domingo, 30 de dezembro de 2018

ESTAMOS EM CONTAGEM REGRESSIVA PARA 2019 CHEGAR - BOAS FESTAS!!! QUE TODOS OS SEUS SONHOS SE REALIZEM NESTE NOVO ANO QUE VAI SE INICIAR!!! - ESTOU ENTRANDO EM RECESSO POR ALGUNS DIAS - ATÉ 2019, PORÉM AQUI FICA SUGESTÕES DE EXCELENTES SITES PARA SUAS ORAÇÕES E MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS!!!






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NOVO"




JESUS, EU CONFIO EM VÓS!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 30/12/2018

ANO C


SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

ANO C – Branco

“A família que cultiva o amor permanece em Deus e Deus habita em sua casa.”

SAGRADA FAMÍLIA


Quando Deus quis, no seu amor, enviar seu Filho para morar entre nós, Ele escolheu uma família para receber Verbo Divino. Com isso Deus marcou com maior dignidade a família humana e mostrou que esta instituição é essencial para o desenvolvimento da pessoa.
A família de Nazaré tornou-se assim o modelo para as famílias cristãs do mundo. A bondade de Maria e a justiça de José deveriam ser as virtudes procuradas pelos pais e mães de família. Em Nazaré, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai adotivo José, a quem amava muito e por ele era muito amado também.
Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional.
Essa família é o modelo de todos os tempos. É exemplar para toda a sociedade, especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes. A família deve ser criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência que haverá momentos difíceis e crises.
REFLEXÃO
Cada homem e cada mulher que deixam o pai e a mãe para se unirem em matrimônio e constituir uma nova família não o podem fazer levianamente, mas devem fazê-lo somente por um autêntico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva, absoluta, total até a morte.
ORAÇÃO
Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo. Concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar, um dia, às alegrias da vossa casa. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Lc 2,41-52


Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebramos hoje a festa da Sagrada Família de Nazaré, contemplando-a como modelo de santidade para nossas famílias. Encarnando-se num núcleo familiar, o Senhor nos ensina que a vida nova alcançada no natal tem como objetivo restaurar as famílias, de modo que os seres humanos se compreendam como irmãos na vivência da fraternidade! Celebremos, alegremente.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Tendo celebrado o nascimento de Cristo, a Igreja comemora hoje a Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. Nessa família nasceu e cresceu o Verbo de Deus, para um dia assumir sua missão salvadora no mundo. Podemos dizer com segurança que o Amor, vínculo da perfeição, fez da Sagrada Família o modelo do lar cristão. Em Nazaré, a família vivia em torno de Jesus. Da mesma forma, deve viver a família cristã. Somente assim poderá experimentar o dom da paz. Rezemos também para que todas as famílias obtenham dos poderes políticos apoio e incentivo para desempenhar seu papel insubstituível na sociedade.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Hoje celebramos a Festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José. Deus em sua plenitude e em sua infinita bondde mostra que precisa de nós, seres humanos, para realizar suas grandiosas obras. É através da família que seu amor infinito se espalha pelo mundo, contagiando a todos com a beleza da santidade e do amor ao próximo. Neste último domingo do ano, liturgicamente dedicado à família, queremos celebrar em comunhão com todas as nossas famílias. Podemos definir a família numa frase: “família é relação”. Num sentido pedagógico, do ponto de vista relacional, podemos dizer que a família é a melhor escola de relacionamento humano. Quando as coisas não funcionam bem no berço do relacionamento, que é a família, então a previsão não é boa, com ameaças de relacionamentos tempestuosos para o futuro. Por isso, nesta celebração, nosso olhar se volta para a casa de Nazaré, onde vivia a Sagrada Família. Uma família pobre, gente simples e modesta que enfrentou problemas, assim como grande parte de nossas famílias. Queremos também, neste último domingo de 2018, agradecer a Deus tudo o que vivemos, principalmente as graças e bênçãos que do alto recebemos.

A FAMÍLIA SEJA UMA PEQUENA IGREJA PARA QUE A IGREJA SE TORNE UMA GRANDE FAMÍLIA!

