domingo, 21 de novembro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/11/2021

ANO B


NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

ABERTURA DA CAMPANHA PARA EVANGELIZAÇÃO
"Ide, sem medo, para servir"

ABERTURA DA ASSEMBLÉIA ECLESIAL DA AMÉRICA LATINA E CARIBE

ANO B - Branco

“O meu reino não é deste mundo.” Jo 18,36

DIA NACIONAL DO LEIGO

Jo 18,33b-37

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Coroamos hoje o ano litúrgico celebrando a realeza de Cristo sobre o mundo e a história. Essa realeza não pode ser entendida com a lógica desse mundo. Diante de Pilatos, Cristo mostra que sua realeza é dar o testemunho da verdade e oferecer sua vida pela salvação de toda a humanidade. Celebramos hoje o dia dos leigos e também a Jornada Diocesana da Juventude. Rezemos para que sejamos sempre propagadores do Reino de Cristo.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, com a solenidade de hoje, iniciamos a última semana do ano litúrgico , aclamando Cristo como Rei e Senhor do Universo, centro de nossas vidas e de toda a história. O reinado de Cristo é de paz e de justiça, de vida e de verdade, e nos compromete a todos para que assumamos nossa missão de sermos seus discípulos e discípulas. Nesta Eucaristia, agradeçamos ao Senhor a disponibilidade de tantos leigos e leigas que se colocam a serviço do Reino de Deus.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Na conclusão do ano litúrgico recordamos a centralidade de Cristo na história da Salvação e, exultantes em sermos contemplados no projeto divino, O proclamamos Senhor do Universo. Ele, princípio e fim último da existência, convida-nos a tomar lugar em seu reino de justiça e paz, vivenciando, agora, o início de Seu reinado, que experimentaremos plenamente na eternidade. Esta é a missão da Igreja, vivenciada por todos os seus membros, de modo muito particular pelos leigos, chamados a testemunhar tal realidade nos mais diversos ambientes da sociedade.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, com a solenidade de hoje, encerramos o ano litúrgico, aclamando Cristo como Rei e Senhor do Universo, centro de nossas vidas e de toda história. O reinado de Cristo é de paz e de justiça, de vida e de verdade, e nos compromete a todos para que assumamos nossa missão de sermos seus discípulos e discípulas. Nesta Eucaristia, agradeçamos ao Senhor a disponibilidade de tantos leigos e leigas que se colocam a serviço do Reino de Deus.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A Solenidade de Cristo Rei - Jesus Rei do Universo encerra o ano litúrgico - Ano B - e nos prepara solenemente para as festividades do Ciclo do Natal que se inicia no próximo domingo com o Primeiro Domingo do Advento. Jesus Cristo nos revela como devemos agir em nossas vidas com humildade e total aceitação de sermos servos de Deus. Como tal, precisamos estar sempre dispostos e abertos a servir aos nossos irmãos e irmãs, amando a todos incondicionalmente como Jesus nos ama.
Fonte: NPD Brasil em 25/11/2018

