terça-feira, 13 de março de 2012

ADOÇÃO

 

O Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira.

 


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos  





 

Santos Rodrigo e Salomão - 13 de Março



Santos Rodrigo e SalomãoPertenceram ao bispado de Córdova. Rodrigo tornou-se um sacerdote muito zeloso na busca da santidade e cumprimento dos seus deveres, em um tempo onde os cristãos eram duramente perseguidos.

Seus irmãos de sangue começaram uma contenda, a qual tentou apartar. Não compreendendo tal ato, um deles o feriu, deixando-o inconsciente. Aproveitou então para difamá-lo, espalhando que o sacerdote Rodrigo tinha renunciado a fé cristã. Um escândalo foi gerado e o caluniado refugiou-se numa serra, em oração e contemplação, indo a cidade somente para buscar alimentos.

Numa dessas ocasiões, o irmão agressor resolveu denunciá-lo. Ao ser questionado pelo juiz, Rodrigo declarou: “Nasci cristão e cristão hei de morrer”.

Foi preso, e ali na cadeia conheceu outro cristão, Salomão. Ambos transformaram a cadeia num oratório, travando uma linda amizade. Ameaçados e questionados, não renunciaram a fé. Foram separados, mas permaneceram fiéis a Deus. Condenados à morte, ajoelharam-se, abraçaram o crucifixo e degolados, foram martirizados.

Santos Rodrigo e Salomão, rogai por nós!

FONTE DE PESQUISA: Canção Nova

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 13/03/2012

13 de Março de 2012 

Mateus 18,21-35 

Comentário do Evangelho 

O perdão é fonte de misericórdia 

Esta parábola exclusiva de Mateus caberia também em Lucas, que é o evangelista que mais acentua o amor misericordioso de Deus, revelado em Jesus. A parábola exprime que a fonte da misericórdia é o perdão de Deus, concedido a quem a Ele recorre. Cabe àqueles que foram libertados por este perdão comunicá-lo a outros. Isto é próprio de um coração generoso e agradecido. O perdão é desejado por Jesus não só como reconciliação entre duas pessoas, mas como a prática que consolida a comunidade, tornando-a um espaço de alegria e paz. 

José Raimundo Oliva 




Vivendo a Palavra 

Perdão é um dos temas queridos do nosso Mestre. Perdão sem limites, sem contabilidade, dado generosamente e com largueza, como passo necessário que deve ser sinal do amor espontâneo, indiscriminado, gratuito e libertador que devemos aos irmãos. A todos os irmãos! Incluídos os que nos desejam mal!



Reflexão 
O Evangelho nos surpreende muitas vezes ao usar determinados termos que, à primeira vista, nos parecem totalmente descabidos em relação a Deus. O texto de hoje nos mostra Deus indignado por causa da falta de perdão. Como pode Deus indignar-se, o Altíssimo ter a sua dignidade ferida? Este texto nos mostra uma realidade muito profunda: se o pecado fere a dignidade humana, a ausência do perdão fere a dignidade divina. Por que? Porque Deus é amor, é misericórdia, e negar o amor e a misericórdia é negar o próprio Deus na sua essência. Negar o perdão é negar que Deus é amor e misericórdia e impedir que ele aja com amor e misericórdia em relação a nós mesmos, e impedir a ação misericordiosa de Deus é causar-lhe indignação.



COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. "O coração não pode estar preso a números..."
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Em seu coração, o apóstolo Pedro, que sempre falava em nome do grupo, encontrou uma matemática com a qual pensava surpreender Jesus. Sete, além de ser um número que simboliza a plenitude, era o dobro de três, mais um. Três vezes era o número de vezes que o Judeu Piedoso perdoava. Pedro dobra esse número e acrescenta mais um, esperando, quem sabe, que o Mestre lhe moderasse aquele ímpeto de perdoar além do que era estabelecido.

