sexta-feira, 27 de maio de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

CATEQUESE - Vivemos guerras mais implacáveis contra pessoas indefesas, alerta Papa

QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2022, 7H57

Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, 25, Francisco refletiu sobre o tema: “Eclesiastes: a noite incerta do sentido e das coisas da vida”

Da redação, com Vatican News

Foto: Stefano Costantino / SOPA Images via Reuters

O Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a velhice nesta quarta-feira, 25. A Audiência Geral foi realizada na Praça São Pedro e teve como tema “Eclesiastes: a noite incerta do sentido e das coisas da vida”.
Segundo o Pontífice, o Livro de Coélet é “outra joia inserida na Bíblia”. Surpreende o seu famoso refrão: “Tudo é vaidade”, tudo é “neblina”, “fumaça”, “vazio”. “É surpreendente encontrar estas expressões, que questionam o significado da existência, dentro da Sagrada Escritura”, frisou.
O Santo Padre destacou que diante de uma realidade que em certos momentos parece acabar no nada, o caminho da indiferença também pode parecer o único remédio para uma dolorosa desilusão. Este caminho faz surgir perguntas como: “Será que nossos esforços mudaram o mundo? Alguém, talvez, é capaz de fazer valer a diferença entre o justo e o injusto? Parece que tudo isso é inútil: por que fazer tanto esforço?”.

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“É uma espécie de intuição negativa que pode surgir em qualquer estação da vida, mas não há dúvida de que a velhice torna quase inevitável o encontro com o desencanto. E assim a resistência da velhice aos efeitos desmoralizantes deste desencanto é decisiva: se os idosos, que já viram de tudo, conservam intacta sua paixão pela justiça, então há esperança para o amor, e também para a fé. E para o mundo contemporâneo, a passagem por esta crise tornou-se crucial, uma crise salutar, porque uma cultura que presume medir tudo e manipular tudo também acaba produzindo uma desmoralização coletiva do sentido, do amor e do bem”, alertou.

Onipotência do saber

Para a cultura moderna, que – de acordo com o Papa – gostaria de entregar praticamente tudo ao conhecimento exato das coisas, o aparecimento desta nova razão cínica – que soma conhecimento e irresponsabilidade – é uma reação muito dura. “De fato, o conhecimento que nos isenta da moralidade parece ser, a princípio, uma fonte de liberdade, de energia, mas logo se transforma numa paralisia da alma”.
Com sua ironia, Francisco afirmou que o Eclesiastes “desmascara esta tentação fatal de uma onipotência do saber – um “delírio de onisciência” – que gera uma impotência da vontade”.
“Os monges da mais antiga tradição cristã haviam identificado com precisão esta doença da alma, que de repente descobre a vaidade do conhecimento sem fé e sem moral, a ilusão da verdade sem justiça. Eles a chamavam de ‘acídia’. Esta é uma das tentações de todos, e também dos idosos, mas pertence a todos. Não se trata simplesmente de preguiça. Não se trata simplesmente de depressão. Ao contrário, é a rendição ao conhecimento do mundo sem mais paixão pela justiça e pela ação consequente”.
O Pontífice comentou que o vazio de sentido e de forças aberto por este saber, que rejeita toda responsabilidade ética e todo afeto pelo bem real, não é inofensivo. Segundo o Santo Padre, ele não apenas tira as forças da vontade para o bem, mas abre a porta para a agressividade das forças do mal. “São as forças de uma razão enlouquecida, que se tornou cínica por um excesso de ideologia”.

Sociedade do cansaço

“Na verdade, com todo o nosso progresso e com todo o nosso bem-estar, nos tornamos realmente uma “sociedade do cansaço”. Pensem um pouco nisso: somos uma sociedade do cansaço. Devíamos produzir bem-estar generalizado e toleramos um mercado cientificamente seletivo da saúde. Devíamos colocar um limite intransponível à paz, e vemos surgir guerras cada vez mais implacáveis contra pessoas indefesas. A ciência avança, é claro, e isso é um bem. Mas a sabedoria da vida é algo completamente diferente, e parece estar paralisada”, alertou Francisco.

