sábado, 23 de novembro de 2013

DESEJO A TODOS UMA SEMANA ABENÇOADA COM A GRAÇA DA INTERCESSÃO DA VIRGEM SANTÍSSIMA. PAZ E BENÇÃO...

BOM DIA! - OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA



OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA

Pai de bondade, ofereço-Te o meu dia, as minhas orações, os meus pensamentos, palavras, ações, alegrias e dificuldades, em união com Jesus, que se oferece todos os dias a Ti na Eucaristia, para a salvação do mundo.
Que o Espírito Santo, que guiou Jesus, seja a minha inspiração e a minha força neste dia, para que os outros experimentem em mim o Teu amor.
Rezo em particular pela intenção que o Santo Padre confia à Igreja neste mês e neste dia.

Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo,

como era no princípio, agora e sempre.
Amém.

UM DOMINGO CHEIO DE AMOR PRÁ VOCÊ!.... ... Divirta-se, mas não se esqueça.... DOMINGO É O DIA DO SENHOR

Festa de Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas


No último domingo do ano litúrgico, a Igreja comemora a Festa de Cristo Rei, que foi instituída pelo Papa Pio XI, 1925. – “Rei, reinar, reger”, vem de “rex, regere” (língua latina” = Rei, que é chefe de um país, de um povo), que procura “reger, dirigir,orientar para felicidade e realização do bem estar de todos.

Jesus Cristo, Rei do Universo


Por três coisas devemos dar graças a Deus, nosso Pai: 1) por nos ter tirado do domínio das trevas; 2) por nos ter transladado para o Reino de seu Filho amado; 3) por nos ter feito compartilhar da herança do povo santo na luz.

Ano da Fé termina neste domingo com um grande ensinamento

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte


Arquivo Arquidiocese de BH


Ano da Fé reforça a importância de se viver a fé como dom, afirma Dom Walmor
Encerrando o Ano da Fé


Com a celebração da Festa de Cristo Rei do Universo, neste domingo, 24, a Igreja Católica no mundo inteiro se une, de maneira especial, ao Papa Francisco, no encerramento do Ano da Fé. 

O Papa emérito Bento XVI foi quem convocou a vivência do Ano da Fé, iniciado em 11 de outubro de 2012, quando se celebrava o cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Uma data relevante para a vida e missão da Igreja na sua tarefa de fazer de todos discípulos e discípulas de Jesus. 

Acesse

O grande propósito deste Ano da Fé foi exatamente a oportunidade para um aprofundamento, compreensão e vivência da fé como experiência de encontro pessoal com Jesus, única pessoa que pode dar à vida, de maneira duradoura, um novo horizonte e, com isto, como afirmou o Papa Bento XVI, na sua Carta Encíclica Deus é Amor, uma direção decisiva.

LITURGIA DIÁRIA - O Domingo – Crianças

Jesus, rei servidor!

Compromisso da Semana:
Amanhã (dia 25) é o Dia Nacional do Doador de Sangue. Sugestão: Convidar os pais, parentes e amigos que procurem o banco de sangue da cidade para que os necessitados de sangue possam se beneficiar de sua solidariedade e espírito de doação.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 24/11/2013

24 de Novembro de 2013

Ano C


Lc 23,35-43

Comentário do Evangelho

“Meu reino não é deste mundo”.

A solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é a festa de encerramento do ano litúrgico.
Há nos evangelhos um único texto em que Jesus assume o título de rei: “O sumo sacerdote o interrogou de novo: ‘És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?’ Jesus respondeu: ‘Eu sou’” (Mc 14,61-62). De resto, Jesus rejeita para si o título de rei que pudesse identificá-lo com a esperança de restaurar a monarquia davídica e a libertação do país da dominação estrangeira. Jesus rejeita todos os títulos que poderiam fazer pensar no desejo de poder (Mc 1,25.34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30). O poder observado no mundo não é o vivido por Jesus e proposto aos seus discípulos: “Para vós, não será assim” (ver: Lc 22,24-27). Jesus se distancia de toda forma de poder e distingue a concepção de poder da comunidade dos discípulos com a comum dos “grandes deste mundo”. O que deve ser buscado por toda a Igreja é a prioridade do serviço: “O maior é aquele que serve” (Lc 22,27). Perguntado por Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?” (Jo 18,33), Jesus responde: “Meu reino não é deste mundo” (Jo 18,36). A única realeza que Jesus aceita é a da cruz. Os evangelhos recordarão, então, a inscrição sobre a cruz: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” (Mt 27,37; Mc 15,26; Lc 23,38; Jo 19,19-22). A partir da cruz, sobre o título de rei, não paira nenhuma ambiguidade, pois a realeza de Jesus é o serviço até a entrega radical da própria vida, como ato de amor supremo. Jesus, Rei do universo, inaugura um modo de vida que não admite o gosto do poder, tal qual “as nações” o compreendem.
As três interpelações dos que zombavam de Jesus (vv. 35.37.39) lembram as interpelações do relato das tentações (cf. Lc 4,1-13). Isto pode nos fazer compreender que a cruz do Senhor é o lugar da tentação suprema que ele vence: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito” (23,46). No relato das tentações como na paixão, a tentação é a mesma: usar o poder em benefício próprio, usar da condição de Filho de Deus e de Messias para si mesmo. O silêncio do Senhor sobre a cruz ante as interpelações e zombarias é expressão de sua rejeição de todo poder mundano que o desviasse de realizar a vontade do Pai. A cruz é o lugar em que se exerce a realeza tipicamente jesuânica: o poder de salvar, de dar a vida. À súplica do malfeitor: “... lembra-te de mim, quando começares a reinar” (v. 42), Jesus responde: “... hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43; cf. Lc 4,21).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Espírito de fidelidade ao Pai, faze o Reino acontecer na minha vida, como aconteceu com Jesus, levando-me a viver na absoluta submissão ao querer do Pai.

Vivendo a Palavra

Tenhamos bem claro que o título real que dedicamos ao Cristo nada tem a ver com os impérios deste mundo, mas ao Reino do Céu – que é dos pobres, mansos, puros, dos que sofrem por amor à justiça, dos que choram e são perseguidos. E busquemos nossa cidadania neste Reinado de Amor.

Recadinho


Em que consiste ter Jesus como Rei? - Você consegue perdoar as ofensas? - Como você se comporta diante das cruzes da vida? - Você serve a este seu Rei? Como? - De nada serve receber graças especiais de Deus, se nos falta boa vontade e generosidade para corresponder a essas graças e aceitar Jesus como nosso Rei! Eu o aceito de fato?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

REFLEXÕES DE HOJE


24 DE NOVEMBRO – DOMINGO

VEJA MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

REFLEXÃO
“Meu reino não é deste mundo”.

A solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é a festa de encerramento do ano litúrgico.
Há nos evangelhos um único texto em que Jesus assume o título de rei: “O sumo sacerdote o interrogou de novo: ‘És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?’ Jesus respondeu: ‘Eu sou’” (Mc 14,61-62). De resto, Jesus rejeita para si o título de rei que pudesse identificá-lo com a esperança de restaurar a monarquia davídica e a libertação do país da dominação estrangeira. Jesus rejeita todos os títulos que poderiam fazer pensar no desejo de poder (Mc 1,25.34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30). O poder observado no mundo não é o vivido por Jesus e proposto aos seus discípulos: “Para vós, não será assim” (ver: Lc 22,24-27). Jesus se distancia de toda forma de poder e distingue a concepção de poder da comunidade dos discípulos com a comum dos “grandes deste mundo”. O que deve ser buscado por toda a Igreja é a prioridade do serviço: “O maior é aquele que serve” (Lc 22,27). Perguntado por Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?” (Jo 18,33), Jesus responde: “Meu reino não é deste mundo” (Jo 18,36). A única realeza que Jesus aceita é a da cruz. Os evangelhos recordarão, então, a inscrição sobre a cruz: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” (Mt 27,37; Mc 15,26; Lc 23,38; Jo 19,19-22). A partir da cruz, sobre o título de rei, não paira nenhuma ambigüidade, pois a realeza de Jesus é o serviço até a entrega radical da própria vida, como ato de amor supremo. Jesus, Rei do universo, inaugura um modo de vida que não admite o gosto do poder, tal qual “as nações” o compreendem.
As três interpelações dos que zombavam de Jesus (vv. 35.37.39) lembram as interpelações do relato das tentações (cf. Lc 4,1-13). Isto pode nos fazer compreender que a cruz do Senhor é o lugar da tentação suprema que ele vence: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito” (23,46). No relato das tentações como na paixão, a tentação é a mesma: usar o poder em benefício próprio, usar da condição de Filho de Deus e de Messias para si mesmo. O silêncio do Senhor sobre a cruz ante as interpelações e zombarias é expressão de sua rejeição de todo poder mundano que o desviasse de realizar a vontade do Pai. A cruz é o lugar em que se exerce a realeza tipicamente jesuânica: o poder de salvar, de dar a vida. À súplica do malfeitor: “... lembra-te de mim, quando começares a reinar” (v. 42), Jesus responde: “... hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43; cf. Lc 4,21).
Carlos Alberto Contieri, sj