TESTEMUNHAS DO REINO DE CRISTO

O mundo não anda sem rumo, nem gira o universo como se não tivesse ninguém no comando... O mundo não está orientado para o caos, mas para a salvação. A festa de Cristo Rei, no final do ano litúrgico, indica que a nossa história pessoal, como também a história da humanidade e do mundo criado, caminha para uma meta. No final de tudo, está Deus, como esteve no início de tudo e ao longo de todo o percurso da nossa história.
Jesus Cristo, Senhor do Universo, é o caminho e a verdade, que nos conduzem à vida e à felicidade sem fim. Ele é nossa companhia no caminho, o pão que nos dá força, a luz que nos ilumina e dá sabedoria para edificarmos este mundo sob a inspiração e a atração do reino de Deus: “reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz.” Enquanto vivemos neste mundo, somos testemunhas e servidores do reino de Cristo e de Deus. Este é o supremo bem para nós e para o mundo.
Hoje também é o “dia nacional do leigo” e se encerra o “ano nacional do leigo”, no Brasil. Todos os batizados, membros da Igreja, são um o povo de testemunhas e servidores do reino de Deus, chamados a edificar o mundo no bem, na justiça, na caridade e na paz.
Os leigos e leigas, de maneira especial, são os missionários do reino de Cristo e de Deus no meio das estruturas do mundo secular: na família, no trabalho, na educação, nos muitos espaços das competências profissionais, nas muitas responsabilidades públicas e na vida política. O Brasil tem muita necessidade da presença e da atuação dos cristãos leigos.
Estamos concluindo o primeiro ano do sínodo arquidiocesano de São Paulo. Durante este ano, procuramos ter uma renovada consciência sobre a vida e a missão da Igreja na cidade de São Paulo, onde Deus habita. Somos testemunhas de Deus nesta Metrópole: “sereis minhas testemunhas em Jerusalém, na Samaria e até os extremos do mundo” (cf At 1,8).
É aqui que Deus nos chama a sermos “sal da terra e luz do mundo”, quer pessoalmente, quer através das nossas organizações e instituições eclesiais. A Igreja Católica de São Paulo, com todos os seus membros, através de tudo o que faz parte dela, tem a missão de testemunhar o reino de Deus nesta cidade imensa! Precisamos aprofundar o testemunho do reino de Deus através do nosso agir cristão, em conformidade com o Evangelho de Cristo.
Concluindo este ano litúrgico, convido a todos a agradecermos juntos a Deus pelos muitos benefícios recebidos ao longo deste ano. E vamos nos dispor para seguir caminhando com Cristo através das diversas etapas de nossa vida, como bons discípulos e servidores do seu reino. A recompensa final será grande e será a participação na glória do seu reino eterno.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Fonte: NPD Brasil em 25/11/2018

Comentário do Evangelho

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo

Neste último domingo do ano litúrgico, celebramos a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo. Enquanto Rei, e como tal, Jesus Cristo é o pastor que reúne, cuida e conduz às pastagens verdejantes o rebanho de Deus. A sua vida e a sua presença gloriosa (Mt 28,20) iluminam o ser humano, fazendo com que cada um esteja diante da verdade de si mesmo. No evangelho da solenidade de hoje, Jesus está na sua paixão, diante de Pilatos, sendo acusado de malfeitor pelos chefes do povo (cf. Jo 18,30); ele que viveu a sua existência fazendo o bem e manifestando às pessoas o amor e a misericórdia de Deus. Jesus sofreu um processo injusto, sendo acusado de se opor a César, de dizer-se rei e de querer tomar o poder (cf. Jo 18,12). Pilatos começa por perguntar se Jesus era rei. Ele não responde diretamente a questão, mas põe ao Procurador romano outra questão. Depois, Jesus responde a Pilatos que o seu reino não é deste mundo, não é de ordem política, por isso, não há nenhum homem que o possa defender. Jesus não tem nenhuma ambição política. Nós nos lembramos de que, depois da multiplicação dos pães, as pessoas vão atrás de Jesus para pegá-lo e fazê-lo rei, derrubar o poder romano e estabelecer outro reino, o Reino de Deus (cf. Jo 6,14-15). Jesus não partilha absolutamente dessa ideia. Ele sabe, e assim o deu a conhecer, que o Reino de Deus não é dessa ordem, nem pode estar fundado na violência. Por isso, ele se retira, só, para a montanha, a fim de rezar. Os discípulos partilhavam dessa ideia. Basta nos recordarmos de que, no Getsêmani, Pedro tira a espada da bainha e corta a orelha de Malco. Jesus o retém, pois não queria ser defendido, mas fazer a vontade do Pai. O Reino de Deus que Jesus anuncia não se faz pelas armas e pela violência, ele é radicalmente diferente de todas as realezas terrestres e políticas. É algo totalmente novo. O Reino que ele quer se estabelece pela oferta de sua própria vida por amor. Jesus mesmo disse: “ninguém tem maior amordo que aquele que dá a vida por seus amigos”(Jo 15,13). No centro do seu reino não está um projeto político, mas o amor, cuja fonte é o Pai. Em tudo o que Jesus fez e ensinou ele manifestou esse imenso amor do Pai pela humanidade. O que o Cristo quer é estabelecer o reino do amor no mundo. Deus deseja a justiça e a paz, mas ele quer fazer reinar no mundo o amor.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida.
Fonte: Paulinas em 22/11/2015

