terça-feira, 10 de janeiro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 10/01/2023



LEITURA ORANTE

Mc 1,21-28 - Jesus ensinava com autoridade


Saudação
- A nós, que nos encontramos na rede social,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede,
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos,  atentamente, o texto: Mc 1,21-28.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, e, no sábado, ele foi ensinar na sinagoga. As pessoas que o escutavam ficaram muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade dele mesmo e não como os mestres da Lei. Então chegou ali um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem gritou:
- O que quer de nós, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!
Então Jesus ordenou ao espírito mau:
- Cale a boca e saia desse homem!
Aí o espírito sacudiu o homem com violência e, dando um grito, saiu dele. Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros:
- Que quer dizer isso? É um novo ensinamento dado com autoridade. Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem.
E a fama de Jesus se espalhou depressa por toda a região da Galileia.
Refletindo
Este texto apresenta o encontro de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, num dia de sábado. Ele ensina e age com autoridade.
O povo se impressionou com a autoridade de Jesus e tentava entendê-lo.
A Palavra nos ensina que Jesus teve toda autoridade  para ensinar.
Em Mt 7,28-29: "Quando Jesus acabou de dizer essas palavras, as multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento,  porque Jesus ensinava como alguém que tem autoridade, e não como os doutores da Lei".
Em Lc 4,36, Jesus teve autoridade para expulsar o mal: "O espanto tomou conta de todos, e eles comentavam entre si: «Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos maus com autoridade e poder, e eles saem."
Jesus tem autoridade para curar. Em Mt 9,1-8,ele cura um paralítico.
Jesus tem poder para perdoar pecados. Veja em Mc 2,10-12: disse Jesus "Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados, - disse Jesus ao paralítico -  eu ordeno a você:
Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.»  O paralítico então se
levantou, tomou sua cama e saiu diante de todos".
Mas, afinal, o  que é "autoridade" (exousîa, no original)?
Às vezes se traduz "autoridade" como “poder”. Na origem da palavra está o “poder da escolha”, a “liberdade de agir” e da “permissão”. Então, a "exousîa" é “o poder de autoridade e de direito para realizar certos atos e decisões” e acaba sendo associada com o poder de governar.
Este  exercício da autoridade de Jesus era, no entanto,  limitado pela incredulidade do povo.
Em João 1,12 temos a confirmação de que aqueles que creram nele e o receberam, e a estes ele deu o poder (=a autoridade) de se tornarem filhos de Deus. A autoridade de Jesus era evidente. Não precisava ser acadêmico ou receber uma ordenação.
Não havia  para Jesus, o Filho de Deus, impedimentos para este exercício.
O espírito mau dominou e desestruturou a vida do homem que chegou à sinagoga. Sua vida era tão desintegrada e vulnerável que achou que Jesus queria lhe fazer mal: "Você veio para nos destruir?" Diante desta
incapacidade do homem de reconhecer a necessidade de libertação, Jesus se impôs. Usou de sua "autoridade",  ordenando ao espírito mau: "Cale a boca e saia desse homem!".
E o homem ficou livre do mal. Ele acreditou!
A palavra, crer significa: ser fiel; ter certeza, confirmar, apoiar. O "amém" tem o mesmo significado de confirmação.
Jesus usava esta palavra, quando dizia: “em verdade” para garantir a certeza duma questão.
Convencido da autoridade do Mestre, acreditando, o povo "espalhou" o fato por toda a Galileia.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Recordamos o que disseram os bispos em Aparecida
sobre a vulnerabilidade dos mais fracos:
"De nossa fé em Cristo nasce também a solidariedade como atitude permanente de encontro, irmandade e serviço. Ela há de se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação" (DAp 394).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos com Jesus:
Pai nosso...

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vamos eliminar do nosso modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

I. Patrícia Silva, fsp

Palavra se fez carne - 10 de janeiro, 3ª feira, 1ª semana do Tempo Comum


10 de janeiro, 3ª feira, 1ª semana do Tempo Comum


- Hoje é dia 10 de janeiro, 3ª feira, 1ª semana do Tempo Comum.

