sábado, 2 de julho de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LEITURA ORANTE DO DIA 02/07/2022



LEITURA ORANTE

Mt 9,14-17 - A alegria de estar com Jesus - 9º Dia da Novena a São Paulo Apóstolo


Preparamo-nos para a Leitura Orante,
rezando com todos que fazem esta oração:
Ó Espírito Santo
Ó Espírito Santo, amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar,
aquilo que devo dizer,
como eu devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como eu devo agir,
aquilo que devo fazer, para procurar
a vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós.
Ó Maria, templo do Espírito Santo,
ensinai-nos a sermos fiéis Àquele que habita em nosso coração.
(Cardeal Verdier)

1. Leitura (Verdade)
O que a Palavra diz?
Lemos  o Evangelho de hoje: Mt 9,14-19.
Então os discípulos de João Batista chegaram perto de Jesus e perguntaram:
- Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os discípulos do senhor não jejuam? Jesus respondeu:
- Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar tristes enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
- Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados.
Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho.
Refletindo
O texto diz que Jesus vem trazer clima de festa, de alegria.
O jejum que ele pede não é como o fazem os fariseus.
O jejum que ele quer é um coração arrependido,
é a atitude de perdão e de partilha do que se tem
com os mais necessitados.
Estar com Jesus é uma festa!

2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para nós?
Na Evangelii Gaudiam  papa Francisco nos diz:
"Ninguém nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere. Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre nos pode restituir a alegria." (EG 3)

3. Oração (Vida)
O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?
Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus,
que nos abrigais à sombra de vossas asas,
defendeis e protegeis a todos nós, vossa família,
como uma mãe,
que cuida e guarda seus filhos.
Pai Nosso...

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Fazemos hoje, o
9º Dia da Novena a São Paulo Apóstolo


eu sei eu sei seu sei em quem acreditei

Em  preparação à festa de São Paulo Apóstolo, solenidade litúrgica do martírio de São Pedro e São Paulo, que neste ano celebramos no dia 3 de julho, façamos esta novena com o desejo de que São Paulo nos dê a graça de crescermos no conhecimento e na comunicação de Jesus Cristo.
Se pudermos, acendamos  duas  velas: uma de cor verde, cor do manto de São Paulo. A cor verde representa a cor da natureza, a cor da vida, do renascimento.  Representa a vitória da vida sobre a morte. Acendamos outra vela de cor vermelha que aparece  na túnica de São Paulo. Representa o amor, o sacrifício, o martírio, a oferta da vida por causa de Jesus Cristo.. 

CantoAquele que vos chamou (1Ts 5,24)
Aquele que vos chamou, aquele que vos chamou,
É fiel, é fiel, fiel é aquele que vos chamou.

- Antes de rezarmos a oração que segue, apresentemos os nossos pedidos a Deus por intercessão de São Paulo.

(Coloquemos nossos pedidos e intenções)
- Agora, Leiamos a frase do dia, nas cartas de Paulo e façamos um momento de silêncio e reflexão:
1º dia (24) -  Não nos cansemos de fazer o bem (Gl 6,9)
2º dia (25) - É Cristo que vive em mim (Gl 2,20)
3º dia (26) Se Deus é por nós quem será contra nós? (Rm 8,31)
4º dia (27) - Ele me amou e se entregou por mim (Gl 2,20)
5º dia (28) - Tudo posso naquele que me dá força (Fl 4,15)
6º dia (29) - Tudo contribui para o bem daqueles  que amam a Deus (Rm 8, 28)
7º dia (30) - Se alguém está em Cristo é nova criatura (2 Cor 5,17)
8º dia (01) - Toda língua proclame Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai (Fl 2,11)
9º dia (02) - Até que Cristo se forme em nós (Gl  4,19)


- Agora, podemos lembrar e dizer uma característica que admiramos em São Paulo.