Vivendo a Palavra

O fim de um ano litúrgico nos induz, naturalmente, a considerar a fugacidade – não só da nossa vida, mas de tudo o que nos cerca. É uma oportunidade e um chamado forte para que firmemos nossa opção radical pelos tesouros do Reino de Deus, que as traças não roem, a ferrugem não corrompe e os ladrões não roubam.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/11/2015

VIVENDO A PALAVRA

O término do ano litúrgico nos convida a reexaminar nossa caminhada. Ocasião própria para darmos graças ao Pai pela vida e pela fé. Não nos coloquemos como protagonistas, pensando no que fizemos – ou não fizemos… –, mas procuremos lembrar com gratidão a Presença constante do Pai junto a nós em todo o caminho percorrido.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/11/2018

Reflexão

Pilatos convoca Jesus para o interrogar, pois os adversários o acusavam de se proclamar rei. Nesse diálogo, Jesus esclarece a natureza de sua missão e afirma que seu reino “não é deste mundo”. Mas, que tipo de rei ele é? Eis uma questão que provoca tanto questionamento ainda em nossos dias. Ao dizer que seu reinado não é deste mundo, muitos tomam isso como motivo para se desligar dos acontecimentos do cotidiano; justificam a fuga das responsabilidades e se fecham em suas práticas devocionais. Isso está longe da proposta de Jesus. O reinado de Jesus é de paz, justiça e fraternidade. Valores que compõem a proposta de Jesus e que seus seguidores são chamados a concretizar sempre mais. Tarefa nada fácil, mas necessária; caso contrário, o “projeto de Deus” continuará sempre longe. Jesus não quer usurpar nenhum poder constituído, apenas propõe outro modelo: um poder a serviço dos mais pobres e necessitados. Opção preferencial que a Igreja da América Latina assumiu.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 25/11/2018

Reflexão

Em sua resposta a Pilatos, Jesus não diz que é “rei dos judeus”, afirma simplesmente que é rei, porque seu reinado ultrapassa nações e reinos terrenos. Jesus é rei-servidor de toda a humanidade: “O meu reino não é deste mundo”. Para pertencer ao Reino de Jesus, é necessário ser da verdade e ouvir sua voz. Verdade aqui significa o plano salvador de Deus, que se manifesta em favor dos seres humanos. A grande verdade que Jesus proclama é que “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único…” (Jo 3,16). E o que Jesus exige de seus seguidores é a prática do amor fraterno: “Eu dou a vocês um mandamento novo: Amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, que vocês se amem uns aos outros” (Jo 13,34). Desse modo, o Reino de Jesus suplanta o egoísmo, a injustiça e a violência. Seu Reino é regido pela lei do amor.
Oração
Ó Jesus, Rei do Universo, teu Reino é alicerçado na prática da justiça, no constante exercício da fraternidade e na busca incessante da paz. És um Rei que não exploras nem oprimes. Ao contrário, és um Rei que sacrificas tua vida para que todos tenham vida, e a tenham em abundância. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

