sábado, 12 de março de 2016

Novena de São José – Quarto Dia (DOS DIAS 10 DE MARÇO A 18 DE MARÇO) - FESTA: 19 DE MARÇO


Novena de São José – Quarto Dia
(13 DE MARÇO)

Nota: Esta oração foi encontrada no quinquagésimo ano de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em 1505 ela foi enviada pelo Papa ao Imperador Carlos quando ele estava indo para uma batalha.
Quem quer que leia esta oração ou a escute ou a mantenha junto de si jamais deverá morrer de morte repentina, ou ser afogado, nem mesmo veneno fará mal algum a eles; e muito menos cairão eles nas garras do inimigo, ou se queimarão em alguma chama ou serão mortos em batalha.

Oração Inicial

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 13/03/2016

ANO C


Jo 8,1-11

Comentário do Evangelho

O rosto misericordioso de Deus

O Templo é para Jesus o lugar de ensinamento, cujo conteúdo, ao menos no texto de hoje, desconhecemos em parte. Em parte porque a reação de Jesus ante os fariseus que lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério é um verdadeiro ensinamento e revelação do rosto misericordioso de Deus, ao mesmo tempo que exige que o discípulo seja imitador da misericórdia do Senhor. Para a mulher levada diante de Jesus, a cena é dramática, pois ela tem a certeza do apedrejamento até a morte em razão do seu delito (Lv 20,10; Dt 22,22-24). Surpreende que o homem envolvido no mal não fosse igualmente levado pelos acusadores. São escribas e fariseus que levam a mulher diante de Jesus. O tom é de provocação e desafio. A primeira resposta de Jesus é o silêncio e um gesto simbólico que mostra sua irritação e indignação diante da falta de misericórdia. Mas não compreenderam nem se contentaram com o gesto. Diante da insistência deles, Jesus o traduz em palavras que revela a verdade sombria de cada um. Por isso, vão se retirando um a um. A mulher, agora, tem diante de si a vida. A misericórdia venceu a dureza do coração. A palavra do Senhor liberta e revela o rosto misericordioso de Deus, oferecendo a possibilidade de uma vida resgatada e transformada pelo amor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tira do meu coração a maldade e a hipocrisia que me tornam juiz iníquo do meu semelhante, não me permitindo ver a necessidade de pôr em ordem a minha vida.
FONTE: paulinas em 0704/2014

Vivendo a Palavra

É difícil imaginar cena mais sublime: apenas Jesus e a mulher em julgamento. Surge o perdão, com o pedido de que ela não peque mais. Um episódio para ser guardado em nossos corações. Queremos ser Igreja sem julgamentos, ter um olhar impregnado de Amor e Compaixão. Uma lição para que estejamos atentos às nossas próprias limitações: egoísmo, orgulho, ambição...
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Quando falamos em pecado, sempre nos referimos aos pecados que os outros cometeram, jamais aos nossos, porque os outros precisam ser condenados pelos seus erros e nós somos diferentes, precisamos ser compreendidos. Quando fazemos isso, geralmente escondemos dos outros a face amorosa e misericordiosa de Deus, porque esta face e só para nós, e lhes mostramos um Deus que pune e é vingativo, que quer o castigo de todos, e esta face não é para nós. Com isso, nos tornamos um obstáculo para a conversão dos outros e, em conseqüência disso, Deus não agirá com misericórdia e amor conosco.
FONTE:  cnbb em 0704/2014

Meditando o Evangelho

NÃO PEQUES MAIS!

Os inimigos de Jesus viviam criando armadilhas para pegá-lo, mas eles mesmos é que acabavam caindo nelas. Não tendo motivos plausíveis para condená-lo, buscavam, inutilmente, uma deixa para levá-lo às barras do tribunal.
O confronto com a mulher surpreendida em flagrante adultério não deixou Jesus embaraçado. Seus adversários, tão espertos para flagrar o pecado alheio, não foram capazes de esconder de Jesus os próprios pecados. Afinal, não é a mulher a grande pecadora, e sim, os escribas e fariseus que a acusavam. Não só: estes, quanto mais velhos, mais se encontravam atolados no pecado. A idade não os levou a amadurecer na virtude. Pelo contrário, cresceram na maldade e na malícia. Conseqüentemente, faltava-lhes moral para acusar aquela pobre mulher.
A exortação final que o Mestre lhe dirigiu - "Não peques mais!" - aplica-se perfeitamente bem aos seus inimigos. Estes intencionavam pôr Jesus à prova. Mostraram-se impiedosos com uma mulher, de cuja fraqueza se prevaleceram. Quiseram parecer honestos, quando, na verdade, viviam no pecado, uma vez que se insurgiam contra o enviado do próprio Deus. Antes de mais ninguém, eles é que deveriam converter-se. A única coisa boa que fizeram foi colocar a pecadora em contato com o coração misericordioso de Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Espírito de compaixão, lava meu coração de toda malícia, tornando-o compassivo como o de Jesus.
http://www.domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2016-3-13

