segunda-feira, 26 de agosto de 2019

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Santa Mônica - 27 de Agosto





Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho

Santa Mônica nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração”
Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 27/08/2019

ANO C


Mt 23,23-26

Comentário do Evangelho

A lei visa proteger a vida e a liberdade Povo de Deus.

O objeto da crítica de Jesus aos escribas e fariseus é a hipocrisia deles.
Hipócrita é a palavra para dizer do ator de teatro que representa uma peça. A hipocrisia dos escribas e fariseus consiste, no que se refere à Lei de Moisés, na dissociação entre dizer e fazer (v. 23).
A Lei é expressão do amor de Deus por seu povo e visa proteger a vida e a liberdade dos membros do Povo de Deus. É inadmissível um modo de praticar a Lei que prescinda da misericórdia e do amor – é distanciar-se do espírito da Lei (cf. vv. 23-24). A prática obsessiva da Lei de Deus cega e fecha o coração para a necessidade dos outros. Nós sabemos, pelas controvérsias galileanas de Marcos (2,1-3,6), com suas paralelas em Mateus, o quanto a misericórdia esteve ausente dos adversários de Jesus: “No dia de sábado, é permitido fazer o bem ou o mal, salvar uma vida ou perdê-la?” (Mc 3,4). O amor, a fidelidade, a misericórdia precedem e têm precedência sobre tudo.
O interior, a “pureza de coração” (cf. Mt 5,8; Mc 7,20-23), é mais importante que o exterior, a aparência (vv. 25-26). O que importa é uma verdadeira purificação interior, uma verdadeira e profunda conversão.
Fonte: Paulinas em 27/08/2013

Vivendo a Palavra

A reiterada condenação de Jesus ao jeito de viver dos fariseus e doutores da Lei tem sua razão de ser: pelos séculos afora existem sempre os que mascaram sua omissão dos deveres essenciais da justiça e da fraternidade, cumprindo as minúcias da Lei – sem dúvida importantes, mas não suficientes. Jesus mostrou que o Espírito dos Mandamentos é o Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/08/2013

VIVENDO A PALAVRA

A reiterada condenação de Jesus ao jeito de viver dos hipócritas (no texto, os fariseus e doutores da Lei) tem sua razão de ser: pelos séculos afora existem sempre os que mascaram sua omissão no cumprimento dos deveres essenciais da justiça e da fraternidade, seguindo as minúcias aparentes da Lei – sem dúvida necessárias, mas não suficientes. Jesus mostrou que o Espírito dos mandamentos é o Amor.

Reflexão

O Evangelho de hoje é a continuação do de ontem, de modo que a nossa reflexão também é uma continuidade da de ontem. Um dos meios através dos quais tornamos a nossa religião superficial e unilateral é o formalismo religioso, que faz com que sejamos capazes de cumprir até mesmo os menores preceitos, mas tiram da nossa vida o mais importante que são os ensinamentos fundamentais para a nossa vida como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Ser verdadeiramente cristão significa ser capaz de viver os valores do Reino e não simplesmente o cumprimento de rituais e a capacidade de falar coisas bonitas e poéticas a respeito de Deus.
Fonte: CNBB em 27/08/2013

Reflexão

Tem sequência o ataque de Jesus contra o comportamento dos doutores da Lei e fariseus. Praticam muitos pormenores da Lei, ao passo que se descuidam do que há de mais importante: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. São qualidades relativas aos outros e a Deus; por elas é que se deve pautar a vida dos cristãos. Fidelidade filial e cordial a Deus, que deseja de nós a justiça e a misericórdia para com o próximo. Deus é Pai e quer que todos os seus filhos e filhas se ajudem entre si. Essa é a prática que agrada a Deus. Da limpeza exterior de objetos, Jesus orienta o discurso para a limpeza interior, já que por dentro “estão cheios de roubo e cobiça”. A purificação deve começar dentro das intenções. “Felizes os puros no coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8).
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditação

Quem se preocupa com coisas insignificantes, se esquecendo dos grandes problemas que nos envolvem, alerta Jesus. Cite algum exemplo concreto.
- Ai de quem cuida de coisas exteriores secundárias e se esquece do que vai no íntimo de seu coração, alerta novamente Jesus. Cite algum exemplo. - Sinto-me feliz? Por quê? - Seria porque sou coerente em meu modo de viver? - Jesus quer nos levar a pensar na grande distância que existe entre a realidade interior e a aparência. É o tal do “parece mas não é!”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 27/08/2013

