terça-feira, 23 de maio de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Novena de Pentecostes com Pe. Antonio José - 6º Dia


O tema central de nossa novena é "O Espírito Santo e a Vida da Igreja". Ora, a Igreja é a comunidade dos que creem em Cristo. Ela nasceu no dia de Pentecostes e vive, sobretudo, da Palavra de Deus e da Eucaristia. Pela força e inspiração do Espírito Santo, essa "família de Deus" continua e atualiza a missão de Jesus e dos apóstolos. Ao longo desta Novena de Pentecostes vamos meditar sobre alguns pontos da doutrina cristã e da nossa fé, que alimentam a vida da comunidade. Vida santificada pela presença e impulso do Espírito Santo. Permaneça conosco Maria, que no cenáculo amparou o primeiro núcleo da Igreja.
“Não há maior liberdade do que a de se deixar conduzir pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo e permitindo que Ele nos ilumine, guie, dirija e impulsione para onde Ele quiser. O Espírito Santo bem sabe o que faz falta em cada época e em cada momento.” (Papa Francisco: A alegria do Evangelho, 280)

Nossa Senhora Auxiliadora - 24 de Maio



A Virgem Maria sempre foi venerada e festejada por todos os cristãos, que invocam o seu socorro e auxílio nas horas de sofrimento e aflição. Porque à Ela fomos confiados como seus filhos por Jesus na Cruz e à nós cristãos do mundo todo foi indicada como Mãe, através de João Evangelista, também aos pés da Cruz.
Essa festa, entretanto, remonta o século XVI, quando a expressão "Auxiliadora dos Cristãos" foi introduzida na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na batalha nas águas de Lepanto, em 1571. Os soldados do exército cristão depois de receberem a Eucaristia, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, foram à luta. Três horas mais tarde conquistaram a vitória, e gritando "Viva Maria", hastearam a bandeira de Cristo.
A data que se comemora hoje com esse título está ligada à dominação do conquistador Napoleão que prendeu o Papa Pio VII. No século XIX , o imperador francês Napoleão Bonaparte espalhava o terror pelo mundo, com suas incessantes conquistas sangrentas. Invadiu também Roma, prendeu o Papa e o mandou para uma das terríveis prisões da França. Ali, durante cinco anos Pio VII passou por horríveis sofrimentos. Só ao fim desse período, quando o poder político de Napoleão começou a desaparecer, e as pressões do mundo inteiro a surtir efeito, o pontífice foi libertado.
O Papa entrou solenemente em Roma, aclamado pela população. Recuperou a Santa Sé e voltou a exercer suas funções, atribuindo a própria sobrevivência à Mãe Maria. Dessa forma, em 1815, instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, a ser celebrada no dia 24 de maio. A devoção se propagou e muitos países de vários continentes a celebram como sua padroeira, como a Austrália católica, a China, a Polônia, a Argentina. É também muito antiga esta devoção nos países do Leste Europeu.
Porém o maior devoto e propagador do culto à Nossa Senhora Auxiliadora foi o grande educador e inovador São João Bosco, que desde o início colocou toda a sua obra de sacerdote e fundador sob a sua proteção e auxílio. Ele fundou: a Congregação de São Francisco de Sales, cujos sacerdotes são conhecidos como "Salesianos de Dom Bosco"; as "Filhas de Maria Auxiliadora" e os "Cooperadores Salesianos" para leigos e sacerdotes. Foram esses missionários que espalharam com a sua chegada a devoção e a celebração da festa de Nossa Senhora Auxiliadora, em todos os cantos do planeta. E foi assim que ela chegou, também, no Brasil.
Fonte: Paulinas em 2014

Nossa Senhora Auxiliadora, a patrona da Canção Nova e devoção de Dom Bosco



Introdução na ladainha

O título de Auxiliadora remonta ao século XVI, quando a expressão “Auxiliadora dos Cristãos” foi introduzida na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na batalha nas águas de Lepanto, em 1571.

A festa

A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída pelo Papa Pio VII, após retornar da França, onde ficou preso por Napoleão Bonaparte, por cinco anos. Seu retorno se deu no dia 24 de maio de 1814. O Papa atribuiu sua libertação a Nossa Senhora Auxiliadora e fixou a data de 24 de maio para a sua festa.
Quem, realmente, difundiu esse título e devoção foi Dom Bosco. Vejamos um pouco o caminho de sua devoção mariana.

