terça-feira, 8 de março de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

08 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Dia Internacional da Mulher

O Brasil tem dados positivos e
negativos a respeito da
emancipação feminina. No governo
de Getúlio Vargas, as mulheres
tiveram direito ao voto pela primeira
vez, em 1932, doze anos antes da
francesas.

No dia 8 de março de 1857, as tecelãs de uma fábrica de tecidos de Nova York, iniciaram uma greve, reivindicando redução da carga diária de trabalho, salários equiparados aos dos homens e tratamento digno. Foi deflagrado um incêndio criminoso na fábrica, mas as mulheres não conseguiram sair, porque as portas foram fechadas pelo lado de fora. Cerca de 130 operárias morreram e muitas ficaram feridas. O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a essas heroínas da luta pela emancipação feminina.
Esse foi um dos fatos históricos mais significativos na luta das mulheres pela igualdade de direitos em nossa sociedade machista. No decorrer da história, há outros fatos importantes que ilustram essa luta, como o que ocorreu durante a Revolução Francesa, com a escritora e revolucionária Olympe de Gouges. Em 1791, ela escreveu um panfleto intitulado Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, no qual pregava que a ignorância e o esquecimento dos direitos da mulher, bem como o desprezo por estes eram as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governantes. Olympe foi guilhotinada em 1793, como resultado de seu ativismo.
Antes dela, em 1792, a inglesa Mary Wolstonecraft escreveu um dos grandes clássicos da literatura feminista: A reivindicação dos direitos da mulher, no qual defendia uma educação para meninas que aproveitasse seu potencial humano.
Na Inglaterra do século XIX, a mulher chegou a ser considerada um "problema social", pois o número de mulheres solteiras estava excedendo o número de homens. O governo chegou a cogitar o envio delas às colônias inglesas, onde havia predominância de homens, tamanho o descaso que tinha pela figura humana da mulher.
De fato, a sociedade machista vedou a participação das mulheres na sociedade e coibiu o exercício de sua cidadania. As conquistas femininas, ao longo da história, são o resultado de muito ativismo e sofrimento. Ao perceber o seu importante papel na sociedade e sua condição enquanto ser humano, a mulher deu início à sua luta pela igualdade de direitos.
O Brasil tem dados positivos e negativos a respeito da emancipação feminina. No governo de Getúlio Vargas, as mulheres tiveram direito ao voto pela primeira vez, em 1932, doze anos antes das francesas. Nesse mesmo ano, a nadadora Maria Lenk foi a primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada. No tênis, a Maria Ester Andion Bueno tornou-se a primeira mulher a vencer, em 1960, os quatros torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e Us Open). Em 1988, o "lobby do batom", movimento feminista que apresentou propostas suprapartidárias aos parlamentares, liderado por feministas e pelas 26 deputadas federais constituintes, obteve importantes avanços na Constituição federal, garantindo igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei.
As mulheres brasileiras já representam mais da metade da população do país, participando da população economicamente ativa com o mesmo percentual. Contudo, somente as mulheres enfrentam jornada dupla de trabalho como profissionais e donas de casa. Embora esses dados sejam extremamente representativos, a nossa sociedade ainda sofre com os resquícios do machismo e do preconceito. Ainda é comum encontrar mulheres que ganham salário menor que o dos homens, embora desempenhem a mesma função. Além disso, a violência contra a mulher é outro fator alarmante que precisa ser combatido com energia por nossas autoridades.
Diante de tudo o que ainda precisa ser mudado, o importante é saber que, ao respeitar os direitos da mulher, todos estarão contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, saudável, feliz e pacifista.

Fonte: Paulinas em 2013

Te mando a rosa do mês da mulher. Manda a quem você achar que merece.

Mulher: um ser especial! Parabéns pelo Dia Internacional da Mulher!

8 de Março - Feliz Dia Internacional da Mulher.

8 de Março - Feliz Dia Internacional da Mulher.

8 de Março - Dia Internacional da Mulher - Parabéns as amigas do Facebook.

