sexta-feira, 18 de maio de 2018

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Novena de Pentecostes com Pe. Antonio José - 9º Dia



O tema central de nossa novena é "O Espírito Santo e a Vida da Igreja". Ora, a Igreja é a comunidade dos que creem em Cristo. Ela nasceu no dia de Pentecostes e vive, sobretudo, da Palavra de Deus e da Eucaristia. Pela força e inspiração do Espírito Santo, essa "família de Deus" continua e atualiza a missão de Jesus e dos apóstolos. Ao longo desta Novena de Pentecostes vamos meditar sobre alguns pontos da doutrina cristã e da nossa fé, que alimentam a vida da comunidade. Vida santificada pela presença e impulso do Espírito Santo. Permaneça conosco Maria, que no cenáculo amparou o primeiro núcleo da Igreja.“Não há maior liberdade do que a de se deixar conduzir pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo e permitindo que Ele nos ilumine, guie, dirija e impulsione para onde Ele quiser. O Espírito Santo bem sabe o que faz falta em cada época e em cada momento.” (Papa Francisco: A alegria do Evangelho, 280)

Novena a Santa Rita de Cássia - SEXTO DIA - 19/05/2018 - FESTA: 22 DE MAIO


Novena a Santa Rita de Cássia - SEXTO DIA - 19/05/2018

Santa Rita de Cássia, advogada das causas impossíveis

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Sexto dia

Tema: Santa Rita, profunda penitente.

Ó admirável Santa Rita de Cássia, descobriste na fé e na penitência uma forma misteriosa de amar secretamente a Deus, a quem escolheste seguir. Ajuda-nos também a descobrir a penitência como um valor evangélico de conversão pessoal e desprendimento de todas as formas de egoísmo.

Rezar 1 Pai-Nosso; 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Oração final

Deus Pai de bondade, Vós nos dais o exemplo dos santos para que, imitando-os na terra, possamos chegar, um dia, às alegrias do céu. Dai-me, peço-Vos, por intercessão de Santa Rita de Cássia, padroeira dos casos desesperados e impossíveis, que tanto Vos amou nesta vida, as graças que tão ardentemente Vos suplico.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 19/05/2018

ANO B


Jo 21,20-25

Comentário do Evangelho

O Senhor trata cada um de modo muito particular

A característica do “discípulo que Jesus amava” é que ele “permanece”, isto é, a sua vida está profundamente unida à vida do seu Senhor. O Senhor trata cada um de modo muito particular: “Se eu quero que ele permaneça, o que te importa?” (v. 22). Não pode haver comparação. O importante é seguir Jesus: “Tu, segue-me!” (v. 22).
O testemunho do discípulo amado é verdadeiro (cf. v. 24). Verdadeiro porque, nós ouvintes e leitores do evangelho, podemos experimentar, por seu testemunho, os efeitos do que ele nos transmitiu com o seu livro. As muitas coisas que Jesus realizou, e nós sabemos – e tantas outras que não sabemos (cf. vv. 24.25) –, nos fazem viver para a fé.
A riqueza insondável do que Jesus realizou e a meditação sobre elas não poderiam nunca ser encerradas nos limites de um livro: “Se todas elas (as muitas outras coisas) fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seria preciso escrever” (v. 25).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, como o discípulo amado, desejo estar perto de Jesus e ser amado por ele. Seja o testemunho deste amor suficientemente forte para atrair muitos outros discípulos para ele.
Fonte: Paulinas em 18/05/2013

Vivendo a Palavra

Amanhã celebraremos a grande festa de Pentecostes. O final do Evangelho de João soa como uma despedida: despedida do tempo antigo, que precede à novidade do Espírito Santo. Preparemo-nos para o Novo Tempo da Igreja, em vigília de ação de graças e oração.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/05/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho de João termina dizendo que “Jesus fez ainda muitas outras coisas.” Deixa, assim, crédito aberto para os testemunhos deixados pelos discípulos: alguns escritos incorporados ao Novo Testamento e outros que são preservados pela Tradição da Igreja. Os atos de Jesus devem ser o modelo das nossas relações com os irmãos.

Reflexão

O testemunho dos discípulos de Jesus é sempre verdadeiro, uma vez que, assistidos pelo Espírito Santo, que nos revela a plenitude da verdade, realizam a sua missão. E esse testemunho deve ser de tal modo que convença todas as pessoas a respeito de Jesus, caminho, verdade e vida, e as leve a dar a ele uma resposta positiva de adesão ao seu projeto de amor para se tornarem, conosco, verdadeiras testemunhas dele e operários do seu projeto. Assim, cada vez mais o Reino cresce no meio de nós, o mundo é transformado de acordo com os valores pregados por Jesus, e as obras dele continuam acontecendo.
Fonte: CNBB em 18/05/2013

Recadinho

Meditemos! Deus nos criou por Amor. Por Amor se fez ser humano igual a nós. Por Amor enviou o Espírito que nos santifica. Por Amor Jesus permanece conosco na Eucaristia. Como a Pedro Ele nos pergunta se o amamos de verdade, de coração sincero!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 07/06/2014

Reflexão

Dois aspectos sobressaem desta conclusão do quarto evangelho: o seguimento a Jesus e o testemunho sobre ele. Pedro e nós precisamos aplicar todas as nossas energias e atenção em seguir a Jesus. Corremos o risco de desviar-nos do caminho certo, mesmo ocupando-nos com fatos que parecem bons ou inofensivos. Jesus nos puxa para a realidade: “Trate de me seguir”. O “discípulo que Jesus amava” dá testemunho, por escrito, de tudo o que viu e ouviu a respeito de Jesus. A comunidade cristã, que acrescentou esta breve conclusão ao evangelho, afirma com segurança a respeito do seu autor: “Nós sabemos que o testemunho dele é verdadeiro”. Desse modo, o evangelho chega até nós, com a força de iluminar e transformar a nossa vida pessoal e a vida das comunidades cristãs de todas as épocas e lugares.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

O TESTEMUNHO VERDADEIRO

O texto evangélico refere-se ao "discípulo a quem Jesus amava", e lhe atribui a autoria deste evangelho. Tendo vivido próximo a Jesus, sente-se na obrigação de cuidar para que o testemunho do Mestre não se perca.
As interpretações sobre quem era este discípulo são desencontradas. Há quem o considere símbolo da comunidade ideal, de tipo carismático ou profético. Esta interpretação teria sido criada para motivar a comunidade cristã a ser mais amorosa e fraterna em suas relações interpessoais. O modelo seria o afeto existente entre Jesus e o discípulo amado. Outros identificam-no com um do grupo dos doze, conhecido por sua intimidade no trato com Jesus. Mais do que ninguém, este estava capacitado para escrever a respeito de Jesus, como também para tornar-se um referencial seguro para a comunidade. Quiçá, até mesmo mais que Pedro! O evangelista não se preocupou em revelar sua verdadeira identidade, uma vez que se escondeu sob a designação genérica de “discípulo a quem Jesus amava”.
É possível juntar estas duas interpretações, a simbólica e a histórica. O discípulo amado foi um personagem histórico, testemunho ocular do ministério de Jesus, que se tornou um guia confiável da comunidade cristã. Seu modo de relacionar-se com o Mestre tornou-se símbolo do discípulo ideal: aquele que se aproxima de Jesus e se deixa amar por ele. Um tipo de discipulado até então desconhecido.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, como o discípulo amado, desejo estar perto de Jesus e ser amado por ele. Seja o testemunho deste amor suficientemente forte para atrair muitos outros discípulos para ele.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. NAS MÃOS DO SENHOR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A profissão de fé no Ressuscitado exige do discípulo entregar-se totalmente em suas mãos.
Este não se julga dono da própria vida. Ela pertence ao Senhor, a quem compete determinar-lhe os rumos. Pode-se definir o discípulo como aquele que coloca toda a sua existência nas mãos do Senhor, deixando-se guiar por ele com total docilidade, e buscando, em tudo, realizar o seu projeto. O querer do discípulo confunde-se com o querer do Senhor, não lhe sendo pesado carregar este fardo.
A experiência de Pedro e do discípulo amado ilustram muito bem este tema. O impulsivo Pedro queria conhecer o destino reservado ao discípulo amado. E foi recriminado pelo Senhor: "Não lhe interessa saber o que reservei para ele; cuide você de fazer o que ordenei". A Pedro caberia uma sorte diferente. Bastava-lhe confiar ao Senhor os rumos de sua vida, e pôr-se a segui-lo.
Depois de optar pelo Mestre Jesus, o discípulo torna-se dócil e se deixa guiar por ele, quanto aos caminhos a serem trilhados, as tarefas a serem cumpridas, o Evangelho a ser proclamado, o testemunho a ser dado, as batalhas a serem travadas. O Senhor garante o destino do discípulo, junto do Pai, e, para lá, o conduz. E tudo isto o discípulo acolhe com alegria, feliz por estar em boas mãos.
Oração
Espírito que me conduz, quebra todas as resistências que me impedem de ser guiado pelo Senhor, tornando-me dócil a seu amor benevolente.
Fonte: NPD Brasil em 18/05/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Autenticidade dos escritos joaninos e aceitação da comunidade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Qualquer leitor do Novo Testamento percebe que o evangelho de João é totalmente diferente dos sinóticos. Considerando-se que os evangelhos são frutos de uma experiência de vida das comunidades, conclui-se que a Comunidade Joanina era atípica e as desconfianças eram muitas, falava-se em Gnosticismo, por causa do modo de João escrever sobre Jesus, usando uma alta Cristologia que realçava sua Divindade. O fato é que esse capítulo 21, que foi acrescentado ao evangelho quando João já tinha morrido, atesta a autenticidade do evangelho, e aceita no seio da Igreja essa comunidade Joanina, que tinha captado na essência o que era o verdadeiro cristianismo.
A pergunta de Pedro a Jesus, "Senhor, e este, o que será dele?" demonstrava a desconfiança que a Igreja Tradicional de Jerusalém tinha em relação a essa comunidade. Era como se perguntasse, "Podemos confiar nessa comunidade de João? O que será que vai acontecer com ela?".
A resposta de Jesus a Pedro "Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha?", pode ser vista como uma alusão a autenticidade da comunidade, que faz parte da Igreja e com ela permanecerá até a sua volta. Mas não é só isso, o próprio texto traz uma razão muito simples para confirmar a autenticidade do escrito Joanino: o autor era íntimo de Jesus, e na última ceia estava com a cabeça recostada em seu peito (sinal de intimidade), portanto quem viveu essa experiência tão íntima com Jesus amando-o e sentindo-se amado, pode escrever com autoridade sobre Jesus, da mesma forma que Jesus fala do Pai, porque com Ele está intimamente unido pelo Amor. E uma afirmação Joanina poderia concluir essa reflexão "Deus é amor... só quem ama pode dizer que conhece a Deus...".
Muito mais do que simplesmente comprovar a autenticidade do escrito joanino, esse evangelho ensina que a única forma de conhecer a Deus e viver em comunhão com ele, para que possamos falar dele com conhecimento de causa, é Vivermos no Amor, exatamente como o evangelista João que fez essa experiência profunda da essência de Deus que é o Amor.

2. Tu, segue-me
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O que lemos nas Escrituras do Novo Testamento foi escrito para crermos que Jesus é o Filho de Deus e, crendo, ter vida em seu nome. Jesus, porém, fez muitas coisas que não foram escritas. Estas que lemos nos Evangelhos foram selecionadas pelos escritores sagrados para a formação da comunidade dos discípulos de Jesus. Portanto, além da revelação escrita, temos também a revelação oral, que se mantém na Tradição. O Quarto Evangelho é obra do Discípulo Amado. Quem é ele? Não sabemos ao certo. Muitos pensam que é o apóstolo São João. Seja quem for, seu Evangelho é obra do Espírito Santo, escrita por alguém que destaca a importância de ser discípulo. Na última cena, aparentemente de concorrência entre o apóstolo Pedro e o Discípulo, Jesus diz a Pedro, em outras palavras: “Que te importa o que vai acontecer com ele? Seja você discípulo também”. O discípulo segue o Mestre!

HOMILIA

JESUS E O OUTRO DISCÍPULO

Estamos diante de uma forte e verdadeira harmonia entre o mestre que chama e convida e Pedro que reconhecendo a sua falha, o seu pecado em ter negado, traído e ter entregue à prisão se assim podemos dizer o seu Senhor. Depois de termos testemunhado a tríplice chamada Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?e o quanto Jesus o confirma na sua missão, apascenta as minhas ovelhas. Quando tu eras criança, tu mesmo te aprontavas e ias para onde querias. Mas eu te digo que isto é verdade: quando fores velho, tu estenderás as mãos, alguém te cingirá a cintura e te levará para onde tu não quererias ir. No de hoje, ante a preocupação de Pedro sobre o futuro de João, Jesus simplesmente responde: tu vens e segue-me!
Primeiro vemos a decisão do mestre em apostar na pessoa de Pedro e depois, a preocupação de que a pessoa que é chamada não pode olhar para o sim dos outros. É necessário que cada um responda o seu sim. Pois assim como o chamamento é pessoal assim o é também a resposta.
Muitas pessoas gostam de dizer “ eu vou ajudar, ou trabalhar, vou contribuir se o fulano ou fulana participarem. Todas as vezes que assim pensares quer no teu coração, quer falando Jesus te responde como à Pedro: Se eu quiser que ele viva até que eu volte, o que é que te importa? Tu vem e segue-me! Ele quer que tu diga, sim e como Pedro reabilites a tua sua tríplice confissão de fé a Jesus. Até porque o discípulo que Jesus amava esteve sempre presente e fiel até ao pé da cruz. Neste texto que é o final do Evangelho de João, é recordado o discípulo amado – João – como modelo dos seguidores de Jesus. O discípulo amado é aquele que também ama e, por amar, conduz as pessoas a Jesus.
Neste texto Jesus quer que nós façamos uma clara distinção entre o morrer e o permanecer. A morte é passageira, porém a permanência no amor, em Jesus e no Pai, é eterna. Para fortalecimento da fé dos leitores, o autor garante que é testemunha de todas as coisas narradas.
O que o texto diz para mim, hoje? Posso me comparar a João? Amo a Jesus e levo outras pessoas por este mesmo caminho? O que o texto me leva a dizer a Deus? Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar é aquele do: O compromisso missionário de toda a comunidade. Que sai ao encontro dos afastados, interessa-se por sua situação, a fim de reentroduzí-los na Igreja e convidá-los a novamente se envolverem com ela? Faça tua esta reflexão meu irmão e minha irmã! Pois a vida deste mundo é breve. Quanto mais dura menos dura! Só o amor no Pai, na pessoa de Jesus Seu Filho amado no poder do Espírito Santo teremos a vida eterna, ou seja, que permaneceremos vivos eternamente.
Senhor faça-me perceber as discriminações e exclusões que marcam a sociedade. Conduze meu olhar e ajuda-nos a reconhecer os nossos preconceitos. Ensina-nos a expulsar todo desprezo de meu coração, para que aprecie a alegria de viver na unidade. Amém.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 07/06/2014

Oração Final
Pai Santo, prepara nossos corações para recebermos – hoje e sempre – o teu Espírito. Que Ele, presente em nós, nos ensine a acolher os inefáveis dons da vida e da fé que nos ofereces e nos ajude a partilhá-los com os companheiros de caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do mesmo Espírito.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/05/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, infunde em nós respeito e gratidão pelas tuas manifestações que se encontram nas Sagradas Escrituras, na Igreja, nos Sinais dos Tempos e nos nossos corações. Que sintamos a tua Presença, amado Pai, sobretudo, na Palavra Criadora encarnada no Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

MISSA DA VIGÍLIA
Jo 7,37-39

«Do seu interior correrão rios de água viva»

Rev. D. Joan MARTÍNEZ Porcel
(Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos Jesus no último dia da festa dos Tabernáculos, quando de pé gritou: «Se alguém tem sede, venha a mim, e beba quem crê em mim, conforme a Escritura: ‘Do seu interior correrão rios de água viva’» (Jo 7,37-38). Referia-se ao Espírito. A vinda do Espírito é uma teofania no que o vento e o fogo nos lembram a transcendência de Deus. Depois de receber o Espírito, os discípulos falam sem medo. Na Eucaristia da vigília vemos ao Espírito como usualmente referimo-nos ao papel do Espírito em relação individual, porém hoje a palavra de Deus remarca sua ação na comunidade cristã: «Ele disse isso falando do Espírito que haviam de receber os que acreditassem nele» (Jo 7,39). O Espírito constitui a unidade firme e sólida que transforma a comunidade em um corpo só, o corpo de Cristo. Também, ele mesmo é a origem da diversidade de dons e carismas que nos diferenciam a todos e a cada um de nós.
A unidade é signo claro da presença do Espírito nas nossas comunidades. O mais importante da Igreja é invisível e, é precisamente a presença do Espírito que a vivifica. Quando olhamos a Igreja unicamente com olhos humanos, sem fazê-la objeto de fé, erramos, porque deixamos de perceber nela a força do Espírito. No normal, tensão entre unidade e diversidade, entre igreja universal e local, entre comunhão sobrenatural e comunidade de irmãos, necessitamos saborear a presença do Reino de Deus na sua Igreja peregrina. Na oração coleta da celebração eucarística da vigília pedimos a Deus que «os povos divididos (...) se congreguem por meio do teu Espírito e, reunidos, confessem teu nome na diversidade de suas línguas».
Agora devemos pedir a Deus saber descobrir o Espírito como alma de nossa alma e alma da Igreja.

Reflexão

Iniciemos essa reflexão com as palavras do Papa Emérito Bento XVI: “A solenidade do Pentecostes, que celebramos no dia de hoje, encerra o tempo litúrgico da Páscoa. Com efeito, o Mistério pascal — a paixão, morte e ressurreição de Cristo, e a sua ascensão ao Céu — encontra o seu cumprimento na poderosa efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos congregados com Maria, Mãe do Senhor, e com os demais discípulos. Foi o «batismo» da Igreja, batismo no Espírito Santo” ( At 1, 5).
“Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva” – “Como no tempo do Êxodo, também hoje os homens sofrem a sede desta água salvadora e libertadora que provém de Cristo, e a Igreja, em resposta, não descansa de anunciá-l’O a todos os povos de todos os tempos. Ela está presente no mundo, essencialmente “para ajudar os homens a crerem que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, mediante a fé, eles tenham a vida no Seu nome…”(Beato João Paulo II) Ó Senhor, dá-nos da Sua Água Viva! Purifica-nos, renova-nos, fortalece-nos, Senhor!
O Catecismo (2652) ensina: “O Espírito Santo é a «água viva» que, no coração orante, jorra para a vida eterna. É Ele quem nos ensina a recolhê-la na própria Fonte: Jesus Cristo. Ora, há na vida cristã mananciais onde Cristo nos espera para nos dar a beber o Espírito Santo”.
O Papa Emérito Bento XVI disse: “Com a graça dos Sacramentos, a água que saiu do lado trespassado na cruz tornou-se uma fonte jorrante, “rios de água viva”, um dom que ninguém pode interromper e que dá vida… A missão da Igreja não consiste em defender poderes, nem em obter riquezas; a sua missão é oferecer Cristo, participar na Vida de Cristo, o bem mais precioso do homem que o próprio Deus nos deu no seu Filho”.

Pentecostes

Maria reunida em oração com os Apóstolos, no Cenáculo – O Beato João Paulo II disse: “Hoje a Igreja festeja a solenidade de Pentecostes, que recorda a efusão prodigiosa do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos no Cenáculo. Cinquenta dias depois da Páscoa, realizou-se aquilo que Cristo tinha prometido aos discípulos: ou seja, que eles receberiam o batismo no Espírito Santo (At 1, 5) e seriam revestidos do poder do Alto (Lc 24, 49), para ter a força de anunciar o Evangelho a todas as nações”.
O Papa Emérito Bento XVI explicou: “Entre a Ascensão do Ressuscitado e o primeiro Pentecostes cristão, os Apóstolos e a Igreja reúnem-se com Maria para esperar com Ela o dom do Espírito Santo, sem o qual não podemos tornar-nos testemunhas. Ela que já o recebeu para gerar o Verbo encarnado, compartilha com toda a Igreja a expectativa do mesmo dom, para que no coração de cada crente «se forme Cristo” (Gl 4, 19).
O nascimento da Igreja deu-se em Pentecostes – O Beato João Paulo II disse que “enorme é a importância desse dia do Pentecostes, em que a Igreja comemora o seu nascimento no Cenáculo de Jerusalém. De lá, onde tinham estado os Apóstolos reunidos em oração com Maria Mãe de Jesus (Cfr. Act 1, 14), saíram estes, cheios daquele vigor que lhes fora infundido na alma como dom especial do Espírito Santo. De lá saíram eles e foram pelo mundo para cumprir o mandato de Cristo: Ide, pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado (Mt 28, 19-20)”.
O Catecismo (731 - 732 - 738) ensina: “Cinquenta dias após a Ressurreição, no Pentecostes, Jesus Cristo glorificado infunde o Espírito em abundância e manifesta-O como Pessoa divina, de modo que a Santíssima Trindade é plenamente revelada. A Missão de Cristo e do Espírito torna-se a Missão da Igreja, enviada a anunciar e a difundir o mistério da comunhão trinitária”.
O Espírito Santo nos impulsiona a ir ao encontro do irmão e testemunhar as maravilhas que Cristo Ressuscitado tem feito em nossas vidas – O Beato João Paulo II ensinou: “Como aconteceu em Jerusalém no primeiro Pentecostes, em cada época as testemunhas de Cristo, repletas do Espírito Santo, sentiram-se impelidas e caminhar rumo ao próximo, para exprimir nas várias línguas as maravilhas realizadas por Deus. É o que continua a acontecer também na nossa época”.

Conclusão:

Concluímos essa reflexão com as palavras do Beato João Paulo II: “Com o Pentecostes realiza-se o projeto de Deus, revelado a Abraão, de dar vida a um novo povo. Nasce a Igreja, Corpo místico de Cristo espalhado pelo mundo. Ela é composta por homens e mulheres de todas as raças e culturas, congregados na fé no amor da Santíssima Trindade, para ser sinal e instrumento da unidade de todo o gênero humano. Conformados pelo Espírito com Cristo, homem novo, os fiéis tornam-se suas testemunhas, semeadores de esperança, instrumentos de misericórdia e de paz”.

Oração:

Sequência:
1-Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!
2-Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
3-Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!
4-No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.
5-Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
6-Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.
7-Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
8-Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
9-Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons.
10-Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amém.

Do Círculo Bíblico:

“Ó Deus de bondade, obrigado por este encontro e pelo Espírito que nos enviastes. Dai-nos a força do vosso Espírito para anunciar Cristo como esperança da humanidade, como verdade que vence a mentira e a falsidade, como paz e liberdade que fundamentam a dignidade humana, como vida que supera a morte e a indiferença, como amor e fraternidade que destroem o ódio e a violência e como libertação que cria pessoas livres para amar. Os dons do Espírito Santo iluminem e conduzam nossa caminhada diária. Por Cristo, nosso Senhor.

De São João Paulo II:

1-“Voltemo-nos agora para Maria Santíssima, a quem contemplamos no Cenáculo enquanto recebe com os Apóstolos e os discípulos o dom do Espírito Santo. Invoquemos agora com confiança a sua intercessão maternal, a fim de que renovem na Igreja os milagres de Pentecostes e todos os homens possam acolher o feliz anúncio da salvação”.
2-“Neste dia de Pentecostes, invocamos o Espírito Consolador sobre toda a humanidade, para que purifique e guie os seus passos rumo à civilização do amor”.
Há uma reflexão no Blog desse mesmo Evangelho (São João 7, 37-39), postada em 23 de maio de 2012.

Jane Amábile Com. Divino Espírito Santo

https://ideeanunciai.wordpress.com/2013/05/13/solenidade-de-pentecostes-sao-joao-7-37-39-2/

HOMILIA DIÁRIA

Temos sede de Deus, sede de amor, sede de eternidade!

Aquilo que o Evangelho de João diz é o que, de fato, nós queremos clamar, porque nós temos sede de Deus, sede de amor, de eternidade e de bondade!
“Aquele que crê em mim, conforme diz a Escritura, rios de água viva jorrarão do seu interior” (João 7, 38).
Nós, hoje, queremos meditar sobre a Liturgia da Vigília de Pentecostes, toda a Igreja reunida para clamar o dom do alto, o dom do Espírito Santo, a grande promessa de Deus para Sua Igreja, a grande promessa de Deus para cada um de nós, a grande promessa de Deus para a nossa vida. “Sobre vós derramareis o meu Espírito“, afirma Jesus.
Aquilo que o Evangelho de João diz é o que, de fato, nós queremos clamar, porque nós temos sede – temos sede de Deus, sede de amor, sede de eternidade, sede de bondade; há uma secura dentro de nós. E nós, muitas vezes, queremos saciar e inebriar a nossa sede com aquilo que não sacia, com aquilo que não tira a nossa sede; muito pelo contrário, nos deixa cada vez mais sedentos e vazios. Quantos precisam se dirigir aos vícios, quantos precisam se dirigir a coisas que não levam a nada para saciar uma sede profunda que há na alma humana.
Jesus diz hoje a mim e a você: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7, 37). Jesus é aquele que sacia a nossa sede. E de que forma o Senhor a sacia? Ele nos faz ficar inebriados nas fontes de água viva, a qual jorra para a eternidade. Jesus nos mergulha no Seu Espírito, Jesus nos deixa inebriados com Seu Santo Espírito e nos faz plenos e repletos d’Ele [Espírito Santo]. E como nós precisamos deste Espírito, precisamos d’Ele para continuar vencendo, para continuar lutando, para continuarmos em pé no seguimento de Jesus Cristo e não desanimarmos!
E uma vez que esse mesmo Espírito é derramado sobre nós, uma vez que nós nos encharcamos desse mesmo Espírito, rios de água viva jorram do nosso interior. E desses rios de água, que jorram de nós, brotam os frutos do Espírito que habitam em nós. O rio que jorra para todos os lados, esparrama água, esparrama o frescor e o vigor que vem dessa água pura, límpida que renova e faz novas todas as coisas!
Aquele que é cheio do Espírito está derramando o Seu Espírito, está jorrando para quem está do Seu lado e os frutos d’Ele: a alegria, a paz, o amor, a bondade, a generosidade, a afabilidade, a caridade, a temperança e tudo aquilo que nós conhecemos da vida nova que o Espírito faz brotar em nós.
Que hoje permaneçamos unidos na oração, na súplica para que seja revigorada em nossa vida essa graça original do batismo que recebemos do Espírito Santo de Deus.
Deus deseja que de mim e de você brote um rio de água viva para saciar a fome e a sede do mundo; para saciar a sede da nossa casa, da nossa família e dos nossos. Essa sede precisa ser saciada na fonte que brota do coração de Jesus.
Ó rio de água viva, ó Espírito Consolador, que faz novas todas as coisas, vinde ao nosso encontro, vinde em nosso socorro, vinde em nosso auxílio e fazei jorrar de nós essa graça para todos os lados.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 07/06/2014