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terça-feira, 29 de outubro de 2024
A Voz do Pastor, 27/10/2024 com o Cardeal Orani João Tempesta
Canal do Youtube: WebTV Redentor
Publicado em 27 de Outubro de 2024
30º Domingo do Tempo Comum
Evangelho (Mc 10,46-52)
Naquele tempo, 46 Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47 Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: "Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!" 48 Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: "Filho de Davi, tem piedade de mim!" 49 Então Jesus parou e disse: "Chamai-o". Eles o chamaram e disseram: "Coragem, levanta-te, Jesus te chama!" 50 O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51 Então Jesus lhe perguntou: "O que queres que eu te faça?" O cego respondeu: "Mestre, que eu veja!" 52 Jesus disse: "Vai, a tua fé te curou". No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Homilia Diária | Como a graça de Deus opera? (Terça-feira da 30.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 28 de out. de 2024
No Evangelho de hoje, Jesus compara o Reino de Deus com um grão de mostarda e com o fermento metido no meio da massa. Ora, dado que o Reino de Deus significa tanto a Igreja quanto os fiéis que a ela estão incorporados, essas duas parábolas permitem entender como a graça de Deus, qual uma força oculta e discreta, atua gradualmente no crescimento tanto da Igreja de Cristo ao longo da história como na alma de cada fiel em particular, em sua própria caminhada de conversão e santificação. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 29 de outubro, e aprofunde-se conosco nas riquezas sempre insondáveis do Evangelho!
Homilia Diária | Permaneçamos firmes na fé dos Apóstolos (Festa de São Simão e São Judas Tadeu) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 27 de out. de 2024
Celebramos hoje a festa de duas das colunas da Santa Igreja Católica, os Apóstolos São Simão e São Judas Tadeu, que guardaram e transmitiram, até o derramamento do próprio sangue, a fé íntegra que receberam de Nosso Senhor. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 28 de outubro, e celebre com alegria a vida de fidelidade e sacrifício destes dois Apóstolos de Cristo.
Homilia Dominical | Da escravidão da carne ao progresso espiritual (30º Domingo do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 26 de out. de 2024
O Evangelho da cura de Bartimeu, o cego de Jericó, apresenta-nos o caminho que precisamos trilhar para progredir espiritualmente: abandonar o “manto” das obras da carne, sobretudo a luxúria e a gula; para dar o “salto” da fé, suplicando a Deus que venha em nosso auxílio e nos cure; e então, com uma vida nova, poderemos subir os degraus da vida espiritual, conformando nossa vontade à de Deus e alicerçando a nossa inteligência nas verdades eternas. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e perceba o que você precisa fazer para sair da escravidão da carne e crescer na fé.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 13,18-21 - 29/10/2024
Crescer no tempo de Deus
“A quem é semelhante o reino de Deus, e com quem poderei compará-lo? Ele é como uma semente de mostarda. A semente cresce e torna-se uma grande árvore. É também comparada com o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha. Até que tudo fique fermentado.” (Lucas 13,18-21)
Interessante que Jesus compara o reino de Deus com uma semente de mostarda pequenina, mas que depois, quando cresce, torna-se algo frondoso. E o fermento também é invisível. Mas não conseguimos perceber quando você joga o fermento na massa ali. Não é? Eu gosto de cozinhar, faço bolo, faço pão.
Mas quando você joga o fermento naquela massa, você não percebe a ação do fermento para fazer a massa levedar. Ou seja, crescer.
Crescer no movimento da graça
Assim, meus irmãos, é com a nossa vida em Deus, a nossa vida cristã. O reino de Deus já está instaurado no meio de nós. O próprio reino de Deus é o Cristo que vem nos trazer a salvação. E por isso o Senhor convida todos os homens e mulheres a ter paciência, a ter esperança. Porque quando você coloca a semente, você trabalha a terra. Você vai lá, não é rega, precisa, não é da luz do sol. Mas o agricultor não fica lá olhando se a semente vai crescer ou não. Ele tem paciência e esperança de que aquela semente que ele plantou e pela qual ele fez tudo aquilo que era adequado para que crescesse, vai crescer no tempo de Deus. Assim, é o reino de Deus. A palavra de Deus é essa semente. A palavra de Deus é esse fermento.
Se nós abrirmos o coração e deixarmos que essa semente atinge o nosso coração, vai ser como essa semente de mostarda e esse fermento. É só termos paciência. É só termos esperança. O reino de Deus crescerá dentro de nós. E essa é a graça, meus irmãos.
Eu posso dizer para você que aconteceu comigo no dia 27 de setembro do ano de 2000. Quando tinha 17 anos, eu disse para os meus amigos que me convidavam para ir para a missa do jovem só para ficar com as meninas: “Quando eu for para a Igreja, é para não sair mais. Não quero mais ir para viver essa realidade”.