Meditando o evangelho

AS COISAS NECESSÁRIAS

Os escribas e fariseus enganavam-se quando se preocupavam com coisas secundárias, descuidando-se das coisas fundamentais. Mostravam-se escrupulosos no pagamento do dízimo, não omitindo nem mesmo o das ervinhas cultivadas no fundo do quintal, ao invés de se destacarem na prática da justiça, da misericórdia e da fidelidade.
Nesta mesma linha, procuravam ser exemplares no cumprimento da pureza ritual. Lavavam pratos e copos, com todo cuidado, ao passo que seu interior estava cheio de maldades. A impureza deles, portanto, não vinha de fora para dentro, mas de dentro para fora, e precisava ser combatida na sua raiz. A comunidade cristã não podia cair na armadilha farisaica e perder tempo com picuinhas, olvidando os pontos fundamentais do ensinamento de Jesus. Ponto de honra para ela seria a prática da misericórdia, mormente em relação aos mais fracos e pequeninos; a prática da justiça, em conformidade com as exigências do Reino; a contínua busca da fidelidade a Deus e ao seu projeto. Só assim os discípulos se tornariam modelo para quem, com sinceridade, estivesse buscando a Deus. O Reino se funda em coisas essenciais, que são, efetivamente, uma estrada para Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, faze-me buscar sempre o que é essencial e pode conduzir-me ao Pai.
https://domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2019-08-27

Comentários do Evangelho

1 - “AI DE VÓS...” – Olívia

Estamos constantemente observando o outro, pena que nesta nossa observância, não adentramos no seu coração, ficamos somente no seu exterior, e assim, vamos analisando-o pela aparência.
Observando o outro, não nos observamos, e no desejo de passar uma imagem que impressiona, não cuidamos do principal: o nosso interior!  Preocupados com a nossa estampa, não regamos a sementinha do amor, que Deus plantou no mais profundo do nosso ser!
O nosso tempo de vida terrena é curto, por isso não podemos perder tempo com pormenores que nada nos acrescenta, que só nos impede de viver as alegrias da fé,  da fé que nos dá a certeza de que nunca estamos sós, de  que existe uma força maior que não nos deixa esmorecer diante às adversidades da vida!
Em todos os seus ensinamentos, Jesus sempre deixou claro que a vida deve estar em primeiro lugar e que a lei que deve nos reger é a Lei do amor!
O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, chama a nossa atenção para o essencial da vida, a prática do amor que passa pela justiça.  Jesus é muito claro, Ele condena a hipocrisia daqueles que deveriam cuidar da vida, fazendo um lamento diante dos líderes que impunham pesados fardos sobre os ombros do povo, se isentando de quaisquer responsabilidades com eles.
Jesus critica a postura dos mestres da lei e fariseus, que tentavam mostrar através das aparências, o que na verdade eles não eram. Diziam-se cumpridores da lei, quando na verdade, desprezavam o que é de mais precioso para Deus: a vida humana! “Ai de vós Mestres da lei e fariseus hipócritas!
Para os fariseus e mestres da lei, religião, era cumprir preceitos, normas, rituais estéreis, o que aos olhos de Deus não acrescentavam nada.
Observando rigorosamente os pormenores, eles deixavam de lado o mais importante: a vida! Atrás de uma aparente pureza, estava escondida a dureza dos seus corações.
O texto nos convida a refletir sobre a nossa fé e a nossa vivência religiosa, devemos ser coerentes entre o que falamos e o que vivemos.
Deus não nos olha externamente, para Ele, não importa a nossa cor, nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa é o que cultivamos de bom no nosso interior.
É de um coração puro, que brotam as mais belas atitudes de amor!
De nada adianta os nossos atos externos, se eles não retratam o que na verdade somos interiormente!
Aos olhos de Deus, a prática exterior só encontra seu verdadeiro sentido, quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, do contrário, são práticas vazias que nada significam, pois mostram o que na verdade não se é, e não se vive!
O que verdadeiramente agrada a Deus é um coração livre das maldades, das ambições...
Deixemos, pois, que o nosso coração se encha do amor que liberta, que nos torna sinal da presença de Deus no mundo.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia

2 - Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! - José Salviano

Jesus critica severamente os escribas e fariseus porque eles desprezavam os preceitos mais importantes da lei, que era: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. A hipocrisia dos fariseus e escribas com relação à religiosidade era algo que eles não conseguiam disfarçar, não obstante a sua falsa aparência de santos. Eles se fecham para não perder prestígio e poder, julgando-se justos e perfeitos desprezavam o povo humilde e excluído da sociedade. Jesus que enxerga além das aparências daqueles falsos santos denuncia toda a sua falsidade. Por outro lado, Jesus, no estilo profético, contradisse a religião da Lei que oprime e humilha o povo com suas inumeráveis observâncias, favorecendo aqueles que subjugavam o povo em nome de Deus. E estes mandatários ou representantes da elite religiosa procuram manter as aparências, porém falta o essencial, que é a acolhida da pessoa de Jesus, e o seu plano de salvação com seu amor misericordioso, libertador e vivificante.
Jesus é duro em suas advertências chegando a chamar os Fariseus de cegos e de hipócritas que limpam o exterior dos seus corpos enquanto por dentro continuava sujo de pecados.
Prezados irmãos: Será que Jesus no evangelho de hoje está dizendo alguma coisa para nós?  Será que nós também não lavamos muito bem o nosso corpo e até passamos perfume e deixamos a nossa alma embaçada pelo pecado?  Ou será que nós procuramos manter uma aparência de santos, de quem observa todos os mandamentos de Jesus, e tudo mais, porém, na realidade, não passamos de pecadores maiores que aqueles que ao ver as nossas aparências de justos se sentem pequeninos em relação a nós?
Irmãos: Não sejamos hipócritas como os Escribas e Fariseus. Vamos procurar viver o que nós ensinamos, pregamos e aparentamos ser perante a comunidade cristã! Pois não nos esqueçamos que Deus que vê tudo vai um dia nos julgar.
Sal

3 - “justiça, a misericórdia e a fidelidade” - Helena Serpa

Penetrando no coração dos mestres da lei e dos fariseus, com muita sabedoria Jesus denunciava o que havia de escondido por debaixo da sua aparente “retidão! Sem nenhuma dúvida ou temor Jesus os chamava de “hipócritas” por causa da sua incoerência de vida. Da mesma forma como falava para os mestres da lei e para os fariseus, Ele também poderá dirigir-se a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas ações” e nos nomear de hipócrita. Nós também, como os antigos, podemos estar pagando o dízimo de todos os nossos proventos e até promovendo o bem comum, no entanto, ao mesmo tempo, poderemos estar agindo como guias cegos, se as nossas atitudes não estiverem servindo de suporte para alguém. Se, estivermos praticando o bem apenas para aparecer e chamar a atenção, damos prova de que estão nos faltando os ensinamentos mais importantes para a nossa vivência cristã, que são, a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Isto poderá estar acontecendo quando estivermos aproveitando as ocasiões em que todos tomam conhecimento das nossas boas obras, ou nossa participação em campanhas que têm como objetivo somente a nossa promoção pessoal. Por isso, o nosso exterior aparece sem manchas, todavia o nosso interior está cheio de maldade. Por isso, Jesus nos adverte enquanto é tempo: “limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo”. Podemos enganar a todos, mas não enganamos a Deus que sonda o nosso coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de nós. A justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em atos concretos de amor. Somos chamados a dar o dízimo e a fazer o bem, mas tudo com sentido e, por amor! Que a regra de ouro da nossa vida seja TUDO FAZER POR AMOR! – Com que finalidade você tem contribuído com o dízimo? – Você acha que Deus está vendo as suas ações de caridade? – Você tem sido fiel, justo (a) e misericordioso (a) com as pessoas com quem você convive? – Você faz alguma coisa para aparecer?
Helena Serpa

