sexta-feira, 21 de outubro de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 22/10/2022

ANO C


Lc 13,1-9

Comentário do Evangelho

É a conversão que nos liberta

Temos neste tipo de narrativa de Lucas um caso único nos evangelhos: dois fatos recentemente acontecidos são exemplos para o ensinamento de Jesus. Pilatos mandara matar, no Templo, galileus que faziam ofertas. "Algumas pessoas", provavelmente fariseus, vieram contá-lo a Jesus, para intimidá-lo: os galileus eram subversivos zelotas e o mesmo fim poderia acontecer com Jesus. Jesus responde com outro fato: a torre que desabara em Jerusalém matando várias pessoas, o que era tido como castigo de Deus. Em nenhum dos dois casos aquelas pessoas eram pecadoras. E a conclusão final: é a conversão que vos livrará da morte. A parábola final esclarece sobre a longanimidade de Deus: ele conta com a conversão de todos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que a minha vida seja uma contínua busca de comunhão contigo, por meio de um arrependimento sincero e de minha conversão urgente para ti.
Fonte: Paulinas em 27/10/2012

Vivendo a Palavra

Nós somos os evangelizadores de hoje. Leigos ou ordenados, o nosso testemunho de vida é observado pela sociedade. Que frutos temos colhido dos nossos esforços de evangelização? Convencemos os companheiros em nossos ambientes de que, mesmo não sendo em sua plenitude, nós já vivemos a realidade do Reino de Deus?
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2012

VIVENDO A PALAVRA

Nós somos os evangelizadores de hoje. Leigos ou ordenados, o nosso testemunho de vida é observado pela sociedade. Que frutos temos colhido dos nossos esforços de evangelização? Convencemos os companheiros em nossos ambientes de que, mesmo não sendo em sua plenitude, nós já vivemos, na realidade, os sinais do Reino de Deus?
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus de Nazaré é o agricultor incansável que aduba nossa existência com a Palavra de Deus que Ele encarna. Nós somos a figueira, de onde nossos irmãos esperam colher frutos saborosos e nutritivos. Como temos respondido ao carinhoso zelo de nosso Irmão Maior, que nos amou até o fim, entregando sua própria vida?
Fonte: Arquidiocese BH em 24/10/2020

Reflexão

Quem vive na graça de Deus tem a vida dentro de si. Ao contrário, a paga do pecado é a morte. Esta verdade deve sempre estar presente em nossas mentes, a fim de que possamos, apesar dos nossos pecados, buscar a verdadeira vida que vem de Deus. A partir dessa consciência, devemos procurar constantemente a conversão, a busca da santidade, a coerência da nossa vida com a fé que professamos. O Evangelho de hoje nos mostra que Deus tem paciência conosco e, por meio da sua graça, está sempre contribuindo para a nossa conversão e para a nossa santificação, mas é necessário que também nós procuremos fazer a nossa parte.
Fonte: CNBB em 27/10/2012

Reflexão

Duas tragédias oferecem ocasião para Jesus fazer um apelo à conversão. Deram a Jesus uma informação: Pilatos havia matado um grupo de galileus. Outra notícia é acrescentada pelo próprio Jesus: a torre de Siloé tinha caído e matado dezoito pessoas. A conclusão de Jesus surpreende e choca: “Se vocês não se converterem, morrerão todos da mesma forma”. Não se trata de caçar pecadores ou imaginar que Deus castiga os malfeitores. Os fenômenos da natureza seguem seu curso, suas leis. O que importa é cada um olhar para si mesmo e examinar como está sua relação com Deus e com o próximo. A parábola da figueira indica o nível de tolerância do Pai misericordioso. Ele sempre espera que a “ovelha desgarrada” volte ao seu rebanho. As oportunidades são dadas. Não se pode desperdiçá-las.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 27/10/2018

Reflexão

Duas tragédias oferecem ocasião para Jesus fazer um apelo à conversão. Deram a Jesus uma informação: Pilatos havia matado um grupo de galileus. Outra notícia é acrescentada pelo próprio Jesus: a torre de Siloé tinha caído e matado dezoito pessoas. A conclusão de Jesus surpreende e choca: “Se vocês não se converterem, morrerão todos da mesma forma”. Não se trata de caçar pecadores ou imaginar que Deus castiga os malfeitores. Os fenômenos da natureza seguem seu curso, suas leis. O que importa é cada um olhar para si mesmo e examinar como está sua relação com Deus e com o próximo. A parábola da figueira indica o nível de tolerância do Pai misericordioso. Ele sempre espera que a “ovelha desgarrada” volte ao seu rebanho. As oportunidades são dadas. Não se pode desperdiçá-las.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, fazes vigoroso apelo para que as pessoas mudem de vida, assumindo os valores do Reino. Ao mesmo tempo, com a parábola da figueira, mostras a face tolerante de Deus, que continua dando novas oportunidades para que cada um de nós possa se converter. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 24/10/2020

Reflexão

Depois de ter ensinado seus discípulos a necessidade de leitura dos sinais dos tempos, Jesus fala de dois fatos concretos: os galileus mortos por ordem de Pilatos e o desmoronamento da torre de Siloé, ocasionando mortes. Jesus critica as interpretações tendenciosas dos fatos que põem a culpa sobre as vítimas. A parábola da figueira estéril chama a atenção para o risco de um povo estéril, mesmo tendo acesso a todas as possibilidades de crescer. Assinala também a paciência de Deus e o convite à conversão daqueles de coração endurecido. Deus sempre espera que a “ovelha desgarrada” volte ao seu rebanho. As oportunidades são dadas. Não se pode desperdiçá-las.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

