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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 20/01/2024
ANO B
Mc 3,20-21
Comentário do Evangelho
Jesus não se omite em ajudar quem o procura
Jesus é um Messias itinerante. Mesmo quando se recolhe em casa, lugar do convívio familiar, Jesus é procurado pela multidão. Ele não se esquiva das pessoas; não deixa de dirigir-lhes a palavra para ensinar, nem se omite em ajudar quem quer que seja. A compaixão, sentimento que o domina (cf. Mc 6,34), faz com que seja totalmente pelos outros, sem deixar, contudo, de se afastar dos afazeres cotidianos para, no silêncio, rezar (cf. Mc 1,35). Não somente o ritmo da vida de Jesus, mas também o que ele dizia e fazia, parecia também para os seus familiares uma loucura, pois saía do que se considerava um padrão normal de comportamento. Com este parecer também concorda a sua própria mãe, conforme se pode concluir do episódio de Mc 3,31-35. A boa intenção da família de Jesus está baseada num equívoco e na incompreensão, por ora, fruto da incredulidade. Mais adiante, no relato evangélico, Jesus faz um lamento significativo sobre a rejeição na sinagoga de Nazaré, incluindo também os seus parentes. A parentela de Jesus figura na lista dos que rejeitam ou não compreendem a sua missão e o seu comportamento (cf. Mc 6,4).
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor, orientai meu coração, para que eu esteja sempre atento e disponível ao serviço dos meus irmãos.
Fonte: Paulinas em 24/01/2015
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
E procuravam deter Jesus
Jesus está sempre cercado de muita gente, o que chama a atenção de seus parentes, causando-lhes preocupação. A preocupação pode ser tanto pelo bom nome da família no meio do povo como também pela segurança e pelo bem-estar de Jesus. Somente em Marcos lemos o relato da atitude da família de Jesus, que acha que ele está ficando louco.
A interpretação do texto, porém, é complexa. Literalmente se lê: “E, ouvindo, os seus saíram para detê-lo; diziam, pois, ‘enlouqueceu’”. Quem são “os seus”? Podem ser os parentes e também os discípulos. “Enlouqueceu” pode se referir a Jesus e também à multidão. A interpretação comum é que os familiares de Jesus achavam que ele estava fora de si. Certamente Maria se preocupava com seu Filho.
Era mãe e o via muito exposto. Ela podia ter restrições a algum dos doze companheiros mais íntimos de Jesus. Com quem Jesus andava, o que faziam ele e seus apóstolos, que perigos corriam? Jesus se expunha, sem dúvida alguma, e seus adversários se manifestavam. Os escribas de Jerusalém, por sua vez, acusarão Jesus de estar possuído por Beelzebu, o príncipe dos demônios.
Para uns, enlouquecera; para outros, era um possesso! Nada de novo debaixo do sol, nada de novo entre os seres humanos, que ainda devem aprender a relacionar-se de forma humana. Jesus tem uma missão a ser cumprida. Ele deve ensinar e demonstrar com gestos concretos a veracidade de seus ensinamentos. Ele o faz. Terá enlouquecido? Entre nós há gente aparentemente louca. Alguns já foram canonizados e estão no altar; outros continuam sendo criticados.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/e-procuravam-deter-jesus/ e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/eles-foram-para-casa-e-juntou%E2%80%91se-novamente-a-multidao-20012024
VIVENDO A PALAVRA
Depois de peregrinar pela região, convocando discípulos, realizando sinais e anunciando a chegada do Reino, Jesus volta aos seus parentes. A novidade era grande demais para ser assimilada por eles: o Filho do Carpinteiro só poderia estar perdendo o juízo! Coisa parecida acontece bem perto de nós: o Reino de Deus transforma as pessoas...
Fonte: Arquidiocese BH em 20/01/2018
Reflexão
A família humana pode fazer com que toda prática de uma pessoa seja vista apenas com olhos humanos, e o resultado disso é a interpretação incorreta dos fatos que devem ser analisados à luz da fé. Os parentes de Jesus não foram capazes de ver o dedo de Deus agindo, e, por isso, achavam que Jesus estava fora de si. Mas o povo foi capaz de ver o que realmente estava acontecendo, pois os corações de todos estavam abertos ao momento presente e à ação do próprio Deus, procurando ver a vida e os ensinamentos de Jesus à luz da fé. Por isso, o povo se reunia em número cada vez maior em torno de Jesus, de modo que ele e seus discípulos nem sequer podiam comer.