8 de Março - Sobre o Dia Internacional da Mulher


8 de Março - Sobre o Dia Internacional da Mulher

A última criatura que Deus criou foi a mulher; “tirada” do homem; com a mesma dignidade dele para ser-lhe “companheira adequada” (cf. Gen 2, 18) e para ser com ele “uma só carne” (Gen 2, 24). Um foi feito para o outro, completamente diferentes, no corpo e na alma, na voz e na força, nas lágrimas e na sensibilidade. Ao casal humano Deus entregou o destino do mundo: "Crescei e multiplicai, enchei a terra e submetei-a" (Gn 1, 28).
Assim, o casal humano, homem e mulher, foram colocados por Deus como o fundamento da humanidade e da sociedade; destruir este arquétipo divino é destruir a própria humanidade.
A mulher foi moldada por Deus para ser, sobretudo, mãe e esposa: delicada, meiga, compassiva, generosa, paciente. Um perigoso feminismo, “avançado”, tende a igualar entre si homem e mulher, destruindo a beleza da diferença dos dois sexos, especialmente a da mulher. É a perigosa ideologia de “gênero”, que destrói a humanidade na sua raiz. Muitas vezes, a palavra “gênero” aparece hoje no lugar da palavra “sexo”, com o intuito de eliminá-lo. Em vez de se falar de “diferença entre os sexos”, fala-se de “diferença entre os gêneros”. Essa palavra esconde toda uma perigosa ideologia. Os seus principais erros são esses:

1 – Não existe um homem natural nem uma mulher natural. O ser humano nasce sexualmente neutro. A sociedade é que constrói os papéis masculinos ou femininos. “Gêneros” são papéis socialmente construídos. Não é a natureza, nem Deus, mas a sociedade que impõe à mulher e ao homem certos comportamentos e certas normas diferentes segundo essa ideologia. Se as mulheres se casam com homens, e não com outras mulheres, isso não se deve à lei da natureza, mas à construção da sociedade. Se os homens se sentem na obrigação de trabalhar fora de casa para sustentar a família, enquanto as mulheres sentem necessidade de ficar com os filhos, nada disso é natural. São meros papéis, desempenhados por tradição, mas que poderiam perfeitamente ser trocados. Assim, a mulher, ingenuamente, “acredita” que seu lugar mais importante é o lar, que nasceu para se mãe, que deve sacrificar-se pelos filhos, que deve ser fiel ao marido… Tais “construções sociais” não têm fundamento, dizem as feministas.

2 – Assim, é preciso “desconstruir” tais idéias, conscientizando a mulher de que ela está sendo enganada e explorada. Uma vez liberta de tais “construções sociais”, ela vê-se livre para construir a si mesma: pode livremente optar por ser lésbica, por não ser mãe ou por matar o filho concebido (ou, como se diz: “interromper a gravidez”). Tudo passa a ser permitido.