A PENITÊNCIA NECESSÁRIA

Baseado em fatos conhecidos dos discípulos, Jesus exortou-os a não se considerarem isentos da necessidade de fazer penitência. A condição de discípulos poderia dar-lhes uma falsa segurança e levá-los a se considerarem perfeitos. Portanto, com a salvação garantida.
Por mais decidida que seja a entrega do discípulo ao Reino, ela tenderá sempre a ser precária. Além disso, a linha que delimita as fronteiras entre a fidelidade e a infidelidade é muito tênue. A passagem de um lado para outro acontece com facilidade. Só o discípulo insensato tem a pretensão de se considerar plenamente fiel e senhor de uma decisão intocável pelo Reino. Por isso, recomenda-se não excluir a penitência, pois ela manifesta a disposição de não acomodar-se no empenho de ser sempre mais fiel ao Senhor.
A exclusão da penitência pode tornar estéril a vida do discípulo. Seu orgulho não lhe permitirá agir de forma compatível com o Reino. Ele não produzirá os frutos de amor e justiça esperados pelo Senhor. Não se sentido pecador, colocar-se-á na condição de juiz do próximo e será incapaz de reconhecer a malícia de sua ação.
Jesus age com paciência em relação aos discípulos que se julgam dispensados de fazer penitência. Entretanto, a paciência tem seus limites. Chegará a hora em que se confrontarão com o Senhor e não terão como se justificar.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer minha condição de pecador e expressar, pela penitência, minha disposição de ser fiel a ti.
Fonte: Dom Total em 27/10/2018 e 24/10/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No percurso para Jerusalém, algumas pessoas se aproximam de Jesus e comentam os acontecimentos do dia. Pilatos tinha mandado matar um grupo de galileus que estavam oferecendo um sacrifício. Diziam que ele misturou o sangue dos galileus com o sangue dos sacrifícios. Outro acontecimento é lembrado por Jesus, e foi a morte de dezoito pessoas soterradas com a queda da torre de Siloé. Autoridades que mandam matar, obras malfeitas e malcuidadas que desabam. Nada de novo debaixo do sol! Qual a lição que Jesus tira? “Se vocês não se converterem, vão morrer do mesmo modo.” Não podem ser figueira inútil que não produz fruto. Pilatos continuará matando e as torres continuarão caindo!
Fonte: NPD Brasil em 27/10/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O JULGAMENTO É CERTO!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nesta vida tudo é discutível e negociável à exceção da morte, que irá nos acontecer mais cedo ou mais tarde, sendo que a morte nos trará o juízo de Deus. É uma verdade que não gostamos nem de pensar, mas que somos convidados pela palavra de Deus a pensarmos naquele primeiro momento, em que estaremos diante de Deus, após a morte.
Sabemos que haverá um julgamento e isso significa que Deus espera algo de cada um de nós e poderíamos até afirmar que temos uma meta a ser alcançada, uma missão a ser cumprida e nesse caso, a primeira coisa a ser feita é estarmos disponíveis para Deus, mesmo que não nos julguemos capazes para isso, como tantos vocacionados da Sagrada Escritura.
A nossa Fé deverá ser inabalável, mesmo que algo dê errado, pois como simples mortais, estamos sujeitos as imprevisibilidades desta vida que são aqueles acontecimentos que não esperamos, e que podem nos atingir ou a alguém do nosso relacionamento, como aqueles galileus, que se envolveram em um conflito com os soldados de Pilatos no templo de Jerusalém e foram brutalmente assassinados, ou como aquele grupo de trabalhadores que morreram tragicamente na queda de uma torre que estava sendo construída. Em minha paróquia, há duas semanas celebrei o batismo de 11 crianças, e o Pai de uma delas, que estava na celebração, na terça feira foi vítima de um acidente de trabalho e veio a falecer e eu fiz as exéquias na terça feira a noite, dois dias depois de celebrar com ele o Batismo de sua filhinha.
Não é Deus que provoca esses acontecimentos, para punir e castigar os pecadores, como podem pensar algumas correntes religiosas, o massacre dos galileus foi um ato de violência contra a vida, a mando de Pilatos, e a queda da torre, pelo menos naquele tempo, não foi nenhum atentado terrorista, mas um acidente de trabalho, aliás, que também merece uma reflexão, pois os acidentes de trabalho acontecem por causa de alguma falha humana ou alguma condição insegura. Porém, Deus consente estes fatos porque respeita a liberdade humana, mas a partir da tragédia, nos ensina alguma verdade que serve para a nossa edificação.
Sobre tudo o que ocorre no mundo de hoje, guerras, conflitos, chacinas, execuções, crimes hediondos até contra crianças, falamos e ouvimos muitos discursos inflamados, desde o simples cidadão até as altas celebridades que nos grandes meios de comunicação promovem debates acirrados, ao lado de uma imprensa sensacionalista onde indignados jornalistas gritam palavras de ordem, dando-se a impressão de que, por conta disso, grandes mudanças irão ocorrer. Mas ao final, tudo continua como antes até que aconteça a próxima tragédia, para sacudir a opinião pública.
Jesus não entra nessa onda, não declarou guerra contra Pilatos, que era o que muitas lideranças queriam, e nem arquitetou alguma severa punição para aplicar aos responsáveis pela queda da torre. De investigação e denúncias, o povo já está saturado, porque no final da história, os culpados sempre ficam impunes.
Jesus aproveita o fato para nos alertar sobre a urgência da nossa conversão, que se inicia quando mudamos a nossa mentalidade em relação a Deus, ele não é aquele que abençoa dando saúde e bens materiais a quem lhe obedece, e que faz cair a desgraça na cabeça de quem não o aceita, pois se fosse assim, não ocorreriam tragédias na vida de um cristão.
Ele quer que concentremos nossa atenção no presente, percebendo a cada minuto á sua vontade a nosso respeito, fazendo o reino acontecer a partir de pequenos gestos de amor e de solidariedade em nosso quotidiano, porque se deixarmos esta vida passar em branco, sem nos darmos conta de que temos uma missão a cumprir, frutificando segundo a palavra e a graça de Deus, iremos nos surpreender ao final, porque seremos semelhantes a uma árvore seca e improdutiva justo na hora da colheita.
Nesta vida Deus nos fertiliza todos os dias com a sua graça e a sua santa palavra dando-nos todas as condições para produzirmos bons frutos. Só depende de nós! E não precisa dizer o que vai acontecer com a árvore seca, que não dá nenhum fruto...

