segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Palavra da Salvação, 05/02/2024 com o Padre Rafael dos Santos



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 4 de fev. de 2024

Segunda-feira, Santa Águeda, virgem e mártir - Memória

Evangelho (Mc 6,53-56)

Naquele tempo, 53 tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54 Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55 Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. 56 E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

A Voz do Pastor, 04/02/2024 com o Cardeal Orani João Tempesta



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 1 de fev. de 2024

5º Domingo do Tempo Comum

Evangelho (Mc 1,29-39)

Naquele tempo, 29 Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30 A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31 E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los.
32 À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33 A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34 Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era.
35 De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36 Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37 Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”.
38 Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39 E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Palavra da Salvação, 03/02/2024 com o Padre Rafael dos Santos



Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 2 de fev. de 2024

Sábado, 4ª Semana do Tempo Comum

Evangelho (Mc 6,30-34)

Naquele tempo, 30 os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31 Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. 32 Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33 Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. 34 Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | Virgindade e fortaleza (Memória de Santa Águeda, Virgem e Mártir) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 4 de fev. de 2024

Celebramos hoje a memória de Santa Águeda, que viveu no século III, durante as perseguições do imperador Décio, e foi morta por volta de 250, com apenas 15 anos de idade, por sua fidelidade a Jesus Cristo. Tendo consagrado a Deus a sua virgindade, Santa Águeda preferiu sofrer o martírio a trair sua entrega total, em corpo e alma, a Nosso Senhor. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este segunda-feira, dia 5 de fevereiro, e peçamos a Deus que, pela intercessão da bem-aventurada Águeda, as lágrimas de fidelidade que semeamos neste mundo se convertam para nós em frutos de glória no Céu.

Homilia Dominical | Libertos do inimigo, podemos servir a Deus (5.º Domingo do T. Comum - Ano B) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 3 de fev. de 2024

Da mesma forma que a sogra de Pedro no Evangelho deste domingo, tão logo foi curada de sua febre, começou a servir a Cristo e aos Apóstolos, Deus também quer que, “libertos do inimigo, a Ele nós sirvamos sem temor, em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias”. Ou seja, a liberdade que Jesus Cristo nos concede não é uma liberdade qualquer. Por sua graça, somos não apenas libertos “do” poder de Satanás, do mundo e da carne, mas também nos tornamos livres “para” servir a Deus e anunciar as maravilhas que Ele fez, faz e fará por cada um de nós.

Homilia Diária | Nossa vida é para os outros! (Sábado da 4ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo



Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 2 de fev. de 2024

Todos nós já sentimos o desconforto e — por que não dizer? — a raiva de ser incomodado bem no meio de um merecido descanso. A razão dessa impaciência é que não assumimos ainda a nossa verdadeira identidade de cristãos, de outros Cristos: nós não somos feitos para nós mesmos; nós fomos feitos para os outros, assim como o Senhor, esvaziado de si mesmo, esgotou-se até o extremo pelo nosso bem. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 3 de fevereiro, e peçamos a Maria Santíssima a graça de vivermos a fundo nossa entrega incansável a nossos irmãos.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 6,53-56 - 05/02/2024


Deixe Jesus curar todas as suas enfermidades

“Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.” (Marcos 6,55-56)



Jesus chega às margens do lago de Genesaré; e uma multidão de necessitados, de pessoas — que estavam acamadas e doentes —, O procuram. As pessoas traziam em camas os que estavam doentes e desejavam, pelo menos, tocar a barra das vestes de Jesus. O Evangelho nos diz que todos quantos O tocavam, esses ficavam curados.
A enfermidade, tão abordada nestes dias pelo Evangelho, é algo próprio do ser humano. Estamos vulneráveis às enfermidades, embora seja uma condição de fragilidade da qual ninguém deseja passar, ninguém deseja estar doente, ninguém deseja estar enfermo. A enfermidade nos faz compreender o quanto somos dependentes uns dos outros.
Quando ficamos doentes, ficamos vulneráveis e dependentes. A partir da enfermidade, também compreendemos o quanto dependemos de Deus. Neste caso, aqui, as pessoas compreenderam a sua necessidade de se aproximarem de Jesus, de tocarem nem que fosse nas vestes d’Ele, nem que fosse na barra do manto de Jesus.

A partir da enfermidade, também compreendemos o quanto dependemos de Deus

Essas pessoas compreenderam que era necessário se expor à graça de Deus, expor-se à graça do Seu amor, mas com um detalhe importante que nos leva ao Evangelho de hoje, ao percebermos que, para nos expormos à graça de Deus, antes de tudo, precisamos ser auxiliados por alguém. Essas pessoas eram levadas por outras pessoas; precisamos também do auxílio dos nossos irmãos. Essa semana mesmo, falamos sobre isto: sermos auxiliados uns para os outros.
O tempo da enfermidade é, acima de tudo, um tempo de libertação da nossa autossuficiência, muitos são autossuficientes, não querem depender dos outros, mas a enfermidade nos leva à condição de, humildemente, reconhecer: “Preciso do outro”, “Preciso de Deus”.
O Senhor deseja nos curar dessa enfermidade chamada individualismo. Se quisermos ser curados de toda a enfermidade, inclusive da enfermidade que nos impede de alcançarmos a vida eterna, chamada pecado, precisamos viver na dependência um do outro e na dependência de Deus. Ninguém se cura sozinho, ninguém se salva sozinho. Só se salva aquele que se torna dependente de Cristo.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 1,29-39 - 04/02/2024


Não deixe para depois a sua vida de oração

“Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era”. (Marcos 1,34)



Assim como na Liturgia de ontem, hoje, Jesus continua também a manifestar a compaixão do seu coração através de inúmeras curas e libertações que Ele realizava. Jesus, em seu ministério, compadece-se do sofrimento humano e, ali, em seu infinito amor, Ele realiza curas e libertações; Jesus realiza tudo isso em nosso favor porque nos ama.
Curar e libertar era um grande sinal do amor de Deus, do amor que Ele veio manifestar a cada um de nós, contudo, algo que nos chama a atenção, no Evangelho de hoje, é que, mesmo realizando diversas curas e libertações por onde Ele passava, Jesus não abria mão dos seus momentos de solidão para estar em oração. O Evangelho vai dizer que Jesus se retirava também para se colocar em oração, para ter momentos com o Pai.
Ontem, vimos que Jesus teve como prioridade, acima do descanso, anunciar e ensinar a multidão que estava ali como ovelhas sem pastor e, hoje, podemos ver Jesus que também tem como prioridade a vida de oração.
Depois de um dia intenso, um dia de muitas missões, um dia cansativo com certeza — Jesus era homem, também se cansava e se fatigava —, Ele não deixou para depois a sua vida de oração. Pelo mesmo motivo que Ele também tinha essa ligação com o Pai, Jesus se distancia e se coloca em oração.

