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terça-feira, 27 de maio de 2025
GOTAS DE MISERICÓRDIA - Diário de Santa Faustina §771
Diário de Santa Faustina §771
"Nesse mesmo momento, a alma toda mergulha Nele e
sente uma felicidade tão grande como a dos bem-aventurados no céu. E, embora os eleitos no céu vejam a Deus face a face e sejam completamente felizes — o
conhecimento que eles têm de Deus não é igual; Deus fez-me conhecer tal coisa. Esse conhecimento mais profundo
começa aqui na terra, na medida da graça, e depende, em
grande parte, da nossa fidelidade a essa graça. Todavia, a
alma que experimenta essa inconcebível graça da união
não pode dizer que está vendo a Deus face a face, pois
[essa visão] ainda é através da fé, um finíssimo véu, mas
tão fino que a alma pode dizer que vê a Deus e fala
com Ele. Ela participa da Divindade. Deus faz a alma
conhecer quanto a ama, e esta vê que almas melhores e
mais santas do que ela não receberam essa graça. Por
isso, um santo assombro a domina e ela se mantém em
profunda humildade e mergulha no seu nada e no seu
santo assombro e, quanto mais ela se rebaixa, tanto mais
estreitamente Deus Se une com ela e desce até ela. A
alma, nesse momento, encontra-se como que escondida.
Seus sentidos não atuam; ela, num momento, conhece a
Deus e mergulha Nele. Conhece toda a profundeza do
Inconcebível e, quanto mais profundo é esse
conhecimento, tanto mais ardentemente a alma O deseja."
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 27/05/2025

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COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 27/05/2025
ANO C
Jo 16,5-11
Comentário do Evangelho
A tristeza fecha o coração
Uma constante do discurso de despedida é a tristeza dos discípulos pela “partida” de Jesus (14,1.26; 16,6).
Com a partida de Jesus tem início outra etapa na vida dos discípulos: a do testemunho: “Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós” (v. 7). É na confiança nessa promessa que os discípulos devem viver a sua vida no seguimento de Cristo. A tristeza fecha o coração dos discípulos; o Espírito, ao contrário, abre o coração para a alegria e a fortaleza em Deus.
A vinda do Espírito, que é fogo que purifica, luz que ilumina, vai revelar a verdade sobre o mundo, isto é, sobre tudo o que se opõe e resiste a Deus e a seu projeto.
O pecado do mundo, sua verdade, é revelado pela ação do Espírito; seu pecado foi e continua sendo a incredulidade. Não é Deus quem condena o mundo (cf. 3,17), mas é o mundo que resiste a Deus.
No entanto, como o evangelho é fruto da experiência pascal, o autor pode proclamar: “… o chefe deste mundo já está condenado” (v. 11). É uma forma de proclamar a vitória do Cristo Ressuscitado sobre o mal e todas as suas manifestações.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, concede-me o Espírito que me dá forças para enfrentar e vencer o mundo, e manter-me fiel a teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 07/05/2013
Comentário do Evangelho
A cruz penhor de nossa salvação.
Depois da última ceia, com o anúncio da traição de Judas e o anúncio da paixão e morte de Jesus, a tristeza domina os discípulos (14,1.26; 16,6). Mas se a tristeza fecha o coração dos discípulos, o Espírito Santo o abre para a alegria do Ressuscitado e para o testemunho. Com a partida de Jesus e o dom do Espírito Santo, tem início uma nova etapa na vida dos discípulos: a do testemunho (Jo 15,27; At 1,8). O Espírito Paráclito, que é luz, não só revela a verdade de Jesus Cristo aos discípulos, mas também a verdade do mundo. Lembremo-nos de que “mundo”, aqui, significa tudo o que se opõe a Deus e tudo que resiste a reconhecer que Jesus é o enviado do Pai. A verdade sobre o mundo é o seu pecado, isto é, a incredulidade que está na base do julgamento iníquo de um inocente e de sua condenação à morte. Jesus é o inocente condenado à morte. O evangelho que é fruto da experiência pascal dos que foram testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou pode proclamar a vitória da cruz, a vitória de Jesus Cristo sobre o mal e a morte. Parecendo símbolo da derrota, a cruz se tornou penhor de nossa salvação.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, concede-me o Espírito que me dá forças para enfrentar e vencer o mundo, e manter-me fiel a teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 27/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Vou para junto daquele que me enviou
A liturgia destes dias nos prepara para a celebração da Ascensão do Senhor e a vinda do Espírito Santo em Pentecostes. Antes da sua Paixão e Morte, Jesus disse aos discípulos: “Eu vou para aquele que me enviou”. Os discípulos se entristeciam com essas palavras de Jesus, mas não sabiam bem o que estava para acontecer. Jesus se referia à sua morte na cruz e à sua Ascensão ao céu. Hoje, na liturgia sagrada, essas palavras são ditas pelo Ressuscitado e anunciam sua partida. Não mais o verão com os olhos do corpo.
Continuará sendo visto com os olhos da fé, até quando nos for concedido vê-lo na glória. Então o veremos face a face. Ele vai, e vem o Espírito Santo Defensor e Consolador. Sua presença no mundo revelará toda a obra de Jesus, sua relação com o Pai, sua ação salvífica, a derrota e a condenação do demônio. É bom, portanto, para todos nós que Jesus vá, porque, se não for, o Espírito Santo não virá. Ouvimos o que Jesus diz sem entender tudo, mas podemos perguntar e esperar pela resposta. Não sabemos o que acontece nas relações da Trindade. Ouvimos que Jesus precisa ir para que o Espírito Santo venha. Ouvimos e vemos os acontecimentos. Ele foi e o Espírito veio a nós.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 07/05/2024
Vivendo a Palavra
Jesus usa uma expressão forte para mostrar a importância do Espírito Santo: «É melhor para vocês que eu vá embora, porque, se eu não for, o Advogado não virá para vocês.» Entretanto, nós nem sempre acolhemos, agradecidos, a promessa do Cristo que se realiza em nós: a presença do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2013
Vivendo a Palavra
«É melhor para vocês que eu vá embora, porque, se eu não for, o Advogado não virá para vocês.» Por que teria dito Jesus que o Espírito seria melhor para nós do que Ele próprio? Porque é o Espírito que nos faz compreender o Mistério da Encarnação do Filho de Deus; nos faz acreditar em Jesus de Nazaré e proclamá-lo aos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/05/2014
VIVENDO A PALAVRA
Devemos ter sempre em mente o que disse Jesus: «É melhor para vocês que eu vá embora…» De tal forma Ele valoriza a presença em nós e entre nós do Espírito Santo. Peçamos ao Pai o dom da gratidão: que saibamos reconhecer a eterna Presença do Filho Unigênito no Espírito Santo que nos é dado e mora em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2018
VIVENDO A PALAVRA
“É melhor para vocês que Eu vá embora…” a expressão mostra o grande valor que Jesus atribui à vinda do Advogado que seria enviado pelo Pai. A Providência coloca diante de nós estas palavras para que tomemos consciência da presença inefável do Espírito Santo na Igreja. Procuremos discernir os seus sinais e sejamos testemunhas alegres e fiéis da chegada em nós do Reino do Céu.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/05/2019
VIVENDO A PALAVRA
«É melhor para vocês que Eu vá embora, porque, se Eu não for, o Advogado não virá para vocês.» Por que teria dito Jesus que o Espírito seria melhor para nós do que Ele próprio? Porque é o Espírito que nos faz acolher com gratidão o Mistério da Encarnação do Filho de Deus; Ele nos faz acreditar em Jesus de Nazaré e, cheios de gratidão e alegria, anunciá-Lo e proclamá-Lo aos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/05/2020
VIVENDO A PALAVRA
Devemos ter sempre em mente o que disse Jesus: «É melhor para vocês que Eu vá embora…» Usando expressão tão forte, Ele desejava mostrar aos Apóstolos e a nós, Igreja de todos os tempos, a importância fundamental da Presença do Espírito Santo em nós e entre nós. Peçamos ao Pai o dom da gratidão: que saibamos reconhecer a eterna Presença do Espírito Santo que nos é dado e mora em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/05/2021
Reflexão
Os corações sempre se enchem de tristeza diante de uma separação. Os discípulos ficam tristes porque irão separar-se de Jesus. Mas Jesus os consola. Em primeiro lugar, sabemos que não temos mais a presença histórica de Jesus ao nosso lado, mas temos na verdade a presença perfeita de Jesus em nós, que é a presença do Ressuscitado, a qual se dá principalmente na Eucaristia, na Palavra, nos nossos encontros e nos pobres e necessitados, que são por nós acolhidos. Além disso, temos outro grande consolo que é a presença do Espírito Santo que nos foi enviado e veio até nós.