A festa da Sagrada Família de Nazaré recorda-nos a dimensão comunitária da salvação. Jesus não apenas encarnou-se no seio de uma família (Jesus, Maria e José), mas segundo desígnios do Altíssimo, fez-se homem para nos tornar família!
No Evangelho que nos é proposto para esta festa, ouvimos o episódio da perca e encontro do menino Jesus no templo, passagem emblemática de consequências sérias para a narrativa de São Lucas. O Santo evangelista não visa, com isto, afirmar ser Jesus um “menino prodígio”, inumano, que tenha diminuído a importância de Maria e José em sua vida. Contemplamos o momento decisivo onde revela sua verdadeira identidade acenando o caminho a ser percorrido. Sua humanização aponta para o alto, recorda-nos que Ele veio ao mundo para dar testemunho da Verdade e reconduzir os homens e mulheres à habitação definitiva de Deus.
A união com Deus é a maior característica da Sagrada Família de Nazaré e passo fundamental para que nossas famílias sejam restauradas e santificadas. Quando permitimos que o Senhor assuma a centralidade de nossos relacionamentos abrimo- -nos para uma autêntica vivência comunitária onde não se vive para si, mas em constante doação. É nesta perspectiva que as leituras abordam o relacionamento ideal entre pais e filhos: respeito mútuo e dedicação total!
Texto: Equipe Diocesana - Diocese de Apucarana - PR

A FAMÍLIA É UMA BÊNÇÃO!

A família é uma das coisas mais bonitas que Deus fez. Mesmo se em nossos dias ela anda em crise, é destratada e atacada de muitas maneiras, a família continua sendo importante e também desejada! Mesmo aqueles que falam mal ou desprezam a família “tradicional”, querem reinventar a família não conseguem esconder seu “desejo de família”...
Olhando para a Sagrada Família, de Jesus, Maria e José, reconhecemos que o Filho de Deus, feito humano como nós, também quis experimentar a vida em família, o amor humano de mãe e de pai, o aconchego de um lar, a experiência das várias fases da vida, da gestação no ventre de uma mulher, passando pela fragilidade da infância, até à idade adulta.
Maria e José foram o casal que Deus escolheu e destinou para a missão de pais acolhedores de Jesus e para lhe proporcionarem o ambiente de família e os cuidados necessários para sua vida humana. Como Maria e José, todos os casais e pais também recebem missão semelhante, constituindo família e cuidando com amor dos filhos.
A Igreja dedica especial atenção à família, pois reconhece o valor e a importância que ela possui na vida de cada pessoa, em cada fase da vida: na mais tenra infância, na adolescência e juventude, na idade adulta e na velhice. Hoje, de modo especial, a Igreja também conclama a sociedade a dedicar uma renovada atenção à família, pois isso é um bem para a pessoa e para a mesma sociedade. Cuidando bem da família, a sociedade terá um poderoso aliado para cuidar dos cidadãos; uma sociedade que desampara a família terá muitos problemas a resolver!
Na pastoral da família, a Igreja volta sua atenção especial para as “famílias feridas”, por vários motivos: violência, desamparo, divisão, desagregação, desamparo na pobreza, doença, ruptura dos vínculos familiares... O Papa Francisco pede um olhar renovado para as famílias em situação “irregular” diante da Igreja, para que não se sintam desamparadas e abandonadas por ela; por isso, há um esforço grande para acolher e ajudar os casais que experimentaram a separação e tentam constituir uma nova união.
A família possui uma missão própria na formação da pessoa e isso vale também para a dimensão religiosa. A família cristã é uma “pequena Igreja”, chamada a viver num clima de fé, testemunho cristão e prática religiosa, onde os filhos aprendem a viver como filhos de Deus desde cedo. A família tem um papel importante na evangelização e na transmissão da fé e a Igreja valoriza isso de uma forma nova em nossos dias.
Que Deus abençoe todas as famílias de São Paulo e vele com compaixão por todas aquelas que passam por dificuldades! Jesus, Maria e José tenham um lugar em todos os lares e sua companhia seja fonte de bênção e serenidade para todas as famílias!
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Comentário do Evangelho