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De acordo com o Papa, esse tipo de razão “irresponsável” tira o sentido e energias também do conhecimento da verdade. “Não é por acaso que a nossa seja a época das fake news, superstições coletivas e verdades pseudocientíficas. É curioso: nessa cultura do saber, de conhecer todas as coisas, até mesmo da precisão do conhecimento, se difundiram muitas bruxarias, mas bruxarias cultas, sabem? É bruxaria com uma certa cultura, mas que leva você a uma vida de superstição: por um lado, para ir adiante com inteligência no conhecimento das coisas até às raízes; por outro lado, a alma que precisa de outra coisa e toma o caminho das superstições e acaba nas bruxarias”.

Sabedoria e humor

O Pontífice afirmou que a velhice pode aprender da sabedoria irônica de Coélet a arte de levar à luz o engano escondido no delírio de uma verdade da mente desprovida de afetos pela justiça. Os idosos ricos em sabedoria e humorismo fazem muito bem aos jovens, reafirmou. “Eles os salvam da tentação de um conhecimento do mundo triste e desprovido da sabedoria da vida”.

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“Coragem, todos nós idosos: coragem e adiante! Temos uma missão muito grande no mundo. Mas, por favor, não buscar refúgio nesse idealismo um pouco não concreto, não real, sem raízes – digamos claramente: nas bruxarias da vida”, concluiu.


CATEQUESE - Aprender com os idosos que encontraram a paz em Deus, convida Papa

QUARTA-FEIRA, 18 DE MAIO DE 2022, 8H01

Catequese desta quarta-feira, 18, teve como tema: “Jó. A provação da fé, a bênção da espera”

Da redação, com Vatican News

Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane

O Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a velhice na Audiência Geral desta quarta-feira, 18. O tema foi: “Jó. A provação da fé, a bênção da espera”.
O Pontífice começou afirmando que Jó não aceita uma “caricatura” de Deus, mas grita o seu protesto perante o mal, até que Deus responda e revele o seu rosto. “Deus por fim responde, como sempre de um modo surpreendente: mostra a Jó a sua glória, mas sem o esmagar, pelo contrário, com soberana ternura”, frisou.
“Jó que perde tudo na vida, perde a riqueza, perde sua família, perde seu filho e perde a saúde e permanece ali, ferido”, em diálogo com seus amigos, comentou. Quando Deus finalmente toma a palavra, destacou o Santo Padre, Jó é elogiado porque compreendeu o mistério da ternura de Deus escondida por detrás do seu silêncio.
Francisco recordou que Deus repreende os amigos de Jó que presumiam saber tudo sobre Deus e sobre a dor, e, vindos para consolar Jó, acabaram por julgá-lo com os seus esquemas preconcebidos. “Deus nos preserve deste hipócrita e presunçoso pietismo! Que Deus nos preserve da religiosidade moralista e da religiosidade de preceitos que nos dá uma certa presunção e nos leva ao farisaísmo e à hipocrisia”, disse o Papa.

Conversão

Segundo o Pontífice, o ponto de virada da conversão da fé ocorre no ápice do desabafo de Jó. Ele diz: «Eu sei que o meu redentor está vivo e que no fim se levantará acima do pó. Mesmo com a pele aos pedaços e em carne viva, eu verei a Deus. Eu mesmo o verei, e não outro; eu o verei com os meus próprios olhos».
O Santo Padre sublinhou que podemos interpretá-lo assim: “‘Meu Deus, eu sei que você não é o Perseguidor. O meu Deus virá e me fará justiça’. É a fé simples na ressurreição de Deus, a simples fé em Jesus Cristo, a fé simples que o Senhor sempre nos espera e virá”.