A REALEZA DE JESUS

A proclamação da realeza de Jesus deve ser entendida a partir do projeto de Reino anunciado por ele. Os modelos humanos não ajudam a compreender a condição de rei aplicada a Jesus. Seu reino não depende dos esquemas deste mundo, e sim, do querer do Pai.
Por ocasião da paixão de Jesus, as autoridades judaicas apresentaram-no como um subversivo, cujo ideal era tornar-se rei dos judeus, libertando o povo da opressão romana. Jesus, porém, recusou-se a se apresentar como um concorrente de Pilatos. O termo reino tinha, para ele, um significado muito diferente daquele que lhe davam os romanos. O reino de Jesus está sob o senhorio do Pai, que deseja ver todos os seus filhos viverem em comunhão. É um reino de verdade e de justiça, pois nele não se admite nenhuma espécie de marginalização ou opressão; tampouco, que se recorra ao dolo e à mentira para se prevalecer sobre os demais.
No Reino de Deus, a autoridade é serviço. Quem é grande, se faz pequeno; para ser o primeiro, é necessário tornar-se o último. A violência e o ódio aí não têm lugar. Quem quer fazer parte desse Reino deve saber perdoar e estar sempre disposto a se reconciliar.
Este é o Reino que Jesus veio implantar na história humana. Os adversários de Jesus estavam longe de poder compreendê-lo.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. UM REINO QUE NÃO É DAQUI
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A resposta de Jesus à Pilatos, de que o seu reino não é deste mundo, poderá ser mal interpretado, se não se conhecer o contexto do evangelho e o mal entendimento poderá resultar em uma religião extremamente espiritualista, alienada e descomprometida com as realidades terrestres que nos cercam. O cristão sempre tem que ter os pés no chão da história e o olhar no paraíso onde o reino irá atingir a sua plenitude pois o reino de Jesus não é uma utopia mas realidade concreta.
A igreja celebra neste domingo a Festa de Cristo Rei que marca o encerramento do ano litúrgico e convida-nos a refletir sobre a realeza de Jesus porque muito mais que súditos, com ele reinamos e vamos construindo o reino já nesta vida. Importante entendermos que não se trata de dois reinos, um terrestre e um celeste, mas de um único reino que um dia se tornará visível para toda humanidade.
Em sua vida pública Jesus viveu momentos em que poderia declarar-se rei, aliás, o povo e os próprios discípulos em alguns desses momentos quiseram faze-lo um rei porém, Jesus sempre fugiu desse populismo que não leva a nada a não ser alimentar a vaidade humana.
A confirmação de sua realeza diante de Pilatos,se dá em um momento dramático quando Jesus está totalmente só e indefeso pois os amigos mais chegados o abandonaram, o povo, a quem ele saciou a fome, instigado pelas lideranças religiosas, haviam pedido a sua condenação, preferindo libertar Barrabás. É portanto um momento de fracasso total e vergonhosa humilhação sendo assim, nessas condições totalmente desfavoráveis, que Jesus confirma que é rei.
Portanto, podemos compreender em um primeiro momento, que reinar com Jesus significa percorrer o difícil caminho do discipulado que vai sempre na contra mão dos projetos humanos, que buscam o Poder e o Ter como as únicas alternativas se ter o domínio não só de um grupo mas de todas as nações da terra, em um absolutismo cruel que atropela e faz sucumbir todos os sonhos e ideais de um povo, desencadeando ódio e violência entre classes, levantando barreiras entre as nações.
Neste sentido Jesus é o único rei que une e congrega todas as nações da terra, no mandato dos seus discípulos sua ordem foi bem clara:”Ide a todas as nações”. Os grandes impérios humanos que existiram e que ainda vão existir, todos sem exceção irão se acabar porque só o Reino de Deus é eterno e jamais passará. Assim como no passado o rei Davi unificou o norte e o sul, Jesus unificou o mundo inteiro e o seu reino não terá fim.
A arma poderosa que Jesus usou, para expandir o seu reino e torna-lo conhecido no mundo inteiro, não foi o poder bélico de um exército grandioso, nem tão pouco a coragem e valentia dos seus seguidores, que no primeiro confronto com o poder, fugiram todos deixando o mestre entregue nas mãos dos seus perseguidores.
Também não fez uso do poder econômico já que nasceu, viveu e morreu pobre, muito menos utilizou o poder divino para impor à força o seu reino. Mas empregou a força do amor!
Amor que ele manifestou em tantos gestos de acolhimento e misericórdia com os pobres e pecadores pois Jesus nunca quis destruir os que se opuseram ao seu reino mas ao contrário, quis ganha-los oferecendo também a eles a salvação enquanto que os reinos do mundo destroem e eliminam quem se interpõe em caminho Jesus constrói, restaura,renova e edifica o homem todo, sem distinção de raça, cor ou religião.
Por isso como Igreja, sinal deste reino no meio dos homens, muito mais que súditos ou meros simpatizantes somos todos discípulos que devem ter o coração sempre aberto a Deus e aos irmãos, manifestando em nossos gestos e palavras aquele mesmo amor que na manhã de um domingo irrompeu da escuridão da morte derrotando para sempre todas as forças do mal, inaugurando um reino que é definitivo.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Pilatos pergunta a Jesus se ele é o Rei dos Judeus. Jesus responde que seu Reino não é daqui, não é deste mundo. No entanto, “eu sou rei”, diz ele. Ele veio ao mundo para dar testemunho da verdade e quem é da verdade escuta a sua voz. Esta é a verdade: ele é rei. Seu poder é eterno e não lhe será tirado. Seu Reino não se dissolverá. Ele é o soberano dos reis da terra. E porque nos ama, por seu sangue libertou-nos dos nossos pecados e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai. Olhamos para o alto e vemos chegando com as nuvens aquele que foi transpassado. Todos os povos da terra batem no peito e agora reconhecem que a ele foi dada a soberania, a glória e a realeza. [...]
Quando o Apocalipse cita a profecia de Zacarias, que dizia: “Quanto àquele que eles transpassaram, eles o lamentarão como se fosse a lamentação de um filho único; eles o chorarão como se chora sobre o primogênito”, o autor do Apocalipse está dizendo que os reis desta terra reconhecem que não foram da verdade e não ouviram a voz da verdade. Esta é a hora do julgamento. Os que ouvem a voz da verdade têm diante de si um modelo a ser implantado nesta nossa terra.
O modelo é Cristo Rei, Verbo de Deus que se fez homem para humanizar este mundo. Este rei, pregado na cruz e coroado de espinhos, mata em sua própria carne a inimizade e mostra em sua Paixão a crueldade do pecado do mundo, não tanto a crueldade exercida sobre a pessoa de Jesus, mas a crueldade de uns exercida sobre outros num mundo desumano. Seus seguidores trabalharão para estabelecer já neste mundo o Reino de Deus que se consumará na eternidade.
Todas as instituições humanas passam por crise e necessitam ser revistas, reformadas e até substituídas. Os discípulos de Cristo vivem nas instituições humanas como consciência crítica, movimentando as águas para que as instituições respondam às necessidades dos homens e das mulheres de cada época, fazendo os governantes ouvirem a voz da verdade.
Fonte: NPD Brasil em 25/11/2018