4 - Somos árvores frutíferas - Alexandre Soledade

Bom dia!
Domingo, Frei Ari disse uma coisa que muito tocou o coração: “Somos arvores frutíferas, que no fim da vida, veremos e contabilizaremos em nosso tronco a quantidade de galhos e brotos quebrados; lascas e pedaços retirados pelas pedradas que levamos, pois árvores que dão frutos são assim, passamos a vida a levar pedradas, enquanto aqueles que se preservam inteiros e sem frutos, só lhes restam fazer sombra”.
Muitas pessoas se dizem incomodadas quando vêem alguém não fazendo coisa alguma, mas como é intrigante também a quantidade de pessoas que se incomodam ao ver alguém trabalhando, e o pior, quando o que fazem, dá certo!
Brinco muito com a história do padroeiro de nossa comunidade – São Sebastião. Somos de fato, espelhos de sua vida. Alguns pensam que ele morreu vítima das flechadas, como a imagem que conhecemos sugere, mas não. Sebastião foi encontrado semimorto, recuperou-se e ao invés de sossegar, voltou e morreu apedrejado. Quando falo que somos o reflexo de nosso padroeiro, digo isso na íntegra. Levamos flechadas dos “irmãos” no domingo, mas não paramos por isso – voltamos terça-feira pra levar as pedradas. (risos).
Eu costumo dizer que as pancadas (ou pedradas) mais doloridas vêm de “fogo amigo”. Esse termo se refere a uma denominação militar em que o soldado em campo de batalha é atingido por uma bala ou bombardeio do mesmo exército por qual luta. Quantos de nós já não fomos atacados pelo fogo “invejoso” amigo (da onça)? Quantos de nós, já pensamos em desistir, largar a coordenação de um movimento ou de uma pastoral por esses irmãos que ainda não aprenderam como atirar? Até Jesus foi vítima do fogo amigo de Judas!
“(…) Não te irrites por causa dos que agem mal, nem invejes os que praticam a iniqüidade, pois logo eles serão ceifados como a erva dos campos, e como a erva verde murcharão. Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele, e ele agirá. Como a luz, fará brilhar a tua justiça; e como o sol do meio-dia, o teu direito. Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele. Não invejes o que prospera em suas empresas, e leva a bom termo seus maus desígnios. Guarda-te da ira, depõe o furor, não te exasperes, que será um mal, porque os maus serão exterminados, mas os que esperam no Senhor possuirão a terra”. (Salmo 35/36, 1-9)
Esse fim de semana, digitava eu com uma amiga do Pedregal (comunidade Santo Antônio), relatava ela do cansaço véspera de um retiro. Um parêntese: O padroeiro é o reflexo do apadrinhado mesmo. Santo Antônio é reconhecido como aquele que esteve em dois lugares ao mesmo tempo. O que se esperava de alguém que está nessa comunidade? Estou aqui e ali ao mesmo tempo! (risos)
Voltando (…). Divaguei para ela que precisamos entender um pouco mais de geografia. Quanto maior a área de pressão maior é a força dos ventos. Quanto maior forem as dificuldades, a inveja, a cobiça, a ganância, maior será a força dos ventos do Espírito Santo em nossas obras, em nossa vida e em nossas atitudes.
“(…) Sobreveio a lei para que abundasse o pecado. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça“. (Romanos 5, 20)
Quanto aos fariseus, temos que compreender que não deixarão de existir. Rezemos por eles.
Um imenso abraço fraterno.
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 27/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um bem humorado bate papo com Mateus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Embora pareça tão claro por ser quase que uma repetição do de ontem, achamos oportuno aprofundar a reflexão em uma conversa com o autor desse evangelho
Anônimo __São Mateus, parece que logo de início Jesus está dizendo sobre dízimo, que o pessoal pagava em espécie, parece que ele não quer que pague o dízimo?
São Mateus ____ (rindo) Nada disso, o que o nosso Mestre dizia, em mais esse confronto com os Fariseus, era exatamente que não adianta só pagar o Dízimo e achar que  está muito bom.
Anônimo _____ Olha que coisa, pensei mesmo nisso, da pessoa ofertar o dízimo e achar que é uma prestação paga, para ter direito a ir para o céu!
São Mateus
____ Bem pensado, é por aí mesmo, os Fariseus cumpriam a lei ao pé da letra, nos mínimos detalhes, mas naquilo que lhes interessava. Eles deixavam de lado as coisas mais importantes.
Anônimo _____  Pagavam o dízimo em espécie até de plantas rasteiras como a hortelã e a erva doce, mas parece que Justiça, misericórdia e fidelidade, não era com eles?
São Mateus ____ Isso mesmo, e você sabe o que isso significa?
Anônimo ____ Que falta sinceridade e coerência, seria isso?
São Mateus ____Exatamente, e quando faltam essas duas coisas, sinceridade e coerência, cai naquele adágio popular que vocês conhecem “Por Fora bela viola, por dentro pão bolorento”.
Anônimo ____Ah entendi...Religião brota aqui de dentro, é coisa do coração, é uma postura íntima Eu e Deus....
São Mateus_____ Exatamente. Vive-se a Fé e a celebra em Comunidade, mas cada um deve ter para com Deus essa relação íntima, da qual toda a exterioridade é apenas um sinal.
Anônimo ____Mas São Mateus, e quando a coisa fica apenas no sinal exterior, porque parece que isso que está tirando o Mestre do Sério diante dessa gente falsa e fingida?!
São Mateus ____ Certo! Quando isso acontece você tem o Farisaísmo e a Hipocrisia, em lugar da sinceridade e do testemunho, apresentando-se uma vida de Fé, mas que é só de fachada, sem compromisso com os irmãos.  Mas você que está aí na Pós modernidade, diga a palavra final, olhando para a sua comunidade e para você mesmo...
Anônimo ___Bom, Jesus pede para que tiremos a máscara, para que pareçamos menos e façamos mais. Vixe! A coisa não é lá com eles há dois mil anos atrás, o assunto é conosco: a gente da Igreja de hoje.