Fonte: CNBB em 07/05/2013 e 27/05/2014
Reflexão
Três aspectos sobressaem neste trecho: Primeiro, o retorno de Jesus ao Pai. Segundo, o imediato envio do Espírito Santo. Terceiro, a atuação do Espírito Santo em favor das comunidades cristãs. Os discípulos mergulharam na tristeza, porque haveriam de enfrentar tribulações. Porém, serão beneficiados com a volta de Jesus ao Pai. Jesus tem de ser glorificado antes de enviar o Espírito (cf. Jo 7,39). O Espírito Santo vai esclarecer o significado da obra de Jesus. Mostrará que a sociedade que não acreditou em Jesus e o matou cometeu pecado; que Jesus de fato é inocente, pois veio do Pai e volta ao Pai; que o “chefe deste mundo” (o mal) está condenado. É um julgamento que se prolonga na história. Ao mesmo tempo o Espírito age como defensor dos cristãos e como acusador dos que não creem em Cristo.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/05/2018
Reflexão
Os apóstolos ficam tristes porque Jesus lhes falou de perseguições e de seu retorno ao Pai. Mas Jesus os conforta garantindo-lhes que, após sua glorificação, enviará para eles o Espírito Santo, que vem com função clara: vai convencer o mundo de que houve uma culpa, um inocente e uma condenação. Os culpados são os que condenaram Jesus à morte; o condenado é inocente; o sistema que o condenou sai condenado. A culpa consiste em não ter acreditado em Jesus, não obstante os sinais por ele realizados; a inocência se comprova porque Jesus é escolhido por Deus. A glorificação de Jesus prova que ele foi vítima inocente. A condenação do mundo injusto é decretada na morte e ressurreição de Jesus e continuará acontecendo na vida dos fiéis, pela ação do Espírito Santo ao longo da história.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 28/05/2019
Reflexão
Três aspectos sobressaem neste trecho: Primeiro, o retorno de Jesus ao Pai. Segundo, o imediato envio do Espírito Santo. Terceiro, a atuação do Espírito Santo em favor das comunidades cristãs. Os discípulos mergulharam na tristeza, porque haveriam de enfrentar tribulações. Porém, serão beneficiados com a volta de Jesus ao Pai. Jesus tem de ser glorificado antes de enviar o Espírito (cf. Jo 7,39). O Espírito Santo vai esclarecer o significado da obra de Jesus. Mostrará que a sociedade que não acreditou em Jesus e o matou cometeu pecado; que Jesus de fato é inocente, pois veio do Pai e volta ao Pai; que o “chefe deste mundo” (o mal) está condenado. É um julgamento que se prolonga na história. Ao mesmo tempo o Espírito age como defensor dos cristãos e como acusador dos que não creem em Cristo.
Oração
Ó Jesus, na hora da despedida, sentes que a tristeza invade o coração dos discípulos. Entretanto, apontas para eles a vantagem de tua volta ao Pai: contarão com a defesa do Espírito Santo, o qual vai esclarecer que foste justo e fiel ao Pai, e que o mundo cometeu injustiça contra ti. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 19/05/2020
Reflexão
Com a revelação da partida próxima de Jesus, os discípulos se entristecem, mas é necessário que ele volte ao Pai, de onde saiu, para que venha o Defensor. O Espírito Santo pode suscitar no seio da comunidade pessoas sensíveis aos valores humanos e cristãos e contestadoras dos falsos valores, e isso pode custar-lhes a incompreensão. Além de trazer consolação e coragem à comunidade, o Espírito mostrará ao mundo no que consistem o pecado, a justiça e o julgamento. O pecado consiste em não ter acreditado em Jesus. A justiça mostra que o condenado (Jesus) era justo (inocente), pois foi acolhido pelo Pai. O julgamento revela que o condenado é o chefe do mundo. Ao longo da história acontece com frequência que muitos que condenam sejam os culpados: descobre-se que o condenado é inocente, e o sistema que condenou acaba sendo condenado.
Oração
Ó Jesus, na hora da despedida, sentes que a tristeza invade o coração dos discípulos. Entretanto, apontas para eles a vantagem de tua volta ao Pai: contarão com a defesa do Espírito Santo, o qual vai esclarecer que foste justo e fiel ao Pai e que o mundo cometeu injustiça contra ti. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 11/05/2021
Reflexão
Jesus continua preparando os seus discípulos para a sua ausência e, ao mesmo tempo, os consola com a promessa de envio do Advogado – o Defensor. A caminhada de fé supõe confiança e clareza. Jesus jamais iludiu ou enganou seus seguidores, e isso vale para nós hoje da mesma forma que valeu no passado. Na prática, nossa caminhada de fé requer escuta, compreensão e acolhida daquilo que Jesus ensinou e mostrou com sua vida. Trata-se de um caminho pessoal de crescimento e, ao mesmo tempo, de um caminho comunitário. Nossa fé comporta, portanto, estes dois movimentos: o pessoal e o eclesial, ou seja, caminhamos também como Igreja. A partir do nosso testemunho de vida, o mundo poderá entender e acolher também o projeto de Jesus e, desse modo, a salvação virá ao mundo e a cada pessoa a cada dia.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 24/05/2022
Reflexão
Os apóstolos ficam tristes porque Jesus lhes falou de perseguições e de seu retorno ao Pai. Mas Jesus os conforta garantindo-lhes que, após sua glorificação, enviará para eles o Espírito Santo, que vem com função clara: vai convencer o mundo de que houve uma culpa, um inocente e uma condenação. Os culpados são os que condenaram Jesus à morte; o condenado é inocente; o sistema que o condenou sai condenado. A culpa consiste em não ter acreditado em Jesus, não obstante os sinais por ele realizados; a inocência se comprova porque Jesus é escolhido por Deus. A glorificação de Jesus prova que ele foi vítima inocente. A condenação do mundo injusto é decretada na morte e ressurreição de Jesus e continuará acontecendo na vida dos fiéis, pela ação do Espírito Santo ao longo da história.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 16/05/2023
Reflexão
Três aspectos sobressaem neste trecho: primeiro, o retorno de Jesus ao Pai; segundo, o imediato envio do Espírito Santo; terceiro, a atuação do Espírito Santo em favor das comunidades cristãs. Os discípulos mergulharam na tristeza, porque haveriam de enfrentar tribulações. Porém, serão beneficiados com a volta de Jesus ao Pai. Jesus tem de ser glorificado antes de enviar o Espírito (cf. Jo 7,39). O Espírito Santo vai esclarecer o significado da obra de Jesus. Mostrará que a sociedade, que não acreditou em Jesus e o matou, cometeu pecado; que Jesus, de fato, é inocente, pois veio do Pai e volta ao Pai; que o “chefe deste mundo” (o mal) está condenado. É um julgamento que se prolonga na história. Ao mesmo tempo, o Espírito age como defensor dos cristãos e como acusador dos que não creem em Cristo.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 07/05/2024
Reflexão
«É bom para vós que eu vá»
Fr. Joseph A. PELLEGRINO
(Tarpon Springs, Florida, Estados Unidos)
Hoje, o Evangelho nos apresenta um entendimento mais profundo da realidade da Ascensão do Senhor. Na leitura do Evangelho de João no Domingo de Páscoa, é dito a Maria Madalena que não deve tocar o Senhor porque «ainda não subi para junto do Pai» (Jo 20,17). No Evangelho de hoje, Jesus observa, sobre os discípulos: «porque vos falei assim, os vossos corações se encheram de tristeza», mas que «é bom para vós que eu vá» (Jo 16,6-7). Jesus precisa subir ao Pai. No entanto, Ele ainda permanece conosco.