Entretanto, a Matemática de Jesus é infinita e plena de misericórdia quando se trata de perdão, e Jesus simplesmente multiplica setenta vezes o número apresentado, mostrando que se deve perdoar sempre, em um amor gratuito, incondicional e sem medidas e ilustra o seu ensinamento com a parábola do Rei que perdoou uma fortuna que um servo lhe devia, pois naquele tempo, quando não se tinha recursos para o pagamento de uma dívida, simplesmente o devedor se tornava escravo juntamente com toda sua família.

Nossa dívida para com Deus era impagável, mas em vez de nos fazer seus escravos por toda a vida, Ele nos fez Filhos e Filhas, em Jesus Cristo que assumindo a natureza humana, pagou toda a dívida por nós e por isso, pertencemos a Cristo, que abrindo mão desse Domínio e soberania, nos fez seus irmãos. Sabedor disso, o cristão deve manifestar exatamente esse amor sem medidas, com os irmãos e irmãs, e aqui podemos trazer a reflexão em nível de comunidade onde jamais deve nos faltar o perdão que decorre do amor, que é a nossa identidade de discípulos do Senhor. "Nisso reconhecereis que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como eu vos amei".

O problema é que, embora nosso coração pertença a Cristo, nossa cabeça pensa como Pedro, amamos mais a uns, aos quais somos até capazes de perdoar, em um gesto heróico, mas a outros nem tanto... E até na comunidade fazemos sempre uma seleção das pessoas que nos são queridas, quanto aos outros, usamos uma calculadora, porque não conseguimos passar dos limites como Jesus nos ensina... Nosso coração se quiser ser manso e humilde como o de Jesus, não pode estar atrelado a números e quantidades, quando se trata do amor...

2. O perdão é fonte de misericórdia
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração


Pai, é meu desejo imitar teu modo de agir, no tocante ao perdão. Faze-me ser pródigo e misericordioso em relação ao próximo que precisa do meu perdão.



3. ATÉ QUANDO PERDOAR?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Conviver é uma arte. Não basta boa vontade e paciência para que o relacionamento interpessoal seja perfeito. Embora com todas as precauções, é grande a possibilidade de desentendimento entre pessoas amigas, e até mesmo entre cristãos convictos.

Entretanto, a questão não reside na ruptura, e sim, na disposição a refazer os laços de amizade rompidos. Ninguém pode garantir que uma única reconciliação seja suficiente para cimentá-los, para sempre. É possível que outras rupturas aconteçam, pelo mesmo motivo. A tendência humana é impor limites bem definidos a esta situação. "A paciência tem limite" - assim justificamos a ruptura definitiva.

O discípulo de Jesus defronta-se com a lição de perdoar, toda vez que for ofendido. É exortado a fazer frente a uma tendência humana muito forte, a de não perdoar. O motivo apresentado pelo Mestre é inquestionável: é assim que somos perdoados pelo Pai. Quem se julga tão fiel a Deus a ponto de estar seguro de jamais correr o risco de pecar? Só um insensato poderá ter tal pretensão.

Todos somos pecadores e precisamos do perdão de Deus. Da mesma forma, quando alguém precisar do nosso perdão, por respeito a Deus somos obrigados a concedê-lo. Trata-se de dar o que também recebemos.

Oração 

Espírito de perdão, liberta-me da tendência a colocar limites ao perdão. Pelo contrário, que eu esteja sempre pronto a perdoar a quem me ofendeu.



Perdoar é uma decisão. 

Então, decida-se!