REFLEXÕES DE HOJE

25 DE NOVEMBRO-DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 25/11/2018

HOMÍLIA DIÁRIA

O único que reina em nossa vida é Jesus Cristo

Não existe outro rei no meio de nós, não existe outro soberano no meio de nós, não existe ninguém que possa reinar mais em nossa vida do que Cristo Jesus, Nosso Senhor

“Jesus Cristo é a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra” (Ap 1, 5).

Celebramos, hoje, com muita alegria, a Solenidade de Cristo, Rei do Universo. É o último domingo do Ano Litúrgico, e Cristo é aquele que abra e fecha, Ele é o “A” e o “Z”, o Alfa e Ômega, o princípio e a consumação de todas as coisas. Foi a Ele que o Pai entregou todas as realidades, Ele é o Rei soberano de todo o universo.
Se existe algum rei no meio de nós; se existe o rei da bola, o rei do rock, rei do futebol, rei de tantas coisas, o único que, de fato, reina em nossa vida para toda eternidade é Cristo Jesus, Nosso Senhor.
A Liturgia, hoje, quer, na verdade, coroar toda a nossa vivência de fé expressando essa verdade: Jesus Cristo é o Senhor dos nossos filhos, das nossas famílias, das nossas casas, de tudo aquilo que somos. Jesus Cristo é Rei, é o Senhor!
Não é uma afirmação alegórica, porque existem muitos reis apenas por alegoria, existem muitos reis que são reis apenas de forma figurativa. Cristo não é um rei figurativo nem alegórico; Ele é Rei, porque todas as coisas foram entregues a Ele.
Entre os eleitos de Deus e aqueles que se submetem ao Seu Reino só há um Rei, não existe outro soberano no meio de nós, não existe ninguém que possa reinar mais em nossa vida do que Cristo Jesus, Nosso Senhor!
A nossa fé, muitas vezes, caminha no descompasso. Andamos desnorteados para isso e para aquilo, porque nos submetemos a outros reis da Terra, quando, na verdade, o nosso coração pertence a um único Rei: Cristo Jesus, Nosso Senhor.
Neste domingo, renovemos a nossa consagração e a nossa entrega ao Senhor. Renovemos a entrega de nossa casa, de nossa família, a vida de cada um de nós à soberania de Cristo Jesus. Queremos proclamar o senhorio d’Ele em nossa vida, queremos exaltá-Lo como Nosso Rei, como Nosso Senhor. E só a Ele pertence a honra, a glória, o poder, a adoração e o nosso coração!
Misericórdia de nós, Senhor, quando deixamos que outras forças, que outros sentimentos reinem em nossa vida. Queremos somente nos submeter a Ti, queremos que seja o único Rei soberano de nossa vida.
Eis-nos aqui, Senhor, somos Teus amigos, somos Teus servos, e ao Teu Reino queremos entregar a nossa vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/11/2015

