segunda-feira, 27 de setembro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

NOVENA DAS ROSAS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - DE 22 A 30 DE SETEMBRO - FESTA: 01 DE OUTUBRO


ORAÇÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) - se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.

"Reza-se em seguida 24 vezes:

"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém." Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.
Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria

NOVENA A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS - De 22 a a 30 de setembro - 7º DIA


Unamo-nos em oração com a Família dos Devotos de Santa Teresinha.

Introdução ( todos os dias):

Em nome do Pai...

Canto: Abre, Senhor, os meus lábios pois quero entoar a canção que vem da fonte da vida e toma o meu coração. Abre,Senhor, os meus lábios e toma o meu coração.

ORAÇÃO: Deus Pai de ternura infinita, Cristo Jesus, Cordeiro de vida eterna, Espirito Santo, amor do Pai e do Filho, imploramo-vos as luzes e devoção necessárias para louvar o vosso nome, na vida e santidade de vossa serva Santa Teresinha do menino Jesus. Que o amor , por vós derramado na vida desta filha do Carmelo e da Igreja, possa espalhar-se generosamente em nossa vida e na vida daqueles(as) por quem rezaremos esta novena. Amém.

(Aqui se apresentam a Deus as intenções para a novena).

7º DIA
Engajar-se na colheita da messe

Santa Teresinha: "Para que vossa messe seja logo recolhida nos celeiros, Senhor, eu me imolo cada dia, e minha oração é que minhas alegrias e meu pranto sejam para os operários da vossa vinha ."

Palavra de Deus: "Jesus estava andando à beira do Mar da Galiléia, quando viu dois pescadores. Eram Simão Pedro e seu irmão André, que preparavam as redes para a pesca. Jesus disse: ‘Venham comigo, e eu farei de vocês pescadores de homens’." (Mc 1,16-17).

ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, nos chamais à missão. Concedei-nos a graça de poder deixar de lado as redes que nos amarram, nos prendem, e nos lançarmos ao vosso serviço, sem esperarmos qualquer retribuição, pois Vós já sois o nosso prêmio. Amém.
(Rezar uma dezena do terço por toda a juventude)

AGRADECIMENTO
(para todos os dias da novena)

Ó Deus, que nos permitis louvar a vossa bondade infinita e proclamar os vossos benefícios na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus, dai-nos, pela sua intercessão, semearmos ao nosso redor inúmeras graças vindas de Vós. Que nosso testemunho e presença de fé engrandeçam ainda mais o coro solene dos anjos e santos que, dia e noite, celebram a vossa misericórdia e majestade. Abençoai-nos Senhor Deus, pela intercessão de Santa Teresinha, nesta novena que celebramos a Vós, Pastor que nos conduz, fonte de água viva, caminho, verdade e vida. Amém.