2. Limpa primeiro por dentro
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Lendo com calma os sete “ais” que pesam sobre escribas e fariseus, percebemos primeiro que nem tudo se aplica a todos eles. O texto reflete a polêmica entre judeus e cristãos depois da destruição do Templo pelos romanos. É uma época de definições. O Antigo Testamente ou a Primeira Aliança se abre em duas vertentes que buscam a sua identidade: o judaísmo rabínico e o cristianismo. Ambos pretendem ser os autênticos discípulos de Moisés. Há exagero nas expressões que fazem uma caricatura dos opositores. Os profetas também têm críticas fortes a Israel e a seus pastores, civis e religiosos. Vale meditar as críticas para evitá-las. Há três palavras que ocupam o centro das acusações do Evangelho de hoje: direito, misericórdia e fidelidade. Estes três ensinamentos vêm em primeiro lugar e devem estar presentes na prática de todos os preceitos. Os preceitos não são todos iguais e não têm todos o mesmo peso. Pratique a justiça, a misericórdia e a fidelidade e, com esse espírito, pague o dízimo da hortelã. Exigir o pagamento do dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho e exigir a observância ritual da limpeza de pratos e talheres, sem ter um coração justo, misericordioso e fiel, é hipocrisia. Ai de vós!

Liturgia comentada

O dízimo da hortelã... (Mt 23,23-26) 
Não, a Lei mosaica detalhada pelos rabinos judeus não mandava pagar esse tipo de dízimo. Esta lembrança é quase uma ironia de Jesus ao fazer distinção entre as coisas fundamentais da relação com Deus e as minúcias insignificantes que podem se infiltrar nessa mesma relação.
Eis o comentário da Bíblia de Navarra: “A hortelã, o endro (ou anis) e o cominho são ervas que os judeus cultivavam e empregavam para aromatizar as casas ou para condimentar a comida. Sendo produtos insignificantes, não entravam no preceito mosaico do pagamento dos dízimos (Lv 27,30-33; Dt 14,22ss); este dizia respeito aos animais domésticos e a alguns produtos mais correntes do campo: trigo, vinho, azeite etc. Não obstante, os fariseus, para ostentar o seu respeito escrupuloso pela Lei, pagavam os dízimos inclusive daquelas ervas. Era uma falsa manifestação de generosidade e de acatamento da Lei. O Senhor não a despreza nem a rejeita, apenas restabelece a ordem das coisas. É inútil cuidar os pormenores secundários, se não se cuidam as coisas fundamentais e verdadeiramente importantes: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”.
Aí está: restabelecer a ordem das coisas. Em outros termos, uma hierarquia de valores na prática religiosa. A celebração eucarística vale mais que o grupo de oração. Pena que os fiéis só chegaram para o grupo... A confissão auricular vale mais que a procissão. Pena que o confessionário continua vazio... A formação catequética vale mais que o bingo paroquial. Pena que só este último atrai multidões...
Filtramos o mosquito. Engolimos o camelo. Certamente, não é isto que o Senhor espera da comunidade cristã. Há coisas importantes que - há bom tempo - estão sendo relegadas a segundo plano em nossa vida religiosa. Os casais que vão à missa também rezam em casa? Os fiéis que aplaudem o Lecionário no templo ainda encontram tempo, em casa, para a leitura pessoal da Bíblia? As viagens aos santuários da Europa substituem a visita aos doentes da comunidade?
Em boa parte, os grupos que se apresentam como “renovados no Espírito” têm merecido reprovação dos párocos exatamente pela incapacidade de estabelecer uma adequada hierarquia quanto às práticas religiosas. O aparente entusiasmo com as coisas de Deus não se traduz no humilde compromisso com as necessidades imediatas da Igreja.
Ora, o futuro da Igreja (ainda mais com a falta de ministros ordenados e as restrições e perseguições que se anunciam...) está em pequenas comunidades reunidas em torno da Palavra de Deus, firmes na oração comum, comprometidas com a ajuda mútua, autênticos pulmões para a respiração da Igreja. E isto não é hortelã. É trigo integral...
Orai sem cessar: “Meu coração está pronto, ó Deus!” (Sl 57,8)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
Fonte: NS Rainha em 27/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

