Como rezar o Ângelus: 1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria - E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo. Ave Maria... 2) Eis aqui a serva do Senhor. - Faça-se em Mim segundo a vossa palavra. Ave Maria... 3) E o Verbo Divino se fez homem, - e habitou entre nós. Ave Maria... 4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, - para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém. Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)
A alegoria da videira (15,1-8) tem sua explicação nos versículos
seguintes que são, grosso modo, uma meditação sobre o amor fraterno. O amor é o
fruto esperado de quem permanece unido à videira verdadeira. A fonte do amor é
o Pai. Com o mesmo amor com que o Pai ama o Filho, Jesus ama os seus discípulos
(cf. Jo 13,1). O Pai ama criando o universo, gerando o Filho desde toda a
eternidade, entregando-o à morte para que o mundo fosse salvo por ele (cf. Jo
3,16). A fonte da alegria dos discípulos está em se deixar “in-habitar” por
esse dinamismo do amor divino. “Mandamento”, aqui, deve ser entendido como o
conjunto dos ensinamentos de Jesus, expressos nas suas palavras e nos seus
gestos. O amor a Jesus tem uma exigência prática: é imitando o Senhor e vivendo
os seus ensinamentos que o discípulo é “in-habitado” por seu amor. O amor
engaja a pessoa num compromisso e comunhão profunda com quem é amado. O amor
assim vivido é o caminho da verdadeira felicidade. Aliás, não há forma de viver
o amor que não suponha a entrega de si mesmo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, completa a alegria que o Espírito
Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu
Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades.
Nestas poucas palavras, um completo programa de
vida: “Permaneçam no meu amor” – e a nossa alegria será completa. Jesus nos
acompanhará na passagem pela porta estreita do egoísmo e no caminho, às vezes
difícil, do desapego, da generosidade e da compaixão.
Os mandamentos que Deus nos deu na verdade
constituem-se na grande manifestação do seu amor, pois os mandamentos de Deus
nos possibilitam a descoberta dos valores que podem fazer o homem
verdadeiramente feliz. O cumprimento dos mandamentos tem dois significados: o
primeiro é a correspondência ao amor de Deus que nos amou primeiro, e o segundo
é trilhar os caminhos para a verdadeira felicidade, pois o amor faz com que
permaneçamos unidos a Deus, que é a única fonte da verdadeira alegria, a
alegria plena, que é a alegria da perfeita comunhão com aquele que nos ama com
amor eterno.
Como
você manifesta seu amor a Deus? - Você ama o próximo? Que tipo de amor? De pai,
mãe, filho… - Amar implica em se sacrificar. Dê um exemplo. - Cite uma pessoa
em sua comunidade que muito se sacrifica pelo próximo. - Você tem muitos amigos?
O amor que Jesus nutriu por seus discípulos é
reflexo do amor que ele mesmo recebeu do Pai. Amor eterno, permanente, total,
exclusivo. Amor sem imposição ou pré-requisitos. Amor absolutamente gratuito.
Foi assim que Jesus amou os seus, tal como aprendera na escola do Pai.
A
exortação que Jesus dirigiu aos seus - "Permaneçam no meu amor!" -
tem duas vertentes. A primeira refere-se ao relacionamento Jesus-discípulo, a
segunda, ao dos discípulos entre si.
O
discípulo ama Jesus com o mesmo amor com que é amado por ele. Aqui não há lugar
para relacionamentos interesseiros, como os de muitos cristãos que fazem
consistir sua fé na busca contínua de favores divinos. Nem há lugar para
atitudes de temor, como acontece com quem se julga estar sempre a ponto de ser
punido por Deus. O puro amor a Jesus vai além dessas deturpações.
No
relacionamento com os seus semelhantes, o discípulo oferece amor idêntico ao
que recebe de Jesus. Não exige nada em troca. Não procura enquadrar o outro em
seus esquemas preconcebidos. Não estabelece limites. Pelo contrário, acolhe o
outro como ele é, oferecendo-lhe o melhor de si, possibilitando-lhe o
crescimento, a fim de que possa realizar-se plenamente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, vossa graça nos
santificou quando éramos pecadores e nos deu a felicidade quando infelizes.
Vinde em socorro das vossas criaturas e sustentai-nos com vossos dons, para que
não falte a força da perseverança àqueles a quem destes a graça da fé. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fazendo uma revisão geral ao
Evangelho de João, verificamos que demoradamente Jesus dialoga com os seus
discípulos abrindo-lhes horizontes para melhor entenderem o mistério do Deus
presente na história da humanidade.