A origem deste perigoso feminismo vem do filósofo alemão, amigo inseparável de Karl Marx, Friedrich Engels (1820-1895), juntos fundaram o chamado “socialismo científico” ou marxismo. Engels dizia: “O primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher, unidos em matrimônio monógamo, e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino [The Origin of the Family, Property and the State”, International Publishers, New York , 1972, pp. 65-66. 2].
De acordo com a doutrina marxista, não há conciliação possível entre as classes, há que se eliminá-las. Seguindo a mesma linha, o feminismo atual, com bases no marxismo, não deseja simplesmente melhorias para as mulheres, mas sim, eliminar as “classes sexuais”. Diz a feminista radical Shulamith Firestone, em seu livro “The Dialectic of Sex” (A dialética do sexo)
(…) assegurar a eliminação das classes sexuais requer que a classe subjugada (as mulheres) faça uma revolução e se apodere do controle da reprodução, que se restaure à mulher a propriedade sobre seus próprios corpos, como também o controle feminino da fertilidade humana, incluindo tanto as novas tecnologias como todas as instituições sociais de nascimento e cuidado de crianças (…) a meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente não simplesmente acabar com o privilégio masculino, mas com a própria distinção de sexos: as diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente.
A respeito da mulher que opta por ficar em seu lar cuidando dos filhos, diz a feminista Christina Hoff Sommers: Pensamos que nenhuma mulher deveria ter esta opção. Não se deveria autorizar a nenhuma mulher ficar em casa para cuidar de seus filhos. A sociedade deve ser totalmente diferente. As mulheres não devem ter essa opção, porque se essa opção existe, demasiadas mulheres decidirão por ela [Sommers, Christina Hoff. Who Stole Feminism?, Simon & Shuster , New York , 1994, p.257].
A civilização atual atravessa uma fase de rápido declínio moral. É a mulher, não-contaminada pela mentalidade dominante, com a sua intuição, sua preferência pelo amor profundo e estável, pela fraternidade e pela fé religiosa, que deve exercer uma tarefa muito elevada, indispensável para ajudar o homem a alcançar os valores superiores
Hoje, a opinião pública pressiona psicologicamente a mulher para que ela se realize, superando o homem, de forma a que busque o sexo mais que o amor; o trabalho e a ciência mais que a geração e a educação dos filhos; o racionalismo mais que a fé; o feminismo e o conflito mais que a ternura; a igualdade de pensamento e de obrigações sociais mais que a complementaridade. Isso destrói a beleza original dela.
O Papa Paulo VI ressaltava que, se o homem tem o primado da razão, a mulher tem o primado do coração; e este não é menos importante. Por isso, a mulher não pode se afirmar na sociedade querendo copiar os erros do homem: corrupção, fraude, violência, aborto, eutanásia, exploração do sexo, cultura da morte, endeusamento da glória, do dinheiro e do prazer… Ao contrário, ela precisa trazer uma nova alma à sociedade, fruto da sua beleza e do seu amor.
Infelizmente, a própria mulher aceita e permite comercializar brutalmente o seu corpo, por dinheiro e glória, como se fosse uma coisa e não uma pessoa. Além disso, defende-se que a gravidez é incompatível com o seu contrato de trabalho, e muitas até aceitam a imposição do aborto para não prejudicar a profissão.
O feminismo divulgou a idéia de que quem está fora do mercado de trabalho não tem valor. Por isso, há hoje uma geração de mulheres que não têm filhos; ou têm apenas um. O que será desse casal quando ambos envelhecerem? A família é quem oferece os cuidados básicos às pessoas idosas. Se muitos casais não tiverem filhos, haverá uma mudança drástica na sociedade, com muitos idosos sem amparo familiar. Hoje, é comum velhos morrerem sozinhos em seus apartamentos na Europa. Por outro lado, velhinhos fogem dos asilos da Holanda para a Alemanha com medo da eutanásia.
O feminismo foi responsável por difundir essa visão de que apenas o trabalho importa e nada mais vale a pena. Com isso, muitas mulheres abandonaram a vida conjugal e familiar. Chegaremos a um ponto em que a sociedade vai entrar em pânico pela nova conjuntura, especialmente pela falta de crianças, como já acontece em toda a Europa.
Há nitidamente no mundo hoje uma ação deliberada para “desconstruir” a família, e os principais pontos dessa estratégia estão em desvalorizar o casamento e a maternidade. Jamais a mulher poderá se realizar mais em outra vocação do que na maternidade. É aí que ela coopera, de maneira mais extraordinária, com Deus na obra da criação e, conseqüentemente, é aí que ela encontra a sua verdadeira realização. São Paulo afirma a Timóteo que: “A mulher será salva pela maternidade” (1Tm 2,15).
Assim se expressou o Papa João Paulo II: “Não há dúvida de que a igual dignidade e responsabilidade do homem e da mulher justificam plenamente o acesso da mulher às tarefas públicas. Por outro lado, a verdadeira promoção da mulher exige também que seja reconhecido o valor da sua função materna e familiar em confronto com todas as outras tarefas públicas, em geral reservadas ao homem” (Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”, 23).
Sem o papel fundamental da mulher, como mãe e esposa, segundo o plano original de Deus, a humanidade perecerá.
Professor Felipe Aquino

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 07/03/2022

ANO C


Mt 25,31-46

Comentário do Evangelho

Somente o olhar penetrante do pastor, do Filho do Homem, pode conhecer a situação de cada um e o que se é de fato.

Os domingos do tempo da Quaresma são como que etapas que nos preparam para a celebração do mistério pascal de Jesus Cristo. O tempo da Quaresma deve ser marcado por uma dupla característica: deve ser a ocasião para recordarmos o nosso Batismo e a vocação a que somos chamados pela graça desse mesmo Batismo, e tempo para a penitência, isto é, o desejo e o consequente esforço de verdadeira e profunda conversão para que possamos tirar do mistério pascal de Jesus Cristo toda a sua riqueza.
O autor do segundo relato da criação do livro do Gênesis tem a preocupação de responder à seguinte pergunta: se tudo o que Deus criou é bom, por que existe o mal? Por que, muitas vezes, o mal domina sobre o ser humano? Em primeiro lugar, o autor afirma a bondade de Deus. Deus chama o ser humano à existência; Ele pôs o seu próprio “sopro” no ser humano (2,7b). O homem, tirado do pó, é obra do coração de Deus, do seu amor. No jardim que Deus plantou havia tudo o que o ser humano precisava para realizar-se como plenamente humano. No entanto, enigmaticamente, aparece a serpente, símbolo do mal do homem; ela aparece como uma força de sedução que distorce o mandamento de Deus e leva o ser humano a negar a sua própria condição de criatura e, portanto, a negar sua referência a Deus. É o mal que, segundo o nosso autor, coloca no coração do ser humano a suspeita com relação a Deus. O mal desumaniza na medida em que leva a negar-se a qualidade de criatura e sua referência ao Criador. O ser humano é colocado diante da alternativa pela qual deve decidir: confiar em Deus ou se deixar levar pela sedução do mal. Infelizmente, o primeiro homem se deixou envolver pela sedução do mal.
O relato das tentações de Jesus segundo Mateus é um sumário das tentações que acompanharam Jesus ao longo de toda a sua vida. Ao contrário do primeiro ser humano, Jesus não permite que a voz do mal ressoe nele. Pela apropriação da Palavra de Deus, por sua comunhão com o Pai, ele vence o mal; ele vence o mal pela confiança inabalável em Deus. As tentações de Jesus dizem respeito à sua filiação divina e à sua missão. É na sua condição de Filho de Deus e em relação ao seu messianismo que Jesus é tentado. Jesus não se prosterna diante do mal, pois sua vida está profundamente enraizada em Deus; somente a Deus ele adora. Foi por nós que Jesus venceu as tentações.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha disposição para amar e servir meus semelhantes, sobretudo, os mais pobres e marginalizados. Esta será a única forma de me preparar para o encontro com Jesus.
Fonte: Paulinas em 10/03/2014

Vivendo a Palavra

Jesus proclama que o Cristo que chegou até nós no Natal e virá glorioso no final dos tempos, já vive entre nós! Ele está na pessoa que chega com fome, sede, não tem casa nem parentes, está nua, doente ou presa... Permaneçamos atentos às manifestações do Cristo e as acolhamos com generosa amizade.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus proclama que o Cristo, que chegou até nós no Natal e virá glorioso no final dos tempos, já vive entre nós! Ele está na pessoa que chega com fome, sede, não tem casa nem parentes, está nua, doente ou presa… Permaneçamos atentos às manifestações do Cristo e as acolhamos com generosa fraternidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/03/2020

Reflexão

Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a verdadeira religião não é aquela que é marcada por ritualismos e cumprimento de preceitos meramente espirituais, afinal de contas ele não nos perguntará no dia do julgamento final se nós procuramos cumprir os preceitos religiosos, mas sim se fomos capazes de viver concretamente o amor. É claro que a religiosidade tem sentido, principalmente porque é através do relacionamento com Deus que recebemos as graças que nos são necessárias para a vivência concreta do amor, mas a religiosidade sozinha, desvinculada da prática do amor, é causa de condenação e não de salvação.
Fonte: CNBB em 10/03/2014

Reflexão

Mateus apresenta, em forma de drama, o julgamento final. Diante do Rei (Jesus), nenhum grupo privilegiado (cristãos, muçulmanos, budistas etc.), mas “todas as nações”. Haverá separação: direita e esquerda; ovelhas e cabritos; boas-vindas aos que praticaram obras de justiça; ordem de afastar-se aos que não as praticaram. A sentença se dará com base na prática da justiça e misericórdia. Em outras palavras, o critério do julgamento é a nossa atitude diante dos marginalizados. E os que nunca ouviram falar de Jesus, também eles serão julgados com esse critério? Todo ser humano, em pleno uso de sua razão, conhece o que é bom, justo e honesto. Sendo assim, estão em sintonia com o projeto de Deus. É a prática da justiça e do amor que decide o destino de cada pessoa.
Oração
Ó Jesus, justo Juiz, em forma de drama nos informas que haverá um juízo final. E nos mostras quais são as exigências para ingressar definitivamente no teu Reino eterno. Dá-nos, Senhor, a graça de reconhecer tua presença nos irmãos sofredores, e o impulso para praticarmos o amor fraterno. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 02/03/2020

Reflexão

O percurso quaresmal pede de nós uma profunda revisão de vida que não deveria ser teórica, mas prática. Isso significa que somos convidados a passar das boas intenções para atitudes concretas, ou seja, quando e como, segundo as nossas possibilidades, estamos acolhendo o irmão que passa por necessidade, a começar por aqueles que estão mais perto de nós? A instrução é muito importante e necessária para todo ser humano, mas devem-se associar à instrução formal gestos concretos de promoção da vida. A vivência da nossa fé pode, sim, ser expressa por meio de palavras que não deveriam ser sinal de autopromoção, mas meio de edificação da comunidade por causa daquilo que realizamos. A nossa forma de viver e as escolhas que fazemos já nos dizem se estamos distantes ou próximos de Deus e de seu projeto de vida.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Ninguém gosta de ouvir, mas Jesus fala firme sobre o juízo final. Quem serão os escolhidos do Reino? - Uso de misericórdia para com meu próximo? - Ou faço parte do grupo daqueles que desviam o olhar diante de uma pessoa simples, humilde? - Quem não quer agradar a Deus? - Mas... tenho clareza de que Deus está presente nos humildes, nos desprezados deste mundo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 10/03/2014

Comentário do Evangelho

A MIM O FIZESTES!

Dentre os muitos desafios apresentados por Jesus aos seus discípulos, está o de identificá-lo com os sofredores deste mundo. Os famintos, os sedentos, os forasteiros, os carentes, os doentes e os encarcerados foram constituídos como mediadores do encontro com o Senhor. Que motivos teve Jesus para constituí-los em sinal de sua presença na história humana?
O ponto alto da encarnação de Jesus aconteceu, exatamente, quando ele desceu ao mais profundo do sofrimento humano. Quando, na paixão, Jesus sofreu os horrores da fome, da sede, da nudez, do encarceramento, sem contar os ultrajes e as humilhações de seus inimigos, a negação, a traição e o abandono de seus amigos, ele expressou, em grau eminente, sua condição de Filho de Deus, fiel até a morte. Por isso, escolheu a todos quantos se encontram em situação semelhante, para interpelarem os cristãos, exigindo deles uma resposta concreta de amor. Aquilo que os cristãos não fizeram pelo Senhor, quando padeceu as agruras da paixão, podem fazê-lo agora, servindo ao irmão sofredor. O próprio Jesus garante que quem serve ao sofredor está servindo a ele mesmo. O Evangelho não aponta outro caminho de servir a Jesus, pois o Senhor quis identificar-se com quem padece o que ele mesmo padeceu.
Confrontar-se com o irmão sofredor é confrontar-se com o próprio Jesus que sofre e nos desafia a sermos solidários com ele, em sua paixão.
Oração
Espírito de amor, ensina-me a descobrir, no irmão sofredor, o apelo de Jesus a quem devo servir.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Convertei-nos, ó Deus, nosso salvador, e, para que a celebração da Quaresma nos seja útil, iluminai-nos com a doutrina celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 10/03/2014