Canto:
Santa Teresinha- Escolho tudo.mp4


São Vicente de Paulo - 27 de Setembro




“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22,37-39).
Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. São Vicente de Paulo nasceu, em 24 de abril de 1581, na aldeia de Pouy, nas “Landes”, França. Seu pai se chamava João de Paulo, e sua mãe Bertranda de Moras. Tinham uma pequena propriedade de que tiravam a subsistência para a família, composta de seis filhos. Vicente que era o terceiro filho, trabalhava no campo com o pastoreio dos rebanhos.
Ele se entregou sem reserva ao sacerdócio. Por meio de suas obras, como a Congregação da Missão, a Companhia das Filhas da Caridade, as Conferências de São Vicente de Paulo e a todas as obras de inspiração vicentina podemos ver o quanto a Igreja valoriza o grande trabalho apostólico e caritativo desse gigante da fé, onde ardia a chama da caridade evangélica (cf. Lc 12,49).
Depois de ordenado sacerdote, passou por uma escravidão em Túnis, e acabou sendo vendido a um senhor que o libertou; em seguida, foi para Paris. Tornou-se capelão da rainha Margarida, aproximando-se da miséria humana, que era grande em Paris. De modo especial, trabalhou no novo Hospital da Caridade.
Nesta época, o Cardeal de Bérulle, fundador do Oratório na França, enviou-o como pároco a Clichy-la-Garenne, na periferia de Paris. Como educador dos filhos do General das Galeras, em seus castelos e propriedades do interior, ele pôde ver a grande miséria material e espiritual do povo do campo. Isso mudou a sua vida. Pediu ao Cardeal Bérulle e se tornou pároco da pobre Châtillon-des-Dombes. Ali, ele começou sua grande obra de caridade, fazendo a “organização da caridade”. O serviço dos pobres era sua vida, nos primeiros vinte anos de sacerdócio, sempre guiado pelos acontecimentos e pela Providência Divina.
O resto do seu tempo era repartido entre o confessionário, o catecismo, a oração e o estudo. Para ampliar o trabalho pelos pobres, São Vicente começou a reunir os sacerdotes que desejassem viver, sob a orientação dos bispos, à salvação do pobre povo do campo, por meio da pregação, da catequese e das confissões gerais sem retribuição nenhuma.
Os seguidores de São Vicente se multiplicaram a ponto de o pobre “Asilo dos Bons Meninos” não poder mais os abrigar. Pela Providência Divina, Adriano Bom, Prior de São Lázaro, ofereceu ao santo a casa e as terras do seu priorado, conhecido pelo nome de São Lázaro, antigo hospital de leprosos e vasta construção onde permaneceram até o fim do século XVIII. Daqui, vem o costume de se chamarem “Lazaristas” os padres congregados de São Vicente. Assim surgiu, em 1632, o “Priorado de São Lázaro”, os “lazaristas”, que cresceu rapidamente, implantando-se em cerca de quinze dioceses para missões paroquiais e fundação de “Caridades”.
São Vicente exigia de seus companheiros “o espírito de Nosso Senhor”, com as cinco virtudes fundamentais: simplicidade, mansidão em relação ao próximo, humildade, mortificação e zelo. Aos que partiam para pregar o Evangelho, ele dizia: “trata-se não de se fazer amar, e sim de fazer amar Jesus Cristo”. A criada Congregação da Missão chegou até a Itália, Irlanda, Polônia, Argélia e Madagáscar.
São Vicente soube dar dinamismo às numerosas “Caridades”, dando-lhes uma estrutura de unidade e eficiência. Santa Luísa de Marillac, viúva de António Le Gras, iniciada à vida espiritual por São Francisco de Sales,  sob a sua orientação, muito ajudou neste trabalho. Com ela, a 29 de novembro de 1633, nascia a “Companhia das Filhas da Caridade”, recebendo de São Vicente um regulamento original e exigente: “Tereis por mosteiros a sala dos doentes. Por cela, um quarto de aluguel; como capela, a igreja paroquial; como claustro, as ruas da cidade; como clausura, a obediência; como grade, o temor de Deus; como véu, a santa modéstia.” “Deveis fazer o que o Filho de Deus fez na Terra; a estes pobres doentes, deveis dar a vida do corpo e a vida da alma”.
São Vicente não jogava os ricos contra os pobres, ao contrário, aproximava o rico do pobre, queria trazê-los a uma estima e amizade recíprocas, mostrando que o pobre e o rico têm igual necessidade um do outro. Para isso, criou a “Confraria de Caridade” para aproximar os pobres dos ricos. Com a ajuda de senhoras piedosas, angariava e dava os socorros aos pobres doentes da localidade.
São Vicente criou muitas obras: a Capelania da Corte, para o magistério dos pobres; a Fundação das Senhoras de Caridade, para os  hospitais, asilos para os velhos e refúgios para as mulheres decaídas. Trabalhou na reforma do clero, promoveu retiros eclesiásticos, fundação dos seminários, missões aos camponeses, cuidou dos leprosos, dos loucos, dos refugiados de guerra, dos mendigos, dos condenados etc.
Ele dizia que “quanto mais humilde for alguém tanto mais caridoso será para com o próximo”. “Se nos livrarmos do amor próprio um quarto de hora antes de morrer, podemos dar graças a Deus”. “O demônio não sabe se defender diante da humildade, porque ele é soberbo”.
São Vicente sofreu de muitas enfermidades, mas nunca reclamava. Na segunda-feira, 27 de setembro de 1660, às 4h30 da manhã, Deus o chamou a si no momento em que seus filhos espirituais, reunidos na igreja, começavam a oração. Morreu aos 84 anos de idade e 60 de sacerdócio. Sua canonização aconteceu em 16 de junho de 1737, pelo papa Clemente XII, e, em 12 de maio de 1885, foi declarado Patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.
São Vicente de Paulo, rogai por nós!