Postado por: homilia

março 13th, 2012



O Evangelho de hoje nos faz refletir muito sobre um aspecto da nossa vida que está bastante presente no nosso dia a dia: o perdão.
Várias vezes por dia, e para diversas pessoas, sentimos a necessidade de pedir perdão. Isto acontece, principalmente, quando nossas atitudes magoam quem amamos ou quando vemos nos rostos destas mesmas pessoas a tristeza que causamos a elas. Esse pedido de perdão nem sempre é tão simples, principalmente se temos o orgulho latente em nós e não queremos reconhecer nosso erro. Quando as pessoas magoadas não são as que amamos, esta atitude de humildade torna-se ainda mais difícil. Mas, apesar de tudo, saiba que perdoar é uma decisão. Ora, veja:
“Então,  Pedro, aproximando-se dele, disse: ‘Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?’ Jesus lhe disse: ‘Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete’” (Mateus 18,21-22).
As pessoas dizem que é difícil perdoar. No entanto, creio que esta afirmação surja, porque muita gente não sabe, ao certo, o que é perdão.
Neste ensinamento de Jesus, aprendemos que devemos perdoar “setenta vezes sete”. Mas, então, o que é o perdão? Ele não é um sentimento, não é “esquecer-se de tudo”, não é ter uma “amnésia”!
Há pessoas que se recusaram a perdoar aos outros e acabaram doentes ou paralisadas, sem que nada funcione na sua vida. Você sabia que a falta do perdão pode causar doenças terríveis em nós? Muitas doenças estão relacionadas a ela. Você tem de perdoar sua esposa, seu marido, o seu vizinho, seu colega, seu patrão… Seja quem for, se não, é você quem vai ficar mal na vida, pois, se não perdoarmos os pecados uns dos outros, também Deus não perdoará os nossos.
A razão de algumas pessoas sofrerem de artrite, úlceras no estômago e até esgotamentos cerebrais, noites sem dormir, etc., é porque elas se recusam a perdoar. E, porque não perdoam, Deus também não lhes pode perdoar. Por conseguinte, sofrem as maldições que o diabo lhes impõem.
Em Mateus 18,33-35, Jesus disse que se nós não perdoarmos, de coração, ao irmão pelas ofensas cometidas, Deus também não perdoará as nossas ofensas e até nos deixará nas mãos dos atormentadores que são demônios. Deus perdoou as nossas maiores ofensas e nos deu a salvação. Nós não temos o direito de não perdoar aos outros.
Veja este exemplo: você pode ter de acordar cedo para ir trabalhar, mas isso não lhe apetecer. No entanto, você sabe que tem de ir, por isso levanta da cama; não porque deseja, mas porque é uma obrigação. Quando tiver de perdoar alguém, faça-o, quer sinta vontade ou não.
Diga a Deus: “Meu Senhor, eu perdoo àquela pessoa que me magoou e, a partir de agora, não guardo nada no meu coração contra ela”. Mesmo que, no dia seguinte, você se sinta ainda magoado, o que interessa é a sua decisão feita na véspera. A pessoa está perdoada e o seu coração está limpo. Se a outra pessoa não quiser perdoá-lo, o problema é dela, já não é mais seu.
Vimos, no Evangelho de hoje [Mateus 18,21-35], que certo empregado devia muito dinheiro ao rei, mas, quando chegou a hora do acerto de contas, o rei teve misericórdia e perdoou toda a dívida daquele empregado. Quando este homem saiu da presença do rei, foi ter com outro homem que lhe devia uma pequena quantia; como este não podia lhe pagar, lançou-o na prisão. Quando o rei soube disso, entregou seu empregado aos carrascos, confiscou todos os seus bens e todos seus familiares foram vendidos como escravos até que pagasse toda a dívida.
Se alguém o ofender, perdoe-lhe nesse mesmo instante. Não deixe passar um dia sem perdoar. Por quê? Porque estará dando lugar ao diabo que virá até você com pensamentos errados sobre aquela pessoa. E, à medida que o tempo passar, o rancor começará a brotar do seu coração e a sua comunhão com Deus ficará cortada.
Quando Jesus ensinou que devemos perdoar “setenta vezes sete”, estava dizendo que – se for necessário – devemos perdoar 490 vezes por dia, isto é, perdoar sempre, sem esmorecer, porque é assim que Deus faz também.
Portanto, trate de tomar uma decisão. É preciso perdoar hoje, aqui e agora. Decida-se!
Padre Bantu Mendonça


Leitura Orante
 
Preparo-me para a Leitura Orante, 
rezando, 
com todos que circulam pela rede da internet, 

o Salmo 24 

Mostrai-me, Senhor, vossos caminhos, 
e fazei-me conhecer a vossa estrada! 
Vossa verdade me oriente e me conduza, 
porque sois o Deus da minha salvação. 
Recordai, Senhor Deus, 
vossa ternura e vossa compaixão que são eternas. 
De mim lembrai-vos, porque 
sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor! 