Fonte: CNBB em 24/01/2015
Reflexão
A casa, em geral, é ambiente que oferece segurança e bem-estar. Sossego, muitas vezes. Não é o que acontece com Jesus e seus discípulos, que são procurados pelas multidões. Certamente Jesus lhes dedica toda atenção: ensinamento, curas de doenças e expulsão de espíritos impuros. As atividades eram tantas que “eles não conseguiam nem comer”. Tudo corria dentro da normalidade até que um episódio inesperado veio trazer desconforto ao Mestre. Seus parentes chegam para impedi-lo de agir. Corriam vozes de que Jesus estava contrariando os costumes, as leis e as estruturas vigentes. Os parentes querem evitar que Jesus saia da normalidade. Não entenderam a novidade do Reino que Jesus veio implantar. Ele não estava louco. Ao contrário, é o maior sábio que o mundo conheceu.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 20/01/2018
Reflexão
Jesus se dirige para casa juntamente com o grupo dos apóstolos. A casa é o lugar da intimidade, da convivência familiar, ambiente de relações pessoais, onde se pode ter certa segurança e sossego. Parece que a intimidade e o sossego duram pouco, pois a multidão se aglomera em volta deles, a ponto de não terem mais condição nem de comer. A casa pode ser vista como a nova comunidade dos seguidores de Jesus. É lá na comunidade que se estabelecem os laços pessoais, de fraternidade e de solidariedade. Só que esse modo de viver não é compreendido pelos seus adversários, e o pior de tudo é quando os próprios familiares ou membros da comunidade não conseguem aceitá-lo. Jesus já foi visto como fantasma, aqui é tido como louco ou fora de si. Ainda em nossos dias, são muitos os que não compreendem suas atitudes e seu projeto de vida.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 22 /01/2022
Reflexão
A casa, em geral, é ambiente que oferece segurança e bem-estar. Sossego, muitas vezes. Não é o que acontece com Jesus e seus discípulos, que são procurados pelas multidões. Certamente, Jesus lhes dedica toda a atenção: ensinamento, cura de doenças e expulsão de espíritos impuros. As atividades eram tantas que “eles não conseguiam nem comer”. Tudo corria dentro da normalidade, até que um episódio inesperado veio trazer desconforto ao Mestre. Seus parentes chegam para impedi-lo de agir. Corriam vozes de que Jesus estava contrariando os costumes, as leis e as estruturas vigentes. Os parentes querem evitar que Jesus saia da normalidade. Não entenderam a novidade do Reino que Jesus veio implantar. Ele não estava louco. Ao contrário, é o maior sábio que o mundo conheceu.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Reflexão
«Está ficando louco»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje vemos como os próprios integrantes da família de Jesus atrevem-se a dizer dele que «Está ficando louco» (Mc 3,21). Uma vez mais, cumpre-se o antigo provérbio de que «Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!» (Mt 13,57). Esta lamentação não “salpica” Maria Santíssima, porque desde o primeiro até o último momento —quando ela estava ao pé da Cruz— manteve-se solidamente firme na fé e confiança para com seu Filho.
Agora bem, e nós? Façamos exame! Quantas pessoas que vivem ao nosso redor, que as temos ao nosso alcance, são luz para nossas vidas e, nós...? Não é necessário ir muito longe: Pensemos no Papa João Paulo II: quanta gente o seguiu e, ao mesmo tempo, quantos o interpretavam como um “teimoso-antiquado”, ciumento do seu “poder”? É possível que Jesus —dois mil anos depois— ainda continue na Cruz pela nossa salvação e, que nós, desde aqui embaixo, continuemos dizendo-lhe «desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!» (cf. Mc 15,32)?
Ou pelo contrário. Se nos esforçarmos por configurarmos com Cristo, nossa presença não resultará neutra para quem interagem conosco por motivos de parentesco, trabalho, etc. Ainda mais, para alguns será molesta, porque seremos um reclamo de consciência. Bem garantido o temos! «Se me perseguiram, perseguirão a vós também» (Jo 15,20). Através das suas burlas esconderão seu medo, mediante suas desqualificações farão uma má defesa de sua “poltronaria”
Quantas vezes nos rotulam aos católicos de sermos "exagerados”? Devemos lhes responder que não o somos, porque em questões de amor é impossível exagerar. Mas que é verdade que somos “radicais”, porque o amor é assim de “totalizador” «ou todo, ou nada»; «ou o amor mata o eu, ou o eu mata o amor».