Oração:
Ó São Paulo, mestre dos gentios,
olhai com amor para a nossa Pátria!
Vosso coração dilatou-se
para acolher a todos os povos no abraço da paz.
Agora, no céu, o amor de Cristo vos leve a iluminar
a todos com a luz do Evangelho
e a estabelecer no mundo o Reino do amor.
Suscitai vocações, confortai os que anunciam o Evangelho,
preparai as pessoas para que acolham o Cristo, divino Mestre.
Que o nosso povo encontre e reconheça sempre a Cristo,
como o Caminho, a Verdade e a Vida;
busque o Reino de Deus e trabalhe em sua realização,
para que a sua luz resplandeça diante do mundo,
iluminai, animai e abençoai a todos!
Amém.
São Paulo apóstolo, rogai por nós!

CantoPor tudo dai graças (1Ts 5,18 )
- Graça e Paz!

4. Contemplação (Vida)
Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Procuraremos viver diante de Deus, na alegria de sermos seus filho, suas filhas.
Procuraremos ter o coração em festa, como recomenda Jesus, com atitudes de perdão e de partilha.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patricia Silva, fsp

Palavra se fez carne - 2 de julho, sábado da 13ª semana do Tempo Comum


2 de julho, sábado da 13ª semana do Tempo Comum

- Hoje é dia 2 de julho, sábado da 13ª semana do Tempo Comum.

- O Tempo Comum é marcado pelo conhecimento e seguimento de Jesus Cristo. Estamos na escola do discipulado aprendendo com o Mestre como melhor amar e servir a Deus e às pessoas. Este momento de oração é seu encontro pessoal com o Senhor para que escutando sua palavra possa vivê-la. Mais do que pedir ou agradecer aproveite a presença do Senhor e experimente o amor com que ele te ama.

- Com disposição interna escute o Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, capítulo 9, versículos 14 a 17.

Naquele tempo, os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?" Disse-lhes Jesus: "Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão. Ninguém coloca remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. Também não se coloca vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se coloca em odres novos, e assim os dois se conservam".

- Jesus festeja a vida com seus discípulos, porque o Reinado de Deus começa acontecer por meio de sua presença. Em contrapartida, alguns não compreendiam sua mensagem e mantinham o coração fechado para a novidade do Evangelho. Para acolhê-lo é necessário estar disposto. A Boa Nova transforma tudo! Peça ao Senhor essa disposição interna para acolher e viver sua Palavra.

- Como você tem acolhido a palavra de Deus na sua vida? Você tem docilidade interior para as moções de Deus? Você mantem a alegria do Evangelho em seu modo de ser?

- Disse Jesus: “Vinho novo, porém, põe-se em odres novos, e assim ambos se conservam”. Jesus fala da necessidade de se renovar. Ouça o que diz este poema de Cecília Meireles:

Renova-te
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.

- Conclua sua oração agradecendo ao Senhor esse momento de encontro com Ele. Peça que Ele te ajude a acolher sua Palavra e, assim, ir renovando sua vida a cada dia.

- Gloria ao Pai, o Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre Amém!

Jesus o noivo | (Mt 9, 14-17) #803- Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 2 de jul. de 2022

Mãe Maria | Dom Walmor – 02/07/2022


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 2 de jul. de 2022

Palavra da Salvação, 02/07/2022 com o Padre Rodrigo Vieira


Canal do Youtube: WebTV Redentor

Publicado em 1 de jul. de 2022

13ª Semana do Tempo Comum | Sábado
Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?

Evangelho (Mt 9,14-17)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” 15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão.
16Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. 17Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Homilia Diária | Cristo nos dispensou do jejum? (Sábado da 13.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado 1 de jul. de 2022

O Evangelho deste sábado nos sugere muitas perguntas. Que sentido tinha o jejum no Antigo Testamento? E agora, que vivemos sob a Nova e eterna Aliança, por que devemos jejuar? O que quer dizer a comparação dos remendos novos e dos odres velhos? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 2 de julho, e compreenda melhor o que o Evangelho de hoje tem a nos ensinar.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 9,14-17 – 02/07/2022


Acolha a novidade do Pai em seu coração

“Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam” (Mateus 9,16-17).



