segunda-feira, 23 de novembro de 2020

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Sorrindo pra Vida - 23/11/2020


Canal dYoutube - Canção Nova Play

Publicado em 23 de nov. de 2020

LEITURA ORANTE DO DIA 23/11/2020



LEITURA ORANTE

Lc 21,1-4 - A viúva deu tudo o que tinha para viver


Preparamo-nos para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que circulam neste ambiente.
Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Lc 21,1-4. A oferta da viúva pobre
Jesus estava no pátio do Templo, olhando o que estava acontecendo, e viu os ricos pondo dinheiro na caixa das ofertas. Viu também uma viúva pobre, que pôs ali duas moedinhas de pouco valor. Então ele disse:
- Eu afirmo a vocês que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver.
Refletindo
Nesta passagem do Evangelho Jesus chama a atenção para o perigo das aparências, alerta para o egoísmo e a vaidade que colocam o "eu" em primeiro lugar. Muitos ricos davam muito dinheiro. Os que depositam sua oferta diziam em voz alta o valor depositado. Era uma forma de se fazerem reconhecidos, avaliados como pessoas generosas, ricas. A viúva pobre pôs duas moedinhas de pouco valor. Era já discriminada por ser mulher, pobre e viúva. No entanto, aos olhos de Deus, deu mais do que todos os outros. "Deu tudo o que tinha para viver". Os valores para Jesus não são medidos pela quantidade, mas pela qualidade, pelo gesto.  É diferente dar uma esmola e dar tudo. Os que deram esmolas, deram o que lhes era supérfluo e não os fazia carentes, nem o dinheiro lhes fazia falta. A viúva sim, pode sentir a insegurança material, mas sua confiança em Deus era muito maior do que o que tinha. Não são os valores econômicos que contam, mas a capacidade de crer, de partilhar.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Meditando
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "A Igreja católica na América Latina e no Caribe, apesar das deficiências e ambiguidades de alguns de seus membros, tem dado testemunho de Cristo, anunciado seu Evangelho e oferecido seu serviço de caridade principalmente aos mais pobres, no esforço por promover sua dignidade e também no empenho de promoção humana nos campos da saúde, da economia solidária, da educação, do trabalho, do acesso à terra, da cultura, da habitação e assistência, entre outros". (DAp 98).
E nós nos interrogamos:
Vivemos esta solidariedade da Igreja?
Ou vivemos o um sentimento de bem-estar egoísta?

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com a oração do bem-aventurado Alberione:
Oração a Jesus Mestre
Jesus Mestre, queremos
pensar com a tua inteligência 
e com a tua sabedoria.
Amar com o teu Coração...
Ver sempre com os teus olhos.
Falar com a tua língua.
Ouvir somente com teus ouvidos.
Saborear aquilo que tu gostas.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés sigam os teus passos.
Quero rezar com as tuas orações.
Tratar as outras pessoas como Tu as trata.
Celebrar como tu te imolaste.
Quero estar em ti e que tu estejas em mim.
(Bem-aventurado Tiago Alberione)

4. Contemplação (Vida/Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Sentimo-nos discípulos/as de Jesus?
Nosso olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, e pela sua proposta de solidariedade e reconhecimento dos valores dos mais pobres.
Rezamos com o bem-aventurado Alberione:

Jesus e Maria, dai-nos a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Irmã Patrícia Silva, fsp

HOMÍLIA - Deus quer que nós demos a nossa vida a Ele - Padre José Augusto (23/11/2020)


Canal dYoutube - Canção Nova Play

Publicado em 23 de nov. de 2020

Ofertar tudo | (Lc 21, 1-4) #220 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 23 de nov. de 2020

Mãe Maria | Dom Walmor - 23/11/2020


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 23 de nov. de 2020

Palavra da Salvação, 23/11/2020 com o Padre Rodrigo Vieira


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 22 de nov. de 2020

2ª-feira da 34ª Semana Do Tempo Comum

Evangelho (Lc 21,1-4)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

A riqueza da pobre viúva (Homilia Diária.1638: Segunda-feira da 34.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 22 de nov. de 2020

Naquela pobre viúva que hoje vemos depositar no cofre do Templo tudo o que tinha para viver cumpre-se o que Deus tanto sonhava ao dizer ao povo de Israel: “Amarás o Senhor com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças”, pois o que Ele quer não são barganhas nem reservas técnicas, mas que nos entreguemos ao seu amor por inteiro, sem divisões. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 23 de novembro, e aprendamos com o exemplo dos santos a dar a Deus tudo quanto temos, seja muito ou pouco, pequeno ou grande, mas que seja dado com amor!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 21,1-4 – 23/11/2020


Meçamos a generosidade do nosso coração

“Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver” (Lucas 21,3-4).