É por isso que o Santo Pai nos falou de “radicalismo evangélico” e de “não ter medo”: «Na causa do Reino não há tempo para olhar para atrás, menos ainda para dar-se à preguiça» (Santo João Paulo II).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Um sector do povo julga pejorativamente a obra e a mensagem de Cristo. Devemos de aprender da força de Cristo ao sofrer tamanha difamação e calúnia. O que interessa se os homens nos desonram, se a nossa consciência nos defende?» (São Gregório Magno)
- «A sua Mãe seguiu-o sempre fielmente, mantendo o olhar do seu coração fixo em Jesus e no seu mistério. Peçamos a Maria que nos ajude também a manter o olhar fixo em Jesus e a segui-lo sempre, mesmo quando custa» (Francisco)
- «Muitas coisas que interessam à curiosidade humana, a respeito de Jesus, não figuram nos evangelhos. Quase nada se diz da sua vida em Nazaré e mesmo grande parte da sua vida pública não é relatada. O que foi escrito nos evangelhos, foi-o ‘para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome’ (Jo 20, 31)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 514)
Reflexão
O “Reino” proclamado por Cristo é Ele mesmo
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje surge a surpresa inclusive entre os parentes de Cristo. eu ministério causa assombro: ela sua novidade, pela sua autoridade e… porque exige a adesão a Ele. Efetivamente, a nova proximidade do “Reino” da qual fala Jesus, e cuja proclamação é o distintivo de sua mensagem, essa proximidade totalmente nova reside Nele mesmo.
Através de sua presença e sua atividade, Deus entra na história aqui e agora de uma maneira completamente nova, como Aquele que obra. Por isso agora “tem se cumprido o tempo”; por isso agora é, de maneira singular, o tempo da conversão e do arrependimento, mas também o tempo de júbilo, pois, em Jesus, Deus vem a nosso encontro. Nele agora é Deus que age e reina; reina à maneira divina, quer dizer, sem poder terrenal, através do amor que chega "até o extremo", até a cruz.
—Jesus, aceito teu convite a te seguir, deixando-o tudo. Porque Tu és o “tesouro”, e a comunhão contigo és a “pérola preciosa”.
Meditação
“Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer.” Mais uma vez, o Evangelho fala da afluência de muita gente à procura de Jesus. Ele e seus Doze não tinham sossego nem mesmo em casa. Com certo exagero, Marcos diz que nem tinham tempo para comer. O que quer dizer é que Jesus e os discípulos atendiam generosamente a todos que chegavam. Não pensavam em si, mas se dedicavam totalmente a fazer acontecer as promessas de Deus.
Oração
DAI-NOS, Ó DEUS, o espírito de fortaleza, para podermos, instruídos pelo glorioso exemplo do vosso mártir São Sebastião, obedecer mais a vós do que aos homens. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Comentário sobre o Evangelho
Jesus faz milagres e seus parentes dizem que "ele está louco"
Hoje, acontece a Jesus algo que a ti também te pode acontecer: que te tomem por louco porque amas Deus e vives a religião. Podem até troçar de ti os teus melhores amigos e conhecidos. Pode acontecer! Não seria a primeira vez.
-Não te desanimes. Se acontece, não te surpreenda: não fique bravo, sorri, seja paciente, ore por eles ... como o Mestre! Jesus triunfa com sua paciência.
Meditando o evangelho
ALVOROÇO EM TORNO DO MESTRE
O Evangelho se dá conta do alvoroço da multidão em torno de Jesus. Quando pregava à beira do lago da Galiléia, instruía os discípulos para terem sempre um barco pronto para escapar, caso a multidão ameaçasse comprimi-lo. Houve até momentos em que o vai-e-vem infindável das multidões não lhe permitia nem mesmo comer.
Tal coisa deixava preocupados seus parentes mais próximos. Estes, imediatamente, tomaram providências para tirá-lo daquela situação. Tal gesto, porém, pode ser interpretado de dois modos. Os parentes poderiam estar preocupados com o bem estar de Jesus, e queriam garantir-lhe um tempo de repouso, para recuperar as forças, uma vez que até se dizia estar o Mestre agindo como um louco. Ou eles mesmos acreditavam que Jesus estivesse fora de si. Daí tomarem a iniciativa para afastá-lo da multidão, de modo a não continuar fazendo suas "loucuras".
Ambas as interpretações desfocam a imagem de Jesus. No primeiro caso, ele é considerado incapaz de ter controle sobre a situação externa; no segundo, consideram-no incapaz de controlar os próprios sentimentos e emoções, dando mostras de demência.
Os familiares de Jesus estavam bem longe de compreender o sentido daquela movimentação. Tratava-se do alvoroço causado pela presença do Reino de Deus, cujo mediador era Jesus. Era a "loucura" de Deus manifestando sua misericórdia sem limites para com os pobres e marginalizados que não tinham ninguém a seu favor.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, a manifestação de tua misericórdia, por meio de Jesus, é motivo de imenso júbilo. Que eu saiba expressá-lo, com todo o vigor, sem medo das censuras e maledicências.
Fonte: Dom Total em 21/01/2017
Meditando o evangelho
A REJEIÇÃO DOS PARENTES
As dificuldades de Jesus começaram com seus próprios parentes. Eles o consideraram louco e julgavam vergonhoso vê-lo falar e dizer coisas que lhes parecia fora de propósito.
