terça-feira, 20 de março de 2012

O Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos





"Mediante o Rosário, o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor."
São João Paulo II

São Nicolau de Flue - 21 de Março

Comemoramos a vida santa de um eremita, São Nicolau de Flue, que nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos, sempre inclinado à vida religiosa.

A pedido do pai, casou-se com Doroteia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade. Aconteceu que, em comum acordo e, com os filhos já educados, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém, com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, ele que era um homem popular devido a diversos cargos públicos e administrativos que ocupara na sociedade.

São Nicolau entregou-se totalmente à vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas Santas Missas de domingo e dias santos, além de ter assumido uma tábua como cama; por travesseiro uma pedra e de primeiro frutas e ervas como alimento, isto até chegar a se alimentar somente da Eucaristia. Todo este processo estendeu-se progressivamente por 33 anos.

Nicolau, que morreu com setenta anos, ao ir para o eremitério com 37 anos, em nada se alienou ao mundo. Pôde ele servir com conselhos e interferir pacificamente nas dificuldades entre católicos e protestantes, a ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria.

São Nicolau de Flue, rogai por nós!

FONTE DE PESQUISA: Canção Nova

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/03/2012

21 de Março de 2012 


 

João 5,17-30 

Comentário do Evangelho 

A filiação divina de Jesus 

A ira dos chefes judeus, de início, resultava do fato de Jesus não observar o sábado. Não só curou um paralítico no sábado, como ainda o mandou carregar sua maca. Agora, quando Jesus refere-se a Deus como "meu Pai", os judeus decidem matá-lo. 
De uma forma admirável, o evangelho de João nos mostra a filiação divina de Jesus. Ele não é "filho de Deus" como assim se afirmavam os faraós e imperadores. Ele é Filho do Deus, Pai e Mãe, carinhoso e misericordioso, autor da vida. Jesus continua a obra criadora de Deus. Esta continuidade implica a libertação dos oprimidos e a restauração da vida, onde ela é ameaçada. A vontade do Pai é que façamos o bem, que coloquemos nossa vida a serviço da vida para todos. A comunhão de vida com o irmão é a comunhão de vida eterna com Deus. 

José Raimundo Oliva 

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx 


Vivendo a Palavra 


A obra da Trindade Santíssima não terminou: «Meu Pai continua trabalhando até agora e eu também trabalho.» Deus está presente na Criação, como na nossa libertação e na santificação de todos os filhos e filhas. Aprendamos a sentir essa presença inefável de Deus em nós e na nossa vida. E sejamos sempre agradecidos.



Reflexão

Jesus começa aos poucos a manifestar a sua origem e a sua natureza divina. Ele de fato é o Filho de Deus, que veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra, que é a salvação de todas as pessoas, salvação que significa ressurreição e vida eterna, libertação do jugo do pecado e da morte. Mas esta obra é somente para quem crê que Jesus é o Filho de Deus, é para quem crê que ele veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e vê na sua ação a ação divina em favor dos homens, de modo que a fé é essencial para a nossa salvação, para a nossa ressurreição e para que vivamos eternamente.



COMENTÁRIOS DO EVANGELHO


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1. "Tal Pai tal Filho..."
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Longe de esconder sua filiação Divina diante dos Judeus que sempre o ameaçavam quando esse assunto vinha a baila em suas discussões, Jesus afirma categoricamente ser o Filho de Deus e revela que todas as suas ações estão em perfeita sintonia com a vontade do Pai, os dois agem juntos.

Com Jesus falando as claras com eles, ficaria muito fácil perceber que o Pai a quem Ele se refere é o Deus da Aliança, que transmitiu suas Santas Leis a Moisés. Bastaria que quisessem saber mais, e deixassem que seus corações se inquietassem com as palavras de Jesus e rapidamente descobririam a Verdade.

Entretanto os Judeus, que estão distantes da Verdade e o coração fechado para a Boa Nova, se enfurecem ainda mais e querem matá-lo de qualquer jeito, pois violou a Lei do Sábado e ainda por cima chama a Deus de Pai e se faz igual a Ele. Um absurdo... um sacrilégio... uma blasfêmia que justificava a sua condenação.

Ao falar de si, da sua imagem e semelhança com o Pai, do seu agir em conjunto com Ele, da relação extremamente amorosa que há entre os dois, Jesus está falando da relação Deus - Humanidade, Jesus está mostrando com extrema clareza quem é o homem e qual é o seu destino junto de Deus. Jesus está se apresentando como aquele que irá Salvar, redimir e resgatar a imagem e semelhança de Deus, que o homem havia perdido com o pecado e diante desse fato inédito para a humanidade toda, as Leis de Moisés não representavam mais nenhuma novidade.

E essa rejeição por esta Divindade que se Humaniza e reflete quem Ele é nas ações humanas, continua hoje, talvez por outras razões, mas com muito mais intensidade.

O homem da pós modernidade anda em busca de algo grandioso, mas a sua cegueira espiritual não deixa ver que essa grandiosidade está na própria natureza humana, porque Deus regravou sua imagem em cada um de nós, quando Jesus se encarnou. Nosso Deus não está lá em cima em algum lugar do espaço cósmico, escondido de todos para nos fazer uma surpresa no final da História, Ele está oculto nas entranhas do Ser humano, morando em sua alma e em seu coração, Feliz do Homem que o encontra bem dentro de si, tão perto e tão longe ao mesmo tempo, porque o Homem ainda não se descobriu e não se reconhece como Filho amado de Deus...

2. A filiação divina de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

VIDE ACIMA

Oração

Senhor Jesus, faze-me compreender que tua união com o Pai prepara o caminho para que também eu viva em comunhão com ele.


3. O FILHO E O PAI
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Elemento fundamental da ação de Jesus foi sua constante referência ao Pai. O Filho realizava as obras do Pai. O Pai expressava-se nas obras do Filho. O Filho não se fechava no seu mundo, limitando-se a cultivar um projeto terreno, cujas perspectivas não ultrapassavam seu próprio eu. Por sua vez, o Pai também não se fechava na sua transcendência, prescindindo dos seres humanos e sua história. A comunhão entre o Pai e o Filho acabava por entrelaçar Céu e Terra, divino e humano, transcendência e História.

Apesar de terem sido educados numa tradição teológica em que Deus revela sua relação histórica com o povo de Israel, os contemporâneos de Jesus foram incapazes de compreender que, nele, Deus se aproximava da humanidade de um modo diferente. Eles não podiam suportar que um indivíduo, como eles, tivesse a ousadia de julgar-se tão próximo de Deus. Por isso é que decidiram eliminar o Mestre.

A decisão violenta dos judeus obrigou Jesus a explicitar como se dá a relação Pai-Filho. É uma relação de amor, que leva o Pai a revelar ao Filho todos seus pensamentos, e como deve agir. O amor desemboca na ação.

A paixão de Jesus deve ser contemplada nesta perspectiva: sua fidelidade extrema, corresponde à vontade do Pai.

Oração

Espírito de fidelidade, leva-me a contemplar a paixão de Jesus como o gesto supremo de sua comunhão com o Pai, o qual sempre lhe revelava o modo mais conveniente de agir.



