terça-feira, 3 de dezembro de 2019

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 04/12/2019

ANO A


Mt 15,29-37

Comentário do Evangelho

Jesus e a multidão

As multidões acorrem a Jesus levando toda sorte de enfermos para serem curados por ele. A admiração da multidão acerca de tudo o que Jesus fazia é dita com os termos de Is 35,5, que tem um alcance messiânico. Segue-se o segundo relato da multiplicação dos pães (vv. 32-37). Os discípulos são apresentados como mediadores entre Jesus e a multidão (cf. v. 36). O relato tem uma forte conotação eucarística (cf. v. 36). Jesus é o verdadeiro alimento do povo que ele reúne, não somente judeus, mas pagãos igualmente.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, a acolhida que teu Filho Jesus me dispensa deve mudar profundamente o meu coração. Que eu seja transformado por ele e me torne mais disponível para ti.
Fonte: Paulinas em 04/12/2013

Vivendo a Palavra

O Senhor deixa para nós, sua Igreja, a missão de levar aos irmãos o alimento espiritual – a Sua Palavra Viva –, mas também o pão material que sustenta o corpo para a caminhada nesta Terra, planeta-jardim, que já é parte do Reino do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Senhor deixa para nós, a sua Igreja, a missão de levar aos irmãos o alimento espiritual – a sua Palavra Viva –, mas mostrou que também devemos estar atentos ao pão material que sustenta o corpo para a caminhada nesta Terra, planeta-jardim encantado, que nos é emprestado para ser cuidado, usufruído e partilhado. Este mundo já é parte do Reino do Pai Misericordioso.

Reflexão

Todas as promessas que foram feitas no Antigo Testamento a respeito de Jesus começam a ser realizadas. Jesus cura todas as deficiências, de modo que as pessoas, além de não serem mais escravas do mal que possuíam, também podem ser novamente inseridas na vida social, deixando de ser excluídas e dependentes do auxílio dos demais. Jesus também multiplica os pães mostrando que Deus quer a saciedade de todos e que não quer entre os homens a fome e a miséria, pois o Reino de Deus é o reino da abundância de bens e de dons.
Fonte: CNBB em 04/12/2013

Reflexão

Jesus cura toda espécie de doenças e dá de comer à multidão faminta. Os cristãos logo entenderam que os gestos de Jesus não consistiam apenas em distribuir pães e curar enfermidades, mas eram a mensagem de uma cura mais profunda e de um alimento mais duradouro. Jesus oferece uma salvação integral. Nossa fome será saciada com a fé em sua Palavra e com a participação no banquete eucarístico. Não é por um ato mágico que Jesus alimenta o povo; ele se serve dos pães e peixes que as pessoas entregam. Deus atende as necessidades das pessoas, mas normalmente conta com a colaboração delas. Essa prática nos motiva a sermos instrumentos eficazes da misericórdia divina.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Recadinho

Todos comeram e ficaram satisfeitos! Você se alimenta da Eucaristia? Ela o deixa satisfeito? De quê? Das coisas de Deus? Ou tão somente das coisas do mundo? - Tem consciência da importância da Eucaristia em sua vida? Prepara-se bem para a Eucaristia? - A Missa dominical é essencial. Tem consciência disso?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 04/12/2013

Comentário do Evangelho

ACOLHIDOS PELO MESSIAS

Traço marcante da ação de Jesus foi a sua capacidade de acolher a todos. Os pobres e marginalizados foram os que melhor captaram esta predisposição do Messias. Houve quem o hostilizasse, o rejeitasse e assumisse contra ele postura de inimigo. Neste caso, jamais a iniciativa partiu do Mestre. Ele tinha consciência de ter sido enviado para a salvação de todos.
Os coxos, aleijados, cegos, mudos e toda sorte de gente flagelada por doenças e enfermidades, levados a Jesus para serem curados, retratam a imensa misericórdia contida de seu coração, e seu desejo de comunicá-la à humanidade sofredora. Por seu amor eficaz, os mudos começavam a falar, os aleijados, a sarar, os coxos, a andar, os cegos, a enxergar. Nenhuma necessidade humana passava-lhe despercebida. O Messias Jesus, apesar de sua condição de Filho de Deus, preocupava-se com os problemas materiais do povo, como foi o caso da falta de alimento para os que tinham vindo escutá-lo, numa região bastante afastada.
O episódio da multiplicação dos pães serviu-lhe para ensinar às multidões a lição da solidariedade e da partilha. Este, sem dúvida, foi seu milagre maior: eliminar o egoísmo presente no coração de seus ouvintes, e movê-los a colocar em comum o que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Desta forma, a acolhida do Messias estava dando os seus primeiros frutos nos corações dos que o seguiam.
Oração
Pai, a acolhida que teu Filho Jesus me dispensa deve mudar profundamente o meu coração. Que eu seja transformado por ele e me torne mais disponível para ti.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Deus, preparai os nossos corações com a força da vossa graça, para que, ao chegar o Cristo, vosso Filho, nos encontre dignos do banquete da vida eterna e ele mesmo nos sirva o alimento celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 04/12/2013