Como Ele pode ir e, ao mesmo tempo permanecer? Este mistério foi explicado por nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI: «Dado que Deus abraça e ampara toda a criação, a Ascensão do Senhor significa que Cristo não se afastou de nós, mas que agora, graças ao Seu ser com o Pai, está próximo de cada um de nós, para sempre».
Nossa esperança está em Jesus Cristo. Sua vitória sobre a morte nos deu a vida que a morte nunca poderá destruir: Sua Vida. Sua ressurreição é uma confirmação de que o espiritual é real. Nada poderá nos separar do amor de Deus. Nada poderá diminuir nossa esperança. Os negativos do mundo não poderão destruir o positivo de Jesus Cristo.
O mundo imperfeito no qual vivemos, um mundo onde os inocentes sofrem, pode nos levar ao pessimismo. Mas Jesus Cristo nos transforma em eternos otimistas.
A presença viva de Nosso Senhor em nossa comunidade, em nossas famílias, naqueles aspectos de nossa sociedade que podem corretamente ser chamados “cristãos”, nos dá uma razão para ter esperança. A presença viva de Nosso Senhor em cada um de nós nos dá alegria. Não importa quão alta seja a barreira de negatividade que a mídia se deleita em apresentar, os pontos positivos do mundo pesam mais, de longe, do que os pontos negativos, pois Jesus Cristo subiu aos céus.
Ele ascendeu, mas não nos deixou.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Quem, tendo ouvido os nomes dados ao Espírito, não se sente elevado e não eleva o seu pensamento à natureza divina? "Espírito Firme", "Espírito Generoso", "Espírito Santo" são seus apelidos próprios e peculiares» (São Basílio, o Grande)
- «O Espírito Santo nos faz filhos e filhas de Deus. Compromete-nos com a mesma responsabilidade de Deus com respeito ao seu mundo, a toda a humanidade. Ensina-nos a olhar o mundo, os outros e a nós mesmos com os olhos de Deus» (Bento XVI)
- «Depois da Páscoa, é o Espírito Santo que ‘confunde o mundo no tocante ao pecado’, isto é, faz ver ao mundo o pecado de não ter acreditado n'Aquele que o Pai enviou (23). Mas este mesmo Espírito, que desmascara o pecado, é o Consolador (24) que dá ao coração do homem a graça do arrependimento e da conversão (25)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.433)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 16/05/2023 e 07/05/2024
Reflexão
«É bom para vós que eu vá»
Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué
(Manresa, Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos outra despedida de Jesus, necessária para o estabelecimento de seu Reino. Inclui, porém, uma promessa: «Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós» (Jo 16,7).
Promessa feita realidade de maneira impetuosa no dia de Pentecostes, dez dias depois da Ascensão de Jesus ao céu. Aquele dia —além de tirar a tristeza do coração dos Apóstolos e dos que estavam reunidos como Maria, a Mãe de Jesus (cf. Fts 1,13-14) —os confirma e fortalece na fé, de maneira que, «Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se» (Fts 2,4).
Fato que se “faz presente” ao longo dos séculos através da Igreja, uma, santa, católica e apostólica, já que, por a ação do mesmo Espírito prometido, se anuncia a todos e em todas partes que Jesus de Nazaré —o Filho de Deus, nascido de Maria Virgem, que foi crucificado, morto e sepultado — verdadeiramente ressuscitou, está sentado à direita de Deus Pai (cf. Credo) e vive entre nós. Seu Espírito está em nós pelo Batismo, constituindo-nos filhos no Filho, reafirmando sua presença em cada um de nós o dia da Confirmação. Tudo isso para levar a termo nossa vocação à santidade e reforçar a missão de chamar a outros a serem santos.
Assim, graças ao querer do Pai, a redenção do Filho e a ação constante do Espírito Santo, todos podemos responder com total fidelidade ao chamado, sendo santos; e, com uma caridade apostólica audaz, sem exclusivismos, realizar a missão, propondo e ajudando a outros a serem.
Como os primeiros —como os fiéis de sempre— com Maria rogamos e, confiando que novamente virá o Defensor e que haverá um novo Pentecostes, digamos: «Vem, Espírito Santo, enche o coração dos teus fiéis e acende neles a chama do teu amor» (Aleluia do Pentecostes).
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 16/05/2023 e 07/05/2024
Reflexão
O “envio” do Espirito Santo é fruto da Paixão
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje seguimos sumidos no sermão da Última Ceia durante o qual Jesus Cristo mencionou três vezes ao Espírito Santo, o Consolador. Agora anuncia aos Apóstolos que o fruto do seu “ir" deste mundo será o envio do Paráclito.
Em Deus existe um “Eu” e um “Tu”: Existe o Filho que fala com o Pai; e ambos são um no Espírito, que é por assim dize-lo, a atmosfera do dar e do amar que faz deles um único Deus. Através de Jesus penetra nosso olhar na intimidade de Deus: Com Ele, Deus saiu também de sua intimidade e veio ao nosso encontro. Isso se realiza, diante tudo, na sua vida, paixão, morte e ressurreição; na sua palavra. Mas Jesus não se contenta com sair para nós. Quer mais!: Quer unificação.
—Jesus morre e ressuscita e, agora já não se encontra num lugar determinado, senão que seu Espírito é enviado e entra no nosso coração, nos unindo assim com Deus Um e Trino.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 07/05/2024
Recadinho
Sua comunidade consegue caminhar por si ou fica dependendo em tudo do pároco? - Você tem devoção ao Espírito Santo? Em que consiste? - Você dá testemunho público de sua fé? De que tipo? - Você tem conhecimento de alguma perseguição que se faz hoje contra a Igreja? - Deus aguarda pacientemente nossa conversão. Você tem conseguido melhorar sua vida? Em que sentido?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 27/05/2014
Meditação
A tristeza que tomou conta dos discípulos, quando Jesus disse que os iria deixar para voltar ao Pai, mostra a profunda amizade que os unia ao Mestre. Era um amor sobrenatural que vinha de Deus, mas era também um amor muito humano, cheio de afeto. Amor que os atingia profundamente, que influenciava toda a sua vida. Se meu amor é verdadeiro, não pode ser apenas uma ideia. Nossa fé é numa pessoa, e não numa teoria ou filosofia.
Oração
Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte, pela sua renovação espiritual. Alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperemos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 16/05/2023
Meditação
Ainda na sua despedida, Jesus percebe a tristeza dos discípulos. Sem muitas explicações, diz que sua morte e sua glorificação, junto do Pai, tornam possível o envio do Espírito Defensor, Intercessor, Consolador. Esse Espírito há de agir no coração dos discípulos, e assim todos poderão ver qual o caminho do bem e da felicidade. Sua vida nova mostrará que, de fato, o poder do mal foi vencido pelo poder de Jesus. E, então, os discípulos irão compreender e viver todo o ensinamento de Cristo.