Querido irmão e querida irmã, o Evangelho de hoje nos aponta para este coração que eu devo ter, que você deve ter para acolher Jesus. Um coração novo, um coração aberto à novidade que é Ele: Jesus.
O Senhor enfrentava aqui alguns fariseus, alguns que se opunham a Ele, porque estavam muito presos ali à regra, mas se esqueceram de ler as profecias e entendê-las. E eles não entendiam que a profecia se cumpriria em Nosso Senhor, em Jesus Cristo. E por isso eles desconfiavam do Senhor, por isso eles questionavam o Senhor. Ainda estavam fechados.
E na verdade, meu irmão e minha irmã, quem tem um coração em Deus, tem um coração aberto às novidades de Deus. E o Senhor então queria entrar naqueles corações, mas o coração que não se abre, não consegue acolher a Deus, não consegue acolher a Jesus Cristo. Por isso Nosso Senhor, que é a novidade, apresenta aqui essa pequena parábola: “Não se coloca um remendo novo em roupa velha”.

Jesus é a novidade do Pai, Ele é a bênção do Pai, Ele é a nossa salvação

A roupa velha é essa mentalidade velha, é a prisão, a lei pela lei que, infelizmente, os fariseus e os mestres da Lei estavam. Esses odres velhos também são representados, aqui, através desses fariseus que não estavam acolhendo a novidade, o vinho novo que é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por isso o Senhor dizia que não combina, não dá certo o remendo novo em roupa velha, porque repuxa, rasga, o estrago fica maior ainda. Por isso o vinho novo deve ser colocado em odres novos. Ou seja, o recipiente novo, a pessoa deve ser nova para receber Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os fariseus e os mestres da Lei precisavam fazer essa leitura: o novo (Jesus), n’Ele conseguimos enxergar que se cumpre a Sagrada Escritura, mas o coração fechado infelizmente não consegue reconhecer.
Meus irmãos, Nosso Senhor, hoje, nos chama a abrir a nossa mente e o nosso coração a Ele; Ele é a novidade do Pai, Ele é a bênção do Pai, Ele é a nossa salvação. Que o nosso coração esteja dilatado e aberto a Jesus, porque acolhendo-O, acolhemos a salvação.
E acolhendo Ele (a salvação), que também nos tornemos instrumentos de salvação na vida dos nossos. Levamos também a novidade, Jesus Cristo, aos nossos!
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/07/2022

ANO C


Mt 9,14-17

Comentário do Evangelho

Controvérsia sobre o jejum

O jejum era uma das mais simbólicas observâncias do judaísmo, as quais davam margem à hipocrisia da classe religiosa dirigente. Proclamavam-se fiéis observantes da Lei, mas faltava-lhes o amor para com o povo humilde e frágil. A tônica desta narrativa, também encontrada em Marcos e Lucas, é o questionamento sobre a observância do jejum. Em contraposição a esta tradicional observância, Jesus destaca que é chegado o momento do banquete nupcial, com a presença do noivo entre os convidados. Jesus usa esta expressiva imagem, tradicional no Antigo Testamento, para designar a alegria e felicidade e o desabrochar da vida que sua presença traz para seus discípulos.
As duas parábolas domésticas, sobre a roupa e sobre os odres, que são anexadas à narrativa como seu complemento, apresentam a chegada do Reino em uma dimensão revolucionária e não reformista: o velho sistema ideológico de dominação e poder não suporta a nova mensagem e a prática de Jesus, reveladoras do amor libertador e vivificante de Deus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, dá-me suficiente bom senso para reconhecer o que corresponde ao projeto de Jesus, sem querer misturá-lo com esquemas incompatíveis com a novidade do Reino.
Fonte: Paulinas em 07/07/2012

Comentário do Evangelho

O jejum recebe, no novo tempo, um sentido cristológico.

Qual jejum é objeto da controvérsia? É difícil imaginar que se trate do jejum prescrito pela Lei por ocasião da festa do perdão dos pecados (Lv 16,29-31; 23,27-32). É bastante provável se tratar das práticas devocionais do partido dos fariseus que eles visavam impor como obrigatórias para todo o povo. Dos fariseus nós sabemos que eles jejuavam duas vezes por semana (Lc 18,12), mas da prática dos discípulos de João não temos nenhuma informação. Seja como for, a resposta de Jesus situa a questão noutra perspectiva. Na plenitude dos tempos (Gl 4,4) a questão do jejum encontra seu sentido em referência à presença ou ausência do Messias. A imagem da festa de casamento para simbolizar os tempos messiânicos é atestada no Antigo Testamento (Is 61,10; 62,5). Ainda que a metáfora do Messias como esposo não se encontre nos textos veterotestamentários, a ideia que essas imagens transmitem é o que importa: as práticas penitenciais devocionais para apressar a vinda do Messias são obsoletas, pois ele já se encontra presente. O jejum recebe, no novo tempo, um sentido cristológico: quando o Messias for tirado, referência à morte de Jesus, aí será o tempo de jejuar. Para essa novidade é que as duas parábolas (vv. 16-17) são convites a se abrir.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me suficiente bom senso para reconhecer o que corresponde ao projeto de Jesus, sem querer misturá-lo com esquemas incompatíveis com a novidade do Reino.
Fonte: Paulinas em 05/07/2014

