
- Início
- Via-Sacra
- Ângelus
- Ano da Misericórdia
- Assembléia Geral da CNBB
- Frases Famosas
- Gotas de Misericórdia
- Homilia Diária
- Imagens Religiosas
- Imitação de Cristo
- Liturgia Diária
- Mensagem do Dia
- Orações
- Podcast
- Rádio Vaticano
- Santo do Dia
- Terços
- CATEQUESE - Papa Francisco
- Liturgia das Horas - Como rezar?
- Meu Dia em Sintonia com o Alto
- Mensagens em Power Point
- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO
- O Dia, a Semana e o Mês do Católico
- OFÍCIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO
- Terço da Divina MIsericórdia
- Primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco
quarta-feira, 16 de abril de 2025
A Quinta-feira Santa
A liturgia da Quinta-feira Santa é um convite a aprofundar concretamente no mistério da Paixão de Cristo, já que quem deseja segui-lo deve sentar-se à sua mesa e, com o máximo recolhimento, ser espectador de tudo o que aconteceu na noite em que iam entregá-lo.
E por outro lado, o mesmo Senhor Jesus nos dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que temos todos os fiéis quando decide lavar os pés dos seus discípulos.
Neste sentido, o Evangelho de São João apresenta a Jesus 'sabendo que o Pai pôs tudo em suas mãos, que vinha de Deus e a Deus retornava', mas que, ante cada homem, sente tal amor que, igual como fez com os discípulos, se ajoelha e lava os seus pés, como gesto inquietante de uma acolhida incansável..
SEMANA SANTA - Quinta-feira Santa
Hoje celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a Eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
O Santo Tríduo Pascal e a Indulgência Plenária
Durante o santo Tríduo Pascal podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência Plenária se realizarmos algumas das seguintes obra estabelecidas pela Santa Sé.
Obras que gozam do dom da indulgência pascal:
Quinta-feira Santa
1. Se durante a solene reserva do Santíssimo, que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico "Tantum Ergo" ("Adoremos Prostrados").
2. Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.
Sexta-feira Santa
1. Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Veneração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo
1. Se rezarmos juntos a reza do Santo Rosário.
Vigília Pascal
1. Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo de noite) e nela renovamos as promessas de nosso Santo Batismo.
Condições:
Para ganhar a Indulgência Plenária além de ter realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:
A. Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial.
B. Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência Plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.
É oportuno assinalar que com uma só confissão sacramental podemos ganhar várias indulgências. Convém, não obstante, que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração. Por outro lado, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência Plenária.
A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre rezando-se em sua intenção um Pai Nosso e Ave-Maria; mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.
MENSAGEM - Iniciamos nesta quinta-feira o grande Tríduo Pascal. São três dias de silêncio, oração e reflexão.
Iniciamos nesta quinta-feira o grande Tríduo Pascal. São três dias de silêncio, oração e reflexão.
Durante 40 dias nos preparamos (ou deveríamos nos ter preparado) por meio da penitência, do jejum e das obras de caridade para, de coração limpo e aberto, acompanhar a Paixão de Jesus Cristo e alcançar com Ele a Páscoa da Ressurreição, que é o evento fundante da nossa fé.
A Festa da Páscoa da Ressurreição é a maior Festa do cristianismo, pois a fé cristã é fundamentada na ressurreição. Nós não adoramos um deus morto, adoramos o Deus Vivo, que se fez humano para que a humanidade se tornasse divina, isto é, da mesma forma que o Filho de Deus ao se encarnar tornou-se plenamente humano, assim também ao se encarnar tornou a humanidade divina e todos os seres humanos filhos de Deus.
Isso não significa que somos deuses, mas que temos em nós a semente divina que nos abre a possibilidade de alcançarmos o céu, junto com Cristo e por meio dele.
Mas isso só depende de nós mesmos, pois assim como Jesus assumiu livremente a nossa humanidade e entregou-se ao martírio por nós, assim também nós devemos assumir livremente nosso compromisso cristão e nos colocarmos a serviço do Reino por amor a Deus.
E esse compromisso se estabelece na medida em que caminhamos ao encontro dos irmãos, principalmente aqueles que mais necessitam de compaixão e misericórdia.
Não se chega à Ressurreição sem passar pela Paixão, por isso cada cristão deve tomar a própria cruz e seguir Jesus; não uma cruz de sofrimento e de dor, porque Deus nos ama e nos quer felizes, mas a cruz do compromisso com o projeto do Reino, um projeto de justiça e de igualdade onde não há lugar para a discriminação, a opressão, a exploração, a marginalização e a exclusão.
Às vezes esse compromisso leva à cruz sangrenta, mas essa é imposta por aqueles que não aceitam o projeto de vida plena, vida em abundância para todos, como aconteceu com Jesus; a cruz de sangue jamais foi projeto do Pai.
Que, ao fazer memória da Paixão de Jesus, tenhamos vivo na consciência o chamado que o Pai nos faz, de nos tornarmos seus filhos muito amados; e saibamos responder a Ele com o mesmo amor com que Ele nos ama, tornando-nos obediente a Ele em tudo, como fez Jesus, não uma obediência cega e alienada, mas a obediência de quem tem a certeza de que o Pai só deseja a nossa plena felicidade e tudo que nos pede é para o nosso bem.
Durante estes dias, entreguemos voluntariamente a nossa vida nas mãos de Deus, renunciando a tudo aquilo que d’Ele nos afasta e cultivando o amor pelo próximo, para que ao chegar ao momento decisivo do nosso encontro com o Pai alcancemos, por Cristo, com Cristo e em Cristo, a ressurreição e a vida eterna.
Um Santo Tríduo Pascal a todos!
Maria Aparecida de Cicco
Fonte: Universo Vozes
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 16/04/2025


.jpg)

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 16/04/2025
ANO C
Mt 26,14-25
Comentário do Evangelho
A traição
Os evangelhos não nos oferecem com clareza o motivo pelo qual Judas Iscariotes teria entregado Jesus. O evangelho de João (12,1-11) e o presente poderiam nos fazer entender que se tratasse de dinheiro. Talvez não fosse a única razão. Jesus não era o Messias combatente que Judas esperava.
No texto de hoje, e nós já o observamos anteriormente (ver o dia 26/03), ante a assertiva de Jesus de que um dentre eles o trairia (v. 21), os demais discípulos sentem-se implicados: “Acaso sou eu, Senhor?” (v. 22). Todos revelam sua fragilidade e insegurança e apontam para uma possibilidade que lhes é comum: a traição. Todos eles são portadores de certo assombro diante da iminência da paixão e morte de Jesus. Na verdade, cada um se sente capaz de trair. A Judas, Jesus responde como ao sumo sacerdote (Mt 26,54), e a Pilatos (27,11): “Tu o dizes” (Mt 26,25).
A cada ser humano é deixada a possibilidade de julgar-se na sua relação com Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti.
Fonte: Paulinas em 27/03/2013
Comentário do Evangelho
A ceia lugar da misericórdia de Deus
Mais uma vez o tema da traição de Judas ocupa o espaço do evangelho. O plano diabólico de alguns judeus, notadamente, do Sinédrio, de matar Jesus, conta com a colaboração de um dos seus discípulos, Judas Iscariotes. O real motivo pelo qual Judas entrega Jesus, os evangelhos não nos dizem explicitamente. O trecho do evangelho de hoje, assim como João (12,1-11), parece nos fazer entender se tratar de dinheiro. A ceia pascal é a ceia de despedida de Jesus (cf. v. 18). A ceia pascal, lugar da memória da misericórdia de Deus que fez seu povo sair da “casa da servidão” (Ex 12,1ss), é palco da revelação dramática da traição de Jesus por um dos Doze. A memória da escravidão e da libertação, parte integrante da ceia pascal, desvela o mal que ainda aprisiona o ser humano. Paradoxalmente à fidelidade de Jesus ao Pai, revela-se a infidelidade de Judas. À pergunta de Judas, a resposta de Jesus é intencionalmente ambígua: “Tu o dizes” (v. 25). A cada um é deixada a possibilidade de julgar-se na sua relação pessoal com Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti.