A generosidade e a bondade de Deus não é medida pela forma quantitativa que, muitas vezes, usamos na nossa relação com Deus. Não valemos por aquilo que damos materialmente, valemos pela intensidade da alma, do coração e da doação.
Pode ser que alguém dê sempre muita coisa, oferte dinheiro, oferte os bens que tem, mas ali não foi a generosidade da alma e do coração. O exemplo da pobre viúva do Evangelho de hoje deve ser um modelo para o nosso coração. Quem é generoso se dá por inteiro, quem é generoso dá tudo o que tem porque dá de coração aberto, porque dá em primeiro lugar para Deus.
Muitas vezes, até em nossas igrejas, queremos valorizar os ricos, os poderosos, aqueles que fazem grandes ofertas, e cada um oferta o que tem e o que pode dar, sem precisar julgar e condenar a ninguém. Diante de Deus, cada um deve examinar a si mesmo, não precisa ser examinado por ninguém, cada um deve olhar a si mesmo e medir qual é o tamanho da generosidade do seu coração. Não se sinta jamais orgulhoso e exaltado porque faz isso e aquilo, porque o que damos não é para ser visto e nem reconhecido. O que doamos o fazemos na generosidade, de forma escondida.

A generosidade e a bondade de Deus não é medida pela forma quantitativa

Muitas vezes, os grandes daquela época faziam questão de fazerem suas ofertas para serem vistos e reconhecidos por aquilo que doavam e faziam. A pobre viúva envergonhada não tinha nada para dar, pegava sua pobre moeda e dava de coração.
Hoje, mais do que nunca, como precisamos valorizar, amar, respeitar e venerar as pessoas muito simples, muito humildes que fazem o Reino de Deus acontecer. Se doando em nossas paróquias, comunidades e capelas, muitas vezes, ganhando pouquíssimo e tirando do pouco que têm para dar com muito amor, para ajudar e fazer o Reino de Deus acontecer.
Cada moedinha, cada real que uma pessoa doa para as obras de Deus, para as obras de misericórdia, para os trabalhos sociais, quanta importância, quanto valor sagrado tem para o coração de Deus! Seja quem doa um real, e não importa a quantia, o que vale é a sua generosidade, o que vale é você doar-se de coração, o que não vale é a pessoa simplesmente fazer pouco-caso.
Às vezes, olhamos os ofertórios de nossas igrejas e têm pessoas que simplesmente abaixam a cabeça, fecham os olhos e não dão importância nenhuma. Não precisa ninguém estar vendo o que está doando, mas é importante mesmo que você esteja com as mãos vazias por não ter nada, porque não está tendo o que dar, mas é importante que você se doe, que não faça pouco-caso, é importante que você esteja ali inteiro. “Aqui estou, Senhor, para me doar naquilo que sou”.
Não seja apenas uma pessoa espectadora, seja um protagonista do Reino de Deus, faça o Reino de Deus acontecer dando-se e doando-se de todo o coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 23/11/2020