Mulher, jamais perca a esperança

Estou pedindo a Santa Mônica que interceda por você, mulher, interceda pelas suas lágrimas, pelas suas dores. Nunca perca a esperança, porque o Senhor está contigo.

A liturgia de hoje nos apresenta a intercessão de Santa Mônica, mãe de Agostinho, o qual vamos celebrar no dia de amanhã.
Hoje, as mulheres têm em Santa Mônica um exemplo de mãe, esposa e mulher de Deus acima de tudo. Santa Mônica tem as virtudes que uma mulher precisa ter no exercício da sua missão, e a primeira delas é a paciência. Como ela foi paciente com os sofrimentos que teve com o marido que não quis saber de Deus! Paciência com o filho que se perdeu ao longo da vida, apesar de toda boa educação que Mônica lhe deu! Ele se perdeu nos caminhos da vida. Quantas lágrimas, quanto suor, quanto trabalho esse filho deu ao coração dessa mãe!
Mônica é o exemplo da mãe paciente, mas é também o exemplo da mulher de fé. Nunca desanimou, nunca se desesperou, nunca perdeu a sua confiança em Deus; ela acreditou que a hora da graça poderia chegar e, por isso, intensificou suas orações. E quanto mais ela rezava, mais as coisas pareciam piorar. Nem por isso ela desanimou. Suas lágrimas, convertidas em oração de fé e confiança, trouxeram a conversão do seu marido no leito ainda da cama, quando ele aceitou o Senhor na sua vida. Trouxe, sobretudo, a conversão do seu filho, Santo Agostinho, o qual se tornou uma das maiores referências da Igreja.
Quero olhar, hoje, para o coração de cada mãe, daquelas que estão tristes, desanimadas, que se desesperam diante das situações dos seus filhos, e dizer a elas: “Mãe, não desanime, porque Deus está contigo. Mãe, o Senhor é a sua luz, sua segurança. Olhe para Ele”.
Ainda que a situação em sua casa seja difícil, ainda que o seu marido não a ajude nesse trabalho, conte com a graça de Deus. Estou pedindo a Santa Mônica que interceda por você, mulher, interceda pelas suas lágrimas, pelas suas dores. Nunca perca a esperança, porque o Senhor está contigo. Ele é a sua luz, a sua proteção, é Aquele guia sua vida. Não importa quantos anos você tem passado em oração, pedindo pela conversão da sua casa e da sua família, o importante é continuar sendo canal da graça d’Aquele que traz luz, que traz a graça de Deus para dentro da sua casa.
Que o Senhor abençoe nossas mulheres, que Ele conceda a cada uma delas a graça da paciência, da fé e da confiança n’Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/08/2013

Oração Final

Pai Santo, dá-nos um coração puro! Que sejamos acolhedores para todos os irmãos do caminho, especialmente generosos e atentos às necessidades dos pobres e dos discriminados pela sociedade dos homens. Nós te pedimos por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos um coração puro! Que sejamos acolhedores para todos os nossos irmãos do caminho, especialmente generosos e atentos às necessidades dos pobres e dos discriminados pela sociedade dos homens. Nós te pedimos por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.