Vivendo a Palavra

Jejum significa o correto domínio do espírito sobre a matéria. Não se trata de mais um preceito a ser cumprido com data e hora determinadas, mas a ordenação permanente dos nossos interesses entre o essencial e o acidental. Certamente ao seguirmos Jesus, não vamos “fazer” jejum, mas esquecemo-nos de nós mesmos, ocupados em servir ao próximo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/07/2012

Vivendo a Palavra

O vinho novo trazido por Jesus – a Boa Notícia do Reino do Pai entre nós – não pode ser guardado nos nossos velhos barris. Não poucas vezes nós tentamos ‘ajeitar’ o Mandamento Novo à nossa antiga maneira acomodada de viver. Não é possível. Seguir o Mestre exige a opção radical de vida pelo Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2014

VIVENDO A PALAVRA

Nós temos que renascer pela água e pelo Espírito! O Vinho Novo trazido pelo Cristo deve ser recolhido por seres renovados pela Palavra de Vida, encantados pelo Reino de Deus, misericordiosos com os irmãos e cuidadosos com a natureza – pois tudo isso são presentes generosos do Pai. Para estes, o jejum, a esmola e a oração não serão o cumprimento de meras obrigações legais impostas de fora, mas um jeito novo de existir, uma relação harmoniosa do próprio ser consigo mesmo, com os irmãos, com a natureza e com o Criador.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/07/2020

Reflexão

Muitas vezes somos totalmente incapazes de compreender o momento que estamos vivendo e a graça que Deus está nos proporcionando. Assim aconteceu com os judeus no tempo de Jesus e acontece hoje. Enquanto Jesus estava mostrando a presença do Reino e a atuação de Deus na vida do povo, os judeus estavam mais preocupados com práticas religiosas tradicionais como o jejum. É claro que a história e a tradição, assim como as práticas religiosas em geral possuem seus valores, mas é importante que não nos fixemos na tradição pela tradição ou na prática religiosa pela prática em si ou por ser costume, mas é necessário que saibamos descobrir os valores do Reino presentes, pois caso contrário podemos reduzir até mesmo a eucaristia a uma prática religiosa como as demais, sendo apenas remendo novo em pano velho.
Fonte: CNBB em 07/07/2012 05/07/2014

Reflexão

A expressão dos discípulos de João mais parece lamento do que alegria: “Nós e os fariseus jejuamos tanto…”. Jesus compara o jejum com o luto (v. 15). Então, acaso o jejum não é prática recomendável? Tudo dependerá do motivo por que se faz jejum. Jejuar, na tradição judaica, estava muito ligado à necessidade de obter favores de Deus. Cumprir os mandamentos para ganhar o céu. Ora, Deus não depende da quantidade de coisas boas que fazemos para nos acudir com suas graças. Graça vem de graça; não por nossos méritos. É o que Jesus nos ensina. E o apóstolo Paulo insiste: “É pela graça que vocês foram salvos… E isso não provém de vocês, mas é dom de Deus” (Ef 2,8). Quanto ao jejum que agrada a Deus, confira o luminoso capítulo 28 do profeta Isaías.
Oração
Ó Jesus Mestre, os fariseus se incomodam porque teus discípulos não agem como eles, que jejuam. Esclareces que já passou o tempo da espera do Messias. Não percebem que estás presente e atuante no meio do povo. És o “noivo” portador de “vinho novo” e ocasião de festa e alegria. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 04/07/2020