Recadinho


Você procura ser igualmente justo com todos? Você perdoa? Sempre? Você usa de bondade e misericórdia para com seu próximo? Em sua comunidade há pessoas que são humilhadas e desprezadas? Somos fáceis em julgar nosso próximo. Você procura estar atento a este risco?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/liturgia-diaria/13/03/2016

HOMILIA

nº 1526 – Homilia do 5º Domingo da Quaresma

“Novas Criaturas”

Amor é a lei

No caminho para a Páscoa, temos a cena da adúltera. É uma continuação das tantas rejeições que Jesus sofre por parte dos fariseus e dos mestres da lei (estes seriam os catequistas do povo, os professores da religião judaica). Querem colocar Jesus em um dilema: Se Ele disser que a mulher não deve ser condenada, está contra a lei. Se disser que deve ser condenada não é tão bom com diz. A adúltera deveria ser lapidada, isto é, morta a pedradas. Ela não escaparia, pois já estava condenada por eles. Disseram a Jesus que a lei condenava, e Ele, o que dizia? Jesus começa a escrever no chão. O que Jesus escrevia? Penso que estava mostrando que não entrava na questão. Eles insistem para saber sua opinião.
Diz: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe pedra”, E voltou a escrever no chão (Jo 8,7-8). Os acusadores saíram um a um, a começar dos mais velhos. “A começar dos mais velhos” não se trata em primeiro lugar de dizer que os mais velhos são os mais pecadores. Podemos entender que a atitude de Jesus é nova para quem quer um Deus que condena. Os contrários à novidade do Reino se retiram. Jesus é o mais novo que dá a sentença final: “Ninguém te condenou?” A mulher responde: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus: “Eu também não te condeno; podes ir e de agora em diante não peques mais” (id. 10-11). Jesus condena o pecado e não as pessoas. Sempre há uma nova oportunidade. A Páscoa da Ressurreição proclama o perdão misericordioso de Deus. Perdoa, mas não aceita a dureza de coração

Leis do amor

O profeta Isaias ensina a não ficarmos presos ao passado. Deus fez maravilhas ao povo. Boas novas serão realizadas: “Eis que faço coisas novas. Rezamos no salmo: “Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria” (Sl 125). A Páscoa de Jesus, depois de todo o sofrimento, é um momento novo. Não é só uma celebração, mas acontece nos fatos da vida onde age Jesus. Assim foi o caso da pecadora. Nesse momento da Quaresma, o perdão dado à infiel, corresponde ao perdão dado ao povo infiel. Os que a condenavam se diziam justos perante a lei.
Jesus não negou a lei, mas trouxe um novo modo de interpretá-la. Temos uma comparação que ensina que as leis do amor são escritas em pedras, as leis do pecado são escritas na poeira que o vento apaga. O amor só será compreendido quando acolhermos Jesus e seus ensinamentos. A conversão pode parecer dura, mas rezamos no salmo: “Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria” (Id). Na pastoral o amor não é somente passar a mão na cabeça, mas dar a mão para que vivam. O amor sempre salva.

Pecado envelhecido

Viver a Quaresma e superar o pecado envelhecido é, como rezamos na oração da missa, “caminhar com alegria na mesma caridade que levou Jesus a entregar-Se à morte no seu amor pelo mundo”. A experiência mostra que um pecado cultivado por muito tempo tem raízes profundas que são difíceis de tirar e, quando tiradas, doem muito. Deixar o pecado envelhecido é uma batalha difícil. Precisa crer no amor de Deus e amar a si mesmo como filho de Deus ressuscitado. Por isso viver bem a Quaresma ouvindo a Palavra e fazendo o que ela nos sugere, temos a possibilidade de receber as palavras de Jesus: “Eu também não te condeno. Podes ir e de agora em diante não peques mais” (Jo 10,11). Rezamos no salmo: “Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto” (Sl 125).
Leituras Isaías 43,16-21; Salmo 125; Filipenses 3,8-14; João 8,1-11

Ficha nº 1526 – Homilia do 5º Domingo da Quaresma (13.03.16)

A cena da pecadora colocada na Quaresma ensina sobre a redenção que Cristo oferece a todos, sempre dando precedência ao amor, ao contrário dos fariseus que querem a condenação. Os velhos que saem por primeiro são os que recusam o amor.
Deus sempre faz coisas novas, mesmo que já tenha feito tantas. A grande novidade é a presença redentora de Cristo. Jesus privilegia a lei do amor. É necessária permanente conversão.
Para superar o pecado envelhecido somos convidados a caminhar na mesma caridade que levou Cristo a se entregar no seu amor pelo mundo. É preciso crer no amor de Deus e amar a si mesmo. Mudai nossa sorte, rezamos.