Fonte: Paulinas em 16/04/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
O Mestre diz: meu tempo está próximo
Jesus será trocado por trinta moedas de prata. Anúncio e traição acontecem no contexto da ceia pascal: “Um de vocês vai me entregar”. “Serei eu, Mestre?” Como podia perguntar, se tinha acabado de negociar a entrega de Jesus por trinta moedas? Que tipo de homem é Judas? Não basta ser um dos Doze. É preciso algo mais. Judas é um apóstolo de Jesus e amostra daquilo que todos somos capazes de fazer. Ele não representa de forma alguma o judeu e o judaísmo. Representa aquele que com Jesus põe a mão no prato. “Quem está de pé”, dirá São Paulo, “cuide para não cair!”
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 27/03/2024
Vivendo a Palavra
Semana Maior da nossa fé – tempo bom para pensarmos nas nossas traições. Não foi apenas Judas o traidor: também nós traímos a Deus, quando traímos a nós mesmos, cultivando vícios; traímos ao nosso próximo, vivendo o egoísmo; traímos à natureza, devastando nosso planeta. Perdão, Senhor!
Fonte: Arquidiocese BH em 27/03/2013
Vivendo a Palavra
Neste dia de trevas, não pensemos apenas na traição de Judas, mas nas vezes sem conta em que nos esquecemos do Mandamento do Amor. Traímos ao Senhor e nos traímos, traindo aos irmãos com nosso egoísmo e injustiça. É tempo de contrição e do compromisso de seguirmos Jesus pelos caminhos desta vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/04/2014
VIVENDO A PALAVRA
O Reino trazido por Jesus não se ajustava à expectativa de Judas. Ele não foi capaz de se abrir ao Novo e aceitá-lo. Apegou-se ao ‘já visto’. Cuidemos para que o mesmo não aconteça conosco. Tenhamos o espírito aberto e atento aos sinais do Reino de Amor que nos cercam e os acolhamos com alegria e gratidão. O Reino do Pai é surpreendente!
Fonte: Arquidiocese BH em 28/03/2018
VIVENDO A PALAVRA
Neste dia, que conhecemos como ‘quarta-feira de trevas’, não pensemos apenas na traição de Judas, mas nas vezes sem conta em que nós nos esquecemos do Mandamento do Amor. Traímos ao Senhor e nos traímos, traindo aos irmãos com nosso egoísmo e injustiça. É tempo de contrição e do compromisso de seguir a Jesus pelos caminhos da vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/04/2020
VIVENDO A PALAVRA
O texto nos convida a refletir sobre a fragilidade dos compromissos que nós assumimos. Judas se vendeu por trinta dinheiros. Qual é o limite de ofertas a que nós seremos capazes de resistir, perseverando no Caminho de Jesus? Não nos precipitemos para julgar o nosso próximo. Antes, peçamos a Força do Alto para nos preservar do Mal.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/03/2021
Reflexão
O amor que Deus tem por todas as pessoas nunca foi plenamente correspondido, pois sempre o pecado manifestou o desamor que o homem tem por ele. O episódio da traição de Judas nos mostra de um modo muito mais profundo esta verdade. O Filho, verdadeiro Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, por amor a nós, renuncia à sua condição divina e se faz homem, tornando-se um de nós. A resposta que ele encontra dos homens não é o amor, mas a traição e a morte. Mas nem mesmo esta realidade diminui o amor que Deus tem por nós, uma vez que, por amor, Jesus nos dá livremente a sua vida.
Fonte: CNBB em 27/03/2013 e 16/04/2014
Reflexão
Depois de Jesus, centro da narrativa, destaca-se Judas Iscariotes, ainda que por motivo desonroso, a traição. Como se faz com imóveis, terrenos, gado e utensílios de várias espécies, assim Jesus está sendo negociado por uma soma irrelevante de trinta moedas. Vergonha para Judas, que entrega seu mestre; vergonha para os sumos sacerdotes, que pagam pela vítima que vão sacrificar. Enquanto Jesus celebra com seus discípulos a Páscoa, festa da libertação, Judas trama sua captura. Jesus conhece e controla a situação: é ele quem aponta o traidor. Aqui tem um nome, mas pode se referir a qualquer pessoa que, em vez de escolher o projeto de Jesus com suas consequências, escolhe o ídolo das riquezas. O tempo de Jesus está próximo. É a hora da sua paixão, morte e ressurreição, ápice da redenção.
Fonte: Paulus em 28/03/2018
Reflexão
Por trinta moedas de prata, Jesus está sendo negociado por um de seus discípulos. Na casa de um amigo, Jesus come a Páscoa com os apóstolos. A refeição, que poderia transcorrer em clima descontraído e cordial, torna-se ocasião de forte tensão entre todos. É que Jesus lhes revela que um deles vai entregá-lo aos chefes do povo. A tristeza apodera-se deles, e o traidor é apontado: Judas. Foi o nosso pecado que causou a morte de Jesus. Convém lembrar que nosso pacto com o pecado é que provoca o sacrifício de Jesus. É o mistério pascal (paixão, morte e ressurreição de Jesus) que vamos contemplar e meditar nos próximos dias, à medida que estivermos celebrando as últimas ações terrenas de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 17/04/2019
Reflexão
Depois de Jesus, centro da narrativa, destaca-se Judas Iscariotes, ainda que por motivo desonroso, a traição. Como se faz com imóveis, terrenos, gado e utensílios de várias espécies, assim Jesus está sendo negociado por uma soma irrelevante de trinta moedas. Vergonha para Judas, que entrega seu mestre; vergonha para os sumos sacerdotes, que pagam pela vítima que vão sacrificar. Enquanto Jesus celebra com seus discípulos a Páscoa, festa da libertação, Judas trama sua captura. Jesus conhece e controla a situação: é ele quem aponta o traidor. Aqui tem um nome, mas pode se referir a qualquer pessoa que, em vez de escolher o projeto de Jesus com suas consequências, escolhe o ídolo das riquezas. O tempo de Jesus está próximo. É a hora da sua Paixão, morte e ressurreição, ápice da redenção.
Oração
Ó Jesus, zeloso Pastor, um dos teus discípulos estraga a beleza da festa. Por não compreender nem acatar teus planos de amor e vida para todos, ele se afasta do grupo, a fim de executar seus planos perversos. Ajuda-nos, Senhor, a defender as pessoas sufocadas por toda espécie de injustiças. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 08/04/2020
Reflexão
Temos o relato da traição de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus. Podemos destacar três momentos: combinação do preço para Judas trair Jesus; preparação da ceia pascal; anúncio durante a ceia de que Judas trairia Jesus. A traição é algo detestável para um cristão, pior ainda quando se trata de amigos. Judas tornou-se homem útil aos planos homicidas das autoridades políticas e religiosas. Tudo acontece num momento íntimo de amizade e festa. Muitas traições são tramadas em grandes e luxuosos banquetes. Judas age livremente. A liberdade é dom precioso que Deus concede ao ser humano, mas seu uso correto é uma conquista de cada um. Trinta moedas, valor de um escravo, são sufi cientes para o traidor entregar o Mestre. Quando colocamos o dinheiro acima de tudo, somos capazes das piores traições.