Dom Bosco e a devoção

Dom Bosco, desde pequeno, aprendeu com a sua mãe a ter grande confiança em Nossa Senhora. Mamãe Margarida, sua mãe, sempre interrompia o pesado trabalho no campo para saudar a Virgem Maria. A hora do Angelus era para ela um momento de encontro com Deus e de memória da Anunciação de Maria.
Em 1824, quando tinha nove anos, teve o primeiro sonho profético, em que lhe foi manifestado o campo do seu futuro apostolado. Neste sonho, o menino Joãozinho ouviu a voz misteriosa do Senhor que dizia: “DAR-TE-EI A MESTRA” e logo apareceu uma Senhora de aspecto majestoso. Sem saber de quem se tratava, Joãozinho perguntou quem era ela e obteve a resposta: “Eu sou Aquela que sua mãe ensinou a saudar três vezes ao dia”.

A Basílica

No ano de 1862, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. “Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã”.
Com a construção da Basílica de Maria Auxiliadora de Turim, Dom Bosco quis erguer um monumento eterno do seu amor e gratidão a Virgem Mãe Auxiliadora. “Maria Santíssima é minha Mãe”- dizia ele – “Ela é minha tesoureira. Ela foi sempre a minha guia”.
Em suas conferências, Dom Bosco procurava demonstrar a importância da presença materna de Nossa Senhora. Fazia com que refletissem que é importante que ela seja honrada porque é Mãe de Deus, Mãe de Jesus Cristo e nossa mãe.

Família Salesiana

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de Auxiliadora. Vários dos seus escritos retratam o amor por Maria Santíssima: “Recomendai constantemente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora e a Jesus Sacramentado”. “Diante de Deus declaro: Basta que um jovem entre numa casa salesiana para que a Virgem Santíssima o tome imediatamente debaixo de sua especial proteção”. Dom Bosco confiou à Família Salesiana a propagação dessa devoção que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa.
Cultivemos esta devoção mariana, deixada a nós como herança religiosa por Dom Bosco.

Nossa Senhora Auxiliadora dos cristãos rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 24 de maio:

1 - Comemoração de São Manaem, irmão colaço do tetrarca Herodes, que foi doutor e profeta na Igreja de Antioquia, sob a graça do Novo Testamento.
2 - Comemoração da Beata Joana, esposa de Cuza, procurador de Herodes, que, juntamente com outras mulheres, serviam Jesus e os Apóstolos conforme as suas possibilidades e no dia da Ressurreição do Senhor encontrou a pedra do túmulo removida e foi anunciá-lo aos discípulos.
3 - Em Listra, na Licaônia, na atual Turquia, São Zoelo, mártir. († s. II)
4 - Em Trieste, na Ístria, hoje no Friúli-Venézia Giúlia, região da Itália, São Sérvulo, mártir. († data inc.)
5 - Em Nantes, na Gália Lionense, atualmente na França, os santos irmãos Donaciano e Rogaciano, mártires, dos quais, segundo a tradição, o primeiro tinha recebido o Baptismo, enquanto o segundo ainda era catecúmeno; na hora extrema do combate, Donaciano beijou o irmão e orou a Deus para que ele, que não tinha podido tingir-se na sagrada fonte baptismal, merecesse ser aspergido na corrente do seu sangue. († c. 304)
6 - Comemoração dos santos trinta e oito mártires, que, segundo a tradição, foram decapitados em Filipópolis, na Trácia, hoje Plovdiv, na atual Bulgária, no tempo de Diocleciano e Maximiniano. († c. 304)
7 - No mosteiro de Lérins, na Provença, atualmente na França, São Vicente, presbítero e monge, muito ilustre pela doutrina cristã e santidade de vida e diligentemente dedicado ao progresso das almas na fé. († c. 450)
8 - No monte Admirável, na Síria, São Simeão Estilita o Jovem, presbítero e anacoreta, que viveu sobre uma coluna em união com Cristo, compôs vários tratados sobre a vida ascética e foi dotado de grandes dons carismáticos. († 592)
9 - Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Filipe, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que, para mais severamente se mortificar na carne, usava uma couraça de ferro. († 1306)
10 - Em Marrocos, o Beato João de Prado, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que foi enviado para a África, a fim de prestar auxílio espiritual aos cristãos reduzidos à escravidão nos reinos dos infiéis; mas tendo sido preso, confessou vigorosamente a sua fé em Cristo perante o tirano Molay al-Walid, por ordem do qual sofreu o martírio na fogueira. († 1631)
11 - Em Seul, na Coreia, os santos mártires Agostinho Yi Kwang-hon, em cuja casa se lia a Sagrada Escritura, Águeda Kim A-gi, mãe de família, que recebeu o Baptismo no cárcere, e sete companheiros, que foram todos degolados pela sua fé em Cristo.  († 1839)
12 - Em Saint-Hyacinte, cidade do Canadá, o Beato Luís Zeferino Moreau, bispo, que, nas suas múltiplas atividades pastorais, tinha sempre a intenção de sentir-se ardentemente unido com a Igreja. († 1901)