ANO A


Lc 21,1-4

Comentário do Evangelho

Jesus denuncia o sistema opressor

Jesus, tendo vindo da Galileia para Jerusalém, leva até o fim o seu confronto com o sistema do Templo e seus chefes religiosos. A repressão à prática libertadora e vivificante de Jesus aproxima-se da suprema violência. O Templo caracterizava-se por seu imenso luxo e riqueza, com suas muralhas de pedra, seus pátios com arcadas e a grande construção central, decorada com placas e florões de ouro maciço. A ostentação da riqueza é um instrumento de dominação através da humilhação dos pobres e pequeninos. Desde a sua construção por Salomão (1Rs 7,51), o Templo tinha um anexo, o Tesouro (gazophilakion), onde eram guardadas as grandes riquezas acumuladas a partir das ofertas do povo. Pelo Templo circulavam os escribas e os sacerdotes, com roupas ostentando prestígio, e os ricos que faziam suas ostensivas ofertas. Desfilavam, também, multidões de populares e camponeses, tímidos e humilhados, que, com muito sacrifício traziam suas ofertas de obrigação ao Templo. Certamente o montante das ofertas da multidão pobre superava de muito a soma das ofertas dos poucos ricos. Jesus, destacando a oferta da pobre viúva que ofereceu tudo o que tinha para viver, faz sua última denúncia do luxuoso Templo como sendo um sistema de exploração do povo.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, dá-me um coração de pobre, capaz de partilhar até do que me é necessário, porque confio totalmente no teu amor providente.
Fonte: Paulinas em 26/11/2012

Vivendo a Palavra

A pobre viúva mostrava que a sua confiança estava depositada no Senhor e não nos seus bens. Os ricos se apegavam a seu dinheiro e firmavam seu futuro no tesouro que guardavam. Aprendamos o desapego com Jesus, que não tinha onde repousar a cabeça, mas se entregava ao Pai como Filho muito amado que era.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/11/2012

VIVENDO A PALAVRA

A pobre viúva mostrava que a sua confiança estava depositada no Senhor e não nos seus bens. Os ricos se apegavam ao dinheiro e firmavam a segurança de seu futuro no tesouro que guardavam com avareza. Aprendamos o desapego com Jesus, que não tinha onde repousar a cabeça, mas se entregava inteiro ao Pai, como Filho muito amado que Ele sabia ser.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/11/2018

VIVENDO A PALAVRa

A ‘contabilidade’ do Reino é diferente e é exigente: precisamos dar tudo que temos. Aqueles ricos no Templo, com certeza, faziam suas contas e depositavam o dízimo que estava prescrito na letra Lei. Mas a viúva seguia o espírito da mesma Lei – o Amor sem medidas a Deus e aos irmãos – e depositava no cofre das ofertas a moeda que necessitava para o seu próprio sustento.

Reflexão

Muitas vezes somos injustos com as pessoas porque fazemos do elemento quantitativo a principal fonte dos nossos juízos e das nossas decisões em relação a elas. Assumindo os critérios do mundo, o número cada vez mais torna-se o principal critério para a nossa avaliação. Jesus nos mostra que diante de Deus, devemos pensar de forma diferente. Não é o quanto foi dado que manifesta a generosidade da pessoa, mas o como, o porquê e o significado da quantia que são realmente importantes, pois nos revela o relacionamento da pessoa com Deus e o seu envolvimento com ele.
Fonte: CNBB em 26/11/2012

Reflexão

Jesus havia criticado fortemente o comércio no Templo, transformado em “abrigo de ladrões” (cf. Lc 19,46). Na sequência, ele anuncia que esse Templo, luxuosamente construído graças às ofertas dos fiéis, seria destruído. Agora, seu olhar recai sobre uma viúva pobre que deposita no tesouro do Templo “tudo o que tinha para viver”. Fico imaginando que Jesus, diante de cena tão nobre e comovente, teve ímpeto de correr até a pobrezinha, e dizer-lhe: “Senhora, guarde o seu dinheirinho, ele é indispensável para sua sobrevivência”. Tal atitude estaria em total sintonia com as advertências de Jesus contra a sociedade que explora e castiga os pobres e marginalizados. Aos ricos, Jesus recomendaria que fossem menos vaidosos e menos apegados ao dinheiro.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 26/11/2018