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Provações

A parábola no livro de Jó, pontua Francisco, representa de forma dramática e exemplar o que na realidade acontece na vida. Ou seja, que sobre uma pessoa, uma família ou um povo recaem provações demasiado pesadas, desproporcionais em relação à pequenez e à fragilidade humanas.
“Na vida frequentemente, como se costuma dizer, ‘chove no molhado’. E algumas pessoas são esmagadas por uma soma de males que parece verdadeiramente excessiva e injusta. Todos nós conhecemos pessoas assim. Ficamos impressionados com o seu grito, mas também muitas vezes nos admiramos com a firmeza da sua fé e amor”, complementou.
O Papa voltou seus pensamentos para os pais de crianças com deficiências graves. “Vocês já pensaram nos pais de crianças com deficiências graves? A vida inteira! Penso também naqueles que vivem com uma enfermidade permanente ou no familiar que está ao lado. Situações muitas vezes agravadas pela escassez de recursos econômicos. Em certos momentos da história, estes acúmulos de fardos parecem que chegam todos juntos. Isto foi o que aconteceu nos últimos anos com a pandemia da covid-19 e o que está acontecendo agora com a guerra na Ucrânia”, frisou.
“Podemos justificar estes ‘excessos’ como uma racionalidade superior da natureza e da história? Podemos abençoá-los religiosamente como uma resposta justificada à culpa das vítimas, que os mereceram? Não podemos. Existe uma espécie de direito da vítima de protestar, diante do mistério do mal, um direito que Deus concede a todos, afinal é Ele próprio que inspira”, disse ainda o Papa.

Expectativa da promessa de Deus

Por fim, o Santo Padre sublinhou que os idosos viram muitas coisas na vida. E também viram a inconsistência das promessas dos homens. “Homens de leis, homens de ciência, também homens de religião, que confundem o perseguidor com a vítima, imputando a esta toda a responsabilidade pela sua dor”.
De acordo com o Pontífice, os idosos que convertem o ressentimento pela perda na tenacidade pela expectativa da promessa de Deus, são uma defesa insubstituível para a comunidade enfrentar o excesso do mal.

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Por fim, Francisco convidou a olhar para os idosos com amor e frisou aqueles que aprenderam muito na vida e no final possuem aquela paz, “quase mística, ou seja, a paz do encontro com Deus”, concluiu.


CATEQUESE - Papa: avós são talentos a serem valorizados, não aposentados frágeis

QUARTA-FEIRA, 11 DE MAIO DE 2022, 12H23

Na Catequese desta quarta-feira, 11, Francisco incentivou a sociedade a valorizar os avós e idosos: “São uma riqueza”

Da redação, com Vatican News

Papa durante Catequese desta quarta-feira, 11
Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane

“Judite. Uma jovem admirável, uma velhice generosa”. Este foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 11, realizada na Praça São Pedro.
Judite, uma heroína bíblica, defendeu Israel contra os seus inimigos. O Pontífice recordou que com sua maneira astuta de agir, ela foi capaz de degolar o ditador que veio contra o país. “Era corajosa, esta mulher, tinha fé”.

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“Depois da grande aventura que a vê protagonista, Judite volta a viver na sua cidade, Betúlia, onde vive uma boa velhice, até cento e cinco anos. Judite viveu mais de cem anos, uma bênção especial”, sublinhou Santo Padre.

Aposentadoria

Hoje, Francisco afirmou que não é comum ter muitos anos ainda para viver depois da aposentadoria. “Portanto, como interpretar, como fazer frutificar o tempo da aposentadoria? “Como posso crescer em autoridade, santidade e sabedoria?”, questionou.
Segundo o Papa, para muitas pessoas, a aposentadoria coincide com um merecido e desejado descanso de atividades exigentes e cansativas. “Mas também acontece que o fim do trabalho represente uma fonte de preocupação e seja esperado com uma certa inquietação”, disse.

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“O que farei agora, que a minha vida se esvaziará daquilo que a preencheu durante tanto tempo?”. “O trabalho diário significa também um conjunto de relações, a satisfação de ganhar a vida, a experiência de desempenhar um papel, uma merecida consideração, um tempo repleto, que vai além do simples horário de trabalho”.