Sem vida de oração a nossa missão não vai muito longe; é o combustível que nos faz ir mais longe e alcançar os corações

Jesus não se deixou levar por algo que muitos de nós nos deixamos levar, que é o ativismo, o cansaço; Ele soube reservar o primeiro instante do seu dia para estar em oração, e, de madrugada, retira-se e coloca-se em oração, coloca-se em intimidade com o Pai. Porque a oração é esse combustível da nossa atividade apostólica, sem ela toda atividade apostólica perde a sua eficácia. Se não tivermos, primeiro, um contato com Deus, com o Pai, a nossa atividade fica pesada e cansativa.
Sem vida de oração a nossa missão não vai muito longe, pois ela é o combustível que nos faz ir mais longe e alcançar os corações. E mesmo retirado em oração, Jesus é procurado, contudo, Ele insiste na oração.
Devemos também aprender a insistir! Sei que a nossa vida é uma correria, trabalhamos, já temos que entrar em diversas atividades, mas não podemos nos esquecer também que sem vida de oração não há apostolado, sem vida de oração não vamos muito longe. Por isso aprendamos também a nos colocar sempre em oração e a reservar um espaço do nosso dia para rezarmos.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 6,30-34 - 03/02/2024


A sua vida é prioridade para Jesus Cristo

“Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6,34)



A generosidade de Jesus é uma generosidade que ultrapassa os limites até mesmo do cansaço humano. Bem sabemos que Jesus é perfeitamente homem e perfeitamente Deus. E, sendo Deus, ainda que cansado fisicamente — porque Ele é humano, Jesus também se cansou fisicamente de suas atividades missionárias —, Ele permanece sempre misericordioso e compassivo diante do sofrimento humano.
Não foi o seu cansaço que O barrou, O impediu de continuar sendo Deus e continuar exercendo a Sua misericórdia.
Vemos no Evangelho de hoje que Jesus desejava promover um momento de repouso, de descanso, uma pequena pausa para os seus discípulos, contudo, antes mesmo de chegarem ao lugar do descanso, foram surpreendidos por uma grande multidão que chegaram antes deles. Ao ver aquela grande multidão, Jesus, como sempre, enche-Se de compaixão, pois aquela multidão era como ovelha que não tinha pastor, e assim Jesus se põe a ensinar-lhes muitas coisas.

Ele nos tem como sua prioridade, por isso, não devemos também temer a nos antecipar para buscá-Lo

A necessidade daquelas pessoas superou a necessidade que Jesus tinha, a necessidade que os seus discípulos tinham, tanto é que aquelas pessoas chegaram ali antes deles. A Palavra vai nos dizer que, diante dessa grande necessidade de ouvir a Palavra, de serem instruídos, de ouvirem a Palavra de Deus, de uma direção, de aprenderem mais sobre o Reino de Deus, aquelas pessoas se anteciparam. E assim Jesus o fez, Ele adiou aquele momento que, talvez, seria um momento de descanso, uma pausa na missão, e colocou-Se a ensiná-los porque essa era a prioridade d’Ele.
A prioridade de Jesus é pastorear, é ensinar, é alimentar o Seu povo com o Pão da Palavra. E esse coração compassivo e misericordioso de Jesus não muda jamais. Somos a prioridade de Jesus! Ele nos tem como sua prioridade, por isso, não devemos também temer a nos antecipar para buscá-Lo. Ele está sempre atento às nossas necessidades, assim como esteve atento às necessidades dessa multidão e colocou-Se prontamente a alimentá-los com o Pão da Palavra.
Busquemos o Senhor, antecipemo-nos, porque somos a sua prioridade e continuaremos sendo sempre a sua prioridade.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/02/2024

ANO B


Mc 6,53-56

Comentário do Evangelho

Jesus vem para libertar e restaurar a vida

A cada travessia do lago, Jesus leva não somente a esperança às pessoas, mas a experimentarem a salvação e a misericórdia de Deus. A cada encontro o Senhor, por seus gestos e palavras, revela que Deus é bom para com todos e que não há lugar onde o Senhor não esteja. Todo e qualquer lugar é ocasião para a manifestação da salvação de Deus. Nosso texto é um sumário cuja finalidade é condensar em poucas linhas a atividade de Jesus e o sucesso de sua missão. As pessoas buscam tocar ao menos na franja do manto de Jesus (cf. tb. 5,28). Cria-se que uma pessoa revestida do poder de curar alguém poderia fazê-lo, inclusive, através de suas vestes (At 19,11-12) e até de sua sombra (At 5,15). O fato é que, e é isso que importa fazer saber o leitor do evangelho, a passagem de Jesus pela vida das pessoas desperta, lá onde parece não haver mais o que esperar, a esperança e a fé na vida. As pessoas que tocavam Jesus experimentavam-se tocadas por ele e sentiam a força desse encontro no próprio corpo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a misericórdia seja o traço característico do meu modo de ser no trato com os meus semelhantes, de maneira que eu possa atrair, como Jesus, muitas pessoas para ti.
Fonte: Paulinas em 10/02/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Todos os que o tocava, ficavam curados.


Na redação dos textos bíblicos, os escritores sagrados de vez em quando fazem um pequeno resumo, aqui e ali, que chamamos de “sumários”. O texto de Marcos que lemos hoje é um desses sumários. O espaço costumeiro de Jesus e seus apóstolos é o lago de Genesaré, na Galileia. Isaías e Mateus se referem a ela como Galileia dos gentios ou das nações e caminho do mar. Simbolicamente é a porta da Casa de Israel para o mundo.
Lá brilha a luz iluminando os povos que viviam na escuridão. De lá saem os apóstolos para levar a luz ao mundo. Aonde Jesus chegava era logo reconhecido e levavam a ele os doentes. Esse era o mundo de Jesus. Quem o procurava tinha fé e queria ao menos poder tocar na franja do seu manto. Hoje e sempre continuamos discutindo se o milagre existe ou é apenas uma ficção literária para mostrar o poder de Jesus e sua divindade, para mostrar a sua misericórdia com todos os que sofrem.
De fato, Jesus sempre deu a entender que o que faz o milagre é a fé de quem pede. Aqueles que acreditam que Jesus é Deus e Homem verdadeiro, e conhecem sua predileção pelos humildes, continuem tocando na franja de seu manto e pedindo-lhe o que aos homens parece impossível. Os que não acreditam, não peçam, mas que alguém peça por eles. Bons amigos são intercessores.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

O extraordinário da cena é que ela se repetia sempre: as multidões em busca da cura e da libertação de Jesus. Assim também deveríamos ser entre os irmãos – amigos atentos e generosos, testemunhas da Boa Notícia de que o Reino do Céu já está em nós – ainda que não em plenitude. Ele foi vivido e nos foi anunciado pelo Cristo Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

A obra da Criação chega à plenitude com a Encarnação do Filho de Deus, o Cristo, na simplicidade daquele homem – Jesus de Nazaré. Ele veio ao mundo para curar e libertar a humanidade. Exerceu sua missão e nos delegou a sua continuação, até que o Reino do Pai seja anunciado a todas as nações.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/02/2018

VIVENDO A PALAVRA

O extraordinário da cena é que ela se repetia sempre: as multidões em busca da cura e da libertação de Jesus. Assim também deveríamos ser entre os irmãos – amigos atentos e generosos, testemunhas da Boa Notícia de que o Reino do Céu já está em nós – ainda que não em plenitude. Ele foi vivido e nos foi anunciado pelo Cristo Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/02/2020

Reflexão

O cristão de verdade não pode ficar parado. Ele nunca pode dizer que cumpriu a sua missão, pois ele deve estar sempre a caminho, sempre se lançando rumo aos novos trabalhos, prestando atenção aos apelos que a realidade faz, buscando superar novos desafios e obstáculos, sempre olhando com misericórdia os irmãos e irmãs, procurando conhecer os seus problemas e necessidades e sendo para todos a manifestação do amor de Deus que responde ao clamor dos seus filhos e filhas. Por isso, quando terminamos uma etapa da caminhada, devemos iniciar outra imediatamente, pois a proposta do Reino exige isso.
Fonte: CNBB em 10/02/2014

Reflexão

Sem ser incomodado pelas autoridades, Jesus circula livremente por “toda a região”. Não fixa um ponto para o atendimento, mas percorre “vilarejos, cidades ou campos”. E os doentes acorrem a ele com as próprias pernas ou transportados em macas e postos diante dele. Querem tocar ao menos a barra do seu manto. Pelo toque, dá-se a transmissão de uma energia curativa. Lucas esclarece: “porque dele saía uma força que curava a todos” (Lc 6,19). Naturalmente Jesus oferece uma cura que ultrapassa o aspecto físico, conforme a disposição interna da pessoa. A cura verdadeira e completa atinge o interior. É a libertação da ganância, do ódio, dos ressentimentos e tristezas. Dos que eram curados, Jesus esperava inteira adesão a ele e generoso serviço à comunidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/02/2018

Reflexão

Sem ser incomodado pelas autoridades, Jesus circula livremente por “toda a região”. Não fixa um ponto para o atendimento, mas percorre “vilarejos, cidades ou campos”. E os doentes acorrem a ele com as próprias pernas ou transportados em macas e postos diante dele. Querem tocar ao menos a barra do seu manto. Pelo toque, dá-se a transmissão de uma energia curativa. Lucas esclarece: “porque dele saía uma força que curava a todos” (Lc 6,19). Naturalmente, Jesus oferece uma cura que ultrapassa o aspecto físico, conforme a disposição interna da pessoa. A cura verdadeira e completa atinge o interior. É a libertação da ganância, do ódio, dos ressentimentos e tristezas. Dos que eram curados, Jesus esperava inteira adesão a ele e generoso serviço à comunidade.
Oração
Ó Jesus, infatigável missionário do Reino, as multidões não te dão trégua. Nos vilarejos, nas cidades e nos campos, onde quer que compareças, muitas pessoas colocam os doentes diante de ti, convencidos de que basta tocar nas tuas vestes para serem curados. E assim acontece. Fé sem medida. Fé eficaz. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 10/02/2020

Reflexão

O evangelista descreve Jesus percorrendo aldeias e cidades, e curando os enfermos que o procuram. Não consegue passar despercebido, e sua presença atraía muitas pessoas. É grande a fé no poder dele; acreditam que basta tocar a veste para serem curados. O contato com Jesus comunica esperança e vida a esse povo marginalizado. Jesus é como que a última esperança dos sofredores. Isso costuma acontecer na religiosidade dos pobres: com suas promessas, esperam tudo de Deus. Muita gente ainda hoje espera que Jesus resolva todos os seus problemas, com a promessa de muitos pregadores. Toda essa procura por Jesus não o engana, pois tem consciência de sua missão a serviço do Reino e não da autopromoção. Ele se deixa mover por pura misericórdia em favor desse povo sofrido. Ele nos ensina que não podemos ficar indiferentes diante de tanto sofrimento.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 07/02/2022

Reflexão

Sem ser incomodado pelas autoridades, Jesus circula livremente por “toda a região”. Não fixa um ponto para o atendimento, mas percorre “vilarejos, cidades ou campos”. E os doentes acorrem a ele com as próprias pernas ou transportados em macas e postos diante dele. Querem tocar ao menos a barra do seu manto. Pelo toque, dá-se a transmissão de uma energia curativa. Lucas esclarece: “porque dele saía uma força que curava a todos” (Lc 6,19). Naturalmente, Jesus oferece uma cura que ultrapassa o aspecto físico, conforme a disposição interna da pessoa. A cura verdadeira e completa atinge o interior. É a libertação da ganância, do ódio, dos ressentimentos e tristezas. Dos que eram curados, Jesus esperava inteira adesão a ele e generoso serviço à comunidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Todos os a tocavam [a franja de seu manto] ficavam salvados»