HOMILIA
A FESTA DO AMOR DOAÇÃO Lc 23,35-43

Cristo é nosso Rei por aclamação. Jesus durante toda a sua atividade pública falava do seu Reino. E o apresentou como uma pedra preciosa e um tesouro num campo: bens preciosos escondidos; o que torna bastante interessante e desafiadora a busca deste reino, e não impossível a sua descoberta para quem o procura. O tesouro, obviamente, é o próprio Jesus; e, no Evangelho de hoje, vemos claramente como este tesouro está escondido, pois, é preciso ver com os olhos da fé para entender que um homem pendurado numa cruz, que sofre por horas a condenação à morte com uma das penas mais humilhantes, parecendo nada mais que um derrotado, um perdedor, rejeitado e desprezado, seja verdadeiramente um Rei. Para a lógica do mundo, isto é um absurdo.
Esta lógica é a dos chefes judaicos. Enquanto o povo observava tudo aquilo com grande dificuldade de compreensão, os chefes do povo caçoavam de Jesus, dizendo: “a outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!”; mas, no fundo, não acreditavam naquilo que diziam, por isso mesmo, o provocavam e o insultavam.  Também os soldados faziam algo semelhante, mas como não eram judeus, até o chamavam de “rei dos judeus”, e pediam que ele se salvasse por si só. Pediam para que ele mostrasse o seu poder. Até mesmo a escrita colocada sobre a cruz: “este é o rei dos judeus”, era uma maneira de ofensa. Nesta mesma direção, um dos malfeitores que estava sendo crucificado junto com Jesus, o insultava pedindo com ironia pra que Jesus salvasse a si mesmo e a eles também, os dois malfeitores.
Realmente, a cruz põe uma grande interrogação sobre toda a obra precedente de Jesus, pois parece desmentir claramente tudo aquilo que ele fez e disse. Uma pessoa que está pendurada numa cruz preste a morrer, como pode salvar a outros? Quem depende da sua ajuda, vendo aquela cena, só poderia rir, encontrar uma outra ajuda ou se desesperar. É uma imagem bem diferente da que temos de rei na nossa mente. E agora?
Aparece, então, uma última fala que parece até um milagre. Pelo menos um dos presentes, diretamente envolvido na situação, já que também está sendo crucificado, compreende estar pertinho do tesouro da sua vida. É o outro malfeitor, que nós o chamamos “bom ladrão”, o qual consegue compreender aquele tesouro de graça, mesmo só nos últimos momentos de sua vida. Ele reconhece que aquele homem crucificado, que não desce da cruz, mas morre nela, é o seu Rei salvador. Ele tem fé em Jesus Cristo. Sua oração testemunha isto: “Jesus, lembra- te de mim quando entrares no teu reinado”; é o que pede a Jesus condenado ao seu lado, que está sofrendo a mesma terrível morte vergonhosa. Ele está convencido de que Jesus não fez nada de mal e por isso, não merece morrer; e, que, por isso, Jesus não acaba com a morte, mas que é através dela que ele entrará no seu reino.
Assim, Jesus, com um último “decreto real” afirma, e assegura ao malfeitor que pediu o seu amor que ele provará da alegria do seu reino: “em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Jesus entrou no paraíso com um malfeitor, que na cruz conseguiu a fé. Que imagem forte! É uma imagem como esta que nos conscientiza claramente que nunca devemos condenar ninguém, nem a nós mesmos, mas sempre estar dispostos a aceitar o tesouro de Deus: o seu amor incondicional por nós. Na cruz, a obra de Jesus chega ao ponto mais alto. O crucificado mostra não ser um rei que garanta o bem estar terreno. Não salvou a si mesmo da cruz. Não nos preserva nem das enfermidades nem da morte. O seu poder refere-se a nossa vida com Deus. Jesus salva da queda do afastamento de Deus e reconduz à comunhão com ele. Quem busca isto nele, será salvo por ele, mesmo que seja um malfeitor. A festa de Cristo Rei, é a festa do deste amor que se doou por toda a humanidade.
Espírito de fidelidade ao Pai, faze o Reino acontecer na minha vida, como aconteceu com Jesus, levando-me a viver na absoluta submissão ao querer do Pai.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla

Liturgia comentada

Hoje estarás comigo... (Lc 23, 35-43)

Deus é o Senhor do tempo. Para Ele, mil anos são como um dia (cf. Sl 90, 4). Sendo um Deus eterno, tudo acontece para Ele em um eterno HOJE. Nossa relação com o Senhor é sempre no presente. O passado já nos escapou. O futuro, nem sabemos se virá. A cada instante, vivemos para Deus em seu HOJE.
Foi assim com o ladrão, no Calvário, ao lado de Jesus. É verdade que nos acostumamos a chamá-lo de “bom ladrão”, talvez por oculto preconceito contra os demais ladrões. De fato, não havia muito coisa boa em um homem que passara a vida no crime. O infeliz não acumulara virtudes que pudesse apresentar a Jesus, na hora extrema, como uma espécie de fatura a ser cobrada. Em resumo, ele apenas devia... Uma conta impagável...
Bastou, no entanto, uma simples petição: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres como rei!” De imediato, ouviu a resposta: “Ainda HOJE estarás comigo no Paraíso”.
Sei que os honestos protestam: “Não é justo! Afinal, de que me valeu praticar a virtude? De que me adiantaram tantos terços rezados em cima de grãos de milho? Que proveito me veio de ter fugido das farras e bebedeiras, se esse bandido chega ao fim e recebe o perdão?”
Uma reação típica do filho mais velho da parábola, incapaz de se alegrar com a acolhida amorosa que o Pai acabava de dar ao irmão caçula... E a terrível ilusão de que o céu seria algo merecido e, enfim, concedido por um Deus obrigado a pagar nossos investimentos. Como se o céu – isto é, a salvação – não fosse pura graça, puro dom!
De passagem, uma observação para aqueles que ainda crêem em reencarnações, como necessário regresso ao mundo para pagar pecados e crimes de vidas anteriores, até chegar à purificação produzida pelos sofrimentos. Se existiu alguém, neste mundo, que de fato precisaria voltar e “pagar”, era aquele miserável ladrão. No entanto, diante de sua humilde súplica, toda a “conta” foi zerada. Naquele mesmo HOJE, estaria no Paraíso com Jesus. Como fica, afinal, a crença na reencarnação?
Não se merece a salvação. Não acumulamos créditos a serem cobrados do Senhor. “É por graça que fostes salvos” – diz o Apóstolo (cf. Ef 2, 5).
Orai sem cessar: “Junto ao Senhor se acha a misericórdia!” (Sl 130 [129], 7)
Texto de  Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
24 de novembro – 34º DOMINGO DO TEMPO COMUM – CRISTO REI
UM REINO PREPARADO PARA NÓS

I. INTRODUÇÃO GERAL

Ao longo do ano litúrgico, fizemos a experiência com Jesus que veio “para servir e não para ser servido”. Hoje celebramos a sua elevação à condição de rei. Todos os espectadores da crucifixão esperam que Jesus se livre da cruz, pois é isso que faria qualquer um dos poderosos desse mundo. A prova da realeza ou do poder de Jesus seria o fato de safar-se da cruz. Mas o reino do qual Jesus é rei não é deste mundo, isso significa que a autoridade dele não vem da terra. É um reino diferente, não estabelecido pelas forças das armas, mas com outro tipo de poder, a saber, a doação da própria vida na cruz para nos libertar do pecado e da morte. Nós já participamos do reinado de Jesus Cristo. E enquanto esperamos sua plenitude no fim dos tempos, devemos nos comprometer com seus valores, vivendo o “já” e o “ainda não” desse reino que irrompeu na história.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Lc 23,35-43): Lembra-te de mim no teu reino