Reformular a aliança entre gerações

O Santo Padre recordou que há o compromisso, alegre e cansativo, de cuidar dos netos; e hoje os avós têm um papel muito importante na família em ajudar a crescer os netos. “Mas sabemos que hoje em dia nascem cada vez menos filhos, e os pais estão cada vez mais distantes, mais sujeitos a deslocações, com situações de trabalho e de habitação não favoráveis. Às vezes também mais relutantes em confiar aos avós espaços de educação, e só lhes concedem aqueles estritamente ligados à necessidade de assistência”.
O Pontífice frisou que lhe disseram certa vez com ironia: “Hoje, os avós, nessa situação socioeconômica, se tornaram mais importantes, porque têm a aposentadoria’. Pensa-se assim! Há novas exigências, até no âmbito das relações educativas e parentais, que requerem a reformulação da aliança tradicional entre as gerações”.
“Será que fazemos este esforço de “reformulação”? Ou será que simplesmente sofremos a inércia das condições materiais e econômicas? Com efeito, a coexistência das gerações prolonga-se. Procuramos, todos juntos, torná-las mais humanas, mais carinhosas, mais justas, nas novas condições das sociedades modernas?”, perguntou Francisco.

Ajudar os filhos

Para os avós, explicou o Papa, uma parte importante da sua vocação é ajudar os filhos na educação das crianças. De acordo com o Santo Padre, os pequeninos aprendem a força da ternura e o respeito pela fragilidade: lições insubstituíveis que, com os avós, são mais fáceis de transmitir e de receber. Os avós, por sua vez, lembrou o Pontífice, aprendem que a ternura e a fragilidade não são apenas sinais de declínio: para os jovens, constituem passagens que tornam humano o futuro.

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“Judite fica viúva cedo e não teve filhos, mas na velhice pode viver um tempo de plenitude e serenidade, consciente de ter vivido até ao fundo a missão que o Senhor lhe confiara. Para ela é o tempo de deixar o bom legado da sabedoria, da ternura, dos dons à família e à comunidade: uma herança de bem e não só de bens. Quando pensamos em herança, às vezes pensamos em bens, e não no bem que foi feito na velhice e que foi semeado, esse bem que é a melhor herança que podemos deixar”, disse ainda.
Na sua velhice, Judite concedeu a liberdade à sua serva preferida, frisou o Papa. Segundo ele, isto é sinal de um olhar atento e humano a quem lhe esteve próximo.

Olhar interior

“Na velhice, perde-se um pouco da vista, mas o olhar interior torna-se mais agudo. Torna-se capaz de ver coisas que antes passavam despercebidas. É assim: o Senhor não confia os seus talentos apenas aos jovens e aos fortes: tem talentos para todos, à medida de cada um”, destacou.
Francisco comentou que a vida das comunidades deve saber desfrutar dos talentos e carismas de tantos idosos que no registo civil já estão aposentados, mas são uma riqueza a valorizar. Isto requer, da parte dos próprios idosos, uma atenção criativa e nova, uma disponibilidade generosa, incentivou o Santo Padre.

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O Pontífice aconselhou a ler o Livro de Judite. Um livro pequeno de apenas dez páginas, que conta a história de uma mulher corajosa. “Eu gostaria que todas as nossas avós fossem assim: corajosas, sábias e que nos deixem a herança não do dinheiro, mas da sabedoria, semeada em seus netos”, concluiu.


MÊS MARIANO - Papa aos fiéis: confiemos a Maria a paz na Europa

QUARTA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2022, 8H15

Na Audiência Geral desta quarta-feira, 4, Francisco recordou a devoção especial à Virgem Maria celebrada neste mês

Da redação com Vatican News

Imagem de Nossa Senhora de Fátima/ Foto: Fr John Paul/CNA

Neste mês tradicionalmente mariano, o Papa exorta as pessoas a rezarem o terço todos os dias. Na manhã desta quarta-feira, 4, na Audiência Geral, dirigindo-se aos peregrinos na sua saudação em italiano, o Santo Padre convidou “todos a venerar a Mãe de Jesus com confiança filial: olhar para ela como mestre de oração e de vida espiritual”.