Oração
Deus todo-poderoso e Pai de misericórdia, fazei-nos participar verdadeiramente da ressurreição de Cristo, vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 07/05/2024
Comentário sobre o Evangelho
Pelo sacrifício de Cristo, Ele e o Pai enviam-nos o Espírito Santo
Hoje escutamos com desconsolo a voz do Senhor. Está falando de sua partida. Dói muito, sobretudo, porque se refere a sua saída pela morte na Cruz. Mas, ao final, nossa tristeza se converterá em gozo: como fruto do sacrifício de Cristo, Ele e o Pai nos enviarão o Espírito Santo.
—A vinda de Deus Espírito Santo a nossas almas é o sinal do triunfo de Cristo, um reforço para nossa fé e uma recriminação para os comodões que negam que seja possível a santidade.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 07/05/2024
Comentário do Evangelho
NÃO SERVOS, MAS AMIGOS
Jesus rompeu a visão rígida de discipulado que vigorava em sua época, recusando-se considerar seus discípulos como servos, por considerá-los como amigos. Ele não era um rabino a mais, preso a esquemas incompatíveis com o Reino. Sua postura foi inovadora.
O esquema servo-senhor era-lhe insuficiente para expressar seu modo de considerar os discípulos. Um patrão não tem satisfações a dar a seus empregados, uma vez que são considerados como meros executores das ordens recebidas. Os laços de comunhão entre eles são frágeis, pois o empregado, quase sempre, quer ver-se livre da tutela do seu patrão. A um e outro falta o amor.
O esquema amigo-amigo revela o que Jesus pretende ser para os seus discípulos. A amizade comporta afeto, comunhão de interesses e busca de ideais comuns. Embora correndo o risco de ser rompida, a amizade autêntica tende a ser estável. Nela, um amigo não se sente tutelado pelo outro. Tudo se fundamenta na liberdade e no respeito.
Ao convocar seus discípulos, Jesus quis, logo, estabelecer laços de amizades com eles. Chamou a cada um por decisão pessoal. Comunicou-lhe tudo quanto aprendeu do Pai. Assumiu-os como colaboradores em sua missão. Não lhes impôs normas ou regras, a não ser o mandamento do amor mútuo. Manifestou-lhes, até o extremo, seu bem-querer, a ponto de dar a vida por eles.
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito que constrói amizade reforça os laços que me unem a Jesus e aos meus semelhantes.
Fonte: Dom Total em 27/05/2014 e 28/05/2019
Oração
Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual. alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperemos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 27/05/2014
Meditando o evangelho
O ESPÍRITO E O MUNDO
O Evangelho sublinha a total oposição existente entre o Espírito Santo e o mundo, entendido como as forças contrárias a Jesus e ao Reino anunciando por ele. Não existe acordo entre ambos. Antes, uma luta sem tréguas.
O Espírito Santo tem a missão de julgar o mundo, de forma a revelar sua impiedade. Em primeiro lugar, no tocante ao pecado. O Espírito Santo desmascarará a atitude insensata de quem rejeita Jesus, numa atitude de aberta incredulidade. Considerando as chances oferecidas, trata-se de culpa injustificável. Tinha tudo para acolher Jesus, na fé, mas acabou por se tornar seu inimigo.
Em segundo lugar, no tocante à justiça. Trata-se da veracidade do testemunho de Jesus, Filho de Deus. Nesta condição, coloca-se como juiz do mundo. Recusando-se a aceitar Jesus, o mundo torna-se culpado e merecedor de castigo.
Em terceiro lugar, no tocante ao juízo. Quando o mundo pensava ter julgado Jesus, ele é quem estava se colocando sob o peso do julgamento. Na cruz, o Filho foi exaltado pelo Pai, de modo a poder triunfar sobre seus adversários e submetê-los ao juízo divino. Na medida em que o Espírito Santo revelar o verdadeiro significado da morte de Jesus, o mundo estará incorrendo em juízo.
É desta forma que o mundo é vencido pelo Espírito de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, concede-me o Espírito que me dá forças para enfrentar e vencer o mundo, e manter-me fiel a teu Filho Jesus.
Fonte: Dom Total em 08/05/2018, 19/05/2020, 11/05/2021 e 24/05/2022
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O ENVIO DO PARÁCLITO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
O envio do Paráclito estava condicionado à volta de Jesus para junto do Pai. Sua ação, em favor da comunidade dos discípulos, seria a continuação da de Jesus. Por isso, enquanto o Mestre esteve fisicamente junto dos discípulos, a presença do Paráclito não se revelava tão necessária como haveria de acontecer no futuro.
Um aspecto importante da ação do Paráclito estaria voltado contra o mundo, resumo de tudo quanto se opõe a Jesus e ao Reino anunciado por ele. O Espírito será o executor da sentença divina contra o mundo fechado para Deus. Agindo assim, colocará a salvo os discípulos de Jesus.
O Paráclito condenará o mundo, por três motivos:
Por ter-se fechado na incredulidade, rejeitando o Filho de Deus. É o pecado por excelência, raiz de toda ação má, por consistir no fechamento para o amor. Mais grave que o ateísmo, enquanto tal, são suas consequências sociais.
Por ter-se fechado na injustiça. A volta de Jesus para o Pai teria iria evidenciar os feitos malvados do mundo, para submetê-lo ao juízo divino.
Por ter-se tornado merecedor de castigo. A opção do mundo leva-o a confrontar-se com o juízo de Deus, o qual não abrandará sua severidade, quando se tratar de punir os que se recusaram a acolher seu Filho enviado.
Oração
Espírito enviado pelo Filho, para condenar rigorosamente o mundo, abre meus olhos para que eu não caia em suas ciladas perversas.
Fonte: NPD Brasil em 07/05/2013
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Para onde vais?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Ficaram tristes quando ouviram Jesus dizer que tinha chegado a hora da sua partida. No entanto, Jesus lhes disse: “É bom para vocês que eu me vá”. Por que é bom? É bom ficar sem Jesus? Ele precisa ir para que venha o Defensor que ele vai enviar. Outra afirmação que não entendemos bem. Ele precisa ir para que o Espírito venha? Assim está dito! Em termos práticos, Jesus fará falta. Quem vai multiplicar os pães, curar os doentes, acalmar as tempestades, expulsar os demônios? Jesus sempre resolveu os problemas na hora do perigo. Quem fará isso agora? De fato, se Jesus permanecer, talvez iremos recorrer a ele em cada pequena necessidade. Certamente precisamos do Espírito que é amor criativo e que nos impulsiona na busca da solução dos problemas humanos. Não sozinhos, mas com o Espírito Santo, tomaremos iniciativas de solidariedade para pôr em prática o que aprendemos de Jesus. Aprendemos a amar os irmãos como ele amou, aprendemos a levantar quem está caído, aprendemos a ser solidários com todo mundo. Sabemos, porém, que nossa natureza limitada e pecadora precisa do impulso da graça. Este impulso nos virá do Espírito Santo. Com ele nos moveremos para renovar a face da terra.
Fonte: NPD Brasil em 28/05/2019
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Espírito que desmascara as Forças do Mal...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Os que se opunham radicalmente a Jesus Cristo estavam confiantes de que tinham acabado com ele definitivamente e agora os seus seguidores se dispersariam e aos poucos ninguém iria mais se lembrar do tal Jesus de Nazaré. Mas o Poder de Deus é infinitamente maior do que esse pensamento mesquinho do ser humano, quando pensavam que tudo estava acabado, inclusive os discípulos, que ao ouvirem Jesus falar em partida, deixam-se dominar por uma grande tristeza, eis que Jesus faz uma promessa...
Vai enviar o Espírito Paráclito, um Juiz que irá dar o veredicto final sobre Jesus, apontando-o como grande vencedor sobre todas as forças do mal, confirmando seus ensinamentos e obras, atestando que Ele está bem vivo, Glorioso á direita do Pai, e ao mesmo tempo em Espírito caminhando com a sua Igreja.