Jesus ocupa-se das coisas do Pai

No prólogo de seu evangelho, Lucas se propõe a "escrever de modo ordenado" os fatos sobre Jesus. Esta "ordem" de Lucas não segue um critério histórico, mas teológico, procurando interpretar Jesus em sua filiação divina e o seu sentido para o Primeiro Testamento.
Nesta cena do menino Jesus entre os doutores no Templo são apresentados temas que serão aprofundados ao longo do evangelho. Nela é posta em evidência a autonomia de Jesus em relação à família, que no judaísmo é o vínculo essencial para o privilégio da eleição divina, e a autonomia em relação ao sistema opressor e elitista do Templo. Ao afirmar "eu devo estar na casa de meu pai", Jesus revela-se como Filho de Deus. Jesus ocupa-se com o que é de seu Pai, comunicar a vida plena a todos, homens e mulheres, criaturas de Deus, libertos de toda opressão. Iniciando seu ensinamento no Templo, Jesus volta depois para denunciá-lo por ter-se transformado em covil de ladrões (Lc 19,45-46). Priorizando o que é de seu Pai, mesmo estando obediente a seus pais, Jesus revela que a família dos filhos de Deus (segunda leitura) é formada por aqueles que cumprem o mandamento de amor, permanecendo em Deus e Deus neles, em comunhão de vida eterna.
Uma das características de Lucas é apresentar Jerusalém como centro de irradiação do cristianismo. Assim, em seu evangelho, desde o início as narrativas de infância convergem para Jerusalém (Zacarias no Templo, apresentação no Templo, Jesus entre os doutores), e, no final, após a ressurreição, encerra-se com o mandato de permanência dos discípulos em Jerusalém (Lc 24,52), complementado, em Atos dos Apóstolos, com o dom do Espírito na festa judaica de Pentecostes. Sua intenção teológica é apresentar o cristianismo como um novo Israel, que se irradia a partir da velha Jerusalém. Os demais evangelistas apresentam a Galileia, e não Jerusalém, como centro de retomada da missão, depois da ressurreição (Mc 16,7; Mt 28,7.10.16; Jo 21,1).
Jesus se diferencia de Samuel (primeira leitura), pois ele não é consagrado para um serviço no Templo, mas consagra sua vida no convívio comum com sua família e as multidões, libertando e comunicando vida a todos, conforme o direito à vida dos filhos de Deus.
A Sagrada Família questiona e convida à conversão aquelas famílias estabelecidas sob a continuidade do vínculo sanguíneo de raça eleita, bem como as famílias tradicionais, conservadoras em torno de suas propriedades e riquezas.
José Raimundo Oliva
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Fonte: Paulinas em 30/12/2012

Vivendo a Palavra

O Senhor está à porta de nossa casa e bate. Abramos o coração e a morada para que Ele entre e, conforme sua promessa, faça sua ceia conosco. Que os lares cristãos sejam fontes de Amor fraterno que flua dos corações para conforto dos irmãos, especialmente dos que sofrem na caminhada nesta terra.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

O Senhor está à porta de nossa casa e bate. Abramos o coração e a morada para que Ele entre e confirme a sua promessa: fazer a ceia conosco. Que os lares cristãos sejam fontes do Amor fraterno que emana dos corações para conforto dos próximos, especialmente dos que mais sofrem na caminhada por esta terra encantada.

Reflexão

Pistas para a reflexão:
I leitura: A família é uma pequena igreja em que se partilham valores humanos e cristãos.
II leitura: A comunidade cristã é a família de Deus em que se partilha a bondade e o amor.
Evangelho: A família é o lugar privilegiado em que se favorece o amadurecimento dos filhos.
Fonte: Paulus em 30/12/2012