- As pessoas se maravilhavam com o ensinamento de Jesus porque ele o fazia com autoridade, e não como os líderes religiosos daquele tempo. Na narrativa do evangelho de hoje, nos deparamos com alguém necessitado, e Jesus o acolhe. O mestre enfrenta os espíritos malignos e nos mostra o caminho para encontrarmos a força de que precisamos para seguir em frente. Peçamos ao Senhor o dom da confiança e perseverança, mesmo quando não nos maravilhamos com o seu ensinamento.

- Escuta o Evangelho Segundo Marcos, Capítulo 1, versículos 21 a 28:

“Chegado o sábado, Jesus veio à sinagoga de Cafarnaum e começou a ensinar. E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei. Na sinagoga deles encontrava-se um homem com um espírito maligno, que começou a gritar: Que tens a ver conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus. Jesus repreendeu-o, dizendo: Cala-te e sai desse homem. Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito. Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: Que é isto? Eis um novo ensinamento, e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe! E a sua fama logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.''

- As pessoas se assombravam com o ensinamento de Jesus. A fama de Cristo Senhor era enorme por causa do bem que fazia aos outros. É preciso uma força maior para libertar do mal e só Deus pode o realizar. Então Jesus, com sua autoridade, liberta do mal e com a Palavra e com seu poder que é a Graça, faz com que seja reconhecido e sua Boa Nova se espalhe pelo mundo. Peça ao Senhor que te inspire a servir o próximo e a se comprometer com o bem!

- O ensinamentos de Jesus te inspiram a servir e fazer o bem? Você é capaz de reconhecer a autoridade das pessoas certas? Do que você precisa ser libertado?

- “Que tens a ver conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.” nos diz o evangelho de hoje. Jesus é a Palavra que age. Ele ensina o que é e vive como ensina. Por vezes ouvimos pessoas com muita lábia e até conhecimento. Aquela famosa expressão “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Jesus tem autoridade porque o ele diz é o que Ele é e vive. Temos tempo para reconhecer Jesus Cristo e fazer as mudanças necessárias para um verdadeiro seguimento. Dizia Martin Luther King:

“Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira.
O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.
Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.”

- Termina tua oração pedindo ao Senhor que cure o que precisa ser curado em você e no mundo. Peça que Ele te livre de todo mal.

- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!


Por que Deus não se esquece dos homens | (Hb 2, 5-12) #994 - Frei Gilson



Publicado em 10 de jan. de 2023

Alegria de escutar o Senhor | Mãe Maria (10/01/2023) - Dom Walmor


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 10 de jan. de 2023

Palavra da Salvação, 10/01/2023 com o Padre Vitor Hugo


Canal do Youtube: WebTV Redentor
9 de jan. de 2023

Terça-feira, 1ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Evangelho (Mc 1,21b-28)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Acolhei a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus; o que ela é, em verdade! (1Ts 2,13)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

21bEstando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele”!
26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | O verdadeiro Jesus libertador (Terça-feira da 1.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em  9 de jan. de 2023

A missão de Cristo não pode ser entendida em sua plenitude se não se crê na existência de Satanás. Justamente por causa da escravidão do pecado a que a humanidade foi subjugada, Deus, em sua infinita misericórdia, decreta enviar-nos um Salvador semelhante a nós segundo a carne, mas vencedor da morte e do pecado, mediador entre o Pai e o homem decaído, para nos libertar do príncipe das trevas. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 10 de janeiro, e medite conosco o Evangelho de hoje!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 1,21b-28 - 10/01/2023


Proclame a Palavra de Deus na situação que você vive

“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele”! (Marcos 1,24-25).