Oração:

“São Vicente, que tanto vos compadecestes dos pobres, eu vos peço, olhai para mim! Sou pobre. Estou passando necessidades. O dinheiro é curto e nunca chega para comprar tudo o que necessito. São Vicente! Sou pobre, mas tenho fé! Há gente mais pobre do que eu: são aqueles que não têm fé; porque esses têm a alma vazia. São Vicente, conservai minha riqueza, que é a fé; mas eu vos peço, aliviai também a minha pobreza. Ajudai-me a adquirir ao menos o necessário para me alimentar bem, para me vestir honestamente, comprar os remédios que preciso, as forças necessárias para fazer bem os meus trabalhos, cumprir as minhas obrigações e, assim, poder ser útil à minha família e a todos os que precisarem de minha ajuda. Assim seja.”

Referências:
formacao.cancaonova.com
cruzterrasanta.com.br

São Vicente de Paulo

São Vicente de Paulo (1581-1660)
Fundou as congregações: A Confraria
das Damas da Caridade Os Servos
dos Pobres Os Padres da Missão Os
Padres Lazaristas e as Filhas da
Caridade

Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.
Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.
Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.
Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.
Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.
Fonte: Paulinas em 2014

S. Vicente de Paulo

São Vicente de Paulo, nasceu no dia 24 de Abril do ano 1581, em Pouy, Gascony, França. Quando menino, sua obrigação era cuidar do rebanho do sitio de seus pais. Foi estudar teologia em 1596, em Toulouse e ordenado padre aos 19 anos de idade, antes de se estabelecer em Paris, como capelão da rainha Margarida de Calois, por dois anos foi prisioneiro dos maometanos. Foi libertado pelo seu próprio dono, que ele converteu. Dedicou-se muito ao alívio material e espiritual dos "remadores", isto é, dos homens tirados das prisões e condenados a remar nas galés. É extraordinária a ascensão que teve sobre a alta sociedade do seu tempo, do cardeal Richeliei à regente Ana da Áustralia, ao próprio rei Luís XIII que no leito de morte o quis a seu lado. Ao temido Richelieu, o Senhor Vicente ousava gritar diante da miséria do povo: "Senhor, tende piedade de nós, dai-nos a paz".
Vicente obteve do regente o encargo de Ministro da Caridade, e organizou os auxílios aos pobres em escala nacional. Diziam que nas suas mãos passava mais dinheiro que nas do ministro das Finanças. Mas no seu banco da CARIDADE, os capitais não paravam. Quatro são as instituições que fundou: A confraria das Damas de Caridade, os Servos dos Pobres, a Congregação dos Padres da Missão (lazaristas, aos quais confiou a dupla incumbência de contribuir para a formação dos futuros sacerdotes e de organizar pregações adequadas - as missões - especialmente para o povo da lavoura ) e sobretudo junto com Santa Luísa de Marilac fundou a congregação das Irmãs da Caridade ou Irmãs Vicentinas, tão conhecidas pelo apostolado que exercem em hospitais, asilos, orfanatos, manicômios etc.
São Vicente de Paulo morreu em Paris a 27 de Setembro de 1660 e foi canonizado no ano de 1737. Senhor nós te pedimos, humildemente, sejamos mensageiros da Boa Nova para os pobres seguindo os passos de Jesus que passou fazendo o bem a todos. Amém.
Fonte: Catolicanet em 2014

