O Pai-Nosso delineia os sete pontos essenciais da oração cristã, e, ao mesmo tempo, constitui um programa de vida. Na perspectiva de Jesus, oração e ação caminham sempre juntas.
A santificação do nome do Pai, o desejo da vinda de seu Reino e o anseio de que sua vontade seja feita, são mais do que simples palavras dirigidas a Deus. Estes três pedidos expressam esta disposição do cristão: lutar contra toda forma de idolatria, que deixa de lado o Deus verdadeiro, substituindo-o por falsas divindades.
A idolatria começa a ser combatida, quando os cristãos são capazes de repartir, fraternalmente, o pão cotidiano; quando perdoam e buscam a reconciliação; quando não se deixam levar pela tentação que os desvia do projeto de Jesus; quando são preservados de trilhar o caminho do mal e do pecado.
Estes quatro pedidos são já uma forma de pôr em prática os três primeiros. Não existe outra maneira de engrandecer o nome do Pai e combater a idolatria, a não ser fazendo frente ao pecado, que divide e destrói a humanidade. É isto que devemos pedir na oração.
Oração
Espírito do Pai, leva-me a transformar em vida a minha oração, e a descobrir, na oração, o sentido da minha vida.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Quando orardes, não useis de muitas palavras... - Mt 6,7-15
Hoje em dia se fala em “mantras”, pequenas frases que se repetem. Antigamente dávamos a elas o nome de jaculatórias, como pequenas setas dirigidas ao coração de Deus. Cada frase do Pai-Nosso pode ser um mantra a ser repetido muitas vezes durante o dia. “Seja feita a vossa vontade”, “Não nos deixeis cair em tentação”, “Livrai-nos do mal”. Depois de invocar o Pai, fazemos duas séries de pedidos. Falamos primeiro dele: o vosso nome, o vosso Reino, a vossa vontade. Depois, pensamos em nós: nosso pão, nossos pecados, nós mesmos. Nos três primeiros pedidos olhamos para Deus, a quem chamamos de nosso Pai, e olhamos para frente, para a vontade de Deus plenamente realizada no seu Reino por ele mesmo santificado. Olhamos para Deus com os pés firmes na realidade do nosso mundo. Que não nos falte o pão de cada dia, que o perdão embeleze os nossos relacionamentos e sejamos protegidos das tentações do Maligno. As palavras conclusivas reforçam a importância do perdão. Perdoe sempre. Você se sentirá melhor.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A ORAÇÃO E SUA EFICÁCIA...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A comunicação verbal é extremamente importante, ela expressa o que pensamos, quem somos e até o que queremos fazer. Para conhecer as pessoas é preciso estabelecer com elas um diálogo, falar e ouvir, vamos sabendo quem são, onde moram, o que pensam, o que fazem na vida e até o que ainda pretendem fazer. Quanto mais conversamos mais vamos nos tornando íntimos daquela pessoa. Estar perto das pessoas não é suficiente para que as conheçamos e elas nos conheçam, sem essa comunicação verbal, é como se elas não existissem.
Por isso não dá para imaginar a vida de um Cristão sem a oração. Para muitos a oração é uma coisa chata e monótona, certas fórmulas repetitivas que até dá sono. Também a nossa conversa com uma pessoa pode ser chata, fútil e sem serventia alguma se eu não tiver com essa pessoa uma relação consistente. Com Deus é a mesma coisa, se a nossa Fé for infantil, ou a nossa relação com Ele for marcada pelo medo, as nossas orações de fato serão bem chatas e nos farão bocejar... O modo como rezamos revela quem somos e quem é Deus em nossa vida... Na encantadora fase do namoro, qualquer palavra que o amado ou a amada diz, é linda maravilhosa e se fala aos sussurros...
Conheci um gerente muito famoso, que era tão importante na cidade, pois naquele tempo tinha só uma indústria, e se dizia que era Deus no céu e ele na terra. Por duas vezes consegui chegar na temida sala da Gerência onde atrás de uma enorme mesa ficava o Gerente, franzino de corpo, mas imponente, prepotente e muito poderoso. Chegar diante dele em sua sala já era uma grande façanha, era como se a gente estivesse diante de um deus, ou de alguma Fada Madrinha, que poderia atender ao nosso desejo.
Pois nas duas vezes fiquei decepcionado, enquanto eu falava nervosamente sobre a minha necessidade dentro da empresa, ele de cabeça baixa fazia desenhos em um papel e quando silenciei ele perguntou "Terminou?". E eu dizendo que sim, ouvi a resposta seca, curta e grossa "Isso não posso e nem quero fazer..." A conversa terminou ali, levantei-me e saí, com o sangue fervendo, pelo pouco caso do deusinho tão temido por todos.