Fr. John GRIECO
(Chicago, Estados Unidos)

Hoje, no Evangelho do dia, vemos o magnífico “poder do contato” com a pessoa de Nosso Senhor: «Traziam os doentes para as praças e suplicavam-lhe para que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocavam ficavam curados».(Mc 6,56). O menor contato físico pode obrar milagres para aqueles que se aproximam a Cristo com fé. Seu poder de curar desborda desde seu coração amoroso e estende inclusive a suas vestes. Ambos, sua capacidade e seu desejo pleno de curar, são abundantes de fácil acesso.
Esta passagem pode nos ajudar a meditar como estamos recebendo ao Nosso Senhor na Sagrada Comunhão. Comungamos com fé de que este contato com Cristo pode obrar milagres em nossas vidas? Mais que um simples tocar «a franja de seu manto», nós recebemos realmente o Corpo de Cristo em nossos corpos. Mais que uma simples cura de nossas doenças físicas, a Comunhão cura nossas almas e lhes garanta a participação na própria vida de Deus. São Inácio de Antioquia, assim, considerava à Eucaristia como a «medicina da imortalidade e o antídoto para prevenir-nos da morte, de modo que produz o que eternamente nós devemos viver em Jesus Cristo».
O aproveitamento desta «medicina da imortalidade» consiste em ser curados de todos aqueles que nos separa de Deus e dos outros. Ser curados por Cristo na Eucaristia, por tanto, implica superar nosso ensimesmamento. Tal como ensina Bento XVI, «Nutrir-se de Cristo é o caminho para não permanecer alheios ou indiferentes diante da sorte dos irmãos (...). Uma espiritualidade eucarística, então, é um autentico antídoto diante o individualismo e o egoísmo que com frequência caracterizam a vida cotidiana, levam ao redescobrimento da gratuidade, da centralidade das relações, a partir da família, com particular atenção em aliviar as feridas de aquelas desintegradas».
Igual que aqueles que foram curados de suas doenças tocando seus vestidos, nós também podemos ser curados de nosso egoísmo e de nosso isolamento dos outros mediante a recepção de Nosso Senhor com fé.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Cristo é tudo para nós. Se você é oprimido pela injustiça, Ele é justiça; se você precisar de ajuda, Ele é a força; se você tem medo da morte, Ele é vida; se você quer o céu, Ele é o caminho; se você está nas trevas, Ele é a luz» (Santo Ambrósio de Milão)

- «Deus, depois de ter acabado a criação, não se “retirou”: ainda pode agir. Ele ainda é o Criador e, por isso, sempre tem a possibilidade de "intervir". Deus ainda é Deus!» (Bento XVI)

- «Cristo convida os seus discípulos a continuarem com ele, cada um com sua cruz. Seguindo-o, adquirem uma nova visão sobre a doença e sobre os enfermos. Jesus os associa com sua vida pobre e humilde. Ele os faz participar do seu ministério de compaixão e cura (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1.506)

Reflexão

«Logo que desceram do barco, as pessoas reconheceram Jesus»

Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart
(Tarragona, Espanha)

Hoje, contemplamos a fé dos habitantes daquela região onde Jesus chegou para levar a salvação das almas. O Senhor é dono da alma e do corpo; por isso, não duvidavam em levar os seus enfermos: «Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os que tocavam em Jesus ficavam sãos» (Mc 6,56). Temos hoje, como sempre, enfermos da alma e do corpo. Convém que ponhamos todos os meios humanos e sobrenaturais para aproximar nossos parentes, amigos e conhecidos ao Senhor. Podemos fazer, em primeiro lugar, rezando por eles, pedindo pela sua saúde espiritual e corporal. Se há uma enfermidade do corpo, não duvidamos em procurar saber se existe um tratamento adequado, se há pessoas que possam cuidá-lo, etc.
Quando se trata de uma “enfermidade” da alma (habitualmente, palpável externamente), como pode ser que um filho, um irmão, um parente não assista à Missa aos domingos, além de rezar convém falar do remédio, talvez lhe transmitindo a palavra algum pensamento ou alguma orientação motivadora que nós mesmos possamos extrair do Magistério (por exemplo, da Carta apostólica O dia do Senhor de João Paulo II, ou de algum dos pontos do Catecismo da Igreja).
Se o irmão “enfermo” é alguém constituído em pública autoridade que justifica ou mantém uma lei injusta —como pode ser a falta de penalização do aborto—, não duvidemos —além de orar— em buscar a oportunidade para transmitir-lhe —de palavra ou por escrito— nosso testemunho sobre a verdade.
«Nós não podemos deixar de anunciar o que vimos e ouvimos» (Hch 4,20). Todas as pessoas têm necessidade do Salvador. Quando não atendem ao seu chamado é porque ainda não o reconheceram, talvez porque nós ainda não soubemos anunciar-lhe. O fato é que, enquanto o reconheciam, «colocavam os enfermos nas praças e lhe pediam que tocara somente um pedacinho do seu manto» (Mc 6,56). Jesus curava tanto mais quanto havia alguns que «colocavam» (punham ao alcance do Senhor) aos que mais urgentemente necessitavam remédio.

Reflexão

Os milagres: Deus continua sendo Deus

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje o Evangelho deixa constância expressa —embora não detalhada— dos milagres que foram realizados durante o passo do Filho de Deus, nem que fosse tocando a pontinha de seu manto. Realiza Deus, milagres hoje em dia? A fé cristã afirma que Deus exerce poder sobre o mundo e realmente pode fazer milagres (que é como sua "linguagem privada").
Nós só conhecemos as leis da natureza como regras de aplicação; em última instância, não podemos definir o que é a própria natureza, nem qual é a competência das leis naturais. Mas Deus, depois de terminado a criação, não se retirou: Ele pode obrar ainda. Continua sendo o Criador e, em consequência, sempre tem a possibilidade de "intervir". Deus continua sendo Deus!, De modo que —da forma que queira e seja boa para o mundo, quando Ele desejar— pode continuar manifestando-se no mundo como Criador e Senhor.
—A questão dos milagres sugere a questão divina: quem não reconhece os milagres tem outra imagem de Deus.