Voltamos, hoje, ao Tempo Comum na Igreja, meus irmãos! Tempo Comum que, na verdade, é um tempo extraordinário, porque Jesus Cristo está no meio de nós. Então, todos os dias, para nós são extraordinários, porque a graça de Deus está conosco.
E, no Tempo Comum, Cristo está presente como Mestre, porque a Palavra de Deus diz que Jesus estava na sinagoga. Jesus estava ensinando para os judeus — a chamada “escola sinagogal” era muito importante. A sinagoga era um lugar onde os judeus meditavam e estudavam a Palavra de Deus e deixavam-se formar por ela.
A sinagoga nasceu no tempo do exílio da Babilônia, quando o povo de Deus foi tirado da sua terra e levado para uma terra estrangeira. E lá, para que eles não perdessem, no coração, o amor a Deus e o seu ato de adoração, começaram a se reunir para meditar e estudar a Palavra, e justamente para deixar viva a memória da intervenção de Deus na história daquele povo. E aí surgiu a sinagoga, como esse lugar de aprender sobre Deus.
Jesus está na sinagoga, justamente com seus irmãos, aprendendo de Deus e ensinando sobre Ele. Porque, na verdade, o bom mestre é aquele também que se coloca com humildade para aprender. Nosso Senhor nos ensinou isso.

Faça da Palavra de Deus um diário para a sua vida, um diário espiritual

Na sinagoga, o efeito da Sua Palavra, qual é? A libertação do demônio, a expulsão de satanás do coração do ser humano. Veja o poder da Palavra! Nós, muitas vezes, desconsideramos o poder da Palavra de Deus.
Quando você passar por uma tribulação, uma tentação, uma provação, pegue a Palavra de Deus, reze com ela, proclame-a na situação que você vive, faça da Palavra de Deus um diário para a sua vida, um diário espiritual — nos ensinou Monsenhor Jonas Abib a fazer um diário espiritual. Todos os dias, deixar que o nosso coração tenha contato com a Palavra de Deus.
O demônio diz: “Que queres de nós?”. São muitos os espíritos do mal contra a obra de Deus, são muitos os espíritos malignos que querem nos afastar d’Ele, mas o mal já tem na pergunta a sua resposta: “Viestes para nos destruir?”. Sim, Jesus se manifestou para destruir as obras das trevas, porque o mal não se sustenta.
Veja, até o demônio já sabe qual é a finalidade da presença de Jesus no mundo, até o demônio sabe que Ele veio para destruir as suas obras. Muitas vezes, ignoramos essa verdade, muitas vezes nós desacreditamos dessa verdade de que Jesus se manifestou para destruir as obras do mal.
Quantas vezes somos negativos, quantas vezes somos pessimistas, quantas vezes imaginamos que as estruturas desse mundo vão um dia poder vencer Nosso Senhor! Quantos de nós perdemos, muitas vezes, a esperança de realmente acreditar que céus e terras passarão, mas a Palavra de Deus não vai passar jamais. O mundo pode fazer muito barulho, satanás pode fazer muito barulho, mas a palavra final pertence a Nosso Senhor.
No final do Evangelho, Ele diz: “Cala-te”, ou seja, Jesus amordaçou satanás, a única voz a ser ouvida é a voz de Cristo, e essa permanecerá para sempre.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 10/01/2023

ANO A


Mc 1,21b-28

Comentário do Evangelho

Um sopro de vida nova

Um dos traços característicos do Jesus apresentado por Marcos é que ele ensina. O seu ensinamento é novo e feito com autoridade. Como nós teremos a oportunidade de ver, o seu ensinamento é novo porque ele representa uma nova interpretação da Lei que liberta o ser humano para a vida, e na qual é desvelado o rosto misericordioso de Deus. A autoridade do seu ensinamento, grosso modo, é a sua coerência interna, e porque ele comunica um "sopro" de vida. Jesus é apresentado como um judeu piedoso. O sábado, dia de repouso para celebrar a obra de Deus na criação e na libertação do seu povo da escravidão do Egito, é o dia em que se manifesta o poder do Senhor sobre o mal. Esta é a finalidade do nosso relato: apresentar Jesus como vitorioso sobre o mal. Se o mal procura se esconder na sombra, a presença daquele que é a "Luz do mundo", o "Santo de Deus", desvela, para destruí-lo, o mal presente no ser humano e que o desfigura.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, leva-me a perceber, por trás de teus gestos e palavras, a presença do Pai agindo por meio de ti.
Fonte: Paulinas em 15/01/2013