Postado por: homilia

março 21st, 2012


É muito bom saber que Deus é o nosso Pai e que esse Pai é muito amoroso. Ele é amor e misericórdia.
Muitas vezes, vivemos tantas experiências ruins – até mesmo com nossos pais – que podemos até mesmo dizer: “Meu pai é um monstro!”.
Mas o Pai do Céu não é assim. Ele nos ama e cuida de nós. Temos a dignidade de filhos [de Deus Pai]. Mesmo que você se esqueça disso – e que as pessoas se esqueçam dessa verdade – reconheça neste dia que você é um filho amado por Deus.
É tão importante nos relembrarmos disso! É tão importante olharmos para o Evangelho de hoje e vermos que Jesus, ao ser questionado pelos judeus, lhes dá uma resposta bem contundente: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também” (Jo 5,19).
Em nosso tempo faltam pais que queiram ser exemplo e referência para seus filhos! Muitos filhos estão se perdendo nas drogas porque os pais insitem em se ausentar e em dar mau exemplo.
Você sabia que um filho tem vinte vezes mais chance de cair nas drogas por causa da ausência e do mau exemplo de seus genitores? Um pai presente – e que busca ser referência para seu filho – consegue diminuir consideravelmente esse risco.
Como alguns de vocês sabem, meu pai já é falecido. Ele morreu antes de eu nascer. Ao conversar com pessoas que conviveram com ele o que mais eu ouvi foram “elogios” a respeito dele, porém, estes eram sempre sobre a sua fama de “garanhão”, de conquistador. Com isso, eu acabei tendo esta referência paterna em minha vida, até o momento em que o amor do Pai Celeste entrou em minha vida. Daí tudo mudou! Passei a ter como referência paterna este Pai que tanto me ama.
Hoje somos chamados a ter como modelo Jesus Cristo. Ele que “faz apenas o que vê o Pai fazer”.
Quando fui à Terra Santa, fiquei impressionado como o povo de lá valoriza e gosta das camisetas da nossa Seleção Brasileira. Eles também vendem camisetas do Brasil por lá. No entanto, quando você se aproxima dessas vestimentas para comprá-las, percebe que elas não são produtos originais, mas sim réplicas. Isso gera certa frustração para quem quer adquiri-las.
E por que estou lhes contando isso? Porque o mesmo acontece diante das pessoas que fazem parte da nossa vida. Elas procuram por aquilo que é original, verdadeiro, e que só Deus, em Seu infinito amor, tem a nos oferecer. O mundo está farto de tantas “cópias”! Pergunto: “Que tipo de filho você quer ser?” Um filho “original” ou uma “réplica” – ou pior ainda – uma “caricatura” de filho de Deus?
Pergunte às pessoas que estão ao seu redor: “Você consegue enxergar o Pai em mim?” Saiba que essas pessoas somente conseguirão enxergar essa linda realidade no momento em que você se decidir a ser um “espelho” capaz de refletir essa imagem amorosa do Pai existente em você.
Assuma hoje aquilo que você é: filho de Deus, filho do Pai. E é dessa forma – assumindo essa condição de filho amado por Deus – que muitas pessoas também tomarão posse dessa maravilhosa herança reservada aos filhos de Deus: o céu. Há muitos filhos que se afastaram do Pai e do Seu amor. Eles precisam voltar à casa paterna. E isso somente acontecerá quando nos dispormos a ser filhos “originais”– e não meras “réplicas” – desse nosso Pai tão amoroso.
Padre Sóstenes – Comunidade Canção Nova
(Transcrição e adaptação da homilia da Santa Missa das 7 horas de 21/03/2012 transmitida pelo Sistema Canção Nova de Comunicação).




Leitura orante 



Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação 
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente 
virtual. Rezamos, em sintonia com a Santíssima Trindade. 



Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém 


Senhor, nós te agradecemos por este dia. 
Abrimos, com este acesso à internet, 
nossas portas e janelas para que tu possas 
Entrar com tua luz. 
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de 
Nossos caminhos, 
As cores de nossas palavras e gestos, 
A dimensão de nossos projetos, 
O calor de nossos relacionamentos e o 
Rumo de nossa vida. 
Podes entrar, Senhor! 


Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós. 


1. Leitura (Verdade) 


O que diz o texto do dia?


 Leio atentamente, na Bíblia, o texto
 Jo 5,17-30. 


Jesus começa falando das obras, aos líderes dos judeus. Não de conhecimento. É um discurso que revela a natureza e a missão do Mestre. E que revela também o Pai. O Pai ama o Filho, ressuscita, dá vida, não julga ninguém. É misericordioso. O Pai enviou o Filho e o Filho faz o que vê o Pai fazer. Quem não respeita o Filho, também não respeita o Pai. E o segredo da vida eterna é ouvir estas palavras e crer. 


2. Meditação (Caminho) 


O que a Palavra diz para mim? 


Qual é a minha escala de valores? 


Os bispos, em Aparecida, falaram deste mistério de profunda comunhão da Trindade que experimentamos no Batismo, nos sacramentos, na Eucaristia: 

"É Deus Pai que nos atrai por meio da entrega eucarística de seu Filho (cf. Jo 6,44), dom de amor com o qual saiu ao encontro de seus filhos, para que, renovados pela força do Espírito, possamos chamá-lo de Pai: "Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu próprio Filho, nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da lei, para nos libertar do domínio da lei e fazer com que recebêssemos a condição de filhos adotivos de Deus. E porque já somos filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho a nossos corações e o Espírito clama: Abbá! Pai!" (Gl 4,4-5). Trata-se de uma nova criação, onde o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo, renova a vida das criaturas."
 (DAp 241). 


3. Oração (Vida) 


- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? 


Rezo com toda Igreja, a 


Oração da Campanha da Fraternidade 2012 


Senhor Deus de amor, 
Pai de bondade, 
nós vos louvamos e agradecemos 
pelo dom da vida, 
pelo amor com que cuidais de toda a criação. 


Vosso Filho Jesus Cristo, 
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos 
e de todos os sofredores, 
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude. 


Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. 
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão 
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo, 
e que a saúde se difunda sobre a terra. 
Amém. 


4.Contemplação (Vida e Missão) 


Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 


Como discípulo/a de Jesus, deixo-me conduzir pela fé e pela certeza de que Deus é meu Pai. 


Bênção 


- Deus nos abençoe e nos guarde. 
Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. 
Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. 
Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 

I. Patrícia Silva, fsp
 


Oração Final 

Pai Santo, limpa nossos olhos e abre o nosso entendimento para percebermos o teu permanente carinho com cada um de teus filhos. Livra-nos, Pai amado, da tentação de entender a tua ação como fato histórico, ocorrido passado. Faze de nossa oração tempos de encontros vivos com teu Amor Paternal. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.



 

LITURGIA DIÁRIA - 21/03/2012

 

 


Tema do Dia 


«Eu não me esquecerei de você!» 


As leituras do dia nos levam a reconhecer a Presença imprescindível de Deus em todos os momentos da nossa história. Isaías, no exílio, encoraja Israel a continuar acreditando e esperando o auxílio de Javé. Jesus lembra: o Senhor continua trabalhando. 


http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/ 


Oração para antes de ler a Bíblia 


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Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.



    ROXO – OFÍCIO DO DIA 




Primeira leitura (Isaías 49,8-15)

Quarta-Feira, 21 de Março de 2012
4ª Semana da Quaresma



Leitura do Livro do Profeta Isaías.

8Isto diz o Senhor: “Eu atendo teus pedidos com favores e te ajudo na obra de salvação; preservei-te para seres elo de aliança entre os povos, para restaurar a terra, para distribuir a herança dispersa; 9para dizer aos que estão presos: ‘Saí!’ e aos que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos’. E todos se alimentam pelas estradas e até nas colinas estéreis se abastecem; 10não sentem fome nem sede, não os castiga nem o calor nem o sol, porque o seu protetor toma conta deles e os conduz às fontes d’água.
11Farei de todos os montes uma estrada e os meus caminhos serão nivelados. 12Eis que estão vindo de longe, uns chegam do Norte e do lado do mar, e outros, da terra de Sinim”.
13Louvai, ó céus, alegra-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor, porque o Senhor consola o seu povo e se compadece dos pobres. 14Disse Sião: “O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!” 15Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém não me esquecerei de ti.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


 


Salmo (Salmos 144)

Quarta-Feira, 21 de Março de 2012
4ª Semana da Quaresma



— Misericórdia e piedade é o Senhor.
— Misericórdia e piedade é o Senhor.

— Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
— O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.
— É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.


