quarta-feira, 2 de junho de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

Conheça a origem da festa de Corpus Christi


No ano de 1263 um padre da Boemia, Alemanha, que tinha dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia, presenciou um milagre.
Durante uma viagem que fazia à Itália, celebrou a Missa no túmulo de Santa Cristina na cidade de Bolsena. No momento da consagração viu escorrer sangue da Hóstia Consagrada banhando o corporal. O sacerdote impressionado, correu até a cidade de Orvieto, onde morava o Papa Urbano IV, que enviou a Bolsena um bispo para ter a certeza do ocorrido e levar até ele o tecido ensangüentado.
Não suportando a espera, o Pontífice foi ao encontro do Bispo para ver o corporal e eles se encontraram na ponte do sol.
Em 11 de agosto de 1264, o Papa Urbano IV proclamou a bula "Transiturus", que instituía para todo o cristianismo a Festa de Corpus Christi, Algumas semanas antes de pronunciar este importante ato, no dia 19 de julho, o Papa junto com alguns cardeais e uma multidão de fiéis, fizeram uma solene procissão pelas ruas da cidade levando o corporal manchado de Sangue. Esta foi a primeira procissão de Corpus Christi.
A Festa ganhou projeção somente 50 anos mais tarde com o Decreto do Papa Clemente V, mas ainda nesta época as procissões realizadas com o Santíssimo Sacramento como fazemos hoje, não existiam, elas vieram com o tempo, e nasceram da piedade popular. Mais do que a origem histórica, a Igreja alerta para o grande significado teológico desta festa, ressaltado a partir do Concilio Vaticano II.

Fonte: Canção Nova em 2016

LEITURA ORANTE DO DIA 02/06/2021



LEITURA ORANTE

Mc 12,18-27 – Deus vivo ou nossos esquemas?


Preparamo-nos para a Leitura Orante,
com todos os que navegam pela internet,
invocando o Espírito:
Espírito de verdade,
a ti consagramos a mente e nossos pensamentos: ilumina-nos.
Que te conheçamos Jesus Mestre
e compreendamos o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Mc 12,18-27 e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.
Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu." Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. O segundo casou com a viúva e morreu sem deixar filhos. Aconteceu a mesma coisa com o terceiro. Afinal, os sete irmãos casaram com a mesma mulher e morreram sem deixar filhos. Depois de todos eles, a mulher também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, quando todos os mortos tornarem a viver, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!
Jesus respondeu:
- Como vocês estão errados, não conhecendo nem as Escrituras Sagradas nem o poder de Deus. Pois, quando os mortos ressuscitarem, serão como os anjos do céu, e ninguém casará. Vocês nunca leram no Livro de Moisés o que está escrito sobre a ressurreição? Quando fala do espinheiro que estava em fogo, está escrito que Deus disse a Moisés: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." E Deus não é Deus dos mortos e sim dos vivos. Vocês estão completamente errados!
Refletindo
Jesus responde aos saduceus, afirmando que a ressurreição está baseada no poder e na fidelidade de Deus. Cita o Livro de Moisés, em Êxodo 3,6.15-16. Não fala da imortalidade natural da alma, mas do poder vivificante de Deus. A história dos saduceus sobre o casamento dos sete diferentes homens vale para a existência terrena. Com a ressurreição, não é assim. Pois, a ressurreição não tem estas categorias de espaço e tempo. A resposta de Jesus não concorda com o conceito de ressurreição dos fariseus e dos saduceus. Jesus propõe, assim, uma revisão no seu modo de pensar e não atrelar as coisas de Deus a seus próprios esquemas. “Deus não é Deus dos mortos e sim Deus dos vivos”.

Ressurreição - Pe. Zezinho, scj

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Nosso Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus?
Ou, ficamos ainda com conceitos e ideias de um Deus dos mortos?
Jesus disse:
Eu sou a ressurreição, eu sou a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11,25s).
Meditando
Em Aparecida, na V Conferência, os bispos disseram: “No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação” (DAp 351).. Rezamos o Salmo de hoje:

Salmo (123/122)

Ó Senhor, para vós eu levanto meus olhos.