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As mesmas palavras foram também dirigidas por Francisco aos fiéis de Língua Portuguesa:
“Começamos, há pouco, o mês de maio, que tradicionalmente chama o povo cristão a multiplicar os gestos diários de veneração à Virgem Maria. O segredo da sua paz e coragem era esta certeza: ‘a Deus, nada é impossível’. Precisamos aprender isto com a Mãe de Deus; mostremo-nos agradecidos, rezando o terço todos os dias. Que Deus vos abençoe e Nossa Senhora vos proteja!”

Confiar em Maria para a promoção da paz na Europa

Ao voltar a atenção e saudar os fiéis de língua alemã, o Papa disse ainda: “Convido-vos a invocar sua intercessão por suas intenções pessoais, pelas intenções da Igreja e pela paz no mundo”.
Por fim, o Pontífice recordou que, nesta terça-feira, 3, na Polônia, foi celebrada a solenidade da Bem-Aventurada Virgem Maria, Rainha do país.
Aos fiéis poloneses, ele dirigiu estas palavras: “Em Jasna Góra vós recordastes do Beato Cardeal Wyszyński, que vos ensinou a confiar em Maria nos momentos mais difíceis da sua história. Seguindo seu exemplo, confiem a Santíssima Virgem o destino de sua pátria e a paz na Europa”.

LEITURA ORANTE DO DIA 27/05/2022



LEITURA ORANTE

Jo 16,20-23a - Como o nascimento de um bebê!


Preparamo-nos para a Leitura Orante, renovando nossa fé,
com todas as pessoas que aqui se encontram:

Creio, meu Deus, que estou diante de ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente  o texto: Jo 16,20-23a, e observamos
as palavras de Jesus, carregadas de amor.
Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria. Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento. Assim acontece também com vocês: agora estão tristes, mas eu os verei novamente. Aí vocês ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês. - Quando chegar aquele dia, vocês não me pedirão nada.
Refletindo
Jesus usa uma imagem cheia de ternura, de sofrimento e alegria que é a de um parto. Diz que assim vai acontecer conosco. A partida de Jesus com sua morte vai entristecer aos apóstolos, mas a certeza da Ressurreição vai provocar uma imensa alegria.
Outros textos que usam esta imagem do parto, em São Paulo:
Gl 4, 19 Meus filhos, sofro novamente como dores de parto, até que Cristo esteja formado em vocês.
Rm 8, 22-23: Sabemos que a criação toda geme e sofre dores de parto até agora.  E não somente ela, mas também nós, que possuímos os primeiros frutos do Espírito, gememos no íntimo, esperando a adoção, a libertação para o nosso corpo.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Nem sempre compreendemos o sofrimento, a dor, os momentos difíceis. Mas, a nossa fé nos garante que depois de uma tempestade sempre vem o sol, a calmaria.
Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram:
"O Espírito Santo fortalece a identidade do discípulo e desperta nele a decidida vontade de anunciar com audácia aos demais o que tem escutado e vivido." (DAp 251).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Renovamos a nossa fé, ouvindo ou rezando uma bonita canção:


É o Espírito Santo de Deus
Pe. Zezinho, scj

Ele sopra na alma da gente
Ele é sopro divino
É do céu que ele vem
Ele é forte, é suave, ele é quente
Ele sopra na mente
Ele faz tanto bem

Quem não sente este vento soprando
Este vento passando
Não sabe o que é

É o Espírito Santo de Deus
É o Espírito Santo de Deus

Foi Jesus que soprou sobre os onze
No dia feliz em que foi para o céu
E seu sopro divino foi tanto
Que pôs... nos onze o Espírito Santo

Ele faz a cabeça da gente
Ele toca na mente
Se a gente deixar
Ele vem, ele sopra insistente
Ele é tão convincente
Ele sabe tocar

Quem não sente esta delicadeza
Não sabe a leveza
De ser e de crer
É o Espírito Santo de Deus...

Lá na Bíblia se lê todo dia
Que Deus não iria deixar de falar
O amor de Jesus ainda é tanto
Que põe na gente o Espírito Santo

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
"Como discípulos e missionários, somos chamados a intensificar nossa resposta de fé e a anunciar que Cristo redimiu todos os pecados e males da humanidade” (DAp 134).
Assim, passaremos o dia de hoje.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp