quinta-feira, 15 de junho de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Sagrado Coração de Jesus (Solenidade festejada em 16/06/2023)




A devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor

Hoje, a Igreja Católica celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Além da celebração litúrgica, muitas outras expressões de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. Não há dúvida de que a devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do Seu ser, a Sua Pessoa considerada no Seu núcleo mais íntimo e essencial.
Como o têm lembrado frequentemente os Romanos Pontífices, a devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fundamento na Escritura. Jesus apresenta-se a si mesmo como mestre “manso e humilde de Coração” (Mt. 11,29). Pode-se dizer que a devoção ao Coração de Jesus é a tradução em termos cultuais do reparo que, segundo as palavras proféticas e evangélicas, todas as gerações cristãs voltaram para Aquele que foi atravessado (cf. Jo 19,27; Zc 12,10), isto é, o costado de Cristo atravessado pela lança, do qual brotou sangue e água, símbolo do “sacramento admirável de toda a Igreja”.
A Idade Média foi uma época especialmente fecunda para o desenvolvimento da devoção ao Coração do Salvador. Homens insignes pela sua doutrina e santidade, como São Bernardo (+1153), São Boaventura (+1274), Santa Lutgarda (+1246), Santa Matilde de Magdeburgo (+1282), as Santas Irmãs Matilde (+1299) e Gertrudes (+1302), Ludolfo de Saxónia (+1378) e Santa Catarina de Sena (+1380) aprofundaram o mistério do Coração de Cristo no qual percebiam o “refúgio” onde acolher-se.
As formas de devoção ao Coração do Salvador são muito numerosas; algumas têm sido explicitamente aprovadas e recomendadas pela Santa Sé. Entre elas devem ser lembradas: a Consagração pessoal; a Consagração da família; as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus; o Ato de Reparação; e a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras.
A devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor e a confiança na sua infinita misericórdia, da qual o Coração é prenda e símbolo.
Fonte:  Canção Nova em 2018

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus


A Igreja celebra a Festa do Sagrado Coração de Jesus na sexta-feira da semana seguinte à Festa de Corpus Christi. O coração é mostrado na Escritura como símbolo do amor de Deus.
“Vosso Coração, Jesus, foi ferido, para que, na ferida visível, contemplássemos a ferida invisível de vosso grande amor.”  (Santo Agostinho)

Festa do Sagrado Coração

Uma festa propriamente dita do Coração de Jesus foi celebrada, pela primeira vez, em 20 de outubro de 1672, pelo padre São João Eudes.
Depois, aparecendo muitas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque, de 1673 até 1675, foi que Jesus revelou sobre a devoção ao Sagrado Coração, “a grande devoção”, e sobre o desejo da instituição desta Festa, mostrando-lhe o Coração que tanto amou os homens e é por parte de muitos desprezado.
A característica própria dessa solenidade é a ação de graças pela riqueza insondável de Cristo e a contemplação reparadora do Coração Transpassado. O Papa Pio IX, em 1856, estendeu a festa a toda a Igreja Latina. Em 1899, Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus.
Paulo VI disse, certa vez, que a devoção é garantia de crescimento na vida cristã e garantia da salvação eterna.

Promessas do Sagrado Coração

Entre as Promessas que Jesus fez a Santa Margarida está a das Nove Primeiras Sextas-feiras do mês: aos fiéis que fizerem a comunhão em nove das primeiras sextas-feiras de cada mês, seguidas e sem interrupção, prometeu o Coração de Jesus a graça da perseverança final, o que significa que a pessoa nunca deixará a fé católica e buscará a sua santificação. São as chamadas comunhões reparadoras a Jesus pela ofensa que tantas vezes seu Sagrado Coração é tão ofendido pelos homens.
“No extremo da misericórdia do meu Coração onipotente, concederei a todos aqueles que comungarem, nas primeiras sextas-feiras de cada mês, durante nove meses consecutivos, a graça do arrependimento final. Eles não morrerão sem a minha graça e sem receber os SS. sacramentos. O meu coração, naquela hora extrema, ser-lhe-á seguro abrigo”.

As outras promessas do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque:

1 – Conceder-lhe-ei todas as graças necessárias ao seu estado.
2 – Porei a paz em suas famílias.
3 – Consolá-los-ei nas suas aflições.
4 – Serei seu refúgio na vida e especialmente na hora da morte.
5 – Derramarei copiosas bênçãos sobre suas empresas.
6 – Os pecadores encontrarão, no meu Coração, a fonte, oceano infinito de misericórdia.
7 – Os tíbios se tornarão fervorosos.
8 – Os fervorosos alcançarão rapidamente grande perfeição.
9 – Abençoarei os lugares onde estiver exposta e venerada a imagem do meu Coração.
10 – Darei aos sacerdotes a força de comover os corações mais endurecidos.
11 – O nome daqueles que propagarem esta devoção ficará escrito no meu Coração e de lá nunca será apagado.

A minha oração

“Ó Sagrado Coração de Jesus, quero amar-te sempre mais e ser-te devota por toda a vida, recebendo a graça de alcançar os frutos da entrega de Teu sangue por mim. Faz-me fiel a Ti. Consagro-me à mim, minha família e tudo o que me pertence ao Teu perfeito e santo coração. Amém!”

Fontes:
Martirológio Romano
- Vaticannews
- cancaonova.com
- Arquisp

– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?


A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é muito antiga; os Padres da Igreja já falavam dela; tudo brota daquele Coração “manso e humilde” que por nós foi transpassado pela lança do soldado Longuinho, na Cruz do Calvário. Dele saiu sangue e água, símbolos do Batismo e da Eucaristia, e também da Igreja, Esposa de Cristo, que nasce do lado aberto do novo Adão, como Eva nasceu do lado aberto do primeiro.

Após uma fase de eclipse, esta devoção ganhou novo impulso após as visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), difundidas por seu confessor São Claude de la Colombière (1673-1675). Era uma época difícil, onde havia uma heresia chamada Jansenismo, de Jansen, que pregava um cristianismo triste, onde poucos se salvavam, onde se disseminava um medo de receber Jesus eucarístico, etc.
Para eliminar essa tristeza Jesus mostrou seu Coração humano e misericordioso a Santa Margarida, como tábua de salvação para todos os pecadores que nele confiassem.
Santa Margarida Maria Alacoque foi uma freira que nunca transpôs os muros do seu convento das visitandinas de Paray-le-Monial da Ordem da Visitação de Santa Maria, instituição religiosa fundada por São Francisco de Sales (1567-1622) e Santa Joana de Chantal (1572-1641), morrendo antes de completar 45 anos, em 17 de outubro de 1690, sendo canonizada em 1920, pelo papa Bento XV. Recolhida, em profunda oração, pela porta do tabernáculo saiu uma espécie de vapor que foi se transformando na figura de homem que se encaminhou até ela e ali na sua presença abriu a túnica que lhe cobria o peito, lhe mostrando o coração em chamas inextinguível e lhe disse:
“Eis aqui o coração que tanto amou os homens e pelos quais e tão mal correspondido pelo menos tu, filha minha, chora pelos que me ofendem, geme pelos que não querem orar, imola-te pelos que renegam e blasfemam contra o meu santo nome. Prometo-te na grandeza do meu amor que abençoarei os lares que neles me hospedem, que os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas, não morrerão sem receber os sacramentos da penitência e da Eucaristia”.

Leia também:

Depois de 150 anos de enormes dificuldades impostas especialmente pelos jansenistas e o terror da Revolução Francesa, em 1856, Pio IX instituiu a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, propondo, segundo a recomendação dos santos, a consagração do mundo ao Coração de Jesus. Duzentos anos depois que Santa Margarida pediu ao Rei Luís XIV a consagração da França ao Coração de Jesus, o grande presidente do Equador, Gabriel Garcia Moreno, consagrou seu país em 1873, ao Coração de Jesus.
Vários Papas incentivarem esta devoção através de encíclicas. Atualmente a festa do Sagrado Coração na sexta-feira após a festa de Corpus Cristi. Leão XIII na “Annum Sacrum” (1899), deixou-nos a Oração para consagração ao Sagrado Coração. Pio XI na “Miserentissimus Redemptor” (1928); Pio XII na “Haurietis aquas” (1956); João Paulo II na “Redemptor Hominis” (1979) e Bento XVI em carta ao Pe. Kolvenbach Geral da Comapanhia de Jesus, falaram da importância dessa devoção. Em 1872, Pio IX concedeu indulgências especiais aos que portassem o escapulário com a imagem do Sagrado Coração.
A piedade ligada ao Coração de Jesus está em união com a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Muitos santos recomendaram esta devoção: São João Eudes, Santa Margarida Maria Alacoque, São Luís Grignion de Montfort, Santa Catarina Labouré e São Maximiliano Kolbe.

Numerosas foram às promessas do Sagrado Coração de Jesus sendo as mais admiráveis as seguintes:

1. Eu lhes darei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
2. Eu farei reinar a paz em suas famíliahttps://cleofas.com.br/qual-a-origem-da-devocao-ao-sagrado-coracao-de-jesus/s.
3. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
4. Serei seu refúgio seguro durante a vida e sobretudo na morte.
5. Derramarei muitíssimas bênçãos sobre todas as suas empresas.
6. Os pecadores encontrão em meu Coração a fonte e o mar infinito da misericórdia.
7. As almas tíbias se tornarão fervorosas.
8. As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a grande perfeição.
9. Abençoarei Eu mesmo as casas onde a imagem do meu Coração estiver exposta e venerada.
10. Darei aos sacerdotes o dom de abrandar os corações mais endurecidos.
11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Coração e dele nunca serão apagados.
12. No excesso da misericórdia do meu amor todo poderoso darei a graça da perseverança final aos que comungarem na primeira sexta feira de nove meses seguidos.
Prof. Felipe Aquino

LEITURA ORANTE DO DIA 15/06/2023



LEITURA ORANTE

Mt 5,20-26 - É necessário assumir a centralidade do Amor


Preparamo-nos, com todos os que se
encontram nas redes sociais
para a leitura orante da Palavra.
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, deste-me teu Espírito Santo.
Ele está em mim, como uma fonte.
Mas, muitas vezes, não o sinto.
Concede-me entrar em contato com esta fonte interior
que nunca seca, para que a vida possa fluir, e eu seja
uma fonte de bênçãos para os outros.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Lemos, com calma, o texto Mt 5,20-26.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no reino dos céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo, todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de tolo será condenado ao fogo do inferno. Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo, dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.
Refletindo
Fazemos um momento de silêncio. Relemos o texto.
A proposta de amor de Jesus é exigente. Vai mais longe do que a proposta dos fariseus. Eles, fiéis à Lei, ensinavam não matar, não chamar o irmão de idiota. Para evitar o pecado e não ir para o fogo do inferno. É preciso muito mais que isto para um cristão. Jesus diz claro que sentir raiva do irmão é motivo de julgamento. Diz que é preciso buscar reconciliação. Numa palavra: é preciso AMAR.

2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para nós?
Graças a Deus não matamos a ninguém, tirando-lhe a vida. Podemos no entanto, ter julgado, ter sido indiferente aos outros, ter diminuído alguém na sua fama, na sua honra, na sua dignidade. E, talvez, nem nos demos conta que ofendendo alguém, ofendia a mim, e ofendia ao próprio Cristo que disse: "O que fazes ao menor dos meus irmãos é a mim que o fazes". (Mt 25,46).
Meditando
Lembram-nos os bispos, em Aparecida“Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35).” (DAp 138).
E o Papa Francisco reflete conosco. Diz ele que Jesus no Evangelho revela um sentido ainda mais profundo para este Mandamento: a ira, o insulto e o desprezo contra um irmão é uma forma de assassinato. “Nós estamos acostumados a insultar. Isso faz mal, é uma forma de matar a dignidade de uma pessoa. Seria belo se este ensinamento de Jesus entrasse na mente e no coração. Não insultar mais ninguém: seria um bom propósito. Para Jesus, se você despreza, insulta e odeia, isso é homicídio.”

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?


Trezena a São Paulo (como 13 são suas Cartas)

Preparando-nos para a Solenidade de São Pedro e São Paulo,
façamos a Trezena  a São Paulo

Trezena a São Paulo
(como 13 são suas Cartas)
(cada dia podemos trabalhar um item, lendo e
meditando a citação bíblica.)

Introdução

Diz São Paulo: “orai sem cessar” (1Ts 5,17-18)
“Eu me alegro e celebro convosco” (Fl 2,17)
“Em vossas orações e súplicas,
com ação de graças, apresentai a Deus vossos pedidos” (Fl 4,6)

Rezemos por intercessão deste grande Apóstolo:

1. Dia 16/06 - Que sejamos firmes na fé (Rm 8,31-39)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

2. Dia 17 - Que sejamos uma "nova criatura" (2Cor 5,14-17)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

3. Dia 18 - Que sejamos solidários uns com os outros (Rm 12,9-15)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

4. Dia 19 - Que vivamos a fidelidade no anúncio de Jesus Cristo (1Cor 15, 1-5)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

5. Dia 20 - Que sejamos missionários da Palavra (Rm 10,8-15)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

6. Dia 21 - Que vivamos a misericórdia e a bondade (Cl 3,12-17)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

7. Dia 22 - Que sejamos constantes nas tribulações e angústias (2Cor 6,3-10)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

8. Dia 23 - Que vivamos a caridade sem fingimento (2Cor 6, 1-10)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

9. Dia 24 - Para que sejamos revestidos pela fé e pelo amor (1Ts 5,8-11)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

10. Dia 25 - Que nossa fé nos fortaleça nas dificuldades (Fl 4,11-13)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

11. Dia 26 - Que nossa vida seja pela causa de Cristo (Fl 3, 7-14)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

12. Dia 27 - Que vivamos a comunhão com os demais membros do Corpo (1Cor 12,12-21)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

13. Dia 28 - Que nos confirme na sua graça sem limites (Ef 1, 3-14)
Todos/as: Dai-nos, Senhor

Pai nosso...

Oremos:
Concedei-nos, Senhor,  ser invadidos/as
pela mesma luz da fé que iluminou o apóstolo São Paulo
para anunciar aos povos o vosso amor e a vossa glória.
E que a graça  e a paz do Senhor Jesus Cristo, o amor
de Deus e a comunhão do Espírito Santo
estejam com todos nós” (2Cor 13,11-13).
Amém.

Canto:
Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei.
Eu sei, eu sei em quem acreditei.

4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, queremos viver a espiritualidade da visão.
Ou seja, terei diante dos meus olhos as lentes de Deus,
um olhar de amor para todas as pessoas.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patricia Silva, fsp

Palavra se fez carne - 15 de junho, 5ª feira, 10ª Semana do Tempo Comum


15 de junho, 5ª feira, 10ª Semana do Tempo Comum


- Hoje é dia 15 de junho, 5ª feira, 10ª semana do Tempo Comum.

- Estamos no Tempo Comum. Tempo de dar significado à rotina da vida. O dia a dia traz muitos desafios e devemos encontrar lugar em cada um deles para a Palavra de Deus: ela é alimento da nossa caminhada. Peça ao Senhor que te dê a graça da santificação do teu cotidiano, de experimentar o extraordinário de Deus no comum da tua existência.

- Escuta o Evangelho segundo Mateus, capítulo 5, versículos 20 a 26:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o seu irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno. Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

- Somos convidados a todo instante por Deus a cuidarmos da vida que é dom e graça. O outro é sempre o lugar da morada de Deus. Nosso cuidado com as palavras se faz necessário para não ferirmos o próximo e destruí-lo. Isso significaria que ele já está morto dentro do nosso coração. Converse com Deus sobre tua capacidade de ser paciente e amoroso em tuas intenções com o próximo, por mais difícil que ele pareça. A tolerância nos leva a compreender a necessidade de não eliminarmos o outro da nossa vida, mas acolhê-lo.

- És capaz de favorecer a reconciliação com teu próximo? Procuras compreender os limites e fragilidades que a outra pessoa apresenta? Consegues reconhecer-te limitado e frágil a ponto de também necessitar da compreensão dos outros?

- “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.” É no comum da vida que somos desafiados a dar sentido às nossas ações. Sê compreensivo consigo mesmo para seres com o próximo. Tolera as fragilidades do outro para que o outro compreenda as tuas. Deixa-te conduzir pela caridade com o próximo. Não elimine de tua vida quem te traz dificuldade. Aprenda a conviver com quem suplica tua compaixão. Reconcilia-te com teu irmão. Faz da tua justiça um testemunho de pertença ao Reino de Deus. Com Bernardo de Claraval pede que o Espírito Santo venha em auxílio da tua fraqueza:

Vem, Espírito Santo, e fala sempre ao meu coração.
Porém, se te agradar ficar em silêncio, que este teu silêncio fale comigo.
Pois, sem ti, estou sempre em perigo de seguir os meus enganos
e confundi-los com os teus ensinamentos.

- Termina tua oração pedindo a graça da paciência e da compreensão. Que jamais cultives dentro do teu coração ódio capaz de matar quem é teu próximo. Que tua língua não se entregue a ofensas capazes de ferir de morte a vida do outro. Que sejas capaz de ser verdadeiro discípulo promovendo a vida a partir da intimidade do coração, sempre disponível a acolher o próximo, mesmo que este pareça teu adversário.

Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo; como era no princípio, agora e sempre, Amém!


Seja misericordioso(a) com seus semelhantes | Mt 5,20-26 | Padre Adriano Zandoná (15/06/23)



Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná

Publicado em 14 de jun. de 2023

Evangelho (Mt 5,20-26)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Cólera e ódio | (Mt 5, 20-26) #1149 - Frei Gilson




Publicado em 15 de jun. de 2023

Vinda do Espírito Santo de Deus | Mãe Maria (15/06/2023) - Dom Walmor



Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 15 de jun. de 2023

Homilia Diária - 15.06.2023 | "todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo" - Padre Roger Araújo



Canal do Youtube: Padre Roger Araújo
15 de jun. de 2023

Mateus 5,20-26

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.