Sua vinda entre nós e a máxima prova
de amor por nós. Deus Pai mostrou o seu amor a Jesus comunicando-lhe a
plenitude de seu Espírito a quando do Batismo no rio Jordão. Deus-amor desceu
sobre Jesus como uma pomba a seu ninho, convertendo Jesus no ninho do Deus-amor.
No trecho de hoje demonstra o seu
amor aos discípulos da mesma maneira, comunicando-lhes o Espírito que está
nele, esse rio de vida que fluirá do interior do cristão e que sacia a sede do
coração humano. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É o amor
apropriado ao Espírito Santo.
Permanecer no amor de Jesus é
inserir-se nesta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma
adesão pessoal, o permanecer no amor de Jesus significa uma inserção na
comunidade de discípulos. É irradiar envolvendo a outros, ampliando a
comunidade de amor e prolongando-a no tempo. Jesus permanece no amor do Pai e
isso significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma
obediência cega como a de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa
de vontades.
Portanto, a união, a permanência em
Jesus – videira, no evangelho de ontem, é a garantia do nosso amor para com
Ele. É preciso permanecer no seu amor, assim como Ele permanece no amor de seu
Pai.
Jesus, como resposta permanente ao
amor de seu Pai e que nos revelou, pede-nos que vivamos no âmbito do amor à Ele
e na prática do amor ao próximo. Tal é a atmosfera gozosa em que se move o
seguidor de Jesus. Assim como o meu Pai me ama, eu vos amo; permanecei no meu
amor.
Este amor deve traduzir-se em
alegria, numa visão positiva da vida, em gozo, em taxativo não à desesperança,
ao pessimismo, ao medo e ao temor. Não há realidade alguma que não possa ser
mudada com amor e pelo amor. Lembro-te o que o amor é o vínculo da perfeição. O
amor que gera a vida proporciona a alegria. Como cristão (a) deves viver
alegre, porque a alegria é o resultado de uma vida vivida com amor, de uma vida
que gera amor e vida. Esta foi a alegria de Jesus e ele deseja que também seja
nossa.
O amor de Deus é fonte
de cura, libertação e restauração!
O amor de Deus é fonte de cura, de libertação
e de restauração, porque ele faz novas todas as coisas!
“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor,
assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor”(João 15, 10).
Jesus está hoje nos mostrando como é que vamos permanecer unidos
a Ele do mesmo modo que Ele permaneceu unido ao amor do Pai. Ele nos ensina que
– se guardarmos os Seus mandamentos, se guardarmos a Sua Palavra, se
guardarmos os Seus ensinamentos, se colocarmos em prática aquilo que Ele nos
ensinou a viver – o Seu amor irá permanecer em nós. Porque foi isso
que Ele fez: Ele guardou, observou e viveu os mandamentos do Seu Pai, por isso,
ficou no Seu amor. Quando nós fazemos isso a alegria de Deus toma conta de nós,
a alegria plena de Deus toma conta do nosso coração.
A primeira coisa que
precisamos fazer é nos deixar ser amados por Deus, porque ninguém vai amar a
Deus, ninguém vai amar a Palavra de Deus, ninguém vai amar os mandamentos do
Nosso Deus se ele não for tocado pelo Seu amor e o Seu amor não tomar conta da
sua vida e do seu coração.
Que nós possamos nos
abrir para esse amor profundo e bondoso que Deus tem para conosco e permitir
que esse amor invada todas as áreas da nossa vida. Que este amor vá curando os
nossos sentimentos, nossos afetos, as nossas intenções, a nossa vontade, que
este amor vá modelando o nosso coração, que este amor vá nos ajudando a viver a
vontade de Deus em nossa vida.
O amor de Deus é fonte
de cura, de libertação e de restauração, porque esse amor do Senhor faz novas
todas as coisas! O amor de Deus combate a tristeza que, muitas vezes, quer
invadir nossa alma, e vai derrotando o desânimo e tudo aquilo que vem em
consequência disso em nossa própria vida. Tomados pelo amor de Deus, somos
tomados por uma nova alegria, por um novo ânimo e por uma nova disposição em
nossa vida!
Que o amor de Deus hoje
nos visite, que o amor de Deus venha ao nosso socorro e ao nosso encontro e nos
ajude a viver conforme a vontade do Senhor! Que o amor de Deus seja pleno em
nossa vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.FacebookTwitter
Pai
Santo, dá-nos a capacidade de compreender o que é simples. Assim nós
aprenderemos com Jesus de Nazaré a vida despojada de pretensões, mas cheia de
realizações em benefício do seu povo, especialmente dos pobres. Nós te pedimos
Pai amado, pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Reunidos, entre outros
discípulos e apóstolos, Barnabé, Paulo, Pedro e Tiago protagonizam o Concílio
de Jerusalém, o primeiro da Igreja nascente. O resultado não poderia ser
diferente: os convertidos não-judeus são integrados como fieis do Caminho.
Meu
Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda
e
acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça
conhecer, te ame
e
te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por
todas
as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores
se
convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Branco. 5ª-feira da 5ª Semana da Páscoa
Primeira Leitura
(At 15,7-21)
5ª Semana da Páscoa –
Quinta-feira 22/05/2014
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 7depois
de longa discussão, Pedro levantou-se e falou aos apóstolos e anciãos: “Irmãos,
vós sabeis que, desde os primeiros dias, Deus me escolheu, do vosso meio, para
que os pagãos ouvissem de minha boca a palavra do Evangelho e acreditassem. 8Ora,
Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-lhes o Espírito
Santo como o deu a nós.9E não fez nenhuma distinção entre nós e eles,
purificando o coração deles mediante a fé.10Então, por que vós agora
pondes Deus à prova, querendo impor aos discípulos um jugo que nem nossos pais
e nem nós mesmos tivemos força para suportar? 11Ao contrário, é
pela graça do Senhor Jesus que acreditamos ser salvos, exatamente como eles”.
12Houve então um
grande silêncio em toda a assembleia. Depois disso, ouviram Barnabé e Paulo
contar todos os sinais e prodígios que Deus havia realizado, por meio deles,
entre os pagãos. 13Quando Barnabé e Paulo terminaram de falar,
Tiago tomou a palavra e disse: “Irmãos, ouvi-me: 14Simão acaba de
nos lembrar como, desde o começo, Deus se dignou tomar homens das nações pagãs
para formar um povo dedicado ao seu Nome. 15Isso concorda com as
palavras dos profetas, pois está escrito: 16“Depois disso, eu
voltarei e reconstruirei a tenda de Davi que havia caído; reconstruirei as
ruínas que ficaram e a reerguerei, 17a fim de que o resto dos
homens procure o Senhor com todas as nações que foram consagradas ao meu Nome.
É o que diz o Senhor, que fez estas coisas, 18conhecidas há muito
tempo’.
19Por isso, sou do
parecer que devemos parar de importunar os pagãos que se convertem a Deus. 20Vamos
somente prescrever que eles evitem o que está contaminado pelos ídolos, as
uniões ilegítimas, comer carne de animal sufocado e o uso do sangue. 21Com
efeito, desde os tempos antigos, em cada cidade, Moisés tem os seus pregadores,
que leem todos os sábados nas sinagogas”.
- Palavra do
Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 95)
5ª
Semana da Páscoa – Quinta-feira 22/05/2014
— Anunciai as
maravilhas do Senhor entre todas as nações.
— Anunciai as
maravilhas do Senhor entre todas as nações.
— Cantai ao Senhor
Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! cantai e bendizei
seu santo nome!
— Dia após dia
anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os
povos do universo seus prodígios!
— Publicai entre as
nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável pois os povos ele
julga com justiça.
Evangelho (Jo
15,9-11)
5ª
Semana da Páscoa – Quinta-feira 22/05/2014
Fidelidade
de Deus
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está no meio
de nós.
— Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo,
disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também
eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus
mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do
meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a
minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.
— Palavra da
Salvação.
— Glória a vós,
Senhor.
Oração para
depois de lera Bíblia
Dou-Te graças, meu
Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações queme comunicastes nesta
meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática.
Minha Mãe Imaculada,
meu protetor
São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.
Júlia nasceu no século V,
em Cartago. Viveu feliz até que, um dia, os vândalos, chefiados pelo
sanguinário rei Genserico, invadiram sua cidade e a dominaram. Os pagãos
devastaram a vida da comunidade como um furacão.
No século XV, os partidos
guelfi e ghibellini eram os dominantes em Gênova, alternando-se no governo da
cidade por meio de lutas sangrentas. Mas quando Catarina Fieschi nasceu, no ano
de 1447, as famílias da nobreza que pertenciam a essas facções políticas já
conviviam em paz, que era mantida pelos casamentos acordados entre si. Ela
também teve de submeter-se a essa situação, pois seus pais, Tiago e Francisca,
fidalgos dos guelfi, a deram em casamento ao jovem Juliano, da aristocrata
família Adorno, dos ghibellini.
Santa Rita de Cássia, conhecida como Santa dos Impossíveis
A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor
Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo
era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela
foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.