Reflexão

O episódio do encontro de Jesus no templo é o evangelho proposto para este dia da Sagrada Família. Desde sua adolescência, o evangelista apresenta Jesus sintonizado com o Pai. Vivendo sua humanidade, como qualquer adolescente, Jesus manifesta sua condição de Filho de Deus. Mesmo tendo pais terrenos, Jesus mostra, desde pequeno, sua relação filial com Deus, seu Pai. Interrogado pela mãe, ele responde que deve se preocupar com as coisas do seu Pai. Seguir a vontade de Deus pode significar ir além dos limitados horizontes da família, da cidade ou até da própria nação. Jesus volta com sua família e convive com ela até o dia em que assumirá sua missão profética e missionária. Ao celebrar a Família de Nazaré – Jesus, Maria e José – a Igreja nos convida a celebrar também nossas famílias e mostrar que também nossas famílias são santas e sagradas. A Família de Nazaré nos é proposta como modelo a ser seguido pelas nossas. O papa Francisco nos diz que a “grande missão da família é dar lugar a Jesus que vem, acolhê-lo na família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós. Jesus está ali e acolhê-lo para que cresça espiritualmente naquela família”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

SAGRADA FAMÍLIA

Lucas, em seu Evangelho e em Atos, destaca Jerusalém como centro de irradiação do cristianismo. Assim, seu Evangelho, desde o início, com as narrativas de infância, realça Jerusalém (Zacarias no templo, apresentação no templo, Jesus entre os doutores) e encerra-se em Jerusalém. Sua intenção teológica é apresentar o cristianismo como um novo Israel, que se irradia a partir da velha Jerusalém. Os demais evangelistas apresentam a Galiléia, e não Jerusalém, como centro de retomada da missão, depois da ressurreição.
Este episódio da ida da família de Jesus a Jerusalém assemelha-se à ida de Ana, com seu filho Samuel, à casa do Senhor, em Silo (primeira leitura). A cena do menino Jesus entre os doutores no templo envolve temas que serão aprofundados ao longo do Evangelho. Ao afirmar "eu devo estar na casa ("naquilo") que é de meu pai", Jesus revela-se como Filho de Deus.
Inicia seu ensinamento no templo, voltando depois para denunciá-lo por ter-se transformado em covil de ladrões. Priorizando o que é do Pai, mesmo obediente a seus pais, Jesus indica que a família, sendo todos filhos de Deus (segunda leitura), deve ser estabelecida em torno do cumprimento da vontade do Pai.
A Sagrada Família questiona e convida à conversão aquelas famílias estabelecidas sob a continuidade do vínculo sangüíneo de raça eleita, bem como as famílias tradicionais, conservadoras em torno de suas propriedades e riquezas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Pai, que eu possa ser discípulo de Jesus, aprendendo de sua sabedoria. Assim, por esse conhecimento íntimo, que eu te ame mais e possa apropria-me da condição de filho teu.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Hoje é o penúltimo dia do ano civil, tempo de olharmos para trás e darmos glória a Deus pelo ano que se encerra, tempo também de refletirmos sobre o que fizemos no ano que passou, para edificarmos o reino de Deus entre nós.
O lugar privilegiado para darmos o nosso testemunho nesse sentido é na vida familiar que in felizmente apresenta hoje um quadro muito caótico porque a família é agredida todos os dias de muitas formas, esvaziando-a de seus valores sagrados, de suas virtudes que lhe dão a dignidade a cada membro, moldando um caráter cristão despertando-lhes a consciência de que são filhos e filhas queridas de Deus.
Por isso o casal cristão recebe o Sacramento do matrimônio ao se unirem um dia, sacramento quer dizer sinal do amor de Deus, porque a missão do casal é despertar nos filhos o amor para o qual foram criados porque Deus nos fez para o amor e somente na família é que podemos ter esse conhecimento.
A Sagrada Família vivia esse propósito, Maria e José educaram Jesus desta maneira e ele aprendeu muito com seus pais, a revelação de que era Filho de Deus foi acontecendo aos poucos, graças ao testemunho de seus pais. De maneira muito equivocada pensamos que Jesus já sabia tudo e que seus pais eram figuras meramente decorativas em sua vida. Isso não é verdade! Além do sustento material do menino, Maria e José, como qualquer pai e mãe, tiveram de assumir a formação religiosa de Jesus e o fizeram dentro do Judaísmo, que era a religião que freqüentavam, com todas as dificuldades próprias daquele tempo.