– Redação: padre Asídio Deretti – SDB Salesiano de Dom Bosco – Inspetoria São Pio X, Sul do Brasil

– Produção: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

Nossa Senhora Auxiliadora


Comemoramos hoje, Nossa Senhora Auxiliadora, cuja devoção remonta à vitória da armada cristã em 5/10/1571, comandada por D. João da Áustria que, invocando o auxílio da Virgem, afastou o perigo maometano da Europa. Em agradecimento, Pio V, incluiu na ladainha o título de Auxiliadora dos cristãos.
A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi promulgada por Pio VII, no ano de 1816, tão logo foi libertado do cativeiro a ele imposto por Napoleão Bonaparte.
Oração; Santíssima e Imaculada Virgem Maria, nossa carinhosa Mãe e poderoso auxílio dos cristãos, nós nos consagramos inteiramente ao vosso doce amor e ao vosso santo serviço. Consagramo-vos o entendimento com os seus pensamentos, o coração com os seus afetos, o corpo com os seus sentidos e com todas as suas forças, e prometemos querer sempre trabalhar para dar a Deus uma grande alegria: a realização e felicidade de todas as pessoas.
Acolhei-nos todos sob o vosso manto, ó Maria Auxiliadora. Ajudai-nos a recorrer a vós nas tentações, prontamente e com confiança. Fazei que a vossa lembrança tão boa, tão cara, tão amável, e a recordação do amor que tendes para com vossos devotos nos conforte, e nos faça vencedores, por meio do amor evangélico, dos inimigos do Reino, a fim de podermos, já nesta terra, viver o céu. Amém.
Fonte: Catolicanet em 2014

Festa de Maria Auxiliadora

Na data de hoje, a Igreja comemora uma vez mais, Santíssima Virgem, sob sua avocação de Maria Auxiliadora, Auxílio dos Cristãos. A historia do estabelecimento da festa de Maria Auxiliadora se remonta à Revolução Francesa, que tinha disparado um duro golpe à Igreja e descomposto completamente a religião cristã. Quando Napoleão Bonaparte assume o poder, restabeleceu o catolicismo na França: anula as leis revolucionárias de proscrição, permite aos sacerdotes regressarem às suas igrejas e devolve catedrais, paróquias, e seminários aos bispos. Entretanto, embriagado por seus triunfos e ambição desordenada, começou a exigir ao Papa Pio VII algumas coisas que o Pontífice não podia conceder, dando lugar a novos conflitos com a Igreja.
O Papa foi feito prisioneiro no castelo de Fontainebleau pelo imperador francês e durante os cinco anos que esteve preso, dedicava especialmente uma parte do tempo de suas orações a Maria Santíssima, Auxílio dos Cristãos para que protegesse a Igreja perseguida, desgovernada e desamparada. As preces do Papa foram escutadas e em 1814 Napoleão assina sua abdicação. Em 1815, quando a Igreja tinha recuperado sua posição e seu poder espiritual, o Papa para manifestar o agradecimento de todo o mundo católico à Virgem Maria, sob sua avocação de Auxílio dos Cristãos e como um expresso reconhecimento da infalível proteção da Mãe de Deus, instituiu a festa de Maria Auxiliadora no dia 24 de maio para perpetuar a lembrança de sua entrada triunfal em Roma ao regressar do cativeiro na França.

Nossa Senhora Auxiliadora


Comem.  litúrgica - 24 de maio

Também nesta data: Santos Rogaciano, Domiciano e Davi I da Escócia.