Oração
Ó Jesus, zeloso Pastor, um dos teus discípulos estraga a beleza da festa. Por não compreender nem acatar teus planos de amor e vida para todos, ele se afasta do grupo, a fim de executar seus planos perversos. Ajuda-nos, Senhor, a defender as pessoas sufocadas por toda espécie de injustiça. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 31/03/2021
Reflexão
Estamos às portas do Tríduo Pascal e a liturgia de hoje, mais uma vez, nos aponta para este momento tão importante da nossa fé. A figura de Judas ganha relevo neste momento, pois é ele quem trai e entrega o Mestre aos judeus. O grupo dos seguidores de Jesus não é constituído por pessoas perfeitas, mas por aqueles também que não compreendem qual é o projeto de Deus em Jesus. Nesse tempo quaresmal, que é tempo primordialmente de preparação para assumir ou retomar o batismo, somos chamados ao empenho da conversão, ou seja, mudar de rota em nossa caminhada, tendo em vista o renascer com Cristo em sua própria páscoa. O jejum, a esmola e oração foram para nós meios para que nos aproximássemos mais de nós mesmos, pois exercitamos o autodomínio, praticamos a caridade concreta para com o próximo e nos aproximamos mais de Deus. Que em nossa vida e coração não haja lugar para Judas.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 13/04/2022
Reflexão
Por trinta moedas de prata, Jesus está sendo negociado por um de seus discípulos. Na casa de um amigo, Jesus come a Páscoa com os apóstolos. A refeição, que poderia transcorrer em clima descontraído e cordial, torna-se ocasião de forte tensão entre todos. É que Jesus lhes revela que um deles vai entregá-lo aos chefes do povo. A tristeza apodera-se deles, e o traidor é apontado: Judas. Foi o nosso pecado que causou a morte de Jesus. Convém lembrar que nosso pacto com o pecado é que provoca o sacrifício de Jesus. É o mistério pascal (paixão, morte e ressurreição de Jesus) que vamos contemplar e meditar nos próximos dias, à medida que estivermos celebrando as últimas ações terrenas de Jesus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 05/04/2023
Reflexão
Depois de Jesus, centro da narrativa, destaca-se Judas Iscariotes, ainda que por motivo desonroso, a traição. Como se faz com imóveis, terrenos, gado e utensílios de várias espécies, assim Jesus está sendo negociado por uma soma irrelevante de trinta moedas. Vergonha para Judas, que entrega seu Mestre; vergonha para os sumos sacerdotes, que pagam pela vítima que vão sacrificar. Enquanto Jesus celebra com seus discípulos a Páscoa, festa da libertação, Judas trama sua captura. Jesus conhece e controla a situação: é ele quem aponta o traidor. Aqui tem um nome, mas pode se referir a qualquer pessoa que, em vez de escolher o projeto de Jesus, com suas consequências, escolhe o ídolo das riquezas. O tempo de Jesus está próximo. É a hora da sua paixão, morte e ressurreição, ápice da redenção.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 27/03/2024
Reflexão
«Acaso sou eu?»
Rev. P. Higinio Rafael ROSOLEN IVE
(Cobourg, Ontario, canad)
Hoje, o Evangelho nos apresenta três cenas: a traição de Judas, os preparativos para celebrar a Páscoa e a Ceia com os Doze.
A palavra “entregar” (“paradidōmi” em grego) é repetida seis vezes e serve de elo entre esses três momentos: (I) quando Judas entrega Jesus; (II) Páscoa, que é uma figura do sacrifício da cruz, onde Jesus dá a vida; e (III) a Última Ceia, na qual se manifesta a entrega de Jesus, que se cumprirá na Cruz.
Queremos parar aqui na Ceia Pascal, onde Jesus Cristo manifesta que seu corpo será dado e seu sangue derramado. As suas palavras: «Garanto-vos que um de vós me entregará» (Mt 26,20), convida cada um dos Doze, sobretudo Judas, a um exame de consciência. Estas palavras estendem-se a todos nós, também chamados por Jesus. São um convite a refletir sobre nossas ações, sejam elas boas ou más; nossa dignidade; nos perguntamos o que estamos fazendo neste momento com nossas vidas; para onde vamos e como respondemos ao chamado de Jesus. Devemos responder uns aos outros com sinceridade, humildade e franqueza.
Vamos lembrar que podemos esconder nossos pecados de outras pessoas, mas não podemos escondê-los de Deus, que os vê em segredo. Jesus, verdadeiro Deus e homem, tudo vê e sabe. Ele sabe o que está em nossos corações e do que somos capazes. Nada está escondido de seus olhos. Evitemos enganar a nós mesmos e só depois de sermos sinceros conosco é que devemos olhar para Cristo e perguntar-lhe: " Acaso sou eu?" (Mt 26,22). Tenhamos presente o que diz o Papa Francisco: «Jesus, amando-nos, convida-nos a permitir-nos a reconciliação com Deus e a regressar a Ele para nos redescobrir».
Olhemos para Jesus, ouçamos suas palavras e peçamos a graça de doarmos, unindo-nos ao seu sacrifício na Cruz.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Bendito sejas, meu Senhor Jesus Cristo, que anunciaste antecipadamente a tua morte e, na última ceia, consagraste o pão material, transformando-o no teu corpo glorioso, e pelo teu amor o deste aos apóstolos como memorial da tua digna paixão e lavaste os seus pés com tuas preciosas mãos sagradas, mostrando assim humildemente tua maior humildade» (Santa Brígida)
- «Nos próximos dias comemoraremos o confronto supremo entre a Luz e as Trevas. Também nós devemos situar-nos neste contexto, conscientes da nossa 'noite', das nossas faltas e responsabilidades, se queremos reviver o mistério pascal com proveito espiritual.» (Bento XVI)
- «Jesus escolheu a altura da Páscoa para cumprir o que tinha anunciado em Cafarnaum: dar aos seus discípulos o seu corpo e o seu sangue» (Catecismo da Igreja Católica, n.º 1.339)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 05/04/2023 e 27/03/2024
Reflexão
«Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP
(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje, o Evangelho nos propõe —pelo menos— três considerações. A primeira é que, quando o amor ao Senhor se esfria, então a vontade cede a outros reclamos, onde a voluptuosidade parece oferecer-nos os pratos mais saborosos mas, na realidade, condimentados por degradantes e inquietantes venenos. Dada a nossa nativa fragilidade, não devemos permitir que o fogo do fervor diminua, que, se não sensível, pelo menos mental, nos une a Aquele que nos tem amado ao ponto de oferecer sua vida por nós.
A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente —como frequentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).
O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a ideia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 05/04/2023 e 27/03/2024
Reflexão
A Páscoa
Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)
Hoje, os apóstolos preparam a Páscoa. Judas planeia o “negócio” de entregar o Mestre, sem suspeitar que sua traição “proporciona” a Vítima da nova Páscoa. Os outros apóstolos preparam o banquete, sem saber que esta Páscoa já não será do Antigo Testamento, e sim do Novo: Jesus, alimento eucarístico e vítima na cruz.
Páscoa significa “passagem”: passagem de escravidão à liberdade, passagem pelo deserto, pelo Jordão, pelo Mar Vermelho… Uma passagem de Deus que sempre significa proteção e salvação. Era a maior festa dos judeus: simultaneamente sacrifício e banquete, que celebrava sua história de salvação.
—Senhor Jesus, eu também quero preparar tua Páscoa como os discípulos. Sei que tua “hora” se aproxima, a de “passar” pelo dom de ti mesmo, pelo sacrifício da cruz e pela morte. Que a tua “passagem” seja também a minha , e tua Páscoa seja a minha passagem para uma vida nova em ti.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 27/03/2024
Recadinho
Você sabe reconhecer seus erros? - Ou não conhece a palavra humildade? - Busca compreender os erros dos outros ou é daqueles que só pensam em condenar o próximo? - É fácil apontar o dedo contra os outros, não é mesmo? - Tem consciência de que Deus é infinitamente misericordioso para com seus erros?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 16/04/2014
Meditação
“Que me dareis se vos entregar Jesus? Combinaram, então, trinta moedas de prata.” Não conseguimos imaginar o que se passou no íntimo de Judas, quais os caminhos que o levaram à traição. Mistérios do coração humano. Podemos, porém, dizer que qualquer um de nós pode tornar-se traidor nos mais diversos sentidos. Podemos abandonar a Cristo, nossa Comunidade, nossa família, nossos amigos. Podem até ser abandonos pequenos, mas serão sempre traições. Deus que nos livre de tal intento, e nos faça realmente fiel.
Oração
Ó Deus, que fizestes vosso Filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 05/04/2023
Meditação
“Que me dareis se vos entregar Jesus?” Estamos diante de um terrível mistério: Por que Judas chegou a esse ponto? Os evangelistas sugerem apenas a ganância. Bastaria isso para o levar a trair o Mestre? Poder-se-ia falar em desencanto, por ele ter esperado um Messias vencedor? Parece que houve sim um lento processo, marcado pelo esfriamento do amor, pelo obscurecimento da fé e pela recusa de uma confiança total. Quando o amor esfria em nós, tudo se relativiza.