1. Eu levanto os meus olhos para vós, / que habitais nos altos céus. / Como os olhos dos escravos estão fitos / nas mãos do seu senhor. – R.
2. Como os olhos das escravas estão fitos / nas mãos de sua senhora, / assim os nossos olhos, no Senhor, / até de nós ter piedade. – R.

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, renovando nossa fé na ressurreição:
Creio
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é de renovada fé. Sentimos que nossa fé é pequena, por isso, durante o dia estaremos repetindo várias vezes a oração de uma pessoa do Evangelho: "Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!" (Mc 9,24).

nção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

HOMILIA - Nossa vida, é passageira, mas existe um lugar melhor: o Céu! - Padre José Augusto (02/06/2021)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 2 de jun. de 2021

Cremos na Ressurreição | (Mc 12, 18-27) #410 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 2 de jun. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor - 02/06/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 2 de jun. de 2021

Homilia Diária | O cristianismo despreza o corpo? (Quarta-feira da 9.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 1 de jun. de 2021

O homem tem corpo, mas não é como os outros animais; tem alma, mas não é um espírito puro. Não somos anjos “amarrados” a macacos. Somos uma unidade, que deveria ser harmoniosa, entre corpo e alma. Assim é o homem, e a maravilha das maravilhas é que Deus resolveu fazer-se homem, ou seja, encarnar-se. Querendo redimir a humanidade e abrir para nós as portas do céu, Deus não se fez anjo nem animal. Fez-se ser humano, dotado de corpo e alma. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 2 de junho, e preparemo-nos devotamente para celebrar amanhã a solenidade do Corpo de Cristo.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Mc 12,18-27 - 02/06/2021


Vivamos uma vida justa para alcançarmos o Céu

“Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu” (Marcos 12,25).


Os saduceus, esse grupo religioso entre tantos grupos que faziam parte da conjectura da religião judaica, não acreditavam na ressurreição dos mortos, por isso questionam Jesus a respeito da ressurreição, acusando-O e colocando essa situação para emparedá-Lo.
Um homem casou-se com várias mulheres, não teve filhos com nenhuma delas. Na ressurreição dos mortos, de quem ele será marido? O que Jesus respondeu é importante para todos nós, porque nós também, muitas vezes, permanecemos na ignorância a respeito da vida futura, da vida eterna, da vida definitiva junto com Deus. Queremos levar os elementos deste mundo para a eternidade.
A primeira coisa é que algumas pessoas me perguntam: “Padre, no Céu vamos nos conhecer?”. É claro! No Céu, não seremos nós; no Céu, você será você, eu serei eu, se formos dignos de estar lá. Cada um vai com a sua identidade própria, mesmo que tenha passado nesta vida processos degenerativos nos quais, muitas vezes, a pessoa perde a memória, a consciência. Mas no Céu somos plenos da presença de Deus, plenificados na nossa humanidade depurada pelas fragilidades, pelos pecados e tantas outras realidades.

Busquemos o Céu, vivamos uma vida justa na Terra para termos direito ao prêmio da eternidade