Reflexão

Jesus havia criticado fortemente o comércio no Templo, transformado em “abrigo de ladrões” (cf. Lc 19,46). Na sequência, ele anuncia que esse Templo, luxuosamente construído graças às ofertas dos fiéis, seria destruído. Agora, seu olhar recai sobre uma viúva pobre que deposita no tesouro do Templo “tudo o que tinha para viver”. Fico imaginando que Jesus, diante de cena tão nobre e comovente, teve ímpeto de correr até a pobrezinha, e dizer-lhe: “Senhora, guarde o seu dinheirinho, ele é indispensável para sua sobrevivência”. Tal atitude estaria em total sintonia com as advertências de Jesus contra a sociedade que explora e castiga os pobres e marginalizados. Aos ricos, Jesus recomendaria que fossem menos vaidosos e menos apegados ao dinheiro.
Oração
Senhor Jesus Cristo, dentre os ricos que depositavam, no tesouro do Templo, “parte do que tinham de sobra”, observaste uma viúva que ofertou “tudo o que tinha para viver”. Concede-nos, Senhor, desapego dos bens terrenos e generosidade para partilhá-los com os necessitados. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

A OFERTA DO POBRE

É inútil querer fazer bela figura diante de Deus, pensando que ele se deixa impressionar pelas grandezas humanas. O Reino de Deus subverte as categorias humanas. Assim, o que é grande aos olhos humanos, é desprezível para Deus. E vice-versa: o que o mundo desvaloriza, encontra valor aos olhos de Deus.
Quando os ricos colocavam no cofre do templo generosas ofertas, acreditavam estar fazendo um gesto altamente louvado por Deus, e com isso, crescendo em mérito diante dele. A atitude deles humilhava a quem pouco possuía para oferecer e causava inveja e espírito de competição. Era uma exibição de generosidade, com um detalhe: davam do seu supérfluo e não teriam de sofrer na pele os efeitos de sua esmola.
Em contraposição, as duas moedinhas lançadas pela pobre viúva tinham um valor inestimável para Deus. Oferecendo aquilo que lhe restava para viver, a mulher colocava-se toda nas mãos do Pai e fazia sua vida depender totalmente dele. Ela se recusava buscar segurança nos bens materiais, nem acreditava que o acúmulo de bens, qualquer que fosse, pudesse trazer-lhe alegria e felicidade. Reconhecia que tudo, em sua vida, era dom de Deus. Por isso, com toda a liberdade e sem a ânsia de possuir, foi capaz de arriscar tudo.
Esta é a oferta que tem valor diante de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Senhor Jesus, liberta meu coração da ânsia de possuir e acumular. Faze-me, antes, compartilhar, com toda a liberdade, todos os meus bens.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Esta viúva, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Sempre com o os olhos no Templo, São Lucas conta o episódio da pobre viúva que depositou duas moedinhas no cofre das ofertas. Num texto muito breve, Lucas tinha relatado como Jesus expulsou os vendedores do Templo. Não relatou pormenores. Sabe-se, porém, que os cambistas tinham um papel importante no comércio do Templo, seja para a troca de moedas estrangeiras dos que vinham de fora, seja para a troca da moeda do tributo devido ao Templo. São Lucas é muito sensível em relação às questões financeiras, não como aqueles que só pensam em ter e amealhar, mas por saber que o dinheiro diminui a qualidade da vocação do discípulo, podendo até atrapalhá-lo. Não são, portanto, as duas moedinhas da pobre viúva que importam, nem a quantidade maior oferecida pelas pessoas ricas. O que importa é o significado da oferta, sua qualidade interior. O Templo antigo precisava das ofertas. O novo Templo precisará de amor e conhecimento de Deus, precisará da humilde dedicação da pobre viúva. O novo Templo é Jesus, e Jesus é cabeça de um corpo do qual somos membros. É evidente que, enquanto estamos no corpo perecível, precisamos de alimento e abrigo. Casa e Igreja fazem parte do nosso dia a dia, como fazem parte irmãos e irmãs que precisam comer e se cobrir. A oferta da viúva pode ajudar a cobrir o altar com uma bela toalha, e a nudez do irmão com alguma roupinha. É preciso fazer isto sem omitir aquilo.
Fonte: NPD Brasil em 26/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Nossas moedinhas...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Eu fiquei pensando seriamente nessas duas moedinhas da viúva, que foram depositadas no cofre do templo, e que, conforme o próprio Jesus, era tudo o que ela tinha, provavelmente o dinheiro do pão e do leite. Aquelas moedinhas que “esquecemos” no console do carro, e que quando algum pedinte vem com a “Caixinha” nos semáforos, a gente pega e dá. No nosso caso é sobra, no da viúva era um valor importante na sua modesta economia. Tem-se a impressão de que no dia seguinte a coitada ficou sem tomar café.
Uma interpretação literal desse evangelho seria mais ou menos assim: você faz a sua compra do mês, mas em vez de levar para sua casa, leva na casa de alguém muito pobre, e você só terá o dinheiro para compra no outro mês. Não é isso? Tirar da boca para dar aos outros.
Mas notem que as duas moedinhas não foram dadas de esmola, mas era uma oferta dentro de uma celebração, então foram dadas a Deus, eis aí a diferença fundamental. Talvez a gente até pense que, agora ficou bem mais fácil de imitar a viúva, dar aquilo que para mim é essencial, para Deus. E por que será que Deus vai querer as nossas moedinhas? O que nossas miseráveis ofertas vão acrescentar a grandiosidade de Deus? Nada! Então por que abrir mão daquilo que nos é essencial? Quando falamos de bens materiais, inclusive dinheiro, o que damos na verdade é o que sobra e até mesmo o nosso Dízimo, é o último valor que entra no nosso orçamento mensal “Posso dar que não vou me apertar!” pensamos sempre de maneira um tanto mesquinha. Quanto mais rico mais posso dar, mas sempre o que me sobra. Claro que dar em nome de Cristo é uma obra de caridade. Fiquem tranquilos...
Em uma visão bem pastoral a reflexão é muito bonita. Há algo sim, que podemos dar a Deus na comunidade, algo precioso que nos é essencial, e que parece que ninguém tem sobrando... o tempo! É a primeira justificativa que damos quando somos convidados para “dar” algo essencial de nós, em algum trabalho pastoral ou ministério “Ah estou sem tempo...”, as pessoas até já introduzem a conversa dizendo “Olha, se tiver um tempinho...”.
Eis aí as nossas pequeninas moedinhas da pós-modernidade: nosso tempo. Para ouvir as pessoas, para visitar um doente, para visitar alguém que sumiu da comunidade, para ir consolar alguém que perdeu seu ente querido, para compartilhar meu conhecimento profissional em algum curso de formação.  Nesse sentido, nossas pastorais são aquele cofre do templo, onde às vezes colocamos grandes fortunas, mas que está nos sobrando “Ah hoje eu não ia fazer nada mesmo...”.
Porém, o que Jesus nos pede é uma doação verdadeira, dar um tempo em algum trabalho pastoral, para alguma pessoa, um tempo que vai nos fazer falta pela sua preciosidade, digamos assim, no meu justo descanso da tarde de um domingo, vou fazer algum trabalho pastoral. Deixamos de descansar no conforto de nossa casa, para nos doar a alguém. Será que tudo o que fazemos, na pastoral ou no ministério, não é apenas uma terapia ocupacional para “matarmos” o tempo que está sobrando? A verdade é que as moedinhas da viúva nos fazem pensar nesse assunto...

2. Ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver - Lc 21,1-4
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Faz parte das preocupações de Lucas o bom uso dos bens deste mundo, particularmente do dinheiro. Marcos descreve a mesma cena. A de Lucas é mais abreviada. Os ricos não ficaram mais pobres com a doação que fizeram. Deram do que lhes sobrava. A viúva doou tudo o que tinha. Sua atitude só pode ser interpretada como um ato de generosidade, de fé e de total entrega nas mãos de Deus. Mais do que as moedinhas, ela se entregou nas mãos de Deus, dando tudo o que tinha para viver. É o que chamamos de confiança na providência divina. Deus proverá e não deixará faltar nada a quem nele confia. Um pouco antes, porém, Jesus criticou os escribas, dizendo que “devoram as casas das viúvas e simulam fazer longas orações”, afirmação que nos leva a outra consideração. A pobre viúva pode estar sendo religiosamente explorada em sua simplicidade. Ele pode estar agindo sob a influência de um falso ensinamento religioso, ou sua doação pode estar sendo mal-empregada. As longas orações dos escribas dão a entender que iam rezar na casa de alguma viúva com interesse de receber seus bens como doação. Tudo é possível em nosso mundo. A exploração do próximo, seja qual for, é sempre uma abominação aos olhos do Senhor. As ofertas eram recolhidas em treze trombetas, estreitas em cima e largas em baixo, no átrio exterior do Templo, cada uma para um tipo diferente de contribuição.