A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída pelo Papa Pio VII, pelo decreto de 16 de setembro de 1816, sendo mais  uma confirmação brilhante da memorável profecia da Mãe de Jesus: “Eis que me chamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lc. 1). Instituindo esta festa, a Igreja com isto tencionou: 1º.) comemorar um dos acontecimentos mais notáveis da história do cristianismo, em que Maria de um modo tão patente,  mostrou o seu poder  e 2º.)  animar os fiéis à confiança na intercessão de Maria Santíssima.
O acontecimento foi o seguinte:  O imperador Napoleão primeiro, cuja ambição não respeitava lei nem tradição, dedicava ódio ao Papa Pio VII, por ter-se negado a declarar inválido o matrimônio de Jerônimo, irmão de Napoleão, que mui legalmente tinha contraído com uma senhora protestante, filha de um negociante da América do Norte. Sob um pretexto mentiroso, mandou que o general Miollis, em 1809, ocupasse Roma e em nome do Imperador declarasse: “Sendo eu imperador de Roma, exijo a restituição dos Estados Eclesiásticos, doação de Carlos Magno; declaro findo o Império do Papa”.  Pio VII protestou contra esta arbitrariedade injustíssima e lançou a  excomunhão de Napoleão. A bula da excomunhão foi por ordem do Papa afixada na porta da catedral de São Pedro, na noite de 10 para 11 de junho de 1809.
Às 02:00 horas da madrugada, o general Radet penetrou no palácio do Quirinal, onde encontrou o Sumo Pontífice revestido das insígnias papais. Dirigindo-se a Pio VII, com voz trêmula, disse: “Cabe-me uma ordem desagradabilíssima;  tendo, porém, prestado juramento de fidelidade e de obediência  ao meu imperador, devo cumpri-la: Em nome do imperador declaro-vos,  que deveis renunciar ao governo civil sobre Roma e os Estados Eclesiásticos e, caso a isso vos negardes, vos levarei ao general Miollis”.   Pio VII, com voz firme e dignidade, respondeu:  “ Julgais ser vosso dever executar as ordens do Imperador, a quem juraste fidelidade e obediência;  deveis compreender de que  maneira somos obrigados a  respeitar o direito da Santa Sé, nós que estamos ligados com tantos juramentos! Não podemos renunciar ao que não nos pertence; o poder temporal pertence à Igreja Católica, de que somos apenas administradores. O imperador pode mandar fazer-nos em pedaços, mas o que de nós exige, não lho daremos”. Radet conduziu então o Santo Padre, com o Cardeal Pacca, a uma carruagem que já se achava de prontidão, fê-los tomar lugar, fechou a portinhola e levou-os, não ao general Miollis, mas até às fronteiras da França e de lá à prisão em Savona. O Cardeal Pacca ficou, como prisioneiro, em Fenestrella.
Napoleão tinha dado ordem que fossem retiradas da companhia do Papa todas as pessoas de  confiança dele, até o confessor; foi-lhe impossibilitado o uso do Breviário e a  mesa era-lhe a  mais frugal possível. Em tudo isto se tinha pensado, para intimidar o espírito do Papa e quebrar-lhe a resistência. Os maçons e inimigos da Igreja rejubilaram com a vitória sobre o Papado, e seus órgãos já falavam do último Pio. Pio VII, porém, cheio de confiança, entregou a causa à Providência Divina e a Maria Santíssima, Mãe de Misericórdia, e fez o voto de fazer uma solene coroação  da imagem de Nossa Senhora de Savona. O que muito contribuiu para aumentar os sofrimentos morais do Sumo Pontífice, foi a atitude duvidosa de cardeais italianos e franceses, que mostravam mais empenho em não cair no desagrado de Napoleão, do que em defender os interesses da Santa Igreja.
Em 1812 Pio VII foi levado a Paris. Embora muito doente, teve de seguir viagem, já de si penosíssima, transformada em verdadeiro martírio, pelas circunstâncias em que foi feita. Sem a menor comodidade, foi o representante de Cristo tratado como um criminoso perigosíssimo. Seu estado de saúde piorou de tal maneira, que lhe foram ministrados  os últimos sacramentos. Ainda assim os algozes não tiveram compaixão do venerando ancião, que só chegou vivo a Fontainebleau, em Paris, por uma proteção especial do céu.
Repugna descrever as  indignidades e injúrias, de que foi vítima o Vigário de Cristo. Entretanto, sem que ninguém o pudesse prever, as coisas mudaram, e bem depressa. Napoleão perdeu a batalha de Leipzig e, cedendo à pressão formidável de opinião pública, deu liberdade ao Papa e no mesmo palácio, onde o tinha mantido preso, se viu obrigado a assinar a  abdicação.
Pio VII voltou para Savona, onde cumpriu o voto. Em presença de muitos  Cardeais e Prelados, do rei Vitor de Sardenha, da rainha Maria Luiza de Etruria,  fez a coroação da imagem da Mãe de Misericórdia, e no dia 24 de maio de 1814, fez a solene  entrada em Roma, debaixo de jubilosas aclamações.
O Papa entrou outra vez no livre exercício do seu governo;  foram restituídos os objetos de arte, que os generais franceses tinham levado para a França, e Napoleão, o grande conquistador, esperou, como prisioneiro, na ilha de Santa Helena, pela hora da liberdade. Esta lhe soou seis anos depois, quando Deus o chamou para prestar contas ao eterno Juiz.
Pio VII atribuiu a vitória da Igreja sobre a revolução, sua libertação das mãos dos inimigos, à intercessão poderosíssima de Maria Santíssima, e para testemunhar  e imortalizar sua gratidão, instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
Se a devoção de Nossa Senhora Auxiliadora tomou novo incremento na igreja Católica, é também devido ao grande Santo dos nossos dias,  São João Bosco, que deu a Deus e a Igreja duas congregações:  A Pia Sociedade de  São Francisco de Sales (Salesianos) e a das Filhas de Maria Auxiliadora, ambas destinadas à educação cristã da mocidade, e pregação do Reino de Deus entre os pagãos, à caridade de Cristo em suas diversas modalidades. Ambas trabalham e  se santificam sob a égide de Maria Auxiliadora, a  cuja  intercessão São João Bosco atribuiu sua vocação sacerdotal e missionária, e cuja devoção legou às suas instituições como um penhor preciosíssimo e providencial de  santificação e proteção divina.