Meditando o evangelho

DEIXAR-SE ALIMENTAR PELO SENHOR

Os discípulos, na relação com o Mestre, reconhecem suas carências e a necessidade de serem ajudados por ele. A experiência da multidão no deserto, à escuta de Jesus, revela esta situação. Aí, o povo foi duplamente alimentado: com a Palavra e com o pão.
Como a multidão, os discípulos necessitam ser alimentados pela Palavra, que abre seus horizontes para compreender a presença do amor misericordioso do Pai na história humana, por meio de Jesus, e suas exigências. A Palavra liberta-os das trevas do erro, abrindo-lhes um caminho de luz; move-os a aderir ao Reino, com sinceridade de coração, e a superar todos os empecilhos; educa-os para a humilde obediência à vontade divina.
Já o pão eucarístico alimenta os discípulos, inserindo-os numa perfeita comunhão com Jesus. Este alimento leva-os a assimilar o modo de ser do Mestre, cuja abertura para o Pai é perfeita. Move-os a buscar a comunhão com o próximo, que se torna destinatário de seu amor e de sua atenção. Impede que se deixem levar pelo egoísmo, sensibilizando-os para a solidariedade e a reconciliação. Esta é a forma como o pão revigora as forças dos discípulos, em sua longa marcha para o Pai.
Sem esses alimentos, os discípulos tornam-se vulneráveis, podendo desfalecer pelo caminho. Só Jesus pode proporcionar-lhes forças para chegar até o fim.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Espírito de força, que a Palavra e o pão eucarístico revigorem minhas forças na longa caminhada ao encontro do Senhor.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Quando o “pouco” vira um banquete...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Para a gente pobre de Israel, que tomavam apenas uma refeição principal ao dia, falar de um banquete era estimular o seu imaginário, é como aquele Pai de família que tem um salário bem modesto, filhos pequenos e que faz malabarismos para passar o mês. Quando tem diante de si alguma festa onde há fartura de alimentos, ele e toda a família se alegram.
Na concepção judaica, Salvação era prosperidade de bens materiais e alimentação farta para todos. Alguns profetas, entre eles Isaias, primeira leitura de hoje, vivem aguçando o imaginário do povo, com a ideia de um Deus que dará um grande banquete no alto de uma montanha, onde todos serão convidados. Mas não é só isso, Deus vai acabar com a morte e a tristeza daquele povo, acabando também com a sua desonra. No exílio tornou-se um povo desamparado, causa de vergonha e humilhação que passavam. “Confiou no seu Deus, que ele venha salvá-lo”, essas palavras sobre o povo, foram também ditas aos pés da cruz, referindo-se a Jesus Crucificado, cuja derrota era iminente naquele momento trágico.
Mateus neste evangelho mostra exatamente que em Jesus o tempo Novo chegou, é  o tempo de um Deus que se compadece e cura todos os males, de um Deus que sacia a fome do seu povo. No Reino Novo ninguém irá passar necessidades, ninguém terá sofrimento ou passará fome.
É no alto de uma montanha que Jesus assenta-se e em seguida cura as multidões que o procuram, formada por coxos, aleijados, cegos, mudos e outros doentes. Em seguida Jesus manifesta compaixão pela fome do seu povo e de sete pães e alguns peixinhos, faz um verdadeiro banquete. É o sonho do profeta Isaias se realizando.
Na prática a liturgia nos mostra que a Salvação não é algo que só vai chegar ao pós-morte, pois nosso Deus presente em Jesus está agindo continuamente no meio do seu povo. A Vida Nova vem do Amor e o Amor de Deus nunca é pouca coisa, mas fartura e exagero. Sacia a todos e ainda sobra 12 cestos. Por isso ninguém se iluda achando que Vida Nova que traz alegria sem fim, provém do “muito” que o materialismo pode nos oferecer.
No Dom da Fé do nosso “pouco”, Deus sempre faz muito, como neste evangelho, e essa é a lógica do seu Reino onde o “pouco” com Ele é muito, mas o “muito” sem Ele é nada.