 


Evangelho (João 5,17-30)

Quarta-Feira, 21 de Março de 2012
4ª Semana da Quaresma






Quem crê tem a vida eterna 


— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.
19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados.
21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar,23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.
24Em verdade, em verdade, eu vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida.25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão.
26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação.
30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


 


Oração para depois de ler a Bíblia


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Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los
 em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da
minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.



BOM DIA

 

QUARTA-FEIRA

 

 

 

BOA NOITE

 

CRISTOLOGIA NOS SINÓTICOS

Sabemos que os Evangelhos, tais como nós os temos se situam num determinado estágio da vida da primeira comunidade cristã; nela, primeiro o “Evangelho” (Boa Nova) do reino de Deus, que se fez presente e próximo na pessoa de Jesus morto e ressuscitado, foi pregado de viva voz pelos doze e pelos outros discípulos em várias partes do mundo; depois, começou-se a colecionar por escrito alguns ditos do Senhor e episódios da sua vida, para servir às exigências da pregação, da liturgia, da vida da Igreja primitiva; somente após isto forma compostos os Evangelhos, que se referem tanto à pregação oral quanto à já escrita.


Cada um dos Evangelhos está profundamente ligado à vida da comunidade primitiva; cada um deles foi composto como livro da vida, não como livro de escola ou de arquivo, movido por interesses não cronológicos ou históricos, mas pelo serviço da fé, através do qual sente os problemas, as interrogações, os questionamentos, as perspectivas próprias da concreta comunidade cristã em que cada um dos evangelistas se insere e para a qual escreve, e ainda mostra a mentalidade, o estilo, a sensibilidade próprias de cada um dos autores. É sempre o mesmo Cristo que é anunciado, porém de modos diversos, sob pontos de vista diversos, a partir de problemáticas diversas.
Em Marcos
Marcos escreveu o seu Evangelho para os cristãos provenientes, sobretudo do paganismo: um mundo e um “clima cultural” cheio de “homens divinos”, gloriosos, autores de ações extarordinárias.
A estrutura geral é divida em duas secções: a primeira (1,1-8,26) tem como tema principal a revelação progressiva de messianidade de Jesus; a segunda (8,27-16,8) é toda orientada para a cruz. Substancialmente, no centro está sempre o messianismo de Jesus, mas na segunda parte, se fala claramente do messianismo “sofredor”...
Tomamos como ponto de referência a sua cristologia o título-programa posto no princípio do Evangelho: “Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (1,1). Este título de Filho de Deus é usado com muita sobriedade por Marcos; comparemos sobretudo em três textos importantes, que se referem a etapas centrais da existência de Jesus, a presença dele: o batismo (1,11), a transfiguração (9,7), a profissão de fé do centurião aos pés da cruz (15,39). Como entender os textos?
O batismo coloca a vocação messiânica de Jesus na linha do Servo de Iahweh de quem falou Isaías: uma ação de salvação marcada não pela glória ou pelo triunfo, mas pelo sofrimento e pela morte em favor dos outros.
A transfiguração é colocada depois do anúncio da paixão e esta em estreitíssima relação com esta: o evangelista quer fazer os discípulos intuírem que a cruz não é um fim em si mesma, embora encerre a “glória” da ressurreição.
Mas, sobretudo, é justamente diante de Jesus morimbundo que o primeiro pagão se converte: o centurião romano reconhece em Jesus o Filho de Deus, sem ver prodígios nem ações miraculosas, mas vendo-o morrer.
No seu Evangelho, está particularmente presente e faz sentir a sua influência o chamado “segredo messiânico”: o convite de Jesus, inúmeras vezes repetido por ocasião de alguns milagres, curas, profissões de fé particularmente explícitas.... para nada dizer a ninguém, para não revelar a coisa abertamente, para manter até o “segredo”.