São Vicente de Paulo, Confessor

Foi o fundador da Congregação da Missão e, juntamente com Santa Luísa de Marillac, das Irmãs da Caridade. Sua vida é tão movimentada e cheia de aventuras que faz lembrar uma obra de ficção.
Nasceu de uma família muito pobre em Landes, França; quando menino guardou porcos, e só pôde completar seus estudos porque auxiliado por um advogado caridoso, cujos filhos ajudou a educar ao mesmo tempo em que ele próprio estudava.
Ordenado sacerdote aos 19 anos, passou a dar aulas particulares para se manter. Durante uma viagem marítima, caiu prisioneiro de piratas maometanos e foi conduzido à África, como escravo. Foi comprado por um médico árabe que lhe ensinou os segredos da medicina, e em troca São Vicente o converteu à Fé católica.
Conseguindo retornar à França, empenhou-se na prática da caridade cristã, tanto espiritual quanto corporal, chegando a ter grande penetração na Corte. Foi capelão e conselheiro da rainha Margarida de Valois e prestou assistência ao rei Luís XIII moribundo.
Fez parte do Conselho da Regência, durante a menoridade de Luís XIV, e exerceu grande influência sobre a rainha Ana d'Áustria. Fortunas espantosas, provenientes de coletas entre a alta nobreza, passavam por suas mãos e eram por ele distribuídas aos necessitados de toda a França, sem em nada alterar sua pobreza e simplicidade.
Aos próprios parentes, pobres e necessitados, nunca quis favorecer, confiando-os à Divina Providência. Recebeu um benefício eclesiástico muito rendoso, que lhe assegurava uma vida sem preocupações econômicas, mas renunciou a ele, por achar que não era conveniente para sua santificação.
Aproveitou a enorme influência política que desfrutava para conseguir a nomeação de Bispos virtuosos, dispostos a promover na França uma salutar reforma religiosa e a combater os erros do jansenismo. Incentivou a idéia de uma expedição armada contra a Inglaterra protestante que proibia, sob pena de morte, a atuação dos católicos em seu reino. Morreu em 1660, cercado da consideração geral, e foi canonizado em 1737.


São Vicente de Paulo


Fundador da Ordem dos Lazaristas (Congregação da Missão - CM)
Co-fundador da Congregação das Filhas da Caridade

Comemoração litúrgica: 27 de setembro.

Também nesta data: São Fidêncio e São Florentino.

