmãs. É um apelo, é um convite, um convite a ser amigo de Cristo. Amigo, aquele que caminha lado a lado, aquele íntimo, aquele que é companheiro.
E Jesus fez para os Seus discípulos esse chamado e o faz a cada um de nós, mas é um convite, como eu disse. Jesus não obriga ninguém a essa relação, a esse tipo de relacionamento. Somos livres para aderir e para acolher a amizade de Cristo como esse lugar de reciprocidade. Porque amizade é assim, amizade é essa reciprocidade, dar e receber amor.
Cristo nos chama a essa reciprocidade. Recebemos a Sua vida como um dom, como um presente, recebemos o Seu coração, mas também somos convidados a dar o nosso coração a Ele, a oferecer o nosso coração a Cristo, para que essa relação de amizade com Ele, pouco a pouco, vá sendo construída.
Esse tipo de relacionamento ao qual Jesus nos convida, ele se contrasta radicalmente com a mentalidade deste mundo, porque a mentalidade deste mundo é um amor que precisa ser merecido. Preciso fazer algo para merecer o amor, um amor que, muitas vezes, posso comprá-lo e um amor que me dá alguma coisa em troca. Isso, dentro da filosofia, chamamos de utilitarismo, quando usamos a amizade de alguém, a oportunidade de ter um relacionamento com alguém, para usufruir dessa pessoa algum benefício nosso, isso é utilitarismo.

Quanto mais parecidos com Cristo, mais essa relação de amizade vai sendo fortificada

Jesus nos chama a uma relação de um amor gratuito, um amor imerecido, um amor que não se compra, um amor que não espera nada em troca, um amor sem pretensões. É  esse amor de amizade ao qual Jesus nos chama. A amizade é o amor gratuito de Jesus.
Por isso que o Espírito Santo nos faz passar dessa condição que falou o Evangelho: de servos para amigos de Jesus. Porque o Espírito Santo nos cristifica, Ele nos faz mais parecidos com Cristo, e quanto mais parecidos com Cristo, mais essa relação de amizade vai sendo fortificada. É assim nas nossas relações de amizade humana, quando amamos alguém, algumas coisas daquela pessoa são assimiladas na nossa vida, o jeito de falar, algumas realidades se parecem muito, também com Cristo é assim.
É o Espírito Santo que nos faz passar da condição de servos para a condição de amigos, aqueles que podem estar perto do coração de Cristo, aqueles que são depositários de todos os tesouros e de todas as graças do coração de Jesus. Por isso, peçamos ao Senhor a graça de corresponder a tamanho dom, que realmente exista no nosso coração essa reciprocidade, esse desejo de também fazermo-nos amigos do Senhor.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/05/2022

HOMILIA DIÁRIA

Tome o amor de Jesus como modelo para a sua vida

“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: ‘Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como Eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai’.” (João 15,12-15)

Veja, uma expressão que aparece no Evangelho é “assim como” — “katos”—, essa expressão  quer nos colocar no patamar do amor de Jesus. É no patamar do amor de Jesus que nós somos chamados a chegar, assim como Jesus amou a ponto de dar a vida por aqueles que Ele ama, assim como Jesus nos amou. Isso já é muito bem claro para todos nós, até os pagãos sabem como Jesus Cristo amou os Seus discípulos.
No mundo inteiro, outras religiões também veem a cruz — por exemplo, essa que está aqui bem ao lado do padre, todos os dias na gravação da homilia—, se até os pagãos veem a cruz como um sinal do amor de Jesus pela vida dos Seus discípulos, para nós isso precisa ser muito claro, não só a nível intelectual, mas nós precisamos experimentar no coração a força desse amor de Jesus.

É no patamar do amor de Jesus que nós somos chamados a chegar

Ninguém é capaz de dizer que aquela morte de Jesus foi uma espécie de suicídio nem mesmo um ato de heroísmo, mas foi amor. E nós precisamos deixar que essa realidade penetre o nosso coração, amor que escolhe o outro antes de si mesmo, amor que prefere o bem do outro ao seu próprio bem. Por isso, Jesus quis tecer um relacionamento conosco num nível de paridade. Ele não nos chamou de servos porque Ele quis realmente amigos e não súditos. Jesus chamou-nos de amigos porque Ele queria nos dar tudo que Ele havia recebido do Pai.
E a amizade tem esse aspecto, é um amor de paridade, são iguais, ninguém é maior ou menor do que o outro, mas é um amor de paridade. Jesus quis nos elevar a essa condição, dando-nos tudo que Ele recebeu.
O amor de Jesus produz liberdade e não submissão, por isso, é amor de amigo. E, assim, devem ser todas as expressões do amor cristão. Amor não combina com posse, amor não combina com ciúme, amor não combina com inveja, com domínio, com machismo, nem com feminismo e competição.
Por isso, chamo você hoje à atenção para que você avalie a qualidade do seu amor, para saber se você está amando do jeito de Jesus ou se o seu amor ainda está precisando ser elevado a esta condição de Ágape — amor que dá a vida, amor que esquece os próprios interesses para pensar no interesse do outro.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/05/2023

Oração Final
Pai Santo, fortalece entre nós a amizade fraterna, tão desejada por Jesus de Nazaré. Que nós não nos coloquemos em posições de destaque, mas não nos neguemos a usar a serviço dos irmãos os dons que nos emprestas. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós pedimos perdão por tantas vezes que usamos a palavra “Amor’ sem lhe conferir o verdadeiro sentido – aquele que lhe foi dado pelo Cristo Jesus, teu filho que se fez nosso irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. E que a nossa vida seja um contínuo e verdadeiro Amar: a Ti, Pai querido, aos irmãos que puseste ao nosso lado na caminhada e à Natureza que nos encanta e sustenta. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/05/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, obrigado! Eu Te agradeço por teu Amor infinito! Agradeço pela Criação, pelos irmãos da humanidade, pela Vida e pela Fé que me ofereces. Mais do que tudo, obrigado por Jesus de Nazaré, o Cristo teu Filho que se fez meu irmão, viveu fazendo o bem, morreu por amor e, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/05/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, fortalece entre nós a amizade fraterna, tão desejada por Jesus de Nazaré. A amizade é a antessala do Amor. Que nós não nos coloquemos em posições de destaque, mas também não nos neguemos a usar a serviço dos irmãos os dons que nos emprestas. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/05/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai muito querido, Tu és a Fonte da Vida. Nós pedimos perdão por tantas vezes que usamos a palavra “Amor’ de maneira banal, sem lhe conferir o verdadeiro sentido – aquele que lhe foi vivido pelo Cristo Jesus, teu filho que se fez nosso irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. E que a nossa vida seja um contínuo e verdadeiro Amar: a Ti, Pai misericordioso, e aos irmãos que puseste ao nosso lado na caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2021