sábado, 8 de dezembro de 2012

II Domingo do Advento ( Ano C)

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II Domingo do Advento ( Ano C)

Leituras e subsídios para liturgia e homilia:
http://www.presbiteros.com.br/site/

TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:

TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:
2ª Rx - Is 35,1-10; Sl 84 (85); Lc 5,17-26
3ª Rx – Is 40,1-11; Sl 95 (96); Mt 18,12-
4ª Br – Gl 4,4-7; Sl 95 (96); Lc 1,39-47
5ª Vm - Is 41,13-20; Sl 144 (145); Mt 11,11-15
6ª Br - Is 48,17-19; Sl 1; Mt 11,16-19
Sb Rx – Eclo 48,1-4.9-11; Sl 79 (80); Mt 17, 1010-13
3º DOM. DO ADVENTO Sf 3,14-18A; Cânt.: Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R/.6); Fl 4,4-7; Lc 3,10-18 (Testemunho de João Batista)


http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d8

09 de dezembro – 2º DOMINGO DO ADVENTO - O DOMINGO - CRIANÇAS

09 de dezembro – 2º DOMINGO DO ADVENTO
Preparai os caminhos do Senhor!


http://www.paulus.com.br/institucional/o-domingo-criancas#.UMQhyoPJRq_

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 09/12/2012

9 de Dezembro de 2012

Ano C

 

Lucas 3,1-6

Comentário do Evangelho

Início do ministério de João

Seguindo um estilo literário usual da cultura grega, em seu tempo, Lucas, no prólogo de seu evangelho, afirma sua intenção de escrever "de modo ordenado" a sucessão dos fatos relativos a Jesus de Nazaré. Com isto ele pretende realçar o caráter histórico do acontecimento de Jesus. Contudo, na realidade, em seus textos, o caráter teológico lucano prevalece sobre o caráter histórico, deixando transparecer a sua interpretação pessoal. 
Após as narrativas de infância de João Batista e de Jesus, Lucas procura situar, no tempo, o início do ministério de João, referindo-se a algumas datas dos governantes contemporâneos, tanto no poder civil como no poder religioso. Embora haja certa ambiguidade nestas datas, a intenção de Lucas, com estes marcos cronológicos, é inserir na própria história os acontecimentos envolvendo Jesus e, em Atos dos Apóstolos, as primeiras comunidades. 
João prega no deserto, além-Jordão, isto é, fora da Judeia. Conforme a tradição criada pelo Primeiro Testamento, o "povo eleito" libertara-se da escravidão no Egito, dirigindo-se ao deserto em busca da terra prometida. Agora, João lidera a libertação em relação ao poder religioso do Templo e do sacerdócio de Jerusalém voltando ao deserto, invertendo e preparando "o caminho do Senhor" para uma nova terra, o Reino de Deus. Aquela que era considerada a terra prometida (primeira leitura), Israel, com sua teocracia, na realidade tornou-se uma terra de opressão e exploração da parte dos chefes de Israel sobre o povo. 
Lucas não dá grande realce ao batismo de Jesus por João, inserindo-o no conjunto de "todo o povo" que havia sido batizado, destacando, apenas o momento de oração de Jesus, quando o Espírito Santo desce sobre ele sob a forma de pomba, seguindo-se a proclamação: "Tu és meu filho; eu, hoje, te gerei", inspirada no Salmo 2, versículo 7. Assim, percebe-se que Lucas realça mais o caráter profético de João, com o anúncio da conversão (metanóia). É pela conversão à prática da justiça, na partilha e na solidariedade, na rejeição da corrupção e da violência, que o pecado é removido do mundo. 
João Batista está inserido no projeto "daquele que começou uma boa obra" (segunda leitura) a ser plenificada em Jesus de Nazaré. A nova terra, o mundo novo possível, é marcada pela ternura de Jesus, pelos laços do amor. Com lucidez busca-se discernir e libertar-se das falsas ideologias emanadas do poder econômico. Com esperança busca-se um mundo melhor, tecendo-se a rede de relações sociais comunitárias em vista de implantar a justiça e estabelecer a Paz.

José Raimundo Oliva

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

Lucas entrelaça a história dos homens com a história da Salvação. De fato, os nomes e lugares citados no Evangelho coincidem com nomes e lugares guardados pela história dos povos – o que traz o Mistério do Verbo Encarnado para bem perto de nós, ou até melhor: para dentro de nós! Pois este foi o anúncio de Jesus de Nazaré.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. A VIDA NOVA QUE VEM DO DESERTO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Somos um povo acostumado a “mudanças” que só vem de cima para baixo, governantes e legisladores é que deve preocupar-se com o que precisa ser mudado “Eles ganham uma fortuna, fora o que roubam, justamente para pensar em mudanças que melhorem a nossa vida” – comentou uma vizinha, bastante exaltada, sobre esse tema. Este pensamento não é de todo errado, as pessoas não têm tempo para nada, trabalho e estudo, correria do dia a dia, como é que vai ter tempo para parar e refletir sobre a realidade política e econômica? “Essa cambada de inúteis tem que fazer pelo menos isso, por isso que a gente os coloca lá” – completou a vizinha.

Entretanto é um pensamento perigoso, porque eles se tornam a nata pensante, e resto da população tem mais é que produzir. Quando não temos tempo para pensar, ou achamos uma perda de tempo preocupar-se com a política, economia e outras questões sociais, a classe política fica super feliz, porque pensam,decidem e fazem mudanças, com a nossa total aprovação. E assim somos constantemente manipulados na área econômica, nas decisões políticas, e a maioria acha que está “tudo lindo e maravilhoso”.

Acontece que quando Deus interfere na história, não segue essa lógica humana, pois Deus não concorda com essa história, de que a possibilidade de mudar alguma coisa está unicamente nas mãos dos que nos governam e legislam.

Deus não precisa pedir o aval das instituições, mesmo as religiosas, para agir na história. Ele não desvia a sua atenção da vida do povo um só momento, pois é no coração desse povo que ele faz nascer a esperança e o desejo de mudança, por isso, governante e legislador que é sábio, está sempre atento ao clamor que vem do coração do povo.

João Batista poderia ser um sacerdote, como seu pai Zacarias, e viver tranqüilo, na instituição do templo, poderia acomodar-se e até ser um bom sacerdote. Mas, tocado pelo Espírito de Deus, começou a perceber que havia algo de errado na estrutura política, econômica, social e religiosa daquele tempo, por isso foi viver no deserto, não para tornar-se um alienado e empreender uma espécie de fuga, mas para fazer uma releitura da história de Israel, resgatando valores morais que já se tinham perdido, na relação entre as pessoas. Deus lhe dirige a sua palavra e João começa a falar de mudanças, que não deverão vir de cima para baixo, mas sim de dentro para fora, do fundo do coração, tocado pelo arrependimento sincero, pois ele sabe que o coração do homem é o caminho mais fácil para Deus intervir na história.

Deserto é lugar de reflexão, de encontro e experiência com Deus, foi na caminhada do deserto, que se formou o povo de Deus, e o rio Jordão foi o último desafio a ser superado para entrarem na terra das Promessas, onde corria leite e mel. Este caminho tortuoso que tem que ser endireitado, este vale e montanha, qual barreira intransponível, está no coração do homem, é aí que deve começar a mudança, e este desafio de mudar, vem do agir de Deus, através do Espírito Santo, mas também supõe o esforço do homem, e quando Deus e o homem se unem em um projeto, o milagre acontece.

Enquanto cristãos membros da Igreja, podemos imitar o precursor João Batista, e ter dentro de nós esse deserto onde nos encontramos com Deus, onde a sua Palavra nos é dirigida, mas isso é possível se aceitarmos o desafio de derrubar toda e qualquer barreira existente em nosso coração. Parece ser exatamente esse o grande convite da Liturgia nesse segundo domingo do nosso advento.Certamente que a organização de um povo, em torno de um ideal humano que busque a justiça, a igualdade e a fraternidade, na relação com o outro, e mesmo entre as nações, é válido e deve merecer o apoio e o incentivo de todos os cristãos e homens de bem, entretanto, o cristão deve ter bem claro que o Reino que Jesus plantou em meio a humanidade, tem os seus próprios valores e princípios, e não precisa jamais de qualquer ideologia humana, para realizá-lo.

Portanto, conversão é algo pessoal, eu permito que a força da graça de Deus, aplaine o meu coração, endireite os caminhos tortuosos, preencha o vazio de tanto egoísmo, que me impede de olhar para o outro, que derrube por terra a montanha da indiferença, que me separa das pessoas. E acima de tudo, ter sempre a consciência de essa mudança é dom de Deus, e obra iniciada pela Salvação que Cristo nos trouxe, e que um dia, ele próprio a conduzirá á perfeição. Não esperemos muito das nossas instituições, elas só serão transformadas, quando as pessoas mudarem, e isso só ocorrerá quando eu me converter. Caso contrário, o cristianismo continuará a ser para muitos uma grande ilusão...
José da Cruz é Diácono da 

Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. Início do ministério de João
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA

Oração
Espírito que converte, toca o coração de todas as pessoas para que, abandonando seus erros e vícios, voltem-se para Jesus, por uma sincera conversão.

3. O MEU MENSAGEIRO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A vinda de Jesus foi devidamente preparada pela pregação e pelo testemunho de João Batista. O batismo de conversão para o perdão dos pecados, anunciado pelo Precursor, predispunha o coração das pessoas para a proposta do Reino que Jesus iria anunciar. A figura os costumes austeros do Batista constituíam um questionamento contínuo para quem buscava algo melhor e se dispunha a acolher o Messias que estava para vir.

O Precursor tinha consciência de ser um simples mensageiro de quem era mais forte do que ele e cuja grandeza tornava-o indigno até mesmo de desatar-lhe as sandálias. Tinha consciência da provisoriedade de sua missão. O batismo com água, que ele ministrava, seria substituído pelo batismo com o Espírito Santo, que seria conferido pelo Messias vindouro. Sua pessoa, pois, estava fadada a cair no esquecimento.

Contudo, o Batista não se sentia diminuído no exercício da missão que lhe fora confiada. Preparar os caminhos do Senhor era sua tarefa. Aplicava-se a ele, perfeitamente, o texto em que o profeta se referira ao mensageiro enviado por Deus para preparar o caminho do povo, de volta do exílio babilônico. Tratava-se, agora, de preparar o povo para entrar no Reino que seria instaurado por Jesus. O desempenho do Batista foi exemplar. Jesus podia caminhar seguro, nos caminhos preparados por ele.

Oração

Senhor Jesus, a exemplo de João Batista, faze-me teu mensageiro, que prepare tua chegada no coração de quem precisa de ti.


09.12.2012
2º Domingo do Advento — ANO C
(ROXO, CREIO, PREFÁCIO DO ADVENTO I – II SEMANA DO SALTÉRIO)
__ "Preparai o caminho do Senhor! Caminhai no caminho do Senhor!" __



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9 de dezembro – 2º DOMINGO DO ADVENTO
NOSSO COMPROMISSO COM O VATICANO II
Concluímos aqui nossa proposta de – mensalmente ao longo deste ano, neste espaço de O Domingo-Celebração da Palavra de Deus – recordar o Concílio Ecumênico Vaticano II ao comemorarmos 50 anos de seu início.
O Concílio Ecumênico Vaticano II foi consagrado como o maior evento católico do século XX. Convocado pelo papa João XXIII em 25 de dezembro de 1961 – e oficialmente aberto em 11 de outubro de 1962 –, foi encerrado pelo papa Paulo VI em 8 de dezembro de 1965. Foram quatro anos de encontro, oração, reflexão, debates e conclusões. O seu legado foi precioso, registrado em quatro constituições, nove decretos e três declarações.
Nesse elenco doutrinário e pastoral se encontra o indispensável para a atualização e a renovação da Igreja, o maior objetivo do concílio, bênção imensa de Deus ao seu povo. Todavia nenhum benefício ele traria para a Igreja e para a humanidade se tudo que foi produzido permanecesse intocável e cuidadosamente guardado nos arquivos eclesiásticos. Os documentos do Vaticano II exigem estudo e prática, compreensão e iniciativa, não só da hierarquia, como também de todos os cristãos. Suas propostas valem não apenas para os dirigentes, mas para o mais anônimo seguidor de Jesus, porque todos são Igreja.
Durante a sua realização e depois da sua conclusão houve aplausos, assim como condenações. Foram muitos os que se dispuseram a pôr em prática suas conclusões, mas também não faltou oposição, o que indica que na Igreja têm lugar tanto os que olham para a frente como os que se prendem ao passado, rejeitando qualquer inovação. Se nos incluímos entre os que desejam uma face sem rugas à Esposa de Jesus, busquemos novos caminhos em meio à realidade atual, para que ela possa desempenhar sua missão transformadora da sociedade em que está inserida.
O mundo mudou muito nas últimas décadas. Os avanços tecnológicos foram fantásticos. Entretanto eles só significam progresso quando servem o bem comum, correspondem aos princípios éticos e às exigências da justiça e da verdade. Levemos a sério o nosso compromisso com o Vaticano II, para que a Igreja de Jesus possa salvar a humanidade, atualmente tão distante do projeto do reino.
http://www.paulus.com.br/institucional/o-domingo-palavra#.UMQYloPJRq_

Ouçamos este veemente apelo à conversão


Postado por: homilia

dezembro 9th, 2012
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Estamos no 2º Domingo do Advento. Na caminhada para o Natal e para o jubiloso encontro com Jesus, nós somos ajudados por grandes personagens. A começar pela Virgem Maria, a aurora que anunciou a chegada do Sol. E vem depois o profeta Isaías, que lá das distâncias dos tempos bíblicos entreviu com admirável clareza os tempos do Messias. E ainda São Paulo, que é o sublime teólogo que “contempla a grandeza de Cristo”. E, de modo muito particular, São João Batista, o último dos profetas e o primeiro dos evangelistas. Ele preparou o povo, lá nas margens do Jordão, para receber a Cristo no início de sua vida pública. E vem agora ajudar-nos na chegada do Natal.
João Batista é um profeta eminentemente austero. No seu modo de vestir – uma roupa de pêlos de camelo e um cinto de couro – e de se alimentar – gafanhotos e mel silvestre – na sua vida e na sua pregação. Dele falara Isaías, quando disse: “Voz do que clama no deserto: ‘Preparai os caminhos do Senhor’”.
Essa voz ressoou rude e forte, conclamando os pecadores à conversão. E, apesar da dureza de suas palavras, os pecadores vinham até João e ouviam suas duras ameaças, sobretudo, quando ele percebeu entre os seus ouvintes os fariseus e os saduceus. Os pecadores recebiam o batismo que ele ministrava nas águas do Jordão, preludiando o futuro batismo do Cristianismo: “Eu vos batizo com água, para vos mover à penitência, mas o que vem depois de mim é mais forte do que eu… Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”. E eram inúmeras as conversões.
Nós também devemos ouvi-lo. Não nos assustemos com a veemência de sua pregação. Cada estilo tem sua época. E cada homem tem seu estilo. Hoje também temos pregadores que imitam de algum modo a rudeza da pregação do Batista. São missionários cheios de zelo, e causam grande impressão nos ouvintes, e dobram a dureza de muitos corações. Sobretudo, pelo testemunho de vida que acompanha suas palavras. São instrumentos de Deus para fazer sentir a gravidade do pecado e o perigo da condenação para aqueles que andam adormecidos numa vida pecaminosa, confiando – quem sabe? – nos seus privilégios de cristãos.
João Batista dizia para os seus ouvintes: “Não penseis que basta dizer dentro de vós mesmos: ‘Temos por pai Abraão’. Porque eu vos digo que Deus pode destas pedras suscitar filhos de Abraão”. E se referia, sem dúvida, não simplesmente às pedras, tão abundantes ali no deserto, mas às pedras dos corações endurecidos pelo erro e pelo pecado.
João preparou o caminho para Jesus. Ele é o Precursor. Seria maravilhoso que na devoção popular a São João Batista – tão folclórica! – não faltasse esse elemento. Saber que ele nos leva a Cristo. Ele não é um ponto de chegada! Ele é o caminho. E nos leva a Cristo pela palavra, pelo exemplo, pelo desejo sincero de levar todos a fugir do pecado e conseguir a salvação.
Esse mesmo Isaías que nos definiu com palavras tão felizes a pessoa de João Batista – a voz que clama no deserto -, fala-nos de Cristo com palavras ainda mais maravilhosas, que podemos encontrar a cada passo na liturgia. Em Isaías, encontramos um verdadeiro perfil de Cristo, enquanto cheio da presença do Espírito Santo: Ele é “um rebento da raiz de Jessé – isto é, um descendente de Davi -, sobre quem repousa o Espírito do Senhor! Espírito de Sabedoria e de discernimento, Espírito de conselho e de fortaleza, Espírito de ciência e de piedade, e o encherá do Espírito do temor do Senhor!” Notemos que essa enumeração, adotada pelo texto da Vulgata – que desdobra temor de Deus em temor de Deus e piedade – corresponde à nossa lista dos “sete dons do Espírito Santo, como aparecem no ritual do Sacramento da Confirmação (Crisma).
Espírito que converte, toca o coração de todas as pessoas para que, abandonando seus erros e vícios, voltem-se para Jesus por uma sincera conversão.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2012/12/09/
Leitura Orante

Lc 3,1-6 – Preparem o caminho



Saudação
- A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai, 
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
no amor e na comunhão do Espírito Santo. 
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, 
eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos, pela grande rede da
internet,
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra. 
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos 
as Sagradas Escrituras. 
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento. 
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos 
abundantes de santidade e missão. 
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto:
Lc 3,1-6, 
e observo pessoas, palavras, relações, lugares.

Fazia quinze anos que Tibério era o Imperador romano. Nesse tempo Pôncio Pilatos era o governador da Judéia, Herodes governava a Galiléia, o seu irmão Filipe governava a região da Ituréia e Traconites, e Lisânias era o governador de Abilene. E Anás e Caifás eram os Grandes Sacerdotes. Foi nesse tempo que a mensagem de Deus foi dada, no deserto, a João, filho de Zacarias. E João atravessou toda a região do rio Jordão, anunciando esta mensagem:
- Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês.
Isso aconteceu como o profeta Isaías tinha escrito no seu livro: 
"Alguém está gritando no deserto:
Preparem o caminho para o Senhor passar!
Abram estradas retas para ele!
Todos os vales serão aterrados,
e todos os morros e montes
serão aplanados.
Os caminhos tortos serão endireitados,
e as estradas esburacadas
serão consertadas.
E todos verão a salvação que Deus dá."
João Batista é a figura de um profeta. É um profeta que prepara a vinda do Messias, anunciando por toda a região do Jordão o arrependimento dos pecados e o batismo para o perdão. A água corrente do rio tinha o simbolismo de “lavar”, “purificar”. O rito de imersão nas águas do Jordão selava o perdão de Deus. Como o profeta Isaias, a quem cita, usa um tom imperativo de exortação: “preparem o caminho”, “abram estradas retas”. Numa palavra: “mudem de vida!”. Assim, diz João: “todos verão a salvação que Deus dá”. Salvação tem o mesmo sentido de Salvador: “Todos verão o Salvador!”

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
 Tenho também eu que preparar o caminho.
Devo abrir estradas. Quais?
O que o texto me diz no momento? 

Os bispos, na Conferência de Aparecida, nos ajudaram a entender o sentido de conversão. Disseram: 
“ A Conversão: É a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n’Ele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo. (DAp 278,b).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Faço minha oração pessoal e depois,
ofereço o meu dia e semana:

Oferecimento do trabalho
Jesus Mestre, eu vos ofereço o meu domingo e semana 
com as mesmas intenções com que pregastes o Evangelho. 
Seja tudo, só e sempre, para a glória de Deus e a paz dos homens 
Jesus Verdade, que todas as pessoas vos conheçam! 
Jesus Caminho, que as pessoas sigam vossas pegadas! 
Jesus Vida, que todos vivam em vós! 
Jesus Mestre, inspirai-me com a vossa sabedoria 
para que eu possa transmitir palavras de salvação. 
Que meus pensamentos se inspirem no Evangelho, e se tornem fontes de vossa luz 
a iluminar as pessoas, nossos irmãos. 
São Paulo, guiai-me! 
Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos, 

que destes ao mundo o Verbo encarnado 
abençoai esta minha missão. Amém.
(Bv. Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou olhar o mundo e a vida com a decisão ser seu amigo/a de Jesus Cristo e ir após Ele, mudando minha forma de pensar e de viver.

Bênção natalina (bem-aventurado Alberione)


Jesus Menino coloque sobre tua cabeça a sua mãozinha 


e derrame sobre ti 


a sua luz, conforto e alegria.


Amém!


- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.




Faça com seu grupo o Retiro de Advento e Natal entrando na Capela Virtual deste Portal:

FONTE: http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
Oração Final
Pai Santo, faze-nos compreender a missão do Batista: preparar caminhos. E ajuda-nos, Pai amado, dá-nos coragem para sermos no mundo outras vozes que gritam no deserto anunciando a chegada do teu Reino. Que sejamos arautos confiantes e agradecidos. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

Cifra do Salmo 125

Cifra do salmo 125

Cifra para aprender a tocar o Salmo 125, utilizado na missa do dia 09/12/2012, 2º Domingo do Advento.

————C                    F                   G             C/E                F                   G4 G
— Maravilhas fez conosco o Senhor/ Maravilhas fez conosco o Senhor
———–Am7                 G/B  C          Dm7     G          C F C
— exultemos de alegri –    a!/exultemos de alegria!
——————— Am7           G/B              C  Dm7    C/E          F   Dm7     G4 G
Quando o Senhor reconduziu nossos cati-  i –      vos, parecíamos sonhar.
——-Am7             G/B            C   Dm7  C/E              F                   G4 G
Encheu-se de sorriso nossa bo-  o-     ca;/ nossos lábios de canções.
Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!”
Sim, maravilhas fez conosco o Senhor: exultemos de alegria!
Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto.
Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes;
cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes

C

F

G
————————————

C/E

G4

Am7

G/B

Dm7






















 http://blog.cancaonova.com/cliquesom/09-12-2012_salmo125/#more-879

LITURGIA DIÁRIA - 09/12/2012




TEMA DO DIA

2º Advento: «Voz que grita no deserto.»

Jerusalém, tire a roupa de luto e vista para sempre o esplendor da glória que vem de Deus. Vista o manto da justiça de Deus e ponha na cabeça a coroa gloriosa do Eterno, pois Deus mostrará o esplendor de você aos que vivem debaixo do céu. (Br 5,1-9)
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.


Roxo. 2º DOMINGO Advento

Primeira leitura (Baruc 5,1-9)
Domingo, 9 de Dezembro de 2012 
2º Domingo do Advento


Leitura do Livro do Profeta Baruc: 

1Despe, ó Jerusalém, a veste de luto e de aflição, e reveste, para sempre, os adornos da glória vinda de Deus.
2Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus e põe na cabeça o diadema da glória do Eterno.
3Deus mostrará teu esplendor, ó Jerusalém, a todos os que estão debaixo do céu.4Receberás de Deus este nome para sempre: “Paz-da-justiça e glória-da-piedade”.
5Levanta-te, Jerusalém, põe-te no alto e olha para o Oriente! Vê teus filhos reunidos pela voz do Santo, desde o poente até o levante, jubilosos por Deus ter-se lembrado deles.6Saíram de ti, caminhando a pé, levados pelos inimigos. Deus os devolve a ti, conduzidos com honras, como príncipes reais.
7Deus ordenou que se abaixassem todos os altos montes e as colinas eternas, e se enchessem os vales, para aplainar a terra, a fim de que Israel caminhe com segurança, sob a glória de Deus.
8As florestas e todas as árvores odoríferas darão sombra a Israel, por ordem de Deus.
9Sim, Deus guiará Israel, com alegria, à luz de sua glória, manifestando a misericórdia e a justiça que dele procedem.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 125)
Domingo, 9 de Dezembro de 2012 
2º Domingo do Advento


— Maravilhas fez conosco o Senhor: exultemos de alegria!
— Maravilhas fez conosco o Senhor: exultemos de alegria!

— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar./ Encheu-se de sorriso nossa boca;/ nossos lábios de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!”/ Sim, maravilhas fez conosco o Senhor: exultemos de alegria!
— Mudai a nossa sorte, ó Senhor,/ como torrentes no deserto./ Os que lançam as sementes entre lágrimas,/ ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão,/ espalhando suas sementes;/ cantando de alegria voltarão,/ carregando os seus feixes!

Segunda leitura (Filipenses 1,4-6.8-11)
Domingo, 9 de Dezembro de 2012 
2º Domingo do Advento


Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses:

Irmãos: 4Sempre em todas as minhas orações rezo por vós, com alegria, 5por causa da vossa comunhão conosco na divulgação do Evangelho, desde o primeiro dia até agora.
6Tenho certeza de que, aquele que começou em vós uma boa obra, há de levá-la à perfeição até o dia de Cristo Jesus.
8Deus é testemunha de que tenho saudade de todos vós, com a ternura de Cristo Jesus.
9E isto eu peço a Deus: que o vosso amor cresça sempre mais, em todo o conhecimento e experiência, 10para discernirdes o que é melhor. E assim ficareis puros e sem defeito para o dia de Cristo, 11cheios do fruto da justiça que nos vem por Jesus Cristo, para a glória e o louvor de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Lucas 3,1-6)
Domingo, 9 de Dezembro de 2012 
2º Domingo do Advento

João Batista prega a conversão

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

1No décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes administrava a Galileia, seu irmão Filipe, as regiões da Itureia e Traconítide, e Lisânias a Abilene; 2quando Anás e Caifás eram sumos sacerdotes, foi então que a palavra de Deus foi dirigida a João, o filho de Zacarias, no deserto.
3E ele percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados, 4como está escrito no Livro das palavras do profeta Isaías: “Esta é a voz daquele que grita no
deserto: ‘preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas.5Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas; as passagens tortuosas ficarão retas e os caminhos acidentados serão aplainados. 6E todas as pessoas verão a salvação de Deus’”.

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

Oração para depois de ler a Bíblia



Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.