1. Leitura (Verdade) 

O que a Palavra diz? 

Leio com calma e atentamente, na Biblia, 
Mt 18,21-35. 

À pergunta de Pedro: "Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes? " Jesus disse que não só sete vezes, mas setenta vezes sete. Ou seja, na comunidade dos seguidores de Jesus não existe limite para o perdão. "Setenta vezes sete" quer dizer, sempre! A história que Jesus conta em seguida é para lembrar que também nós precisamos de perdão, também nós somos perdoados, por isso, devemos perdoar sempre. 

2. Meditação(Caminho) 

- O que a Palavra diz para mim? 

O Evangelho de hoje me questiona profundamente, sobretudo se tenho dificuldade de perdoar. Devo me lembrar de que o perdão mede a minha capacidade de amar. Disseram os bispos, em Aparecida: 
"A Igreja, sacramento de reconciliação e de paz, deseja que os discípulos e missionários de Cristo sejam também, ali mesmo onde se encontrem, "construtores de paz" entre os povos e nações de nosso Continente. A Igreja é chamada a ser uma escola permanente de verdade e de justiça, de perdão e de reconciliação para construir uma paz autêntica" 
(DAp 542). 

3. Oração (Vida) 

Rezo com toda a Igreja: 

Oração da Campanha da Fraternidade 2012 

Senhor Deus de amor, 
Pai de bondade, 
nós vos louvamos e agradecemos 
pelo dom da vida, 
pelo amor com que cuidais de toda a criação. 
Vosso Filho Jesus Cristo, 
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos 
e de todos os sofredores, 
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude. 
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. 
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão 
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo, 
e que a saúde se difunda sobre a terra. 
Amém. 

4. Contemplação (Vida/ Missão) 

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? 

Quero hoje ter um olhar de amor que tudo perdoa, tudo desculpa, tudo crê! 

Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

Ir. Patrícia Silva, fsp  

Oração Final 

Pai Santo, chegamos ao âmago da Mensagem de Jesus: o perdão. Faze-nos, Pai amado, capazes de reconhecer as nossas limitações no seguimento do Caminho e nos isenta da pretensão de julgar nossos irmãos, tornando-nos fontes perenes de perdão e reconciliação. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.


 

LITURGIA DIÁRIA - 13/03/2012

 

 

Tema do Dia 

Javé, lembra-te de mim, conforme o teu amor. 

Recusando prestar ao rei a adoração devida só a Deus, os três jovens são jogados na fornalha. Protegidos por Deus, ficam andando entre as chamas, sem que nenhum mal lhes seja causado. Azarias proclama sua fidelidade ao Deus dos ‘nossos pais’.



Oração para antes de ler a Bíblia 


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Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.



ROXO – OFÍCIO DO DIA




Primeira leitura (Daniel 3,25.34-43)

Terça-Feira, 13 de Março de 2012
3ª Semana da Quaresma


Leitura da Profecia de Daniel.

Naqueles dias, 25Azarias parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: 34“Oh! não nos desampares nunca, nós te pedimos, por teu nome, não desfaças tua aliança 35nem retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e por Israel, teu Santo, 36aos quais prometeste multiplicar a descendência como estrelas do céu e como areia que está na beira do mar.
37Senhor, estamos hoje reduzidos ao menor de todos os povos, somos hoje o mais humilde em toda a terra, por causa de nossos pecados; 38neste tempo estamos sem chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as primícias, e encontrarmos benevolência; 39mas, de alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como holocaustos de carneiros e touros 40e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças com que te sigamos até o fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua confiança.
41De agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua face;42não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua clemência e segundo a tua imensa misericórdia; 43liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


 


Salmo (Salmos 24)

Terça-Feira, 13 de Março de 2012
3ª Semana da Quaresma


— Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
— Recordai, Senhor, a vossa compaixão!