O trecho do evangelho de hoje nos mostra Jesus sendo crucificado entre dois malfeitores. Lucas o apresenta com traços típicos de um mártir que, com sua fidelidade e força de oração, obtém a salvação para seus perseguidores.
No Evangelho de Lucas, os que se encontravam com Jesus eram compelidos a fazer uma escolha: aderir ou rejeitar Jesus. Na hora de sua morte, ponto crucial do evangelho, o leitor é convidado a fazer sua escolha. Também aparecem aqui duas mentalidades que perpassaram todo o evangelho, duas maneiras de compreender o messianismo de Jesus. Entender a missão de Jesus é essencial para poder aderir ao seu projeto salvífico. São dois ladrões que representam duas compreensões messiânicas.
O primeiro ladrão representa aqueles que concebem um messias dotado de poderes prodigiosos, que deveria descer da cruz e libertá-los consigo. Assim, seria mais espetacular seu triunfo.
O outro ladrão é o oposto, pois reconhece em Jesus o enviado de Deus, um justo que não merecia estar ali. Este pede que Jesus se recorde dele quando estabelecer seu reino no momento “escatológico” (fim dos tempos).
A resposta de Jesus, suas últimas palavras, acentua o “hoje” de Deus: “Hoje estarás comigo no paraíso”. Quem acolhe Jesus participa de forma definitiva da vida em Deus, não em um futuro distante, mas no hoje. Ou seja, o futuro escatológico da salvação plena já está presente. O paraíso não é um lugar, mas participação na felicidade com Cristo (cf. Fl 1,23). Lucas prefere não identificar o reino geograficamente, pois este se faz “dentro” de cada um (17,21). O reino começa a acontecer na vida daquele que acolhe Jesus e se deixa conduzir por ele. Estar com Jesus não significa simplesmente estar em sua companhia, mas participar de sua realeza.
Na cruz, Cristo aparece dispondo, ele mesmo, da sorte eterna de um homem. E isto é poder de Deus. Em Jesus se manifesta todo o amor de Deus, que desce ao nível mais baixo para elevar a si a criatura humana. Esse é o poder do amor.

2. I Leitura (2Sm 5,1-3): Rei e pastor

Os anciãos, ou seja, os líderes das tribos de Israel reconhecem Davi como escolhido de Deus para “apascentar” e “chefiar” o povo. São esses os critérios para a escolha de Davi como “rei” de todo o Israel: (1) parentesco entre o rei e o povo (são uma só carne e ossos), isto é, o monarca vai agir com a mesma preocupação que um pai de família tem para com seus filhos; (2) experiência para defender as tribos contra os inimigos; (3) e principalmente, reconhecimento dos sinais divinos de que Davi fora escolhido por Deus para essa função de líder.
Em vez do verbo “reinar”, o texto de 2Sm 5,2b usa o termo “apascentar” ou “pastorear”, da mesma raiz (hebraica) de “acompanhar” e de “ser amigo”. A tarefa principal do “rei” é proteger, além de conduzir e de cuidar. Conforme Ez 34,23, o vocábulo “pastor” era aplicado aos reis. O texto litúrgico também destaca que Davi será “chefe”, no sentido hebraico isso significa que ele terá autoridade limitada e estará subordinado a outro poder, pois somente Deus é rei sobre Israel. A liderança era carismática, ou seja, escolhida por Deus, e o poder era exercido como representatividade.
O líder de Israel jamais seria um rei no sentido próprio do termo, mas um mediador entre Deus e o povo. E sua principal função era assegurar a realeza de Deus sobre as pessoas. Em relação ao povo, a mediação consistia em promover o bem-estar de todos por meio do exercício da justiça e da defesa militar. Em relação a Deus tratava-se, principalmente, de promover a obediência ao propósito divino expresso na aliança.
A verdadeira realeza, de Deus, tornava condicional a função do chefe do povo. O líder de Israel recebia a missão de governar, através de uma eleição popular unida à unção divina (um oráculo profético). Dessa forma o líder de Israel era escolhido por Deus e pelo povo.
Considerando-se que o único rei de Israel era Deus, a liderança tornava-se, também temporária. O rei poderia ser deposto a qualquer momento caso não exercesse adequadamente as funções para as quais tinha sido escolhido.