Recadinho

Procuramos manifestar atenção e carinho para com os que buscam em nós conforto e segurança? - Será que não há muitas restrições de nossa parte? - Temos realmente um coração livre para servir? - Será que não somos seletivos demais, fechando-nos para o amor ao próximo? - Sabemos acolher? - Nosso coração é acolhedor?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 10/02/2014

Meditação

“E todos quantos o tocavam ficavam curados.” Ainda hoje a doença é um peso para nós e uma clara demonstração de nossa fragilidade humana. No tempo de Jesus, a realidade do dia a dia era ainda muito mais difícil. Tanto sofrimento tocava seu coração. Por isso, não apenas lhes ensinava um jeito novo de viver, mas também curava suas chagas e enfermidades. Assim podiam ter uma ideia bem concreta do poder e da bondade do Pai, que não só perdoava, mas lhes dava a felicidade que é possível aqui na terra.
Oração
CONCEDEI-NOS, SENHOR, o vosso perdão, por intercessão de santa Águeda, que sempre vos agradou pelo mérito da castidade e pela força no martírio. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus faz milagres e cura aqueles que tocam em seu manto


Hoje, Jesus atravessou o lago de Genesaré. Quando chegou a terra, as pessoas vieram ter com Ele desde toda a região. Havia cura para todas as doenças! Bastava tocar-Lhe! Nem sequer tinham de explicar o seu problema.
- Repara: «Pediam-Lhe que se deixasse tocar…». Como as coisas mudaram! Agora, com a Eucaristia, tocamos n’Ele e “comemos” o Seu corpo; e tocamos não só na sua Humanidade mas também na sua Divindade. E, além disso, diz-nos: «Vinde a mim». Jesus quer-te abraçar!

Meditando o evangelho

EM BUSCA DO SENHOR

A vida missionária de Jesus foi bastante tumultuada. Ele não conseguia passar despercebido e sua presença atraía multidões de pessoas, vindas em sua busca de cura para seus males. E ninguém era despedido sem ter recebido a graça desejada.
Em meio a tantas solicitações, Jesus era desafiado a não perder o rumo da missão, pois estava cercado de perigos. A afluência das massas carentes podia dar origem ao orgulho e levá-lo a esquecer que estava a serviço do Pai. Ou então, que o poder recebido do Pai para realizar gestos poderosos servia para sinalizar a presença do Reino e não para auto-promoção. Ou ainda, que sua missão não se resumia em fazer milagres, motivo de glória e reconhecimento. Antes, um caminho de sofrimento e cruz estava para ser trilhado.
O movimento frenético das multidões não enganava Jesus. Ele tinha consciência de ser procurado porque transmitia gratuitamente e sem discriminação o dom da vida e não por sua condição de enviado do Pai. Talvez, a mentalidade popular identificasse Jesus como um milagreiro ambulante e não fosse capaz de dar o salto qualitativo da fé. Mas, se a fé era uma exigência para ser beneficiado pelo poder taumatúrgico de Jesus, como era possível controlar a fé das multidões? Sem dúvida, Jesus se deixava mover pela pura misericórdia. E não podia manter-se insensível e intransigente tendo diante em quadro desolador de gente abandonada.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu sirva com amor gratuito e generoso a quem precisa de mim, sem perder de vista minha condição de servidor do Reino.
Fonte: Dom Total em 10/02/201405/02/2018 e 10/02/2020

Oração
Celebrando a festa de santa Escolástica, nós vos pedimos, ó Deus, a graça de imitá-la, servindo-vos com caridade perfeita e alegrando-nos com os sinais do vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 10/02/2014

Meditando o evangelho

O CONTATO SALVADOR

A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade.
De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida.
Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de busca, coloca-me sempre no caminho de Jesus, a quem devo sempre recorrer em busca de salvação.
Fonte: Dom Total em 07/02/2022

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. E todos os que o tocavam ficavam curados
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Na redação dos textos bíblicos, os escritores sagrados de vez em quando fazem um pequeno resumo, aqui e ali, que chamamos de “sumários”. O texto de Marcos que lemos hoje é um desses sumários. O espaço costumeiro de Jesus e seus Apóstolos é o lago de Genesaré, na Galileia. Isaías e Mateus se referem a ela como Galileia dos gentios ou das nações e caminho do mar. Simbolicamente é a porta da Casa de Israel para o mundo. Lá brilha a luz iluminando os povos que viviam na escuridão. De lá saem os Apóstolos para levar a luz ao mundo. Aonde Jesus chegava era logo reconhecido e levavam a ele os doentes. Esse era o mundo de Jesus. Quem o procurava tinha fé e queria ao menos poder tocar na franja do seu manto. Hoje e sempre continuamos discutindo se o milagre existe ou é apenas uma ficção literária para mostrar o poder de Jesus e sua divindade, para mostrar a sua misericórdia com todos os que sofrem. De fato, Jesus sempre deu a entender que o que faz o milagre é a fé de quem pede. Aqueles que acreditam que Jesus é Deus e Homem verdadeiro, e conhecem sua predileção pelos humildes, continuem tocando na franja de seu manto e pedindo-lhe o que aos homens parece impossível. Os que não acreditam, não peçam, mas que alguém peça por eles. Bons amigos são intercessores.
Fonte: NPD Brasil em 05/02/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Milagre e Testemunho
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O evangelista Marcos nos apresenta nesse evangelho um Jesus que faria o maior sucesso em nossos dias, entre os "Milagreiros de Plantão". Com Jesus por perto não precisava de SUS ou planos de Saúde, pois, sem filas, nem senhas, nem longas esperas, bastava o enfermo tocar na barra da sua túnica e a doença sumia na hora.
Claro que a sua fama se espalhou rapidamente e Ele não tinha mais sossego, onde ia havia uma multidão de enfermos á sua espera e todos eram curados, sem receitas de medicamentos caros, "nadica" de nada, custo zero e benefício de cem por cento. Hoje em dia há líderes Religiosos "Picaretas" que só trabalham nesse esquema, cura de enfermidades e "cartão vermelho para o Diabo", e quando a cura não acontece o Controle de Qualidade da Igreja" logo alerta que é falta de Fé do coitado do doentinho... E o nosso povo, sofrido, com mil e um problemas de saúde e de doenças psicossomáticas, torna-se uma presa fácil na mão de tantos "Vigaristas” que sempre agem em nome de Jesus.
Mas como podemos fazer uma reflexão que contesta esses milagres que Marcos faz questão de relatar? O problema não está em Jesus, mas sim nesta relação equivocada que muitos têm para com ele. Podem reparar que, alguns poucos que foram curados, tornam-se seguidores de Jesus, mas bem poucos, pois o restante, uma vez curado voltavam para a mesma vidinha de antes… Se alguém duvidar, basta lembrar dos dez leprosos, onde só um voltou.
Onde estão os curados de hoje? Estão firmes na Fé, com a vida transformada, ou viraram apenas marqueteiros de algumas igrejas e seus "pastores com pele de Lobo". Para quem eles estão á serviço? A Jesus Cristo, seu reino e seu evangelho? Talvez alguns poucos vivem sinceramente a sua vida de Fé, transformados por essa experiência profunda com Jesus.
Jesus não é um simples curandeiro que menospreza a medicina e dispensa o atendimento médico hospitalar, tem cristão iludido que pensa assim e morre antes da hora porque abandonou o tratamento acreditando estar curado por causa de alguma "revelação" feita por alguém em quem ele acredita piamente...
O poder de Jesus vem de Deus que é Vida para todos, mas Jesus não quer formar um exército de pessoas curadas que se tornam suas escravas e agora têm que ficar permanentemente sob seu domínio. Jesus não precisa nem ontem e nem hoje, de marqueteiros para vender sua imagem poderosa e assim aumentar sempre o seu ibope.
Jesus quer seguidores fiéis, que tenham o seu evangelho no coração e o vivam com fidelidade, ajudando a construir o Reino de Deus em meio aos homens, com um testemunho concreto marcado pela ética e pela moral cristã, a partir dos valores que ele pregou, viveu e ensinou a todos. Ser curado de uma enfermidade física é graça Divina concedida a alguns, mas pode também não significar nada, se a pessoa curada não ter uma Fé comprometida com a Vida...