VIVENDO A PALAVRA

Os sinais da presença de Deus não foram vistos apenas naquela sinagoga. Eles continuam a acontecer, mas nós corremos o risco de nos acostumarmos com eles e nem mais percebê-los. A vida, a fé, os espíritos maus de que somos libertados – são gestos de carinho do Pai que se renovam todos os dias e merecem o nosso reconhecimento.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/01/2019

VIVENDO A PALAVRA

Por que a admiração de todos e a autoridade atribuída à fala de Jesus? É que sua palavra era viva. Ele não repetia, decorado, o que ouvira de outros, mas falava, iluminado pelo Espírito, sobretudo de duas coisas: da sua experiência com o Pai, adquirida na intimidade da oração, e dos fatos da vida cotidiana, passada junto com o seu povo.
Fonte: Arquidiocese 12/01/2021

Reflexão

Jesus tem como costume ensinar nas sinagogas e o conhecimento da fé é a maior arma que o cristão tem para vencer o mal e o pecado, pois não só nos mostra o caminho para chegarmos até Deus e o valor da verdade para nós, além de nos revelar o amor que Deus tem por nós e a necessidade que temos de corresponder a esse amor por uma vida santa para que possamos vencer toda sorte de mal que venha a acontecer em nossas vidas e sentirmos o poder amoroso de Deus que se faz presente na vida de todas as pessoas que acolhem o que Jesus veio revelar a respeito de Deus e do seu Reino.
Fonte: CNBB em 15/01/2013

Reflexão

Os ensinamentos de Jesus tocam o íntimo dos seus ouvintes. Cheio de convicção, ele fala de sua comunhão com o Pai, fonte autorizada e inesgotável de sua pregação, e revela os projetos de Deus sobre o mundo. As pessoas ficam encantadas com o ensino de Jesus, porque havia total coerência entre as suas palavras e a sua vida. O episódio apresenta, na linguagem e na mentalidade da época, Jesus enfrentando os poderes do mal que escravizam o ser humano. O espírito mau representa as pessoas que não aceitam a novidade de Jesus, isto é, liberdade e vida para todos. Elas preferem permanecer atreladas a uma instituição que oprime e explora os outros. Jesus, o “santo de Deus”, expulsa o espírito imundo. Um “ensinamento novo, dado com autoridade” se confirma com a prática concreta de libertação.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus e15/01/2019

Reflexão

Os ensinamentos de Jesus tocam o íntimo dos seus ouvintes. Cheio de convicção, ele fala de sua comunhão com o Pai, fonte autorizada e inesgotável de sua pregação, e revela os projetos de Deus sobre o mundo. As pessoas ficam encantadas com o ensino de Jesus, porque havia total coerência entre as suas palavras e a sua vida. O episódio apresenta, na linguagem e na mentalidade da época, Jesus enfrentando os poderes do mal que escravizam o ser humano. O espírito mau representa as pessoas que não aceitam a novidade de Jesus, isto é, liberdade e vida para todos. Elas preferem permanecer atreladas a uma instituição que oprime e explora os outros. Jesus, o “santo de Deus”, expulsa o espírito imundo. Um “ensinamento novo, dado com autoridade”, se confirma com a prática concreta de libertação.
ORAÇÃO
Ó Jesus de Nazaré, Santo de Deus, na sinagoga de Cafarnaum, ensinas com autoridade. És desafiado por um homem com um espírito impuro. Logo o mandas ficar calado e o expulsas. Admiram-se os presentes, e tua boa fama se espalha “em toda a Galileia”. Teu reinado está começando. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021)
Fonte: Paulus em 12/01/2021