HOMILIA DIÁRIA

É preciso partilhar o Deus que trazemos dentro de nós

Postado por: homilia
novembro 26th, 2012

Hoje aprendemos de Jesus o verdadeiro valor das coisas materiais. Parado à porta do Templo, Jesus observava o comportamento das pessoas que chegavam para participarem do culto. Perto de Jesus estava uma caixa para a coleta das ofertas que serviriam para a manutenção do Templo e, para socorrer os que estivessem necessitados. Ali, cada um colocava a sua contribuição livremente, de acordo com a sua vontade.
Percebeu então Jesus, que muitos ricos depositavam boas quantias e que os pobres também contribuíam. Uma viúva pobre, por fim, aproxima-se do cofre e deposita duas únicas moedinhas que tinha em sua bolsa. Jesus, após o culto, chama os seus apóstolos e lhes diz: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
Desta lição concluímos que a doação tem que representar, verdadeiramente, a vontade do nosso coração. Às vezes, sentimos muito quando presenciamos certas cenas que nos chocam, devido ao tamanho do sofrimento que nosso irmão possa estar passando. Em vários locais que frequentamos, não estamos livres de presenciar a dor e o sofrimento que deprimem e sufocam pessoas como nós. Porém, as adversidades da vida, o que presenciamos, dói muito na carne e no espírito daqueles sofredores.
Ficamos horrorizados, condoídos e com muita compaixão, mas, mesmo chegando até às lágrimas, a maioria, enxugando os olhos e limpando a garganta, sai abatida e com muita dor no coração, porque mesmo não estando naquele estado, leva uma vida muito apertada, com muita luta e coragem, conseguindo sobreviver e, mesmo tendo poucos recursos, sempre são os que mais ajudam.
No entanto, a minoria, privilegiada, ignora aqueles sofredores e até lastimam aquele quadro que enfeia a sua cidade; que mancha o bom nome que ela tem. Mas, com raras exceções, procuram ajudar àqueles desfavorecidos, mesmo tendo dinheiro e posição social que pode lhes dar condições de acionar as autoridades, para conseguir mudar o tratamento destinado àqueles que nada têm. Gastam, gastam, gastam… Mas não gostam de partilhar.
Por isso Jesus fala que os ricos deram do que lhes sobrava. Isso não é dar com amor. É preciso partilhar. Não basta ter “dó”. Não basta chorarmos compadecidos, como muitos fazem nos velórios: abraçam e deixam uma mensagem para os parentes e, depois, falam mal dos defuntos, comentando sobre a sua vida.
Isso não muda nada na vida dos que sofrem as marcas de um esquema social que os coloca à margem dos planos dos que dirigem esta e outras nações que têm os mesmos problemas no mundo inteiro. Com auxílio material, com boa vontade – de os ouvirmos e falarmos com carinho e muito amor cristão – alguma coisa sempre se pode fazer. É preciso partilhar o Deus que trazemos dentro de nós com aqueles que encontramos nas esquinas da vida.
Que triste alguém que vem à casa do Senhor e tem a sua oferta rejeitada, porque com Deus não se pode barganhar. Ou se oferece a oferta, a adoração, de coração e com a vida ligada a Ele; ou então melhor que nem se ofereça!
O que essas pessoas não entendem, é que Deus nunca precisou – e nem precisa! – de recursos puramente humanos para levar a sua Palavra, para levar a sua Igreja por esta terra, por nossa era. Mas o que Ele sempre procurou – e procura ainda hoje – são os verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e verdade.
Ele sempre procurou corações abertos que não se rendam às coisas desse mundo, mas que se dediquem a Ele em todos os momentos da vida. O Senhor nunca se preocupou com a quantidade da oferta, mas sim com a qualidade dessa.
Era só aquilo que a viúva possuía, e foi para essa oferta que Deus atentou. O que temos para oferecer ao Senhor? Ofereçamos de todo o coração, para que a nossa oferta possa chegar com um odor suave diante do nosso Deus!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 26/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

Deus conhece a generosidade do nosso coração

A generosidade evangélica é aquele que dá com o coração e não espera nada em troca

“Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver” (Lucas 21,4).