A rejeição dos familiares de Jesus funda-se numa série de preconceitos contra ele. Ele era filho de uma família pobre, como poderia apresentar-se com uma sabedoria tão alta? Eles o tinham visto crescer e pensavam conhecê-lo muito bem, como agora estava se dando à prática de milagres, mais parecidos com atos de magia? Sua origem era humilde, como agora estava vindo tanta gente atrás dele, como se fosse uma pessoa importante? Havia algo de errado. Jesus só podia estar louco e era preciso dar um basta naquela situação.
A mentalidade fechada dos parentes de Jesus os impediu de perceber que, naquele homem tão conhecido deles, algo de muito especial estava acontecendo na história humana. As palavras de Jesus, ditas com autoridade, e seus milagres em favor das multidões apontavam para a presença da misericórdia divina. Embora vissem tantas pessoas serem agraciadas pela bondade de Jesus e ouvissem deles palavras revolucionárias, muito mais inspiradoras e exigentes que as dos mestres da Lei, não se demoviam de seu desejo de silenciá-los. Entretanto, a violência dos familiares não intimidou Jesus. Ele continuou, sem se perturbar, sua missão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, retira do meu coração o preconceito que me impede de ver, na ação dos pobres e humildes, a expressão da ação misericordiosa de Deus.
Fonte: Dom Total em 20/01/2018 e 22/01/2022
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. A multidão procura por Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Estamos sempre nos encontrando com pessoas ou extraordinárias ou loucas. Os próprios familiares de Jesus disseram que ele estava ficando louco. Por quê? Evidentemente pelo seu modo de ser e de agir. Era como todo mundo e ao mesmo tempo não era. A grande diferença estava em que Jesus não era medíocre. Sua vida era ornada de valores e ele propunha valores aos seus amigos.
Uma dessas pessoas, louca como Jesus, foi a jovenzinha Inês, martirizada no início do século quarto, juntamente com outros cristãos na perseguição de Domiciano. E como ela tantos outros, seguidores de Jesus, sem medo de serem diferentes, e até com o gosto de serem diferentes: simplicidade de vida, disponibilidade missionária, liberdade de coração, lembrança dos esquecidos, cabeceira de doentes, socorro de idosos, amparo de crianças, cuidado com o ar, a terra, a vegetação, voz das minorias, pequenos valores de gente miúda contrapostos aos grandes projetos, astutos e ardilosos, que movimentam milhões nunca em favor dos outros e sempre por interesses pessoais e grupais.
Os contra-valores atraem. Quem não os busca, é louco. Inês, a santa de hoje, teve boas ofertas. Não lhe ofereciam vida desonesta. Pediam-lhe que rejeitasse a Cristo e aceitasse um bom casamento. A louca ficou com Cristo. Já ouvimos de São Paulo dizer de forma irônica aos coríntios: “Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós desprezíveis”. O louco perdeu a razão e comete desatinos. No entanto, “o coração tem razões que a razão desconhece”, dizia Pascal.
Fonte: NPD Brasil em 21/01/2017
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Insensatez de Sermos Igreja
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Nós podemos ir á igreja ou Sermos Igreja, duas coisas totalmente diferentes. Quando somos Igreja e vivemos em comunidade, nossas ações e modo de agir parecem loucura aos olhos do mundo.
Que sentido tem para o espírito consumista, o agente de pastoral dedicar-se ao seu trabalho em um final de semana, não achando tempo nem para o lazer ou o passeio? Dia desses indaguei da Dona Maria - agente da Pastoral dos Enfermos - o porquê de suas visitas a enfermos em dias de domingo e feriados, sendo que nesses dias os familiares estão em casa e têm a obrigação de estar junto ao doente. E ela respondeu-me que, em domingos e feriados, os familiares que trabalham nos dias de semana saem a passeio e o doente fica sozinho, é o dia em que ele mais precisa de alguém por perto. Que resposta espetacular, o amor autêntico pelos irmãos e irmãs, não cobra nem exige dos demais, mas vai de encontro às necessidades do outro.
Os parentes de Jesus julgam que ele está louco, querem levá-lo de volta para casa, fechá-lo em seu círculo reservado, cuidar dos interesses da Família, da mãe e dos irmãos de sangue, que aqui se tratam de primos. Mas a casa e a Família é o lugar por excelência onde se experimenta a vida de amor e comunhão. Jesus inaugura um novo jeito de se relacionar e ser família, não mais a partir das obrigações e formalidades onde o grupo permanece junto apenas por interesses. Não é esse o caso das famílias nos dias de hoje? Nesse caso, os políticos ladrões e corruptos formam uma "Família", os Traficantes e demais marginais também. Forma-se um grupo, mas o que prevalece é o individualismo.
Família é um reflexo da Trindade Santa, que vive uma vida de amor e comunhão, sempre aberta a quem quiser ser acolhido. Essa é a vontade de Deus. Comunidade não defende e nem olha a conveniência ou o interesse de alguém, mas vive a Palavra de Deus e busca viver na prática a justiça e a igualdade no amor que sempre serve, mas que nunca quer ser servido...