Oração
Ó DEUS, para nos livrar do poder do inimigo, quisestes que vosso Filho padecesse o suplício da cruz; concedei aos vossos fiéis alcançar a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 27/03/2024
Comentário sobre o Evangelho
Judas Iscariotes entrega Jesus por 30 moedas de prata
Hoje, contemplamos com tristeza como se foi preparando a traição de Judas. Podemos aprender uma lição: as traições não aparecem de repente; antes se “cozinham” num coração mau. Ceando com Jesus, Judas dissimula: «Acaso sou eu, Mestre?». Mas perante Deus não há dissimulação possível; Deus é Deus e vê tudo: «Sim, tu o disseste».
- Judas vendeu o Mestre por uns 60 dólares. O perfume com que Maria ungiu Jesus custava uns 2.000 dólares. Quanto vale Jesus para ti? De que lado estás?
Fonte: Family Evangeli - Feria em 27/03/2024
Comentário do Evangelho
A COMUNHÃO ROMPIDA
O contexto do anúncio da traição de Judas aponta para a ruptura da comunhão que a traição comportaria. Esta seria consumada por alguém que partilhava a intimidade de Jesus, na condição de companheiro de caminhada e missão. Sentar-se à mesma mesa simbolizava comunhão de vida. A traição revelaria a hipocrisia de Judas no seu relacionamento com Jesus. Não era quem dava a impressão de ser, e sim um traidor travestido de amigo.
Judas, no entanto, não detinha o poder sobre a vida de Jesus. O evangelho sublinha que o gesto dele estava inserido num contexto maior do desígnio divino a respeito do Messias. Nem por isso sua responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre ele não deixam dúvida a este respeito: "Seria melhor que nunca tivesse nascido!".
Toda a cena é comandada por Jesus. É ele quem dá instruções precisas a respeito do lugar onde deve ser preparada a ceia pascal, da pessoa que haveria de ceder-lhes o local, da mensagem que lhe seria transmitida e dos detalhes da preparação. Os discípulos obedecem prontamente, fazendo tudo conforme o Mestre determinara.
Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão, em última análise, já estivesse no contexto da vontade de Deus. Nenhum discípulo deveria seguir um tal exemplo.
Oração
Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que fizestes vosso Filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 16/04/2014
Meditando o evangelho
AI DO TRAIDOR!
O modo como Jesus referiu-se ao traidor pode dar a impressão de ressentimento e ódio contra Judas -"Teria sido melhor, se tal homem não tivesse nascido!" Como se explica esta possível expressão de revanchismo do Mestre?
Judas não fazia a menor ideia da gravidade do que estava para fazer. Trair Jesus significava insurgir-se contra o Pai, que o enviou. Rebelar-se contra Deus é a atitude mais insensata que um ser humano pode tomar. É insurgir-se contra o próprio Criador, a quem se deve prestar contas. Só mesmo um tresloucado pode trair o Filho de Deus, sem pensar nas consequências de seu gesto.
A observação de Jesus deveria ter levado Judas a raciocinar. As palavras do Mestre não davam margem para equívoco: o traidor do Filho de Deus estaria fadado à condenação divina. Portanto, seria preferível não ter sido dado à luz, a merecer sorte tão terrível.
Esta foi a última tentativa de chamar o discípulo ao bom senso. Tentativa inútil O traidor não fez caso da advertência de Jesus. Judas estava obsesionado pela ideia de eliminá-lo, a qualquer custo.
Quiçá fosse esta uma forma de vingar-se de seu ideal fracassado. E Jesus respeitou a opção insensata do discípulo, sem desmascará-lo diante dos demais. Infelizmente, Judas estava assinando sua própria condenação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de paciência, não permitas que eu abuse da condescendência divina. Torna-me suficientemente sensato para perceber a voz do Pai exortando-me a deixar o mau caminho.
Fonte: Dom Total em 17/04/2019
Meditando o evangelho
O MESTRE VENDIDO
Jesus celebrou sua última Páscoa em meio a uma grande contradição. A ceia da fraternidade foi corrompida pela presença do traidor que o havia vendido pelo irrisório preço de um escravo. A ceia da libertação tornou-se prelúdio da injustiça e da opressão que se abateria sobre ele. A recordação dos feitos poderosos de Deus foi obscurecida pelo confronto com os feitos humanos cheios de perversidade.
Os laços que uniam discípulos e Mestre eram frágeis. Tudo não passava de aparência. O anúncio da próxima traição e a maldição prevista para quem perpetrasse esta maldade contra Jesus foram chocantes. Uma terrível suspeita pairou sobre todos. Quando Jesus desvendou o mistério e denunciou Judas, um clima de revolta deve ter tomado conta dos comensais. A convivência com um "amigo" traidor era insuportável.
Em meio a tudo isto, Jesus sabia estar dando passos firmes rumo à Páscoa definitiva. A grande obra libertadora do Pai em favor da humanidade estava para ser consumada. Não era possível queimar etapas e eliminar os aspectos dolorosos do processo de libertação.
No entanto, a ceia da fraternidade acabou por tornar-se um tormento para Jesus. Estava para ser selado o pacto de traição por parte de um amigo. Apesar dos pesares, era preciso manter a cabeça erguida para enfrentar a paixão iminente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, torna cada vez mais verdadeira minha amizade por ti!
Fonte: Dom Total em 28/03/2018, 08/04/2020, 31/03/2021 e 13/04/2022
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Que me dareis se eu vos entregar Jesus?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus será trocado por trinta moedas de prata. Anúncio e traição acontecem no contexto da Ceia pascal: “Um de vocês vai me entregar”. “Serei eu, Mestre?” Como podia perguntar, se tinha acabado de negociar a entrega de Jesus por trinta moedas? Que tipo de homem é Judas? Não basta ser um dos Doze. É preciso algo mais. Judas é um apóstolo de Jesus e amostra daquilo que todos somos capazes de fazer. Ele não representa de forma alguma o judeu e o judaísmo. Representa aquele que com Jesus põe a mão no prato. “Quem está de pé”, dirá São Paulo, “cuide para não cair!”
Fonte: NPD Brasil em 28/03/2018
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O meu tempo está próximo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Judas se deixou levar pela cobiça? Queria dinheiro, por isso decidiu vender o seu Mestre? Como se comportava dentro do grupo? Era o ecônomo da pequena comunidade? Quando Maria ungiu os pés de Jesus com um perfume caro, Judas reagiu e apelou: “Podíamos vender esse perfume e dar o dinheiro aos pobres”. Não ficou feliz com o que Maria fez para Jesus. O relacionamento de Judas com Jesus já não andava bem. Acrescente-se o interesse pessoal pelo dinheiro e chegaremos ao cume da traição. Era um dos Doze. Que o Senhor não nos deixe cair em tentação!
Fonte: NPD Brasil em 17/04/2019
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Que me dareis se eu vos entregar Jesus? - Mt 26,14-25
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
A traição de Judas se consuma. Jesus é vendido por trinta moedas. “Mestre, serei eu?” Como Judas pôde fazer tal pergunta? O que revela um profundo cinismo de sua parte. Jesus tem uma palavra dura sobre a traição de Judas. Ele sabia o que estava fazendo, e fez! Ele se enforcou, arrependido ou desesperado? Um por um, todos perguntaram, e nós com eles: “Acaso sou eu, Senhor?”. Enganamos os outros e nos enganamos com muita facilidade. Tenho consciência daquilo que fiz e com tranquilidade me pergunto se fui eu ou se foi outro.
Fonte: NPD Brasil em 08/04/2020
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Um de Vós vai me trair...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
É o mesmo relato de ontem, mas agora do jeito de MATEUS. No evangelho de ontem, quando Jesus vai anunciar que será traído, o texto fala que ele está angustiado e perturbado em seu espirito, lembram-se? Podem conferir o texto de João... Pois no evangelho de hoje, essa angústia e aflição muda de lado, são os discípulos que ficam angustiados e aflitos, e começam a indagar "Senhor, por acaso serei eu?". E Pedro, logo ele, dá uma cutucada a João, que estava perto do Mestre, quer saber quem é o desavergonhado, quem sabe, para tomar uma providência...