Reflexão

A exemplo dos fariseus, os discípulos de João estão preocupados porque os discípulos de Jesus não jejuam. O jejum é importante no momento certo e com objetivos claros. Jesus considera o jejum não como prática religiosa, mas como expressão de luto e tristeza. O esposo, Jesus, ainda está presente na comunidade, por isso ainda não é momento para ficar de luto e jejuar. Os fariseus e os discípulos de João não reconhecem em Jesus o Messias-Esposo, por isso eles continuam jejuando. Seu jejum é sinal de rejeição do Mestre de Nazaré. As duas comparações – pano novo em vestido velho e vinho novo em vasilhas velhas – mostram claramente a diferença entre o velho e o novo, que chegou com o Mestre. Jesus liberta uma religião fundamentada no legalismo para propor a novidade do seu Reino: vivência do amor, da solidariedade e da justiça.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Tenho tido oportunidades de jejuar de vez em quando? - Em que consiste meu jejum? - Que motivos me levam a jejuar? - Comente a afirmação de que “a vida com Deus é uma festa contínua!” - Peço sempre a Deus que renove meu espírito e meu coração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 05/07/2014

Comentário do Evangelho

Várias são as controvérsias em que Jesus e seus discípulos são envolvidos em torno do tema do comer: comer com pecadores e publicanos; não observar o jejum; colher espigas no sábado e comê-las; comer com as mãos impuras. O destaque no texto de hoje é o jejum. Jesus é questionado por discípulos de João Batista: "Por que jejuamos, nós e os fariseus, ao passo que os teus discípulos não jejuam?". O episódio, narrado por Mateus, exprime as dificuldades de alguns grupos de discípulos de João em aderirem às comunidades do movimento de Jesus. Estes discípulos são convidados a participar da alegria pela presença do noivo, Jesus, que oferece o banquete da vida. A referência à retirada do noivo e ao retorno ao jejum é uma interpretação tardia de discípulos de Jesus que, como os discípulos de João, regrediram a algumas práticas do antigo judaísmo. Com as parábolas do remendo e do vinho, Jesus exprime que sua novidade não é suportada pela antiga tradição de Israel.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erra, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 05/07/2014

Meditando o evangelho

É HORA DE ALEGRAR-SE!

Jesus não admitia intromissões na sua maneira de formar os discípulos. Por isso, muitas vezes foi obrigado a enfrentar os fariseus e outros grupos que queriam comparar-se com os discípulos de Jesus, apresentando-se como modelo. A questão da prática do jejum era um dos muitos pontos de conflito. Porque jejuavam, essas pessoas não podiam admitir que os discípulos de Jesus não fizessem o mesmo. Em última análise, não podiam aceitar que o Mestre os orientasse para um evidente desrespeito à prática já consagrada.
A resposta de Jesus deixa entrever que os seus adversários viviam num tempo de tristeza e de incerteza, preparando-se ainda para a chegada do Messias. Os discípulos estavam dispensados disto. Afinal, tinham junto de si o Messias esperado. Não era necessário que se entregassem a jejuns prolongados, pois viviam num tempo de alegria. Consequentemente, para eles não tinha valor o ultrapassado esquema farisaico.
O jejum cristão é outra coisa. Seu contexto é a espera da volta de Jesus. Num clima de preparação para acolhê-lo, é que os cristãos jejuarão. Só quem passou por uma radical renovação interior será capaz de compreender este ensinamento do Mestre.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito que renova interiormente, torna-me apto para assimilar o ensinamento de Jesus, sem querer enquadrá-lo em esquemas humanos inconvenientes.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. PENITÊNCIA E SALVAÇÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

As práticas de penitência, em geral, são entendidas como mérito pessoal a fim de ganhar a salvação. É uma concepção no modelo de troca comercial. Com este sentido eram exigidas as inúmeras observâncias da Lei. Particularmente, no Templo de Jerusalém, com as ofertas sacrificais pretendia-se obter o perdão dos pecados. João Batista anunciara o batismo da conversão à justiça como caminho para a libertação dos pecados. Porém, após a sua prisão, seus discípulos ainda se mantêm atrelados à algumas antigas observâncias judaicas, como esta do jejum. De sua parte, Jesus continua seu empenho em libertar seus próprios discípulos destas práticas. Jesus usa a imagem das núpcias, extraída do Primeiro Testamento, com a presença do noivo entre os convidados, para designar a alegria e a felicidade que sua presença traz para seus discípulos, promovendo a libertação e o desabrochar da vida. Com a imagem do remendo novo em roupa velha, Jesus afirma a contradição entre sua prática e a antiga doutrina dos fariseus.
Fonte: NPD Brasil em 07/07/2012