2. Jesus e os seus apóstolos não têm descanso
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus e os seus apóstolos não têm descanso. Há sempre muita gente atrás deles. Não deveria ser assim, sobretudo se procuram cura de enfermidades. Tais enfermidades não deveriam existir ou deveriam ser tratadas e curadas sem intervenção extraordinária. Não é motivo de alegria que multidões de doentes vão atrás de Jesus. É motivo de preocupação. As curas feitas por Jesus mostram a misericórdia de Deus, que quer um povo sadio. Não basta, pois, tocar em Jesus e ser curado, como não basta pertencer à sua família de sangue. É preciso dar um passo a mais e assumir o projeto de Deus. É preciso dar um passo definitivo e compromissado em direção ao Reino de Deus.
Seus familiares não o entendem e acham que está ficando louco. Vão atrás dele para detê-lo. Não é esta a verdadeira família de Jesus. Há aqui uma ruptura. Uma nova ordem começa a surgir. A família de Jesus se expande para além dos laços de sangue. Será formada por loucos, talvez? Sem dúvida. Os normais pensam e refletem de outra maneira. A visão dos normais não vai além da carne. Os loucos percebem as dimensões ocultas da vida. Enxergam o invisível com os olhos da fé. Têm razão os familiares de Jesus em se preocuparem com ele, e certamente com aqueles com os quais ele andava. Um bando de loucos, sem tempo nem para comer, metidos com possessos e doentes, andando sem rumo, pregando ideias novas, perigosas e perturbadoras da ordem vigente. Provocam as autoridades e se opõem ao ensinamento dos escribas. Os parentes de Jesus querem protegê-lo e evitar complicações.
Fonte: NPD Brasil em 20/01/2018
HOMILIA DIÁRIA
Não tenha medo da conversão
Não tenha medo da conversão! Quando somos encontrados por Jesus e resgatados por Sua Palavra, ela realiza uma revolução dentro de nós!
“E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer.” (Marcos 3, 20)
Amados irmãos e irmãs em Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, o ministério de Jesus está tão prodigioso que muita gente se comprime, se aperta e se ajunta para ouvi-Lo e o Senhor já não tem nem mais espaço para comer, respirar. O povo está sedento, está precisando de uma palavra de conforto, de consolo, de cura, de libertação e de restauração. O Evangelho em si realiza tudo isso, por isso o povo quer escutar a Palavra de Jesus.
Então a primeira coisa a fazer é isto: deixemo-nos atrair e ser atraídos pela força da Palavra de Deus. Resgatemos e criemos em nós este gosto de ouvir Jesus, de estar aos Seus pés e de ir ao Seu encontro. Onde Jesus está, eu quero estar; e onde eu estou, eu quero que Ele esteja comigo, caminhando comigo. E que Suas Palavras conduzam, guiem meus passos e direcionem a minha vida!
Por outro lado, Jesus enfrenta a incompreensão dos Seus, os mais próximos d’Ele, que são Seus parentes, não compreendem o Seu ministério, por isso querem tirá-Lo do meio do povo e agarrá-Lo, porque acham que Ele está fora de si e não pode falar as coisas que fala e fazer as coisas que faz.
Sabem, meus irmãos e minhas amadas irmãs, nós também enfrentamos incompreensões na vida. Muitas vezes, são os da nossa casa, os da nossa família que não nos compreendem! Pense numa pessoa que tinha a vida toda errada, encontrou Jesus e sua vida melhorou, tomou outro rumo, outra direção. Seus amigos de outrora vão achar que essa pessoa virou um fanático, uma fanática, e outros vão perguntar: “O que aconteceu com você? Você andava conosco, comia conosco, bebia como nós e agora sua vida está de outro jeito!”.
Alguns acham que seguir Jesus é uma loucura. Penso que ninguém precisa ser fanático, ser extremista, mas quando somos encontrados por Jesus e resgatados por Sua Palavra, ela realiza uma revolução dentro de nós! É óbvio que, a partir desse encontro, o nosso comportamento tem que mudar, a nossa forma de falar, de fazer as coisas e de agir vão ser diferentes e se não forem diferentes então não há conversão, não há mudança de vida. E a partir disso se prepare e não se sinta constrangido porque a incompreensão virá bater à nossa porta em muitas situações.
O mais importante é sermos fiéis a Jesus Cristo e amarmos até a quem não nos ama como gostaríamos de ser amados. E compreender e perdoar a quem não sabe nos compreender nem aceitar o que está acontecendo em nossa vida.