Nosso Deus não é assim, ele nos acolhe, ouve a nossa oração, responde-nos com carinho e amor, (precisamos ouvir Deus em nossas orações) conhece todas as nossas necessidades antes mesmo de as manifestarmos e sempre nos atende, (muitas vezes não do jeito que pedimos, mas do jeito dele, que é sempre o mais certo). Na oração falamos com Deus em pé de igualdade, não nos esqueçamos de que Ele é Homem como nós, e compreende as nossas súplicas e choramingos. Não nos atende com frieza e indiferença mas está ao nosso lado, caminhando junto passo a passo.
Jesus percebe que a oração dos pagãos era um palavratório sem fim, tem gente que acha que para falar com Deus é preciso fazer um discurso, com as palavras certas para convencê-lo. Uma coisa importante que precisamos saber é que nossas orações, mesmo aquelas feitas com muita Fé e desespero, não mudam o modo de pensar e de agir de Deus, ele não age de acordo com a cara do Freguês, então a oração tem como objetivo nos sintonizar com o seu desígnio, na oração Deus se dá a conhecer e se revela cada vez mais, mas não podemos querer manipulá-lo..
Por isso Jesus ensinou aos discípulos o seu jeito de rezar, é a oração de quem chama a Deus de Pai porque vive em seu amor, é a oração de quem sabe reconhece a Santidade do nome de Deus, é a oração de quem só que fazer a Vontade de Deus. Deus é Pão, é alimento, é o amor que perdoa generosamente, por isso a relação de quem crê e reza assim, deve ser um reflexo de quem é Deus, Ele é Amor e Perdão, sua imagem viva está em nós e por isso só o refletimos ao próximo quando vivemos neste amor.
Enfim, no Pai Nosso afirmamos nossa decisão de viver em comunhão profunda com Deus e os irmãos, tendo sempre por base o amor e o perdão, é a oração da igualdade porque o chamamos de Pai, reconhecendo que somos todos irmãos. É a oração onde fazemos um trato com Deus, Ele nos dá o seu Reino e nós nos comprometemos em fazer este reino acontecer em nossas relações fraternas com todos os homens.
2. Quando orardes, não useis de muitas palavras - Mt 6,7-15
“Quando orarem, não usem muitas palavras. Rezem o Pai-Nosso.” O ano todo é tempo de oração. Estamos o tempo todo unidos a Deus. Na Quaresma, queremos intensificar essa união. Não é preciso multiplicar exercícios, nem é preciso aumentar o tempo da oração. Podemos fazer uma coisa e outra se for bom para o seguimento de Jesus Cristo. Ele mesmo nos diz que não é preciso multiplicar palavras na oração. E nos ensina o Pai-Nosso, que será a nossa oração forte de cada dia. Não muitas palavras, mas palavras intensas. Tome uma das frases do Pai-Nosso e repita-a algumas vezes, ou muitas vezes, durante o dia. “Seja feita a vossa vontade” é um bom desejo. A vontade de Deus certamente é melhor do que a nossa. “Perdoa-nos as nossas dívidas” é um pedido condicionado. Que Deus me perdoe do mesmo modo como eu perdoo os outros. Que o nome de Deus não seja desonrado pelo nosso modo de viver e não nos falte o pão de cada dia. E com força insistente clamamos: “Livra-nos do mal e do maligno”. E ainda: “Não nos deixes cair em tentação”.
HOMILIA DIÁRIA
A oração é um diálogo com o Pai
Postado por: homilia
fevereiro 19th, 2013
O tempo da Quaresma nos convida à mais profunda comunhão com Jesus em sua ousadia de viver o amor sem limites, promovendo a vida e vida em abundância.
Começo por dizer que o maior bem do ser humano é a vida. É a partir desse dom de Deus concedido ao ser humano, que o homem pode desenvolver suas capacidades e, sobretudo, a capacidade de amar.
O amor comunica vida e liberta. Contudo, suscita a repressão dos poderosos que se beneficiam da exploração dos oprimidos e empobrecidos. Doar-se no amor supõe mudança de vida e abandonar os esquemas de segurança e defesa oferecidos por este mundo, lançando-nos, em oração, nos braços do Pai. É neste âmbito que surge a “Oração do Pai Nosso” que Jesus ensina aos seus discípulos: “Quando rezardes dizei, Pai Nosso…” (Mt 6,7-15).
A oração cristã consiste em estabelecer uma relação amorosa com Deus. Uma relação de amor dá-se num contexto de confiança, de transparência, de profundidade. Nem sempre o ser humano é capaz disto, quando se trata de relacionar-se com Deus, na oração. É comum a tentação de querer argumentar com Ele, de transformá-Lo em “depósito” de reclamações, lamúrias e de considerá-Lo solução para todas as pendências humanas.