Entretanto, esse veredicto e esse julgamento teve apenas início, porque se perpetua na Igreja nos cristãos de todos os tempos que são fiéis á Jesus e exatamente no anúncio e nas obras dos discípulos, o Espírito vai confirmando o Bem supremo que é Jesus de Nazaré, e ao mesmo tempo desmascarando e fazendo ruir por terra os planos dos que optaram pelo mal.
Por isso esse Espírito é também chamado de Consolador, mas não uma consolação que faz os discípulos de Jesus se conformarem com a derrota, ao contrário, é uma consolação santa que os impele para frente, a caminhar e a resistir na luta contra o mal. A comunidade apostólica por primeiro, e depois as primeiras comunidades, experimentaram, perceberam e sentiram essa ação do Espírito Santo, que inaugurou o Kairós, tempo que vive a Igreja até a parusia, quando vier a Plenitude do Reino.
Logicamente que a história é encíclica e hoje como ontem, há os que se opõe radicalmente á Jesus, recusam a sua divindade, rejeitam o Jesus do Evangelho e aderem a um Jesus do Consumismo que não passa de uma grotesca caricatura do nosso Deus. Jesus voltou ao Pai, vencedor da missão que lhe fora confiada, agora caberá á sua Igreja, assistida, orientada e conduzida pelo seu Espírito, percorrer os mesmos caminhos que ele percorreu, na mesma Fidelidade que o levou a nos amar até o fim, entregando á própria vida.
Não há o que temer e os discípulos de hoje podem dizer sem medo "O Espírito do Senhor está sobre nós...".
2. Agora, eu vou para aquele que me enviou - Jo 16,5-11
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
“Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós.” O Senhor vai partir, subirá ao céu e nos enviará o Espírito Santo. O evangelista São Lucas, o grande narrador da Ascensão, tem em mente a figura do profeta Elias, que, ao ser arrebatado para o céu num carro de fogo, jogou o seu manto sobre Eliseu em sinal de partilha do dom do Espírito que o animou em seu ministério profético. Elias era figura de Jesus, que, ao subir ao céu, enviou o Espírito sobre toda a humanidade. O Espírito vem e mostra a culpa do mundo revelando o pecado, a justiça e o julgamento. Não acreditaram em Jesus, mas nem por isso ele deixa de ser o vencedor que sobe ao Pai. A justiça se faz e o chefe deste mundo é condenado. Os discípulos de Jesus, que se organizam em Igreja e dão continuidade à sua obra, precisam do Espírito da Verdade. Ele congrega a Igreja e a torna fermento bom no meio da massa da humanidade. O chefe deste mundo foi condenado, mas continua a agir. Paulo e Lídia deram início à comunidade de Filipos e logo veio a perseguição. No entanto, com a presença do Defensor, a perseguição se torna positiva. Ela mostra em quem acreditamos e dá a razão da nossa esperança.
Fonte: NPD Brasil em 19/05/2020
HOMILIA
VINDE, ESPÍRITO SANTO
João, diferente dos evangelistas sinópticos atribui ao Espírito Santo o nome de Paráclito que quer dizer protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador.
Nesta designação está verdadeiramente o trabalho, a função do Espírito Santo na nossa vida. Jesus com a sua partida para o Céu, consola os seus discípulos e firma os seus paços por meio daquele que vai enviar de junto do Seu Pai. Por isso, prepara-os para receber a força que virá. Afinal, a sua ia, não só é certa, mas, sobretudo é necessária. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vós que eu vá. Porque se eu não for, o Paráclito não virá; mas, se eu for enviar-vo-l’O-ei.
É, portanto bom que Jesus vá, pois o Defensor, enviado aos discípulos unidos em comunidade, tornará continuada a obra redentora e o ministério vivificante de Jesus.
E uma vez presente o Paráclito os discípulos, unidos n’ele são os protagonistas da missão vivificante.
Com a presença atuante e operante do Espírito Santo, Jesus passa a ter uma presença escondida física e humanamente falando.
Podemos assim dizer que o Espírito Santo atualiza a fé dos discípulos na presença de Jesus na sua Igreja formada pelos Apóstolos em primeira mão, depois pelos discípulos e consequentemente por toda a comunidade de fiéis nos nossos dias. Ele nos unge para a missão de questionar o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao julgamento. Assim, sendo é minha e tua tarefa como missionário (a) de denunciar as estruturas injustas, o mundo da criminalidade, barbaridade, mundo do pecado e que alimenta, sustenta a máquina que promove a cultura da morte. E tua e minha a missão de anunciar e testemunhar o mundo novo, onde a vida prevalece e triunfa sobre a morte.
Mas isso, só vai acontecer na nossa vida se nós pedirmos a força que vem do alto. Portanto, rezemos, peçamos ao Papai do Céu que nos conceda o Dom do Espírito Santo. Para que tenhamos o protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador e forças a fim poder enfrentar e vencer o mundo e usando sempre como instrumento de trabalho o selo cunhado com o carimbo do Céu, Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e Vida.
VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS…
Fonte: Liturgia da Palavra em 27/05/2014
REFLEXÕES DE HOJE
TERÇA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 27/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Conseguimos reconhecer nossos próprios pecados?
Postado por: homilia
maio 7th, 2013
É Jesus que está nos dizendo, como numa oração de despedida, porque ele está retornando ao Pai. No versículo 8, do capítulo 16 de João, ele diz: “Quando vier , Ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento”. Esse, que nos demonstra o que é o pecado, a justiça e o julgamento, é o Espírito prometido pelo Pai por meio de Jesus, porque só Ele e a vida n’Ele pode nos dar a dimensão do estrago que o pecado faz em nossa vida, daquilo que realmente desmonta o nosso ser interior.
O Espírito Santo de Deus é luz, e não vem para jogar em nossa cara que somos pecadores, hipócritas; muito pelo contrário, Ele vem em nosso consolo, em nosso socorro, vem para nos mostrar o perigo e estrago que o pecado faz em nós. O Espírito, com sua luz, mostra o pecado que não conseguimos reconhecer.
É tão fácil reconhecer os pecados dos outros. Mas conseguimos reconhecer nossos próprios pecados e o mal que ele nos faz? Essa é uma graça da vida no Espírito, pois Ele nos dá a graça de vermos a justiça de Deus e Seu julgamento, o qual dá a cada um, conforme o seu merecimento, a justiça divina para quem, realmente, está sendo injustiçado; quem, nesse mundo, vive de forma correta, mas o mundo trata de forma injusta.
O Espírito nos ajuda a sermos justos uns com os outros e nos dá a graça do julgamento, mas não para julgarmos uns aos outros não; pelo contrário, quem tem um Espírito não julga nem condena, mas entende que o único juiz entre Deus e os homens é o Senhor. Nós nos colocamos na autoridade de Jesus, porque o Espírito nos dá a graça de que o julgamento seja feito por Deus.
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/05/2013
HOMILIA DIÁRIA
A oração e o louvor a Deus derrubam as cadeias que nos prendem!
Nós vamos derrubar as cadeias que nos prendem se tomarmos posse da oração e do louvor ao nosso Deus!
“Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família.” (Atos dos Apóstolos 16, 31)
Nós vamos refletir hoje sobre a Primeira Leitura dos Atos dos Apóstolos, que mostra Paulo e Silas na comunidade dos Filipenses, onde eles são presos depois de serem açoitados e apanharem por pregarem e anunciarem o nome do Senhor.
Na prisão, um carcereiro fica responsável de guardar os apóstolos para que fiquem realmente bem vigiados, mas o comportamento de Paulo e Silas é surpreendente, porque, mesmo em meio às aflições, às tribulações e às perseguições; mesmo na cadeia, à meia-noite, de pé eles rezam e cantam hinos a Deus. Todos escutavam a alegria, a intrepidez, a ousadia, mas sobretudo este espírito evangélico que toma conta do coração desses apóstolos. E, de repente, um grande terremoto invade aquela cadeia, sacudindo-a até os alicerces, de modo que as portas se abrem, as correntes se soltam e o carcereiro olha para aquela situação todo em pânico, desesperado, pensando em se matar diante do ocorrido.
Mas, Paulo e Silas não permitem, é então que o carcereiro pede: “O que devo então fazer para poder ser salvo?”. E os apóstolos responderam-lhe: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”.
Sabem, meus irmãos, a primeira coisa é justamente isto: em meio às tribulações e em meio às prisões que nós recebemos da vida e do mundo, em meio a todos os tormentos, nós não podemos deixar de lado o louvor e a ação de graças; não podemos deixar de rezar e nem de cantar hinos ao Senhor Nosso Deus. Nós iremos quebrar as correntes que nos aprisionam, nós iremos derrubar as cadeias que nos prendem, se nós tomarmos posse da oração e do louvor ao nosso Deus!
Sim, pois, muitas vezes, nós nos sentimos presos por dentro, sentimos algo aprisionando a nossa alma, o nosso coração e o nosso espírito; nós sentimos o desânimo, muitas vezes, tomando conta de nós e o remédio está no louvor, na ação de graças e no reconhecimento da presença amorosa de Deus no meio de nós.
O que converteu aquele carcereiro não foi o fato de ter havido um terremoto, mas o testemunho, a vivência alegre e o louvor que os apóstolos testemunharam na prisão, na cadeia.
Não importa em que situação você se encontra, não importa se você está preso pelas tribulações, pelas dificuldades ou pelos sofrimentos, o importante é que você testemunhe pela oração, pelo louvor e pela ação de graças que Jesus está vivo e está entre nós! Dessa forma, nós, além de derrubarmos as cadeias e as correntes que nos aprisionam, nós iremos levar muitos a crer no nome do Senhor, não pelas nossas palavras, mas pela vida que testemunha aquilo em que acreditamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
O Espírito Santo é nosso defensor
O Espírito Santo é o defensor da nossa alma, da nossa dignidade de filhos de Deus
“E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento.” (João 16,8)
Jesus nos promete o Espírito da Verdade, o Espírito que advoga em favor do Reino de Deus. Jesus promete que virá nos defender.
O Espírito Santo não é o acusador desse mundo. Na verdade, Ele é o defensor da nossa alma, da nossa dignidade de filhos de Deus. Por isso, precisamos nos permitir ser defendidos, protegidos, iluminados e guiados por Ele. O Espírito nos defende do ataque do maligno.
O espírito adverso é o acusador. O Espírito de Deus é o defensor, e coloca-se ao lado de nossas fraquezas e fragilidades. O espírito acusador puxa-nos para baixo, arranca o pior de nós e faz-nos cair na depressão, no sentimento de culpa, no fracasso; ele nos acusa de nossos pecados o tempo inteiro e faz de nós pessoas acusadoras.
A grande fraqueza das relações humanas é viver no espírito da acusação. Por exemplo: convivemos com uma pessoa há tanto tempo e passamos o resto da vida acusando-a de seus erros e fracassos das coisas que não deram certo. Os amigos acusam uns aos outros, os casais vivem se acusando, os pais acusam os filhos e os filhos acusam os pais.
O espírito da acusação vem de forma demoníaca, porque as pessoas vivem acusando umas as outras. Esse espírito não é de Deus nem é santo. O Espírito que vem de Deus nos defende do mundo, vem em nosso socorro e nos mostra no que consiste o pecado. O pecado é não crer em Jesus nem levar a vida em nome d’Ele ou a justiça de não acolhê-Lo.
Os únicos julgados desse mundo são aqueles que se condenam, porque não acolhem a verdade salvadora de Jesus. Precisamos do Espírito de Deus em nós, Espírito Amigo, Consolador, Defensor que perscruta as nossas fraquezas mais profundas para curar-nos, libertar-nos, restaurar-nos e fortalecer-nos.
“Espírito amigo, venha em nosso socorro, em nosso auxílio, e não nos deixeis à mercê do inimigo, que nos destrói e que nos quer destruindo uns aos outros. Espírito amigo, vinde em nosso socorro, vinde em nosso auxílio”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/05/2018
HOMILIA DIÁRIA
O mundo precisa se abrir à graça do Espírito
“E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento.” (João 16,8)
O Espírito que Jesus está nos prometendo da parte do Pai vem nos trazer convicção. Primeiro, vem nos convencer a respeito do pecado, e como precisamos nos convencer a respeito do nosso próprio pecado! Se não nos convencermos de que somos pecadores – e esse convencimento não é abstrato –, se apenas afirmarmos que somos pecadores, isso não quer dizer muita coisa. Agora, quando reconhecemos que somos pecadores e, mais ainda, quais são os nossos pecados, o Espírito não vem para nos acusar, mas sim para nos iluminar.
Sabe, quando alguém vai procurar um médico e precisa fazer um diagnóstico, este aponta qual é o mal, qual é a doença, a enfermidade, qual é o problema. O Espírito é aquele que faz o diagnóstico na nossa alma, no nosso coração e em todo o nosso ser, para demonstrar onde está o nosso pecado, onde não aceitamos Jesus para iluminar a nossa vida.
O mundo precisa do Espírito, precisa se abrir à graça do Paráclito para se convencer a respeito do pecado e de não aceitar Jesus. E como nós precisamos aceitá-Lo! Nós nos vangloriamos: “Eu aceitei Jesus! Ele é o meu Senhor!”, mas, muitas vezes, perecemos no pecado, não tomamos consciência dele, não sabemos nem reconhecemos o nosso próprio pecado.
Abramo-nos à graça e à luz do Espírito para nos convencermos a respeito do pecado, da justiça e do julgamento
Se o orgulho está em nós, se a soberba está em nós, se a vaidade obscurece a nossa vista, se a arrogância toma conta das nossas atitudes, caminhamos na obscuridade, nas trevas, e ainda achamos que estamos na luz. Por isso, é graça do Espírito em nós reconhecermos o nosso pecado.
O Espírito é aquele que vem para fazer a justiça, porque Ele semeia a justiça no nosso coração, ele nos torna justos; e justo é aquele que reconhece o que é correto, o que se deve e o que não se deve fazer. Justo é aquele que reconhece a injustiça agindo no mundo, que não compartilha de qualquer espécie de injustiça, escondida, dilacerada, clara ou obscura.
Vivemos num mundo muito injusto, maldoso, um mundo onde a maior injustiça é não reconhecer Deus e não nos reconhecermos irmãos uns dos outros. Por isso, todas as espécies de injustiças vem daí: a injustiça social, a injustiça de uns para com os outros.
É o Espírito que nos convence, mas Ele nos convence também do julgamento, porque nós julgamos uns aos outros. No entanto, o único que pode nos julgar, que nos conhece profundamente e nos torna conhecidos como devemos nos conhecer é o Espírito da verdade. Abramo-nos à graça e à luz do Espírito, para nos convencermos a respeito do pecado, da justiça e do julgamento.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 28/05/2019
HOMILIA DIÁRIA
Sem a graça do Espírito não permanecemos em Deus
“É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vô-lo mandarei. E quando vier, Ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento.” (João 16,7-8)
Os discípulos não queriam que Jesus se fosse, de forma alguma. E creio que, nenhum de nós que permanecesse na companhia de Jesus iria querer que também Ele nos deixasse. Mas Ele está dizendo a razão maior do porquê precisa nos deixar, porque Ele precisa ir para o Pai.
Não é que Ele vai nos deixar ou jamais nos abandonará, Ele vai para advogar ao Pai para que envie sobre nós o Espírito da Verdade, para que envie sobre nós o Defensor, o Advogado, o Paráclito, Aquele que vai para o Pai para nos mandar o Seu Espírito.
Que graça e que amor sublime de Deus por nós! Porque o Espírito que está no Pai e no Filho é enviado a nós, Seus filhos, e fomos adotados e redimidos dos nossos pecados para que permaneçamos em Deus.
Sem a graça e o poder do Espírito não permanecemos em Deus e não temos a vida n’Ele, porque é só o Espírito que desenvolve em nós a vida espiritual, a vida mística, a vida íntima com Deus. É só o Espírito que cria em nós esse elo de unção consagrada, é só o Espírito que nos unge, nos capacita e nos agracia para vivermos a graça quando vem em nosso socorro. Só Ele é capaz de nos mostrar no que consiste o pecado, o julgamento e a justiça.
Só o Espírito nos unge, nos capacita e nos agracia para vivermos a graça
O pecado maior é não acreditar em Jesus, o pecado maior é acreditar em mim, no mundo e não acreditar em Deus; só o Espírito que nos convence do nosso próprio pecado. Somente o Espírito realiza a justiça porque não conhecemos e não vivemos a justiça. Somos injustos e justiceiros muitas vezes, mas a justiça de Deus só se estabelece em nós se formos conduzidos pelo Espírito.
O Espírito nos convence do julgamento, e o julgamento maior é que o Príncipe deste mundo está condenado, mas o Espírito nos convence de que, uma vez que Jesus está julgado e condenado, nós também não podemos ser condenados n’Ele, precisamos ser salvos no poder de Jesus.
É o Espírito quem nos convence da verdade, nos dá força e combate na adversidade; o Espírito age em nós e nos desarma por dentro e por fora. É o Espírito quem opera em nós a serenidade, a graça da vida espiritual para olharmos todas as coisas, não com o olhar mundano, mas com o olhar da graça de Deus que age em nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 19/05/2020
HOMILIA DIÁRIA
O julgamento pertence somente a Deus
“E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento.” (João 16,8)
Jesus está dizendo que é bom que Ele vá, que Ele parta do meio de nós para mandar aquele que o Pai nos prometeu: o Espírito da Verdade, o nosso Defensor.
O Defensor, o Espírito que nos é prometido, virá até nós para nos mostrar no que consiste o pecado. O pecado, primeiro, é não acreditar em Jesus. Veja que: quem não acredita em Jesus não vive a verdade d’Ele.
Nós, que professamos a nossa fé em Jesus, precisamos, com a graça e o poder do Espírito, não viver no pecado, porque, se Jesus veio para nos libertar do pecado e estamos n’Ele, mas vivemos no pecado, não cremos que a Palavra de Jesus nos liberta. Perceba que é mais do que acreditar na pessoa de Jesus, mas é acreditar e viver na Palavra d’Ele, acreditar que a Palavra d’Ele nos dá a vida. Por isso, o mundo e nós que estamos neste mundo, muitas vezes, não estamos levando a vida em nome de Jesus porque não permanecemos na Palavra d’Ele.
E precisamos do Espírito, esse Espírito prometido e defensor nos defende do pecado.
O Espírito é Aquele que nos convence de que o julgamento é só de Deus, é Ele quem julga; e, nós, em nome d’Ele, amamos
Tem hora que o pecado vem com força, parece que nos domina. Não nos deixemos dominar pelo pecado, mas nos deixemos dominar pelo Espírito da graça. Não nos deixemos dominar pelo Espírito desse mundo, mas pelo Espírito do Pai, que Ele nos prometeu.
O Espírito nos convence da justiça – “Porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis” -, mas o Espírito nos convence daquilo que é justo. Justo é dar a Deus o que é de Deus, justo é reconhecer que Ele enviou seu Filho único para nos salvar, justo é praticarmos a justiça uns para com os outros, não nos deixarmos levar por acepções, por considerações pessoais, por preferências, e não sermos injustos uns com os outros.
O Espírito não se conjuga com nenhuma forma de injustiça. Onde prevalece a injustiça e a maldade, o Espírito de Deus ali não está, ali está o espírito mundano. É o Espírito quem nos convence a respeito do julgamento. E qual é o julgamento se não aquele que o chefe desse mundo já está condenado?
O julgamento não é julgarmos uns aos outros, o Espírito não assiste e não inspira ninguém para julgar e condenar o irmão, ninguém para fazer tribunais, e, nos tribunais de nossa cabeça e mente, estamos julgando uns aos outros. Essa mentalidade é mundana, é do espírito desse mundo que já está condenado e nos quer condenando uns aos outros.
O Espírito é aquele que nos convence de que precisamos salvar, amar e cuidar. É aquele que nos convence de que o julgamento é só de Deus, é Ele quem julga, e, nós, em nome d’Ele, amamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 11/05/2021
HOMILIA DIÁRIA
Eleve o seu coração ao encontro do Pai
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: ‘Eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei’.” (João 16,7)
Vejam, Jesus está falando da Sua partida, Ele está falando da Sua ascensão para junto de Deus. Sabemos que, daqui a pouco, vamos celebrar, na nossa Igreja, justamente a Solenidade da Ascensão do Senhor: Jesus que se eleva ao Céu e vai para junto de Deus. Nessa Ascensão de Jesus, temos a Sua partida, a Sua ausência, temos um certo vazio, a falta de Jesus, coisas que poderiam nos causar medo, nos causar um incômodo.
Porque Jesus, aparentemente, vai embora, Ele vai voltar para o Pai. E como agora nós vamos ficar? Certamente, essas coisas passaram no coração dos discípulos e, muitas vezes, elas estão no nosso coração.
Vamos entender bem: a falta de uma pessoa que nós amamos, nós sentimos profundamente. Muitas vezes, quando, talvez, você tenha passado pela experiência de perder um ente querido — “perder” aqui, no sentido que digo, é a experiência de morte, que não é uma perda como nós a concebemos porque a morte é só uma passagem.
Quando você faz uma experiência dura na sua vida, uma tribulação que faz você perder o sentido, esses sentimentos que habitam o seu coração falam dessa realidade que os discípulos também experimentaram. Jesus estava dizendo aos Seus discípulos: “É preciso que eu vá para que vocês possam receber o outro paráclito”. Agora, o que Cristo faz conosco é um pouco como o pai ou a mãe fazem com um bebezinho que está aprendendo a andar. No início, o pai e a mãe, tomam esse bebezinho pela mão, caminham com ele, dão essa segurança, mas o pai e a mãe, pouco a pouco, têm que ir soltando a mão desse bebê, para que ele possa caminhar com as suas próprias pernas.
Existe um potencial escondido dentro de nós; e, quando Jesus volta para o Pai, Ele está nos dando a possibilidade de trazê-lo à tona
Esse “tirar a mão”, quando Jesus também sobe para o Pai, parece nos produzir, nos provocar um determinado desconforto, mas é justamente nesse momento que experimentamos um determinado aprendizado. O que poderia ser traumático, torna-se um aprendizado, porque a criancinha tem inicialmente um medo — todos nós passamos por isso — o trauma, o medo de cair, de se machucar, mas depois isso se torna aprendizado porque aquela criança vai aprender a andar.
Existe um potencial escondido dentro de cada um de nós; e, quando Jesus volta para o Pai, justamente Ele está nos dando a possibilidade de trazer à tona esse potencial. Jesus aparentemente se ausenta para que nós aprendamos agora a experimentar uma nova forma de presença, que não passa por sentimentos, que não passa pelas consolações, mas que passa por uma maturidade de fé sabendo que Jesus está presente.
Não vai existir Pentecostes sem a Ascensão de Jesus, não vai existir esse ardor missionário, essa expansão do Evangelho sem a Ascensão de Jesus. Então, passemos por essa experiência, experimentemos um pouco esse crescimento, esse amadurecimento. Se você está passando por sentimentos assim, permaneça com Jesus, permaneça na presença d’Ele, porque é uma maturidade de fé para qual o Senhor quer encaminhar todos nós.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/05/2022
HOMILIA DIÁRIA
Deus Pai deseja vê-lo crescer na fé
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei.” (João 16,7)
Meus irmãos e minhas irmãs, Jesus está dizendo: “É bom para vós que eu parta”. O termo utilizado aqui (do grego) é “symphero”, que quer dizer: contribui, é útil, conduz para um bem.
Jesus está dizendo que a sua partida para o Pai servirá de ajuda para os Seus discípulos, de auxílio. E que auxílio é esse? Como isso se dá? Uma partida sempre serve para o crescimento. O amor não é só presença, amor é também dar espaço para que o outro caminhe com as próprias pernas. O amor não pode sufocar o outro dentro das nossas expectativas, dentro dos nossos cálculos.
Sabemos que paternalismo e maternalismo adoecem e atrofiam a estrutura psicológica dos filhos. Quando um pai não sabe educar o seu filho e se torna paternalista, ele pode atrofiar as capacidades de amadurecimento desse filho.
Sabemos que algumas rupturas nos serviram para o crescimento, basta olharmos as fases do desenvolvimento humano para percebermos que algumas rupturas são úteis e nos levam a certas mudanças. O comodismo faz mal, os apegos fazem mal, a monotonia faz mal, a acomodação faz mal.
Deus nunca nos trata como crianças, Deus não é paternalista, Ele é Pai
Por isso que Jesus apresenta aos Seus discípulos uma nova fase de crescimento. Ele condicionou o envio do Paráclito à Sua partida para junto do Pai. A sua distância dos discípulos será uma distância fecunda, ela ajudará os discípulos a tomarem decisões, a colocarem em prática tudo que eles haviam aprendido do Mestre.
Às vezes, a melhor medida protetiva é a distância, a autonomia, necessária para produzir um ser humano mais livre e mais responsável. Às vezes, o amor precisa dar espaço para que o outro cresça. Por isso Jesus disse — retomo aquilo que falei no início — “É bom para vós que eu parta”, é útil.
Então, hoje, a Palavra de Deus nos convida a também olharmos essas realidades, enxergarmos esses elementos na nossa vida espiritual. Certas situações servem para o crescimento espiritual, levam-nos a um amadurecimento na fé.
Deus nunca nos trata como crianças, Deus não é paternalista, Ele é Pai. E um pai quer que os seus filhos tomem decisões responsáveis, quer que os seus filhos, de fato, assumam a sua própria responsabilidade. Jesus está dando essa oportunidade para os Seus discípulos. Agora, Jesus dá como que um passo atrás, para que o Espírito Santo ajude os discípulos a amadurecerem na fé.
Determinadas situações são úteis, agradáveis, boas e contribuem, muitas vezes, para o nosso crescimento. Então, hoje, peçamos ao Senhor a docilidade de coração para também aprendermos que essa distância é útil e necessária.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 16/05/2023
HOMILIA DIÁRIA
Jesus não abandona os seus discípulos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. (Jo 16, 5-7)
Meus irmãos e minhas irmãs, certamente, vocês já ouviram aquele ditado: “Há males que vêm para o bem”, e é exatamente isso que é descrito no Evangelho de hoje. A partida de Jesus é, aparentemente, um mal terrível na vida dos discípulos, porém, a Sua partida produz uma nova chegada: o Defensor, o Espírito Santo! Passar de uma guarda para a outra gera sempre medo e desconfiança, mas, aqui, estamos falando de passar das mãos de Jesus para a dos Espírito Santo, passar de um Mestre a um pedagogo especializado em dizer a verdade e defender aqueles que são da verdade.
Vamos lembrar que estamos caminhando para o dia da ascensão do Senhor e sua volta ao seio da Santíssima Trindade, com a inauguração de um novo tempo, agora ordenado pelo Espírito Santo. O que os discípulos sentem nós também sentimos, quando se fala de mudança, de mudar de casa, trabalho, paróquia, coordenação, de grupo ou de comunidade, mudar de fase na vida. Em um primeiro momento, a mudança assusta, sobretudo se nós estamos afetivamente vinculados no momento presente a alguém importante, a uma atuação importante. Mas a palavra de ordem do Senhor é essa: “É bom para vós que eu parta”.
“E quando vier, Ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento.”
Nós vemos que até Cristo soube dar espaço ao Espírito Santo, até Cristo soube usar uma distância pedagógica para ajudar os seus discípulos a caminharem com as próprias pernas. E a ausência de Cristo não é uma ausência vazia, mas é um espaço para que o outro seja ele mesmo com plena liberdade. Vamos ficar bem tranquilos, porque Jesus não abandona os Seus discípulos nos momentos mais difíceis. Se tem uma coisa que Ele nunca fez foi ser antipatriota; Jesus foi sempre muito patriota em relação aos seus discípulos. E o quanto nós podemos e devemos aprender com Jesus sobre o patriotismo!
Drasticamente, um exemplo disso: recentemente, quase 2 milhões de pessoas reunidas em Copacabana para ver um show de uma artista americana pervertida, enquanto milhares dos nossos irmãos no Sul do nosso país sofrendo com as enchentes. Quase 60 milhões que foram gastos para produzir esse show, e nossos irmãos passando necessidade.
Certamente, é um alerta para todos nós, a forma de sermos cristãos, a forma de nos colocarmos na vida um dos outros. Jesus nunca abandonou os Seus discípulos! Que nós aprendamos com o Senhor e que sejamos sempre presentes na vida um dos outros.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 07/05/2024
Oração Final
Pai Santo, faze de nossa pessoa um lugar acolhedor do teu Espírito. Que nós o recebamos cheios de gratidão, que sejamos abrasados pelo seu fogo de Amor, que anunciemos sua presença aos irmãos e sigamos seu impulso de Vida, como o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do mesmo Espírito.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2013
Oração Final
Pai Santo, ilumina a nossa fé pelo teu Espírito, para que, fieis a Jesus de Nazaré, nós caminhemos como irmãos da humanidade pelas estradas deste mundo, glorificando-te e dando graças pelos carismas que nos emprestas, muito especialmente pelo dom do próprio Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/05/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a certeza de que não estamos sós, mas caminhamos neste planeta-jardim encantado encharcados pelo teu Espírito. Que Tu nos encorajes a viver o Amor a Ti, Pai querido, que se concretiza no amor aos peregrinos que nos acompanham na nossa caminhada de volta ao teu abraço paterno-maternal. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, santifica a tua Igreja. Dá-nos consciência da nossa grande Missão. Enche-nos de santa coragem para nos entregarmos ao Espírito Santo, não para possuí-lo egoisticamente, fechando-O para ser adorado em nossos cultos pessoais, mas para anunciá-lo e repartir fraterna e generosamente seus dons com a humanidade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do mesmo Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/05/2019
ORAÇÃO FINAL
Pai querido, ilumina a nossa fé com o teu Espírito, para que, fiéis a Jesus de Nazaré, nós caminhemos como irmãos da humanidade pelas estradas deste mundo, glorificando-Te e Te dando graças pelos carismas que nos emprestas, muito especialmente pelo dom do próprio Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/05/2020
ORAÇÃO FINAL
Pai muito amado, desde sempre e para sempre Tu és Deus! Dá-nos a certeza de que não estamos sós, que caminhamos neste Planeta-jardim encantado encharcados pelo teu Espírito. Ele nos encoraja a viver o Amor a Ti, Pai querido, que se concretiza no amor aos peregrinos que nos acompanham na nossa caminhada de volta à Casa Paterna. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/05/2021
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