HOMÍLIA DIÁRIA

Submetamos a nossa vida ao reinado de Cristo

Renunciemos ao reinado do maligno para nos submetermos ao reinado de Cristo

“Jesus respondeu: ‘Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz’” (João 18,37).

Encerrando o Ano Litúrgico, celebramos a Solenidade de Cristo, Rei do Universo. Quando nos referimos ao reinado de Cristo, precisamos tirar da cabeça aquilo que compreendemos como os reinos desse mundo, até porque, os reinos desse mundo são temporais, materiais, políticos, ideológicos, são reinos que correspondem à humanidade passível, que logo passa.
Estamos nos referindo ao Reino eterno de Cristo, ao Reino que o Pai concedeu a Ele sobre todo o Universo. Onde Cristo Reina? Onde está o Reino de Cristo? Onde acontece o reinado de Jesus no meio de nós?
O reinado de Jesus acontece naquilo que Ele mesmo está dizendo, Ele não nega, Ele está pregado na Cruz e estão acusando Ele, estão fazendo sarcasmo dizendo: “Tu és Rei”. Ele não nega: “Eu Sou Rei, mas o Meu Reino não é deste mundo”. Quando Ele diz que o seu Reino não é deste mundo, Ele está se referindo ao mundão que não se rendeu a Deus, ao mundo que não O aceitou como Rei e Senhor. O Reino de Jesus é de todos aqueles que ouvem a sua voz, de todos aqueles que amam a verdade divina, a verdade de Deus e se rendem a essa verdade.
O Reino de Cristo não é um reino de mentiras, de fantasias e nem de hipocrisias. O Reino de Cristo é o reino da verdade, daqueles que se submetem à verdade de Deus, à verdade que nos liberta do pecado, do erro, da mentira, da maldade; aquela verdade que nos liberta das trevas e do príncipe deste mundo que é o maligno que, com suas seduções, maldades e enganos, seduz a tantos. Renunciemos ao reinado dele para nos submetermos ao reinado de Cristo.
A primeira coisa para pertencermos ao Reino de Deus é aceitar a verdade, isto é, largar a mentira, assumir Jesus como o nosso único Senhor e Salvador, permitir que Ele reine nos nossos corações, na mente, na vontade de cada um de nós, permitir que Ele governe nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas intenções.
“Senhor, somente a Ti quero render o meu coração, a minha alma e tudo aquilo que sou. Ao Teu reinado quero submeter a minha vida. Reina no meio de nós, reina em nossas casas, em nossas famílias, na sociedade em que estamos.”
Não quero ser utópico, preciso ser real. O Reino de Cristo acontece no meio de nós, somente nos corações que se rendem a Ele, somente nas mentes que se rendem a Ele. Até nós que, muitas vezes, estamos na Igreja, não permitimos que Cristo reine entre nós. Ele é Rei e Senhor daqueles que proclamam o Seu Senhorio e rendem a sua vida aos cuidados de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 25/11/2018

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças por tua presença em nós neste ano que termina. Celebrando hoje a festa da Realeza do Cristo Jesus, nós nos preparamos para iniciar nova etapa, seguindo-O pelos caminhos da vida, junto com nossos companheiros da humanidade. Abençoa-nos no mesmo Jesus, teu Filho e Rei do Universo, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/11/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos discípulos missionários da Igreja. Conscientes do nosso batismo, sejamos sacerdotes, para consagrar-Te este mundo em que vivemos; profetas, para anunciar aos irmãos a chegada em nós do teu Reino de Amor e reis, para servir a todos, seguindo os passos de Jesus de Nazaré, o Cristo-Rei, teu Filho que, humilde, se fez nosso Irmão e, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/11/2018