Meditando o evangelho

O ENCONTRO QUE SALVA

A descrição evangélica do juízo final é desconcertante. Jesus revolucionou os esquemas humanos ao colocar, como critério de salvação, o reconhecê-lo na pessoa daqueles cuja existência era totalmente vulnerável. A salvação, por conseguinte, não dependeria de experiências místicas elevadas, nem de títulos honoríficos ou funções de destaque na Igreja ou na sociedade e, muito menos, da nobreza de origem. Pelo contrário, a ela se chegaria por um caminho aparentemente simples: o encontro solidário com o irmão sofredor, no qual se reconhece a presença de Jesus.
A salvação, na perspectiva cristã, tem pressupostos claros. Tudo começa com a saída de si mesmo e do próprio comodismo, para se deixar interpelar pelo outro. Esta se dá no confronto com o sofrimento alheio. O sentir-se motivado a ir ao encontro do outro e a fazer um gesto concreto, que supere a ameaça à vida humana, é fruto da ação da graça salvífica de Deus no coração humano. Não-salvífico seria ficar chocado diante da situação e comovido até as lágrimas, ou então, ficar à procura de quem é o responsável pela situação, sem fazer um gesto concreto em defesa da vida e da dignidade ameaçadas. Importa, apenas, o gesto de partilhar, acolher e solidarizar-se. Dele é que decorre a salvação. Este é o caminho que se apresenta a cada cristão, para quem a salvação é um desafio.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a reconhecer-te no rosto daqueles cuja existência e dignidade estão ameaçadas.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Viver a fé que celebramos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Os dois grupos de pessoas mencionados por São Mateus neste evangelho, embora de conduta tão diferente e destino também, tem algo em comum: o fator surpresa, manifestado na interrogação “Quando foi que te vimos? ”. Claro que para o primeiro grupo, foi uma surpresa agradável... para o segundo, nem tanto...
Certamente que, refletindo esse evangelho, todos nós tenhamos a tentação de olharmos para as pessoas que conhecemos, principalmente as da nossa comunidade, e já vamos apontando o dedo em riste “essa aí não vai ouvir o “Vinde, benditos do meu Pai”. E provavelmente façamos um esforço para relacionar nossas boas obras a favor dessas categorias de pessoas citadas no evangelho, justificando assim a nossa pertença ao primeiro grupo. Uma postura dessa ordem é a mais pura hipocrisia.
A verdade é que, ora somos do primeiro grupo, ora do segundo, senão vejamos... Quando vivemos a Fé que celebramos, e testemunhamos o evangelho, reconhecemos o Cristo no outro, principalmente nos mais carentes, ás vezes eles estão bem ao nosso lado, na família e na comunidade. Ninguém precisa sair procurando em lugares distantes, pois, senão vemos Cristo em quem está ao nosso lado, naqueles que estão longe, muito menos...
O ensinamento corrige a mentalidade Judaica, de que a Salvação era apenas para os Justos que tinham uma conduta irrepreensível no ambiente religioso, neles, e somente neles Deus estava presente, porque eram dignos de ter essa presença. Serve também, de alerta para todos nós que muitas vezes queremos restringir o Sagrado ao ambiente religioso de nossas igrejas e nos esquecemos de que Ele está primeiramente nas pessoas com quem nos relacionamos, principalmente nos pequenos, que manifestam alguma carência.
Portanto, ao andarmos por aí, no trânsito, no ônibus, no trabalho, na escola, na família, enfim, onde estivermos, sejamos capazes de perceber essa presença na Vida Humana, e o segredo para tanto é olhar para as pessoas e os acontecimentos, com os olhos de Deus.
Caso contrário, o nosso encontro definitivo com Deus, nos trará uma surpresa não muito desagradável, arrogantes iremos até querer retrucar, “Mas Senhor, eu não saia da Igreja, minha vida era a pastoral ou o movimento, tinha esse ou aquele ministério, fui ministro, catequista, padre, Bispo, Diácono”. Não adianta... Iremos dar com o “nariz na porta do céu” e ouviremos as palavras aterradoras “Afastai-vos de mim...”

2. Vinde, recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou - Mt 25,31-46
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Uma boa sugestão para o início e para todo o Tempo da Quaresma, senão para a vida toda, é praticar as obras de misericórdia. Elas tornam a nossa Quaresma mais autêntica e lhe dão mais significado, além de abrirem para nós as portas do céu. São obras corporais de misericórdia dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, dar pousada aos peregrinos, auxiliar os enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. Obras espirituais de misericórdia são dar bom conselho, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as injúrias, suportar com paciência as fraquezas do próximo, rogar a Deus pelos vivos e pelos falecidos. O que poderíamos fazer em favor dos moradores de rua, respeitando a sua liberdade? Num país como o nosso, no qual a educação é tão precária, como realizar a boa obra de ensinar os ignorantes? Ainda temos analfabetos que se tornam presa fácil de espertos e exploradores. Quais as obras de misericórdia que estão ao meu alcance e que eu posso começar a praticar hoje mesmo?
Fonte: NPD Brasil em 02/03/2020