Reflexão

Os ensinamentos de Jesus tocam o íntimo dos seus ouvintes. Cheio de convicção, ele fala de sua comunhão com o Pai, fonte autorizada e inesgotável de sua pregação, e revela os projetos de Deus sobre o mundo. As pessoas ficam encantadas com o ensinamento de Jesus, porque havia total coerência entre as suas palavras e a sua vida. O episódio apresenta, na linguagem e na mentalidade da época, Jesus enfrentando os poderes do mal que escravizam o ser humano. O espírito mau representa as pessoas que não aceitam a novidade de Jesus, isto é, liberdade e vida para todos. Elas preferem permanecer atreladas a uma instituição que oprime e explora os outros. Jesus, o “Santo de Deus”, expulsa o espírito imundo. Um “ensinamento novo, dado com autoridade”, se confirma com a prática concreta de libertação.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Meditação

Jesus despertava admiração porque falava com autoridade, qualidade do Mestre que, sem se impor, conquista os ouvintes. Sua autoridade provinha dele falar do que vivia e não de se prender a conceitos e tradições meramente humanos. Havia, porém, outro motivo para a atração exercida por Jesus: como Filho de Deus, ao mesmo tempo que falava, podia agir diretamente nos corações.
Oração
Ó Deus, que, sem princípio e sem fim, sois o início de todas as coisas, dai-nos viver de tal modo durante este ano que vos consagramos, que gozemos a fartura dos bens materiais e possamos nos distinguir pelas obras de santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Meditando o evangelho

PERSONALIDADES INCOMPATÍVEIS

A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Pai, dá-me forças para que jamais eu permita ao poder do mal prevalecer sobre mim. Seja o meu coração totalmente voltado para ti e para o teu Reino.
Fonte: Dom Total em 15/01/2019 e 12/01/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Jesus entra na sinagoga de Cafarnaum e ensina
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Era o Shabbat dos judeus. Jesus entra na sinagoga de Cafarnaum e ensina. Seu ensinamento causa admiração. Ele ensina com autoridade e não como os escribas. Um homem possesso começa a gritar: “Que queres de nós? Vieste nos destruir? Sei quem tu és!” “Cala-te”, lhe diz Jesus, “e sai dele!” O espírito sai com um grande grito. O que é isto? Um ensinamento novo e com autoridade? Jesus ensina com autoridade, e não como os escribas. Os escribas não tinham autoridade? Tinham, e muita. O ensinamento de Jesus, porém, é um ensinamento novo, feito com autoridade. Não é simplesmente novo. É novo, autêntico e verdadeiro, por isso é feito com autoridade. Seria então falso o ensinamento dos escribas? Não era falso. Era falsificado. Partindo de um ponto verdadeiro, os escribas se enredaram e se perderam no meio de tradições e preceitos humanos. Feitos por ser humanos, tais preceitos desumanizaram os escribas. Se fossem divinos, o ser humano estaria no centro de suas considerações. A situação desumana do possesso é resultado de um ensinamento desajustado.
Fonte: NPD Brasil em 15/01/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Autoridade que vem do Alto
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Sempre me perguntei como era o ensinamento dos Mestres da Lei, ao meditar esse evangelho, pois o povo acabara de encontrar algo novo, um pregador diferente que não precisava de referências outras, para ter credibilidade.
Os Mestres da Lei também falavam bonito, mas eles o faziam com a autoridade da tradição, da Lei, dos Profetas e todos os Santos homens que o precederam. Não era uma autoridade própria que os levava a falar, mas ensinamentos e exortações embasadas nas escrituras, e nem poderia ser diferente por isso confirmavam com um “Conforme está escrito”, “Conforme falou o profeta”, “Conforme disse nosso Santo Patriarca”. Sem essas referências, aquilo que falavam cairia no vazio, nunca poderiam falar por eles mesmos...
Por acaso não fazemos isso em nossas comunidades, quando queremos que aquilo que falamos, tenha credibilidade e aceitação? “Foi o Padre que falou”, “Foi o Coordenador que falou”, “Isso quem disse foi o Diácono, ou o Ministro da Palavra”. Se houver algum questionamento, a gente sai ileso, porque não fomos nós que falamos, apenas transmitimos o que outro falou. E quando falta incoerência daquele que anuncia, somente o que o outro falou, e falta testemunho de vida, o pessoal costuma dizer que se trata de “Bagre ensaboado”, sai sempre liso e nunca se compromete com aquilo que anuncia...
Assim eram os nossos amigos Mestres da Lei, que sabiam, mas não viviam quase nada daquilo que pregavam e ensinavam.
Jesus fala com autoridade própria, Ele não precisa embasar aquilo que diz, na tradição das Escrituras, ou na Lei e nos Profetas, ele até as cita em algumas passagens, mas para refrescar a memória dos seus interlocutores. Mas o grande diferencial é que ele VIVE tudo o que anuncia e ensina.
A sua autoridade vem do alto, Nele Deus não manda mais recados, mas fala claramente. Por isso que na sinagoga nesse dia, Deus confirmou essa autoridade única e legítima de Jesus, quando até um espírito mal, que dominava um irmão presente naquela celebração, reconheceu e se submeteu à sua autoridade “Eu sei quem tu és, Tu és o Santo de Deus!”. Mas Jesus não se deixa levar por títulos, ainda que seja a mais pura verdade, e intimou o espírito “Cala-te e sai dele”.
Sempre que anunciamos Jesus Cristo, seu reino e seu Santo Evangelho, mas não o vivemos em nosso dia a dia, incorremos no mesmo grave erro dos Doutores da Lei. Mas sempre que nos esforçamos, por viver, pelo menos um pouco daquilo que cremos e anunciamos aos outros, essa autoridade do alto está em nós, e nossas palavras movidas pela Graça, tem sim o poder de tocar no coração dos ouvintes.

2. Eu sei quem tu és: o Santo de Deus! - Mc 1,21b-28
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Cafarnaum. Sinagoga. Sábado. Ensinamento com autoridade. Calaram a voz do Batista. Cortaram-lhe a cabeça. Ele queria diminuir para que o Cristo fosse visto e ouvido. Jesus ensina. Seu ensinamento não é como o dos escribas que às vezes engessam a vida dos que os seguem. Os seguidores de Jesus se libertam. Aqueles são movidos por leis, regras e tradições. Estes, pelo Espírito. Aqui, os escribas são comparados aos demônios, que tentam, atentam e dominam o ser humano. Seus ensinamentos atentam contra a liberdade e tornam o ser humano dependente, eternamente dependente de decretos e preceitos, questionários e estatísticas. Na verdade, o ser humano quer voar nas asas do Espírito. Não do espírito impuro, mas do Santo. Jesus liberta da dominação do espírito impuro. Se não for ele o diabo do inferno, serão seus agentes, públicos e secretos. O diabo não precisa possuir o meu corpo. Poderá, se Deus o permitir. Quem pode me dominar são seus agentes, seres humanos como eu. Estes são perigosos. Eles gritam contra Jesus: “Vieste para nos destruir?”.
Fonte: NPD Brasil em 12/01/2021