2. Todos os que tocavam em Jesus ficavam curados - Mc 6,53-56
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Conhecemos pessoas doentes. Talvez você mesmo esteja doente. A pessoa fica fraca, tem dores, sente-se abatida. Alguns doentes aceitam a realidade em que se encontram e, com muita paciência, levam a vida adiante. Outros aceitam menos e sofrem se lamentando. Jesus curou muitos doentes e acreditamos que ele continue curando. Cremos em milagres e na intercessão dos santos e das santas, que são amigos de Deus. Quanta gente agradece graças alcançadas! Os Evangelhos unem sempre os milagres à fé. As coisas acontecem de acordo com o que acreditamos.
Quando se diz que Jesus ensinava, era porque ele sabia que somos capazes de aprender. Deus nos deu inteligência e vontade para sermos com ele criadores de tudo o que é bom neste mundo. Ciência e cientistas podem fazer parte dos milagres. São instrumentos da ação de Deus. Jesus não precisa curar diretamente se o bom profissional da saúde for capaz de fazer isso. Dizemos que há jeito para tudo nesta vida, menos para a morte. Estamos falando das nossas capacidades, porque Jesus também dá um jeito na morte. Ele nos ressuscita. Enquanto estamos por aqui, quem está sadio, não aumente nem multiplique os problemas. Procure criar um ambiente sereno e alegre em torno de quem não está bem. Presença silenciosa ajuda muito.
Fonte: NPD Brasil em 10/02/2020

HOMILIA

O POVO LOGO RECONHECEU JESUS

Depois dos discípulos terem anuído ao convite do Mestre, abandonaram a casa de Simão e partiram para outras regiões da redondeza. E no Evangelho de hoje vemos os discípulos fazendo a travessia do mar agitado com seu próprio barco desembarcando em Genesaré e logo o povo reconhece Jesus.
O povo vai em massa atrás de Jesus. Eles vêm de todos os lados, carregando seus doentes. O que chama a atenção é o entusiasmo do povo que reconheceu Jesus e vai atrás dele. O que o move nesta busca de Jesus não é só o desejo de encontrar-se com ele, de estar com ele, mas também o desejo de obter a cura das suas doenças.
A salvação é dirigida a esta multidão formada por gentios e judeus marginalizados. São os moradores dos povoados, cidades e campos por onde Jesus andava, com seus discípulos. Jesus realiza a sua atividade, sobretudo entre as camadas mais sofredoras e abandonadas do povo, constituindo, praticamente, a única esperança dessa gente.
O enfoque é a presença física libertadora de Jesus. As curas são conseguidas com o toque, pelo menos na franja do manto dele. A doença generalizada é fruto das barreiras a exclusão.
A cura resulta da libertação da exclusão e é fruto da acolhida. Assim como, fisicamente, o pão foi partilhado, o mesmo vale para o corpo. A comunicação não se faz apenas pela palavra. Faz-se também pela partilha do corpo. A presença física, o toque, o abraço, o sorriso acolhedor, o olhar compreensivo e atento, a compaixão complementam a força comunicadora da palavra libertadora.
Desde o começo da sua atividade apostólica, Jesus anda por todos os povoados da Galiléia para falar ao povo sobre o Reino de Deus que estava chegando (Mc 1,14-15). Onde encontra gente para escutá-lo, ele fala e transmite a Boa Nova de Deus, acolhe e cura os doentes, em qualquer lugar: nas sinagogas durante a celebração da Palavra nos sábados (Mc 1,21; 3,1; 6,2); em reuniões informais nas casas de amigos (Mc 2,1.15; 7,17; 9,28; 10,10); andando pelo caminho com os discípulos (Mc 2,23); ao longo do mar na praia, sentado num barco (Mc 4,1); no deserto para onde se refugiou e onde o povo o procurava (Mc 1,45; 6,32-34); na montanha, de onde proclamou as bem-aventuranças (Mt 5,1); nas praças das aldeias e cidades, onde povo carregava seus doentes (Mc 6,55-56); no Templo de Jerusalém, por ocasião das romarias, diariamente, sem medo (Mc 14,49)! Curar e ensinar, ensinar e curar era o que Jesus mais fazia (Mc 2,13; 4,1-2; 6,34). Era o costume dele (Mc 10,1). O povo ficava admirado (Mc 12,37; 1,22.27; 11,18) e o procurava em massa.
Na raiz deste grande entusiasmo do povo estava, de um lado, a pessoa de Jesus que chamava e atraía, e, de outro lado, o abandono do povo que era como ovelha sem pastor (cf. Mc 6,34). Em Jesus, tudo era revelação daquilo que o animava por dentro! Ele não só falava sobre Deus, mas também o revelava. Comunicava algo do que ele mesmo vivia e experimentava. Ele não só anunciava a Boa Nova do Reino. Ele mesmo era uma amostra, um testemunho vivo do Reino. Nele aparecia aquilo que acontece quando um ser humano deixa Deus reinar, tomar conta de sua vida. O que vale não são só as palavras, mas também e sobretudo o testemunho, o gesto concreto.
Pela fé, todos nós esperamos e sonhamos com o Reino de Deus, como um novo tempo, onde não haverá dor nem lágrimas. Ao curar muitas pessoas, Jesus mostra que Deus reprova tudo o que faz o ser humano sofrer. Mergulhemos na certeza de que nossa missão é seguir os passos do Mestre para construir este “novo tempo”, entre nós.
Pai, que a misericórdia seja o traço característico do meu modo de ser no trato com os meus semelhantes, de maneira que eu possa atrair, como Jesus, muitas pessoas para ti.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 10/02/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 10/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