Jesus denunciou certas tendências erradas no tocante à oração e indicou uma pista para fazê-la de maneira consistente. A oração é um diálogo com o Pai, que não se coloca na mesma altura do orante: Ele é santo e está no céu, embora esteja muito perto de quem reza. Diante d’Ele, exige-se uma atitude de reverência e humildade.
O anseio fundamental de quem reza deve ser de que o Reino do Pai aconteça na história humana e todas as pessoas se submetam ao Seu projeto. Por outro lado, ele sabe que tudo tem sua origem no Pai, inclusive o pão de cada dia, considerado fruto da preocupação paterna e materna de Deus pelo ser humano.
Na oração, não vamos nos deter na multiplicidade de nossas necessidades. Em atitude filial diante do Pai, comprometemo-nos em testemunhar seu amor, em nos engajarmos com a instauração de seu Reino, dóceis à sua vontade. Embora frágeis, temos a iniciativa pessoal de perdoar, o que nos habilita a pedir o perdão. Mas, nesta mesma fragilidade, necessitamos de pedir a ajuda para vencer as provações (tentações) e pedir o afastamento do maligno. Pela oração fazemos nossas as opções de Jesus nas tentações logo após seu batismo.
O suplicante também tem consciência da paciência do Pai com suas fragilidades e pecados. Pois, o Pai está sempre disposto a perdoar e a confiar na sinceridade do arrependimento do pecador. Em contrapartida, este reconhece a importância de perdoar a fragilidade e o pecado de seu semelhante. Enfim, o grande desejo do orante é não se deixar levar pela maldade que o afasta do Pai e o leva a prescindir d’Ele.
Senhor Jesus, coloca sempre em meus lábios orações que me abram ao Pai e, também, ao mundo que me rodeia para que a cada dia se realize a vossa vontade: que todos tenham vida e a tenham em abundância.
Padre Bantu Mendonça
HOMILIA DIÁRIA
A oração é a nossa comunhão com o Pai
“Quando orardes não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras” (Mateus 6,7)
Jesus nos ensina no que consiste verdadeiramente a oração, pois, a verdade é que muitos de nós não sabemos como orar. Humildemente precisamos admitir isso e aprender a orar de verdade, porque não podemos fazer a nossa oração como os pagãos a fazem, nós não podemos fazer a nossa oração como muitos a fazem.
A oração é expressão da nossa comunhão mais profunda com Deus, o “Pai-Nosso que estais no Céu”, pois é Ele a quem nos voltamos, é Ele a quem nos dirigimos. A oração é a nossa comunhão com o Pai.
Quando alguém me pergunta: “Como Deus se expressa a nós?”. No mais profundo silêncio. Olha como Deus é silencioso e como nós somos barulhentos; agitados. Então, na hora de rezar, nós também somos assim: falamos, falamos e falamos… Até criamos as fórmulas, as ladainhas que têm importância, mas não podem, de forma alguma, ocupar aquilo que é o essencial, ou seja, a oração precisa nos levar à comunhão com Deus; e a comunhão com Ele se faz pela via do silêncio: silenciar a alma, o coração, vencer a sede de falar.
A primeira necessidade é a de ouvir, pois, se nós não ouvirmos a Deus, nós não rezamos, não oramos nem fizemos comunhão com Ele. Como é que vamos ouvir, se não silenciarmos e não calarmos o nosso interior, a nossa alma e todo o nosso ser?
A comunhão com Deus se faz pela via do silêncio
Oração é despojamento da alma e do espirito; dos sentimentos, dos afetos e da razão. Oração é nos colocarmos “nus” na presença de Deus para que Ele possa nos despir de tudo aquilo que o mundo tem nos revestido. Quantas coisas mundanas estão em nós… Quantos sentimentos estão expelindo dentro da nossa alma e dentro do nosso coração nos gritando, perturbando, agitando e criando todo esse complexo de ansiedade interior em que nós vivemos.
É preciso mergulhar a alma no mais inquieto silêncio. O silêncio é perturbador, mas é ele quem nos coloca em comunhão mais íntima com o Senhor, nosso Deus.
Hoje, como é difícil o silêncio! Até em nossa Igreja, como é difícil nos concentrarmos para rezar, porque as pessoas querem conversar, falar. Como é difícil nos sentarmos para orar porque estamos “borbulhando” com muita coisa para resolver, temos muitas ansiedades que nos inquietam, então, começamos a falar, falar e falar.