Botando para correr

Deus fez grandes maravilhas para salvar o povo. Não ficou nisso. É capaz também de fazer maravilhas e levantar os pequenos sofredores.
É o que vemos no caso da mulher adúltera que é jogada diante de Jesus pelos fariseus que querem pegá-lo numa enroscada.
Certamente que cumpriam a lei. Mas a justiça não pode ser feita com injustiça.
Como sabiam que Jesus era bondoso com as pessoas, queriam que Ele dissesse que não se devia condenar. Assim estaria desobedecendo a lei. Jesus não respondeu. Então insistem. A resposta esparramou todos os malvados acusadores: “Quem não tem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra”. Puseram a armadilha e caíram nela.
O evangelho diz claro: “Foram saindo, um a um, a começar pelos mais velhos”. Com todo carinho Jesus pergunta: “Mulher, ninguém te condenou”? Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então disse: “Eu também não te condeno. Podes ir e de agora em diante não peques mais”. Jesus não aceita o pecado, mas não mata o pecador. O perdão é sempre um grande remédio. Acusar os outros de pecado pode ser um reflexo do próprio interior. Por isso saíram um após o outro, a começar dos mais velhos. Pecado envelhecido tem raízes profundas.
http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/liturgia-diaria/13/03/2016

REFLEXÕES DE HOJE



13 DE MARÇO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

Nem eu te condeno… (Jo 8,1-11)

Os mais antigos documentos do Evangelho de João omitem esta passagem. Entretanto, como observa a Bíblia de Jerusalém, não há dúvidas quanto à historicidade do acontecimento, nem quanto à canonicidade do texto. Fica, então, a pergunta curiosa: – Por que teriam omitido esta perícope do Evangelho durante um bom tempo?
Alguns comentaristas acenam para uma possibilidade: esta história de perdoar – tão facilmente! – uma pecadora pública parece um tanto escandalosa. Não é fácil de digerir. Os moralistas e os fariseus (exato aqueles que saíram com o rabo entre as pernas…) preferem a aplicação da lei, fria e cega. Ademais, um perdão tão rápido, sem penitências nem reparações – não estimula o mau procedimento dos outros? Como fica o aspecto exemplar das punições?
Não fica. Simplesmente, não fica. Em geral, nossa justiça humana permanece presa ao passado: errou, tem de pagar! E mesmo após cumprida a pena, perdura o estigma do lado de fora (na pele) e o remorso do lado de dentro (no coração). A justiça divina é diferente: olha para o futuro. Deus contempla o pecador e divisa o santo escondido sob as escaras do pecado.
Urs von Balthasar comenta que este Evangelho aponta para o futuro, onde a salvação de Deus cria a novidade para a qual nós nos apressamos. Nossa vida consistirá em nos dirigir para esta salvação divina. Ele diz:
“O Evangelho nos mostra pecadores que, sob o olhar de Jesus, acusam outro pecador. Mostra Jesus que, como se estivesse ausente, escreve sobre o solo. Apenas por duas vezes ele rompe o silêncio: a primeira vez, para reunir acusadores e acusada na comunidade do pecado; a segunda vez, para pronunciar seu perdão – pois ninguém pode mais condenar a outrem. Diante de seu sofrimento mudo para todos, toda acusação deveria também calar-se, pois ‘Deus encerrou todos os homens na mesma desobediência’  – não para os punir, como desejariam os acusadores – mas para ‘fazer misericórdia a todos’ (Rm 11,32).
Se ninguém pode condenar a mulher – conclui von Balthasar -, isto não se deve apenas à primeira palavra de Jesus, mas muito mais à segunda: ele sofreu por todos, a fim de adquirir para todos o perdão do céu, e por essa razão ninguém mais pode acusar o outro diante de Deus.”
Sim, eu sei que os moralistas continuam insatisfeitos. Assim sendo, queiram responder a esta pergunta: se era para julgar e condenar o pecador – como eu e você -, para que teria morrido na Cruz o Salvador do Mundo? Se não foi para lavar o pecador, atomizar o pecado, sumir com ele do mundo, não terá sido inútil a sua morte?
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-13032016/



Oração Final
Pai Santo, faze-nos receptivos à lição que aprendemos no Evangelho de Hoje. Que jamais nos coloquemos na posição de juízes de nossos semelhantes, mas estejamos prontos para acolher os irmãos com cuidado e carinho, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

V Domingo da Quaresma (Ano C)


V Domingo da Quaresma (Ano C)

Leituras e subsídios para a homilia:
FONTE: http://www.presbiteros.com.br/site/

Sugestões de cantos para a missa 5º Domingo da Quaresma – 13/03/2016


“Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a
atirar-lhe uma pedra”.