Talvez hoje, muitos pais achem praticamente impossível educar um filho ou uma filha na fé, se a história da Salvação acontecesse hoje, José e Maria, vivendo em nosso tempo, saberiam cumprir a missão de educar o filho dentro dos princípios cristãos, para que ele descobrisse a sua identidade de Filho de Deus.
Mas não foi assim tão simples, muita coisa Maria e José não entenderam, como esse susto que Jesus deu neles, aos 12 anos, por ocasião da festa da páscoa, ao retornarem em comitiva como era comum naquele tempo, o grupo dos homens e das mulheres em separado pelo caminho, José pensou que o menino estivesse com a mãe, e esta pensou o mesmo.
Somente depois de três dias é que deram pela sua ausência e voltaram desesperados a Jerusalém, encontrando-o no templo entre os Doutores da Lei, discutindo com eles, ensinando mas também apreendendo porque como qualquer criança, Jesus passou pela catequese.
Ocupar-se das coisas de Deus – foi a resposta até um pouco “atravessada” que Jesus deu aos pais. Após os sacramentos da iniciação cristã, se o testemunho dos pais for autêntico, a criança já terá descoberto em si mesmo essa vocação para viver o amor na comunidade no serviço aos irmãos e irmãs. Aproveitemos esses momentos derradeiros deste ano para verificarmos com sinceridade se foi isso que fizemos no decorrer de todo este ano, será que o nosso modo de viver em família, despertou em nossos filhos a vocação para o amor? Será que valorizamos a comunidade como espaço onde manifestamos essa vocação?
Se nossas famílias viverem sempre nessa graça,comunicando uns aos outros a santidade, iremos ter em breve uma nova sociedade bem diferente da que temos pela frente. Isso é missão de todos os cristãos!
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Jesus, entre os mestres no Templo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Celebramos o último domingo do ano, no Tempo do Natal, na casa da Sagrada Família de Nazaré, onde moram Jesus, Maria e José. Cumpridores de seus deveres, iam a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, tiveram problemas com o adolescente de 12 anos na cidade grande, relacionavam-se com seus parentes e viviam a vida de cada dia. O menino crescia em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens. Quem era São José para aquele menino? Quem era Maria para ele? Quem era o menino para José e Maria. Certamente tudo era normal como em qualquer família nossa.
O Verbo de Deus se encarnou de verdade; tomando o nome de Jesus, se tornou perfeito homem. Não homem perfeito, o que também podia ser, mas ser humano no sentido completo da palavra. Tanto é verdade que, mais tarde, quando adulto, voltando a Nazaré, Jesus ouvirá dos seus conterrâneos que ele era um deles e que seus pais eram conhecidos no lugar. Diziam isso admirados com a sabedoria de Jesus e os milagres que fazia: “Não é ele o filho de José, sua mãe não se chama Maria, seus irmãos não estão entre nós?”.
Ana, esposa de Elcana, pediu a Deus e recebeu a graça de um filho, que foi Samuel, o grande juiz do povo de Israel. E todos nós recebemos a graça da filiação divina pelo Filho único do Pai. Foi o grande presente que Deus nos deu, de sermos chamados filhos de Deus e sermos filhos de fato. Podemos chamar a Deus de nosso Pai.
Pedimos a Deus que fortifique todas as famílias, porque o enfraquecimento da família não beneficia a sociedade, diz o Papa Francisco na Amoris Laetitia. Diante dos problemas e desafios enfrentados por quem quer ser família, o Papa pergunta: “Quem se preocupa hoje com fortalecer os cônjuges, ajudá-los a superar os riscos que os ameaçam, acompanhá-los no seu papel educativo, incentivar a estabilidade da união conjugal?”. Algo para se pensar no dia da Sagrada Família.
Rezando, o Santo Padre pediu à Sagrada Família de Nazaré que ajude nossas famílias a se tornarem lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas. E que todos nos tornemos conscientes do caráter sagrado e inviolável da família.