HOMILIA

JESUS E O JEJUM

João Batista, cujo ministério tinha por finalidade preparar o povo para a chegada do Messias, tinha discípulos que ainda haviam ficado com ele durante o princípio do ministério do Senhor Jesus.
Eles observavam os discípulos do Messias, alguns dos quais também haviam sido de João, e vieram perguntar porque eles não jejuavam como os de João e os fariseus faziam? Era uma crítica, pois o ritual do jejum representava muito para eles.
Para compreendermos melhor o que se passou naquela ocasião, devemos lembrar que João Batista fora ainda um profeta do Velho Testamento, e ele e os seus discípulos ainda estavam presos à lei de Moisés, com seus preceitos e rituais. Ele apresentara o Messias, e foi Este que deu início a uma nova era, ou dispensação, introduzindo o Novo Testamento entre Deus e a humanidade com a propiciação feita com o Seu sangue.
O curto ministério do Messias aqui na terra foi um intervalo durante o qual Ele anunciou o início do Seu reino e preparou os Seus discípulos para a nova dispensação.
Os "filhos das bodas" mencionados na resposta são uma expressão idiomática da época significando os convidados a um casamento. O jejum entre os judeus era um ato de abnegação devido a tristeza e contrição. Assim como os convidados não podem demonstrar tristeza na presença de um noivo no seu casamento, também não era próprio para os discípulos demonstrarem tristeza enquanto o seu Salvador estivesse junto com eles.
Mas haveria ocasião para jejum quando Ele voltasse para o céu, completada a obra de redenção que viera fazer, quando então estaria fisicamente ausente dos seus discípulos.
Não existe um mandamento para jejuar como havia no Velho Testamento. O jejum é encontrado junto com a oração na igreja primitiva, em ocasiões em que a direção de Deus era pedida para a tomada de grandes decisões. Também, nas versões mais antigas, aparece com a oração em 1 Coríntios 4:5. É um ato de abnegação diante de Deus, aprovado aqui pelo Senhor Jesus.
Em seguida o Senhor usa duas ilustrações para mostrar a mudança da dispensação do Velho Testamento para a do Novo Testamento, e para ensinar que os seus princípios não devem ser misturados: Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho.
A utilidade do Velho Testamento, com a lei de Moisés, estava no fim, e o Senhor Jesus não veio para lhe dar continuidade mediante alguns remendos pois estes só podiam piorar a sua situação. O Velho Testamento não podia conter o Evangelho da salvação unicamente mediante a fé na obra redentora de Cristo.
O Senhor Jesus veio para introduzir uma veste totalmente nova, um vinho completamente novo, para substituir de uma só vez o que existia naquela época. O apóstolo João abrevia isso assim "a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo".
Pelo jejum devemos proclamar que temos fome de Deus e significar que só encontramos sentido para nós na verdadeira liberdade face a tudo que é terreno e material. O nosso coração só encontra felicidade quando repousa em Deus.
Pai dá-me suficiente bom senso para reconhecer o que corresponde ao projeto de Jesus, sem querer misturá-lo com esquemas incompatíveis com a novidade do Reino.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 05/07/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 05/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