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação.
— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!
— O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.


 


Evangelho (Mateus 18,21-35)

Terça-Feira, 13 de Março de 2012
3ª Semana da Quaresma





O perdão mede a minha capacidade de amar 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”
22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que ele pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


 


Oração para depois de ler a Bíblia


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Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los
 em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da
minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.



Maria desatadora de nós

P. Waldemar Moll SJ Observação do quadro e significado, tradução de Edoardo Pacelli

Nossa Senhora Desatadora de Nós

A antiga igreja de São Peter am Perlach (1067), no coração da cidade de Augsburg, Alemanha, abriga um precioso tesouro espiritual: o quadro "Maria desatadora de nós". Obra barroca, pintada, provavelmente, em meados do ano de 1700. Infelizmente, seu autor é desconhecido. O artista concentrou, na tela, um grande número de pensamentos com o objetivo de doação de fé e encorajamento. Quem observa o quadro pela primeira vez, fica surpreendido pela representação incomum. Não se trata de mais uma interpretação pictórica de Nossa Senhora; pelo menos não é a consueta Mãe de Deus com o menino. Observamos, então, esta Nossa Senhora da Imaculada Conceição: Ela se encontra entre o Céu e a Terra, simbolizando o novo início, o grande sinal da Salvação. Da plenitude da luz de Deus desce o Espírito Santo, sustendo-se no ar a irradiar em luz: "Tu és cheia de graça". Sua cabeça, coroada, portanto, com 12 estrelas, símbolos dos dons de Deus. Trata-se mesmo do Espírito da obediência que ama e ensina; é Ela, a clamar: "Abbá, ó Pai! Seja feita a Tua vontade, eu sou a Virgem do Senhor". Seu manto, em movimento, é agitado por Aquele que dá a vida: eis a Esposa do Espírito Santo! Aquela que ficou imune ao pecado original se resguarda de culpa pessoal. Segura, pousa os pés sobre a cabeça da "Antiga Serpente", que se enrola em torno da Lua, sinal da volubilidade. Vence o espírito da desobediência, da indignação e o das trevas que, com raiva e ódio, explode num grito. Observamos Maria Desatadora de Nós! Esta comparação é extraída da obra de Santo Irineu de Lion (falecido em 202), bispo e mártir: "Contra as heresias" (III, 22, 4). O quadro não chega a ter trezentos anos, mas este pensamento, esta idéia estimulou a cristandade a refletir, há mais de 2000 anos, sobre a participação de nossa amada Mãe, à obra de redenção do Seu Filho. Atrás desta imagem cheia de luz, encontra-se a dura realidade da crucificação. O Concílio Vaticano II, na sua "Constituição da Igreja" (nº. 56), revalorizou a referida tela: "O Pai de cada misericórdia queria que, antes da encarnação de Seu Filho, a Mãe predestinada pronunciasse o "sim", o Fiat (seja feita a Sua vontade, a vontade de Deus), para que, deste modo, uma mulher, Eva, tendo contribuído para a morte, assim uma mulher, a Virgem Maria, contribuiu para a Vida... O nó da desobediência de Eva é desatado em virtude da obediência de Maria. O que Eva ligou mediante a incredulidade (ligado, estreitado, isto é, o nó da culpa), Maria desatou em virtude da Fé. Pelo nosso agir cheio de erros - pecados aos Seus olhos - Deus quis, como expiação, como indenização, a obediência do Seu Filho e, junto à dEle, a obediência da Sua e Nossa Mãe e a obediência de todos os Seus filhos e filhas. Nosso Senhor celebrou, na plenitude dos tempos, como desatadora