REFLEXÕES DE HOJE


30 DE DEZEMBRO-DOMINGO

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

HOMILIA DIÁRIA

É necessário proclamar com alegria e coragem o Evangelho da família

Postado por: homilia
dezembro 30th, 2012

Da gruta de Belém, onde naquela Noite Santa nasceu o Salvador, o olhar volta-se hoje para a humilde casa de Nazaré, para contemplar a Santa Família de Jesus, Maria e José, cuja festa celebramos, no clima festivo e familiar do Natal.
O Redentor do mundo quis escolher a família como lugar do seu nascimento e do seu crescimento, santificando assim esta instituição fundamental de todas as sociedades. O tempo passado em Nazaré, o mais longo da sua existência, permanece envolto por uma grande discrição e dele poucas notícias nos são transmitidas pelos evangelistas. Se, porém, desejamos compreender mais profundamente a vida e a missão de Jesus, devemos aproximar-nos do mistério da Santa Família de Nazaré para ver e ouvir. A liturgia de hoje oferece-nos para isso uma oportunidade providencial.
A humilde casa de Nazaré é para todo o crente, e especialmente para as famílias cristãs, uma autêntica escola do Evangelho. Aqui admiramos a realização do projeto divino de fazer da família uma íntima comunidade de vida e de amor; aqui aprendemos que cada núcleo familiar cristão é chamado a ser pequena «igreja doméstica», onde devem resplandecer as virtudes evangélicas. Recolhimento e oração, compreensão mútua e respeito, disciplina pessoal e ascese comunitária, espírito de sacrifício, trabalho e solidariedade são traços típicos que fazem da família de Nazaré um modelo para todos os nossos lares.
Desejei realçar estes valores na Exortação apostólica «Familiaris Consortio». O futuro da humanidade passa pela família que, nos tempos de hoje, mais do que qualquer outra instituição, foi assinalada por profundas e rápidas transformações da cultura e da sociedade. A Igreja, porém, nunca deixou de fazer chegar «a sua voz e oferecer a sua ajuda a quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, procura vivê-lo fielmente; a quem, incerto e ansioso, anda à procura da verdade e a quem é injustamente impedido de viver livremente o próprio projeto familiar» (Familiaris consortio, 1). Ela dá conta da sua responsabilidade e deseja continuar, ainda hoje, «a oferecer o seu serviço a cada homem interessado nos caminhos do matrimônio e da família»
Para realizar esta sua ingente missão, a Igreja conta de modo especial, com o testemunho e contribuição das famílias cristãs. Melhor ainda, «perante os perigos e dificuldades que a instituição familiar atravessa, ela convida a um suplemento de audácia espiritual e apostólica, na consciência de que as famílias são chamadas a ser ‘sinal de unidade para o mundo’, e a testemunhar ‘o Reino e a paz de Cristo, para os quais o mundo inteiro caminha’» (ibid. 48).
Os cristãos, recorda o Concílio Vaticano II, atentos aos sinais dos tempos, devem promover «ativamente o bem do matrimônio e da família, quer pelo testemunho da sua vida pessoal, quer pela ação harmônica com todos os homens de boa vontade» (Gaudium et spes, 52). É necessário proclamar com alegria e coragem o Evangelho da família.
Jesus, Maria e José abençoem e protejam todas as famílias do mundo, para que nelas reinem a serenidade e a alegria, a justiça e a paz, que Cristo, ao nascer, trouxe como dom à humanidade.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 30/12/2012

Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a seguir o exemplo dos pais de Jesus. Que o lar que oferecemos para nossos irmãos seja lugar de paz, de alegria, fraternidade, justiça e temor da tua Lei. Que a tua Palavra Encarnada seja ouvida e seguida, para que um dia recebamos, com o Cristo, o teu abraço de Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a seguir o exemplo dos pais de Jesus. Que o lar que oferecemos para nossos irmãos seja lugar de paz, de luz, de alegria, de fraternidade, de justiça e de santo temor da tua Lei. Que a tua Palavra Encarnada seja ouvida e seguida, para que um dia recebamos, com o Cristo, o teu abraço de Pai Misericordioso.