2. Se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo - Lc 13,1-9
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Um pouco de paciência com esta figueira que não está dando frutos! Vamos cuidar dela um pouco mais, adubar a terra, dar mais tempo para ver o que acontece. Se não produzir nada, então poderá ser cortada. Jesus conta esta parábola depois de ter dito que a conversão é necessária em nossa vida. Não ter medo de mudar de posição, ter consciência clara do que não está certo em nossa vida e fazer algum esforço para mudar algo. Na modinha de Dorival Caymmi, Gabriela dizia: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim”. Mas dizia também: “Eu sou sempre igual, não desejo mal”. Se dissesse: “Eu sou mesmo assim, sou sempre ruim”, as coisas seriam diferentes.
Fonte: NPD Brasil em 24/10/2020

HOMILIA DIÁRIA

Somos a figueira que o Senhor escolheu para dar frutos

Postado por: homilia
outubro 27th, 2012

Este Evangelho traz hoje uma realidade de nossa fé, que é escatológica. Esca… O quê? “Escatológica” significa a realidade dos fins dos tempos, da segunda vinda de Jesus, do julgamento final, da vida depois da morte e da ressurreição da carne.
A Escatologia pode ser definida como um termo moderno que indica a parte da teologia que considera as fases ‘finais’ ou ‘extremas’ da vida humana ou do mundo: morte, juízo universal, pena ou castigo extraterrenos e fim do mundo. Os filósofos usam às vezes esse termo para indicar a consideração dos estágios finais do mundo ou do gênero humano (ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia, 1999).
Interpretando dois fatos de crônicas, Jesus desenvolve outra das exigências da vida cristã na espera escatológica: fazer penitência e emendar-se do mal feito, ou seja, um apelo à conversão. Lucas é o evangelista que enfatiza o amor e a misericórdia de Deus. Jesus aparece várias vezes exercendo o amor e a misericórdia neste Evangelho.
Nestes dois fatos Jesus lê os sinais dos tempos: a morte pode chegar de improviso, assim também como a segunda vinda de Jesus – disso Ele mesmo falou algumas vezes.
Esta “tensão” espiritual ocorre de maneira muito positiva. Podemos comparar com a tensão necessária e indispensável que precisa ter a corda de um violão, para que nenhuma nota comprometa toda a música ou peça que precisa ser tocada. Essa é a tensão espiritual que precisamos viver em nossa vida, sempre esperando o Senhor que vai chegar… Ou eu que posso ir ao encontro do Senhor! Entendeu?
De igual modo, o chamado e o juízo de Deus podem dar-se quando menos esperarmos. Daí a lição clara: converter-se e fazer penitencia para não ser surpreendido por acontecimentos decisivos.
Também a parábola da figueira estéril é um convite preciso a não viver uma existência vazia, porém, frutificar e enriquecer-se para o dia chamado “do Senhor”. A paciência de Deus, que sabe esperar que o homem se converta e frutifique, impele-nos a dar valor ao dom da vida.
A realidade da morte – sempre possível – não é um “espantalho”, mas o mais instante e seguro sinal dos tempos que cada homem deve saber interpretar. Pensando na morte e nos preparando para ela (pois acreditamos na vida eterna) encontramos forças para resistir ao mal e praticar o bem.
E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra? ’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’” (cf. Lc 13,6-9).
Eu e você somos esta figueira que Deus tem plantado em meio a Sua grande vinha. Já pensou porque numa plantação de vinha alguém teria uma única figueira? Será que esta figueira seria particular, dele, para que ele desfrutasse dos figos desta figueira? Ou seja: os cristãos devem, como escolhidos por Deus, ser santos, diferentes e exemplos no mundo, que é a grande plantação de vinha.
Nós somos a “figueira” que o Senhor escolheu para dar frutos a Ele. Lembre-se desta Palavra: “Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo” (cf. Jo 17,15-18).
Nesta semana, a Liturgia da Palavra nos chamou à vigilância. Hoje, completa chamando-nos à conversão.
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 27/10/2012

HOMILIA DIÁRIA

O remédio é nos convertermos e mudarmos de vida a cada dia

O remédio é nos convertermos, é mudarmos de vida a cada dia, inclusive, mudarmos a nossa cabeça

“Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo” (Lucas 13,3).

Algumas pessoas estavam intrigadas com o que aconteceu com o sangue dos galileus, que Herodes havia misturado depois de Pilatos ter mandado matá-los.
As pessoas estavam achando que aquela desgraça, aquele acontecimento negativo com os galileus era castigo, porque, no passado, fizeram alguma coisa de errado, e estavam pagando por isso.
Essa mentalidade é presente na cabeça de muitas pessoas até hoje! Algumas até, por crerem na reencarnação, acreditam que muitas pessoas, pobres e miseráveis, estão sofrendo, nos dias de hoje, porque, no passado, em outras encarnações, como costumam pregar, fizeram algo de errado; então, voltaram novamente aqui e estão passando por isso.
Precisamos, primeiro, refutar essa mentalidade, dizer que ela não é cristã. Toda e qualquer mentalidade, pregação ou afirmação que pregue a reencarnação, não condiz com a verdade evangélica.
O Evangelho é aquele que nos traz Jesus vivo e ressuscitado, e nos diz que nós também ressuscitaremos como Ele. Jamais voltaremos, em outras vidas, para pagar pelos males que possamos ter feito nesta vida.
Como diz a Carta aos Hebreus, o homem morre somente uma vez, e após a morte vem o julgamento. O julgamento não é para voltar à vida aqui na Terra!
A segunda coisa é que, mesmo aqui na Terra, não podemos pensar que as coisas negativas que possam acontecer com as pessoas sejam castigo. As fatalidades acontecem, como um acidente, uma situação trágica. Temos de lamentar, pois o coração doí! Precisamos procurar saber o que aconteceu, mas jamais imputar que um acidente ou situação trágica foi um castigo para a pessoa.
O nosso Deus é aquele que cuida, é aquele que ama a todos de forma incondicional. É verdade que toda ação gera uma reação, é verdade que podemos colocar a nossa vida em risco, mas jamais podemos afirmar, no Evangelho, que quem sofre este ou aquele mal é porque Deus está castigando.
O Deus do Evangelho é o Deus do amor, não é o Deus do castigo. Quando Ele nos diz que, quando não nos convertermos, vamos todos perecer do mesmo modo, é porque pode ser que uma pessoa sofra um acidente, passe por alguma situação trágica na vida, mas a graça de Deus cuidará dela. Mas se morrermos no pecado, nos afastamos d’Ele. Não há tragédia nem desgraça maior para a nossa vida do que essa.
O remédio é nos convertermos, é mudarmos de vida a cada dia, inclusive, mudarmos a nossa cabeça, a nossa mentalidade, para não pensarmos como o mundo nem nos deixarmos levar por mentalidades enganosas, que não correspondem ao Evangelho.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/10/2018

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos sempre converter o nosso coração

“Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo” (Lucas 13,5).

A Palavra de Deus que estamos escutando neste sábado começa com uma narrativa em que algumas pessoas trazem notícias para Jesus a respeito dos galileus, que Pilatos tinha mandado matar, e ainda misturou o sangue dessas pessoas com os sacrifícios que Pilatos oferecia. Enfim, estão trazendo para Jesus a notícia de uma tragédia que essas pessoas estão sofrendo na vida.
Os antigos sempre achavam que as tragédias que aconteciam na vida de uma pessoa fossem castigos, ou seja, aquela pessoa tinha feito algo errado em algum momento da vida e, agora, estava pagando por isso. É claro que, também nos dias de hoje, há quem viva dessas crendices, achando que Deus castiga aquele que esteja sofrendo de algum mal. “Quem está sofrendo algum mal é porque está passando por algum castigo de Deus”.
Por favor, não cometamos esse delírio mental nem esse delito espiritual. Isso não é verdade, Deus não está castigando ninguém. Poderíamos dar muitas explicações para as desgraças que acontecem na vida humana, mas podemos ter certeza que nenhuma delas vem do amor infinito de Deus.

Não há desastre maior do que não se converter e não ter o coração em Deus

Deus não quer que nenhum dos Seus filhos sofram qualquer tragédia. Não fique pensando que quando houve um acidente de carro e morreu aquela pessoa, foi porque Deus quis que ela morresse. Alguns até dizem: “Morreu porque chegou a hora”, e essa mentalidade, que não é cristã e nem divina, muitas vezes, se espalha e vivemos aquele conformismo com tudo, isso quando não culpamos a Deus por tudo.
Acham que tudo de mau que acontece é porque foi merecimento, é porque Deus sabe o que faz. Nascem umas afirmações tão esdrúxulas a respeito da própria natureza de Deus. Jesus está dizendo: “De forma alguma, esses homens não cometerem mal algum. Não cometeram nada mais do que os outros”. Apenas que: se não nos convertemos, poderemos ter uma morte tão trágica ou mais trágica do que aquela.
É claro que, tragédias acontecem porque, muitas vezes, as pessoas provocam, às vezes provocam para si e para os outros. Mas a tragédia maior que pode acontecer na vida de uma pessoa é ela não se converter, é ela não se voltar para Deus.
Por exemplo, a doutora Zilda Arns passou a vida inteira cuidando dos outros, a morte dela foi trágica. Ela estava numa igreja durante um terremoto no Haiti. Ela não morreu em desgraça, ainda que tenha sido trágico aquele acidente. Ela morreu na graça, fazendo aquilo que ela fez a vida toda: cuidando dos pobres e necessitados; estavam implantando a Pastoral da Criança no Haiti, levando esperança às famílias.
No mesmo lugar de um terremoto, alguém pode morrer em graça e outra pessoa em desgraça porque não está em Deus e não se converteu.
Aprenda, primeiro: castigo não vem de Deus, mas se os desastres acontecem em nossa volta, não há desastre maior do que não se converter e não ter o coração em Deus, não importa o que acontecer.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/10/2020

Oração Final
Pai Santo, dá-nos sabedoria para ouvir, força para viver e coragem para proclamar a tua Palavra ao mundo. Que o anúncio se faça através do testemunho de nossa vida e de palavras inspiradas por Ti. Faze-nos discípulos missionários da Igreja, seguidores do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria para ouvir, força para viver e coragem para proclamar a tua Palavra ao mundo. Que o anúncio se faça através do testemunho de nossa vida e de palavras inspiradas por teu Espírito. Faze-nos discípulos missionários da Igreja, seguidores do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, dá-nos humildade para desprezar o brilho da folhagem vistosa e buscar a discrição dos frutos que podem ser partilhados com os irmãos. Faze-nos seguidores de teu Filho Unigênito, que passou pelo mundo fazendo o bem a todos e nunca se preocupou em possuir um simples travesseiro para recostar a cabeça. Pedimos por esse mesmo Jesus, o Cristo teu amado Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/10/2020