As palavras de Jesus transformam a nossa vida!

Não existe maneira mais sublime de sermos tocados por Deus do que deixar Suas palavras entrarem dentro de nós, ressoarem em nosso coração e transformarem o nosso ser!

”E todos quantos o tocavam ficavam curados.” (Mc 6, 56)

A presença de Jesus no meio do Seu povo é uma presença contagiante, porque Cristo passa pelos Seus gestos, pelas Suas palavras, pelas Suas ações, e por tudo o que Ele faz, a presença do Reino de Deus. Jesus faz as pessoas se aproximarem de Deus por intermédio daquilo que são Seus gestos e Suas obras. Por isso, aonde quer que Jesus vá, atravessando o mar da Galileia e outros lugares, multidões inteiras vão atrás d’Ele para ouvir a Sua Palavra. E, ao mesmo tempo, para levar os doentes, os enfermos, os tristes, os desanimados, os desorientados para que sejam tocados por Suas palavras, para que sejam tocados por Sua presença. E todos quanto tocavam ou eram tocados pelo Senhor ficavam curados.
Sabem, meus irmãos, a primeira coisa é esta: nós precisamos tocar no Senhor e também nos deixar ser tocados por Ele. Sim, ser tocados por Jesus, não é simplesmente um toque físico, é  um toque que atinge a nossa alma. Quando a Palavra do Senhor vem ao nosso coração e toca o profundo do nosso ser, mágoas caem por terra, ressentimentos explodem, vão para longe de nós, quando somos tocados por essa Palavra as montanhas que nos tornam, muitas vezes, cegos, desiludidos, que nos deixam para baixo, são removidas, porque Jesus toca na profundidade daquilo que causa as nossas doenças e as nossas enfermidades.
Não existe maneira mais sublime de sermos tocados por Deus do que deixar Suas palavras entrarem dentro de nós, ressoarem em nosso coração e transformarem o nosso ser. Essas palavras nos levantam, nos curam, nos libertam. As palavras de Jesus mudam a nossa vida!
Nós precisamos ser presença de Jesus na vida do outro, na vida do nosso irmão, do nosso próximo; nós precisamos ser o toque de amor de Jesus para as pessoas. Como um abraço sincero e verdadeiro faz bem, um aperto de mão dado com ternura, quando as pessoas não olham mais umas nos olhos das outras, quando as pessoas dão abraços falsos ou frios! Em vez de sermos cura, levamos até mais doenças e enfermidades para os outros ao agirmos assim; ao passo que o nosso toque cristão sem malícia e sem segundas intenções cura!
A mãe precisa tocar seu filho, colocar a mão nele e dizer-lhe: ”Deus te abençoe, meu (a) filho (a)!” A mãe tem que orar por sua criança, por seus filhos, nós temos que orar um pelos outros, e não termos medo de ser o toque da graça de Deus para as pessoas. Todos nós temos doenças e enfermidades, permitamos que o toque da graça de Deus chegue em nós e seja uma fonte de cura, de libertação e de restauração!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Deus cura os doentes e os enfermos

Os doentes e enfermos tocados por Jesus são curado

“E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-Lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados” (Mc 6, 53-56)

O que são as nossas doenças e enfermidades, se não nossas fragilidades expostas e conhecidas vindo à luz. Nós nascemos frágeis e não há nada mais frágil do que uma criança quando sai do ventre de sua mãe. A nossa fragilidade nos dá consciência de uma suprema verdade e a soar uma fortaleza na vida que chama-se Deus.
Quando levamos nossas enfermidades, nossos doentes e enfermos para a presença de Jesus, para serem tocados por Ele, nós também, somos tocados pela fortaleza de Deus.
É o Senhor que nos fortalece, porque nós não somos fortes. Forte é Deus! Quando Ele está em nós somos fortalecidos e colocados de pé.
Nós até podemos treinar bastante e ficarmos fortes e musculosos, mas só que, cedo ou tarde, a fragilidade bate à nossa porta. Preciso dizer que é muito importante que tomemos consciência de nossa fragilidade, pois, quando não tomamos consciência das nossas fragilidades, somos cercados e dominados pela soberba e o orgulho.
A soberba e o orgulho nos cegam, iludem e nos colocam na pior das enfermidades, porque com elas nós não enxergamos a cura e a fortaleza, e a cura e a fortaleza da nossa vida tem nome: Jesus.
Deus enviou Seu Filho ao mundo para que, todas as nossas fragilidades, estivessem e estejam aos pés do Senhor da vida. Quando nos achamos fortes e acreditamos que nenhum mal possa nos vencer, a “picada da serpente” nos fragiliza, a “picada do mal” nos coloca cientes do quanto somos frágeis.
Deus quer fortalecer cada um de nós!
Coloquemos no Senhor, a confiança e a esperança, porque Ele é a nossa fortaleza e cuida das nossas fragilidades.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/02/2018