O Jesus de Mateus, que escreve para a comunidade Cristão Judaica, é firme e não demonstra nenhuma perturbação quando anuncia a traição. É que Mateus apresenta um Jesus fiel à missão, e que cumpre toda a Vontade do Pai, com firmeza e determinação. Entretanto, há algo que o leitor fica se perguntando, "Se ele cumpre a vontade do Pai, porque demonstrou sua indignação ao dizer: Ai daquele que irá trair o Filho do Homem, melhor seria que não tivesse nascido...". Ora, se era vontade do Pai, então Judas estava fazendo o seu papel, e estava, por assim dizer, "Colaborando" para que tudo acontecesse, conforme o previsto... Jesus até poderia trata-lo bem, era preciso que alguém o traísse para que ele fosse condenado à morte, e Judas aceitou o papel de traidor...
Esta seria uma leitura ingênua desse evangelho, pois facilmente podemos cair no fatalismo, "Deus quis assim... Foi feita sua vontade". Coitado do nosso Deus, quantas desgraças e tragédias jogamos em suas costas… Aliás, tem gente que se safa de situações apertadas jogando a culpa em Deus ou no Diabo.
Com toda certeza, muitas vezes Jesus conversou com Judas, expôs sua missão, exortou-o a não entrar pelo caminho errado, disse-lhe do perigo que corria, ao confundir o seu Messianismo com alguma ideologia política e ali à mesa, deu-lhe a última dica...
Uma oportunidade para Judas pensar no assunto, rever a sua atitude, quem sabe, usar o seu livre arbítrio e mudar de vida, por fidelidade a Jesus, mesmo que não compreendesse bem o seu messianismo, pois Pedro também não entendia, mas o aceitou como ele era.
Portanto, não se trata do anuncio de uma fatalidade, mas um jogo de palavras, mostrando que a questão estava em aberto e Judas ainda poderia dar outro rumo á sua vida. Assim que Judas saiu de cena, rompendo, portanto, com a comunidade, Pedro, querendo amenizar o mal entendido, e melhorar o clima do jantar, já no Horto das Oliveiras, quando Jesus anuncia que ele será motivo de queda para todos eles, vai apresentar-se como diferente, o melhor e o mais fiel de todos, "Para mim jamais serás motivo de queda, Senhor". Com essas palavras Pedro estava dizendo que Jesus podia contar com ele sempre... Pobre Pedro, que ducha de água fria levou na cabeça, quando Jesus diz que ele irá negá-lo por três vezes, antes que o galo cantasse...
Nossas mãos não tocam no mesmo prato, o pão com Jesus, mas tocam em Jesus que é o Pão da Eucaristia, somos tão íntimos dele como Judas o era, e todos os discípulos. Seria um erro pensarmos que o nosso pecado é bem menor que o de Judas e de Pedro, na própria comunidade caímos em contradição, quem dirá quando estamos fora dela.
E por que agirmos dessa maneira, ao estilo de Pedro ou de Judas? Por que diferente de Jesus de Mateus, buscamos a nossa vontade, que coincide com a vontade de Pedro e de Judas: vencer pelo caminho mais fácil, chegar á glória da ressurreição, sem ter de passar pelo triste trajeto do calvário, que nos assusta e amedronta...
"Nós vos adoramos Senhor Jesus, e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo."
2. O meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos - Mt 26,14-25
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Judas continua o seu caminho, apesar de estar com Cristo. Em Deus nada é mágico nem forçado. Somos livres e capazes de tomar decisões. Estar à mesa com Cristo pode não significar amor ou adesão. A liberdade permite a pergunta “Serei eu?”, desde que seja uma pergunta e não a afirmação do que já sei. Os fatos se tornam complexos, só os entendemos à luz da misericórdia de Deus. Será Judas o instrumento de um projeto de salvação que revela ao ser humano sua própria crueldade? Mas o Filho do Homem tem que ir, também ele tem que continuar o seu caminho.
Fonte: NPD Brasil em 31/03/2021
HOMILIA
O DESTINO DE JESUS
Estamos hoje diante da agonia de Jesus no Monte das Oliveiras quando, diante do sofrimento que passaria nas próximas horas, Jesus, numa tristeza mortal, num gesto humano suplica ao Pai: “Meu Pai, se possível, que este cálice passe de mim” (Mt 26, 39). Mas imediatamente, como cordeiro que vai para o matadouro, diz: “Contudo, não seja feito como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26, 39). É a Vítima perfeita que se entrega, é o Cordeiro Pascal, é aquele que tira o pecado do mundo por amor! O Bom Pastor, aquele que dá a vida por suas ovelhas!
São Mateus nos revela hoje o modo como Jesus foi traído por um dos seus homens de confiança. O evangelho destaca que o gesto estava inserido num contexto maior do desígnio divino sobre o destino do Messias. Nem por isso sua responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre ele não deixam dúvida a este respeito: “Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão, já estivesse no contexto da vontade de Deus.
Estamos no final do tempo de Quaresma. O Senhor nos convida à compartilhar a sua vida. E isto exige de nós abraçarmos a vida de penitência e a conversão de nosso coração. Não deixe de experimentar este momento na Santa Missa, no sacramento da Reconciliação, na leitura orante da Palavra de Deus. Faça jejum, dê esmola, ore muito. Marque a sua vida querendo ser inteiramente de Deus. Não desista do amor que o Senhor tem por você. Eu entendo e julgo que também você já entendeu que Quaresma é tempo de preparação para a Páscoa. Portanto, duas são as atitudes fundamentais deste tempo para todo o cristão: a conversão para Deus e a solidariedade para com os necessitados. Assim como Cristo partilhou a Sua vida conosco assim você dever partilhar a sua com os seus irmãos e irmãs. A oração é o melhor meio para orientar a vida neste caminho.
A atitude cristã, que devemos ter, é a de corresponder com a graça divina, e não desprezá-la, traindo o amor de Cristo, como fez Judas. Peçamos ao Senhor que nos conceda uma fé firme e permanente a ponto de fazermos à diferença neste mundo cheio de ganância e uma busca constante de privilégios e, sobretudo, onde parecendo que não ainda o grito de Maquiavel “o fim justifica os meios” continua ditando normas. Tira-se a vida em troca de Poder, Prazer e Posse.
Jesus faz do dom de sua vida entregue, doada livremente por nós, a Nova e eterna Aliança com o Pai celeste. Afim de que livres do pecado vivamos agora na liberdade de filhos e filhas de Deus.
Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 16/04/2014
REFLEXÕES DE HOJE
QUARTA
Fonte: Liturgia Comentada2 em 16/04/2014
HOMILIA DIÁRIA
Postado por: homilia
março 27th, 2013
São Mateus nos revela, hoje, o modo como Jesus foi traído por um dos Seus homens de confiança. Com um simples beijo, Judas planeja vender o seu Mestre. Por trinta moedas traça-se o poder financeiro, material e finito pela vida, dom de Deus.
Uma verdadeira contradição! O Dono de tudo é trocado pelo dinheiro. Ontem como hoje, a opção pelo dinheiro e a rejeição da vida humana tem falado mais alto.
Será que Judas era, na verdade, um amigo? Eu diria que ‘não’, porque, com a traição, ele revela sua hipocrisia no relacionamento com Jesus. Não era quem dava a impressão de ser, mas um traidor travestido de amigo. Judas, no entanto, não detinha o poder sobre a vida de Jesus.
O Evangelho destaca que o gesto de Judas estava inserido num contexto maior do desígnio divino sobre o destino do Messias. Mas nem por isso sua responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre ele não deixam dúvida a este respeito: “Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão já estivesse no contexto da vontade de Deus.
A atitude cristã que devemos ter é a de corresponder com a graça divina, e não desprezá-la, traindo o amor de Cristo, como fez Judas.
Peçamos ao Senhor que nos conceda uma fé firme e permanente a ponto de fazermos a diferença neste mundo cheio de ganância e numa busca constante de privilégios. Sobretudo, onde o grito de Maquiavel: “O fim justifica os meios” ainda continua ditando normas. Tira-se a vida em troca de poder, prazer e posse.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 27/03/2013
HOMILIA DIÁRIA
Não permita que a traição faça parte de sua vida!