HOMILIA

A CHAVE DA VIDA

Ao dizer chave da vida, quero me referir o grande segredo que Jesus revela para todos nós: O amor! No fundo Jesus revela uma verdade profunda, que quando o homem terminar sua jornada na terra e apresentar-se diante de Deus uma única coisa terá valor para Deus: o amor que ele dedicou ao seu irmão. Qualquer religião que não conduza a este amor é falsa e não tem nenhum valor diante de Deus. E aqueles que não são cristãos? E os que praticam outra religião? E os ateus? Estarão perdidos? A parábola fala de reunir os homens todas as nações, portanto todas as raças, culturas e mesmo religiões diferentes estarão diante de Jesus. O texto, como boa notícia diz nos que não! Todavia, aponta algo sem o qual ninguém vai ao céu.
Aquele que faz o bem ao irmão, mesmo sem reconhecer nele Jesus, mesmo sem aderir a comunidade cristã receberá a recompensa. Já os Santos Padres falavam das “Sementes do Verbo” que são as sementes da Palavra de Deus espalhadas na criação e nos homens que buscam de coração a verdade e o bem. São os cristãos implícitos, pois pelo seu comportamento de justiça, busca do bem comum e amor aos irmãos aderem ao essencial da mensagem de Jesus. E, portanto irão para a festa do Reino! O critério do exame final não será a ortodoxia de doutrina, mas a prática do amor fraterno. Já dizia São João da Cruz: “No entardecer da vida seremos examinados sobre o amor”. É o amor a todo ser humano, e quanto mais necessitado mais ele é nosso próximo!
Assim a chave para não perder a vida é o amor ao irmão! Não adianta só dizer “Senhor, Senhor” (Mt 7,21), mas é preciso amar concretamente. Jesus já dizia que o sinal que distingue seu discípulo é justamente o amor fraterno (Jo 13, 35). Seremos julgados conforme nossa aceitação a Cristo, que não vemos, mas que se identifica com os irmãos mais pequenos (1 Jo 4,20). O próximo é o vídeo onde verificamos nossa conduta, e a solidariedade aos que sofrem o termômetro de nossa vida cristã. Não é à toa que nossa liturgia de Cristo Rei, no ano C, coloca o Evangelho da Paixão neste dia (Lc 23,35-43).  A mensagem é a mesma, Jesus Reina pelo amor! Jesus Reina do alto da cruz pela entrega de sua vida para gerar vida plena aos irmãos. É o pastor que dá a vida. É o pastor que cuida de modo especial das ovelhas doentes e mais débeis do rebanho.
Na sua entrega dolorosa, podemos experimentar o quanto o Senhor ama a cada um de nós. Ama e nos pede que amemo-nos como ele amou. Amar na prática do dia a dia deve ser o nosso valor maior. Mas não basta para nós uma ação caritativa apenas assistencialista. Há ocasiões que temos apenas que dar de comer, são situações extremas. Mas a caridade irá mais longe, na promoção da pessoa, na busca de uma melhor educação, na possibilidade de trabalho, e na transformação das estruturas sociais que diminuem o ser humano. Vivemos em sociedade, e todas as nossas ações, têm sempre repercussões sociais, por isto temos que investir nosso trabalho na área da verdadeira política. Não se trata de fazer política partidária, mas de amor ao bem comum. Ainda vale lembrar, mais uma vez, que Deus é justo não porque castiga e condena, mas por que é capaz de transformar as pessoas más em justas! E quem são as ovelhas e os cabritos? Os bons e os maus? Sem dúvida todos nós ás vezes nos comportamos como ovelhas e outras vezes como cabritos! Todos precisamos de uma continua conversão!
Que esta Quaresma não seja mais uma e sim, o tempo e a hora de nos voltarmos completamente para Deus na prática do amor!
Pai, reforça minha disposição para amar e servir meus semelhantes, sobretudo, os mais pobres e marginalizados. Esta será a única forma de me preparar para o encontro com Jesus.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 10/03/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 10/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

A caridade é o princípio e o fim de todas as coisas!

Precisamos abrir o coração para vivermos uma caridade verdadeiramente evangélica, profunda, séria e comprometida com os mais necessitados.

”Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar” (Mt 25, 42).

O Evangelho de hoje aponta para nós o julgamento final da humanidade, o dia em que todos nós compareceremos diante do tribunal de Deus. Seremos julgados por nossas obras, por aquilo que fizemos ou deixamos de fazer em nossa vida aqui na Terra. E alguém pode perguntar: qual é a base, qual é o critério e o julgamento final?
O julgamento de todos nós, no fim das contas, será baseado em um critério fundamental, que se chama ”caridade”. A caridade é o princípio e o fim de todas as coisas! Sabem, meus irmãos, nós não seremos julgados pela quantidade de terços e de novenas que rezamos nem pela quantidade de Santas Missas de que nós participamos. Afinal de contas, esses são meios de nos santificarmos, de crescermos na fé e de permanecermos firmes no Senhor. E quanto nós precisamos disso, pois esses meios devem abrir o nosso coração para vivermos uma caridade verdadeiramente evangélica, profunda, séria e comprometida com os mais necessitados.
Se nós temos uma fé que move montanhas e nós não fazemos nada pelos que mais sofrem, ela de nada adiantará. Essa fé, por mais poderosa que seja, não irá nos salvar! A fé que nos salva é profundamente caridosa e nos move a cuidarmos uns dos outros. E nesse ponto, nós não podemos fugir da nossa responsabilidade. O Evangelho, para nós, é muito preciso: a responsabilidade dos cristãos deste mundo é cuidar de quem passa fome, de quem não tem o que comer, de quem está nas prisões, de quem está nos hospitais, de quem está desamparado, de quem vive como um excluído da sociedade. Eles serão os nossos juízes no final das contas.
É o pobre que bate no vidro do nosso carro, o pobre que nos para nas ruas e avenidas da vida, aqueles a quem nós, muitas vezes, desprezamos e viramos o rosto serão eles os nossos juízes no dia no julgamento final. E tudo o que fizermos a eles, aos menores e aos sofredores, podemos ter certeza de que será ao Senhor que estaremos fazendo.
Muitas vezes, cuidamos tão bem das coisas de Deus, da Bíblia, sacrário; temos um grande zelo para com as coisas de Deus, o que é maravilhoso. No entanto, quem é zeloso com as coisas de Deus precisa ser também zeloso para com a presença de Deus no pobre e no excluído. O que fizermos ao menor dos nossos irmãos será o critério para a nossa salvação final!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