O jejum é autêntico quando praticado em espírito de entrega

Postado por: homilia
julho 7th, 2012

Geralmente, quando ouvimos falar em jejum e abstinência, o primeiro sentimento que temos não é muito agradável. Normalmente, o sentimento é o de privação. A primeira  ideia que nos vem à cabeça é ter de abdicar de coisas que nos agradam e, talvez, de outras que até já nem sabemos viver sem elas, e claro, consideramos isso muito desagradável. Isso se nos apresenta como um impedimento à satisfação das nossas necessidades, ou como uma restrição à nossa liberdade de escolha.
É preciso saber, porém, que o nosso inimigo (o demônio) não perde nenhuma oportunidade de alimentar-se com os nossos vãos pensamentos. Pois, em nossas imaginações, desejos e fantasias, ou seja, o nosso psíquico “olhar” interior, é onde o demônio encontra munição e facilidades para as suas armadilhas e sugestões. É urgente vigiar a mente e exercitar a prática de pensamentos virtuosos, objetivos e realistas.
O resultado disso é que, espiritualmente, de fato, mata-se de fome o demônio. Sublime maravilha! Nós nos recusamos a alimentar o inimigo e, como recompensa deste cerrado combate, ficamos com a alma nutrida pela graça. Esta é a abstinência que sacia a alma e, com ela, o corpo.
Esse é o profundo e definitivo jejum. Todos os jejuns e abstinências que a Igreja nos pede são, inicialmente, apenas jejuns exteriores, do corpo carnal. Porém, sabemos que o homem não é somente carne; junto com ela coexiste o – ainda desconhecido – homem interior de cada um.
Na verdade, a abstinência de alimentos serve como uma espécie de ferramenta para a purificação da alma. Abstemo-nos dos alimentos carnais para nos fortalecermos espiritualmente para a abstinência da alma e dos pensamentos. Nós diminuímos a ingestão de matéria para o corpo e, em contrapartida, o Senhor derrama, na alma, Suas graças espirituais. Assim, ela se ilumina e fortalece todo o ser.
Como podemos ver, o jejum é considerado autêntico quando praticado em espírito de entrega. Assim fazendo, estaremos mais receptivos para receber as bênçãos gratuitas de Deus. Não devemos fazer do jejum um ato meritório, ou seja, para alcançar os favores divinos. Isso é mesclar a Boa Nova do Evangelho com o formalismo do Judaísmo antigo; até porque jejuar e orar, quando imbuídos de um espírito de justificação própria, é uma abominação aos olhos de Deus.
A essência do jejum, retomada por Jesus – o vinho e o pano novos -, está em Isaías 58,6:“Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras das servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?”
Oxalá, transformados pelo poder da Palavra de Jesus, sejamos realmente odres novos para receber o vinho novo e o pano novo, para receber Aquele que vem para remendar a nossa vida cheia de rasgões e furos feitos pelo nosso inimigo que anda à solta como “o leão que ruge procurando a quem devorar”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 07/07/2012

HOMILIA DIÁRIA

Abramos o coração para acolher a novidade de Deus

Abramos o coração para acolher a novidade Deus. Não fiquemos com os velhos conceitos de outrora. Estejamos dispostos todos os dias a aprender com Jesus o Seu modo de ser!

“Também não se põe vinho novo em odres velhos. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam” (Mateus 9,7).

Jesus hoje nos mostra de que forma podemos acolher o Reino de Deus, porque a Boa Nova, transmitida pelo Evangelho, a mensagem de Jesus, é a grande novidade que salva toda a humanidade. Deixe-me dizer: como Deus deseja que a Sua Palavra penetre em nosso coração e, quando a Palavra de Deus, a mensagem de Deus, a mensagem do Evangelho, entra, de fato, em nossa vida e em nosso interior, ela vai nos lavando, nos renovando e nos purificando e, assim, vamos nos tornando novos pela graça de Deus!
Mas se não abrimos a cabeça, se não abrimos o coração, se ficamos com aqueles velhos argumentos, com aquelas velhas explicações ou com aquelas justificativas de sempre a novidade de Deus não acontece em nossa vida. Cada vez que nos aproximamos da Palavra de Deus ela é uma novidade para nós, por mais que a tenhamos lido e a escutado mil vezes – as mil vezes que ela se apresenta a nós se tornam sempre uma novidade quando temos a mente nova, o coração novo e a disposição nova para a [Palavra de Deus] acolher como novidade.
Se antes tínhamos essa postura, se pensávamos dessa forma, a sabedoria não é termos a cabeça dura, não é ficarmos fechados nas nossas tradições, conceitos e em nosso ponto de vista. Ser sábio é sabermos nos abrir para o novo, é acolher a novidade de Deus.
Algumas vezes, as pessoas perguntam: “Por que Deus não me renova? Por que Deus não me faz de novo? Por que eu não experimento as novidades de Deus em minha vida?”. Isso acontece porque não abrimos a mente e o coração.
O novo, quando é colocado no velho, fica velho também. Então, se se põe um remendo novo em uma calça velha, ninguém vai perceber o novo. Da mesma forma, vinho novo precisa de odres novos, para que o sabor se conserve (cf. Mt 9,7).
Para que a Palavra de Deus se conserve em nós, para que a novidade de Deus tenha efeito em nós, abramos o nosso coração e a nossa mente. Não sejamos fechados, não fiquemos com as velhas posturas e com os velhos conceitos de outrora, mas que estejamos dispostos, todos os dias, a aprender com Jesus o Seu modo de ser!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