2. A multidão fica admirada - Mt 15,29-37
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os sinais messiânicos podem ser vistos. Coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos doentes eram levados aos pés de Jesus, e ele os curava. Sentiu compaixão da multidão que estava sem comer e multiplicou sete pães e alguns peixinhos. Um dia ele virá em sua glória e perguntará se tivemos compaixão do povo que não tinha o que comer. Ele virá e perguntará se visitamos os doentes e socorremos os prisioneiros, se vestimos os nus e acolhemos os andarilhos. Haverá um céu muito bonito para quem praticou as obras de misericórdia. O que se faz ao menor dos irmãos é feito a Jesus mesmo. Olhando hoje o que Jesus fez ontem, nós nos preparamos para o encontro com ele amanhã.

Liturgia comentada

Quantos pães tendes? (Mt 15,29-37)
A multidão tem fome. Jesus provoca os discípulos: “Quantos pães tendes?” Não é uma questão de logística. O problema não é econômico. É espiritual: estou disposto a repartir o pouco que me sobra?
O levantamento dos recursos materiais não é nada animador: sete pães e alguns peixinhos. Convenhamos: uma miséria! Mas é de nossas misérias que Deus edifica o seu Reino. Notável mestre de obras, sabe construir com matéria-prima aparentemente desprezível: nosso lixo, nossos pecados, nossas doenças...
A multidão tem fome. Fome da Palavra de Jesus. Por isso aquela legião veio de longe, por estradas e areais, faminta de esperança. Além dos corações, também o estômago reclama. E Deus não salva apenas nossas almas. Salva também nossos corpos.
Hoje, Jesus olha em volta (olha para nós!) como quem espera que esvaziemos nossas mochilas para alimentar o mundo. Ou vamos acumular?

Ofereço-lhe meu soneto “O CAMINHEIRO”:

Se baixo o olhar dos celestiais espaços
E fito a Humanidade em seus caminhos,
Eu vejo pés feridos nos espinhos
Gravando as marcas rubras de seus passos...

Passadas trôpegas, os membros lassos
Batidos pelos ventos mais mesquinhos,
Trigo inerme ante a roda dos moinhos,
Vejo o povo partido em mil pedaços...

Pobre gente! Imagina que vai
No seu caminho, feito lama e pó,
Romaria de dores e pecado...

E não percebe – oh! universal loucura! -
Que, no sendeiro grave de amargura,
Jesus Cristo caminha ao nosso lado...

Orai sem cessar: “Saciarei de pão os seus pobres.” (Sl 132,15)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 04/12/2013

HOMILIA

JESUS, O HOMEM QUE CURA

É difícil acolher quando nosso coração já se encontra cheio de tantas coisas. Neste Tempo do Advento é preciso ter um “coração vazio” de si mesmo, como o de José e o de Maria, como o de João Batista e o dos pobres e simples do evangelho, que acolheram e reconheceram em Jesus o Filho de Deus que veio para nos salvar. Se outras coisas ocuparam o lugar de Deus em nós, então Deus não tem lugar em nosso coração. Mas, em sua misericórdia, podemos mudar nosso jeito e nosso modo de ser. Agora a decisão é nossa.
O traço marcante da ação de Jesus foi a sua capacidade de acolher a todos. Os pobres e marginalizados foram os que melhor captaram esta predisposição do Messias. Houve quem o hostilizasse, o rejeitasse e assumisse contra ele postura de inimigo. Neste caso, jamais a iniciativa partiu do Mestre. Ele tinha consciência de ter sido enviado para a salvação de todos.
Os coxos, aleijados, cegos, mudos e toda sorte de gente flagelada por doenças e enfermidades, levados a Jesus para serem curados, retratam a imensa misericórdia contida de seu coração, e seu desejo de comunicá-la à humanidade sofredora. Por seu amor eficaz, os mudos começavam a falar, os aleijados, a sarar, os coxos, a andar, os cegos, a enxergar. Nenhuma necessidade humana passava-lhe despercebida. O Messias Jesus, apesar de sua condição de Filho de Deus, preocupava-se com os problemas materiais do povo, como foi o caso da falta de alimento para os que tinham vindo escutá-lo, numa região bastante afastada.
O episódio da multiplicação dos pães serviu-lhe para ensinar às multidões a lição da solidariedade e da partilha. Este, sem dúvida, foi seu milagre maior: eliminar o egoísmo presente no coração de seus ouvintes, e movê-los a colocar em comum o que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Desta forma, a acolhida do Messias estava dando os seus primeiros frutos nos corações dos que o seguiam.
A multidão aproxima-se de Jesus para escutá-lo. Aproximam-se os pobres, os coxos, os aleijados, os abandonados e a todos Ele curava física e espiritualmente. E de mim se aproximam as pessoas quando abro a minha boca para falar? Minhas palavras salvam, curam, libertam ou matam, oprimem e condenam?
O Deus que vem e permanece entre nós é aquele que traz a vida e liberta. Quando nós cristãos nos tornamos semelhantes a Jesus e bem próximos de sua missão, certamente nos aproximaremos dos mais pobres, dos sofredores e dos marginalizados.
Que a fé verdadeira me desacomode e me leve ao encontro dos que estão à margem de oportunidades e da vida. Pois, louvor maior que agrada a Deus é a misericórdia que faz viver.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 04/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Você sabe repartir o que tem com os outros?