Abracemos Jesus que está no meio de nós

“Pois eu estava com fome e me deste de comer, estava com sede e me deste de beber, eu era estrangeiro e me recebeste em casa.” (Mateus 25, 35)

Se fôssemos perguntar a nós e aos outros também: “Qual é o grande anseio da sua alma?”. Encontrar Jesus, estar com Ele. Eu preciso dizer a você: Ele está no meio de nós! Ele veio para os que eram Seus, mas os Seus não O receberam. Ele veio e vem a nós, mas nós não O recebemos, nós não O acolhemos.
Eu sei que nós queremos encontrar Jesus, mas, muitas vezes, de uma forma fantasiosa, pois criamos um Jesus doce, que afaga o nosso ego, um Jesus que está brilhando… Jesus, no entanto, é real, Ele é o Senhor da vida e se faz presente em cada vida humana, sobretudo, na vida humana mais sofrida, mais machucada pelas condições da sociedade e da humanidade.
Nós precisamos encontrar o Jesus que está nas ruas, nas favelas, nos hospitais, nos que estão doentes em nossas casas; o Jesus que está encarcerado, faminto, sedento; o Jesus que não tem roupa para vestir. Cada vez que abraçamos um irmão que vive as pobrezas, as mazelas impostas pela vida, e cuidamos desse irmão, nós encontramos Jesus.
Papa Francisco nos recorda que a Igreja precisa ser uma Igreja samaritana, ou seja, nós precisamos ser o bom samaritano nos dias de hoje, acolher os nossos irmãos e cuidar deles, porque nós não estamos cuidando. Se o mundo está padecendo fome, miséria, sofrendo todas essas mazelas sociais, é porque nós não estamos cuidando; e aqui eu me refiro a nossa caridade cristã. As obrigações das autoridades governamentais precisam ser cumpridas, mas não podem impedir a nossa ação de caridade, a nossa ação fraterna para acolher e cuidar dos mais necessitados.

Nós precisamos encontrar o Jesus que está nas ruas, nas favelas, nos hospitais, naqueles que estão doentes

Os pobres existem para que nós nos convertamos. Os pobres existem para que cuidemos deles, e é nossa obrigação espiritual sairmos dessa espiritualidade onde nos prendermos em nossos problemas, em nossas aflições, em nossas dificuldades para irmos acolher necessidades maiores, sofrimentos terríveis.
Às vezes, a pessoa chorou, porque faltou alguma coisa em sua casa! Desculpe-me, mas há pessoas para as quais falta tudo nesta vida, e não podemos viver aquela visão cristã relativista quando a pessoa diz em seu interior: “Isso não é problema meu”. Todo irmão que sofre é problema nosso; toda pessoa que passa fome precisa tocar a nossa espiritualidade, a nossa humanidade mais profunda. Não podemos nos extasiar na presença de Jesus e, simplesmente, ignorar os que passam necessidades neste mundo.
Vivamos uma conversão mais profunda ao Senhor, cuidemos dos nossos irmãos. Abracemos Jesus que está no meio de nós, pois, no entardecer da vida, nós seremos julgados pelo amor, pela forma como amamos os mais sofridos e necessitados, porque eles são Jesus para nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, livra-nos da tentação de imaginar-Te um Deus majestoso e distante. Faze-nos reconhecer-Te no irmão mais pequenino, mais humilde, necessitado, naqueles que a nossa sociedade humana tanto gosta de discriminar e deixar separados. Que sejamos sinal da fraternidade do teu Reino de Amor. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, livra-nos da tentação de imaginar-Te um Deus majestoso e distante. Faze-nos reconhecer-Te no irmão mais pequenino, mais humilde e mais necessitado, naqueles que a nossa sociedade humana tanto gosta de discriminar e deixar separados. Que sejamos sinal da fraternidade do teu Reino de Amor. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/03/2020