Abramos o nosso coração para o novo de Deus

“Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos” (Mateus 9,17).

A provocação do Evangelho de hoje é porque os fariseus estão criticando Jesus, porque eles jejuam duas vezes por semana e estavam observando que Jesus não. Jesus estava comendo quando era para jejuar.
Mas Jesus jejuava sim. No início do Seu ministério público, foram 40 dias de jejum, mas não é o jejum pelo jejum, não é a penitência pela penitência, não é a oração pela oração, mas é o jejum que liberta o coração, a penitência que renova os sentimentos, a oração que nos coloca em comunhão com Deus.
Muitas vezes, você pode fazer penitência porque tem conveniência para dizer: “Eu sou uma pessoa penitente”, e até se sente herói porque pratica a penitência. Você jejua porque faz com esse propósito: “Com jejum, alcançarei aquilo” e, muitas vezes, você ora e a sua oração é porque você já costuma fazer ou porque quer esperar algo dessa oração.
Isso é mentalidade velha e atrasada, é mentalidade mundana dentro dos nossos sentimentos religiosos, porque toda prática religiosa deve nos conduzir à renovação interior. Muitas vezes, jejuamos e nos tornamos pessoas mais grossas, egoístas, soberbas e orgulhosas. Muitas vezes, oramos e nos tornamos piores do que as pessoas que não oram.

O Evangelho é a boa nova e nos torna novos a cada dia quando o acolhemos com o coração novo

A oração está vindo de fora para dentro e de dentro para fora, a oração não está partindo do coração; a oração está partindo de outras intenções.
Para que a graça nova de Deus esteja em nós, é preciso também que o coração seja novo. É preciso que os odres para se colocar o vinho, para que ele não se perca, sejam novos para que o vidro não se arrebente e o vinho se conserve novo. Para que a graça de Deus, que é sempre nova, renove-nos a cada dia, é preciso que tenhamos postura e mentalidade nova.
Não importa a idade que você tenha, mas não fique preso àquela mentalidade do homem velho que sempre pensa da mesma forma e do mesmo jeito. Não seja aquela pessoa bitolada, que não consegue dialogar, que não consegue absorver o novo. Não seja aquela pessoa que não consegue entrar no coração do outro, porque você se fechou tanto em si, nos seus conceitos e preceitos, que se encheu de preconceitos, porque o mundo é do seu jeito, é como você crê e acredita.
Muitas vezes, passamos na igreja 30, 40 anos e não nos renovamos, porque nos apegamos às práticas religiosas e achamos que elas nos salvam. Não temos amor, misericórdia, capacidade de diálogo e conversa.
Olhemos como os relacionamentos se rompem, como o odre velho se rompe porque não se abrem para a graça do novo. Por isso, o Evangelho é a boa nova e nos torna novos a cada dia quando o acolhemos com o coração novo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/07/2020

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a profunda e exata compreensão do espírito de tua Lei, e coragem para vivê-lo plenamente. Que as imposições humanas não perturbem a nossa vivência única do Amor que nos foi proclamado pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/07/2012

Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para atravessar a porta estreita e seguir pelo caminho áspero da conversão. Que vivamos nesta terra, alegres e agradecidos, a certeza de já estarmos, ainda que não em plenitude, no teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai amantíssimo, ensina-nos a viver a Misericórdia, praticando-a com os nossos irmãos. Afasta de nós o medo ou o respeito humano de assumir que a santidade é a nossa vocação verdadeira e nos conduze cheios de gratidão, coragem e alegria para caminhar pela vida afora seguindo o Caminho de Jesus de Nazaré, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/07/2020