HOMILIA DIÁRIA

O poder de Deus nos liberta de todo o mal

Postado por: homilia
janeiro 15th, 2013

O Senhor Jesus, durante Seu ministério terreno, orou por muitas pessoas perturbadas por espíritos imundos. Muitas vezes, expulsou demônios de pessoas religiosas, frequentadoras das reuniões nas sinagogas, como aquela mulher que há dezoito anos sofria de paralisia. O espírito de enfermidade foi repreendido e a mulher tornou a andar de forma correta (cf. Lc 13,10-17).
O Evangelho de hoje, após a narrativa do chamado dos primeiros discípulos evangelistas, apresenta-nos esta narrativa da expulsão de um espírito impuro na sinagoga. É o início de uma série de conflitos de Jesus com o rígido sistema religioso judaico, com sua ideologia da superioridade de Israel e o desprezo aos demais povos. O conflito final se dará no confronto com as autoridades máximas no Templo de Jerusalém.
Na narrativa, há quatro menções ao ensinamento de Jesus. Com seu ensinamento novo, Jesus causa admiração por sua prática libertadora da doutrina legalista, elitista e excludente dos escribas, a qual se apossa dos fiéis como um espírito impuro. O Senhor, que a todos ensina por meio de Sua prática, toca os corações com Seu amor misericordioso e acolhedor, expulsando deles aquele espírito impuro e libertando-os. É a mudança que vem pela Palavra libertadora e que orienta para uma nova prática nas comunidades.
A libertação é uma necessidade da Igreja, pois todos os que buscam Deus estão à procura de um socorro, seja a cura de uma doença ou enfermidade, seja o livramento de um vício, de uma perturbação, medo, depressão, angústia ou de qualquer outro mal. Ao entrar em uma igreja, o necessitado precisa encontrar o alívio que veio buscar, ter um verdadeiro encontro com o Pai.
A beleza do lugar, a liturgia ou qualquer dos atributos da Igreja devem ser coisas a ser contempladas após a libertação. Só os verdadeiramente libertos podem louvar ao Senhor de todo o coração. Não se pode dizer: “Sirvo a um Deus vivo que liberta” e viver perturbado, tendo visões de vultos e a doença como uma constante na vida. É bom lembrar também, que todo aquele que busca a bênção de Deus deve crer que “Ele” existe (Hebreus 11,6), pois “tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23); porém, a Igreja deve crer e aceitar a promessa do Senhor e buscar vivê-la.
A expulsão de demônios não é tão somente um ministério como alguns afirmam que seja. Trata-se, na verdade, do primeiro passo na obra de libertação, está incluso no “ide e pregai” (Mc 16,1). É uma ordem e não um pedido ou um ato facultativo a alguns que creem. É uma ordem taxativa. Ordem esta que é cumprida por todos aqueles que estão qualificados no critério “crê em mim”. Temos observado inúmeras pessoas que viviam doentes, tristes, depressivas, oprimidas, serem libertas após a oração da fé.
Os espíritos malignos convulsionam, caem por terra, são dominados e finalmente expulsos em Nome do Senhor Jesus Cristo. O poder de Deus está onde há pessoas que creem, os demônios se manifestam diante do poder do Nome de Jesus. Muitas vezes, mesmo antes da chamada “oração forte” feita com fé e em Nome de Jesus, a libertação é necessária, porque é certo que os males proveem de espíritos malignos, portanto, expulsos os demônios, o homem pode caminhar para grandes e poderosas bênçãos de Deus, o nosso Pai.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 15/01/2013

HOMILIA DIÁRIA

Jesus veio para destruir o maligno que está entre nós

Deixemos Jesus destruir a força do mal em nosso coração, deixemos Ele destruir o poder do maligno que está agindo em nossa vida

“Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: ‘Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus’” (Marcos 1,23-24).

A primeira coisa que precisamos afirmar é: Jesus veio para destruir o mal, porque se Jesus não destrói o mal e os espíritos malignos, eles destroem nossa alma, nossa mente, vontade e comunhão com Deus.
Precisamos permitir que Jesus destrua o poder do mal. Veja que Jesus não só expulsa o maligno, mas destrói a força d’Ele em nossa vida, porque, quando a força do mal entra no nosso coração, ela nos corrompe por dentro. Começamos a ter pensamentos maus, sentimentos maus, convicções malignas, começamos a fazer o mal de forma que pareça natural. A maldade se tornou uma coisa elementar na nossa vida natural, e isso não pode. Por isso precisamos invocar o poderoso nome de Jesus, para destruir a força do mal dentro de nós.
Quando entra um mal pensamento em nós, esse pensamento é alimentado e cresce; então, ficamos maus. Quando levamos esse mau pensamento adiante, ele provoca um mal maior. Quando cultivamos um mau sentimento em relação a alguém, esse sentimento é destrutivo. Vejamos o que o ressentimento faz na nossa vida: a mágoa, o ódio e o rancor destroem a força do amor em nós, depois, os nossos relacionamentos. E, por onde vamos, espelhamos e semeamos o mal.
Quando estamos com raiva ou ressentidos com alguém, levamos esse mal para os outros. Quando lembramos daquela pessoa, azedamo-nos e também azedamos o ambiente em que estamos, porque o mal está em nós. Achamos sempre que o mal é aquela pessoa, e ela pode até ter as maldades dela, mas o problema é a maldade que ela jogou em nós, e nós a compramos.
Deixemos Jesus destruir a força do mal em nosso coração, deixemos Ele destruir o poder do maligno que está agindo em nossa vida, está corroendo, corrompendo as nossas relações e a nossa relação com Deus.
Jesus veio para destruir o mal, para expulsá-lo da nossa vida. O demônio não é o nosso problema, porque ele é um derrotado por Deus, mas é o joio e a força maligna que ele semeia, e nós, muitas vezes, a compramos. Jesus veio para destruir o mal em nossa vida.
Permitamos que o poder de Deus realize aquilo que Jesus veio para realizar entre nós
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/01/2019