ORAÇÃO À NOSSA SENHORA AUXILIADORA
(Composta por São João Bosco)

Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja;
Tu, auxílio maravilhoso dos cristãos;
Tu, terrível como exército ordenado em ordem de batalha
Tu, que só, destruíste toda heresia em todo o mundo:
Ah! Nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;
e, na hora da morte, acolhe a nossa alma no Paraíso.
Amém.
REFLEXÕES
Por que motivo é que a Igreja, a esposa de Jesus Cristo, deve passar por tantas tribulações e perseguições? Por que é que seu Chefe visível, o Papa, é tantas vezes alvo dos mais rudes ataques? Humilhação maior não podia haver para a Igreja e seu chefe, que a que Napoleão causou. Porque tudo isto?
São altos desígnios de  Deus, que não nos compete indagar e citar perante o tribunal da nossa inteligência.
Deus mesmo no-lo diz, pela boca do salmista: “O Senhor dissipou os projetos das nações e reprova os intentos dos povos e arruína os conselhos dos príncipes;  mas  os conselhos do Senhor permanecem eternamente;  os pensamentos do seu coração passam de geração em geração. (Sal 32, 10, 11)
Deus permitiu aquela grande provação, de que a Igreja saiu rejuvenecida e confortada. Que nome é hoje mais abençoado, o de Pio VII, do mártir da liberdade da Igreja ou o de Napoleão I? Quem é  mais  digno de admiração, quem exerce  maior influência sobre os espíritos, o ancião de batina branca ou o imperador vestido de púrpura, empunhando cetro do poder mundial?  Este foi o flagelo de Deus. Finda a missão, Deus o abandonou. No Papa, porém, se verificou o que Cristo disse a Pedro:  “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt. 16, 18).,
Deus é fiel e imutável nas suas promessas e  ameaças. Se às vezes nos quer parecer que os inimigos prevalecem contra a Igreja, lembremo-nos da palavra do divino Mestre: “Estarei convosco até o fim dos séculos”.
“Não há nada neste mundo, que Deus ame tanto, como a liberdade de sua Igreja”. (Santo Anselmo de Canterbury).
Sejamos sempre bons e dedicados filhos da nossa Igreja! Amemo-la, defendemo-la e sejamos obedientes aos seus preceitos. Imitemos o exemplo dos fiéis do tempo dos Apóstolos, dirigindo preces ardentes a Deus pela prosperidade da Igreja e do Sumo Pontífice.
Nossa Senhora Auxiliadora - Rogai por nós!
Fonte: Página Oriente em 2018

Nossa Senhora Auxiliadora

Espiritualidade - Hoje é dia de Nossa Senhora Auxiliadora, invocação acrescentada à Ladainha Lauretana pelo Papa São Pio V, em ação de graças pela miraculosa vitória das armas cristãs, no ano de 1571.