Não tenhamos medo da conversão e da mudança de vida, não tenhamos medo de ser incompreendidos; porque, até na incompreensão, a conversão, a mudança e a revolução de Jesus acontecem dentro de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/nao-tenha-medo-da-conversao/?sDia=24&sMes=1&sAno=2015 (24/01/2015)
HOMILIA DIÁRIA
A Palavra de Deus sacia nossa alma
A Palavra de Deus proclamada e anunciada realiza maravilhas em nosso coração, alimenta nossa alma e sacia nossa sede
“Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer.” (Marcos 3,20)
As pessoas queriam se aproximar de Jesus, corriam atrás d’Ele. As multidões se aglomeravam dia e noite atrás do Senhor, e Ele precisava retirar-se para cuidar de si, para que no outro dia tivesse à disposição daquela multidão faminta, sedenta, sobretudo com uma sede enorme das coisas do Céu, uma sede enorme que está dentro do coração humano, sedento de coisas eternas. Porque só o que vem do Céu pode alimentar nossa alma e nosso coração.
Jesus alimentava aquelas multidões, por isso estavam atrás d’Ele onde quer que Ele fosse, para ouvi-Lo. O que Jesus falava? Ele anunciava e proclamava o Reino e a Palavra de Deus.
A Palavra de Deus proclamada e anunciada realiza maravilhas em nosso coração, alimenta a nossa alma, sacia a nossa sede e fome de eternidade. Ela vem em socorro às nossas fraquezas, nossas misérias e aflições que estão permeando a nossa alma e o nosso coração.
As multidões de ontem e de hoje estão em busca do alimento. Não é só o alimento que nos sacia nesta vida, como o pão, o arroz, o feijão, que são tão necessário para a nossa subsistência! O fato é que depois que nos alimentamos, a nossa alma continua vazia. Não adianta só nos fartarmos dos alimentos aqui da terra, se não saciarmos a nossa alma e o nosso coração. O único que pode saciar a nossa alma e o nosso coração é Jesus!
É preciso aproximar-se de Jesus, buscá-Lo, ouvi-Lo, colocar-se aos Seus pés. É preciso tocar em Jesus e ser tocado por Ele, para que nosso interior e nossa alma se alimentem do alimento eterno, para que nossa alma se preencha com os alimentos da eternidade.
Do outro lado, a Palavra de Deus nos revela que os parentes de Jesus queriam agarrá-Lo, dizendo que Ele estava fora de si.
Quem não entra na lógica, na dinâmica do Reino de Deus, de fato despreza, não compreende e menospreza tudo aquilo que se realiza no meio de nós. Se não abrirmos os olhos da fé e não olharmos com os olhos espirituais, não vamos compreender as maravilhas que o Pai realiza no meio de nós, não entraremos na dinâmica do Reino dos Céus.
Se os parentes de Jesus O rejeitaram, compreendemos porque tantos hoje não compreendem o Reino de Deus, são indiferentes a ele, perseguem e, de fato, não se abrem para essa dinâmica.
Os parentes de Jesus olharam para Ele de uma forma muito humana: “É nosso parente! É alguém próximo de nós!”, porém, em muitas situações, opuseram-se a Jesus. O Senhor saiu do meio deles para continuar proclamando o Reino de Deus.
Muitas vezes, os nossos não irão nos compreender, parentes, amigos nem pessoas próximas a nós. Só compreende o Reino de Deus quem entra na dinâmica e na lógica do Seu Reino! É preciso ter uma sabedoria que vem do Céu, que nos alimenta e nos sacia para entendermos, compreendermos o que vivemos, queremos e buscamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
HOMILIA DIÁRIA
Tenhamos a coragem de viver o Evangelho de Cristo
Não se deixe entristecer, perder o ânimo e a coragem, de viver o Evangelho por aqueles da sua casa
“Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.” (Marcos 3,21)
No Evangelho de hoje, vimos que tantas pessoas se aglomeram ao redor de Jesus, queriam tocar n’Ele, queriam ouvi-Lo e de Jesus saia uma graça que toca, cura, liberta, mas os parentes d’Ele não O compreenderam, não O acolheram, não tiveram comunhão com Ele. Os parentes de Jesus agarraram-No e diziam: “Jesus! Está fora de si”.
Quando olhamos para esse Evangelho, percebemos que muitas vezes, estaremos em comunhão, em harmonia com os nossos parentes, porém, muitos não acolhem e não aceitam que sejamos de Deus, da Igreja, que tenhamos uma vida em Deus e cresçamos na nossa comunhão com Ele.
Não somos melhores e nem devemos ser melhores do que nossos parentes, não devemos rejeitá-los, pelo contrário, temos que amar os nossos. Há uma distinção de família, assim como na família de Jesus: Sua mãe, Seus pais e os parentes mais próximos; e ainda têm aqueles mais distantes, que são os familiares de Jesus. Na nossa vida também é assim, porém, Jesus estabelece uma nova ordem quando escutamos: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade do meu Pai”, porque para Jesus, em primeiro lugar, está a Sua missão: realizar na Sua vida a vontade do Pai.