Deus gravou isso no meu coração. E no dia 27 de setembro de 2000, eu fui a um grupo de oração. A palavra de Deus foi pregada, foi plantada no meu coração, e foi só ter paciência.
Hoje, eu sou um padre, sou fruto desse reino de Deus que, cada dia mais, está crescendo dentro de mim, e agora dentro do meu sacerdócio. Tenhamos esperança e tenhamos paciência.
A Palavra de Deus que foi plantada crescerá cada vez mais em nossos corações e dará muitos frutos.
Que Deus o abençoe em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 6,12-19 - 28/10/2024
Orar é falar com Deus
“Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar e passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu 12 entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos.” (Lucas 6,12-13)
Hoje, comemoramos os santos Simão e Judas, Apóstolos do Senhor. E como esses apóstolos foram escolhidos por Jesus? A primeira coisa que nós precisamos meditar nesta liturgia: Jesus passou a noite toda em oração. Para escolher algo, para definir algo é preciso muita oração. Por que, meus irmãos? Jesus escolheu 12 a quem chamou de apóstolos, ou seja, as colunas da Igreja que vão dar sustento a ela. Não se faz uma escolha dessa sem passar um momento longo ou breve de oração.
Vida de oração
Jesus nos mostra que devemos caminhar por essa realidade. Outra realidade importante para a escolha dos apóstolos: estar a sós. Jesus não levou ninguém com Ele. Na montanha, Ele reza toda a noite, Ele e o Pai. Podemos pensar que Jesus preparava com o Pai a escolha dos apóstolos, gesto de enorme importância, não é verdade?
O que Jesus realizou na vida daqueles apóstolos, nós podemos tocar, hoje, de forma concreta: o Evangelho de nosso Jesus Cristo. Porque foram eles que difundiram a Palavra de Deus.
Então, meus irmãos, a escolha dos 12 inclui um chamamento. Ele convocou os discípulos e escolheu 12 entre eles. Passar a noite em oração, estar a sós… Uma escolha de suma importância, e essa escolha inclui um chamamento, uma vocação. Por isso sem a vocação não há missão, porque a vocação está entrelaçada junto com a missão. Então, uma vocação sem a missão é apenas profissionalismo.
Eu, padre, se eu não entender que a minha vocação está atrelada a uma missão como a dos apóstolos, eu sou somente um profissional do altar. Não vou gerar na vida de ninguém a eficácia que está sobre a minha autoridade de sacerdote. Por quê? Não rezo, não busco a Deus, não tenho intimidade com Ele, não quero viver a solidão.
Meus irmãos, minhas irmãs, a oração é essencial para discernir o projeto de Deus. Está em dúvida da sua vocação? Está em dúvida do que você precisa decidir lá no seu matrimônio, no seu trabalho, na sua casa? Reze.
Para discernir o projeto de Deus em nossa vida, como Jesus discerniu em relação à escolha dos 12, é preciso oração.
Nessa perspectiva, a oração não é um momento separado do resto da nossa vida, mas é uma atitude prévia à nossa experiência de vida pessoal e eclesial, de Igreja.
Termino com aquilo que Santo Afonso Maria de Ligório diz: “Quem reza se salva, quem não reza se condena”. Para discernir o projeto de Deus, é preciso rezar.
Que Deus nos dê esse espírito de oração e que Ele nos abençoe. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mc 10,46-52 - 27/10/2024
Viver com esperança
“Coragem, levanta-te, Jesus te chama. O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Então Jesus lhe perguntou: ‘O que queres que eu te faça?’ O cego respondeu: ‘Mestre, que eu veja'.” (Marcos 10,50-52)
A liturgia do trigésimo domingo do tempo comum nos exorta a viver com esperança. A lógica do cego é justamente essa: ele vivia sem esperança antes de conhecer Cristo. Ele ouviu que Jesus passaria por ali. Aquela esperança que estava apagada se renova. Não que ele tivesse perdido a esperança, mas ela estava apagada. Isso pode acontecer comigo e com você.
Esperança renovada
Por isso a liturgia deste domingo está nos exortando a voltar a viver com esperança. Nós não sabemos a quantos anos aquele cego estava vivendo tal condição, mas a esperança que não decepciona, como diz a Palavra de Deus, ajudou-o a não desanimar.
A nossa vida não tem que ser uma experiência sombria. Nós colocamos, muitas vezes, peso sobre a nossa vida, escuridão, e nos sentimos sem horizonte, sem perspectiva. Esse cego nos ajuda a enxergar justamente isso. E olha que redundante um cego que nos ajuda a enxergar! Mas com os olhos da fé, numa vida de perspectivas. Quem não tem esperança vive nas sombras. Quem tem esperança se abre aos horizontes e às perspectivas. Mas Deus se dispõe a nos libertar da escuridão a cada passo.
A imagem do cego do Evangelho é justamente a escuridão que nós vivemos quando não temos esperança em Deus. A nossa vida vive uma vida sombria, não é? E nos conduz também a uma vida de plena liberdade se nós acolhermos a Palavra de Deus. Foi o que o cego viveu com Jesus.
Jesus perguntou para ele: ‘O que queres que eu te faça?’ Ele não titubeou. Ele disse: ‘Que eu veja’. Que o Senhor lhes dê essa graça, meus irmãos, mesmo na falta de esperança que você possa estar vivendo.
Peça ao Senhor: “Abra os meus olhos espirituais para eu enxergar o horizonte. O horizonte da vida eterna do qual está fundamentada a nossa esperança”. Bartimeu, o homem que encontrou Jesus na saída de Jericó, seguiu-O pelo caminho e é modelo de todos os discípulos para nós.
Aprendemos com o cego Bartimeu a voltar a ter esperança, mesmo sem horizontes, mesmo sem perspectivas.
Que Deus nos abençoe em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 29/10/2024
COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 29/10/2024
ANO B
Lc 13,18-21
Comentário do Evangelho
Como Deus se manifesta
Estas duas singelas parábolas se assemelham. Uma fala da minúscula semente que se transforma em grande arbusto e abriga os pássaros, e a outra descreve a transformação que uma pequena quantidade de fermento produz em uma grande massa de farinha.
Um entendimento triunfalista destas parábolas seria no sentido de que a partir de um humilde início o Reino crescerá e sua influência se estenderá amplamente. Assim sendo, o Reino, iniciado por Jesus e alguns discípulos, com o tempo atingiria grande esplendor. Seria de se esperar que, dois mil anos depois, o Reino estaria plenamente manifesto e glorioso, em todo o mundo. Contudo, a realidade com que nos deparamos mostra grandes contradições entre muitos que pretendem falar em nome do Reino de Deus.
Outro entendimento é sobre o modo de presença do Reino. Desde o tempo de Jesus e em todos os tempos, esta presença se faz de maneira oculta, à margem dos processos históricos ostensivos e gloriosos das nações e religiões. A proclamação das bem-aventuranças, particularmente, desvela onde se faz presente este Reino de Deus: entre os humildes, empobrecidos e excluídos. Estes são as aves que fazem ninhos nos ramos do Reino. E são aqueles cujas vidas são levedadas pelo fermento do amor.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor, faze de mim instrumento de teu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente os pobres e marginalizados.
Fonte: Paulinas em 30/10/2012
Vivendo a Palavra
Assim é o Reino do Céu: como a semente da mostarda lançada à terra, o Reino desenvolve em nós uma força que nos supera e, como o fermento na massa, o Reino é capaz de modificar nossa vida, transformando fragilidade em ousadia de discípulos do Mestre da Galiléia, de operários da Messe do Senhor.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/10/2012
Vivendo a Palavra
«Com o que eu poderia comparar o Reino de Deus?» Jesus não esconde o seu desejo de mostrar a realidade do Reino do Pai – que lhe era tão familiar – de forma compreensível para nós. E compara com as nossas coisas: sementes, tesouro, fermento... Que nós anunciemos aos nossos irmãos o Reino trazido por Ele de forma simples e alegre!
Fonte: Arquidiocese BH em 25/10/2016
VIVENDO A PALAVRA
Assim é o nosso Pai Misericordioso: como a semente da mostarda lançada à terra, o Reino desenvolve em nós uma força que nos supera e, como o fermento na massa, o Reino é capaz de modificar nossa vida, transformando fragilidade em ousadia de discípulos do Mestre da Galileia, de operários da Messe do Senhor.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/10/2018
VIVENDO A PALAVRA
Jesus, falando do Reino do Pai, que é a sua morada eterna, a ouvintes que não sabiam do que se tratava – não conheciam a sublime Realidade – usa a comparação com a germinação da semente da mostarda, um fato por todos conhecido. Ensina, assim, que a semente do Reino lançada em nós pela Palavra tem a força do embrião para se tornar árvore generosa e abrigar as aves do céu – figura dos nossos irmãos de caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2020
Reflexão
Muitas vezes falamos que o Reino de Deus é sobrenatural, mas queremos que ele se manifeste em coisas naturais grandiosas. Isto demonstra que na verdade vemos a sua grandiosidade, mas não percebemos a sua natureza, o que faz com que a grandiosidade seja vista a partir da materialidade, o que é um erro, e não a partir da grandiosidade que Deus faz a partir do pequeno, do grão de mostarda ou da levedura do fermento, ou seja, das pequenas coisas que surpreendem os que olham com o olhar da fé a realidade. Deus escolhe as coisas pequenas do mundo para revelar o Reino, e nos mostra a força do seu braço a partir das transformações que os pequenos realizam no dia a dia.
Fonte: CNBB em 30/10/2012 e 25/10/2016
Reflexão
A semente de mostarda e o fermento, aparentemente insignificantes, são elementos que encerram promessa de crescimento e grandeza. Contêm vitalidade. O Reino de Deus é assim: traz na sua essência o dinamismo do Espírito Santo. Ninguém vê nem conhece o processo de crescimento do Reino e da Igreja, mas os resultados aparecem. É no coração das pessoas que se dá o movimento de adesão a Cristo. E isso se dá em ritmo lento, empenhativo. Jesus não se impõe; simplesmente propõe e aguarda com paciência a resposta positiva dos seus possíveis discípulos. Pessoas humildes e frágeis constituem o germe da salvação universal: com o poder de Deus, tornam-se capazes de cristianizar a grande massa humana. Cabe-nos perseverar na prática cotidiana do bem. No devido tempo, os frutos surgirão.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 30/10/2018
Reflexão
A semente de mostarda e o fermento, aparentemente insignificantes, são elementos que encerram promessa de crescimento e grandeza. Contêm vitalidade. O Reino de Deus é assim: traz na sua essência o dinamismo do Espírito Santo. Ninguém vê nem conhece o processo de crescimento do Reino e da Igreja, mas os resultados aparecem. É no coração das pessoas que se dá o movimento de adesão a Cristo. E isso se dá em ritmo lento, empenhativo. Jesus não se impõe; simplesmente propõe e aguarda com paciência a resposta positiva dos seus possíveis discípulos. Pessoas humildes e frágeis constituem o germe da salvação universal: com o poder de Deus, tornam-se capazes de cristianizar a grande massa humana. Cabe-nos perseverar na prática cotidiana do bem. No devido tempo, os frutos surgirão.
Oração
Ó Jesus Mestre, diante do reino deste mundo, o Reino de Deus era quase imperceptível. Isso poderia desanimar teus discípulos. Então, com as imagens da semente de mostarda e do fermento, revelas que teu Reino terá imenso desenvolvimento e incalculável abrangência. Sejamos teus fiéis seguidores. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 27/10/2020
Reflexão
Diferente da lógica dos reinos deste mundo, o dinamismo do Reino de Deus não se ostenta. Ele acontece no silêncio e discrição. A partir do diminuto, se alarga em infinitas possibilidades. A discreta semente de mostarda tem potência, torna-se árvore frondosa para abrigar os também pequenos pássaros. À semelhança do fermento, invisível na massa, a comunidade é chamada a realizar o bem sem fazer barulho. Por vezes, pode ocorrer que pensemos que nada de bom estaria acontecendo em nosso meio. Presos em nossa rotina (kronos), esquecemo-nos de que o tempo de Deus (kairós) é diferente do nosso. Cabe-nos perseverar na prática cotidiana do bem. No devido tempo, os frutos surgirão.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 25/10/2022
Meditando o evangelho
PEQUENO GRÃO – GRANDE ÁRVORE
A parábola do grão de mostarda que cresce até se tornar uma grande árvore previne os discípulos contra certas tendências mesquinhas de querer abafar o dinamismo do Reino e torná-lo apanágio de um grupinho de privilegiados. É a tentação de reduzi-lo a uma seita fechada da qual os pobres e os pequeninos são os primeiros a serem deixados de lado.
O Reino irrompeu na história humana de forma misteriosa, oculta e aparentemente insignificante. Nada de estardalhaço nem de exuberância. Como tudo o que diz respeito às coisas de Deus, sua presença nem se fez notar. Implantado pelo ministério de Jesus, começou simples como foi simples a trajetória humana do Filho de Deus.
Entretanto, estava destinado a tornar-se grande e abarcar o mundo todo, de modo que todos os povos de todas as nações, especialmente os pagãos, pudessem ser acolhidos por ele. Como as aves do céu vêm pousar nos ramos da grande árvore nascida do grão de mostarda, assim os excluídos deste mundo encontrariam abrigo no Reino de Deus.
O crescimento rápido e irresistível desse Reino não dispensa seus elementos constitutivos iniciais: humildade, simplicidade, fraqueza. O Reino torna-se grande, sem se revestir da grandeza própria do mundo. Sendo de Deus, seus atributos são os mesmos dele. Sua característica principal será a misericórdia e o trato benévolo com todos, sem exceção, embora os pobres sejam os privilegiados.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor, faze de mim instrumento de teu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente os pobres e marginalizados.
Fonte: Dom Total em 25/10/2016
Meditando o evangelho
O GRÃO DE MOSTARDA E O FERMENTO
A caminho de Jerusalém, Jesus alertou os discípulos a respeito do que estavam para enfrentar, servindo-se de duas pequenas parábolas. Assim, oferecia a seus seguidores elementos para interpretarem a paixão e a morte de cruz, e, também, os convidava a não nutrir falsas expectativas a respeito do Mestre.
O grão de mostarda que, de insignificante, se torna uma árvore frondosa serve como símbolo das dimensões iniciais modestas do Reino anunciado e vivido por Jesus e o destino glorioso que lhe está reservado. Não é possível, portanto, atingir a glória, sem experimentar a derrota, a cruz e a morte. Seria ilusório esperar que Jesus implantasse o Reino de Deus, fazendo-o entrar na história humana de maneira esplendorosa, sem passar pelo crivo do sofrimento. Mas, também, a cruz não deveria levar os discípulos a perder suas esperanças. Ela era uma etapa necessária de um processo muito maior.
A pitada de fermento usada por uma mulher para fermentar uma grande quantidade de farinha apontava para o modo como o Reino atuava na História. Sua dimensão pequenina e seu escondimento seriam compensados pela intensidade de seu efeito. O pré-requisito para atuar consistia em perder-se. Aí o Reino revelaria sua verdadeira grandeza. Não a que vem da imposição de si mesmo sobre as pessoas, mas a que as transforma por dentro.
Fonte: Dom Total em 30/10/2018, 27/10/2020 e 25/10/2022
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, faze-me crescer na compreensão da dinâmica do Reino, cuja grandeza consiste em transformar a história humana, a partir de seu interior.
Fonte: Dom Total em 30/10/2018 e 27/10/2020
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Com que poderei comparar o Reino de Deus?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Chegamos ao fim da longa segunda etapa da subida a Jerusalém. Duas pequenas parábolas encerram o trajeto: a parábola do grão de mostarda e a parábola do fermento na massa. As duas parábolas concluem bem tudo o que aconteceu nesta segunda etapa. Tendo começado com o aprendizado da oração, ficam sabendo agora que o seguimento de Jesus e a missão são como o fermento silencioso que se esconde no meio da massa e faz com que a massa cresça. Assim também o pequeno grão de mostarda que dará um arbusto capaz de abrigar os pássaros. Às vezes nossa presença pode parecer inútil, o que fazemos pode representar muito pouco diante das grandes necessidades do mundo, o que pensamos não se realiza, o que vemos ninguém vê e, no entanto, o fermento, que é a graça de Deus, está agindo. No fim teremos um belo arbusto cheio de ninhos gerando vidas. Não somos capazes de avaliar o alcance da graça de Deus. Graça de Deus significa a presença de Deus na nossa vida e no nosso mundo. A gente não o vê, mas ele está no meio de nós. Muitos o rejeitam e negam até a sua existência, mas ele está sempre por perto esperando o momento do encontro. O encontro será confirmação de fé para alguns e surpresa para outros, mas será um encontro alegre para todos. Sem terem visto o grão da mostarda, todos os pássaros fizeram seu ninho nos ramos do arbusto que nasceu.
Fonte: NPD Brasil em 30/10/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Reino de Deus é um filetezinho d’água...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Certa ocasião, em minha adolescência, eu fui conhecer a nascente de um grande rio e fiquei admirado pois o filete que saia do Olho d’água, próximo a uma rocha, não dava nem meio palmo, sendo que há muitos quilômetros dali, havia pontos em que, de uma margem quase que não conseguia se enxergar a outra, tornando-se grandioso e imponente.
Jesus falava com gente simples da roça, que conhecia o grão de mostarda, tão pequenina que era quase invisível a olho nú, sem exagero. Depois provavelmente se aproximou do grupo algumas Donas de casa especialistas em fazer pão caseiro, e imediatamente comparou o Reino de Deus a uma pitadinha de fermento, que embora insignificante em sua quantidade, consegue levitar toda a massa, desaparecendo no meio dela... Eis aí o prenúncio de um Reino que vai começar pequeno, insignificante e sem valor, para ser no final de uma grandeza tamanha que envolverá toda a terra.
Jesus começou com 12 discípulos, depois enviou 72, e a coisa foi crescendo e assim chegou até nós nos dias de hoje. Qual a lição que podemos tirar desse evangelho? Que o Reino é mais consistente nas pequenas comunidades, nos pequenos grupos, que se tornam fermento na massa, e são capazes de mudar até as estruturas. Isso não é marxismo, isso é o mais puro cristianismo.
Experimente ser diferente e dar um sabor novo, imitando Jesus Cristo, aí no seu trabalho, na sua família ou no seu pequeno grupo ou equipe e irá comprovar tudo o que Jesus está falando nesse evangelho. E não se esqueçam: projetos megalomaníacos não combinam com o Reino de Deus, Palavras de Jesus... Podes crer...
2. A que é semelhante o Reino de Deus? - Lc 13,18-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
É preciso acreditar que o grão de mostarda se tornará um arbusto e abrigará pássaros que virão fazer ninhos em seus ramos. É preciso acreditar na força do fermento que faz crescer três porções de farinha. É preciso acreditar que o Reino de Deus está acontecendo entre nós. Por ocasião da beatificação dos mártires da Argélia, Dom Henri Teissier, arcebispo emérito da Argélia, sabendo que o testemunho da Igreja da Argélia nem sempre era bem compreendido pelos católicos, dizia: “Acompanhei catecúmenos para o Batismo com grande alegria, mas não temos nada a fazer com os que permanecerão muçulmanos? O Reino não se constrói somente onde se fazem batizados, mas onde se trabalha pela humanidade”. A Igreja é o pequeno grão de mostarda ou o fermento a serviço do Reino, que é maior do que a Igreja. Enquanto comunidade de batizados, a Igreja é limitada no tempo e no espaço, mas se torna a congregação do gênero humano, no dizer de Santo Agostinho, como o arbusto onde os pássaros fazem seus ninhos. O cristianismo, ainda no pensamento de Dom Teissier, mais do que uma identidade, é uma vocação. Lemos na Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II que: “Se a Igreja não é o Reino e aspira por ele, ela mesma é na terra o germe e o início desse Reino”. O membro da Igreja sabe por que semeia o grão de mostarda e não desiste de semear.
3. O CONTRASTE ENTRE O INÍCIO E O FIM
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
A caminho de Jerusalém, Jesus conta duas pequenas parábolas, para dispor os discípulos para a experiência que haveriam de fazer. Nelas se estabelece o contraste entre o início do Reino, na humildade e na perda, e seu fim grandioso. Só quem foi alertado para esta dinâmica divina será capaz de superar o desânimo e a decepção do momento.
A semente de mostarda era símbolo de pequenez. Todavia, esse grão minúsculo, lançado na terra, germina e se torna um arbusto de até três metros, permitindo às aves pousar em seus ramos.
Também a pitadinha de fermento, ao ser colocada numa quantidade excepcional de farinha (três medidas) ou seja, cerca de 50 quilos, era suficiente para fermentá-la e torná-la apta para a fabricação do pão.
Com o Reino dá-se algo semelhante. É preciso esperar com confiança. Seu projeto iniciado com um punhado de pessoas sem projeção social, tidas como estranhas para os esquemas religiosos da época, e sem muitas perspectivas, era como o grão de mostarda e o fermento.
Pequenos e frágeis, mas destinados a um fim grandioso. Por trás desta dinâmica, estava o dedo de Deus. Ele é que capacitaria este grupo inexpressivo para se tornar mediação de propagação do Reino, de modo a fermentar toda a história humana.
Oração
Espírito de esperança em Deus, ensina-me a perceber a ação divina fermentando a história humana por meio de pessoas frágeis e humildes.
Fonte: NPD Brasil em 27/10/2020
HOMILIA DIÁRIA
Assuma a beleza do Reino dos Céus no seu dia a dia
Postado por: homilia
outubro 30th, 2012
Jesus usava os exemplos mais simples possíveis, e em outra passagem chega a dizer que explicava essas coisas em parábolas a fim de confundir os doutores, justamente porque os doutores não tinham contato com coisas simples como plantar sementes, preparar massa de pão ou de bolo; então eles tinham mais dificuldade de entender e, às vezes, se confundiam.
Hoje, Ele se desafia: “Com que poderei comparar o Reino dos Céus?” Primeiro, Ele compara com o homem que lança uma semente de mostarda no seu jardim. A semente gera uma árvore que os pássaros do céu fazem ninhos em seus galhos. Qualquer pessoa simples daquela época sabia que a semente de mostarda é a menor dentre todas as sementes, e que gera uma árvore enorme… E o que isso tem a ver com o Reino dos Céus? Veja que comparação linda: o homem que atirou a semente é o próprio Jesus; a semente é o Evangelho; o terreno é o nosso coração; e a árvore que vai crescendo a partir daquela semente é a nossa vida, que é próprio Reino dos Céus onde as aves do céu fazem ninho, ou seja, as crianças de todas as idades vêm se aconchegar aonde as pessoas vêm colher frutos para saciar sua fome de Deus, onde tantos vêm descansar à sua sombra quando estão cansados… E mesmo quando vem o lenhador e corta os seus galhos ou até o seu tronco, a árvore exala perfume sobre o machado que a feriu, mas não morre antes de espalhar novas sementes pelo mundo afora.
A segunda comparação foi com o fermento que se mistura com três porções de farinha até que tudo fique fermentado. Jesus entendia até de cozinha! Quem cozinha sabe que não é só jogar o fermento e pronto… Existe todo um processo para fazer o fermento penetrar na massa. E eu fico imaginando aquelas mulheres quando iam preparar o pão, fazendo as analogias a cada gesto durante a preparação do pão. A farinha é o nosso ser, e o fermento é o amor. Enquanto a massa vai sendo misturada com o fermento, ela precisa ser batida, amassada, deformada e remodelada, para que o fermento se misture e fique igualmente distribuído em toda a massa, para que no momento de ir ao fogo, o pão resista ao calor e cresça por igual.
Nós também precisamos ser amassados, deformados e remodelados para que o amor preencha todas as áreas da nossa vida. Enquanto houver áreas sem fermento, aquela área deverá ser amassada e sofrer um pouco mais, até que o fermento do amor entre nela. Tudo isso para que, no momento de ir ao fogo, o nosso pão cresça por igual sem áreas deformadas pela falta do fermento.
Você deve ter observado que essa reflexão ficou grande, mas poderia ter ficado ainda maior, pela beleza e riqueza deste Evangelho. Jesus também se desafiaria para encontrar uma comparação interessante, com algo que você está habituado a ver no seu cotidiano, só para fazer você entender o que é o Reino dos Céus e desejar – com todas as forças – fazer parte dele.
Senhor, faça com que eu seja instrumento de seu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente aos pobres e marginalizados.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 30/10/2012
HOMILIA DIÁRIA
A Palavra produz muitos frutos em nosso coração
Deus não só quer estar em nosso coração, mas quer crescer nele, quer que Sua graça cresça, expanda e produza muitos frutos
“A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos.” (Lucas 13, 19)
Jesus está comparando o Reino dos Céus com uma pequena semente. Há várias espécies de sementes e, às vezes, umas menores que as outras. O Reino dos Céus muitas vezes é comparado à uma semente pequena e até insignificante, difícil de se ver, mas a potência, a graça e tudo aquilo que precisamos, contém nesta semente.
Assim como toda a vida está na semente daquela árvore, ela precisa ser cuidada, cultivada, regada e alimentada para crescer. E na medida em que ela cresce, vai se tornando estrondosa, portentosa… Nela as aves podem chegar, se alinhar e ficar.
A árvore não só dá frutos, mas cresce e produz galhos, sombras e tantos outros benefícios.
A Palavra de Deus, semeada em nosso coração, se é cuidada, cultivada, regada, alimentada e fomentada, vai crescer e tornar-se uma grande árvore. Ela vai fazer com que nos tornemos um grande homem e uma grande mulher, vai fazer com que nos tornemos grandes seres humanos. Porém não é no tamanho (pois não se trata de tamanho físico), mas na grandiosidade de alma e espírito que essa semente vai realmente produzir frutos, dia após dia, conforme ela for crescendo.
É preciso cuidar, regar, alimentar e adubar essa semente, porque senão ela será apenas uma pequena semente e não crescerá.
Irmãos e irmãs, às vezes nos sentimos pequenos ou permitimos que a Palavra de Deus, o Reino de Deus e a Sua graça se tornem pequenos em nossa vida. Acostumamo-nos com ninharias, com a semente: “O importante é que já estou com Deus no coração!”.
Deus não só quer estar em nosso coração, mas quer crescer nele, quer que Sua graça cresça, expanda e produza muitos frutos!
Eu acho que você ficaria triste demais se jogasse uma semente no quintal da sua casa e depois de anos você olhasse e a semente estivesse do mesmo jeito. A semente não é só para estar lá, é para crescer e produzir frutos!
A Palavra de Deus, semeada em nosso coração, não tem que ser só palavra; ela tem que crescer e produzir frutos. Deus está nos perguntando: Estamos cultivando e cuidando bem dessa semente, para que ela cresça em todo o nosso ser? O nosso homem interior está crescendo, amadurecendo? Está produzindo frutos de conversão, de santidade e vida nova?
A semente foi lançada, cultivemos e cuidemos para que muitos frutos possam sair desse homem e dessa mulher interior que somos cada um de nós, chamados a sermos no mundo, a árvore esplendorosa e grande. Pela grandeza que significa o Reino de Deus, que deve resplandecer na vida de cada um de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 25/10/2016
HOMILIA DIÁRIA
A semente da Palavra produz bons frutos em nossa vida
Permita que essa pequena semente, desprezível aos olhos humanos, cresça na nossa vida e produza muitos frutos
“A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos.” (Lucas 13,18-19)
Quando pegamos um grão de mostarda em nossas mãos, ele se torna tão pequeno que, diante das curvas das mãos, esse grão pode até desaparecer, pois é insignificante.
O Reino de Deus é pequeno, e à vista humana, ele também parece insignificante. O cristianismo nasceu desprezado, renegado, perseguido e marginalizado, mas cresceu e se tornou a grande árvore que trouxe a luz e a graça de Deus para toda a humanidade. Mesmo essa árvore sendo perseguida e combatida, ela é o fermento que ilumina e salva toda a humanidade.
A Palavra de Deus transforma vidas e corações onde ela chega, mas é preciso acolher essa semente, que é um grão de mostarda que parece insignificante.
Muitas coisas, na nossa vida, pareciam insignificantes, mas eram essenciais para mudar a nossa vida, os nossos pensamentos e sentimentos. Do mesmo modo, hoje, temos de prestar atenção nas coisas que não parecem importantes, pois certos detalhes fazem a diferença.
O detalhe maior, que talvez não tenhamos dado a devida atenção, é o poder que a Palavra de Deus tem para transpor montanhas, para mudar pensamentos e sentimentos. Não podemos ignorar a Palavra de Deus.
Muitas vezes, vemos crescer a desesperança, as coisas negativas. A pergunta, então, é: O que vamos fazer? Como vamos lidar com tamanha situação? É a Palavra de Deus que faz nova todas as coisas, não ignoremos o poder dela. Eu sou testemunha viva do que a Palavra de Deus faz em minha vida e de como ela transforma pessoas no mundo inteiro ao longo de toda a história da humanidade.
Permita que essa pequena semente, desprezível aos olhos humanos, cresça na nossa vida e produza muitos frutos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 30/10/2018
HOMILIA DIÁRIA
Prestemos atenção nas pequenas coisas
“Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos.” (Lucas 13,19)
Já tive a graça de pegar um grãozinho de mostarda e colocar na palma da minha mão. Na textura da minha mão, ele praticamente desapareceu, por ser tão pequenininho esse grão; e até insignificante porque muitas pessoas nem gostam de mostarda.
O fato é que você pega essa sementinha e lança ela sobre a terra, a cultiva, ela cresce e torna-se uma grande árvore frondosa, onde os pássaros se alinham nela, mas era um grãozinho de mostarda que não significava nada.
Já vi pessoa que ninguém dava nada por ela, era insignificante na vida; ela cresceu, empenhou-se, tornou-se uma pessoa de valor, e ninguém dava nada por ela. Como ninguém dá nada, talvez, para um óvulo e um espermatozoide que se unem e ali formam uma nova gameta de vida, uma nova vida; pequeno, parece que não significa nada para alguns, até desprezam. Que dureza, mas é a vida plena que está ali.
Se buscamos algo grande na vida, espero que não seja pelo sentimento de grandeza, mas que seja por sentimento de empenho, de luta, seja pelo sentimento de crescer para se tornar cada vez melhor. Valorize o pequeno de cada dia, valorize o grão de mostarda de cada dia, valorize as coisas que pareçam até insignificantes, valorize aquilo que muitas vezes pareça até desprezível.
A Palavra de Deus está nos chamando a prestarmos atenção nas pequenas coisas
Aprenda a viver as pequenas coisas, aprenda a valorizar as coisas que pareçam até insignificantes. Aprenda a ler e respeitar até uma árvore pequenininha que você encontra no caminho da sua casa.
Quero voltar para essa parábola de hoje, para chamar a atenção dos pais, já que a Palavra de Deus forma e ensina. Pai e mãe, nada que vem de um filho é insignificante. De um choro, uma lágrima, uma desatenção, o menino que está num canto e não se comunica, parece uma coisa pequena, mas nada é pequeno, tudo tem uma significância, uma importância, um porquê de ser.
Aquele que é o verdadeiro pesquisador na ciência, é aquele que presta atenção nos mínimos detalhes, e o mínimo detalhe, o mais insignificante é onde está, muitas vezes, o caminho da cura, da descoberta desse ou daquele remédio na medicina.
Na vida humana é assim, uma dor que parecia insignificante se tornou uma coisa atordoante, um carocinho que não era nada, de repente, era um câncer, mas uma coisa a qual não dei atenção, talvez, seja mais importante.
A Palavra de Deus está nos chamando a prestarmos atenção nas pequenas coisas porque elas vão se tornar grandes e cuidadas com a importância que damos a elas.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/10/2020
Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças pela semente que lançaste em nosso coração, pelo fermento que colocaste em nossa vida. Faze-nos, Pai amado, jardineiros da tua semente e massa acolhedora do teu fermento, para que produzamos frutos saborosos para o nosso próximo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/10/2012
Oração Final
Pai Santo, que a gratidão pelo teu Amor inefável, capaz de nos oferecer teu Filho Unigênito, Palavra Criadora encarnada em Jesus de Nazaré, seja nosso testemunho perante os irmãos de caminhada neste Planeta-Jardim que nos emprestas para ser cuidado e partilhado. Pelo mesmo Cristo, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/10/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós te damos graças pela semente que lançaste em nosso coração e pelo fermento que colocaste em nossa vida. Faze-nos, amado Pai, jardineiros da tua semente e massa acolhedora do teu fermento, para que produzamos frutos saborosos para a nossa Comunidade. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/10/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai, fonte de Luz e de Paz, faze-nos terra boa e acolhedora para a semente do teu Reino de Amor lançada por Jesus em nossos corações. Que ela cresça, torne-se árvore e dê sombra e muitos frutos. E que esses frutos sejam partilhados com os peregrinos desta terra encantada que nos emprestas para ser cuidada, usufruída e partilhada. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho amado e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2020
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