O que nós mais podemos fazer, para evitarmos esse mal, é fortalecer o nosso caráter e as nossas convicções para que a palavra ”traição” não assuma corpo em nossa vida.
"’Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus." (Mateus 26, 14-16)
A Liturgia de hoje nos permite meditarmos sobre a traição de Judas Iscariotes, chamado e escolhido para ser apóstolo do Senhor. E mesmo estando no convívio do Senhor, conhecendo o amor e a misericórdia do Senhor, por conta própria fez uma escolha: escolheu a si mesmo, escolheu as suas ambições, escolheu aquilo que era a avareza do seu coração. Por trinta moedas de prata ele vendeu Jesus, ele entregou o Mestre, o Senhor da vida.
Sabem, meus irmãos, a palavra ”traição” é uma palavra muito dura e significa tanta coisa negativa que nós precisamos cada vez mais refletir sobre ela em nosso coração, em nossa vida, para que a realidade do traidor não assuma aspectos em nossa vida.
Quem já passou por alguma traição na vida sabe o quanto ela dói, o quanto ela machuca, o quanto é dolorosa. Traição de um amigo, traição de um irmão, traição de um pai, traição de um marido, de uma esposa, de uma mulher. Trair significa perder a confiança, trair significa: ”Eu não posso confiar em você!”. Trair significa abandonar a coisa mais digna que um ser humano tem.
E, algumas vezes, nós relativizamos isso ao acharmos que trair a Deus não significa nada: ”Ah! Porque Deus vai me perdoar!”. É verdade que Deus nos perdoa, mas também é verdade que, em cada traição, o nosso caráter fica mais frágil! A melhor maneira, o que nós mais podemos fazer, para evitarmos esse mal, é fortalecer o nosso caráter e as nossas convicções para que a palavra ”traição” não assuma corpo em nossa vida.
Trair um amigo, trair um compromisso, trair o amor que alguém colocou em nós, a confiança que alguém depositou em nós, é algo muito duro. Jesus confiou a Judas a parte financeira, Jesus confiou a Judas ser o tesoureiro do grupo.
Nós precisamos aprender a ser honestos naquilo que fazemos e a não sermos levados por outros sentimentos. A cobiça, a sensualidade, a raiva, a ambição, qualquer um desses pecados, podem entrar em nós e tomar corpo em nossa vida e nos levar a trairmos nossos ideais, nossas famílias, nossa casa, nossa Igreja, nossa fé e Nosso Senhor Jesus Cristo.
O importante é que sejamos firmes para expulsar estes espíritos malignos, para que eles não tomem corpo em nós e, assim, a traição faça parte da nossa vida.
Que a misericórdia de Deus nos alcance!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 16/04/2014
HOMILIA DIÁRIA
O dinheiro é o deus deste mundo
Peçamos ao Senhor que purifique o nosso coração para que não nos rendamos ao “deus” deste mundo
"'Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus." (Mateus 26,15-16)
Hoje, queremos entrar no coração de Judas, talvez você possa achar estranho e pergunte: “Como vou entrar no coração de um traidor?”. Porém, é só entrando no coração de Judas que vamos entender as fraquezas do nosso coração. No coração de Judas entrou um princípio de iniquidade.
Jesus nos diz no Evangelho: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13). Judas servia a Deus, mas, queria também servir ao dinheiro. E quando o amor ao dinheiro entra no nosso coração, ele o governa.
Ninguém consegue servir a Deus e ao dinheiro, tenhamos isso como princípio de vida. Seremos pessoas infelizes, inquietas, perturbadas, porque o dinheiro causa inquietação. O dinheiro é o “deus” deste mundo, as pessoas se compram, se vendem e se corrompem, porque o “deus dinheiro” manda neste mundo.
Não se trata de desprezar dinheiro, jogá-lo fora, trata-se de colocá-lo no seu lugar. O dinheiro não pode estar na nossa cabeça e nem no nosso coração, ele tem que estar em nossas mãos; e com a cabeça ordenada, saberemos fazer o bom uso dele. Não podemos deixar que o nosso coração se venda.
Judas se vendeu ao deus dinheiro, amou tanto o dinheiro que deixou seu Mestre de lado, por causa de trinta moedas de prata. É uma grande quantia, mas aqui não importa a quantidade, pelo contrário, importa ver como estamos nos vendendo e comprando uns aos outros.
Estamos transformando as nossas relações em “relações comerciais”, as relações humanas parecem relação de mercadorias. As pessoas são valorizadas, até em nossas Igrejas e comunidades, quando elas têm muito, quando podem muito; elas têm lugar de apreço, mandam e comandam.
As nossas amizades e muitas coisas que fazemos são movidas por causa do dinheiro. Esperamos retribuição financeira daquilo que realizamos, seduzimos e somos seduzidos pelo dinheiro ou por quem o tem, por quem o detém.
A sede de poder é a sede de ganhar mais, é a ganância do ter, do possuir. Há o extremo de alguns possuírem dinheiro, que nem sabem o que fazer com tanto; e o outro extremo daqueles que morrem na indigência, porque o dinheiro não pode ser dividido, não pode causar um bem que seja para todos.
Judas entregou-se ao deus dinheiro; abandonou e traiu Jesus Nosso Senhor e Salvador.
Peçamos, ao Senhor Nosso Deus, que purifique o nosso coração, nossa alma e nossa vontade para não nos rendermos ao deus deste mundo que se chama: dinheiro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/03/2018
HOMILIA DIÁRIA
O dinheiro rouba o nosso coração do seguimento de Jesus
“’Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.” (Mateus 26,15)
A pergunta que Judas faz aos sumos sacerdotes representa o que está no coração dele, os valores que guiam a sua existência: “Quanto é que vocês me darão”. Estamos sempre preocupados com o quanto ganharemos, o que receberemos ou o que levaremos de vantagem com alguma coisa.
Um pai de família precisa ganhar um salário suficiente para sustentar a sua casa. Você, como trabalhador, e cada um de nós precisa buscar aquilo que é justo. O problema não é buscar o que é justo, o problema é deixar que o justo se disfarce da justiça e tome conta do nosso coração disfarçado na insensatez da cobiça e da avareza, que leva-nos, muitas vezes, a nos vendermos e a comprarmos uns aos outros.
É sempre preciso dizer que o “deus” deste mundo é o dinheiro, ele manda nas pessoas, ele faz as pessoas serem mais ou menos importantes, ele faz com que bajulemos as pessoas porque que têm dinheiro e desprezemos ou nos equivoquemos com as pessoas que nada têm. Ele faz com que tenhamos comportamentos dúbios para sermos compensados financeiramente ou reconhecidos por aquilo que fazemos.
O dinheiro impulsiona o coração do homem. Quem tem quer ter mais, quem não tem se angustia pelo fato de não ter. Esse desequilíbrio que ele gera em nossa vida nos torna pessoas cobiçosas.
Qual é o valor da nossa vida? Incomparável e sem valor financeiro nenhum. Qual é o valor do nosso caráter? Qual é o valor das nossas escolhas?
Não deixemos que nada roube o nosso coração de Deus, quanto menos o dinheiro
Combinaram trinta moedas de prata para que Judas pudesse entregar Jesus. É o preço que Ele pagou da sua fidelidade, do seu seguimento, da sua convivência com Jesus. Na verdade, o dinheiro roubou o coração de Judas.
Não deixemos que nada roube o nosso coração de Deus, quanto menos o dinheiro. Mas muitas outras coisas que o mundo dá valor, na verdade, tira o valor que Deus tem para nós.
A Liturgia de hoje é um convite para refletirmos e questionarmos o nosso coração: “Qual é o valor que Deus tem para mim?”. Aquilo que tem valor, colocamos em primeiro lugar. Eu sei que Deus tem muito valor para nós, mas não basta ter muito valor, porque o valor d’Ele é único e incomparável a nada neste mundo.