Precisamos também priorizar isso, a nossa missão. Mas, muitas vezes, entraremos em choque ou não seremos aceitos por nossos parentes, pessoas próximas a nós, que nos viram crescer. Muitos acham que queremos aparecer, que viramos beatos ou queremos ser “santinhos” demais.
Precisamos querer ser santos, fazer a vontade de Deus, ainda que os nossos familiares não compreendam, não acolham e não comunguem conosco.
Muitas pessoas sofrem para viver o Evangelho, por exemplo: uma mulher quer viver o Evangelho e o marido não aceita; por vezes acontece até dos filhos quererem viver o Evangelho, e os pais não os incentivarem; ou ainda, membros da sua família se afastaram de você.
É uma pena, mas não deixe de seguir Jesus, de ser firme n’Ele; e não deixe de amar os seus. Não se deixe entristecer, perder o ânimo e a coragem, de viver o Evangelho por aqueles da sua casa, pelos seus parentes que não compreendem aquilo que Deus está realizando na sua vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/01/2018
HOMILIA DIÁRIA
Escolha estar ao lado de Jesus verdadeiramente
“Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.” (Marcos 3,20-21)
Fomos chamados para estar perto de Jesus, para pertencer ao grupo dos Seus discípulos amados. Muito bem, é lindo isso! Mas, e agora? Como permanecer ao lado d’Ele? Quais são as consequências de escolher a Jesus como um Mestre a ser seguido?
Existem dois modos de não estar com Jesus: quando digo que amo, mas não O conheço; ou quando digo que conheço, mas não O amo. Posso dizer: “Eu amo Jesus”, você pode afirmar isso: “Eu amo Jesus”, mas quando Jesus abre a boca e começa a anunciar a verdade do Reino, a Palavra que transforma, eu desconheço totalmente de que coisa Jesus esteja falando.
A Sua doutrina parece estranha, parece pesada, radical, sem lugar, exigente. Enquanto Jesus faz milagres, curas e prodígios é maravilhoso estar ao lado d’Ele, como eu amo Jesus! Mas quando a Sua Palavra me exige uma mudança, uma conversão, um comportamento novo —“Deus me livre! Que Jesus louco é esse!?”— Foi assim com os parentes de Jesus.
Como permanecer ao lado d’Ele? Quais são as consequências de escolher Jesus como um Mestre a ser seguido?
Eu também posso dizer: “Eu conheço Jesus”, “Eu sei a doutrina de cor”, “Conheço os mandamentos, as normas…”, sou capaz de fazer uma guerra para defender a sã doutrina, a fé, os costumes, a lei, mas quando preciso dar o perdão para alguém — “Que Jesus louco é esse? Ele é muito exigente! Amar quem não me ama? Fazer o bem a quem não merece? Rezar por um pecador?”. Então, estão esses dois lados: posso dizer que amo Jesus, mas não O conheço; posso dizer que conheço Jesus na Sua doutrina, mas não amá-Lo.
“Jesus está em casa”, não sabemos a que casa se refere o Evangelho, mas se é casa supõe relacionamento íntimo, profundo, de liberdade, de confiança, exatamente entre os Seus, os Seus parentes, como diz a Palavra. Ali Jesus encontra tanta objeção. Jesus entra na casa e a Palavra diz que os parentes saem; Jesus entra por uma porta e eles saem por outra. Que gesto forte de indiferença e repulsa! Jesus é uma presença desagradável para os Seus parentes.
Os parentes saem para apoderar-se de Jesus, eles querem tirar a liberdade de Jesus, querem sufocar a sua pessoa, a sua identidade. É triste quando dentro de casa existem essas relações abusivas, maridos que querem tirar a liberdade das esposas; mulheres, esposas que querem controlar 24 horas a vida do marido; pais controladores dos filhos etc.; relações que não promovem uma liberdade que seja responsável, baseada na confiança. A relação é assim: tem que ser baseada na confiança e não numa relação que oprime e manipula.
“Os parentes saíram para agarrá-Lo e diziam: ‘Ele está fora de si’”, veja o trocadilho: os parentes que estão fora, dizem que Jesus está fora de si. Quem vive fora do ambiente da liberdade e do acolhimento vai ter sempre uma ideia errada sobre as pessoas; quem não vive nesse ambiente de amor e de confiança não sabe ter uma visão perfeita das pessoas, nunca vai entender os corações livres. “Fora de si”, os parentes de Jesus não entendiam nada sobre o esvaziamento de Jesus. Hoje, temos o belíssimo hino de São Paulo que fala do esvaziamento de Jesus: “Existindo em forma humana, não se apegou a ser igual a Deus, mas esvaziou-se de si mesmo e, assumiu a condição de um escravo, Ele saiu totalmente de si para dar-se a nós” (cf. Fp 2,6-7).