Não vai faltar nada, na sua casa, quando você souber repartir o que tem com os outros. Reparta seu pão, reparta seu peixe, reparta o seu sapato!

Jesus se preocupa conosco, se preocupa com cada um de nós. E diferentemente do que possamos imaginar, Ele não se preocupa só com nosso espírito, com a nossa alma; é verdade que o Senhor nos quer bem por inteiro. Ele nos quer bem e realizados. Quer que tenhamos uma vida plena no sentido mais profundo da palavra, ou seja, corpo, alma e espírito. Por isso, Cristo cuida do nosso psicológico e quer que a nossa mente esteja bem alimentada e bem cuidada. O Senhor cuida do nosso coração e quer que tenhamos sentimentos bons e puros.
O Senhor quer também que estejamos bem em nosso físico e sejamos bem alimentados e saciados. A fome do mundo é a dor do Coração de Deus. É verdade que o mundo tem fome não somente da Palavra de Deus, mas também tem fome de alimento. As pessoas passam fome, passam necessidades, e desculpe-me: que bom que você tem seu pão de cada dia, que bom que você trabalha e consegue manter a sua casa e a sua família! Mas não se esqueça dos pobres! Não se esqueça de repartir o seu pão com aqueles que não têm nada para comer; e também não têm a prática antiga de dar o que sobra. A prática evangélica nos ensina a multiplicar tudo o que temos para podermos dividir com aqueles que não têm nada.
A graça que Jesus operou ao multiplicar os pães e os peixes e saciar a muitos, digo a você, ao repartir o que possui: não vai faltar, na sua casa, quando você souber repartir o que tem com os outros. Reparta seu pão, reparta seu peixe, reparta o seu sapato!
Quanta gente cansada, quanta gente acumulando coisas! Uma situação triste é abrir os armários e ter roupas que ninguém sabe quem vai usar, ter uma quantidade de sapatos que ninguém sabe quem vai usá-los, quando um ser humano tem apenas dois pés. Muitas pessoas continuam descalças, continuam sem ter o que vestir, e nós, muitas vezes, acumulamos.
O Deus que nos dá a graça de repartir o que temos, nos ensina que é preciso dividir e repartir aquilo que está conosco. A graça de Deus será abundante em nossa vida quanto mais tivermos a graça de saber repartir e dividir o que temos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/12/2013

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a exercer o Amor eficaz para todos os irmãos. Que nós jamais nos limitemos à boa vontade para com eles, mas traduzamos em obras o nosso desejo de bem estar para todos os companheiros de peregrinação. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a exercitar o Amor eficaz com todos os irmãos. Que nós jamais nos limitemos à boa vontade, ou ter pena deles, mas traduzamos em obras concretas o nosso desejo de bem-estar para todos os companheiros de peregrinação. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA - 04/12/2019


Tema do dia

O SENHOR É O MEU PASTOR, NADA ME FALTA

No Advento, ouvimos a voz do profeta Isaías. Ele fala dos tempos Messiânicos: haverá fartura de alimentos suculentos e vinhos refinados; e a presença do Senhor, sem véus, para enxugar as lágrimas de todas as faces e eliminar a vergonha do seu povo.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

4ª feira da 1ª Semana do Advento
Cor: Roxo


Primeira Leitura (Is 25,6-10a)
1ª Semana do Advento - Quarta-feira -  04/12/2019

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Naquele dia, 6o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos.
7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse.
9Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 22)
1ª Semana do Advento - Quarta-feira -  04/12/2019

 Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.
 Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.

 O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
 Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
 Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça e o meu cálice transborda.
 Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.


Evangelho (Mt 15,29-37)
1ª Semana do Advento - Quarta-feira -  04/12/2019


multidão fica admirada

 O Senhor esteja convosco.
 Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel.
32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”.
33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” 34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.