HOMILIA DIÁRIA

Peçamos a Jesus que nos liberte dos espíritos impuros

“Jesus o intimou: ‘Cala-te e sai dele!’. Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu” (Marcos 1,25-26).

A ação de Jesus é para nos libertar de todo mal, e veja que o mal, agindo na vida humana, gera uma verdadeira opressão; é opressão espiritual, psicológica e psíquica. Quantas coisas más agem na nossa vida! E eu falo das coisas que parecem simples, mas não são: maus pensamentos, maus sentimentos, são as más intenções que sacodem dentro de nós e nos deixam verdadeiramente pessoas impuras, e assim nossos atos se tornam maldosos porque o mal está agindo dentro de nós.
Precisamos voltar-nos para Jesus para que Ele ordene, primeiro, que esses espíritos não gritem. Talvez, quando me refiro a espíritos, você fique pensando que é somente aquela pessoa que está cheia de demônios, mas basta ver quantas coisas pesadas saem da nossa boca muitas vezes. Quanto palavrão, quanta palavra de maldição, quantas palavras duras, quantas palavras de ofensas! Quando a irá toma conta do coração humano – que espírito perverso, enganador e diabólico! – deixa-o (com o perdão da palavra) possuído.

Precisamos pedir que Jesus nos liberte desses espíritos para que eles saiam de nossas casas

A ira torna a pessoa violenta, e com a ira a pessoa solta da boca “lagartos e cobras”, as ofensas são as mais duras. Esses dias, vi uma criança totalmente tomada pela ira, vi as palavras duras que saiam daquela boca e, recordando o Evangelho: “A boca fala do que o coração está cheio” (Mateus 12,34), eu disse: “Meu Deus, liberta esse coração!”.
Essa tem que ser a nossa ação. Não podemos deixar que esses espíritos impuros tomem conta das nossas crianças. Muitas vezes, tomam conta das crianças, porque os adultos também estão impregnados. Quantas gritarias, quantas palavras feias, ofensivas, destrutivas, maldosas e malignas estão saindo das nossas bocas, porque o nosso coração está tomado por esses espíritos perversos e enganadores.
“Silêncio, cala-te!” Precisamos ordenar e, mais do que isso, pedir que Jesus nos liberte desses espíritos para que eles saiam de nós, de nossas casas, de nossas famílias, dos nossos filhos e de nossas vidas. O Senhor veio para nos libertar, Ele nos quer libertos do poder do mal.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/01/2021

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a gratidão própria de filhos que se sentem muito amados. Que saibamos reconhecer e agradecer o teu carinho, a proteção e o Amor que nos dedicas através de tantos dons; mas, muito especialmente, pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/01/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai que muito amamos e que és nossa Fonte de Luz, de Verdade e de Amor, envia teu Espírito sobre a Igreja, que é santa e pecadora. Faze de nós discípulos-missionários portadores da Palavra Viva. Palavra que seja fruto de profunda oração e da experiência vivida entre os irmãos do mundo, como Igreja – Comunidade dos seguidores do Cristo Jesus. Por Ele, que é teu Filho, nosso Irmão, e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/01/2021