De uma forma mesquinha, Judas comparou o sangue de Jesus com trinta moedas de prata. Hoje, por bem menos ou mais, não entramos em nada quantitativo, mas estamos deixando que roubem nossa fé, nossos valores e o seguimento de Jesus.
Que o nosso coração se ordene para aquilo que, de fato, é o valor mais precioso da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/04/2019
HOMILIA DIÁRIA
Usemos o dinheiro para construir um mundo melhor
“‘Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus,” (Mateus 26,15-16)
A pergunta que Judas faz é uma das perguntas mais cruéis, porém, é a pergunta que está no coração de cada um de nós, dependendo das circunstâncias da vida: “O que me dareis se vos entregar Jesus?”.
Tudo na vida tem preço! E o preço, o retorno, o pagamento é com o deus desse mundo, o “deus dinheiro”. Por tudo se cobra, e, por tudo, facilmente se vende. Há quem venda a própria vida, a dignidade, há quem se venda para os bens desse mundo, a quem se venda para o consumismo desse mundo, a quem se venda e há quem se compre.
Há quem viva de comprar os outros com o que tem, porque o dinheiro é sedutor, enganador, ele ilude, perverte, seduz, prende, amarra, agarra e nos mantêm cativos a ele. Às vezes, você está até na casa de Deus rezando e os cifrões estão correndo na cabeça. Você está fazendo as suas coisas e ali está as contas, os bens, o que vai entrar, o que vai ganhar. A pergunta que sempre fazem um ao outro: “O que vou ganhar com isso?”.
Queremos sempre ganhar mais, ter mais, essa é a situação perversa que entrou no coração de Judas. A tentação do ter ele já tinha porque cuidava do dinheiro do grupo.
O dinheiro é para tornar o mundo melhor e nos fazer pessoas melhores
Quem tem nunca se contenta com o que tem porque é possuído pelo que tem. Precisamos, na verdade, administrar o que é colocado em nossas mãos, mas se nos deixarmos mover pela cobiça e pela avareza que são desejos perversos que invadem a alma para sempre pensar em possuir mais, ganhar mais, ter mais e os cifrões tomarem conta da cabeça e do coração, seremos reféns como Judas também foi.
Trabalhemos, ganhemos honestamente o nosso salário, que tenhamos sempre êxito na vida, inclusive, êxito financeiro, mas jamais nos tornemos escravos do deus desse mundo, que se chama dinheiro.
O dinheiro não é para comprar nem para vender pessoas, o dinheiro é para construir vidas mais dignas, mais humanas; o dinheiro é para tornar o mundo melhor e nos fazer pessoas melhores.
Quantas pessoas perderam a dignidade, o caráter, a simplicidade, os valores fundamentais que aprenderam no seio da sua casa porque se deixaram levar pelo dinheiro, pela vaidade que acompanha o possuir dinheiro. Outros, mesmo não o possuindo, vivem doenças que provêm do desejo de tê-lo. A doença da cobiça, do desejo desenfreado, a doença de só pensar em ter, a doença do consumismo. Os sentimentos se tornam desordenados e a vida se torna ansiosa.
O dinheiro é o tentador desse mundo. Que não sejamos seduzidos por ele como Judas foi, mas o usemos como dom para construir um mundo melhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/04/2020
HOMILIA DIÁRIA
O deus dinheiro seduz a nossa vida
“‘Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata.” (Mateus 26,15)
A reflexão da Palavra de Deus, nesta quarta-feira da Semana Santa, leva-nos a perceber o que o deus deste mundo, que se chama “dinheiro”, é capaz de provocar no coração de um ser humano.
Judas, discípulo do Senhor, não estou aqui para condená-lo, nem para atirar-lhe pedras, para enforcá-lo nem o condenar de alguma forma. Estou aqui para refletir a minha própria vida, estou aqui para olhar para dentro de mim e ver qual é o domínio, qual é o poder que o dinheiro exerce sobre mim, que fascínio ele realiza em minha vida.
Se pararmos para olhar bem, o dinheiro é fascinante, é sedutor, pois ele entra na nossa vida e torna-se, muitas vezes, o condutor daquilo que nós realizamos. Alguns dizem: “Eu vivo para ganhar dinheiro”, “O sentido da minha vida é ganhar dinheiro”, e vive mesmo para ganhar dinheiro, não tem nem tempo para Deus, porque o deus dinheiro é que está sempre na cabeça. Até sentado no banco da igreja está pensando: “Quanto vou ganhar?”, “Como vou resolver minhas contas?”, “O que eu faço para ganhar mais?”.
Percebamos o que o deus deste mundo, que se chama “dinheiro”, é capaz de provocar no nosso coração
O dinheiro é sedutor. O grande deus deste mundo, ou nós o dominamos ou ele domina a vida dos humanos.
As pessoas se compram, vendem-se; as pessoas mudam a maneira de falar, de comportar-se e de agir diante do fascínio que o dinheiro pode exercer na vida de cada um. E é isso que acontece com o discípulo chamado Judas. Cuidou tanto do dinheiro, que se encantou por ele, e é a ele que os sumos sacerdotes vão se dirigir; e a pergunta é: “O que vão me dar?”, “Quanto vou ganhar?”, “Quanto dinheiro me darão se eu vos entregar Jesus?”.
Se é duro saber que há pessoas que entregam até a própria mãe, há aqueles que entregam a alma e a vida ao deus dinheiro. Entregam a sua fé, renegam a sua fé e colocam o dinheiro acima dela. Então, quando olho para Judas, hoje, que por trinta moedas de prata – pode até significar muito monetariamente falando -, trocou o Senhor da Vida por trinta moedas de prata… E ainda que fosse um milhão de moedas de prata!
Aqui não é olhar de forma quantitativa, mas qual é o verdadeiro significado que dou à vida? Qual é o verdadeiro valor que tem a vida em Deus? Qual é o dinheiro deste mundo que vale a minha fé, a minha salvação e o meu amor a Jesus? O que esta vida tem para me dar que possa ser mais precioso do que o Mestre Jesus?
Precisamos parar para refletir, para saber qual é o verdadeiro tesouro, qual é o bem mais precioso da minha vida. Quero ser discípulo de Jesus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 31/03/2021
HOMILIA DIÁRIA
Escolha o Filho de Deus como a sua única riqueza
“Naquele tempo, um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.” (Mateus 26,14-16)
E foi o fim do discipulado; foi o fim do caminho de seguimento a Jesus para Judas. Porque, a partir daí, ele procurava uma oportunidade para entregar Jesus; e não uma oportunidade para se deixar, na verdade, ser amado por Jesus.
Judas poderia ter voltado atrás; ele poderia ter experimentado a conversão, o arrependimento, a dor de ter feito aquele gesto, mas ele procurava apenas uma oportunidade para entregar Jesus. “Ele foi ter com os sumos sacerdotes”, diz a Palavra. Uma iniciativa pecaminosa de Judas. Nós sabemos que, neste tempo de Quaresma — estamos concluindo com essa Semana Santa todo tempo que vivemos de preparação —, nós experimentamos, na nossa carne, muitas tentações, mas Judas nem precisou que o diabo fosse até ele, pois ele mesmo já foi ao encontro da tentação de entregar o Filho de Deus; uma iniciativa pecaminosa.
Judas “transformou” o Filho de Deus em 30 moedas de prata. Não faça isso! Escolha Jesus para ser a sua maior riqueza!
A pior atividade comercial, que existe no mundo, são as pessoas, quando Judas também pôde vender o Filho de Deus. E, quando nós também corremos esse risco, precisamos examinar os nossos corações: será que nós também não estamos comercializando a vida das pessoas, as relações, os afetos? Estamos vendendo ou transformando alguém numa mercadoria; num objeto? Judas “transformou” o Filho de Deus em 30 moedas de prata.
Nós trocamos Jesus, muitas vezes, por coisas que duram tão pouco; que passam; e não escolhemos o Filho de Deus como a nossa única riqueza. E olha que isso vem de longe, pois, desde Adão e Eva, nós somos marqueteiros falidos. Desde Adão e Eva, estamos trocando Paraíso por inferno; abundância pela penúria; harmonia pelo caos; trocando o Filho de Deus por 30 moedas de prata. E isso tem de falar ao nosso coração; isso tem de gritar ao nosso coração, porque nós não podemos viver assim. Deus é a coisa mais preciosa da nossa vida. Jesus é o nosso maior tesouro! E nós precisamos honrá-Lo com a santidade da nossa vida.