Literalmente, Jesus vive fora de si, porque Ele não guardou nada para Ele. Peçamos ao Senhor a graça de mergulharmos profundamente nesta Palavra e neste mistério!
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/01/2022
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, aos olhos do mundo a opção radical pelo teu Amor parece loucura. Aceita-nos como cidadãos do teu Reino, Pai amado, e faze de nós alegres e entusiasmados anunciadores da tua misericórdia e do teu perdão, para os companheiros de jornada nesta terra encantada. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/01/2018
LITURGIA DIÁRIA - 20/01/2024
Tema do dia
OS PARENTES DIZIAM QUE JESUS TINHA FICADO LOUCO
O Segundo Livro de Samuel narra o fim do reinado de Saul, já mostrando o protagonismo de Davi. Saul, o primeiro rei de Israel teve um mandato infeliz que terminou com a derrota ante o inimigo e as mortes dele próprio e de seu filho Jônatas. No texto, o luto de Davi.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/01/2018
PALAVRAS DO SANTO PADRE
Queridos amigos, inclusive entre os parentes de Jesus havia alguns que, numa certa altura, não compartilhavam o seu modo de viver e de pregar, como nos diz o Evangelho (cf. Mc 3, 20-21). Mas a sua Mãe seguiu-o sempre fielmente, mantendo fixo o olhar do seu Coração em Jesus, o Filho do Altíssimo, e sobre o seu mistério. E no final, graças à fé de Maria, os familiares de Jesus começaram a fazer parte da primeira comunidade cristã (cf. Act1, 14). Peçamos a Maria que nos ajude também a nós, a manter o olhar bem fixo em Jesus e a segui-lo sempre, mesmo quando for difícil. (Angelus de 18 de agosto de 2013)
Oração para antes de ler a Bíblia
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Sábado, 2ª Semana do Tempo Comum, Ano Par (II)
Cor: Verde
Primeira Leitura (2Sm 1,1-4.11-12.19.23-27)
2ª Semana do Tempo Comum | Sábado - 20/01/2024
Início do Segundo Livro de Samuel.
Naqueles dias, Davi regressou da derrota que infligiu aos amalecitas, e esteve dois dias em Siceleg. No terceiro dia, apareceu um homem, que vinha do acampamento de Saul, com as vestes rasgadas e a cabeça coberta de pó. Ao chegar perto de Davi, prostrou-se por terra e fez-lhe uma profunda reverência. Davi perguntou-lhe: “Donde vens?” Ele respondeu: “Salvei-me do acampamento de Israel”. “Que aconteceu?”, perguntou-lhe Davi. “Conta-me tudo!” Ele respondeu: “As tropas fugiram da batalha, e muitos do povo caíram mortos. Até Saul e o seu filho Jônatas pereceram!”
Então Davi tomou suas próprias vestes e rasgou-as, e todos os que estavam com ele fizeram o mesmo. Lamentaram-se, choraram e jejuaram até a tarde, por Saul e por seu filho Jônatas, e por causa do povo do Senhor e da casa de Israel, porque haviam tombado pela espada.
E Davi disse: “Tua glória, ó Israel, jaz ferida de morte sobre os teus montes. Como tombaram os fortes! Saul e Jônatas, amados e belos, nem vida nem morte os puderam separar, mais velozes que as águias, mais fortes que os leões.
Filhas de Israel, chorai sobre Saul. Ele vos vestia de púrpura suntuosa e ornava de ouro os vossos vestidos. Como tombaram os fortes em plena batalha! Jônatas foi morto sobre as tuas alturas. Choro por ti, meu irmão Jônatas. Tu me eras tão querido; tua amizade me era mais cara que o amor das mulheres. Como tombaram os fortes, como pereceram as armas de guerra!"
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório Sl 79(80),2-3.5-7 (R. 4b)
2ª Semana do Tempo Comum | Sábado - 20/01/2024
— Resplandecei a vossa face, e nós seremos salvos!
— Resplandecei a vossa face, e nós seremos salvos!
— Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós, que a José apascentais qual um rebanho! Vós, que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor ante Efraim e Benjamim e Manassés! Despertai vosso poder, ó nosso Deus, e vinde logo nos trazer a salvação!
— Até quando, ó Senhor, vos irritais, apesar da oração do vosso povo? Vós nos destes a comer o pão das lágrimas, e a beber destes um pranto copioso. Para os vizinhos somos causa de contenda, de zombaria para os nossos inimigos.
Evangelho (Mc 3,20-21)
2ª Semana do Tempo Comum | Sábado - 20/01/2024
Eles voltaram para casa, e juntou-se novamente a multidão
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Abri-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (cf. At 16,14b)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Oração para depois de ler a Bíblia
Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.
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