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos levar os doentes para a presença de Jesus

“Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.” (Mc 6,55)

Nós precisamos levar nossas doenças, nossas enfermidades, nossos sofrimentos, nossas dores, nossas aflições para onde Jesus está. Na verdade, nós precisamos estar na presença de Jesus, é Jesus quem cura as nossas dores, é Ele quem sara as nossas aflições. É Ele quem traz luz para todas as situações obscuras que tantas vezes toma conta de nós. Nós precisamos tocar em Jesus e precisamos ser tocados por Ele.
Precisamos levar os doentes, os enfermos, os sofredores, tantas pessoas aflitas e agonizando para a presença de Jesus. Algumas coisas importantes, a primeira delas: por favor, visitemos os nossos doentes, os nossos enfermos, sejamos uma presença amorosa de Jesus para os nossos doentes e enfermos; a obrigação não é somente e simplesmente de quem é da pastoral da saúde, é de todos nós, os cristãos.
É lamentável dizer que, em muitos hospitais, pessoas da nossa fé não recebem assistência, cuidado, atenção, direção, auxilio, conforto. É preciso dizer que muitas pessoas estão dentro de suas casas sofrendo, perecendo, a dor, a enfermidade, a aflição.

Jesus quem cuida de todos que estão doentes e enfermos; mas Ele precisa de nós

E eu sei que, às vezes, escutamos aquilo que a pessoa tem e ficamos até desanimados, mas precisa ser ao contrário,  pois precisamos nos animar para levarmos o ânimo. Nós precisamos acender a nossa fé para levarmos a fé, precisamos estar conectados em Jesus para levarmos a Jesus, porque é Ele quem cuida de todos que estão doentes e enfermos; porém, Ele precisa de nós. Ele precisa de mim e de você para que O levemos para tocar e ser tocado pelos doentes e pelos enfermos.
Do outro lado, permitamos que Jesus nos cure, permitamos que Jesus esteja em nós, permitamos que todas as enfermidades em nós sejam tocadas por Jesus. E não pense em enfermidade somente no seu sentido físico, porque as nossas enfermidades começam na nossa cabeça, se eclodem aqui dentro do nosso coração tão aflito, tão cheio de perturbações, de inquietações, de medos, são tantas coisas borbulhando dentro de nós. Permitamos que Jesus cuide de nós e cuidemos uns dos outros, em nome de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/02/2020

HOMILIA DIÁRIA

Você tem a possibilidade de tocar nas vestes de Jesus

Naquele tempo, logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados”. (Marcos 6,54-56)

As pessoas reconhecem Jesus — diz a Palavra — imediatamente. Enquanto os discípulos, enquanto nós temos o coração endurecido, enquanto os discípulos tinham dificuldade de reconhecerem Jesus, o Messias (basta ver aquele episódio da tempestade acalmada, quando os discípulos pensavam que Jesus, ao caminhar ao encontro deles, era um fantasma), veja, a dificuldade quando o coração endurece. Mas essas pessoas reconhecem Jesus imediatamente, porque, no coração, só existe o desejo de encontrá-Lo, só existe o desejo de serem tocadas por Ele.
Essas pessoas querem experimentar Jesus. Reconhecer Jesus tem como reação imediata apresentar diante d’Ele os males. Essas pessoas, quando reconhecem o Senhor imediatamente, apresentam todas as suas realidades, diz a Palavra: “colocavam os doentes nas praças diante de Jesus, pedindo que Ele os tocasse”.
Quando nós reconhecemos Jesus, temos a necessidade de falar do nosso coração para Ele, de abrir o nosso coração e dizer tudo aquilo que nos aflige, porque nós sabemos que no Senhor podemos encontrar consolo.

Tocar nas vestes de Jesus é tocar nas graças de Deus

O povo quer tocar as Suas vestes, aquela parte do manto onde, na concepção judaica, era o lugar de onde se emanavam as graças de Deus, de onde se emanavam as bênçãos de Deus. Então, essas pessoas têm consciência de que tocar nas vestes de Jesus é tocar nas graças de Deus.
Podemos fazer isso! Que coisa linda! Hoje, temos a possibilidade de tocar nas vestes de Jesus, mas como é isso, padre? Através dos sacramentos; pois eles são os sinais visíveis da graça de Deus para nós! Podemos tocar Jesus quando recebemos a Eucaristia; podemos tocar Jesus quando confessamos os nossos pecados; podemos tocar em Jesus quando recebemos a unção para restituir a nossa saúde física e espiritual, ou seja, está aí diante de nós a possibilidade que aquelas pessoas tanto queriam: tocar Jesus. Podemos experimentar isso!
Depois, as vestes de que fala a Palavra de Deus, a veste é a santidade; a santidade em Jesus, o puro por excelência, era aquela força de atração. Recebemos também vestes de santidade no nosso batismo e, a partir do nosso batismo, nós somos comprometidos a conservar essas vestes de santidade, para que as pessoas, ao verem também essa santidade em nós, queiram tocar Jesus, a partir da nossa pessoa, a partir do nosso testemunho. É um comprometimento de todos nós: manter a pureza do nosso coração, as vestes da santidade, para que o povo de Deus reconheça também em nós a presença de Jesus.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/02/2022

Oração Final
Pai Santo, uma coisa só nós te pedimos, mas esta nós imploramos: habitar em tua Morada Santa por todos os dias da nossa vida, na companhia dos amigos que colocaste em nosso caminho para partilhar a experiência do teu Amor de Pai que também é Mãe. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós te damos graças pelas maravilhas que criaste. Pelo universo, pela vida, pelos homens e mulheres, nossos companheiros de jornada neste Planeta-jardim encantado. E te agradecemos, sobretudo, Pai amado, pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré, viveu entre nós e hoje, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/02/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, uma coisa só nós Te pedimos, mas esta nós imploramos: habitar em tua Morada Santa por todos os dias da nossa vida, na companhia dos companheiros que colocaste em nosso caminho para partilhar a experiência do teu Amor de Pai que também é Mãe. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/02/2020