São Vicente de Paulo, um dos maiores  amigos da humanidade, sacerdote zelosíssimo, homem apostólico como poucos, santo, entre os  santos, um dos maiores, nasceu em Ranguines, perto de Dax, na Gasconha (França), em 1576.  De condição humilde, os pais eram gente piedosa e virtuosa. Proprietários de uma pequena herdade, viviam do trabalho. Educaram cristãmente seis filhos, 4 homens  e duas mulheres, obrigando-os  ao trabalho no campo.  Em Vicente, bem cedo  descobriram os pais um bom coração e qualidades excelentes de espírito.
A ocupação predileta do menino era vigiar o gado, nas  épocas do ano em que este  era  levado às pastagens.  De preferência, levava o gado a um lugar  no fundo do mato, onde havia uma capela de Nossa Senhora. Ali fazia  muita oração e cantava em honra da  Rainha do céu.  As  flores mais belas que encontrava, depositava-as sobre o altar de Maria Santíssima e com um carinho todo particular, enfeitava a humilde capelinha.  Já nesta idade, revelava princípios de caridade, guardando sempre  um bocado da refeição para os pobres. O pai, observando com satisfação os  belos dotes do filho, quis  que ele estudasse. Em quatro anos, Vicente tinha feito tantos progressos nas ciências, que pôde ser professor. Ensinando aos outros, ganhava o bastante para poder continuar os estudos nos cursos superiores, sem com isto exigir sacrifícios do pai. Seguiu os  cursos teológicos em Saragoça e Toulouse e,  em 23 de setembro de 1600, foi ordenado sacerdote.
Deus, porém, quis  proporcionar-lhe ocasião de  aperfeiçoar-se nas virtudes de perfeito cristão, que são a mansidão, a paciência e  a  caridade. Numa viagem  em  1605, que fazia, de Marselha a Narbonne, caiu em poder de piratas  tunísios, que o venderam como escravo a diversos senhores em Tunis. Com grande conformidade, o santo aceitou esta provação e humildemente se  sujeitou aos pesados trabalhos, que se lhe impunham. O que mais o entristecia, eram os diversos  estratagemas que os patrões empregavam, para levá-lo a apostasia.  O último deles, a quem prestou serviços de  escravo, era apóstata, que tinha três mulheres.  Uma delas, movida pela curiosidade, acompanhava Vicente, quando este se dirigia ao trabalho no campo.  Muitas perguntas  lhe dirigia sobre a religião cristã, e pedia-lhe que cantasse  alguns  cânticos cristãos.  Vicente lembrava-se da  palavra da Sagrada Escritura: "Como hei de cantar em terra estrangeira?" e cantava então o salmo, que diz: "Nas margens dos rios de Babilônia assentávamos, chorando a nossa terra", ou a "Salve Rainha".  A mulher muçulmana ouvia tudo com muita atenção, e cada vez mais se enchia de  admiração pelas virtudes do escravo cristão. Tornou-se advogada de Vicente junto ao patrão, a quem repreendeu energicamente por ter abandonado uma religião tão perfeita, como a cristã.  O apóstata caiu em si e combinou com Vicente a  volta para Paris. Em 1607 fizeram a travessia e  chegaram a Aigues Mortes.
No ano seguinte vemos  Vicente em Roma.  Os grandes e antigos santuários muito o  impressionaram e,  regressando a Paris, tinha a resolução firme de  imitar o exemplo de virtude dos  primeiros  cristãos.  Em Paris, se dedicou por alguns anos ao serviço dos doentes no hospital.  Aconteceu que lá caísse sobre ele a grave suspeita de ter  praticado um furto.   A única resposta que Vicente dava  às acusações caluniosas era:  "Deus sabe tudo".  Só depois de seis  anos  foi descoberto o verdadeiro culpado, ou para melhor dizer, o ladrão que, não podendo já suportar os  remorsos de consciência, fez  a declaração do crime.
Pouco depois,  Vicente conheceu o venerável Berulle, fundador da Congregação do Oratório, e os dois ligaram-se em estreita amizade, para mais  eficazmente poderem trabalhar pelo bem da humanidade. Durante algum  espaço de tempo, Vicente administrou a Paróquia de Clichi, onde Trabalhou com grande proveito para as  almas, obediente à ordem dos superiores, aceitou o cargo de educador dos filhos do conde de Gondi-Ivigny. Este gênero de ocupação dava-lhe tempo bastante para se dedicar à cura d'almas, e foi aí que Vicente revelou grandes aptidões para missionário.  A condessa de Ivigny, senhora de grandes virtudes, deu o maior apoio aos trabalhos apostólicos de Vicente, que em seguida passou a pregar missões aos encarcerados e aos  condenados às galés.   O rei Luís XIII nomeou Vicente intendente das galeras francesas e esmoler real. Três anos ficou o santo homem em Paris, ocupando este cargo, quando o zelo pelas almas o levou a  Marselha, onde havia muitos daqueles infelizes,  condenados às  galés. Vicente procurou-os e semeou consolo e conforto nas almas daquela  desventurada gente, cuja  triste sorte o comovia até às lágrimas.  Entre os algemados havia um, de porte nobre e fidalgo, que se entregava a uma tristeza, que tocava as raias do desespero.  Vicente interessou-se muito em  particular por  aquele homem e  conseguiu dele  a revelação de  sua triste  história.   