Uma coisa é importante, aquilo que Jesus respondeu com muita propriedade. O Céu não é a continuidade da vida aqui na Terra. Não é que aqui na Terra você tem uma família, e no Céu essa mesma família vai continuar lá. No Céu, seremos uma única família: a família de Deus.
Quando as pessoas se casam, escutam bem claramente: “Até que a morte os separe”, porque a morte nos separa enquanto laços humanos, porque assumiremos para sempre os laços eternos, por isso aqui na Terra não podemos simplesmente cultivar laços humanos.
Os laços que unem um homem com uma mulher, o casamento, não pode ser somente de laços afetivos para esse mundo. Precisam ser laços para a eternidade, porque os laços afetivos deste mundo se desfazem neste mundo, a morte é, inclusive, o fato que determina isso. Porém, a amizade em Deus, o relacionamento em Deus, a união em Deus, o que está em Deus nem a morte desfaz. O que é carnal se dissolve com o fim da vida carnal, lembrando que em Deus estaremos plenos no Espírito, não teremos mais as necessidades humanas nem materiais da vida presente, porque a vida em Deus nos saciará.
Já aqui na Terra, saciamo-nos da presença de Deus para O saborearmos e O sentirmos neste mundo presente, mas são apenas primícias, porque aquilo que nos espera na eternidade, olhos não viram e a capacidade humana não é capaz de compreender aquilo que Deus nos prepara.
Se você gosta da vida aqui na Terra, se saboreia coisas boas, justas e sensatas, imagina o que é saborear eternamente a vida que Deus preparou para nós no Céu! Desejemos e busquemos o Céu, vivamos uma vida justa na Terra para termos direito ao prêmio da eternidade.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/06/2021

ANO B


Mc 12,18-27

Comentário do Evangelho

Deus é Deus dos vivos

O evangelho de Marcos faz menção aos saduceus unicamente nesta passagem. Eles pertenciam à classe rica de latifundiários e não acreditavam na ressurreição. Eles querem confundir Jesus a partir da lei do levirato, cujo objetivo era conservar a posse das propriedades dentro da família patriarcal. No casamento a mulher, sem direito algum, era puro instrumento desta posse. Diante do caso anedótico da mulher que casou com sete irmãos, Jesus critica a incompreensão e erro dos saduceus e destaca que Deus é Deus dos vivos. Citando os antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, Jesus realça que eles estão vivos, isto é, já participam da vida eterna, para a qual Deus a todos criou. O que permanece para toda a eternidade não são os interesses econômicos com seu apego aos bens materiais, mas os atos de amor que constroem a vida.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, tu és o Senhor da vida e me conduzes para a vida eterna junto de ti. Aumenta a minha fé de que não estou destinado à morte, e sim à comunhão contigo.
Fonte: Paulinas em 06/06/2012

Vivendo a Palavra

Marcos nos indica o caminho da fé desarmada, confiante no Amor do Pai que é cheio de misericórdia. Confiança própria de crianças, que devemos ser para herdar o Reino que o Pai prepara para os filhos muito queridos. Entreguemo-nos agradecidos aos Mistérios de Deus, sem a pretensão de enredá-lo na teia dos nossos pobres raciocínios lógicos.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/06/2012

VIVENDO A PALAVRA

De um lado, os saduceus: dissimulados, incrédulos, armando ciladas para apanhar o Profeta. Do outro lado, Jesus: puro, manso, humilde e com o brilho nos olhos próprio de quem é a Verdade, o Caminho e a Vida. Dessa fonte de água viva, hoje nos alimentamos com a certeza de que o nosso Pai é Deus de vivos e não de mortos.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/06/2020

vIVENDO A PALAVRa

Também nós muitas vezes caímos na armadilha dos saduceus: eles tentavam racionalizar a Fé. Os grandes mistérios de Deus não cabem na nossa limitada compreensão humana, embora nós caibamos inteiros dentro dos Mistérios de Deus, da Vida, da Fé, do Amor… Sejamos agradecidos e acolhamos com alegria e simplicidade esse Deus que é o Pai amoroso de todos.

Reflexão

Tem gente que sente o maior prazer em discutir religião. Essas discussões, na verdade, não significam a busca de uma melhor compreensão da fé com a finalidade de possibilitar uma resposta de qualidade aos apelativos dos valores evangélicos, mas na maioria das vezes se constituem numa discussão sobre posições unilaterais e não negociáveis, muitas vezes posições pessoais, que só servem para aprofundar diferenças e criar divisões e em nada contribuem para que todos possam chegar à verdade, muito menos para viver segundo ela.
Fonte: CNBB em 06/06/2012

Reflexão

Os saduceus não admitiam outra vida depois da morte. Eram materialistas. O horizonte deles era esta vida e nela procuravam manter sua posição de poder e de privilégio. Ao responder ao caso proposto por eles, Jesus atinge também os fariseus. Estes acreditavam na ressurreição e em outra vida, que imaginavam como retorno à vida terrena em condições de total bem-estar. Jesus esclarece: a vida após a morte não é simples retorno ou repetição da vida anterior vivida neste mundo. Trata-se de vida em outra dimensão, “como os anjos”. Bem outro é o esquema da vida eterna. Nela não há matrimônio nem necessidade de procriação para conservar a espécie humana. Quanto à ressurreição dos mortos, a Escritura nos ilumina: o Deus de Jesus é o Deus da vida, porque sua força é a força da vida. Vida sem fim.
Oração
Senhor e Mestre, ao responderes aos saduceus, tu nos ensinas sobre a vida depois desta vida. Não há motivo para constituir família nem garantir descendência, pois seremos “como anjos nos céus”. Sem depender dos esquemas atuais, a vida assume nova dimensão. Criatividade reservada ao poder divino! Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 03/06/2020

Reflexão

Os saduceus, muito voltados para as realidades presentes, rejeitam o ensinamento dos fariseus sobre a ressurreição. Apresentam a Jesus uma questão: na vida eterna, de quem será esposa uma mulher que ficou viúva sete vezes, e sete vezes casou novamente? Jesus esclarece que essa objeção se funda sobre uma visão errônea a respeito da vida futura. Primeiro, a vida após a morte dispensará a matéria: todos serão seres espirituais, como anjos de Deus, em outras palavras, participantes da vida imortal, que não necessita de reprodução. Segundo, contrariando a crença dos saduceus, Jesus reforça o que a Bíblia ensina: Deus é Deus dos vivos, e não dos mortos. Sendo o Deus da vida, não criou ninguém para a morte, mas para a vida definitiva com ele. Aqueles que o amam não morrerão jamais.
Oração
Senhor e Mestre, ao responderes aos saduceus, tu nos ensinas sobre a vida depois desta vida. Não há motivo para constituir família nem garantir descendência, pois seremos “como anjos nos céus”. Sem depender dos esquemas atuais, a vida assume nova dimensão. Criatividade reservada ao poder divino! Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

O DEUS DOS VIVOS

A ressurreição dos mortos era uma doutrina rejeitada pelos saduceus e aceita pelos fariseus. A pergunta dos saduceus visa, em vão, fazer Jesus optar por uma destas facções.
O exemplo contado pelos saduceus peca gravemente por interpretar, de maneira indevida, a ressurreição dos mortos com categorias terrenas. O esquema da história dos sete casamentos sucessivos da mulher com sete diferentes homens vale para a existência terrena. Com a ressurreição se passa de modo diverso. Aí não se pode falar de casar e dar-se em casamento, pois a condição do ser humano após a morte o faz semelhante aos anjos no céu, ou seja, não subordinado às categorias de espaço e tempo e não sujeitos às carências próprias da existência terrena. Não vale falar em relação matrimonial em se tratando da ressurreição.
A resposta de Jesus redunda em denúncia da concepção de ressurreição tanto dos fariseus quanto dos saduceus. Eles, sem dúvida, viviam em constante litígio por causa de problemáticas inconvenientes em torno das quais giravam suas reflexões. Jesus propõe a ambos refazerem seu modo de pensar e não atrelarem as coisas de Deus a seus próprios esquemas. A perspectiva aberta parte do pressuposto de ser seu Deus o Deus de vivos e não de mortos. Junto dele, as categorias terrenas perdem seu valor. Quem quiser pensar a ressurreição deve partir da indicação dada por Jesus, senão se enredará em falsos problemas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a pensar corretamente o mistério da ressurreição sem projetar nele minhas categorias humanas.
Fonte: Dom Total em 03/06/2020

Meditando o evangelho

UMA GROSSERIA TEOLÓGICA

A pergunta que os saduceus fizeram a Jesus revelou uma grosseria teológica. Por não aceitarem a ressurreição, imaginaram poder confundi-lo com um casuísmo sem fundamento. Assim é que se deve entender a história da mulher que se casou, sucessivamente, com sete irmãos, e, por fim, ela própria morreu. De qual dos sete irmãos seria esposa para na ressurreição?
Jesus questionou a teologia subjacente à problemática assim apresentada. Ela supõe que Deus seja tão sem criatividade, a ponto de dever repetir, na vida eterna, o mesmo esquema da vida terrena, devendo resolver as aporias pendentes da presente vida.
Esta imagem de Deus foi posta sob suspeita. Por seu poder divino, a experiência da ressurreição consiste numa nova criação, cuja perfeição deve ser entendida a partir de novos parâmetros. As relações interpessoais não serão uma cópia do modo de vida terreno. Simbolicamente, Jesus afirma que os seres humanos ressuscitados "serão como anjos no céu", sem estarem sujeitos à contingência da morte, sem necessidade de reproduzir-se e assegurar descendência.
A dificuldade de os saduceus aceitarem a ressurreição dependia do esquema teológico que eles tinham. Por isto, incorriam em erro. O Deus de Jesus, no entanto, é bem diferente!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que ressuscita, alarga meus horizontes teológicos para que eu possa compreender a ressurreição como mistério de plenificação da vida.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Ressurreição e Ressuscitação...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Tenho um amigo que o pai morreu de Alzheimer e cuja preocupação é que no dia em que ele também morrer e for encontrar-se com o pai na Vida Eterna, este não o reconheça. Outro colega de serviço quis saber, em certa ocasião que falávamos sobre o assunto, se ele na Vida Eterna irá se reencontrar com o cachorrinho de estimação que perdeu vítima de uma doença.
Um outro disse em tom de brincadeira que não quer se encontrar com a sua sogra na Eternidade, e se registrarmos todas as conversas e opiniões sobre o assunto, facilmente percebemos que a maioria confunde ressurreição com ressuscitação, que são coisas bem distintas. Queremos todos chegar na Vida Eterna e dar continuidade a tudo que somos e fizemos nesta vida, com as mesmas emoções e sentimentos, com o mesmo modo de se relacionar com as pessoas.
Os Saduceus, um grupo que não acreditava na ressurreição, resolveram contar uma piadinha para Jesus, sim, uma historinha dessa só pode ser uma piada, é o caso de uma super mulher, que teve sete maridos e todos “bateram a cacholeta”, e por fim um belo dia a viúva por sete vezes também morreu, essa realmente descansou... Só que na cabeça dos Saduceus espirituosos, a história continuou: agora a coitada chega ao Céu e dá de cara com os sete que a esperavam, e no final veio a perguntinha descabida: “De quem ela terá que ser esposa?” Pronto! Está feito a “misturança”, uma realidade terrestre com uma realidade ultraterrestre, alguém aí já imaginou se fosse assim, levar conosco para a Vida Eterna os problemas mal resolvidos ou a resolver aqui nesta terra, para dar continuidade a historia? Podem ter a certeza de que não valeria a pena ressuscitar. Um pouco pior é o pensamento reencarnacionista onde a gente sobe e desce, vai e volta, até terminar o processo de purificação total, pagando todas as nossas faltas. Ressurreição não é nada disso! Como é que podemos afirmar isso? Na ressurreição de Jesus e nas suas aparições na comunidade. É um processo de continuidade, Jesus é o mesmo, nós seremos os mesmos, a pessoa que construímos com nossas ações boas ou más, porém, de um outro jeito, Jesus Ressuscitado é o Jesus crucificado, mas de um outro jeito, o mesmo irá acontecer com todos nós, seremos os mesmos, mas de um outro jeito.
Por não termos a união hipostática das duas naturezas como Jesus só seremos revelados o que de fato somos, após a consumação dos séculos, quando a história chegar ao seu final e o Reino atingir a sua plenitude, sempre lembrando que a nossa Vida se dá no tempo e espaço, enquanto que Deus é Eterno, não tem passado nem futuro, e, portanto, a nossa morte biológica nos permite mergulharmos no infinito de Deus.
Não estaremos mais sujeitos ao tempo ou ao espaço, não teremos mais nenhuma necessidade de qualquer ordem, seja ela corporal, afetiva ou espiritual, por isso as relações de afetividade não terão mais razão de ser. Em Deus estaremos completos e perfeitos. O Amor que nos ama nos transformará, e nós também seremos Amor, e viveremos eternamente nesse Amor.

2. Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres serão como anjos no céu - Mc 12,18-27
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Ressuscitamos na Páscoa e continuamos ressuscitando. Não morra hoje e, se morrer, ressuscite logo para ser como os anjos no céu. Sabemos pela fé que a vida continua e que continuaremos vivos. Homens e mulheres não se casarão, diz Jesus, porque a vida do outro lado não será repetição desta que aqui vivemos. Seremos como anjos, mas não sabemos como os anjos são. Ouvimos falar na Bíblia de Gabriel, Miguel e Rafael, seres muito bons e prestadores de serviço. Ouvimos também sobre os anjos das crianças que estão sempre diante da face de Deus. Deus é Deus dos vivos. Esperemos para ver. Tudo será bom, bonito e cheio de música.
Fonte: NPD Brasil em 03/06/2020

HOMILIA DIÁRIA

Um novo céu e uma nova terra esperam por nós

Postado por: homilia
junho 6th, 2012

Os saduceus fizeram uma pergunta a Jesus sobre a ressurreição, de forma irônica, provavelmente para chacotear os fariseus.
Jesus, entretanto, leva a sério a pergunta, por isso vai buscar a resposta no Pentateuco, aceito, sem discussão, por fariseus e saduceus; e a tira da boca de Deus em diálogo com o maior e mais considerado homem da história dos judeus: Moisés. Jesus lhes fala do episódio da sarça ardente, exatamente o momento em que começa toda a história da libertação dos hebreus e o nascimento deles como povo escolhido por Deus: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Cf. Ex 3,6). Deus não diz: “Eu fui o Deus de Abraão”, mas “Eu sou”. O que significa que Abraão, Isaac e Jacó estão vivos e continuam a adorar a Deus.
O alcance do argumento de Jesus era bem mais amplo do que aquele contexto de ressurreição que acreditavam os fariseus, pois para estes a ressurreição era um prolongamento da vida presente, uma espécie de plenitude dos prazeres terrenos.
Para Jesus, quem morre entra na vida eterna, na contemplação da vida divina. O mundo futuro não consiste na continuação da vida atual do corpo. Jesus, porém, não esclarece que tipo de corpo teremos, apenas afirma que seremos iguais aos anjos e faremos uma comunhão com Deus, ou seja, viveremos a vida do próprio Deus.
O mistério da ressurreição foi explicitado por Jesus, sobretudo com Sua própria Ressurreição. A partir da Páscoa, os apóstolos passaram a chamar-se “testemunhas do ressuscitado” e dela fizeram o centro de toda a pregação e o fundamento da fé cristã.
Se a Ressurreição consiste em estar sempre com o Senhor, o viver neste mundo exclusivamente para Ele e com Ele já tem o gosto da eternidade. A certeza da Ressurreição não deve ser apenas uma realidade que esperamos, mas que influencia, desde já, a nossa existência terrena. É o horizonte da Ressurreição que deve influenciar as nossas atitudes; é a certeza dela que nos dá a coragem de enfrentar as forças da morte que dominam o mundo do ter, do ser, do poder indiscriminado, de forma que o novo céu e a nova terra, que nos esperam, comecem a desenhar-se desde já.
Viemos do Deus da Vida e com a morte voltamos para Ele. Ela é o encontro maravilhoso com os amigos e parentes na visão beatífica do Pai. Para este encontro queremos nos preparar na companhia do nosso melhor amigo: Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida. Demos graças a Deus pelo dom da vida e a garantia da Ressurreição em Cristo Jesus.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 06/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

Deus nos criou para a eternidade

“Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados” (Marcos 12,27).

O engano que os saduceus cometem é não crerem na vida, mas, sobretudo, crerem na vida eterna como se Deus vivesse administrando mortos na eternidade. De forma alguma, nós cremos na vida e na vida eterna.
Aquele que nos criou à Sua imagem e semelhança não nos criou para que morrêssemos, mas para que participássemos da Sua eternidade. Mesmo feridos pelo pecado como fomos, por Seu Filho Jesus, Deus nos deu novamente a vida eterna. Porém, assim como os saduceus, nós também cometemos muitos equívocos, erros e visões reducionistas a respeito da vida no sentido pleno e eterno.
Somos movidos por uma visão muito materialista da vida. Reduzimos a vida a essa condição existencial e material, e essa vida existencial e material onde estamos é marcada pelo hedonismo, pela busca do prazer, pela busca só das coisas prazerosas que essa vida nos concede; até as próprias relações são reduzidas por meio daquela visão de mundo do jeito em que estamos.
O próprio exemplo que os saduceus trazem é dessa mulher que se casa com o primeiro homem e não deixa filhos; casa-se com o segundo homem e assim por diante. De quem essa mulher será na eternidade?

Precisamos assumir na nossa identidade humana, a nossa identidade cristã

Não pertencemos a ninguém, pertencemos a Deus. Aqui na Terra, estabelecemos relações de convivências, de familiaridade, mas a nossa familiaridade eterna é com Deus.
Os laços que estabelecemos uns com os outros são laços eternos de amor, jamais laços de propriedade. Por isso, na eternidade, pertenceremos para sempre a Deus, como os anjos pertencem a Ele e estão para louvá-Lo, adorá-Lo e glorificá-Lo. Quando morrermos, iremos ao encontro do Senhor para vivermos as realidades celestes e não para vivermos as realidades terrenas.
Vivemos as realidades terrenas enquanto estamos na Terra, e dela sim cuidamos, como criar os filhos e cuidar da família; depois, faremos parte, para sempre, da família eterna de Deus, estaremos para sempre na Sua presença.
Temos que tirar da nossa cabeça aquela visão equivocada: “No outro mundo, saberemos quem fomos na Terra?”. É claro que sim! A nossa identidade é única, é para a eternidade, apenas precisamos assumir na nossa identidade humana, a nossa identidade cristã de nos identificarmos com Jesus, com Deus e com as coisas eternas. Porque, senão, viveremos uma visão reducionista, errada e cega do próprio modo de sermos cristãos.
Desde agora, busquemos as coisas do Alto e busquemos ter uma visão de acordo com aquilo que ilumina a nossa fé, senão, a morte se torna uma coisa tão obscura, sem sentido e sem valor, porque reduzimos tudo aquilo que é material e terreno. Deus nos criou para a eternidade!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/06/2020

Oração Final
Pai Santo, eu não te ofereço a minha fé – ela é tão pequenina e frágil... –, mas entrego-te o meu ardente desejo de que o teu Espírito a fortaleça, que ela cresça e seja uma árvore frondosa para acolher os irmãos que peregrinam ao meu lado nesta vida. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/06/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, Tu que és Deus de vivos, dá-nos o discernimento de que precisamos para conviver maravilhados, alegres e agradecidos com o mistério de nossa própria morte, olhando-a, cheios de confiança, como passagem para a Vida Plena em teu Reino, resgatada não por nossos méritos, mas pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré – Ele, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/06/2020

oRAÇÃO FINAl
Senhor, Deus e Pai Nosso, Abrigo em quem nos refugiamos! Queremos nos abandonar em teus Braços ternos e poderosos, confiantes como crianças, e cheios de alegria – para anunciar aos peregrinos que caminham conosco a chegada do Reino de Amor aos corações dos homens e mulheres de Boa Vontade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.