de nós (de dificuldades) a Missa solene aos pés da cruz. Naquele caso, Ela também estava próxima como diácona da salvação, como desatadora dos nós, dos pecados e do mal. Para nós todos, trata-se do mesmo serviço que se completou sobretudo no martírio da cruz e que nós repetimos toda vez que voltamos a viver o sacrifício da Eucaristia, na graça da nossa vida na Fé, na Esperança e no Amor. Podemos ver Maria, igualmente, como Mediadora, Medianeira da Graça, o que Ela, uma vez recebeu em forma de bens, ora os distribui. Ela é a Salvação dos doentes, o amparo dos pecadores, Consoladora dos aflitos e dos oprimidos, Socorro dos cristãos, Mãe do bom conselho, desatadora de todos os nós e de todas as dificuldades. Um dos dois anjos, o que se apresenta mais elevado, está a Lhe oferecer uma fita com grandes e pequenos nós, constituída de nós únicos ou de entrelaçamentos de muitos nós. Aqui é representado o pecado original com todas suas conseqüências, enodando a nossa vida. Nós na vida pessoal, na vida profissional, em cada vida da sociedade, assim como naquela dos povos, nós entrelaçados pela nossa geral e humana caducidade e insuficiência, além dos fios em voltas resistentes, geradas por nossas culpas, fruto da nossa desobediência, sempre a causar novos nós. A Graça não pode escorrer ao longo da fita - fio da nossa vida - por causa da sua resistência; mas a Magda (servidora) do Senhor nos incita à obediência, em virtude de Suas mãos benevolentes, a desatar um nó após o outro. E, assim, a fita, sobre a qual se reflete a luz da misericórdia e da santificação, é passada para o outro anjo, o que está ajoelhado, que a mostra - olhar eloqüente - a quem rezou e foi atendido: "Olhe o que você conseguiu novamente, em virtude da intercessão da Santa Mãe!" Por isso os bons anjos nos devem levar até Ela, que é a Rainha deles e nossa. O desatamento de um nó particular é mostrado na cena exposta no plano inferior da obra: na semi-obscuridade, um anjo e um homem, seguidos por um cão, estão a percorrer uma estrada, rumo a uma igreja longínqua. A história descrita pelo O Arcanjo Rafael conduz Tobia artista é clara: o Arcanjo Rafael conduz o jovem Tobias à sua futura esposa, Sara (Tobias 6, 13-19). O originário tema da noiva torna-se, para muitos fiéis, o símbolo do casamento. Pela intercessão de Maria os futuros esposos se encontrarão, ou os esposos atuais devem encontrar-se, na paz matrimonial. Quantos nós se devem desatar, para que sejam doadas a paz e a harmonia aos corações! Podemos coligar nosso quadro com o ciclo litúrgico da Igreja: a solene festa da Imaculada Conceição da Virgem Maria, Mãe de Deus, o início bendito da Sua vida; o Aniversário das sete dores de Maria, em memória da Sua sempre nova dedicação, pela Fé, até aos pés da Cruz do Seu amado Filho; a solene Festa da Assunção de Maria aos Céus, e a Sua coroação como nossa mediadora. Cada uma destas festividades nos mostra, a Mãe Santíssima e Sua imagem, em luzes sempre novas. Até a tríplice coroa de rosas aparece, neste quadro, com profundo significado. Muitos habitantes de Augsburg fazem-Lhe silenciosa visitação, vão até Ela, em peregrinação, para saudá-La e pedir-Lhe a Sua intercessão. O que um guia muçulmano expôs para um grupo de turistas estrangeiros, no verão de 1965, na "Casa da morte da Mãe de Deus", em Éfeso, Turquia, vale igualmente aqui: "Se você está preocupado, acenda uma vela diante de Maria. Dizem que ajuda". Em virtude da benção de Deus e da fé dos crentes, Sua imagem tornou-se a imagem de Graça. Se nós já A chamamos de nossa querida Madona de Scheppach ou de Kobel, podemos recorrer a Ela suplicando, igualmente: "Maria, desatadora de nós de Augsburg, rezai por nós!".