Silenciemos a alma, o coração e entremos em comunhão com o Pai para glorifica-Lo, exalta-Lo, santificar o Seu Nome e clamar pelo Seu Reino; para rendermos a nossa vontade e fazermos a vontade do Senhor; para vivermos a comunhão com o Pão, o Pão que não é meu, e sim que é nosso; o Pão que o Pai nos dá para partirmos e partilharmos uns com os outros.
A oração é quem nos faz mergulharmos na vivência mais dinâmica e verdadeira do perdão, pois, quem não perdoa não reza. E não há oração que não conduza a alma para o perdão, porque a primeira coisa é suplicar a Deus que é quem nos perdoa. Então, esse Deus que nos perdoa dá um balsamo à nossa alma que nós saímos impelidos a perdoarmos uns aos outros.
A oração que clama para nos livrarmos do mal, nos libertarmos do poder do mal, além disso, nos instalarmos, lutarmos e construirmos o Reino de Deus no meio e nós.
Que a nossa alma mergulhe na profundidade da oração no coração do Pai.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMILIA DIÁRIA
A oração fortifica nossa relação com Deus
“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.” (Mateus 6,7)
Neste tempo quaresmal, tempo de graça que estamos vivendo, não podemos perder o foco nem a meta, e a nossa meta é crescer na comunhão com o Senhor, a nossa meta é criarmos intimidade com o Senhor Nosso Deus, é caminharmos com Jesus na observância da Sua própria Quaresma, que foram Seus 40 dias no deserto. Por isso, a importância e o fundamento da oração.
Preciso enfatizar que temos de caprichar na nossa oração pessoal, dedicar mais tempo a ela e deixar de lado práticas e costumes. Precisamos deixar de lado, inclusive, aquilo a que temos nos dedicado há tanto tempo: às redes sociais, à internet, à televisão e a outros consumismos do tempo presente para nos dedicarmos à oração sóbria, direcionada, autêntica e verdadeira como nos ensina o Mestre Jesus.
Primeiro, não precisamos usar de muitas palavras, porque a oração é mais ouvir do que falar. Quando aprendemos a escutar, aprendemos a crescer na relação com Deus por via da oração.
Não se impressione achando que quanto mais falarmos, mais vamos orar. É o contrário, quanto mais escutarmos, quanto mais deixarmos Deus falar, mais mergulhados estaremos na oração.
Precisamos caprichar na nossa oração pessoal, precisamos dedicar mais tempo a ela
A oração é dirigida ao Pai, não a nós; a oração é dirigida Àquele que é o nosso Criador, por isso toda oração é para exaltar, glorificar e santificar o Pai, que é Pai de todos nós.
É por isso que, mesmo sozinho, na nossa oração pessoal, não dizemos: “Pai-Meu”, porque esse Pai é nosso, esse Pai é de todos nós. Por isso toda oração nos leva a santificar, exaltar, glorificar o nome do Senhor, leva-nos a cuidar do irmão, a nos preocuparmos para que o pão não seja “meu”, para que tudo que temos não seja “meu”, mas seja nosso.
A oração tem o poder de transformar, ela quebra o nosso orgulho, o nosso egoísmo, as nossas vaidades e transforma a nossa mentalidade. Muitas vezes, oramos para que as coisas aconteçam do nosso jeito, oramos para ter conquistas, para que as coisas se façam do jeito que queremos.
“Seja feita a Vossa vontade.” Não tem graça maior do que se submeter à vontade de Deus. Muitas vezes, não a compreendemos, por isso a tememos, mas para quem está em Deus não há temor, não há medo, porque temos um Deus que cuida de nós. Aprendamos a ser cuidados por Deus pela via da oração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, Pai nosso! Pai de todos os homens e mulheres desta terra, o que nos torna irmãos, envia-nos o teu Espírito para que façamos da prece ensinada pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão Maior, o roteiro da nossa caminhada em busca da plenitude do Reino de Amor, que já sentimos em tua Presença.
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, comunica-nos o dom da oração. Faze-nos compreender a lição de Jesus: Ele nos ensinou que não precisamos muitas palavras, mas apenas a expressão simples e pura do nosso sentimento e o silêncio ávido de ouvir a tua Palavra. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que estás no Céu e estás em nós, o teu Nome é Santo. O teu Reino vem. A tua Vontade se cumpre na terra como é cumprida no Céu. Tu nos dás o nosso pão todos os dias. Tu nos perdoas, para que também nós perdoemos aos que nos devem. Tu nos proteges quando estamos em tentação e nos livras do Mal – do único mal que conta, que é perder a Esperança no teu Amor. Pois teus são o Reino, o Poder e a Glória, eternamente!