3. II Leitura (Cl 1,12-20): O reino de seu Filho bem amado

Esse hino da Carta aos Colossenses é um dos mais antigos cânticos de ação de graças do Novo Testamento. Muito anterior à própria epístola na qual hoje se encontra, era cantado durante a celebração da fração do pão, modo como a Eucaristia era chamada antigamente.
Como um dos hinos mais importantes do Novo Testamento, exalta a ação de Cristo como mediador da redenção e da nova criação e sua atuação no mundo em todos os tempos. A ressurreição de Cristo ocupa papel central, ela faz a conexão entre o senhorio de Cristo sobre a história, sobre o cosmos e sobre a igreja.
A afirmação inicial é que Deus fez um ato de libertação, quer dizer, resgatou a humanidade de uma situação de opressão, identificada com a expressão “império das trevas” ou “tirania das trevas”. Esse resgate implica num traslado que foi feito de uma tirania para o reino de seu Filho bem amado. Essa metáfora era repleta de sentido naquela época, já que uma situação oposta era muito corriqueira: ver uma multidão de pessoas sendo levadas cativas de um reino a outro.
O reino é descrito como pertencendo ao seu Filho bem amado, ou numa tradução literal, “Filho do seu amor”, ou seja, em quem Deus depositou todo o seu amor. Esse reino, assim descrito, é poder de Deus em ação a favor da humanidade por meio da vida de Cristo.
Esse traslado significa que o reino irrompeu na história, então não devemos esperar o final dos tempos para participarmos dele. Mas essa participação exige do ser humano um compromisso radical que poderá trazer conflitos com os antivalores do mundo.
Estamos esperando o pleno desabrochar do reino no fim dos tempos, mas a celebração de hoje nos exorta que já estamos no reino de Deus. Temos que viver o “já” e o “ainda não” de sua plenitude.

Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do li
vro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com.
24 de novembro: Cristo Rei

QUE REINO QUEREMOS?
A solenidade de Cristo Rei, neste último dia do ano litúrgico, sempre coloca, frente a frente, dois reinos. Tanto Pilatos, que pergunta pelo reino de Jesus, quanto o ladrão crucificado ao lado do Mestre fazem pouco do seu reino. Para o primeiro, ser rei significa governar com força, com tirania, com violência, por meio de exércitos bem armados. Para o outro, ser rei significa comandar, executando atos mágicos, controlando os elementos da natureza, tudo em benefício próprio.
É aí que aparece Jesus. Jesus não é apenas um homem bem-intencionado. Ele é Deus! Deus que se faz humano para mostrar às pessoas o que é ser humano. A vida, a prática de Jesus, suas palavras e gestos explicitam o extremo significado do que é o humano. O ponto de chegada do humano é o próprio Deus. A prática de Jesus espelha o que Deus entende por humano.
Hoje já não há disputa entre os exegetas: o cerne da vida, da mensagem e da morte de Jesus é o reino. Em outras palavras, ele é o reino andando e falando entre nós. Somos levados a entender e assumir esse reino; para isso, porém, faz-se necessária profunda conversão. Ele só pode ser vivido quando abrimos mão dos valores do reino de Pilatos e do ladrão, dos sistemas econômicos que oprimem, da produção e do consumo de desejos que matam os pequenos e a natureza.
A animação das vivências deste mundo, da ordem temporal, é dever de cada batizado, mas, particularmente, dos fiéis cristãos leigos e leigas (cf. Lumen Gentium 31-38). Eles devem assumir suas responsabilidades na edificação daquele reino; devem viver à luz do paradoxo de um reino cujo rei é um crucificado; devem ser sinal de que o reino de Deus é não só uma possibilidade, mas uma necessidade. Ele se constrói na humildade daquele que, sendo tudo, de tudo se desfez por nós, mostrando-nos qual deve ser a nossa prática. Por isso, ele é o rei do universo e o paradigma de toda a nossa prática, de toda a nossa vida.
Carlos Signorelli
Membro da Comissão de Assessoria Permanente do CNLB
24 de novembro – CRISTO REI
CRISTO REI!
Nós gostamos de enfeitar as imagens de Jesus Cristo com coroas cheias de pedras preciosas. Gostamos de colocar mantos cheios de detalhes dourados. Gostamos também de representar Nosso Senhor sentado em uma cadeira luxuosa, que chamam de “trono”. É nosso jeito de dizer que Jesus é o verdadeiro comandante, o chefe de nossa vida. É a ele que queremos honrar, obedecer, louvar. Queremos fazer sua vontade, cumprir seu mandamento, obedecer às suas leis. Esses costumes foram herdados dos tempos em que havia muitos reis; homens considerados poderosos por causa da riqueza que tinham, dos seus cavalos de guerra, dos soldados a seu dispor. Reis que, na verdade, comandavam o povo com base em sua força. Hoje há outras maneiras de exercer o poder, mas ainda há quem se julgue dono do mundo e da vida dos outros em razão dos bens que possui e da influência que exerce sobre a vida das pessoas.
No evangelho de hoje, vemos Jesus reinando na cruz. Ele estava ali, como um bandido, ladeado por dois malfeitores. Não estava vestido como os poderosos do seu tempo. Na verdade, nunca se vestiu como eles. Não tinha seguranças nem tropas humanas a seu serviço. Ao contrário, andava rodeado de gente pecadora. Frequentava festas. Muitos diziam que ele era beberrão e amigo de prostitutas e de outros pecadores. Jesus tinha um jeito bem diferente de reinar. Reinar, para ele, não era comandar exércitos ou vencer batalhas humanas, mas aliviar o sofrimento das pessoas. Comandar, para Jesus, era dar pão a quem tinha fome, libertar homens e mulheres dos demônios que os afligiam. Ele não teve medo do que diriam dele por conversar com a mulher pecadora ou ir à casa de Zaqueu, considerado um traidor do povo.
Não é errado cobrir as imagens de Jesus e dos santos com coroas, mantos bonitos. Isso manifesta nosso amor, nosso carinho pelo Senhor e por aqueles que seguiram seus passos. No entanto, é indispensável lembrar que arrumar andores e enfeitar imagens não é o mais importante para quem quer seguir Jesus. Segui-lo é pôr-se a serviço de todos, procurando fazer o bem, dando espaço ao amor e deixando de lado sentimentos de rancor.
Jesus, reinai sobre nós! Amém!
Pe. Claudiano Avelino, ssp