Então, não cheguemos à condição de Judas; não permitamos que o nosso coração chegue até à experiência de Judas. Se nós deixarmos uma pequena brecha, no nosso coração, para Misericórdia e para Graça de Deus entrar, nós poderemos também, hoje, receber o perdão de Deus; nós poderemos viver a reconciliação. Nós não precisamos colocar fim na nossa vida, assim como fez Judas. Você não precisa optar pelo suicídio, não precisa desistir da sua vida ou das pessoas, porque, se você abrir o seu coração para a graça de Deus, Ele pode transformar tudo, pois o nosso Deus é poderoso; a Misericórdia de Deus pode mudar tudo; pode mudar o destino da sua vida.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/04/2022
HOMILIA DIÁRIA
Seja leal ao amor que Cristo derramou por você
“Um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: ‘Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.” (Mateus 26,14-16)
Nesta Quarta-feira Santa, recordamos a lamentável história daquele que também foi um apóstolo do Senhor: Judas Iscariotes.
O Evangelho de São Mateus nos recorda que Judas foi um escolhido, ele fazia parte dos Doze. Ele, igualmente, foi amado tanto quanto os demais discípulos. Contudo, o amor que Judas recebeu foi esfriando-se pouco a pouco. Assim como uma chama que não é sustentada, como um combustível que vai acabando, que vai lentamente se apagando, o amor de Judas foi aos poucos diminuindo.
Porque, meus irmãos, não pensemos que a decisão de Judas em entregar Jesus foi tomada assim, de repente, de uma hora para outra. Não foi! Judas só chegou nesse ponto de entregar Jesus porque, pouco a pouco, foi deixando que outras coisas tomassem o espaço do amor no seu coração.
Peçamos a graça de, dia após dia, fazer com que o amor d’Ele cresça no nosso coração
A grande traição de Judas foi a consequência de várias outras pequenas traições que foram o esfriando no seguimento; a comprovação disso se vê no seu comportamento. Judas, dias antes, faz uma crítica à Maria de Betânia que unge os pés de Jesus com perfume. Judas ousa lhe criticar, indiretamente alegando que aquilo poderia ser usado para os mais pobres, porém, Judas falou assim — vai dizer a Escritura —, não porque se preocupava com os pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
As nossas faltas, ainda que pequenas, pouco a pouco, nos distanciam do Senhor, nos esfriam. E quando menos percebemos, somos capazes de uma grande traição. É de pequenos delitos que se chega aos grandes crimes.
Foi assim que aconteceu com Judas. Essa trágica história de traição não precisa se repetir novamente conosco, e é por esse motivo que nós não podemos admitir em nossa vida nenhuma falta, por menor que ela seja. Não podemos admitir nenhum pecado por menor que ele seja, porque é dos pecados pequenos que se chega aos grandes pecados.
Precisamos, meus irmãos, pedir sempre a graça de evitarmos todo pecado, inclusive os pecados de natureza leve, os pecados que nós chamamos de pecados veniais, pois são as faltas leves, os pecados veniais que nos conduzem, pouco a pouco, aos pecados graves, aos pecados mortais.
Sejamos, meus queridos, fiéis, sejamos leais Àquele que nos ama profundamente. E peçamos a graça de, dia após dia, fazer com que o amor d’Ele cresça no nosso coração.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/04/2023
HOMILIA DIÁRIA
Prepare-se bem para viver a Páscoa do Senhor
“Naquele tempo, um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes, e disse: ‘Que me dareis se vos entregar Jesus?’. Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, Jesus disse: ‘Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair’.” (Mt 26,14-16;19-21)
Muito bem, ao final desta leitura, Judas, incomodado com esta pergunta de Jesus, lança ao Senhor esta indagação: ‘Serei eu, Senhor?’. Hoje é Quarta-feira Santa, hoje é o dia do nosso exame de consciência para a Páscoa. Todos nós vivemos esses dias de preparação para Páscoa, e a Quaresma nos ajudou muito nisso. Quanta gratidão que nós temos de dar a Deus por tudo que Ele fez conosco ao longo desse dias, neste caminho quaresmal, que está se encerrando!
Tem que dizer aqui: quanta gratidão aos nossos sacerdotes que se esforçaram para ouvir as confissões dos fiéis, ao longo destes dias, os chamados “mutirões de confissão” nas paróquias. Seja grato, hoje, ao seu pároco, por exemplo, que tem esse ministério tão lindo da reconciliação e tem dado a vida por amor ao seu povo. Pare de falar mal do seu pároco; reze por ele e agradeça a Deus pelo dom do seu ministério!
Muitos, porém, infelizmente, não se prepararam bem para a Páscoa do Senhor, ou pior, se prepararam ao modo de Judas, procurando uma oportunidade para trair Jesus. E temos de dizer com toda a clareza: quantos cristãos estão, nestes dias, preparando a sua Páscoa de um modo totalmente pagão, planejando a praia, planejando o churrasco, a festa regada, bebedeira, planejando o seu comércio aberto de domingo a domingo, até altas horas, pensando no dinheiro… É o modo Judas de se preparar para a Páscoa do Senhor, pensando mais em si mesmo do que na Paixão de Nosso Senhor.
O chamado de Deus nos convoca a nos prepararmos bem, para vivermos a Páscoa do Senhor
“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor”, nos diz a Palavra de Deus, por isso, eu não quero, aqui, de forma nenhuma, rogar nenhuma praga, mas apenas chamar a atenção para todos nós para vergonha que, em certos contextos religiosos, de muitos de nós, muitas vezes, nós deixamos de lado coisas que são essenciais do nosso cristianismo. O chamado de Deus é para todos nós; o chamado de Deus nos convoca a nos prepararmos bem, para vivermos a Páscoa do Senhor.
No contexto do Evangelho, Judas foi o único que se preparou para a Páscoa, porque foi Jesus quem teve de pedir aos discípulos para ir atrás de um lugar, de uma casa para preparar a ceia, os discípulos não tiveram iniciativa. E Judas foi o único que se preparou para a Páscoa, mas ele fez isso de um modo demoníaco, Judas profanou a Ceia Sagrada, e os seus preparativos foram um culto ao maligno porque foram uma preparação para a traição de Jesus.
Que o Senhor nos livre deste mal; que o Senhor nos livre desta maldição!
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 27/03/2024
Oração Final
Pai Santo, eu creio, mas aumenta a minha fé! Ajuda-me a ser fiel na relação comigo mesmo, com o próximo, com este mundo encantado que me emprestaste para cuidar e, mais do que tudo, fiel ao inefável Amor com que nos cumulaste, oferecendo-nos o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/03/2013
Oração Final
Pai Santo, que o teu Espírito nos inspire para reconhecermos que podemos e desejamos ser pessoas melhores, discípulos evangelizadores da tua Igreja, seguidores mais comprometidos com o Caminho, a Verdade e a Vida do Cristo Jesus, teu Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/04/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, eterna fonte de Vida, não permitas que nos contentemos com as coisas já vistas, mas abre o nosso espírito para acolher a tua Presença sempre Nova e plena de Amor. Faz-nos companheiros alegres e cuidadosos com todos os seres que colocaste em nosso caminho. Nós pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/03/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o Espírito nos inspire a reconhecer que devemos e podemos ser pessoas envolvidas em processo de conversão, discípulos evangelizadores da tua Igreja, seguidores comprometidos com o Caminho, a Verdade e a Vida de Jesus de Nazaré, o Cristo teu Filho que se fez humano e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/04/2020
ORAÇÃO FINAL
Pai que tanto desejamos adorar, faze-nos conscientes de que a nossa força está em Ti, na tua Presença misericordiosa em nós. Livra-nos da pretensão de sermos melhores do que nossos irmãos e de nos colocarmos na posição de seus julgadores. E sobretudo, Pai muito amado, que sejamos agradecidos, profundamente agradecidos! Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/03/2021
Assinar:
Postagens (Atom)