Cúmplice, se bem que quase forçado,   de uma fraude,  fôra condenado às  galés, sabendo mulher e filhos entregues à miséria. Vicente, que até então soubera muito bem disfarçar sua personalidade, ofereceu-se às autoridades em lugar do infeliz e  conseguiu-lhe a libertação. A mansidão, a caridade e  paciência de  Vicente no meio dos  sentenciados, gente de péssima espécie, chamou atenção. Como os seus  em  Paris lhe ignorassem o paradeiro,  foram-lhe ao encalço,  descobriram-no em Marselha e  trataram de  libertá-lo.  Do tempo de  prisão, restou-lhe uma última úlcera no pé, causada pelas grilhetas.
Para  combater a ignorância religiosa e o indiferentismo, pregou muitas missões nas cidades e  no campo.  Sacerdotes  do clero regular que o ajudavam nesta tarefa, associaram-se-lhe  na Congregação da Missão, fundada  em  1624, e com ele como seu superior, fixaram residência no antigo leprosário São Lázaro, de onde a Congregação recebeu  a  denominação de "Lazaristas". Naquela  casa, Vicente dirigiu inúmeros retiros espirituais para todos os estados.
De grande resultado foram os exercícios em preparação às sacras ordens e  as  conferências sacerdotais nas terças-feiras, nas quais se formaram belíssimas vocações dos melhores bispos da França.
Obra de grande alcance se revelou a  fundação da  Confraria da  Caridade, organização caritativa para ambos os sexos, hoje mais conhecida sob o nome de  Conferências de São Vicente.  Desta confraria, qual flor maravilhosa,  se  desenvolveu a Congregação das Filhas da Caridade, à qual deu por superiora uma senhora de grande virtude, que goza das honras dos altares:  Santa Luísa de Marillac.   Pela fundação dessas conferências e das suas casas, tiveram certa centralização as obras de caridade e beneficência aos pobres, aos enfermos, às crianças, à mocidade feminina periclitada,  aos cegos, aos loucos, etc.   Em todas estas obras, Vicente recebeu e deu muita animação na qualidade de membro da Companhia do SS.  Sacramento.  Como membro do conselho real em coisas eclesiásticas, grande influência exercia na nomeação de bispos e distribuição de benefícios.  Atrás de uma aparência exterior,  simples e fraca, de uma fisionomia humilde,  sempre bondosa e sorridente,  escondia-se uma inteligência esclarecida, um caráter corajoso e  forte, um talento eminentemente prático e organizador, um coração grande, ardoroso e firme na fé.
Em 1693 esta congregação teve a  aprovação do Papa Urbano VIII. Os sacerdotes pertencentes a  essa congregação, fazem os  três votos simples monásticos, da pobreza, castidade e obediência, obrigando-se a trabalhar na própria santificação, na conversão dos pecadores e  na formação do clero.  São Vicente muito se empenhou pela organização de  retiros espirituais para sacerdotes e leigos, e nesse empenho teve forte apoio do Papa Alexandre VII.
É admirável que um homem como São Vicente, destituído completamente de bens materiais, pudesse fazer tanto bem aos necessitados.  Quando a província de Lorena, devastada pela guerra oferecia um aspecto desolador, São Vicente fez-se mendigo, angariando esmolas e donativos em benefício das vítimas da grande catástrofe, as quais  socorreu com uma vultosa quantia em dinheiro.
Querido e  amado por todos, era visto como um anjo do céu.  São Francisco de Sales, votava-lhe tanta estima e confiança, que o nomeou Superior da Ordem da Visitação que, havia pouco, fundara.  Ainda outras comunidades religiosas, se lhe confiaram à direção.
No meio de tantas ocupações, teve tempo ainda para tratar da sua própria alma. Fossem quais  fossem as ocupações, o coração dele  estava sempre unido a  Deus.  Nas maiores contrariedades, conservava sempre calma e tranqüilidade de  espírito.  Em todos os  fatos da vida, São Vicente reconhecia os planos da Divina Providência. Entregava-se-lhe confiadamente e, outra coisa não procurava, senão a maior glória de Deus.
Senhor absoluto dos movimentos do  coração, não se  deixava  desanimar ou inquietar pelas  vicissitudes da vida. Humilhações, longe de o entristecerem, firmavam-no cada vez mais na humildade. A humildade era a virtude que mais recomendava aos filhos espirituais.  Uma das regras principais que estabeleceu sobre a humildade, foi esta: "O religioso não fale dos seus  próprios  merecimentos e evite chamar a  atenção dos outros para a sua pessoa".
São Vicente alcançou a  idade de  85 anos. Embora bastante enfraquecido e alquebrado, levantava-se às 4 horas, celebrava a Missa e dedicava  três horas à oração. O pensamento da morte era-lhe familiar. Todos os  dias rezava as orações da Igreja pelos moribundos. A morte encontrou-o, pois, ótimamente preparado. Morreu aos 27 de setembro de 1660, sendo -lhe o corpo sepultado na igreja de São Lázaro (ou capela dos Lazaristas), enquanto seu coração se conserva também incorrupto no convento das Irmãs da Caridade em Paris. Grandes e numerosos milagres foram-lhe observados no túmulo. A sua canonização realizou-se em 1737 pelo Papa Clemente XII.