Fonte informação - Webcatolica

Oração - Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que, só, destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na horada morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Amém.

Padroeiro - Do auxílio aos cristãos

Outros Santos do dia - Santa Ester e Mardoqueu; São Vicente de Lerins (presb); Susana, Marciana, Afrá e Palódia, Vicente, Donaciano e Rogaciano. Robustiniano, Zoilo, Sérvulo, Félix, Silvano e Diocles (mártires); Patrício (bispo);

Fonte: ASJ em 2014

LEITURA ORANTE DO DIA 23/05/2023



LEITURA ORANTE

Jo 17,1-11- A oração de Jesus


Promovida mundialmente pelo Pontifício Conselho para a Promoção da
Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a Semana de
Oração pela Unidade Cristã (SOUC) acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

No hemisfério Norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908, por Paul Watson, pois cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo, e tinham, portanto, um significado simbólico.

No hemisfério Sul, acontece na semana que antecede Pentecostes.
Neste ano de 2023, de 22 a 28 de maio.

Preparamo-nos para a Leitura Orante fazendo com
todos  a oração oficial da SOUC:
Oração da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) 2023
Deus, justo e compassivo,
sopra em nós o Espírito da justiça e da consolação, para que nossos
laços sejam fortalecidos para viver em comunhão contigo e com as pessoas.
Guia-nos com mão forte e amorosa pelos caminhos da vida.
Que da tua companhia amiga,
aprendamos a fazer o bem e a buscar relações justas e pacíficas.
Envolva-nos com tua graça
para que tenhamos coragem para vencer as barreiras
e a violência do racismo, dos preconceitos e dos pecados que geram divisões.
Dá-nos a Tua ternura para que o nosso coração esteja aberto
a acolher a beleza da diversidade de Tua criação.
Anima-nos para o encontro com as diferentes culturas,
tradições religiosas, etnias, línguas e cores.
Deus de amor e misericórdia, sopra em nós a vida que vence a morte.
Ajuda-nos a ver nas outras pessoas a Tua face,
para vencermos o racismo e os preconceitos.
Dá-nos a tua paz, hoje e sempre.
Amém.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos, atentamente,  o texto: Jo 17,1-11a, e observamos as palavras de Jesus na sua oração ao Pai.
Depois de dizer essas coisas, Jesus olhou para o céu e disse:
- Pai, chegou a hora. Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo. Eu revelei no mundo a tua natureza gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer. E agora, Pai, dá-me na tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o mundo existir. - Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti. Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste, e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram que tu me enviaste. - Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste. Agora estou indo para perto de ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Aprendemos de Jesus Mestre a orar ao Pai e fazemos nossas as suas intenções: rezamos em favor dos que conhecem, creem e seguem Jesus.
Meditando
Os bispos, em Aparecida, disseram sobre a oração: “Jesus está presente em meio a uma comunidade viva na fé e no amor fraterno. Ali Ele cumpre sua promessa: “Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18,20). Ele está em todos os discípulos que procuram fazer sua a existência de Jesus, e viver sua própria vida escondida na vida de Cristo (cf. Cl 3,3). Eles experimentam a força de sua ressurreição até se identificar profundamente com Ele: “Já não vivo eu, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).” (DAp 256).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos pela unidade e para que Deus nos livre de todo mal
Pai Nosso ...

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Com os bispos reconhecemos
“Às vezes esquecemos que a unidade é, antes de tudo, um dom do Espírito Santo, e oramos pouco por esta intenção.  Podemos buscar a conversão do coração." (DAp 230).
Nosso novo olhar é em direção a esta conversão do coração

Bênção
Vós sois o sal da terra.
Vós sois a luz do mundo.
Que a vossa luz brilhe diante dos outros,
a fim de que vendo vossas boas obras, eles glorifiquem o vosso Pai
que está no céu.
Sejam o sal da terra.
Sejam a luz do mundo.
Que a paz do Senhor esteja sempre conosco.

Ir. Patrícia Silva, fsp

E-book com mais informações sobre a SOUC