Liturgia de 24.11.2013

Solenidade de Cristo Rei do Universo

Canal do youtube: Dermeval Neves

 

Domingo 24/11/13

A Voz do Pastor

Jesus Cristo, Rei do Universo

Canal do Youtube: arqrio


O reinado de Jesus é para sempre
Nós temos um único Rei, o único que jamais perderá a majestade. O reinado de Jesus é para sempre, é universal, é para toda eternidade.
“Ele é a Cabeça do Corpo, isto é, da Igreja. Ele é o princípio, o Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude e por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1,18-20). 
Meus irmãos e minhas irmãs, no dia de hoje, encerramos o Ano Litúrgico com a celebração da grande Solenidade de Cristo Rei do Universo. O Senhor é o princípio e o fim de todas as coisas, por isso a Liturgia coroa o ano com a festa de Cristo Rei. 
O que celebramos hoje? O reconhecimento do senhorio de Jesus, o reconhecimento da autoridade de Cristo sobre todo o universo, porque o Pai, no princípio de todas as coisas, criou tudo para Ele, n’Ele e com Ele. É para Cristo que todas as coisas voltam. Ele veio até nós, deu Sua vida por amor a nós e, hoje, está glorioso à direita do Pai. 
Nós, hoje, adoramos, glorificamos, exaltamos a majestade de nosso Senhor Jesus Cristo; ao mesmo tempo, entregamos nossa vida nas mãos d’Ele, consagramos a vida de cada um de nós ao senhorio de Jesus. Não basta reconhecê-Lo como o Senhor do universo, precisamos reconhecê-Lo como o Senhor da nossa vida e proclamarmos, com a nossa boca e com o nosso coração: “Jesus é o Senhor da minha vida, é o Rei. A minha vida está nas mãos d’Ele”. 
Para tudo, neste mundo, há um rei: o rei da música, do futebol, do rock… Um rei para cada situação. Mas nós temos um único Rei, o único que jamais perderá a majestade, Aquele que reina sobre toda soberania que há no mundo. Os outros reis são mortais, frutos da imaginação, da carência humana. O reinado de Jesus é para sempre, é universal, é para toda eternidade. 
É ao Senhor Jesus que submetemos a nossa casa, a nossa vida e a nossa família. Entreguemos aos cuidados d’Ele a nossa casa com todo coração, com toda alma, toda mente. Proclamemos: “Na nossa casa, Jesus é o Senhor”. 
Que Jesus comece o Seu reinado em todos os lares que abrirem suas portas para Ele. Que o Senhor, realmente, faça o Seu Reino acontecer. Por isso O reconhecemos como nosso Senhor e submetemos a nossa vida ao senhorio e à autoridade d’Ele. 
Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE

Lc 23,35-43– Cristo Rei



Saudação
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
- A nós todos, reunidos pela rede virtual, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:

Oração a Cristo Rei do Universo
Glória a ti, Jesus Cristo, Rei do Universo,
Tu és o meu Senhor e o meu Deus.
Tu és o princípio e o fim de todas as coisas.
Em ti tudo é bom, tudo é perfeito.
Em ti o perdão é constante,
e o amor infinitamente eterno.
Em ti a misericórdia é Nome,
e a fidelidade permanente.
Em ti não há temor,
porque a dor,
é vencida pelo amor.
Em ti existo,
sem ti,
nada sou.
Em ti confio,
em ti espero,
em ti caminho,
e vivo,
em ti repouso,
e descanso.
Tu és a rocha da minha salvação,
o sopro que me dá vida,
o alento que me enche,
a força que me move.

Em ti sou coração!

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na minha Bíblia - Lc 23,35-43 -  e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
O povo ficou ali olhando, e os líderes judeus zombavam de Jesus, dizendo: 
- Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu! 
Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho comum e diziam: 
- Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo! 
Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: "Este é o Rei dos Judeus". 
Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo: 
- Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também! 
Porém o outro o repreendeu, dizendo: 
- Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau. 
Então disse: 
- Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei! 
Jesus respondeu: 
- Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.

A cruz muda o sentido da história. Lucas lembra, neste texto, as palavras de Jesus na cruz, ao ladrão: “Você estará comigo no paraíso”. Ali estão dois malfeitores no mesmo tormento: um à direita e outro à esquerda de Jesus. Um expressa a zombaria, para ele não existe salvação. O outro abre-se à salvação pela fé. O “Lembre-se” que é dito por este, é comum se encontrar nos Salmos. Ao seu pedido “quando o Senhor vier...”  Jesus responde com a certeza:  “hoje”. O céu, o paraíso pode acontecer "hoje" em nossas vidas. Para isso precisamos aceitar que Jesus Cristo esteja conosco, no nosso pensamento, no nosso querer e na nossa vida.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
 
Posso estar à direita ou à esquerda de Jesus.
Toda pessoa traz dentro de si a semente da vida plena. Os bispos, em Aparecida, também falaram sobre isto:
“A Igreja peregrina vive antecipadamente a beleza do amor que se realizará no final dos tempos na perfeita comunhão com Deus e com os homens. Sua riqueza consiste em viver, já neste tempo, a “comunhão dos santos”, ou seja, a comunhão nos bens divinos entre todos os membros da Igreja, em particular entre os que peregrinam e os que já gozam da glória. Constatamos que em nossa Igreja existem numerosos católicos que expressam sua fé e sua pertença de forma esporádica, especialmente através da piedade a Jesus Cristo, a Virgem e sua devoção aos santos. Convidamos a esses a aprofundar sua fé e a participar mais plenamente na vida da Igreja recordando-lhes que “em virtude do batismo, estão chamados a ser discípulos e missionários em Jesus Cristo”. (DAp 160).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
 
Rezo com o bem-aventurado Alberione: Invocações a
Jesus Mestre Verdade, Caminho e Vida
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis
e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou
  reconhecer no meu ambiente, nas pessoas com quem me relaciono a presença de Jesus Cristo, vivendo a sua vida no meu "hoje".

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, ao fim de mais um ano litúrgico, nós damos graças pela vida e pela fé que conservamos neste tempo. E te pedimos, Pai amado, que nos concedas o dom da perseverança no caminho da conversão que tentamos seguir, com o Cristo Jesus, teu Filho que hoje aclamamos nosso Rei, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.