Essa pobre viúva tornou-se o ser humano mais rico que podemos imaginar e contemplar. Ela se ofereceu inteira para Deus, ela ofereceu tudo o que tinha e era o muito que ela tinha. É pouco para nós, é pouco para quem tem um pouco mais, mas para quem tem pouco, é muito. Ela teve receio do que comeria, viveria, porque ela quis se ofertar para Deus.
Talvez, alguns confundam isso com certos exageros ou práticas imprudentes. “Eu abro mão de tudo o que tenho. Dou tudo para Deus”. Dar tudo para Deus é, em primeiro lugar, dar a vida, o coração, mas dar com generosidade. Não é aquela via onde damos porque esperamos receber. Damos com gratuidade do coração.
“Vou dar isso para Deus porque Ele vai me dar aquilo. Eu vou ser abençoado porque ofertei mais”. Essa não é a generosidade evangélica. A generosidade evangélica é aquele que dá com o coração e não espera nada em troca, materialmente falando, dá porque é amado, porque quer se doar para Deus. Dá como amor a Deus na sua vida.
Eu não posso prometer e nem cair no devaneio de dizer que se você fizer isso para Deus, Ele te dará aquilo, porque Deus não é comerciante e nem negociante, Ele não é matemático. “Porque essa deu tanto, vai receber tanto”.
Quem dá é o coração, quem recebe é o coração. Um coração generoso se torna agraciado pela generosidade, é um coração que se torna cheio do amor, mas vivemos numa sociedade mercantilista, capitalista, onde tudo tem que ter retorno, inclusive, aquilo que oferecemos na Igreja, aquilo que damos de dízimo, de ofertório.
Damos porque amamos, se não for por amor não vale a pena doar, fazer ofertas, contribuir com campanhas. Alguns pensam: “Eu vou fazer tal campanha porque depois vou receber isso”.
Eu não conheço esse Deus negociante, eu não conheço esse Deus que faz negociatas. O Deus que conheço é generoso e amoroso. Ele dá sol para todos, para quem O ama e para quem não O ama. Ele derrama a sua bênção sobre todos. É claro que, quem busca mais, cresce na relação e na intimidade com Deus. Mas, jamais Ele vai um lugar especial no Céu porque aqui na Terra você dava todo o seu dinheiro para Ele.
Deus não se compra e nem se vende, mas Ele conhece a generosidade, a bondade e a liberdade do nosso coração, por isso, damos com o nosso coração e ninguém precisa saber. Damos por amor, porque amamos, nos ofertamos a Deus, e nos entregamos a Ele. Então, a nossa oferta se torna como a dessa viúva, a mais generosa e oblativa possível.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 26/11/2018

Oração Final
Pai Santo, faze-nos sábios para discernir os verdadeiros tesouros e dá-nos coragem para buscar aqueles que a traça não rói nem a ferrugem estraga, mas duram para a vida eterna. Que os dons que recebemos de tua misericórdia sejam partilhados com coração generoso com os peregrinos do caminho. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Canção Nova em 26/11/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos sábios para discernir os verdadeiros tesouros e nos dá coragem para buscar aquele que a traça não rói nem a ferrugem estraga, mas dura para a vida eterna. Que os dons que recebemos de tua misericórdia sejam partilhados de coração generoso com os peregrinos que colocaste em nosso caminho. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Canção Nova em 26/11/2018

ORAÇÃO FINAl
Pai muito amado, dá-me confiança sem medidas em tua Providência, para que eu viva com alegria gratidão o aqui-e-agora, livre das angústias pelo passado, dos medos do presente e da ansiedade pelo futuro. Que eu coloque em tuas Mãos Misericordiosas a minha vida e ande pelos caminhos desta terra com leveza, seguindo os passos luminosos de Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.