Reflexões:
Maior benefício São Vicente não podia dispensar aos cristãos, do que sacudí-los da letargia da morte, em que se achavam submersos.  Como um segundo São João Batista,  abria-lhes os olhos sobre o estado de pecado em que se achavam e, semelhante ao grande Precursor de Jesus Cristo, lembrava-lhes a necessidade de fazer obras de penitência. É um erro  muito grande supor que  ao céu, possa razoavelmente aspirar, quem vive sempre entre a virtude e o vício,  hoje, praticando aquela e amanhã, se entregando a este.  Em outras palavras, no caminho para o céu, não se acha quem hoje é cristão e pagão amanhã.  Que dizer daqueles, que trilham constantemente o caminho do pecado, sem se incomodar com os abismos que, ameaçadores, se abrem para todos os lados?  As paixões desordenadas são os guias falsos, que levam o homem à loucura, à cegueira, à impiedade. O homem que  abandona a Deus, embora seja um portento de sabedoria,  cai de erro em erro, comete os maiores desatinos, porque fecha os olhos àquela Luz que veio para todos.
Outra característica importantíssima em São Vicente era o seu grande amor ao próximo, que fazia-o  achar mil modos de  socorrer o pobre, o necessitado.  Como nos tornamos cruéis,   diante de uma sociedade que nos induz  à insensibilidade. Já existem até  placas de sinalização, dizendo que não devemos dar esmolas aos pobres.  É a caridade se resfriando, conforme prescrito nas Sagradas Escrituras.  Nós, católicos, devemos repelir todo tipo de propaganda  ou slogan deste tipo,  que não visa outro fim senão destruir a caridade cristã.  Não devemos permitir  que nos tornemos insensíveis ao sofrimento, à indigência do nosso irmão.  "Se alguém, tiver bens de fortuna, ensina São João, e vendo o irmão na miséria, fechar o coração diante da necessidade do mesmo,  será possível que nele fique a caridade de Deus?
É nós,  quantas  ocasiões a vida  não nos ofereceu para fazermos caridade!  Quantas vezes a graça de Deus não nos impeliu para dar uma esmola, visitar um pobre doente, socorrer  famílias em necessidade, consolar viúvas e órfãos! Não nos escusemos, dizendo:  Não tenho nada com isso;  que se arranjem;  que trabalhem; por quê não fizeram economia como eu? Não é essa a linguagem do cristão! Espelhemo-nos nos belos exemplos deixados por São Vicente de Paulo.

Fonte: Página Oriente em 2014

São Vicente de Paulo

Nascimento24 de abril de 1576
Local nascimentoFrança, numa aldeia chamada Poy
OrdemFundador ds Ordem dos Vencentinos e Lazaristas
Local vidaParis/ França
EspiritualidadeSão Vicente de Paulo era filho de camponeses pobres - Guilherme de Paulo e Beltranda de Moras e nasceu em um tempo de ideais de grandeza nacional mas devastado pelas guerras e revoluções internas. Mas as dificuldades pelas quais passou fez firmar ainda mais seu caráter, transformando-se em um dos homens mais importantes da França. Sofreu uma marca indelével em retorno de uma viagem, quando fora receber uma herança. Seu barco foi atacado por piratas turcos e ele feito escravo e vendido em praça pública a um pescador, posteriormente repassado a um químico e, finalmente, a um cristão renegado. Grandes foram suas privações, principalmente por haver sido por dois anos, escravo. Estudou de início em um colégio de franciscanos na cidade de ACQS, vindo a iniciar sua vida sacerdotal aos 15 anos, quando recebeu a tonsura. Ordenou-se sacerdote aos 19 anos. Seus interesses centravam-se na reforma do clero e na caridade para com os pobres. Foi pároco esmoler-mor das galés e missionário dos camponeses. Retornando a Paris foi designado capelão da Rainha Margarida de Valois e passou a visitar os doentes no Hospital de Caridade. Ciente das necessidades deles, comunicou à Rainha que os pobres estavam morrendo de fome mas ela lhe responde que já havia feito o suficiente. Mais tarde haveria de mudar seu modo de pensar. Como eram muito pobres fez com que os sacerdotes da nova congregação que fundara (Lazaristas ou padres de missão) emitissem um voto especial de se consagrarem à evangelização dos pobres. Para continuar com a reforma do clero, criou e dirigiu com seus padres, seminários para os necessitados, fundou hospitais e, com santa Luisa de Marillac fundou a congregação das Irmãs de caridade, bem como, funda o "Berçário de Paris". Iniciou visitas às prisões e executou a reforma do clero pelos jovens, organizando seminários, sendo o primeiro em data de 22/01/1624, dirigidos pelos padres da missão, os Lazaristas. Organizou os estudos em dois níveis: o primeiro para humanidades, e o segundo para o estudo da filosofia e da Teologia. As 44 mil irmãs que trabalham hoje em leprosários, orfanatos, hospitais, manicômios, escolas, asilos, continuam a presença de são Vicente de Paulo até os dias de hoje, Sua iniciativa no bem se estende na organização das "Conferencias de Caridade" ou "Damas de Caridade", formada por senhoras de todos os níveis sociais, objetivando à assistência aos pobres. A profícua vida de Vicente, calcada em uma obstinação ilimitada pelo bem ao próximo, fez deste "paladino da Caridade" um realizador incansável de inúmeras obras, como a: Congregação da Missão; Irmãs de Caridade; Orfanatos; Escolas; Hospitais; Confraria de Homens; Asilos; Evangelização dos pobres; Assistência aos doentes; Assistência aos menores; Ensino gratuito às crianças; Assistência aos doentes mentais Recuperação e assistência às prostitutas. Seu prestígio com o Rei Luis XIII lhe fez receber o cargo de Ministro da Caridade, responsável por organizar o serviço social em todo país. Vicente encarava sua missão de forma profundamente humilde. Vejamos esta passagem. Certo dia, quando pedia esmola, lhe cuspiram no rosto. Vicente de Paulo disse ao seu interlocutor: Isto foi para mim, agora dê uma esmola para os pobres. São Vicente de Paulo se destaca como um dos símbolos de santidade de toda uma época - Le grand siecle - e mesmo de todos os povos e de todos os tempos. Trabalhou até a morte, deixando-nos como heranças como superar a todas as dificuldades da vida. Palavras de São Vicente: "Meus irmãos, amemos a Deus, mas amêmo-Lo à nossa custa, com a fadiga de nossos braços, com o suor do nosso rosto". Foi nomeado pelo Papa Leão XIII como Patrono dos Serviços Sociais. Façamos uma retrospectiva: quando menino, este nosso amado santo, extraordinário homem de Deus, criava porcos. Passou de criador de porcos a escravo. De escravo a prior da capela da rainha. Realmente. Sua vida é a confinação plena de que "A boa espada é acrisolada no fogo".
Local morteParis
Morte27 de setembro de 1660, aos 84 anos de idade
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ glorioso São Vicente, patrono de toda caridade, pai daqueles que estão na miséria e que, enquanto na Terra, jamais deixou de amparar a todos que a Vós recorreram, considerai os males que estão nos oprimindo e vinde em nosso socorro. Obtende junto do Senhor ajuda para os pobres, alívio para os enfermos, consolo para os aflitos, proteção para os abandonados, espírito de generosidade para os ricos, a graça da conversão para os pecadores, entusiasmo para os padres, paz para a Igreja, tranqüilidade e ordem para as nações e salvação para todos. Permiti-nos comprovar os efeitos da vossa misericórdia intercessão e assim sermos ajudados nas misérias da vida. Possamos nós estar unidos com o Senhor no paraíso, onde não existe mais dor, choro ou tristeza, mas alegria, contentamento e duradoura felicidade. Amém.
DevoçãoAos necessitados tanto material quanto espiritualmente
PadroeiroDos serviços sociais
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Ántino, Leâncio, Euprépio, Adolfo, João, Florentino, Fidêncio, Hilário, Terêncio, Epicari (mátrs.); Elceário (af); Barroco (monge); Digeberto (rei); Diosdado (ab).
Fonte: ASJ em 2014