Ele quer exatamente sublinhar que a paixão e a cruz fazem parte do plano de Deus, devem ser livremente assumidos por Jesus, e não contradizem de modo algum o seu ser Messias; pelo contrário, justamente por isto o seu messianismo se caracterizará, porque há de realizar-se no sofrer e no dar a vida.
Em Mateus
O ambiente em que nasceu o Evangelho de Mateus é o de judeu-cristãos, que conheciam muitíssimo bem o AT e captavam particularmente o mistério da vinda escatológica do Reino de Deus e da inserção neste dos pagãos ao lado, e mais, como que no lugar dos judeus; a estes seus cristãos Mateus deve, de um lado, fortalecer a fé esclarecendo como em Jesus se realizam efetivamente todas as promessas veterotestamentárias referentes ao Messsias, e de outro, apresentar argumentos que os ajudem a enfrentar o confronto com o judaísmo contemporâneo, explicando a relação entre o antigo Israel e a Igreja de Cristo. Ele é bem mais elaborado que o de Marcos, dividido fundamentalmente em cinco grandes discursos, cada um organizado em torno de um tema bem preciso.
A tese de Mateus é bem precisa: os discípulos de Cristo são o “verdadeiro Israel”, diversamente dos que se definem como Israel, mas que não o são mais, porque rejeitaram Jesus. É este, com efeito, o verdadeiro Filho de Davi, o verdadeiro Filho de Abraão. Jesus “cumpre” todas as Escrituras: é o que documentam, entre outras, as contínuas citações escriturísticas, freqüentíssimas. O seu ensinamento é a nova Torah que devemos acolher (5-7); é este um aspecto particularmente sublinhado por Mateus, em que a figura de Jesus se aproxima muito da de um “Mestre”, de um “rabino”.
Jesus é o Cristo: Aquele que “cumpre”, isto é, que realiza e supera todas as promessas feitas ao antigo Israel. E esta superação ocorre porque em Jesus está presente uma novidade radical, uma vinda de Deus imprevisível e insuperável: Ele é o Filho de Deus. O cumprimento e a superação das antigas promessas não valem só para o Messias (que não é um simples homem, mas o Filho de Deus).
A característica própria de Mateus pode ser considerada a de “Reino dos Céus”; em Jesus este Reino veio estabelecer-se entre nós, tornou-se próximo; na Igreja, ele se realiza e cresce até atingir seu cumprimento escatológico.
Em Lucas
Lucas que provém quase do paganismo, escreve para pagãos-cristãos, e mostra-se particularmente marcado pela experiência missionária de Paulo; compreende-se, pois, que a sua obra seja especialmente sensível ao significado do “tempo da Igreja” e da sua missão universalista.
No centro está Jerusalém, tendo uma posição como acontecia nas expectativas dos judeus: Deus é fiel ás suas promessas. A cidade, porém, está no centro de modo diferente, inesperado: em Jerusalém o Messias sofrerá a paixão e a morte por todos, e de Jerusalém a salvação se difundirá por toda parte. Não serão as nações que virão á cidade santa, mas será o Evangelho que irá ao encontro das nações.
Na teologia lucana, Jesus é, sobretudo o “Senhor” de toda a história e a sua existência é determinante para todas as várias épocas da humanidade. Com efeito, são características de Lucas os “ganchos” variados e preciosos que ele gosta de introduzir no seu Evangelho, relacionando este com a história de então, tanto a judaica quanto a do Império Romano; principalmente, ele insere Jesus na trama da história universal, a partir de Adão. A Jesus refere-se toda a história: Ele é na verdade o Senhor, o Kyrios.
É em Jesus, no seu agir, no seu comportamento, na sua pessoa, que se evidencia a “filantropia” do Pai: em toda a sua existência, Ele é o Salvador, desde o nascimento até a ascensão à direita de Deus. É reconhecido o destaque que o tema da “misericórdia” divina recebe no Evangelho de Lucas: o perdão e a salvação de Deus são para todos, sem distinções, sobretudo para os pecadores, e tudo isto aparece definitivamente em Jesus. E isto porque Jesus é o Filho, numa realização toda particular de intimidade como Pai. 

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